| Informação sobre os Clippings de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 09 de DEZEMBro de 2020
Quarta-feira
- Câmara aprova punições por desrespeito às medidas sanitárias anti-covid
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Prefeito sanciona lei e Refic-Covid-19 entra em vigor
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Pfizer, Sputnik, Coronavac e Oxford: como cada vacina da Covid-19 virá ao Paraná
- 9/12/2021: o Brasil se torna o último país do mundo a erradicar a Covid-19
- Em Curitiba, retorno à normalidade após a pandemia não deve acontecer tão cedo
- Vereadores devem confirmar nesta quarta-feira multa a atitudes anti-Covid
- Governo do Paraná diz estar aberto para negociar vacinas da Covid-19, mas aguarda liberação da Anvisa
- Covid, baixa da produção e alta nos custos põem em risco recuperação das vendas
- Curitiba é a quarta cidade mais promissora do mundo para fintechs
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- A Indústria em Números
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Atividade industrial mantém crescimento em outubro
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Indústria inovadora reagiu melhor à pandemia, mostra CNI
- Iniciativa + Manutenção de Respiradores é reconhecida no Prêmio Empreendedor Social
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Presidente da CNI defende segurança jurídica e reformas para recuperação econômica
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- IBGE: indústria cresce em oito dos 15 locais pesquisados em outubro
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Governo cadastra empresas para o Cartão Futuro Emergencial
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Projeto que facilita negociação de dívidas das micro e pequenas empresas é aprovado
- Camex zera alíquota do imposto de importação de revólveres e pistolas
- Ranking aponta Copel como a maior empresa do Paraná (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Como a inteligência artificial pode dobrar a velocidade do crescimento brasileiro até 2030
- Sonegação de tributos por empresas chega a R$ 417 bilhões por ano no Brasil, estima IBPT
- Anbima: Emissões no mercado de capitais recuam 34,9% em novembro
- Risco de paralisação de fábricas por falta de insumos é alto, diz Anfavea
- Câmara finaliza votação de PL que pode ampliar em 40% a navegação entre os portos
- Guedes diz que Brasil pode ter perda zero de empregos formais em 2020
- Guedes defende 'flexibilizar' legislação trabalhista para atender 'invisíveis'
- Novembro tem maior inflação em 5 anos
- IGP-M na 1ª prévia de dezembro se desacelera a 1,28%, revela FGV
- FGV: IPC-S acelera em todas as capitais avaliadas na 1ª quadrissemana de dezembro
- IPCA de novembro é o maior do mês desde 2015
- Copom deve manter Selic em 2% na última reunião do ano nesta quarta (9)
- 'Alta recente da taxa do IPCA preocupa e não preocupa'
- Empresas com tecnologia da indústria 4.0 enfrentam melhor a pandemia
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Indústria automobilística recupera níveis de produção e exportação
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Volkswagen amplia programa de assinatura com inclusão de novos modelos
- Montadoras poderão ajudar na vacinação contra coronavírus
- Montadoras fecham 640 vagas em novembro, mas contratam temporários
- Automec 2021 é adiada para novembro e muda de local
- Associação das montadoras na Europa elege novo presidente
- Vendas de máquinas consolidam crescimento em 2020
- Ônibus têm o pior resultado de produção desde 1999
- Produção de caminhões deve fechar 2020 acima do esperado
- Exportações surpreendem com crescimento de 26,2% em novembro
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Câmbio
Em 09/12/2020
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Compra
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Venda
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Dólar
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5,122
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5,123
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Euro
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6,188
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6,190
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Fonte: BACEN
| | | | | Foi aprovado em primeiro turno, nesta terça-feira (8/12), pela Câmara Municipal de Curitiba, o substitutivo geral à mensagem encaminhada pela Prefeitura na última semana (005.00200.2020), estabelecendo infrações e sanções a pessoas e empresas que descumprirem as medidas restritivas necessárias para o enfrentamento da disseminação da covid-19.
A proposição (031.00063.2020) que compilou 5 das 17 emendas dos vereadores foi apresentada pelo vereador Pier Petruzziello, líder do prefeito na Câmara de Vereadores, e recebeu 19 votos favoráveis e 15 contrários. A segunda votação será nesta quarta-feira (9/12).
A proposição prevê advertência verbal para pessoas físicas flagradas sem máscara e multas que podem variar de R$ 150 a R$ 150 mil.
Estabelecimentos comerciais podem sofrer embargo e interdição, independentemente de notificação prévia, e a cassação do Alvará de Localização e Funcionamento, em caso de descumprimento das medidas sanitárias previstas para o período.
Será considerada infração a “ação ou omissão, voluntária ou não” que prejudique o enfrentamento da pandemia, descrita na lei ou nos demais regulamentos, protocolos e normas expedidos pela Prefeitura de Curitiba sobre o assunto.
Pandemia
A elaboração do projeto de lei pela Prefeitura considera o cenário da pandemia em Curitiba, que está em risco médio (bandeira laranja), com necessidade de reforço das medidas de controle do novo coronavírus. A justificativa para a criação da lei é fortalecer a fiscalização do cumprimento das medidas restritivas, contendo a transmissão do novo coronavírus sem “a imposição de medidas drásticas que afetem amplamente a economia local”.
