| 08 de julhO de 2021
Quinta-feira
- Após 133 dias, Curitiba volta para a bandeira amarela
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Paraná confirma o terceiro caso da variante delta, mas sem transmissão comunitária
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- Informativo MPME
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- Primeira parcela do auxílio emergencial do Paraná alcança mais de 20 mil empresas
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- Comércio paranaense cresce quase 9% nos primeiros cinco meses do ano
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- Vendas do comércio crescem no Paraná, mas abaixo do índice nacional
- ACSP: Vendas do comércio têm aumento de 22,1% em junho
- Evento “Transformação Digital: Indústria 4.0 - Integração Setor Automotivo e Academia”
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- Começa etapa de parcerias do Paraná Produtivo, programa de desenvolvimento regional
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- Porto de Paranaguá apresenta vantagens de embarque a empresários asiáticos
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- Colômbia fecha parceria com o SENAI para construção de um Centro de Manufatura Avançada
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- Projeto regulamenta centrais de negócios entre pequenas empresas
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- A atração de investimentos e a tarefa feita pela metade
- Guedes: Não desindustrializamos o Brasil; foi 23% do PIB e vem caindo há 20 anos
- Guedes fala em reduzir imposto para empresas em 15 pontos percentuais
- Empresários se mobilizam contra proposta do governo para mudar IR
- Em carta a Lira, 120 associações empresariais se posicionam contra reforma do IR
- Receita encaminhará até setembro proposta para redução de benefícios tributários
- Setor produtivo se posiciona fortemente contra o aumento de carga tributária
- Skaf diz que reforma tributária pune empresas e pessoas físicas
- Governo vai revisar Simples e MEI, diz secretário da Receita
- Receita diz haver distorções em Simples e MEI e vê necessidade de mudar regras
- Secretário da Receita avisa: depois do IR, governo vai revisar o Simples e o MEI
- BRDE tem avaliação positiva em ranking que mede classificação de risco
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- Bolsonaro rejeita volta do horário de verão, mas empresários dizem que não vão recuar
- Brasil assume presidência do Mercosul nesta quinta em meio a isolamento argentino
- Fed/Ata: Mercado de trabalho apresentou melhora, mas segue distante da meta
- Corte de salário e jornada poderá ser acionado em calamidade regional
- Antecipação do 13º salário injeta R$ 25 bilhões na economia do País
- Guedes: sem menor abertura de vagas públicas, não é possível elevar salários
- Guedes: Os 15 milhões de desempregados são os 'invisíveis' descobertos na crise
- Oposição cobra Guedes sobre cálculo de economia com reforma administrativa
- Grupo cria índice para medir nível de desequilíbrio racial nas empresas
- BCE adota meta de inflação de 2%, após revisar estratégia de política monetária
- BC: posição cambial líquida atinge US$ 273,790 bilhões
- Fluxo cambial total em 2021 até 2 de julho é positivo em US$ 15,158 bi, diz BC
- IPCA fica em 0,53% em junho
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- IPC-S acelera a 0,80% na 1ª quadrissemana de julho, revela FGV
- Volkswagen vai suspender primeiro turno no ABC por mais 20 dias
- Falta de peças faz montadoras revisarem projeções para 2021
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Câmbio
Em 08/07/2021
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Fonte: BACEN
| | | | | Após mais de cem dias com medidas rígidas para funcionamento do comércio e atividades, sob as bandeiras laranja e vermelha, Curitiba volta nesta quinta-feira (8/7) para a bandeira amarela, situação de alerta contra a covid-19.
A retomada foi possível após desaceleração da pandemia na cidade. O Comitê de Técnica e Ética Médica avaliou os indicadores epidemiológicos da semana de 1º a 7 de julho. O resultado foi de melhoria do cenário. A nota da bandeira ficou em 1,7. Na semana anterior, estava em 2.
“Esse dia traz a Margarita (Sansone, primeira-dama) e a mim a alegria de anunciar a volta da bandeira amarela para a nossa Curitiba. A vida, mesmo que seja com o novo normal, usando máscaras com distanciamento social e respiratório, pode fluir abundantemente com maior alegria. Amarela, Curitiba”, comemorou o prefeito Rafael Greca.
As novas regras serão dadas pelo Decreto Municipal 1.130/2021, que será publicado ainda nesta quarta-feira (7/7). As medidas começam a valer na quinta-feira (8/7) até 21 de julho.
Principais mudanças
Na bandeira amarela, além da ampliação de horários para funcionamento de algumas atividades, haverá também a retomada de atendimento presencial aos domingos. Confira abaixo como ficarão as atividades.
Eventos coorporativos de interesse profissional também poderão ser realizados, mas com limitação máxima de até 100 pessoas, com garantia de distanciamento adequado e respeito as regras e protocolos sanitários.
Podem voltar funcionar, com 50% de ocupação, teatros, cinemas e bares, mas todos deverão seguir protocolos específicos e manter as medidas e comportamentos para evitar a transmissão do novo coronavírus.
Também voltam a funcionar, com restrições de horário e regras, os espaços para práticas esportivas coletivas em parques e praças.
Cenário de alerta
A Secretaria Municipal da Saúde alerta que a adoção da bandeira amarela não significa a retomada da normalidade. Trata-se de uma flexibilização do funcionamento da economia, o que exige ainda mais cautela na adoção das medidas preventivas.
