| |
Chamada de Notícias
Logística Reversa
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
| | | | | A última chance do ano de desentulhar a casa dos eletroeletrônicos que não funcionam mais é neste sábado (4/12). A Prefeitura fará o recolhimento desses resíduos, via drive-thru, das 9h às 15h, em sete pontos: nos parques Barigui, Bacacheri, São Lourenço, Tingui e Náutico, na Administração Regional do Cajuru e na Praça Desembargador Armando Carneiro (Portão).
O recolhimento é feito por associações do Ecocidadão (responsáveis pela separação de recicláveis). Os endereços e acessos estão abaixo.
Podem ser entregues equipamentos como ar-condicionado, micro-ondas, TVs, torradeiras, batedeiras, aspiradores, ventiladores, mixers, secadores, calculadoras, câmeras digitais, rádios, computadores, tablets, notebooks, celulares, impressoras, monitores, carregadores de celular e afins.
O material coletado vai ser enviado à Central de Logística Reversa de Eletroeletrônicos, na Rua João Bettega, implantada após a assinatura de um termo de cooperação do município com a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (ABREE).
A gerente de Educação Ambiental da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Leila Maria Zem, lembra que, além de liberar espaço em casa, ao levar o lixo eletrônico aos drive-thrus ou outros pontos oferecidos pela Prefeitura a população ajuda na conservação do meio ambiente, evitando a contaminação do solo e do lençol freático, bem como na melhoria da renda dos catadores.
“Assim garante-se que a destinação vai ser adequada, com a separação e tratamento de componentes contaminantes e o retorno para a cadeia produtiva das peças que podem ser reaproveitadas”, explica.
Outros locais
Equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos fora de uso podem ser entregues, ainda, à coleta seletiva ou levados a um dos dez ecopontos que a cidade oferece em diferentes bairros da cidade.
Serviço: drive-thru de recolhimento de lixo eletroeletrônico
Data: 4/12 (sábado)
Horário: das 9h às 15
LOCAIS
- Parque Barigui: estacionamento próximo ao heliponto, entrada pela BR-277
- Parque Bacacheri: acesso pela Rua Dr. Eurico César de Almeida
- Parque São Lourenço: acesso pela Rua José Brusamolin
- Parque Tingui: acesso pela Rua José Casa Grande, próximo à ponte
- Parque Náutico: acesso pelo estacionamento, pela Av. Mal. Floriano Peixoto, s/n
- Praça Desembargador Armando Carneiro: Rua Lourival Portella Natel c/ Rua Levino Schier, acesso pela Avenida Presidente Kennedy (Portão)
- Administração Regional do Cajuru: acesso pela Avenida Prefeito Maurício Fruet, 2.150
| Prefeitura de Curitiba | | | | Os dados inseridos no sistema servem de base para acompanhamento, por parte do governo estadual, da destinação correta dos resíduos sólidos e ajudarão na elaboração de políticas públicas para o setor.
A plataforma Contabilizando Resíduos, desenvolvida pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest) e a Companhia de Tecnologia da Informação do Paraná (Celepar), colocou o Governo do Estado em destaque no 4º Seminário Paranaense de Logística Reversa.
O evento acontece no próximo dia 07, às 14 horas, de forma híbrida, no Auditório Mário de Mari, na Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), em Curitiba, com transmissão online pelo Canal do YoTtube da instituição.
No encontro, especialistas do Poder Público e de entidades gestoras apresentam o panorama da logística reversa no Brasil, as novas diretrizes no Paraná, a plataforma e cases setoriais de sucesso.
O canal digital do Estado conta com dois módulos, sendo: I. Módulo Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), destinado aos municípios paranaenses; e II. Módulo Logística Reversa (LR), destinado a fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes ou seus representantes, de produtos e embalagens pós-consumo sujeitos a logística reversa.
Os dados inseridos no sistema servem de base para acompanhamento, por parte do governo estadual, da destinação correta dos resíduos sólidos e ajudarão na elaboração de políticas públicas para o setor.
LICENCIAMENTO – Com a plataforma Contabilizando Resíduos, o Paraná estabeleceu a obrigatoriedade dos empreendimentos paranaenses a comprovarem ações de logística reversa para a obtenção da licença de operação e suas renovações. A medida, que passa a vigorar no dia 1º de janeiro, vale para obtenção e renovação da licença de operação (LO), sendo extensivo à Licença Ambiental Simplificada (LAS) e à Licença Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC).