São 11 as atitudes consideradas lesivas ao enfrentamento da emergência de saúde pública, dentre elas deixar de usar máscara de proteção nos locais públicos ou de uso coletivo. Os estabelecimentos que não exigirem o uso da máscara, ou não as fornecerem aos empregados, também poderão ser penalizados.
Também são consideradas infrações deixar de ofertar álcool em gel 70% a funcionários e consumidores; deixar de organizar filas dentro e fora da unidade comercial, com o distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas; participar de atividades ou reuniões que geram a aglomeração de pessoas; e promover eventos de massa, assim como permiti-los ou deixar de realizar seu controle.
Serão passiveis das sanções quem descumprir as normas de suspensão ou restrição ao exercício de atividades ou reuniões, de capacidade de público e distanciamento mínimo, dentre outras; a quem descumprir isolamento domiciliar determinado por profissional de saúde; e desrespeitar ou desacatar autoridade administrativa, bem como dificultar ação fiscalizadora.
Fiscalização
Os autos de infração serão lavrados pelos funcionários dos órgãos públicos e das entidades da administração indireta municipais, dotados de poder de polícia administrativa, designados para as atividades de fiscalização. Os órgãos e entidades municipais poderão, conforme a necessidade, solicitar a cooperação da Polícia Militar, por meio da Ação Integrada de Fiscalização Urbana (AIFU) e da Polícia Civil.
As infrações administrativas serão apuradas, processadas e decididas em processo administrativo próprio, no âmbito do órgão ou entidade instauradores, assegurado o direito à ampla defesa, ao contraditório e ao devido processo legal, observadas as disposições desta Lei.
Depois de aprovada em segundo turno a lei deverá ser sancionada pelo prefeito Rafael Greca e entrará em vigor na data de publicação no Diário Oficial do Município (DOM).
As regras serão válidas enquanto estiver valendo o decreto 421, que determinou a situação de emergência em saúde pública em Curitiba
| Prefeitura de Curitiba | | | | O prefeito Rafael Greca sancionou na segunda-feira (7/12) a Lei Complementar nº 125/2020 que cria o programa de Recuperação Fiscal de Curitiba (Refic- Covid-19) de refinanciamento de dívidas. O projeto, aprovado na semana passada na Câmara Municipal de Curitiba (CMC), prevê que IPTU, ISS, Taxa de Coleta de Lixo e outros débitos, tributários ou não, poderão ser pagos com até 100% de abatimento dos juros e da multa moratória, ou parcelados em até 36 vezes, com descontos. O prazo de adesão vai até 29 de janeiro.
Os débitos precisam ser vinculados a uma indicação fiscal, inscrição municipal ou número fiscal, inscritos ou não em dívida ativa.
Todo o processo será feito pela internet. Há um banner (Refic-Covid-19, clique aqui) que dá acesso á página especial para o programa, no Portal da Prefeitura . Nesse site será possível fazer as simulações de pagamento (à vista ou parcelado) e ainda emitir o Documento de Arrecadação Municipal (DAM) disponibilizado juntamente com o termo de adesão ao programa. No portal também será possível conferir a legislação do Refic e um tutorial com perguntas e respostas.
O Refic-Covid19 possibilita a regularização de débito de ISS cujo vencimento tenha ocorrido até 31/10/2020 e débitos de IPTU, ISS-Fixo e TCL com vencimento até 15/12/2020.
O programa de recuperação fiscal propõe cinco faixas de benefícios, a depender do parcelamento do saldo devedor.
I - em parcela única com a exclusão de 100% do valor dos juros e 100% do valor da multa moratória;
II - em até 6 parcelas com a exclusão de 90% do valor dos juros e 80% do valor da multa moratória, sem juros futuros;
III - em até 12 parcelas com a exclusão de 70% do valor dos juros e 60% do valor da multa moratória, com juros de 0,5% ao mês ou fração;
IV - em até 24 parcelas com a exclusão de 50% do valor dos juros e 40% do valor da multa moratória, com juros de 0,8% ao mês ou fração;
V - em até 36 parcelas com a exclusão de 30% do valor dos juros e 20% do valor da multa moratória, com juros de 1% ao mês ou fração.
Para o contribuinte que tem débitos mas que não foi contemplado na consulta via internet, é possível fazer o agendamento do atendimento pelo endereço https://agendaonline.curitiba.pr.gov.br, sendo:
- Débitos inscritos em Dívida Ativa, protestados e em cobrança judicial - caso não seja possível fazer via internet –por meio do agendamento no endereço da agenda on-line, da Procuradoria-Geral do Município.
- Débitos ainda não inscritos em dívida ativa - caso não seja possível fazer via internet – por meio do agendamento no endereço da agenda on-line, da Secretaria Municipal de Finanças de acordo com o departamento (ISS ou IPTU/TCL).
| Prefeitura de Curitiba | | | | Curitiba é a quarta cidade mais promissora do mundo para fintechs, as startups de serviços financeiros, segundo o Global Fintech Ecosystem Report 2020, estudo feito por Startup Genome, Global Entrepreneurship Network (GEN) e Crunchbase.
“Essa é mais uma grande vitória de Curitiba e do Vale do Pinhão, nosso movimento do ecossistema de inovação”, comemora o prefeito Rafael Greca. Segundo ele, a capital oferece um ambiente propício e os empreendedores mostram ousadia e talento para conquistar o mundo.