“Não é vida normal, ao contrário, com maior número de pessoas circulando temos ficar ainda mais atentos em cumprir as regras, para evitar a necessidade de retomada de restrições”, reforçou a secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak.
Indicadores
A capacidade de resposta do sistema hospitalar para covid-19 é o indicador com melhor desempenho. A taxa de internamento em leitos clínicos caiu de 81%, em 30 de junho, para 56% nesta quarta-feira. Já a taxa de ocupação de leitos de UTI caiu de 93% para 81%, no mesmo período.
O número de casos ativos mantém queda discreta. Na semana anterior eram 7.932 e no último boletim diário, nesta terça, 7.341. O número indica a quantidade de pessoas com capacidade de transmissão do vírus.
Por outro lado, a taxa de retransmissão do vírus, que indica o número de novos contaminados por cada pessoa que estiver na fase ativa da doença, exige atenção. Embora ainda abaixo de 1, a taxa subiu de 0,85 para 0,95.
Veja como ficam as principais atividades
Atividades suspensas
- Estabelecimentos destinados ao entretenimento, tais como casas de shows, casas noturnas e atividades correlatas;
- Eventos esportivos com público externo;
- Estabelecimentos destinados a mostras comerciais, feirões e feiras de varejo;
- Tabacarias;
- Reuniões com mais de 50 (cinquenta) pessoas, incluindo comemorações, confraternizações e encontros familiares, em espaços de uso público, localizados em bens públicos ou privados;
- Circulação de pessoas, no período das 23 às 5 horas, em espaços e vias públicas, salvo em razão de atividades ou serviços essenciais e casos de urgência;
- Consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas.
Atividades com restrições
- Atividades comerciais de rua não essenciais, galerias e centros comerciais: das 9 às 19 horas, em todos os dias da semana;
- Atividades de prestação de serviços não essenciais, tais como escritórios em geral, salões de beleza, barbearias, atividades de estética, serviços de banho, tosa e estética de animais, floriculturas, imobiliárias: das 9 às 21 horas, em todos os dias da semana;
- Academias de ginástica e demais espaços para práticas esportivas individuais: das 6 às 23 horas, em todos os dias da semana;
- Shopping centers: das 10 às 22 horas, em todos os dias da semana;
- Restaurantes de rua: das 10 às 23 horas, em todos os dias da semana, com a entrada dos clientes até 22 horas e encerramento das atividades de atendimento ao público até 23 horas, permitido o consumo no local, inclusive na modalidade de atendimento de buffets no sistema de autosserviço (selfservice), sendo autorizado até às 23 horas nas modalidades delivery, drive-thru e take away;
- Lanchonetes de rua: das 6 às 23 horas, em todos os dias da semana, com a entrada dos clientes até 22 horas e encerramento das atividades de atendimento ao público até 23 horas, permitido o consumo no local, inclusive na modalidade de atendimento de buffets no sistema de autosserviço (selfservice), sendo autorizado até às 23 horas nas modalidades delivery, drive-thru e take away;
- Restaurantes e lanchonetes, localizados em shopping centers, galerias e centros comerciais, estão autorizados a operar aos domingos, por meio de entrega de produtos em domicílio (delivery) e a retirada expressa sem desembarque (drive-thru), ficand
o permitida a retirada em balcão (take away) e o consumo no local, aplicando-se, em todos os dias semana,
- Comércio ambulante de rua de alimentos e bebidas: das 6 às 23 horas, em todos os dias da semana;
- Panificadoras, padarias e confeitarias de rua: das 6 às 21 horas, em todos os dias da semana, permitido o consumo no local;
- Lojas de conveniência em postos de combustíveis: das 6 às 23 horas, em todos os dias da semana, permitido o consumo no local;
- Para os seguintes estabelecimentos e atividades, das 6 às 22 horas, em todos os dias da semana, sendo autorizado até às 23 horas na modalidade delivery:
a) comércio varejista de hortifrutigranjeiros, quitandas, mercearias, sacolões, distribuidoras de bebidas, peixarias e açougues;
b) mercados, supermercados e hipermercados;
c) comércio de produtos e alimentos para animais;
d) feiras livres;
e) lojas de material de construção;
- Parques infantis e temáticos: das 6 às 21 horas, em todos os dias da semana, sendo permitida apenas a utilização de equipamentos/brinquedos e espaços lúdicos com o distanciamento mínimo de 1,5 (um metro e meio) entre os usuários, em todas as direções, realizada a assepsia após o uso por cada pessoa ou grupo de pessoas, vedado o funcionamento de piscina de bolinhas;
- Feiras de artesanato, teatros, cinemas, museus e circos: das 9 às 22 horas, em todos os dias da semana;
- Espaços para práticas esportivas coletivas: das 6 às 22 horas, em todos os dias da semana;
- Casas de festas e de recepções, incluídas aquelas com serviços de buffet, e salões de festas em clubes sociais e condomínios: das 9 às 23 horas, em todos os dias da semana, sendo autorizado até 50 (cinquenta) convidados, condicionado ao cumprimento de protocolo específico, conforme determinado pela Secretaria Municipal da Saúde;
- Eventos corporativos, de interesse profissional, técnico e/ou científico, como jornadas, seminários, simpósios, work shops, cursos, convenções, fóruns e rodadas de negócios: das 9 às 21 horas, em todos os dias da semana, sendo autorizado até 100 (cem) participantes, condicionado ao cumprimento de protocolo específico, conforme determinado pela Secretaria Municipal da Saúde;
- Bares de rua: das 10 às 23 horas, em todos os dias da semana, com a entrada dos clientes até 22 horas e encerramento das atividades de atendimento ao público até 23 horas, permitido o consumo no local, inclusive na modalidade de atendimento de buffets no sistema de autosserviço (selfservice), sendo autorizado até às 23 horas nas modalidades delivery, drive thru e take away, vedado o funcionamento de lounges (áreas de sala de espera);
- Hotéis, resorts, pousadas e hostels deverão funcionar com até 70% (setenta por cento) da sua capacidade de público;
- Nos parques e praças, fica permitida a prática de atividades individuais e coletivas ao ar livre, com uso de máscaras, observado o distanciamento social.
