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Logística Reversa
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| | | | | A ferramenta foi criada pela Sedest em 2021 como parte da política de gestão dos Resíduos Sólidos no Estado do Paraná. Ela foi separada em dois módulos: Resíduos Sólidos Urbanos (voltado aos gestores públicos municipais) e Logística Reversa (voltado aos setores empresariais).
A Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest) prorrogou para o dia 30 de abril o prazo para que os gestores municipais preencham os dados referentes à destinação adequada dos resíduos sólidos urbanos. A data limite terminaria nesta quinta-feira (31).
A ferramenta foi criada pela Sedest em 2021 como parte da política de gestão dos Resíduos Sólidos no Estado do Paraná. Ela foi separada em dois módulos: Resíduos Sólidos Urbanos (voltado aos gestores públicos municipais) e Logística Reversa (voltado aos setores empresariais).
“Neste momento, estamos em uma força-tarefa para orientar os gestores públicos. A informação sobre a realidade dos municípios é fundamental para efetivar políticas públicas voltadas à gestão dos resíduos sólidos urbanos”, destaca o diretor de Políticas Ambientais da Sedest, Rafael Andreguetto.
Estado libera R$ 109 milhões para ações ambientais em 284 municípios
CAPACITAÇÃO – A reunião desta quinta-feira tem o objetivo de auxiliar os responsáveis pelo preenchimento da plataforma. A capacitação contou com o apoio do Grupo R20, órgão consultivo criado pelo Decreto Estadual n°8656/2013 e pela Resolução SEMA n° 70/2015.
Ele é formado por representantes dos 399 municípios paranaenses para a implementação da Lei Federal nº 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos) e Leis Estaduais de Resíduos Sólidos, bem como implantação do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (Lei Estadual n°20.607/21).
Aprovados em concurso do IAT começam a trabalhar na próxima sexta-feira
No cadastro, está previsto o preenchimento de informações sobre sistemas de coleta, coleta seletiva, segregação, acondicionamento, valorização de materiais, transporte, transbordo, tratamento e disposição final. São nove passos e, ao finalizar o registro das informações, o município poderá gerar um comprovante de inserção de dados.
Para acessar a capacitação, basta clicar AQUI.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Nem todo resíduo é rejeito e separar direito esse material para descarte é fundamental para melhorar a sustentabilidade de uma cidade.
Lata, papel, vidro e plástico não devem ir para o lixo comum
Até pouco tempo atrás, isopor não podia ser reciclado. Agora pode, virou Lixo que Não é Lixo.
A separação correta – aquele trabalho que todos devemos fazer em casa – desses resíduos é fundamental para que eles possam ser reaproveitados.
Um dos cuidados é evitar a contaminação. Portanto, eles precisam estar com menos de água, gordura ou restos de alimentos possível.
“A separação é bem mais simples do que se imagina, bastam alguns cuidados”, resume a gerente de Educação Ambiental da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Leila Maria Zem.
O que separar
Basicamente, há duas categorias essenciais de lixo: o úmido e o seco. Eles precisam ser acondicionados em embalagens distintas umas das outras, para melhorar a eficiência do processo.
O lixo úmido é o formado por restos de comida e rejeitos de banheiro, principalmente. Parte dos restos de comida podem ser destinados à compostagem – e, portanto, ter outra utilidade.
Lixo úmido deve ser acondicionado em sacos pretos para ser enviado à coleta comum. Já o lixo seco é aquele composto basicamente por embalagens, que devem ser livres de contaminação (portanto, precisam estar limpas) antes de ser enviado para coleta. O material deve ser acondicionado em sacos coloridos (outra cor que não seja a preta) ou, ainda, em caixas de papelão.
Que horas descartar?
Tanto o lixo domiciliar comum quanto o reciclável devem ser colocados na lixeira para recolhimento nos horários próximos da passagem dos caminhões de coleta - as duas têm dias e horários distintos e por região.
Isso evita, por exemplo, que um animal revire o material e suje a rua (o que, de quebra, pode atrair bichos como ratos e baratas).
Cada região tem os seus dias e horários específicos de coleta. Está em dúvida de quando passa na sua casa? Consulte o site (coletalixo.curitiba.pr.gov.br).