GALERIA DE IMAGENS
Plataforma criada pelo Governo do Paraná para gestão dos resíduos sólidos é tema de Seminário na Fiep
| Agência Estadual de Notícias | | | | Com nova regulamentação estadual em vigor, indústrias precisam se adequar para garantir as licenças de operação
Desde junho deste ano, o Paraná tem nova legislação em vigor para resíduos sólidos. A Lei Estadual 20.607 estabelece diretrizes e estratégias para a operacionalização e fiscalização do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS). Agora, as empresas devem comprovar ações de logística reversa para a obtenção de licença de operação e suas renovações.
Para debater o tema, a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), Instituto Água e Terra (IAT) e Instituto Paranaense de Reciclagem (InPAR), promove o 4º Seminário Paranaense de Logística Reversa. O evento será no dia 7 de dezembro, das 14 horas às 18 horas, no auditório Mário De Mari, no Campus da Indústria, em Curitiba. O formato será híbrido (online e presencial). As inscrições antecipadas podem ser feitas aqui e as vagas são limitadas.
Na programação está prevista a participação de especialistas, representantes da Sedest, do InPAR e de profissionais com expressiva experiência em logística reversa. No primeiro painel, que vai tratar das novas diretrizes, serão três palestras, além de espaço para debate com perguntas aos convidados. A primeira palestra, mostrará um panorama geral sobre o assunto no Brasil. Logo em seguida será a vez de tratar dos avanços da gestão dos resíduos sólidos no Paraná. E, para fechar a etapa inicial, serão apresentadas as novas normativas estabelecidas no Paraná, além da Plataforma Contabilizando Resíduos, uma ferramenta de gestão das informações sobre resíduos sólidos no estado.
A segunda etapa será dedicada às experiências das entidades gestoras, com apresentação de cases de sucesso. O InPAR e o ILOG tratarão da logística reversa de embalagens em geral. Na sequência, a Green Eletron, entidade gestora de pilhas, baterias e produtos eletroeletrônicos, vai apresentar os avanços e desafios do setor. E para fechar o segundo painel, o inPEV – Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, explicará detalhes da destinação final de embalagens de agrotóxicos. O evento será encerrado após o tempo para perguntas e dúvidas dos participantes.
| Agência Fiep | | | | Curitiba é destacada no rol dos grandes parceiros mundiais da Fundação Ellen MacArthur, organização de fomento à cultura da economia circular, ao lado de âncoras como a Microsoft, o banco Morgan Stanley, a Starbucks, Sid Lee, agência de criação canadense e a Zalando, empresa multinacional alemã de comércio eletrônico na área de moda.
Das novas parcerias destacadas no portal da Fundação britânica, Curitiba figura como a única representante do setor público.
Curitiba e a Fundação Ellen MacArthur formalizaram, no último mês de setembro, uma parceria pelo fortalecimento da transição a uma economia circular na capital paranaense. A parceria com a fundação foi encaminhada por intermédio do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).
"Curitiba está alinhada ao cumprimento dos desafios mundiais pela sustentabilidade. Por intermédio do Ippuc estamos orientando os projetos de nossa cidade com vistas a fazer da sustentabilidade urbana e humana uma prática efetiva”, afirma o presidente do Ippuc, Luiz Fernando Jamur.
Com a inclusão de Curitiba na sua rede global, a instituição britânica passa a dar apoio à cidade no desenvolvimento de estratégias de economia circular. Como membro da rede, Curitiba tem acesso a programas de capacitação aos servidores e trocas de experiência com outras cidades e empresas. Tudo isso sem gerar custos ao município.
No momento técnicos do município, do Ippuc, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA), Agência Curitiba, Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN) e Fundação Cultural de Curitiba (FCC) participam do curso Do Linear ao Circular: América Latina, um programa de aprendizagem on-line e interativo sobre economia circular na América Latina, promovido pela EMF.
Iniciado em 2 de novembro, o programa segue até o próximo dia 7. A cada semana é tratado um tópico de discussão diferente sobre políticas públicas que envolvem desde sistemas alimentares, passando pelas áreas do design, finanças, entre outros. A Fundação Ellen MacArthur também irá colaborar com o projeto de Gestão de Risco Climático do Bairro Novo do Caximba, iniciativa do município com financiamento da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).
Economia circular
A economia circular se baseia em três princípios impulsionados pelo design: eliminar resíduos e poluição, circular produtos e materiais em seu mais alto valor e regenerar a natureza. Em uma economia circular, os modelos de negócio, produtos e materiais são projetados para aumentar o seu uso e reuso, criando assim uma economia em que não há desperdício e tudo tem valor.