- As igrejas e os templos de qualquer culto deverão observar a Resolução n.º 440, de 30 de abril de 2021, da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, que regulamenta a realização das atividades religiosas de qualquer natureza.
| Prefeitura de Curitiba | | | |
A Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta quarta-feira o terceiro caso da variante delta do coronavírus no Paraná. Trata-se de um homem de 74 anos que mora no município de Apucarana, no Vale do Ivaí. Ele é casado com a mulher do primeiro caso positivo divulgado da nova cepa, no início de junho.
A variante foi confirmada por sequenciamento genômico do vírus SARS-CoV-2 realizado pela Fiocruz, a Fundação Oswaldo Cruz , no Rio de Janeiro. O início dos sintomas da Covid-19 foram no dia 21 de abril. Ele fez o teste rápido de antígeno com resultado positivo e foi internado no dia 28 do mesmo mês, depois de uma coleta de RT-PCR. O exame foi encaminhado para o Lacen, o Laboratório Central do Estado e posteriormente para sequenciamento genômico.
O paciente recebeu alta hospitalar em 20 de maio e permaneceu em cuidados domiciliares. O caso não caracteriza transmissão comunitária por se tratar de contato próximo ao primeiro caso divulgado, sendo considerado pela vigilância epidemiológica transmissão local. Todos os casos da variante delta foram confirmados em Apucarana.
O segundo foi de uma mulher grávida, de 42 anos, vinda do Japão. Ela foi internada no dia 15 de abril e faleceu três dias depois, após complicações da doença. O filho sobreviveu. Desde o início da pandemia, em março de 2020, o Paraná já registrou a circulação de 24 linhagens de SARS-CoV-2, o vírus que provoca a Covid-19. Eles foram confirmados após o envio de testes RT-PCR positivos de paranaenses para sequenciamento genômico na Fiocruz e Fundação Ezequiel Dias, sob orientação da Rede Genômica Fiocruz e do Ministério da Saúde.
O Lacen envia quinzenalmente amostras para investigação e monitoramento das cepas circulantes no Paraná. A seleção é feita de forma aleatória e cumpre critérios técnicos e epidemiológicos, ou seja, refletem um recorte de um cenário e servem de balizador de pesquisa e informação. No total, foram enviadas 925 amostras, sendo que 599 tiveram resultados divulgados e 326 ainda estão em processamento. Os estudos apontam predominância da variante P.2, originada no Rio de Janeiro, em 2020, e da variante P.1 ou amazônica, considerada preocupante por conta da capacidade de transmissão, a partir de 2021. (Repórter: Flávio Rehme)
| Agência Estadual de Notícias | | | |
O SINDIMETAL/PR divulga o Informativo MPME nº 24, da CNI, publicação que traz as principais notícias da semana sobre as micro, pequenas e médias empresas
| CNI | | | |
Um benefício para incentivar os trabalhadores que mais precisam. Esse é o objetivo do Auxílio Emergencial Paraná, que já começou a ajudar Larissa Ayumi Sato, que recebeu nesta semana a primeira parcela do auxílio. Ela disse que a pandemia expôs as dificuldades de alguns setores e, na comunicação, não foi diferente. Ela trabalha com assessoria nessa área em Londrina, no Norte, como MEI. // SONORA LARISSA SATO. //
Os primeiros pagamentos em formato integral foram efetuados na última segunda-feira pela Secretaria de Estado da Fazenda. Foram 5 milhões e 200 mil reais na primeira parcela, beneficiando 20.851 empresas. O auxílio é destinado a microempresas e microempreendedores individuais dos setores mais impactados pela pandemia.
Ao todo, 27 setores relacionados na Classificação Nacional de Atividades Econômicas vão ser atendidos. O valor total destinado ao benefício é de 80 milhões e 280 mil reais e vai atender um universo de 124 mil empresas. Estão aptas a receber o auxílio microempresas cadastradas no Simples Nacional, registradas até 31 de março de 2021 e com faturamento de até 360 mil/ano.
As empresas que ainda não se cadastraram pelo auxílio emergencial PR oferecido pelo Governo do Paraná têm até dia 25 de julho para pedir o resgate do valor e receber a parcela do recurso no mesmo mês. Caso façam a solicitação após esta data, o dinheiro vai ser depositado na conta cadastrada até o último dia útil do mês seguinte.