Isso é importante, vale reforçar: horário próximo tem de ser próximo! Se a coleta passa à noite, por exemplo, nada de colocar o lixo de manhã ou cinco horas antes.
Precisa limpar
As embalagens do lixo reciclável não devem estar com restos de comida ou sujos ao serem encaminhadas para reciclagem.
Se não estiver limpo, o material perde seu valor comercial – além de atrair vetores de doenças (como ratos) e causar mau cheiro.
Portanto, é preciso limpá-lo. O material pode ser limpo no momento de lavar a louça, aproveitando a água que já seria utilizada.
Não precisa passar esponja com detergente; tirar os excessos com água já resolve. O excesso também também pode ser retirado com um guardanapo já utilizado
E se for de papelão? Claro, não dá pra lavar, mas é preciso raspar os restos de comida, molho etc.
Itens como remédios ou produtos de limpeza requerem atenção especial.
Recicla ou não recicla?
Um guia rápido para os materiais mais comuns
Caixa de pizza
Recicla. Mesmo a parte engordurada pelo queijo e pelo azeite? Sim, esse tipo de “sujeira” não prejudica o processo de reciclagem. Mas é importante evitar que restos da pizza vão junto com o material, porque os alimentos vão contaminar o material e atrair vetores durante o armazenamento. Isso vale para outros tipos de caixas de papelão também.
Caixa e sacola de plástico
Recicla. Depois de retirar todo o resíduo de alimento do recipiente plástico, ele pode ser destinado ao lixo reciclável.
Embalagem de isopor
Recicla. Assim como acontece com o plástico, é preciso retirar todo o resíduo das embalagens de isopor e destiná-las limpas e secas.
Marmita de alumínio
Recicla. Mantém-se o cuidado de retirar bem os resíduos de alimentos para destinar as marmitas de alumínio para reciclagem.
Talher descartável
Recicla. Mas, sempre que possível, reutilizar.
Guardanapo e papel toalha
Pode reciclar, desde que estejam limpos. Se forem usados apenas para secar água, por exemplo, assim que secarem, podem ser destinados à reciclagem. Mas aqueles que foram usados e estão com gordura e outros tipos de sujeira devem ir para o lixo comum.
Embalagens de remédios
Uma parte recicla, outra não. As caixinhas de papel que servem de embalagem devem ser encaminhadas para reaproveitamento. Já as cartelinhas de comprimidos vazias e os vidros ou tubinhos de plástico de remédio não podem ir para a reciclagem, já que contém resquícios de produtos químicos. Muitas farmácias têm locais específicos para receber esse material. No sistema do município, o descarte deve ser feito no caminhão do Lixo Tóxico (veja o cronograma no site https://coletalixo.curitiba.pr.gov.br/lixo-toxico). Nunca descartar o conteúdo de remédio no lixo comum.
Produtos de limpeza e higiene
Embalagens de papelão, metal e plástico que tenham sido adquiridas com estes produtos podem ser separadas e encaminhadas para a reciclagem desde que não haja nenhum resíduo que, em geral, contém componentes químicos. Ou seja, limpar bem antes de encaminhar.
Lixo eletroeletrônico
Monitores, computadores, notebooks, aparelhos de TV, fax, de telefonia fixa, celulares, entre outros equipamentos sem uso ou estragados são encaminhados corretamente por meio de mutirões de recolhimento mensais realizados pela Secretaria do Meio Ambiente. Resíduos deste tipo podem, ainda, ser apresentados à coleta do Lixo que Não É Lixo (um item) ou levados aos Ecopontos mistos (são 11 na cidade). Três regionais da cidade também instalaram pontos fixos para coleta: Boqueirão, Tatuquara e Cajuru. O material é encaminhado a associações do Ecocidadão, que fazem a separação correta. Eletroeletrônicos descartados de maneira incorreta ou em aterros sanitários podem causar poluição ambiental em função de seus componentes tóxicos.
Embalagens de salgadinho
Recicla - Apesar de ser complicado, em função de envolver vários tipos de plástico, é possível encaminhar para a separação, sim. O mercado não é muito receptivo ao produto, mas assim como com o isopor, podem aparecer novas tecnologias para facilitar e popularizar a reutilização do material.
