| 29 de abril de 2022
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Em 29/04/2022
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Fonte: BACEN
| | | | | Pesquisa inédita da CNI mostra que população se mantém cautelosa com a Covid-19. Mesmo sem obrigatoriedade, pelo menos 70% continuam a usar máscaras em supermercados e ônibus
Mesmo com a redução dos casos de Covid-19, o brasileiro defende o “passaporte da vacina” no retorno às aulas presenciais. Segundo pesquisa inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Instituto FSB Pesquisa, 77% da população é a favor de escolas e faculdades exigirem dos alunos o comprovante de vacinação. O comportamento cauteloso também é observado na adoção das máscaras: independentemente da obrigatoriedade, pelo menos 70% dos entrevistados disseram que continuariam a frequentar supermercados e a viajar de avião ou ônibus com o item de proteção.
“A população reconhece que a vacinação foi um fator determinante para o enfrentamento da crise sanitária e o Brasil é um dos países que se destaca pelo alto índice de cobertura vacinal. Estamos em um cenário de menor gravidade da pandemia, propício ao retorno das atividades econômicas a um ritmo próximo da normalidade, com retomada do emprego. Manter os cuidados é importante para que evitemos uma nova onda, por todos seus impactos na sociedade”, destaca o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
Esta é a sexta edição da pesquisa realizada pela CNI em parceria com o Instituto FSB Pesquisa sobre o comportamento da população na pandemia. Entre 1º e 5 de abril de 2022, foram entrevistadas 2.015 pessoas com 16 anos ou mais em todos os estados do país e o Distrito Federal.
Passaporte da vacina
O apoio à exigência do comprovante de vacinação no retorno às aulas presenciais é acompanhado de um percentual alto da população que também é favorável a vacinação infantil (79%). E o índice permanece o mesmo entre quem tem filhos ou não. Entre os pais de crianças entre 5 e 17 anos, 70% já vacinaram todos os seus filhos contra 18% que ainda não vacinaram nenhum deles.
A maioria da população (61%) também defende a adoção do “passaporte de vacina” em outros estabelecimentos, além de escolas e faculdades. E os próprios estabelecimentos aderiram mais à medida: 27% da população teve de apresentar o comprovante de vacinação para entrar em algum lugar nos últimos três meses. Esse índice foi de 18% em novembro de 2021.
“Esse resultado reflete a confiança da população na vacina. As pessoas se sentem mais seguras em relação à Covid-19 quando estão próximas de quem já se vacinou”, pontua o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
No Brasil, houve uma massiva adesão à vacinação contra Covid-19 – 95% da população acima de 16 anos disse que já tomou pelo menos uma dose – e a maioria (82%) pretende tomar a dose de reforço e completar o esquema vacinal. Ainda assim, de acordo com a pesquisa, para 33% da população o medo de conviver com pessoas não vacinadas é grande ou muito grande.
Uso de máscaras
Quando questionado sobre o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras, o brasileiro parece ainda não estar preparado para deixar o item de proteção em casa. A maioria dos entrevistados afirmou que manteria o uso de máscaras em supermercados (73%), viagens de ônibus ou avião (70%), no comércio de rua (64%), nos shoppings (61%) e no trabalho (59%). O índice cai, mas fica acima de 40%, em atividades como cinemas, bares, restaurantes, shows e academias.
Mas muitos deixaram de usar máscaras em ambientes abertos ou até mesmo abandonaram o hábito. Nos últimos seis meses, o número de pessoas que usam máscaras em lugares abertos e fechados caiu quase pela metade – passou de 55% em novembro de 2021 para 29% em abril deste ano – enquanto aumentou os adeptos apenas em lugares fechados (de 40% para 53%). Já 17% disseram que não estão usando mais máscaras contra 4% em novembro de 2021.
“É precoce dizer que o uso das máscaras continuará a ser um padrão entre os brasileiros mesmo com o fim da obrigatoriedade. Os índices de contaminação e óbitos por Covid-19 estão muito presentes na memória da população. Precisamos continuar a avaliar esse comportamento nos próximos meses”, pondera Azevedo.
Gravidade da pandemia
Além do impacto no dia a dia diante das restrições de convívio social, os dados mostram como a pandemia esteve muito próxima. Do total de entrevistados, 61% conhecem alguém que morreu de Covid-19 e 35% afirmaram que já tiveram a doença, sendo que 5% foram contaminados nos últimos três meses.