Para receber o benefício é preciso fazer o cadastro no portal www.auxilioemergencial.pr.gov.br. É possível consultar o crédito financeiro e solicitar o resgate para a conta bancária. Já foram realizados, desde o início do programa, mais de 28 mil cadastros. Outras informações sobre quem tem direito e os requisitos para adquirir o benefício, podem ser consultadas em www.aen.pr.gov.br.
(Repórter: Marcelo Galliano)
| Agência Estadual de Notícias | | | |
Segundo o IBGE, o crescimento acumulado do ano e mensal foi impulsionado pela recuperação dos setores de construção e veículos/peças. Pesquisa foi divulgada nesta quarta.
O volume de vendas do comércio paranaense cresceu 8,9% nos primeiros cinco meses de 2021. É um comparativo com o mesmo período do ano passado, severamente impactado pela pandemia do novo coronavírus. O estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi divulgado nesta quarta-feira (7) e leva em consideração todos os setores, o chamado comércio ampliado, inclusive construção civil e automóveis/peças de automóveis, que foram os grandes indutores do resultado positivo.
O volume de vendas cresceu 3,6% em maio, na comparação com abril, e 8,8% em relação ao mesmo mês de 2020. O índice acumulado dos últimos 12 meses (junho de 2020 a maio de 2021 contra período exatamente anterior) foi de 5%. Os sucessivos aumentos apontam recuperação da economia e estímulo renovado nesse setor, nos mesmos moldes do crescimento da indústria.
No indicador sem construção civil e automóveis, que têm peso muito grande sobre o cálculo final, o crescimento foi de 2,8% em maio (ante abril), 2,5% na comparação com maio de 2020, e de 1,6% no acumulado dos primeiros cinco meses do ano e nos últimos 12 meses.
Nas lojas de construção civil, o crescimento das vendas alcançou 23,1% na comparação com maio de 2020 e 24,3% nos primeiros cinco meses. Em relação ao setor de veículos, partes e peças, os aumentos foram de 20,6% em maio e 22,8% entre janeiro e maio de 2021.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior disse que os números refletem um momento de retomada econômica já indicado pelo crescimento de quase 16 mil carteiras assinadas em maio, tendo o comércio como grande propulsor. O Produto Interno Bruto (PIB) paranaense cresceu 1,07% no trimestre, terceira alta consecutiva.
“Esses números apontam novo momento, que esperamos que seja duradouro. A indústria está produzindo com intensidade e o comércio voltou a vender. O Estado implementou um auxílio emergencial para setores mais afetados e também tem linhas de crédito com juros reduzidos. A expectativa é de crescimento ainda mais significativo a partir do segundo semestre”, disse.
SETORES – Segundo o IBGE, o crescimento acumulado do ano e mensal foi impulsionado pelos setores de construção e veículos/peças. No primeiro caso, são cinco meses seguidos de avanços comparativos (10% em janeiro, 17,8% em fevereiro, 30,9% em março, 43,2% em abril e 23,1% em maio), o que significa que os cinco meses de 2021 foram melhores que 2020. Em veículos, foi a terceira alta seguida (43,2% em março, 106,6% em abril e 20,6 em maio).
Setorialmente, o crescimento nos cinco primeiros meses de 2021 teve como condutores materiais de construção (24,3%); veículos, motocicletas, partes e peças (22,8%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (22,6%); móveis (17,2%); artigos de uso pessoal e doméstico (14,4%); móveis e eletrodomésticos (11,3%); tecidos, vestuário e calçados (7,6%); e equipamentos para escritório, informática e comunicação (5,3%).
Já o crescimento setorial mensal (diferença do volume de vendas entre maio de 2020 e maio de 2021) foi impulsionado por tecidos, vestuário e calçados (40%); artigos de uso pessoal e doméstico (30%); materiais de construção (23,1%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (28,8%); veículos, motocicletas, partes e peças (20,6%); livros, jornais, revistas e papelaria (5,7%); e combustíveis e lubrificantes (5,2%).
NACIONAL – O volume de vendas do comércio varejista nacional cresceu 1,4%, em maio frente a abril, na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral foi de 1,1% no trimestre encerrado em maio. O acumulado no ano foi a 6,8% e o acumulado em 12 meses, a 5,4%. Sete das oito atividades pesquisadas tiveram alta.
No comércio varejista ampliado também foi o segundo mês seguido de alta, sendo que o volume de vendas cresceu 3,8% em relação a abril. Frente a maio de 2020, houve alta de 26,2%. No ano, o varejo ampliado acumula alta de 12,4% e, em 12 meses, as vendas subiram 6,8%. Nacionalmente, também tiveram desempenho positivo veículos, motos, partes e peças e materiais de construção.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Acontece no dia 19 de julho, às 18h30 o evento “Transformação Digital: Indústria 4.0 - Integração Setor Automotivo e Academia”.
O evento é resultado da deliberação dos grupos de Articulação e Infraestrutura, do Conselho Setorial da Indústria Automotiva, e tem por apoiadores: IDEXP, PUCPR, Sistema Fiep, SAE, ST-One, Vale do Pinhão, Agência Curitiba e Prefeitura de Curitiba.
Maiores informações no card abaixo.