Óleo de cozinha
Recicla - Óleo usado em frituras, de origem animal ou vegetal, pode ser encaminhado para a coleta seletiva ou para o Câmbio Verde, com o líquido bem acondicionado em garrafas pet. Ecopontos e caminhões do Lixo Tóxico também recebem o resíduo.
| Prefeitura de Curitiba | | | | Instituto SENAI de Inovação do Paraná fecha parceria com a Tupy e a BMW Brasil para reaproveitar baterias usadas
Os carros elétricos já são uma realidade no mundo e uma opção mais sustentável de abastecimento. Sempre atuando de forma inovadora, o Instituto SENAI de Inovação em Eletroquímica (ISI-EQ), do Paraná, fechou uma parceria com a Tupy e a BMW Group Brasil para criar um processo que garanta a recuperação de compostos químicos das baterias dos veículos, tornando-o ainda mais sustentável.
O objetivo do projeto é desenvolver a reciclagem de baterias por hidrometalurgia, processo mais sustentável que a pirometalurgia, mais utilizada atualmente. A tecnologia envolve menos emissões de gases de efeito estufa e menor necessidade de extração de minerais pelos meios tradicionais de mineração.
Com investimento de R$ 3,4 milhões, o projeto abre uma nova rota para uso de minerais reciclados na fabricação de baterias novas, o que diminuirá sensivelmente a dependência da matéria-prima mineral primária. A duração da pesquisa é de 24 meses, mas a intenção é que os primeiros resultados sejam avaliados ainda neste ano.
A expectativa é criar um processo de ressíntese do material ativo do cátodo de uma bateria de lítio, com material 100% reciclado. Serão obtidos parâmetros de eficiência de todo o processo, da pureza dos materiais reciclados, do índice econômico e do índice ambiental.
“Para o setor automotivo, o desenvolvimento do projeto permitirá às empresas obterem uma tecnologia 100% nacional. A reciclagem e a ressíntese do material para ser reutilizado na fabricação de novas baterias para veículos elétricos é a grande inovação desse projeto e está alinhada com a visão da economia circular de veículos elétricos”, destaca Marcos Berton e Heverson Renan, pesquisadores do Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica.
Etapas do projeto
Cada parceiro trará conhecimentos específicos para os estudos dentro de sua área de atuação. A Tupy, dentro da frente da Tupy Tech, tem dedicado seu conhecimento em materiais e metalurgia ao desenvolvimento de tecnologias que contribuam com a jornada de descarbonização dos clientes.
Já a BMW Group Brasil, pioneiro na eletromobilidade mundial, fornecerá seu conhecimento técnico e as baterias do veículo elétrico BMW i3 para o desenvolvimento do processo de reciclagem por hidrometalurgia. Alinhada com sua estratégia mundial de sustentabilidade e economia circular, a ressíntese dos materiais reciclados, para produção de novas células de baterias a partir do material reciclado, também é uma das entregas mapeadas junto ao ISI-EQ.
Sobre o Instituto SENAI de Inovação em Eletroquímica
O Instituto SENAI de Inovação em Eletroquímica foi o primeiro instituto a ser inaugurado no Brasil. Possui infraestrutura laboratorial de nível internacional e de recursos humanos altamente capacitados. Desenvolve projetos de pesquisa aplicada à indústria, desenvolvendo produtos e processos inovadores, resultando em maior competitividade e sustentabilidade para diversos segmentos industriais.
| CNI | | | | Projeto da Tupy, BMW Group Brasil e Senai Paraná, com investimento inicial de mais de R$ 3 milhões, visa desenvolvimento de processo de reciclagem de células de baterias de íon-lítio dos veículos da BMW
Para desenvolver um processo mais sustentável e que garanta a recuperação de compostos químicos das baterias em fim de vida de veículos elétricos, a Tupy, o BMW Group Brasil e o Senai Paraná firmaram parceria inédita.
Cada parte trará conhecimentos específicos para os estudos dentro de sua área de atuação. A Tupy, dentro da frente da Tupy Tech, tem dedicado seu conhecimento em materiais e metalurgia ao desenvolvimento de tecnologias que contribuam com a jornada de descarbonização dos clientes.