O relatório analisou mais de 270 ecossistemas em 100 diferentes países e classificou os principais centros de inovação para fintechs no mundo. A capital paranaense é a única cidade brasileira entre os 20 ecossistemas mais promissores, perdendo apenas para Barém, Cairo (Egito) e Copenhague (Dinamarca).
Para fazer o ranking foram levados em consideração os critérios de performance, financiamento, talento, foco e legado, com notas de 0 a 10.
“Esse relatório confirma os avanços da cidade nos últimos anos. Ganhamos o primeiro unicórnio (empresas com valor de mercado acima de US$ 1 bilhão) da Região Sul, o Ebanx, que é uma fintech, e temos outras startups no mesmo caminho”, disse Cris Alessi, presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação.
Curitiba já havia ganhado destaque no relatório anterior da Genome, como uma das cidades mais promissoras para startups.
Celeiro
“Curitiba tem sido celeiro de exemplos muito bem-sucedidos”, afirmou Felipe Matos, do conselho de inovação da Genome para a América Latina.
“O ecossistema de Curitiba está maduro, o cenário é ótimo”, disse Vitor Torres, CEO da Contabilizei, outra fintech da cidade, que passou de 20 mil clientes em 2020, mesmo em ano de pandemia.
Na América do Sul, as outras cidades apontadas pela lista como promissoras são Bogotá, Buenos Aires, Lima e Santiago. No ranking de ecossistemas de fintechs já consolidados, São Paulo aparece em 15° lugar.
Comunidade
O Startup Genome procura mapear o sistema de startups do mundo, mostrando as startups por local. É uma grande comunidade digital que proporciona a troca de informações e networking para profissionais da área.
| Prefeitura de Curitiba | | | | A publicação traz indicadores conjunturais e estruturais selecionados – produção, nível de estoques, confiança do empresário, custos, produtividade, entre outros.
Na edição de dezembro, o destaque são os dados de produção. A participação da Indústria no PIB cresceu de 21,1%, em 2017, para 21,8%, em 2018. Em 2019, essa participação voltou a cair (21,4%), mas manteve-se acima dos percentuais de 2016 e 2017.
| CNI | | | | Acordos emergenciais reduzem rendimento médio do trabalhador, diz CNI
Após se recuperar da queda provocada pela pandemia de covid-29, a atividade industrial conseguiu manter o crescimento em outubro, embora em velocidade menor do que no mês anterior. É o que apontam os Indicadores Industriais divulgados hoje (7) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com a CNI, houve crescimento em “todos os indicadores de atividade”, na comparação com setembro, após o ajuste sazonal (faturamento, utilização da capacidade instalada, horas trabalhadas e emprego).
“O arrefecimento do ritmo de crescimento já era esperado, uma vez que, de uma maneira geral, a indústria de transformação já se recuperou da queda provocada pela pandemia”, informou a CNI, ao destacar que os índices relativos a faturamento real e utilização da capacidade instalada (UCI) já tinham superado o nível de fevereiro em agosto e setembro, respectivamente.
Ainda segundo a CNI, se a base de comparação for o acumulado do ano (de janeiro a outubro), os resultados ainda são negativos em relação aos do mesmo período de 2019. A expectativa é de que, ao fim do ano, o faturamento real médio esteja acima do registrado em 2019, acrescenta a confederação.
No caso da UCI, a CNI ressalta que está aumentando e que já ultrapassou os 80%. “Após ajuste para os efeitos sazonais, a UCI da indústria de transformação alcançou 80,3% em outubro, um aumento de 0,9 ponto percentual na comparação com setembro”, disse a CNI.
“Esse é o maior percentual registrado em 2020 e se encontra 2,5 pontos percentuais acima do apurado em outubro de 2019”, acrescentou a entidade. A UCI média do ano (de janeiro a outubro) é 2 pontos percentuais inferior à média do mesmo período de 2019.
No caso do indicador relativo a horas trabalhadas, o crescimento foi de 1,7%, superando em 1,2% os números do mês de fevereiro, período anterior à chegada da pandemia no país. No acumulado do ano, as horas trabalhadas encontram-se 6,1% abaixo do verificado em igual período de 2019.
Emprego
Já o índice que mede o emprego mostrou que este ainda está abaixo do nível anterior à pandemia, embora continue em crescimento. Na comparação de outubro com setembro, o índice dessazonalizado cresceu 0,3% e se encontra 1,2% abaixo do índice de fevereiro deste ano. No acumulado do ano (até outubro, em comparação com 2019), o emprego na indústria registrou queda de 2,4%.
Ainda conforme os indicadores econômicos divulgados pela CNI, a massa salarial apresentou estabilidade, “influenciada pelos acordos de suspensão ou redução de jornada de trabalho com redução do salário”.
Na comparação com setembro, o índice dessazonalizado ficou inalterado, encontrando-se 3,4% abaixo do registrado em fevereiro. No acumulado no ano, a massa salarial real de 2020 “apresenta perda de 5,8% na comparação com o acumulado de janeiro a outubro de 2019”.
O levantamento da CNI destacou também a redução do rendimento médio, o que é também explicado pelos acordos emergenciais que reduziram salários. “Na comparação com setembro, o rendimento médio real caiu 0,2%, após ajuste sazonal. No acumulado de janeiro a outubro, em comparação com igual período de 2019, houve queda de 3,6% no rendimento médio real dos trabalhadores.”