Contamos com sua importante participação!
| Prefeitura de Curitiba | | | | Na primeira fase, o programa Paraná Produtivo realizou encontros com lideranças de diversas regiões para coleta de informações e de demandas locais. Nesta semana, Jacarezinho e Santo Antonio da Platina fizeram as primeiras oficinas da segunda fase, que trata de oportunidades de parcerias.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes, iniciou uma nova etapa do programa Paraná Produtivo, que busca identificar potenciais e carências das diversas regiões do Paraná e planejar um desenvolvimento produtivo integrado entre os municípios.
Nesta terça-feira (6), lideranças de Jacarezinho e de Santo Antônio da Platina deram mais um passo para construção do plano de desenvolvimento dos 26 municípios que compõem a região. Os dois foram os primeiros a realizar a Oficina de Oportunidades de Parcerias. Na próxima terça-feira (13), o encontro acontece em Cornélio Procópio.
Segundo o coordenador do Programa Paraná Produtivo, Marcelo Percicotti, essas oficinas são para tratar das oportunidades encontradas pelos participantes na primeira fase. “Essa é uma etapa que identifica quais os potenciais parceiros institucionais públicos e privados que podem colaborar para a execução de ações efetivas para o desenvolvimento econômico das regiões elencadas”, explicou.
Nesta nova etapa, participam as regiões que já passaram pela primeira oficina do programa, chamada de Oficinas de Diagnóstico, que foram encontros para coleta de informações e para ouvir as demandas, com destaques nas potencialidades, fragilidades, perspectivas e oportunidades que poderão alavancar o desenvolvimento produtivo da região.
OPORTUNIDADES DE PARCERIAS – Infraestrutura, capacitação de pessoas e fortalecimento dos sistemas produtivos foram os temas de debate do encontro. Também foram apresentadas oportunidades de investimentos, projetos estruturantes, programas e iniciativas a serem implementadas como, pavimentação de estradas rurais, retomada do turismo, apoio ao pequeno produtor, apoio ao cooperativismo e energias renováveis.
Nas salas virtuais, estiveram presentes cerca de 100 pessoas entre técnicos e secretários municipais, representantes do setor produtivo, de universidades e da sociedade civil organizada, além do comitê técnico formado por especialistas de diversas instituições. A oficina foi conduzida por técnicos da Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes, do Serviço Social Autônomo Paraná Projetos e do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
“Promover essas oficinas de oportunidades de parcerias é de extrema importância para um planejamento de desenvolvimento integrado da região. O foco é o desenvolvimento econômico para melhorar a vida das pessoas”, disse o secretário do Planejamento, Valdemar Bernardo Jorge.
Por causa da pandemia, as oficinas desta segunda fase do programa também continuam em formato virtual. “Por conta das restrições do momento, estamos seguindo com oficinas online e as ferramentas digitais têm sido a saída para garantir que as atividades do Paraná Produtivo sejam mantidas mesmo a distância”, comentou Ozelia de Souza, coordenadora de um dos grupos de trabalho do Paraná Produtivo.
“Assim como nos outros encontros houve interação entre a sociedade civil organizada e representantes das instituições públicas e privadas”, destacou Patricia Atherino, diretora de Planejamento e Projetos do Serviço Social Autônomo Paraná Projetos.
PARANÁ PRODUTIVO – No total, 202 municípios nas oito regiões prioritárias (Santo Antônio da Platina, Cornélio Procópio, Paranavaí, Cianorte/Umuarama, Campo Mourão, Guarapuava, Irati/União da Vitória e Castro/Telêmaco Borba) serão atendidos pelo Paraná Produtivo. Essas regiões concentram 30% da população paranaense (3,3 milhões de pessoas) e 25% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual.
Ao todo, serão organizadas quatro oficinas em cada uma das oito regiões que contemplam o programa, e todas contam com uma plataforma de gestão territorial que reúne informações, dados e estatísticas em diversas áreas, possibilitando acompanhar os resultados e ações ao longo do tempo.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Comitiva de empresários esteve na sede administrativa da Portos do Paraná para conhecer os diferenciais que os portos paranaenses podem oferecer para a movimentação de açúcar ensacado.
Eles foram recepcionados pelo diretor de Desenvolvimento Empresarial da empresa pública, André Pioli, apresentou os investimentos futuros e falou sobre os diferenciais de exportar através de Paranaguá, enfatizando a prioridade de embarque do granel e ensacado.Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná© Claudio Neves/Portos do Paraná
A Portos do Paraná recebeu nesta quarta-feira (7) uma comitiva de empresários asiáticos interessados em conhecer os diferenciais do Porto de Paranaguá em relação a outros portos no embarque de açúcar ensacado.
Eles foram recepcionados pelo diretor de Desenvolvimento Empresarial da empresa pública, André Pioli, que apresentou aos visitantes os investimentos planejados no Corredor de Exportações, na dragagem e em desestatizações, além dos diferenciais de exportar através de Paranaguá, enfatizando a prioridade de embarque do granel e ensacado.
“A cada dia temos mais negócios nos portos paranaenses, fruto da eficiência dos trabalhadores portuários. Somos modelo de excelência para todos os portos do Brasil e essa reunião é prova disso”, afirma Pioli. Segundo ele, Paranaguá tem a maior eficiência de movimentação do País com a estrutura disponível.