Neste projeto, o objetivo é desenvolver a reciclagem de baterias por hidrometalurgia, processo mais sustentável que a tradicional pirometalurgia, mais utilizada atualmente. A tecnologia envolve menos emissões de gases de efeito estufa e menor necessidade extração de minerais pelos meios tradicionais de mineração.
O Senai Paraná será o executor do projeto e responsável pelas atividades e respectivas entregas dos resultados da pesquisa, que será realizada no Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica (ISI-EQ), em Curitiba (PR).
Já o BMW Group Brasil, pioneiro na eletromobilidade mundial, fornecerá seu conhecimento técnico e as baterias do veículo elétrico BMW i3 para o desenvolvimento do processo de reciclagem por hidrometalurgia. Alinhada com sua estratégia mundial de sustentabilidade e economia circular, a ressíntese dos materiais reciclados, para produção de novas células de baterias a partir do material reciclado, também é uma das entregas mapeadas junto ao ISI-EQ.
Com investimento de R$ 3,4 milhões, o projeto abre uma nova rota para uso de minerais reciclados na fabricação de baterias novas, o que diminuirá sensivelmente a dependência da matéria-prima mineral primária. Com duração de 24 meses, a intenção é que os primeiros resultados sejam avaliados ainda neste ano. O objetivo é a ressíntese do material ativo do cátodo de uma bateria, com material 100% reciclado. Serão obtidos parâmetros de eficiência de todo o processo, da pureza dos materiais reciclados, do índice econômico e do índice ambiental.
“Os compostos químicos são raros na natureza e sua reutilização representa um grande desafio científico e tecnológico para toda sociedade. Essa aliança da Tupy com o BMW Group Brasil e o Senai está alinhada a inúmeras iniciativas mundiais relacionadas à cadeia de valor dos veículos elétricos e, principalmente, à jornada de descarbonização, à qual temos dedicado diversas frentes de pesquisa”, diz Fernando Cestari de Rizzo, CEO da Tupy.
“Para o setor automotivo, o desenvolvimento do projeto, visando a reciclagem das baterias de lítio e ressíntese do material ativo do cátodo, permitirá às empresas obterem uma tecnologia 100% nacional. A reciclagem e a ressíntese do material para ser reutilizado na fabricação de novas baterias para veículos elétricos é a grande inovação desse projeto e está alinhada com a visão da economia circular de veículos elétricos”, destaca Marcos Berton e Heverson Renan, pesquisadores do Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica.
“O BMW Group tem como premissa garantir o futuro sustentável da mobilidade. Estamos desenvolvendo diversos estudos e projetos para o segundo uso da bateria dos veículos elétricos, como o desenvolvimento de estação de recarga para veículos elétricos totalmente desconectados da rede de energia. Essa nova parceria com a Tupy e com o Senai é um passo adiante, pois, no futuro, poderá viabilizar a produção de novas baterias com reduzida extração de matérias primas do meio ambiente”, completa Vivaldo Chaves, Diretor de Sustentabilidade e Infraestrutura do BMW Group Brasil.
| Agencia Sistema FIEP | | | | Texto prevê campanhas educativas, recompensas para consumidores e incentivos tributários para empresas da cadeia têxtil
O Projeto de Lei 270/22 cria um sistema nacional de logística reversa para resíduos têxteis, como produtos usados e descartados, sobras de tecido e embalagens. A logística reversa consiste na coleta e na reciclagem de produtos e resíduos após o uso pelo consumidor final. O texto tramita na Câmara dos Deputados.
A proposta prevê campanhas educativas, recompensas para consumidores e incentivos tributários para empresas da cadeia têxtil.
Atualmente, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10) já regulamenta o funcionamento da logística reversa no Brasil, baseando a obrigatoriedade da medida conforme o volume de resíduos gerados e o risco potencial de dano ao meio ambiente e aos cidadãos.
Pela lei, já são obrigados a implementar a logística reversa fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos seguintes produtos: agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas, eletrônicos, produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro, entre outros.