Já o faturamento real das indústrias continua crescendo. Só de setembro a outubro, aumentou 2,2%. É o sexto mês seguido de crescimento. No acumulado desde abril (o pior momento da crise, segundo a CNI), tal crescimento já chegou a 49%.
“Em outubro, o faturamento se encontra 8,5% acima do registrado em fevereiro, ou seja, nível de antes da pandemia. No acumulado do ano (janeiro-outubro), o resultado ainda é negativo: queda de 1% na comparação com igual período de 2019”, complementou a entidade.
| Agência Brasil | | | | Diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi, foi o representante da iniciativa que consertou 2,4 mil equipamentos em todo o país
A mobilização da indústria para reparar ventiladores pulmonares, coordenada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), foi reconhecida pelo Prêmio Empreendedor Social como uma das 10 ações mais importantes para mitigar a pandemia de Covid-19 no Brasil.
A iniciativa + Manutenção de Respiradores, que reuniu unidades do SENAI, empresas, instituições e órgãos de governo, viabilizou, até 7 de dezembro, o conserto de mais de 2.470 ventiladores, que podem ter impacto na vida de 24,7 mil pessoas. A ação ficou entre as 10 selecionadas na categoria Mitigação da Covid-19 e foi representada, no prêmio, pelo diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi.
“O grande sentido disso, além do sentido maior de solidariedade e de uma rede do bem, foi a criação de uma rede mais intensa, de formação de pessoas e de uma rede empresarial colaborativa, com engajamento social”, avaliou Lucchesi.
A premiação, realizada há 16 anos pelo jornal Folha de S. Paulo em parceria com a Fundação Schwab, uma das comunidades do Fórum Econômico Mundial, se dedicou às ações de combate ao coronavírus.
Entre as mais de 400 iniciativas inscritas nesta edição, 30 foram selecionadas, sendo 10 em cada uma das três categorias: Ajuda Humanitária, Mitigação da Covid-19 e Legado Pós-Pandemia. Os finalistas foram conhecidos em evento virtual nesta segunda-feira (7/12).
O diretor de Redação da Folha, Sérgio Dávila, afirmou que as ações selecionadas nesta edição refletem um momento histórico da filantropia e do investimento social privado.
“Eles tiveram papéis fundamentais no socorro aos mais vulneráveis, no fortalecimento do SUS e na influência em políticas públicas para que a mobilização e engajamento da sociedade civil também deixassem contribuições para a retomada”, disse.
Iniciativa + Manutenção de Respiradores reuniu 700 voluntários
A Iniciativa + Manutenção de Respiradores formou uma rede com mais de 700 voluntários em 40 pontos para conserto de ventiladores, entre unidades do SENAI e empresas.
Participaram ArcelorMittal, BMW Group, Fiat Chrysler Automóveis (FCA), Globo Comunicação e Participações, Ford, Fundação Oswaldo Cruz, General Motors, Honda, Hyundai Motor Brasil, Instituto Votorantim, Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e POLI-USP, Jaguar Land Rover, Mercedes-Benz do Brasil, Moto Honda, Petrobras, Renault, Scania, Todos pela Saúde (Itaú), Toyota, Troller, Usiminas, Vale, Volkswagen do Brasil e Volvo do Brasil.
A mobilização teve o apoio do Ministério da Saúde, do Ministério da Economia, do Ministério da Defesa, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial e da Associação Brasileira de Engenharia Clínica.
| CNI | | | | Robson Andrade pede prioridade a reformas tributária e administrativa. Ele participou do seminário Supremo em Ação ao lado do presidente do STF, Luiz Fux, e dos ministros Paulo Guedes e André Mendonça
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O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, afirmou que o país precisa de conjunto de ações, como a aprovação de marcos regulatórios que colaborem com a segurança jurídica e das reformas tributária e administrativa, para retomar o crescimento econômico já em 2021. Ele participou nesta terça-feira (8), em Brasília (DF), do Seminário Supremo em Ação: Diálogo entre os Três Poderes pela retomada econômica do Brasil, realizado pelo Instituto de Estudos Jurídicos Aplicados (IEJA), com o apoio da CNI.
“A principal prioridade é a reforma tributária, uma vez que o sistema atual é incompreensível para os estrangeiros, mas para os brasileiros também. Precisamos, ainda, de uma reforma administrativa e de outras medidas que assegurem o equilíbrio fiscal, como a manutenção do teto de gastos”, destacou.
Ao defender as reformas, o presidente da CNI lembrou que a indústria contribui com 41% dos impostos estaduais e 32% dos federais, além de responder por 70% das exportações e por 72% dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação.
Robson Andrade observou que a união entre os três poderes, com participação do setor produtivo e da sociedade, se mostrou acertada na tomada de medidas para mitigar os efeitos da crise gerada pela pandemia da Covid-19. Ele defendeu ainda a ampliação do diálogo para o próximo ano.
“Precisamos facilitar negociações e caminhar rapidamente para que o Brasil possa ter uma Justiça mais ágil, que dê segurança jurídica para a sociedade e para o setor privado”, discursou Robson Andrade.
“Esperamos que 2021 seja um ano de uma retomada consciente e gradativa, mas com passos seguros”, completou.