Emerson Rodrigues Feitosa, diretor comercial da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Korea (CCIBK Brasil), disse o grupo conheceu como funciona o porto, principalmente a questão operacional e de acessos (rodoviários e ferroviários). “A intenção é já acertar na usina produtora para operacionalizar o transporte nos próximos meses. Queremos fazer embarques de empresas que representamos através do Porto de Paranaguá”, disse.
Açúcar é um dos principais produtos movimentados pelos portos de Paranaguá e Antonina. Somente no mês de junho foram exportadas 54.752 toneladas do produto ensacado e 417.595 toneladas a granel. No primeiro semestre do ano, foram 1.990.526 toneladas em exportação. Com 600 milhões de hectares de cana, o Paraná estima colher 34 milhões de toneladas de açúcar na safra atual.
PARTICIPAÇÃO – Além da equipe da diretoria Empresarial da Portos do Paraná, participaram também da reunião os empresários Mang, Dechuan e Yunfeng Jin; o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil/Coreia do Sul, Suk Chung; e o administrador da Regional da Cidade Industrial de Curitiba (CIC), Raphael Assahida.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Parceria prevê a realização de um estudo de viabilidade técnica para criação e execução do projeto.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) será responsável pelo estudo de viabilidade técnica para construção de um Centro de Manufatura Avançada em Medellín, na Colômbia. A iniciativa é fruto da cooperação com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENA Colômbia), que desde 2020 tem uma parceria com o SENAI para transferência de tecnologia do programa Indústria Mais Produtiva com a capacitação de consultores com em cadeias de processos industriais, inovações sustentáveis, sistema de produção, tecnologias de manufatura, digitalização e indústria 4.0.
Com o objetivo de estimular o desenvolvimento tecnológico na indústria colombiana, o SENA está contratando o SENAI para a realização desse projeto, que será financiado pelo Bando de Desenvolvimento da América Latina (CAF). Além de oferecer consultoria para a indústria colombiana que busca desenvolver projetos inovadores, garante expertise, apoio científico e acesso internacional a tecnologias.
Essa é uma oportunidade para o Brasil mostrar a outros países que é possível as pequenas e médias empresas investirem em indústria 4.0 com soluções de digitalização da produção, integração dos processos e todas as ferramentas para aumentar o valor de cadeia de produção. A cooperação também promove a competitividade da indústria na Colômbia e no Brasil, por meio da pesquisa aplicada e transferência de tecnologia.
Para o diretor de Operações do SENAI, Gustavo Leal, essa parceria coloca o SENAI como referência internacional em desenvolvimento de pesquisas e soluções inovadoras beneficiando a produtividade da indústria.
“Para nós este projeto é muito importante para fortalecer a relação histórica entre o SENAI e o SENA. Iniciaremos este trabalho buscando identificar com precisão as demandas das indústrias colombianas e trabalharemos em conjunto para identificar as competências técnicas e tecnológicas necessárias a este centro para apoiar as organizações”, ressalta.
Inspiração baiana na Colômbia
O Centro de Manufatura Avançada é inspirado na experiência do SENAI CIMATEC, em Salvador (BA), com infraestrutura e tecnologias de ponta, equipamentos modernos, como laboratórios avançados de manufatura, dinamômetro de motor, compatibilidade eletromagnética, mecânica de precisão, modelagem e encadernação de materiais, materiais poliméricos, centro de referência de logística, planta piloto para montagem de chapas eletrônicas, entre outros.
Institutos SENAI de Tecnologia. SENAI CIMATEC Salvador (BA)
O CIMATEC é um campus avançado do SENAI que reúne centro de pesquisa aplicada em diversas áreas do conhecimento
Isso permitirá que a Colômbia, por meio do SENA, adote as boas práticas e a experiência do SENAI em relação à dinâmica das relações com o setor produtivo como ponta de lança do desenvolvimento local e nacional nesta área. O diretor geral do SENA, Carlos Mario Estrada Molina, ressalta que o foco é inovação na indústria.
“Este estudo será realizado pelo SENAI do Brasil, um dos cinco maiores complexos de educação profissional do mundo que se destaca pela oferta de serviços com foco no aumento da produtividade das empresas. Esperamos os resultados deste diagnóstico para iniciar um piloto no Departamento de Antioquia”, afirmou.
Após resultados do estudo, o próximo passo será a elaboração do plano de negócio para dar início às obras que devem ocorrer em meados de 2022. A previsão é que o Centro de Manufatura Avançada seja um espaço voltado para a promoção da Indústria 4.0 e da Economia Criativa (Economia Naranja) na região de Antioquia. A duração dessa cooperação entre o SENAI e o SENA será de quatro anos, aproximadamente.
Sobre o SENA
O SENA é a instituição pública colombiana de formação profissional, técnica e empreendedora. O SENA oferece formação gratuita por meio de programas técnicos, tecnológicos e complementares voltados ao desenvolvimento econômico, tecnológico e social da Colômbia e que, por isso, possibilitam a realização de atividades produtivas e contribuem para a melhoria da produção e da competitividade das empresas e indústrias colombianas.