Autor da proposta, o deputado Nereu Crispim (União-RS) observa que a fabricação de tecidos envolve produtos químicos prejudiciais ao meio ambiente e gera sobras e desperdício. “Na maior metrópole do Brasil [São Paulo] são geradas cerca de 63 toneladas de resíduos têxteis por dia”, diz. É fundamental que esses resíduos têxteis sejam descartados corretamente e que passem pelo processo de reciclagem”, defende Crispim.
Consumidores
De acordo com o projeto, consumidores de tecido e de produtos têxteis derivados deverão efetuar o descarte de resíduos e embalagens de acordo com normas a serem estabelecidas pelo Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama). As instruções deverão estar nas embalagens do produto.
A participação dos consumidores será, obrigatoriamente, incentivada e compensada com base na quantidade, em quilos, de resíduos têxteis e embalagens regularmente descartados em pontos de recebimento que serão criados pelos comerciantes.
Recompensa
Segundo o projeto, o consumidor receberá gratuitamente do comerciante, em produto próprio para uso e consumo, 20% de produto têxtil a cada quantidade de resíduos regularmente descartada nos pontos de recebimento.
O controle da quantidade de resíduos retornados será feito por um grupo composto por representantes da cadeia têxtil, do poder público estadual e municipal e dos Ministérios da Saúde, do Meio Ambiente e de Infraestrutura e Transportes. O grupo ficará responsável por estruturar um mecanismo para inclusão e compartilhamento de informações.
Empresários
Os comerciantes, além de funcionarem como pontos fixos de recebimento dos resíduos têxteis, ficam obrigados a oferecer local para armazenamento primário e a entregar ao consumidor, no ato de entrega dos resíduos, documento que identifique o estabelecimento e o peso do material recebido.
Distribuidores, por sua vez, devem custear a coleta dos recipientes com os resíduos e transferi-los até o ponto de armazenamento secundário - local de parada até as etapas de coleta e transporte para a destinação final ambientalmente adequada, a cargo de fabricantes e importadores.
O texto permite que distribuidores, fabricantes e importadores a contratem ou criem entidade gestora para estruturação, implementação e operacionalização do sistema de logística reversa dos resíduos têxteis.
Incentivos tributários
Custos e despesas operacionais com logística reversa e publicidade poderão, segundo projeto, ser abatidos do imposto devido pelo contribuinte fabricante ou importador, na proporção de até 2,0% a ser apurado no ajuste anual.
Tramitação
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Desenvolvimento Urbano; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
| Agência Câmara dos Deputados | | | | Agendas do programa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico começaram nesta segunda-feira (28) e vão até quinta (31). Nova fase será executada por meio de reuniões online com representantes do governo estadual, dos municípios, do setor privado e sociedade civil.
Nesta semana, o Paraná entra na segunda fase do programa Uma Abordagem Territorial dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A primeira aconteceu entre 2019 e 2021 e levantou as ações necessárias para o Estado alcançar os ODS. Esta segunda envolve a implementação das ações e será executada por meio de reuniões online a partir desta segunda-feira (28) e até quinta (31). A abertura das agendas foi realizada em uma solenidade virtual.
Intitulada Fact-finding Mission, ou missão de sondagem, esta nova fase inclui eventos que terão como foco entrevistas com atores-chave de todos os setores da sociedade paranaense para levantamento das ações em prol dos ODS que podem contribuir para a aceleração da Agenda 2030 no Estado. Além de secretarias de Estado, serão entrevistados representantes do setor privado, instituições federais, acadêmicos, representantes de municípios, associações regionais de municípios e representantes da sociedade civil organizada.
A expectativa é que essa interlocução sirva para a priorização das recomendações feitas pela OCDE na primeira fase do programa, realizada entre 2019 e 2021 e, também, para a elaboração de um plano de trabalho de implementação dos ODS em uma perspectiva integrada com os diversos setores. Promovido pelo Governo do Estado, por meio da Superintendente Geral de Desenvolvimento Econômico e Social (GDES), os quatro dias de evento consistem em sessões de apresentações de projetos e de entrevistas reservadas.