Apesar disso, o brasileiro reconhece a melhoria dos índices de Covid-19. O número de pessoas que avaliam a crise sanitária como grave ou muito grave passou de 89% em abril de 2021, quando os casos e óbitos estavam em alta, para 40% em abril deste ano.
As pessoas também estão saindo mais de casa. Quase todo brasileiro (95%) foi ao supermercado nos últimos três meses e 84%, a comércio de ruas. Ir ao shopping (45%) e viajar de avião ou ônibus (36%) também faz parte da rotina de uma parcela relevante da população.
| CNI | | | | Horas trabalhadas também apresentaram resultados negativos
As vendas reais da indústria de transformação paulista recuaram 1,2% no mês de março na comparação com fevereiro, conforme aponta o Levantamento de Conjuntura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em conjunto com o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).
No ano, é a segunda queda consecutiva do indicador de vendas reais. Em fevereiro, a variável apresentou retração de 1,5% e está 5,3% inferior ao patamar pré-pandemia (fevereiro/2020).
As horas trabalhadas na produção (-0,3%), informação antecipada pelo componente de produção da Sondagem Industrial divulgada pela Fiesp, e o Nuci – Nível de Utilização da Capacidade Instalada (-0,1 p.p.), também apresentaram resultados negativos no mês. A única variável acompanhada na pesquisa com crescimento no mês foi salários reais médios com variação de 0,3% ante o mês anterior. Todos os dados estão com tratamento sazonal.
Apesar das contrações no mês de março, o encerramento do 1º trimestre de 2022 na comparação com o 4º trimestre de 2021 foi positivo em três das quatro variáveis acompanhadas na pesquisa. Destaque para as vendas reais com crescimento de 5% no trimestre, primeiro avanço após quatro trimestres consecutivos de retração (1º trimestre/2021: -2,2%; 2º trimestre/2021: -3,2%; 3º trimestre/2021: -6,4% e 4º trimestre/2021: -5%).
As outras duas variáveis com avanço nos três primeiros meses de 2022 foram salários reais médios (1,7%) e Nuci (0,2 p.p.). Já as horas trabalhadas na produção comprimiram 0,6% no período frente ao trimestre imediatamente anterior.
Sensor
O Sensor do mês de abril encerrou em 52,2 pontos, na série com ajuste sazonal, resultado superior ao mês de março, quando marcou 48,3 pontos. Leituras acima de 50 pontos indicam expansão da atividade industrial paulista no mês.
No mês, o indicador de mercado (setor de atuação) foi a principal influência no resultado do indicador geral. Avançou 6,7 pontos em relação ao último resultado divulgado, de 47,8 pontos para 54,6 pontos entre março e abril, dados com ajuste sazonal. Valores acima dos 50 pontos indicam melhora das condições de mercado.
O componente de vendas cresceu 2,6 pontos em relação ao mês de março encerrando em 53,2 pontos na leitura atual, dado com tratamento sazonal. Por permanecer acima dos 50 pontos há indícios de alta das vendas no mês.
O componente de estoque das indústrias paulistas estão acima do planejado, ao marcar 47,8 pontos ante 46,3 pontos do mês de março, dados com ajuste sazonal. Leituras superiores a 50 pontos indicam estoque abaixo do desejável, ao passo que inferiores a 50 pontos indicam sobrestoque.
O item emprego apresentou alta de 1,1 ponto atingindo 49,5 pontos, contra 48,4 pontos na leitura anterior, dados com ajuste sazonal. Apesar da alta, o índice permanece abaixo de 50 pontos.
Por fim, o indicador de investimentos teve alta de 4,4 pontos, ao passar de 48,7 pontos em março para 53,1 pontos no mês de abril, dado dessazonalizado. Por estar acima dos 50 pontos, há a expectativa de maiores investimentos por parte das indústrias paulistas no mês.
| Agência Brasil | | | | Por meio do programa, foram regularizadas dívidas de aproximadamente 860 estabelecimentos do Estado que estavam em situação de recuperação judicial, falência ou, ainda, com inscrição estadual cancelada ou baixada.
A Secretaria da Fazenda e a Receita Estadual divulgaram nesta sexta-feira (29) um balanço do Programa Retoma Paraná, que possibilitou a regularização de R$ 1,2 bilhão em dívidas tributárias de aproximadamente 860 estabelecimentos do Estado que estavam em situação de recuperação judicial, falência ou, ainda, com inscrição estadual cancelada ou baixada.
O prazo de adesão por parte dos contribuintes encerrou em 1º abril. Foram regularizados débitos tributários relativos ao ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação) e ITCMD (Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doações, de Quaisquer Bens ou Direitos).