A Instituição busca promover o desenvolvimento social e técnico dos trabalhadores colombianos, oferecendo e executando a formação profissional integral para a inserção de seus egressos no mercado de trabalho, além de atividades empreendedoras. Para isso, conta com conjunto de incubadoras e parques tecnológicos, tanto em setores econômicos consolidados quanto emergentes.
| CNI | | | |
Pelo texto, elas terão finalidades distintas, como realizar operações de industrialização, vendas e atividades de promoção dos bens e serviços
O Projeto de Lei Complementar (PLP) 57/21 regulamenta as centrais de negócios, espécie de parceria entre pequenas empresas, que decidem atuar em conjunto para aumentar o seu poder de negociação, compra e venda. O texto tramita na Câmara dos Deputados.
As centrais de negócios já são conhecidas no mercado mas não existe lei regulando as parcerias. A autora do projeto, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), baseou-se nessa experiência.
“Os ganhos de competitividade trazidos pelo modelo da central de negócio enfrentam desafios pela falta de um arcabouço jurídico que dê segurança e sustentabilidade a ações estratégicas”, disse Hasselmann. “No cenário econômico atual, percebemos que o formato associativo ganha força.”
O projeto, que altera quatro leis, detalha em 16 artigos regras sobre constituição, objetivos e até a tributação das centrais de negócios. Pelo texto, elas serão criadas como pessoa jurídica com estatuto próprio que conterá, no mínimo, a denominação acompanhada da expressão “Central de Negócios”, a sede, o objetivo e os requisitos para a admissão, demissão e exclusão das pessoas jurídicas integrantes, entre outras informações.
As centrais de negócios terão finalidades distintas, como realizar operações de industrialização, de vendas e atividades de promoção dos bens e serviços. O capital será dividido em cotas e cada integrante terá direito a um voto nas assembleias, independentemente de sua participação no capital social.
A proposta de Hasselmann permite que as centrais atuem com ou sem finalidade de lucro (associação ou sociedade empresária, respectivamente) e a tributação será normal, não havendo a opção pelo Simples.
O projeto traz ainda regras sobre as assembleias de sócios, responsabilidade por dívidas e determina que os casos omissos poderão ser regidos pelo Código Civil ou pela Lei das S/A.
Tramitação
O projeto será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Em seguida, irá para o Plenário da Câmara.
| Agência Câmara dos Deputados | | | | A avaliação foi conferida pela Moodys Local, agência de rating que presta serviços a diferentes instituições financeiras do Brasil, entre elas o BRDE e outros bancos públicos ou de fomento.
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) fechou o primeiro semestre deste ano com uma classificação de risco de longo prazo, escala nacional, em A.br, com perspectiva estável. A avaliação foi conferida pela Moodys Local, agência de rating que presta serviços a diferentes instituições financeiras do Brasil, entre elas o BRDE e outros bancos públicos ou de fomento.
Entre os pontos positivos, o relatório da agência aponta que o BRDE fechou o último exercício (dezembro de 2020) com um índice de atrasos nos pagamentos (inadimplência) sobre a carteira de crédito de apenas 0,4%. “A avaliação demonstra que o banco tem uma gestão bastante sólida e atua com critérios na avaliação dos projetos, o que reforça a confiança junto aos nossos parceiros, como o BNDES e as instituições internacionais”, destacou o vice-presidente e diretor de Operações, Wilson Bley Lipski.
Ele observa que a classificação de rating é importante para reforçar a credibilidade do banco na sua estratégia de diversificação de fontes para captação de recursos, o que inclui possibilidades no futuro de atuar junto ao mercado de capitais (emissão de RDBs). “Nos últimos anos, o BRDE vem avançando muito nessa diversificação de fundings através de operações com parceiros internacionais, o que reforça o nosso alinhamento com a pauta da sustentabilidade”, acrescentou Bley.
No relatório que emitiu ao mercado, a Moodys observou que “o rating do BRDE reflete o papel estabelecido do banco na promoção do desenvolvimento nos estados relativamente prósperos do Sul do Brasil, a posição como um dos maiores repassadores dos recursos do BNDES para o setor agrícola e níveis sólidos de capitalização”.
A agência conclui indicando que a perspectiva estável reflete a expectativa de manutenção dos fundamentos de crédito consistentes com o atual nível de rating ao longo dos próximos 12-18 meses.
O BRDE fechou 2020 com mais de R$ 3,3 bilhões em crédito para investimentos e capital de giro a empreendedores dos três estados acionistas – Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, além da parceria com Mato Grosso do Sul. Entre os maiores bancos em tamanho de carteira de crédito do Brasil, com R$ 13,5 bilhões, a instituição celebrou 60 anos de trajetória no último dia 15 de junho.
| Agência Estadual de Notícias | | | | O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho foi de 0,53%, ficando 0,30 ponto percentual abaixo da taxa de maio (0,83%). No ano, o índice acumula alta de 3,77% e, nos últimos 12 meses, de 8,35%, acima dos 8,06% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2020, a variação mensal havia sido de 0,26%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta de preços em junho. O maior impacto (0,17 p.p.) veio do grupo Habitação, cujos preços subiram 1,10%. Na sequência, vieram Alimentação e bebidas (0,43%) e Transportes (0,41%), cujos impactos foram de 0,09 p.p. A maior variação no mês (1,21%) foi do grupo Vestuário, que acelerou em relação ao mês de maio (0,92%) e contribuiu com 0,05 p.p. Os demais grupos ficaram entre a queda (-0,12%) de Comunicação e a alta de Artigos de residência (1,09%).