Fundamentada em uma transição para fontes de energia renovável e materiais renováveis, uma economia circular é distribuída, diversa e inclusiva.
| Prefeitura de Curitiba | | | | Com o objetivo de ampliar ainda mais a sustentabilidade do setor, o Sindicato das Indústrias de Papel e Celulose do Paraná (Sinpacel) lançou, nesta quinta-feira (25), a “Rota Estratégica do Papel: da Logística Reversa à Economia Circular”. O estudo, desenvolvido sob coordenação técnica do Observatório Sistema Fiep, apresenta dados do setor e um panorama sobre a logística reversa no Paraná e no Brasil, além de elencar 214 ações consideradas prioritárias para que o segmento avance nessas áreas. Também foi produzido um estudo de tendências observadas no país e no mundo em termos de desenvolvimento sustentável.
O presidente do Sistema Fiep, Carlos Valter Martins Pedro, destacou a importância da indústria de papel e celulose para a economia do Paraná e elogiou a iniciativa do Sinpacel de estruturar um plano para que o setor seja referência em logística reversa e economia circular. Afirmou, ainda, que o sucesso da Rota Estratégica depende não só da ação conjunta de entidades representativas e poder público, mas principalmente do envolvimento das empresas. “É importante que este material chegue a todas as indústrias do setor, para que conheçam e tenhamos mais aderência a essa mobilização. Muitas ações dependem do governo, mas não é só isso, as empresas também precisam fazer a sua parte”, disse.
Já o presidente do Sinpacel, Rui Gerson Brandt, explicou que o lançamento da Rota Estratégica é mais uma etapa em um trabalho que já dura 12 anos, em que a indústria de papel e celulose busca uma identidade própria para seus processos de logística reversa – mesmo com o segmento ainda não tendo obrigações legais para realizar essa prática. “O setor adere sempre às propostas que levem à responsabilidade socioambiental e esta é mais uma contribuição para o que se propõe em termos de futuro para a sociedade. Não é só algo do sindicato ou do setor”, disse, referindo-se à necessidade cada vez maior de busca por caminhos sustentáveis de desenvolvimento.
Brandt também destacou a cooperação técnica do Sistema Fiep no projeto. “O Observatório tem demostrado sua competência e qualidade, e isso nos motivou a fazer esta Rota Estratégica”, afirmou.
Também presente no lançamento, a diretora geral da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), Fabiana Cristina de Campos, explicou que a interação com o Sinpacel durante a elaboração da Rota Estratégica tem sido importante para definição de diretrizes de logística reversa ligadas ao setor. “É uma temática muito importante para o governo e queremos efetivamente nos inserir nesse trabalho, sabendo qual é a parte que compete ao Estado para que possamos caminhar todos juntos”, disse. Ela ressaltou, ainda, que a Sedest implantou, recentemente, a plataforma Contabilizando Resíduos, uma ferramenta de gestão e planejamento sobre os resíduos sólidos do Estado. “A participação das empresas do setor é fundamental para que tenhamos números seguros para trabalhar efetivamente nessa área”, completou.
Sobre a Rota Estratégica
A “Rota Estratégica do Papel: da Logística Reversa à Economia Circular” é fruto de uma parceria entre o Sinpacel, por meio de seu Comitê Gestor de Logística Reversa, e o Sistema Fiep. A execução técnica ficou a cargo do Observatório Sistema Fiep, área prospectiva da entidade que já realizou mais de 100 estudos de futuro para diferentes setores industriais e territórios do Paraná e do Brasil. Gerente-executiva do Observatório, Marília de Souza explicou que o objetivo do trabalho lançado nesta quinta é conduzir a indústria de papel e celulose em sua transição para a economia circular, entendendo o que precisa ser feito para que isso aconteça.
Para isso, o Observatório utilizou sua metodologia de prospectiva estratégica, engajando diferentes participantes da cadeia produtiva, além de especialistas e agentes públicos, para a criação de um conhecimento sobre oportunidades, desafios e ações proativas a serem exploradas ao longo do tempo. Com isso, foi construído um roadmap que facilita a interação de grupos de especialistas e permite, de forma compartilhada, a criação de visões de futuro e a elaboração de conjuntos de ações encadeadas de curto, médio e longo prazos.
Com isso, foram identificadas as principais barreiras existentes atualmente e levantadas 214 ações necessárias para que elas sejam superadas. Assim, foi traçado o caminho para que o setor alcance sua visão de futuro desejada: ser referência na integração da cadeia de celulose, papel e embalagens para impulsionar a responsabilidade compartilhada rumo à economia circular.