“Somos o único Estado que tem conseguido implantar políticas públicas desenvolvidas pelos países desenvolvidos. Muitos dos índices da OCDE mostram o Paraná, inclusive, à frente. Essa é uma demonstração de que estamos no caminho de busca pela qualidade de vida, pelo desenvolvimento econômico, social e ambiental. Isso nos deixa muito orgulhosos”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior, que preside o Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (Cedes).
A OCDE é uma organização internacional integrada por países-membros que se empenham em promover padrões internacionais que permeiam questões econômicas, financeiras, comerciais, sociais e também ambientais.
“É satisfatório e ao mesmo tempo essencial para nosso Estado continuar fazendo parte deste programa revolucionário da OCDE, pois além de possibilitar a troca de experiências com diferentes cidades do mundo, o que é fundamental para a evolução do desenvolvimento econômico, social e sustentável, ainda contribui para a mobilização e engajamento de instituições na causa dos ODS”, ressaltou a superintendente geral da SGDES e vice-presidente do Cedes, Keli Guimarães.
PRIMEIRA ETAPA – O Paraná é o primeiro Estado brasileiro a fazer parte do Programa da OCDE, junto com outras nove regiões e cidades de diferentes países, desde 2019. A primeira fase do programa teve como um dos resultados o relatório lançado em junho de 2021, contendo recomendações ao Governo do Estado para aceleração da implementação local da Agenda 2030.
Além disso, o relatório destacou que energia sustentável, proteção ambiental e redução de desigualdades são alguns aspectos que fazem do Paraná um exemplo mundial no desenvolvimento sustentável.
O estudo “Uma Abordagem Territorial para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Paraná” foi lançado durante a 4ª Mesa-Redonda da OCDE sobre Cidades e Regiões para os ODS, evento online realizado em junho de 2021. A pesquisa analisou de que forma o Paraná aderiu e aplicou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ao longo de dois anos e destacou, ainda, que as políticas públicas do Governo estão voltadas ao desenvolvimento sustentável desde a década de 1990.
GUIA – Nos últimos anos, o Estado passou a utilizar os ODS como guia para melhorar as áreas da saúde, educação e segurança, além de diminuir a desigualdade social entre diferentes partes do território. Na parte ambiental, a pesquisa também aponta que os pontos fortes do Paraná são a qualidade do ar, a preservação da água e a proteção costeira. Neste último quesito, por exemplo, o Estado supera as médias da OCDE e do Brasil: enquanto o Estado tem 51% das áreas costeiras protegidas, o País tem 36% e a OCDE, 20%.
Outros destaques do Paraná em comparação a outros estados estão na educação, no mercado de trabalho e em indicadores econômicos, com uma performance que supera em mais de 70% a média brasileira. Grande parte desses resultados é fruto da atuação do Cedes, órgão responsável pela implementação da Agenda 2030 no Estado. Além do Paraná, também foram lançados relatórios sobre a província de Córdoba, na Argentina, e da cidade de Kitakyushu, no Japão.
PARANÁ DE OLHO NOS ODS – Para implementar os objetivos da agenda no Estado, o Cedes criou a Estratégia Paraná de Olho nos ODS, que tem como foco o planejamento, a execução e o monitoramento de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável.
Entre as ações da Estratégia estão o desenvolvimento de um diagnóstico estadual e municipal, a captação de recursos e prospecção de boas práticas adotadas pelo mundo e a mensuração do retorno social das ações realizadas através de indicadores globais.
Uma dessas ações foi citada como boa prática no estudo da OCDE: a parceria entre o Cedes e o Tribunal de Contas do Paraná para monitorar e avaliar a incorporação dos ODS no planejamento orçamentário do Estado. “Sabemos o Paraná que queremos no futuro e estamos trabalhando muito para chegar lá”, acrescentou a vice-presidente.
ODS – Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável compõem a Agenda 2030 – uma agenda de desenvolvimento proposta pela ONU em 2015 para guiar boas práticas dos países para os próximos 15 anos. Ela integra 17 objetivos, entre eles a erradicação da pobreza, igualdade de gênero, energia renovável, educação de qualidade, crescimento econômico. A proposta é que sociedade, empresas e governo atuem juntos para cumprir os objetivos.
O estudo sobre o Paraná pode ser acessado AQUI.
| Agência Estadual de Notícias | | | |
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