Entre outubro de 2021, quando o programa teve início, e a data de encerramento, foram pagos à vista R$ 23,6 milhões e regularizados, via parcelamento, outros R$ 1,18 bilhão.
Os parcelamentos têm como devedores contribuintes com pedido de recuperação judicial e que não possuíam sentença de encerramento transitada em julgado. Os débitos sofreram redução de 95% dos juros e da multa, sendo que os valores devidos pela não observância de obrigações acessórias (como declarações mensais, trimestrais ou anuais) tiveram redução de 85% para pagamento à vista ou para parcelamento em até 180 parcelas.
NOVO REFIS – O Governo do Estado disponibiliza até 10 de agosto acesso ao novo programa de parcelamento incentivado de créditos tributários relativos ao ICM, ICMS, ITCMD e de créditos não tributários inscritos em dívida ativa, de modo a possibilitar a regularização por parte dos contribuintes dos débitos com redução de multa e juros, mediante pagamento em parcela única ou parcelamento em até 180 meses.
O novo Refis tem como objetivo viabilizar a recuperação de empresas prejudicadas pela pandemia da Covid-19. Na adesão, o contribuinte deve indicar todos os débitos que pretende parcelar, devendo a primeira parcela ser paga até o último dia útil do mês da adesão e as demais até o último dia útil dos meses subsequentes.
| Agência Estadual de Notícias | | | |
A população desocupada (11,9 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2021 (12,0 milhões de pessoas) e caiu 21,7% (menos 3,3 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre móvel de 2021 (15,3 milhões de pessoas desocupadas).
A população ocupada (95,3 milhões de pessoas) caiu 0,5% (menos 472 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e subiu 9,4% (mais 8,2 milhões de pessoas) ante igual período de 2021.
O nível da ocupação (percentual de ocupados na população em idade de trabalhar) foi a 55,2%, queda de 0,4 ponto porcentual frente ao trimestre anterior (55,6%) e alta de 4,3 p.p. comparado ao mesmo período do ano anterior (50,9%).
A taxa composta de subutilização (23,2%) caiu 1,1 p.p. ante o trimestre anterior (24,3%) e 6,4 p.p. em relação a igual trimestre de 2021 (29,6%).
A população subutilizada (26,8 milhões de pessoas) caiu 5,4% (menos 1,5 milhão de pessoas) contra o trimestre anterior (28,3 milhões de pessoas) e 20,3% (menos 6,8 milhões de pessoas) frente a igual trimestre de 2021 (33,7 milhões de pessoas).
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (6,5milhões) caiu 11,7% ante o trimestre anterior (redução de 860 mil pessoas) e 8,2% comparado ao mesmo trimestre de 2021, em que havia no Brasil 7,1 milhões de pessoas subocupadas.
A população fora da força de trabalho (65,5 milhões de pessoas) cresceu 1,4% (mais 929 mil pessoas) ante o trimestre anterior e caiu 4,8% (menos 3,3 milhões de pessoas) no ano.
A população desalentada (4,6 milhões de pessoas) caiu 4,1% (menos 195 mil pessoas) frente ao ao trimestre anterior e recuou 22,4% (menos 1,3 milhão de pessoas) ante igual trimestre de 2021.
O percentual de desalentados na força de trabalho (4,1%) ficou estável em relação ao trimestre anterior (4,3%) e caiu 1,4 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2021(5,5%).
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 34,9 milhões de pessoas, alta de 1,1% (mais 380 mil pessoas) ante o trimestre anterior e 10,7% na comparação anual (mais 3,4 milhões de pessoas).
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (12,2 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e subiu 19,3% (2 milhões de pessoas) frente a igual período de 2021.
O número de trabalhadores por conta própria (25,3 milhões de pessoas) caiu 2,5% na comparação com o trimestre anterior (menos 660 mil pessoas) e aumentou 7,3% (mais 1,7 milhão de pessoas) frente ao mesmo período do ano anterior.
O número de trabalhadores domésticos (5,6 milhões de pessoas) ficou estável no trimestre e subiu 19,0% (mais 895 mil pessoas) no ano.
A taxa de informalidade foi de 40,1% da população ocupada, ou 38,2 milhões de trabalhadores informais. No trimestre de outubro a dezembro, a taxa havia sido de 40,7% e, no mesmo trimestre de 2021, 39,1%.
O rendimento real habitual (R$ 2.548) teve alta de 1,5% em relação ao trimestre anterior e recuou 8,7% em relação a igual trimestre de 2021. A massa de rendimento real habitual (R$ 237,7 bilhões) não teve variações estatisticamente significativas em ambas as comparações.