O grupo Habitação (1,10%) subiu menos do que em maio (1,78%), principalmente devido à desaceleração da energia elétrica (1,95%) em relação ao mês anterior (5,37%). Ainda assim, este item exerceu o maior impacto individual no índice do mês (0,09 p.p.). Em Curitiba (4,11%), houve reajuste médio de 8,97% nas tarifas a partir de 24 de junho. Além disso, em junho, passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 2, acrescentando R$ 6,243 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Vale lembrar que em maio foi aplicada a bandeira vermelha patamar 1, cujo acréscimo é menor (R$ 4,169).
Ainda em Habitação, destaca-se a alta da taxa de água e esgoto (1,04%), consequência dos reajustes de 7,10% em São Paulo (2,42%), vigente desde 10 de maio, e de 5,78% em Curitiba (3,43%), a partir de 17 de maio. Em Brasília (-2,40%), houve redução média de 2,74% nas tarifas a partir de 1º de junho. Os preços do gás de botijão (1,58%) e do gás encanado (5,01%) também subiram. No subitem gás encanado, a alta decorre do reajuste de 9,63% em São Paulo (8,73%) a partir de 31 de maio. Além disso, houve a contribuição residual dos reajustes de 13% no Rio de Janeiro (0,42%) e de 7,04% em Curitiba (0,23%), ambos em vigor desde 1º de maio.
No grupo Alimentação e bebidas, a alta de 0,43% ficou próxima à do mês anterior (0,44%). A alimentação no domicílio passou de 0,23% em maio para 0,33% em junho, principalmente por conta das carnes (1,32%), que subiram pelo quinto mês consecutivo e acumulam alta de 38,17% em 12 meses. No lado das quedas, destacam-se a batata-inglesa (-15,38%), a cebola (-13,70%), o tomate (-9,35%) e as frutas (-2,69%).
A alimentação fora do domicílio (0,66%) desacelerou em relação a maio (0,98%), principalmente por conta do lanche (0,24%), cujos preços haviam subido 2,10% no mês anterior. Já a refeição subiu 0,85%, enquanto havia apresentado alta de 0,63% em maio.
No grupo dos Transportes (0,41%), os combustíveis subiram 0,87% e acumulam alta de 43,92% nos últimos 12 meses. Mais uma vez, o maior impacto (0,04 p.p.) veio da gasolina (0,69%), cujos preços haviam subido 2,87% em maio. Os preços do etanol (2,14%) e do óleo diesel (1,10%) e do gás veicular (0,16%) também registraram alta em junho.
Ainda em Transportes, as motocicletas (0,90%), os automóveis novos (0,51%) e os automóveis usados (0,58%) permanecem em alta. Alguns produtos e serviços relacionados a estes subitens, casos do pneu (2,10%) e do conserto de automóvel (0,43%), tiveram comportamento semelhante. Nos transportes públicos (-0,61%), houve reajustes nas passagens de metrô (1,76%) no Rio de Janeiro (5,65%) – aumento de 16%, válido desde 11 de maio – e dos ônibus intermunicipais (0,34%) em Salvador (4,88%), onde o aumento de 6,80% foi aplicado a partir de 1º de junho. No lado das quedas, registrou-se recuo de 5,57% nos preços das passagens aéreas, com impacto de -0,02 p.p. no resultado do mês.
O resultado do grupo Saúde e cuidados pessoais (0,51% e 0,07 p.p.) foi influenciado, principalmente, pelo plano de saúde (0,67%) e pelos itens de higiene pessoal (0,68%), ambos com 0,03 p.p. de impacto.
Vestuário (1,21%) foi o grupo com a maior variação e contribuiu com 0,05 p.p. no IPCA de junho. Destacam-se as acelerações dos calçados e acessórios (1,53%), das roupas masculinas (1,52%) e das roupas femininas (1,10%), que em maio haviam subido 0,79%, 1,21% e 1,02%, respectivamente.
Todas as áreas pesquisadas apresentaram variação positiva em junho. O maior índice foi o da região metropolitana de Recife (0,92%), influenciado pelas altas nos preços da gasolina (4,92%) e da energia elétrica (2,78%). O menor resultado ocorreu em Brasília (0,17%), por conta da queda nos preços das frutas (-7,53%) e da taxa de água e esgoto (-2,40%).
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC foi de 0,60% em junho, 0,36 p.p. abaixo do resultado de maio (0,96%). No ano, o indicador acumula alta de 3,95% e, em 12 meses, de 9,22%, acima dos 8,90% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2020, a taxa foi de 0,30%.
Os produtos alimentícios subiram 0,47% em junho, ficando abaixo do resultado de maio (0,53%). Já os não alimentícios tiveram alta de 0,64%, ante 1,10% em maio.
Houve variações positivas todas as áreas investigadas. O menor índice foi o de Brasília (0,14%), onde pesaram as quedas nos preços das frutas (-6,83%) e da taxa de água e esgoto (-1,71%). As regiões metropolitanas de Recife e de Salvador registraram a maior variação (0,90%). Estas altas foram influenciadas pela energia elétrica (2,85% em Recife e 2,53% em Salvador) e pela gasolina (4,92% em Recife e 2,22% em Salvador).
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 28 de maio e 28 de junho de 2021 (referência) com os preços vigentes entre 30 de abril e 27 de maio de 2021 (base). O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento de um a cinco salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
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