As ações estão divididas em seis diferentes áreas, que representam fatores críticos para o sucesso da Rota. São elas: articulação; educação e treinamento; gestão e mercado; infraestrutura e logística; pesquisa, desenvolvimento, inovação e tecnologia; e política pública. “Algumas ações competem às empresas, outras ao poder público ou à sociedade”, explicou a gerente do Observatório, acrescentando que a execução do roadmap depende do esforço conjunto de todos esses atores.
Junto com a Rota Estratégica, foi lançado ainda um estudo de tendências, que apresenta movimentos que devem perdurar nos próximos anos, no Brasil e no mundo, na área de logística reversa e economia circular. Entre eles, avanços tecnológicos, negócios inovadores, novos comportamentos de consumo e práticas diferenciadas no mercado. O estudo completo pode ser acessado neste link.
| Agência Sistema Fiep | | | | Fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes ou representantes de produtos de embalagens pós-consumo, sujeitos a logística reversa, devem realizar cadastro até o dia 31 de dezembro no site da Sedest.
Fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes ou representantes de produtos de embalagens pós-consumo, sujeitos a logística reversa, conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos e legislações estaduais, devem cadastrar informações dos produtos e embalagens no Contabilizando Resíduos. O prazo é até 31 de dezembro.
No Paraná, a falta de cadastramento interfere no licenciamento ambiental, conforme determinação que passa a valer a partir do dia 1º de janeiro de 2022. A medida vale para obtenção e renovação da licença de operação (LO), sendo extensivo à Licença Ambiental Simplificada (LAS) e à Licença Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC).
A plataforma Contabilizando Resíduos foi criada neste ano pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), em parceria com a Celepar (Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná), com apoio do Instituto Água e Terra (IAT).
As informações cadastradas servirão de base para acompanhamento, por parte do governo estadual, da destinação correta dos resíduos sólidos e ajudarão na elaboração de políticas públicas para o setor.
“A obrigatoriedade da Logística Reversa de produtos pós-consumo, que causam impacto à saúde pública e ao meio ambiente, atinge todas as empresas que fabricam, importam, distribuem e comercializam produtos descritos no artigo 33 da Política Nacional de Resíduos Sólidos”, destaca o coordenador de Projetos Sustentáveis da Sedest, Julio Rietow.
PARA CADASTRAR – Para cadastrar, deve ser utilizada a versão mais atualizada do navegador Mozilla Firefox, que pode ser instalada gratuitamente. Basta acessar a Central de Segurança do Governo do Estado, neste link.
São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes ou entidades representativas dos setores de agrotóxicos, resíduos e embalagens; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; eletroeletrônicos e seus componentes; embalagens em geral (plásticas, metálicas, vidro, papel e aço); medicamentos de uso humano e veterinário, industrializados e manipulados e suas bulas e embalagens; perfurocortantes; produtos saneantes desinfetantes vencidos ou não utilizados.
SEGURANÇA – Com 280 empresas associadas, o Instituto Brasileiro de Energia Reciclável (IBER), com sede em São Paulo e comércio no Paraná, já finalizou o cadastro do sistema de baterias de chumbo ácido, utilizadas em automóveis, equipamentos industriais e motocicletas.
A diretora executiva da entidade, Amanda Vieira Queiroz Schneider, ressalta que para promover a melhoria das questões ambientais no Estado é necessário conhecer a situação de cada setor.
“Para ter acesso a essas informações, a melhor forma é por meio de uma plataforma online. E para estabelecer uma estratégia e análise adequadas, é preciso ter um padrão com pré-requisitos. E isso essa plataforma traz, além da acessibilidade para que os setores possam apresentar seus sistemas”, afirma Amanda.
O IBER faz a certificação das empresas que participam do sistema de logística reversa das baterias e demonstra aos órgãos de controle e consumidores quem são as empresas em dia com a política nacional deste setor e outros instrumentos ligados à logística reversa.
“O preenchimento é simples e o principal ganho é o Estado ter informações das empresas padronizadas e válidas”, afirma Amanda. Segundo a analista ambiental do IBER, Mariana da Silva Azevedo, o mais importante é saber que com essa informação o Estado vai realizar ações focadas na regularização do mercado e na proteção do meio ambiente.
COOPERAÇÃO – A Abrafiltros (Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas – Automotivos e Industriais) também está registrando a logística reversa das 22 empresas associadas.
O gestor do programa Descarte Consciente Abrafiltros, Marco Antônio Simon, afirma que a melhor maneira de as empresas se organizarem para informar o caminho dos produtos do setor é por meio de cooperações e grupos, como as associações.
“O nosso setor apareceu na Política Nacional de Logística Reversa por iniciativa do Governo do Estado, que pode incluir produtos não inseridos na Política Nacional de Resíduos Sólidos, que é o nosso caso. Somos favoráveis à fiscalização e monitoramento dos produtos. É fundamental que os sistemas sejam pautados pelas mesmas métricas, porque essa organização é importante, inclusive, para o crescimento dos sistemas de logística reversa”, diz Simon.