No trimestre móvel de janeiro a março de 2022, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) chegou a 107,2 milhões, com redução de 0,5% (menos 534 mil pessoas) frente ao trimestre de outubro a dezembro e alta de 4,8% (mais 4,9 milhões pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2021.
Houve crescimento no rendimento médio real habitual nas categorias: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (6,0%, ou mais R$ 93), Indústria (2,9%, ou mais R$ 71), Construção (6,1%, ou mais R$ 117), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,2%, ou mais R$ 65) Alojamento e alimentação (5,6%, ou mais R$ 90) e Serviços domésticos (3,1%, ou mais R$ 30). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa. Em relação ao mesmo trimestre de 2021, houve aumento na categoria de Construção (5,8%, ou mais R$ 113) e redução em Indústria (7,3%, ou menos R$ 198) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (15,7%, ou menos R$ 671).
Na comparação trimestral, apenas duas categorias na posição na ocupação tiveram aumento em seus rendimentos: Empregado com carteira de trabalho assinada (2,3%, ou mais R$ 55) e Trabalhador doméstico (3,1%, ou mais R$ 30). As demais categorias não apresentaram variação significativa. A comparação com o trimestre de janeiro a março de 2021 indicou que não houve crescimento em qualquer categoria.
População ocupada por grupamento de atividades – trimestre encerrado em março
Frente ao trimestre móvel anterior, a análise do contingente de ocupados mostrou que não houve crescimento em qualquer grupamento de atividade. Houve redução no grupamento de Construção (3,4%, ou menos 252 mil pessoas).
Ante o trimestre de janeiro a março de 2021 houve aumento nos grupamentos: Indústria Geral (8,2%, ou mais 931 mil pessoas), Construção (12,7%, ou mais 815 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (12,2%, ou mais 2,0 milhões de pessoas), Transporte, armazenagem e correio (10,4%, ou mais 469 mil pessoas), Alojamento e alimentação (32,5%, ou mais 1,3 milhão de pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,0%, ou mais 439 mil pessoas), Outros serviços (19,5%, ou mais 811 mil pessoas) e Serviços domésticos (19,4%, ou mais 921 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.
| IBGE | | | | Curitiba fechou o primeiro trimestre de 2022 como a terceira cidade do Brasil que mais gerou empregos com carteira assinada. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (28/4) pelo Ministério do Trabalho e Previdência, mostram um saldo de 17.321 vagas de janeiro a março, atrás apenas de São Paulo (60.557) e Rio de Janeiro (20.859)
O saldo representa a diferença entre admissões (142.169) e demissões (124.848). O estoque de empregos acumulado na cidade fechou o período em 737.317.
Os números do emprego na capital consolidam a evolução do mercado de trabalho. Em 2020, o saldo no primeiro trimestre foi de 4.367 empregos, impactado pela chegada da covid-19 ao País. No ano passado, nos primeiros três meses do ano, o saldo foi de 16.595.
“Os números comprovam que a nossa economia virou a chave da pandemia, que o município está gerando mais vagas a cada mês”, afirmou o prefeito Rafael Greca.
O setor de serviços puxou a abertura de vagas no trimestre na capital, com saldo de 15.628 vagas. A construção civil ficou em segundo lugar, com 1.108 novos empregos e a indústria, em terceiro, com 726. O comércio teve saldo negativo de 167 e a agropecuária registrou balanço positivo, com 26 novas vagas.
Somente em março, Curitiba obteve saldo de 372 vagas, com um total de 46.760 admissões e 46.388 demissões. Os destaques foram comércio, com a abertura de 309 vagas, serviços (110) e construção (38).
Apoio do município
A Prefeitura de Curitiba mantém programas e ações para dar sustentação à aceleração da atividade econômica tanto para trabalhadores quanto para empreendedores.
O município criou um fundo de aval, de R$ 10 milhões, com potencial para alavancar até R$ 100 milhões em investimentos por parte das empresas curitibanas.
Para reduzir a burocracia na abertura de negócios, o número de atividades incluídas na lei de liberdade econômica foi ampliado para 606. A lei prevê a dispensa de alguns alvarás para atividades de baixo risco, facilitando o processo.
O município também prorrogou o prazo de pagamento de impostos e promoveu um programa de refinanciamento, o Refic-Covid-19, que permitiu o parcelamento de débitos em até 36 meses.