Para o presidente da CNI, mesmo em meio à pandemia, o país terá condições de retomar o crescimento. Ele pontuou que a indústria já vem mostrando uma expressiva recuperação depois de um primeiro semestre difícil.
“Chegamos em outubro com a produção industrial no mesmo patamar de janeiro deste ano, o que mostra uma recuperação inacreditável da indústria brasileira. Em novembro, tivemos saldo de 111 mil empregos positivos na indústria, com rápida recuperação de empregos nesse período de pandemia”, ressaltou.
O papel do Supremo na pandemia
Presente no último painel do seminário, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, ressaltou o papel destacado do Poder Judiciário durante a pandemia, especialmente ao chancelar medidas econômicas voltadas para a preservação de empregos e de empresas.
“A pandemia trouxe um diálogo entre os poderes muito interessante, pois instou o Judiciário a se manifestar sobre uma série de questões que surgiram durante a pandemia”, disse.
Luiz Fux destacou também que o STF tem colaborado para o enfrentamento e a superação da atual crise. Lembrou que a Corte chancelou, por exemplo, o acordo para redução de jornada e de salário sem a intervenção dos sindicatos, com o objetivo de manter empregos no país durante a pandemia.
“O STF e o Judiciário como um todo têm uma visão voltada para o impacto da economia em razão da pandemia”, pontuou o ministro Luiz Fux.
O presidente do STF acrescentou que cabe ao Judiciário promover a segurança jurídica tão buscada no meio empresarial e por investidores. Afirmou, ainda, que tem “acompanhado de perto” assuntos estratégicos para o país, a fim de garantir condições para destravar obras, viabilizar privatizações e promover a segurança jurídica necessária para a atração de investimentos. “Precisamos manter a livre iniciativa e a livre concorrência, pois só assim se vai obter a retomada da economia”, enfatizou.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, por sua vez, destacou a importância de não só os três poderes, mas a sociedade e o setor produtivo estarem alinhados para a tomada de decisões voltadas para a recuperação econômica do país.
Importância jurídica para o crescimento econômico
O ministro da Economia, Paulo Guedes, ressaltou a cooperação do Judiciário com o governo na fase mais crítica da pandemia, quando foi possível haver acordos de redução da jornada de trabalho e de salário para a manutenção de empregos e sobrevivência das empresas. “Não podemos subestimar a importância da dimensão jurídica para o crescimento econômico”, frisou Guedes.
Também participaram do evento a presidente do Instituto IEJA, Fabiane Oliveira; o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins; o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney Ferreira; o presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), José Roberto Tadros; o presidente da Praticagem do Brasil, Ricardo Falcão; o vice-presidente da Multiplan, Vander Giordano; e o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes.
| CNI | | | | Nove capitais superaram o patamar pré-pandemia de covid-19
O setor industrial nacional cresceu em oito dos 15 locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM-Regional), na passagem de setembro para outubro. O resultado mostrou também que nove localidades superaram o patamar pré-pandemia de covid-19: Amazonas, Santa Catarina, Ceará, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Pará e Rio Grande do Sul.
O resultado foi divulgado hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A maior influência no resultado nacional em outubro foi o Paraná, que cresceu 3,4%. É a sexta taxa positiva consecutiva com ganhos acumulados de 51,5% nesse período. O analista da pesquisa, Bernardo Almeida, disse que o resultado se deve em grande parte ao crescimento do setor de máquinas e equipamentos, bastante atuante na indústria do estado.
Pernambuco (2,9%) e Santa Catarina (2,8%) também tiveram crescimento acentuado. A indústria pernambucana voltou a crescer após registrar recuo em agosto (-3%) e setembro (-1,1%). Já a indústria catarinense registrou alta acumulada de 52,4% entre maio e outubro de 2020. A região Nordeste (1,7%) também teve alta maior do que a média nacional (1,1%).
Segundo o IBGE, os estados de Mato Grosso (1,1%), do Ceará (0,5%), de São Paulo (0,5%) e de Minas Gerais (0,4%) completam a lista de locais com aumento de produção industrial em outubro, com destaque para a indústria paulista, que, apesar da alta menor que de outras regiões, teve a segunda maior influência, dado o tamanho do parque industrial.
“Este mês, a maior influência na indústria paulista foi do setor de outros equipamentos de transporte, principalmente veículos ferroviários, com a produção de vagões”, afirmou Almeida. Segundo ele, tradicional motor da indústria do estado, o setor de veículos também foi importante para a taxa positiva. O estado registrou a sexta taxa consecutiva, com acumulado de 47% no período, e está 5,3% acima do patamar pré-pandemia de fevereiro.
Entre as quedas, Rio de Janeiro (-3,9%) e Goiás (-3,2%) registraram os recuos mais elevados. É o segundo mês seguido de queda na produção em ambos os estados, acumulando, nesse período, perdas de 7,8% e 3,3%, respectivamente.
De acordo com o IBGE, a queda no setor de derivados do petróleo, área com muita influência na indústria fluminense, foi uma das responsáveis pelo resultado do estado. Já a produção industrial goiana teve a perda mais intensa desde novembro de 2019 (-6,4%), puxada pela diminuição do índice no setor de alimentos, muito atuante na produção local.