A associação implantou o programa Descarte Consciente Abrafiltros em fevereiro de 2013 no Paraná para a reciclagem dos filtros usados do óleo lubrificante automotivo, produto classificado como Resíduo Perigoso classe I. Desde então reciclou mais de 5,48 milhões de filtros no Estado. O descarte tem aproveitamento em outras áreas, como a siderúrgica e cimenteiras, por exemplo, sem destinação para aterros sanitários.
MANUAIS – Para auxiliar o preenchimento do cadastro, a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo elaborou um Manual de Instrução, disponível neste link. Os municípios também devem preencher o cadastro com informações de produtos pós-consumo, até o mês de março do ano que vem.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Secretaria Estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo e Instituto Água e Terra têm intensificado ações de suporte e a entrega de equipamentos para que os municípios possam melhorar a destinação e o tratamento do lixo.
Queima de resíduos a céu aberto, coleta seletiva ineficiente e reciclagem incipiente, barracões com estrutura precária, aterros municipais com problemas na operação, armazenamento irregular de pneus e lâmpadas, falta de gestão de resíduos da construção civil. Essas foram algumas das irregularidades encontradas durante a Operação Percola 2, desencadeada pela Secretaria Estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), Instituto Água e Terra (IAT) e Ministério Público do Paraná em 55 municípios da região Norte do Estado.
Durante esta semana, cinco equipes do MP e do IAT vistoriaram 87 áreas como aterros, (passagem dos resíduos de um caminhão para outro) e bota-fora (para destinação de resíduos de construção civil ou podas) e associações de catadores. No dia 15 de dezembro será feito um balanço da operação, com a divulgação do número de autos de autuações e valores de multas aplicadas.
A ação é um desdobramento da Operação Percola, desencadeada em 2019 para verificar se os municípios estavam destinando o lixo em conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal 12.305/2010).
“Na ocasião, trabalhamos na pactuação de planos de providências para a resolução das irregularidades identificadas. Agora, fomos a campo para ver como está a situação atual em outros municípios”, explica o diretor de Políticas Ambientais da Sedest, Rafael Andreguetto. “E o que encontramos evidencia que ainda há um longo trabalho a se percorrer para os municípios atenderem ao que estipula a legislação. A Sedest e o IAT estão acompanhando e dando suporte para que a gestão dos resíduos seja otimizada em todo o estado”.
ORIENTAÇÃO E EQUIPAMENTOS – Desde a deflagração da Operação Percola, em 2019, o IAT e a Sedest vêm prestando auxílio aos municípios no intuito de ajudar a melhorar a gestão dos resíduos sólidos. Os projetos estão inseridos dentro do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS), Lei Estadual nº 20.607/2021, para promover a sustentabilidade nas cidades.
Dentre as iniciativas, destaca-se a criação dos Consórcios Regionais. A Sedest prestou apoio técnico e jurídico para os municípios, fomentando a gestão integrada e regionalizada dos resíduos. Os recém-constituídos Consórcio Intermunicipal da APA Federal do Noroeste do Paraná (Comafen) e Consórcio Intermunicipal Caiuá Ambiental (CICA), por exemplo, representarão a desativação de cinco lixões na região até 2022.
Já o Centro-Oeste do Paraná ganhou a primeira usina termodinâmica do Brasil para tratar resíduos sólidos urbanos em pequena escala, sem poluir o meio ambiente, com uma tecnologia inovadora que os transforma em cinzas.
A Sedest e o IAT também repassaram aos municípios que solicitaram apoio 48 caminhões-baú para coleta seletiva e caminhões compactadores, 18 kits de equipamentos de reciclagem (triagem, prensagem, pesagem e transporte de materiais recicláveis) e 12 barracões de reciclagem, totalizando um investimento que chega a R$ 16 milhões desde 2019.
“A Sedest e o IAT reafirmam o comprometimento junto aos municípios e à sociedade na busca de iniciativas e ações de gerenciamento de resíduos sólidos ambientalmente adequadas, socialmente justas e economicamente viáveis”, explica o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Marcio Nunes.
“Esses equipamentos são fundamentais, mas muitas vezes os municípios não têm condições financeiras de adquiri-los. Então o Governo do Estado tem feito um esforço muito grande para auxiliar, e já temos mais uma leva de equipamentos para entregar ainda esse ano”, completa Nunes.
| Agência Estadual de Notícias | | | |
|
| | |
|
|