A Prefeitura também vem dando apoio ao setor de eventos, com um projeto de lei enviado para a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) que facilita a emissão de alvarás e desonera taxas.
Capacitação
A Prefeitura investe ainda em capacitação para trabalhadores e empreendedores.
Os Liceus de Ofícios, da Fundação de Ação Social (FAS), promovem cursos e preparam para o mercado de trabalho quem está em busca de qualificação. Além disso, os Espaços Empreendedor da Agência Curitiba dão suporte a microempresários e microempreendedores individuais. O Programa 1º Empregotech 2022, por sua vez, oferece qualificação na área de tecnologia com aulas e oficinas.
O Fab Lab Cajuru, laboratório de fabricação por prototipagem, por sua vez, gera novas oportunidades para estudantes, empresas e comunidade, que podem compartilhar conhecimentos e colocar em prática ideias inovadoras
| Prefeitura de Curitiba | | | | O SESI Facilita permite que empresas desenvolvam, de forma gratuita, o programa de gerenciamento de riscos exigido pela nova norma regulamentadora
O Serviço Social da Indústria (SESI) promove, na quinta-feira (28) às 14h30, debate virtual sobre o impacto da nova NR-01 na gestão de risco das micro e pequenas empresas. O evento marca o lançamento do SESI Facilita PGR, plataforma que conta com sistema de inteligência artificial com mais de 240 atividades e permite que as empresas desenvolvam gratuitamente o programa de gerenciamento de riscos (PGR), exigido na nova Norma Regulamentadora n.1 (NR-01).
No portal SESI Facilita, os usuários inserem o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e, no ato, já são informadas se estão enquadradas nas regras para adesão ao serviço. A plataforma traz um formulário para que empresas informem seu ramo de atividade e a própria plataforma apresenta um rol de processos produtivos que podem ser desenvolvidos, com mapeamento de possíveis riscos químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.
Os usuários só precisam selecionar os processos que existem efetivamente na empresa, incluir setores que não foram mencionados e relacionar os funcionários que estão em cada processo produtivo. O sistema se encarrega de fazer as correlações e listar os possíveis perigos existentes em cada processo para que seja realizada a avaliação de riscos. Por fim, o sistema sugere as ações necessárias para que a empresa possa elaborar seu plano de ação para reduzir os riscos encontrados.
“O SESI Facilita contribui com o processo de desburocratização e simplificação das normas regulamentadoras, principalmente para os micros e pequenos negócios”, afirma a gerente-executiva de Saúde e Segurança na Indústria do SESI, Katyana Aragão.
Mais sobre o lançamento da plataforma
O debate, que foi transmitido pelo YouTube do SESI, contou com a participação do diretor superintendente do SESI, Rafael Lucchesi; do diretor de Operações do SESI, Paulo Mól; do subsecretário de Inspeção do Trabalho do Ministério de Trabalho e Previdência, Rômulo Machado e Silva; do vice-presidente do Conselho Federal de Contabilidade, Manoel Carlos de Oliveira Júnior; e do gerente da Unidade de Competitividade do Sebrae Nacional, César Reinaldo Rissete.
Lucchesi apresentou a plataforma e destacou o cumprimento da LGPD. "A plataforma SESI Facilita foi criada para desburocratizar e incentivar o cumprimento das normas regulamentadoras de Saúde e Segurança no Trabalho. O empresário é orientado e acompanhado durante o preenchimento dos formulários necessários, mas a plataforma é autoinstrucional. Além da praticidade, o site é seguro e cumpre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)", explicou Lucchesi.
Já Paulo Mól e Manoel Carlos falaram da importância entre as MPEs e os contadores. "Quando a NR1 foi reformulada e apresentada, nós recebemos várias demandas, pois é com os contadores que as MPEs vão buscar respostas. As mudanças propostas gerariam custos adicionais e ainda estamos saindo de uma pandemia que afetou todas as empresas brasileiras. Por isso, os empresários ficaram tão preocupados. Mas a função do CFC é colaborar, é informar e ajudá-los a entenderem como funcionam essas mudanças. A plataforma SESI Facilita vem de encontro a essas necessidades da desburocratização", relatou o vice-presidente do CFC.
"Muito da saúde e segurança das nossas micros e pequenas empresas depende do trabalho e competência dos contadores, por isso temos como parceiro o Conselho Federal de Contabilidade. É importante mostrar esse trabalho coletivo. Estamos aqui juntos para construir produtos como o SESI Facilita, que foi criado em prol da saúde e segurança do trabalho para MPEs", destacou Mól.
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