“O setor de derivados do petróleo e biocombustíveis também influenciou negativamente na indústria goiana”, disse Almeida.
Espírito Santo (-1,8%), Pará (-1,8%), Amazonas (-1,1%) e Bahia (-0,1%) também apresentaram resultados negativos em outubro na comparação com setembro. Já o Rio Grande do Sul repetiu o patamar de produção de setembro e se manteve estável.
| Agência Brasil | | | | Programa foi criado para manter até 15 mil vagas de emprego de jovens de 14 a 18 anos no Estado. Empregador que mantiver contrato ativo com aprendizes terá acesso à subvenção econômica de R$ 300,00. Governador lançou o site que dá a largada ao cadastramento das empresas.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior lançou nesta terça-feira (8) o site que dá largada ao cadastramento das empresas interessadas em participar do programa Cartão Futuro Emergencial, criado pelo Governo do Estado para estimular e manter as contratações de jovens aprendizes. Elaborado pela Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, o cartão tem o objetivo de manter até 15 mil vagas de emprego de jovens de 14 a 18 anos no Estado. O cadastro pode ser feito pelo site www.cartaofuturo.pr.gov.br
De acordo com o programa, o empregador que mantiver contrato ativo com aprendizes menores de 18 anos terá acesso à subvenção econômica de R$ 300,00. O valor é referencial por aprendiz e valerá por um prazo de 90 dias a partir da solicitação. Aqueles que contratarem novos aprendizes, mesmo que em substituição dos que tiveram o contrato encerrado durante a pandemia, terão acesso a R$ 500,00.
Nos dois casos os empregadores deverão manter os contratos com os aprendizes por, no mínimo, mais 60 dias após o pagamento da última parcela da subvenção. Eles também ficarão responsáveis pelo pagamento das demais verbas salariais, bem como pelos encargos trabalhistas e previdenciários.
“A intenção é atender o primeiro emprego, aquele jovem que quer entrar no mercado de trabalho. Ou seja, pretende estudar e trabalhar, ter uma oportunidade para garantir uma renda a mais para a família”, destacou Ratinho Junior. “Neste momento de pandemia é algo emergencial, mas quando voltar à normalidade pretendemos estender para que possa atingir o maior número de jovens paranaenses. Será o maior programa de primeiro emprego do Brasil”.
O programa emergencial é um desdobramento do Cartão Futuro, criado no ano passado pelo Governo do Estado com o intuito de incentivar a inserção de jovens no mercado de trabalho. Ele terá validade enquanto durar a situação de calamidade pública.
O investimento previsto é de R$ 20 milhões para o pagamento do subsídio aos empregadores para complementar o salário dos jovens aprendizes. Os recursos são do Fundo da Infância e Adolescência (FIA), administrado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca).
“Os jovens poderão complementar o horário dos estudos produzindo, aprendendo um ofício. É um programa muito especial, que tenho certeza vai transformar muitas vidas e levar dignidade para muitas casas”, ressaltou o chefe da Casa Civil, Guto Silva.
CRITÉRIOS – As empresas que aderirem ao programa deverão abrir e manter conta bancária no Banco do Brasil para recebimento da subvenção econômica. Segundo os critérios da Lei Estadual 20.328/2020, o empregador só poderá efetivar aprendizes que ultrapassem a cota mínima estabelecida no art. 429 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Os contratantes também deverão comprovar a regularidade do recolhimento de tributos, com certidões vigentes/atualizadas na adesão; apresentar a relação do quadro de funcionários; e, após a adesão, deverão divulgar mensalmente os comprovantes de pagamentos dos jovens aprendizes inscritos no programa.
“Tem muito jovem querendo trabalhar e muitos pais querendo que os filhos trabalhem aqui no Paraná. Começar a trabalhar cedo, seguindo a legislação, é algo bom”, afirmou o secretário de Estado da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost. “O programa é uma forma de subvenção às empresas que contratarem jovens aprendizes”.
No site desenvolvido pela Celepar, o empregador também deve se comprometer a manter os contratos vigentes com adolescentes ou o mesmo número de jovens aprendizes que a empresa tinha antes da crise do coronavírus. O processo será formalizado mediante assinatura do Termo de Adesão, validado pelas 216 Agências do Trabalhador do Estado de maneira digital, via site. As vagas de aprendizagem ofertadas deverão ser abertas nas próprias agências.
“É um programa importante que vai ajudar na retomada econômica, garantindo a manutenção e criando também outras vagas para esses jovens aprendizes”, disse a diretora do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda, vinculado à Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, Suelen Glinski, indicando que empresas grandes do Estado já manifestaram o desejo de aderir ao projeto.
JOVENS – Por parte do aprendiz, a lei estabelece que o adolescente deve pertencer a uma família com renda mensal per capita de até meio salário-mínimo, e ter concluído o Ensino Médio ou estar matriculado e frequentando regularmente o Ensino Fundamental, Médio ou cursos de educação de jovens e adultos. Também deve estar cadastrado nas unidades do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda (Sine-PR) ou nas 216 Agência do Trabalhador do Paraná.
Samuel Carlos Alves, de 17 anos, está há um ano e sete meses atuando como aprendiz na montadora Renault, em São José dos Pinhais. O emprego, disse ele, transformou a sua vida, auxiliando na escolha da profissão. O período na empresa de automóveis fez com que optasse pela Engenharia Mecânica no vestibular. Ele também ajuda a compor a renda da casa, já que a mãe é do grupo de risco e teve que se afastar do trabalho na pandemia.
“Já é uma das maiores experiências da minha vida, ficará marcado para sempre como o meu primeiro emprego. Um grande impulso que fez com que eu pudesse ajudar minha família, já que minha mãe está desempregada desde o meio do ano”, disse.
“Muitos jovens sonham com o primeiro emprego para poder ajudar em casa. Mas sem esse projeto nada seria possível”, acrescentou Bruna Kamile Tracz Chruscielski, que atua como jovem aprendiz na rede de supermercados Condor.
PRESENÇAS – Participaram do evento o deputado estadual Hussein Bakri (líder do Governo na Assembleia Legislativa); e os jovens aprendizes Monique da Graça Heuer (Condor) e Kawan Moreira Santana (Renault).
| Agência Estadual de Notícias | | | | Classificação consta no ranking das 100 maiores do Paraná, realizado pela Revista Amanhã e pela consultoria internacional PricewaterhouseCoopers (PwC). São avaliados critérios como porte, eficiência e a capacidade de transformar receita em lucro.
A Copel permanece como a maior empresa do Paraná, em levantamento das 100 maiores do Estado, realizado pela Revista Amanhã e pela consultoria internacional PricewaterhouseCoopers (PwC). Na região Sul, entre as 500 Maiores, a companhia ficou em 3º lugar, atrás apenas das multinacionais BRF (2º) e Bunge (1º). O ranking foi divulgado nesta terça (08), em evento online promovido pela instituição.
“Essa conquista ratifica o trabalho que estamos desenvolvendo para que a Copel seja uma empresa cada vez mais eficiente, prestando serviço de qualidade e gerando valor ao Estado do Paraná”, ressalta o presidente da companhia, Daniel Slaviero. “Nosso desempenho ganha maior destaque por sermos uma empresa pública em um ranking formado em grande parte por empresas do setor privado.”
O levantamento foi realizado com base nas informações públicas das empresas extraídas de diversas fontes, como balanço financeiro, relatórios contábeis e sites institucionais. São avaliados critérios como porte, eficiência e a capacidade de transformar receita em lucro.
O ranking é elaborado a partir de um indicador exclusivo criado pela PwC e a Revista Amanhã, chamado Valor Ponderado de Grandeza (VPG), que considera a média ponderada de patrimônio líquido, receita líquida e lucro das empresas. Em 2020, o VPG da Copel aumentou 8,5% em comparação com o ano anterior.
A divulgação das 500 Maiores do Sul da Revista Amanhã é considerada uma radiografia empresarial da região Sul do País. Para chegar ao ranking final, a instituição avalia as demonstrações financeiras de mais de 2 mil empresas.
CERIMÔNIA DE PREMIAÇÃO - Em sua 30ª edição, o prêmio da Revista Amanhã reconhece as empresas que mais crescem, desenvolvem e inovam nos estados do Sul. A premiação ocorrerá em 16 de dezembro, às 19 horas, em formato online.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Pesquisa da CNI revela que empresas com tecnologias de indústria 4.0 lucraram mais, conseguiram manter ou até ampliar o quadro de funcionários e têm melhores perspectivas para 2021
Encarado por muitos executivos como custo ou um item de baixa prioridade, o investimento na indústria 4.0 é revertido em lucratividade, melhores perspectivas e maior capacidade de adaptação do negócio em um cenário adverso como o da pandemia de coronavírus. É o que mostra pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) encomendada ao Instituto FSB Pesquisa. O cruzamento de dados de empresas que adotaram tecnologia da indústria 4.0 com as demais revela que as integrantes do primeiro grupo se saíram melhor da crise.
Entre aquelas que têm até três tecnologias integradas aos processos, 54% já registram, atualmente, um lucro igual ou maior que o período pré-pandemia. O índice cai para 47% nos negócios mais analógicos. A lucratividade já é maior em 29% das empresas industriais que adotaram quatro ou mais tecnologias, percentual quase igual aos 28% entre quem adotou entre uma e três tecnologias e acima dos 25% entre quem não adotou nenhum recurso previsto na chamada indústria 4.0.
As perspectivas para 2021 também são mais promissoras para as indústrias 4.0. Para 63% dos executivos que atuam nesses negócios, o faturamento deve aumentar no próximo ano. No outro grupo, o índice é quatro pontos percentuais menor (59%). Com lucro mantido ou elevado e perspectivas positivas, um percentual representativo de empresas consegue até aumentar o número de colaboradores em um ano desafiador como o de 2020.
Três em cada 10 indústrias que adotaram ao menos três tecnologias 4.0 aumentaram o quadro funcionários na comparação com o mês imediatamente anterior à pandemia: fevereiro. Entre as outras, o índice cai para 22%.
Falta de recurso é a principal barreira para a expansão da indústria 4.0 no Brasil
O levantamento também abordou quais as principais barreiras para a expansão da indústria 4.0 no Brasil. A falta de recursos é o maior obstáculo para a inovação ou incorporação de tecnologias para 35% dos executivos. Em segundo lugar, apontado por 24% das lideranças empresariais como a principal barreira, ficou o alto custo aliado à dificuldade de acesso ao crédito.
“O reforço às linhas de crédito voltadas à inovação, pesquisa e desenvolvimento é fundamental para o Brasil avançar e diminuir a distância que existe atualmente em relação aos mercados mais desenvolvidos em indústria 4.0. Esse é um passo decisivo para o país ampliar a sua competitividade no mercado global”, comentou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
A pesquisa revela ainda que a ampla maioria das pequenas, médias e grandes empresas industriais brasileiras (74%) já adotaram ao menos uma tecnologia 4.0. Pouco mais de um terço do total (35%) está em um nível mais avançado, tendo implementado ao menos três diferentes tipos de tecnologia. A mais comum é a computação em nuvem, presente em 52% das empresas, seguida por sensores (36%) e softwares de gestão avançada de produção (33%). A tecnologia 4.0 menos presente é o big data, adotado por apenas 6% das empresas.
Para empresários, o Brasil tem menos políticas públicas para indústria 4.0 que a média mundial
Para a maioria dos executivos brasileiros (52%), a própria empresa está atrasada em relação até ao cenário nacional. Praticamente três em cada quatro industriais (73%) entendem que as políticas públicas de apoio e incentivo a investimentos para as empresas inovarem e adotarem novas tecnologias no Brasil é hoje menor que na média mundial.
Um dado sobre os movimentos feitos pelas empresas durante a pandemia reforça que quanto mais tecnologias das indústrias 4.0 as empresas adotam, mas elas estão mais aptas a enfrentar adversidades como a pandemia do novo coronavírus. Entre aquelas que incorporaram quatro ou mais tecnologias, 71% afirmaram que inovaram na pandemia.
Empresas com robótica avançada aumentaram mais o quadro de funcionários na pandemia
Um dado sobre o aumento no quadro de funcionários durante a pandemia chama a atenção. Entre as empresas que têm robótica avançada na sua produção, 37% aumentaram o número de empregados. No grupo daquelas com sistemas de conexão máquina-máquina e sensores, os percentuais são de 32% e 30%. O índice cai para 22% entre as indústrias que não adotaram tecnologias da indústria 4.0.
Big data e sistemas de conexão máquina-máquina impactam mais na lucratividade
A pesquisa revelou que as tecnologias da indústria 4.0 que mais impactam positivamente na lucratividade das empresas são os sistemas de conexão máquina-máquina, big data e inteligência artificial. Entre as empresas que adotaram as duas primeiras tecnologias, 32% lucram mais hoje que no pré-pandemia. No grupo daquelas que têm inteligência artificial, o índice é de 30%. Os percentuais são 7 e 5 pontos percentuais maiores que os registrados pelas empresas que não adotaram nenhuma tecnologia da indústria 4.0.
A pesquisa da CNI junto ao Instituto FSB Pesquisa entrevistou, por telefone, entre 23 de outubro e 12 de novembro de 2020, executivos de 509 empresas industriais, compondo amostra proporcional em relação ao quantitativo total de empresas do setor em todos os estados brasileiros. Dentro de cada estado, a amostra foi controlada por porte das empresas (pequena, média e grande) e setor de atividade. A margem de erro no total da amostra é de 4,3 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.
| CNI | | | | Demanda interna, porém, diminuiu 7,1%, em comparação com 2019
A indústria automobilística recuperou, no mês passado, os níveis de produção e exportação de novembro de 2019. A quantidade de unidades licenciadas, porém, ficou abaixo da registrada anteriormente, de acordo com balanço divulgado hoje (7) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
O relatório mostra que a demanda do mercado interno diminuiu 7,1%, em comparação com 2019. Foram 225.010 unidades, contra 242 mil. No ano, 1.814.470 automóveis foram emplacados.
Ao contrário das vendas, a produção apresentou leve aumento, de 0,7%, com um total de 238,2 mil autoveículos. Conforme a Anfavea, o volume foi insuficiente para atender ao mercado.
No acumulado do ano, a produção chegou à marca de 1.804.759 unidades, 35% a menos que a do ano passado. Em novembro, também saíram das esteiras de montadoras 11,5 mil caminhões, 1,7 mil ônibus e 5 mil máquinas agrícolas e rodoviárias.
Em entrevista coletiva, representantes da Anfavea também destacaram números relativos à exportação. Em novembro, 44.007 unidades foram enviadas ao exterior, o que se traduziu no melhor resultado desde agosto de 2018. A alta no índice, explicaram, se deu em virtude do represamento que vem ocorrendo nos últimos meses por causa da pandemia de covid-19. Ao longo de todo o ano, 285.925 unidades foram exportadas, número 28,4% inferior ao de 2019.
O presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, disse que a produção de dezembro é algo que não se prevê facilmente e destacou alguns desafios que o setor enfrenta. Segundo ele, a falta de matéria-prima é o mais preocupante, porque pode significar a paralisação das montadoras.
"O risco de paralisação é muito alto", afirmou. "Esse é um desafio muito difícil de se administrar."
Em novembro, as oportunidades de trabalho oferecidas pelo setor também pioraram. Na virada de outubro para o mês passado, o total de vagas passou de 121,4 mil para 120,8 mil. Moraes afirmou que, no período, 1.284 funcionários deixaram as funções por aderir a programas de demissão voluntária (PDVs) ou foram demitidos após contratos temporários serem encerrados.
| Agência Brasil | | | |
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