| 01 de junho de 2022
Terça-feira
- Matéria-prima: 71% das indústrias registraram alta acima do esperado
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- SondEsp 84 - Insumos e a Guerra na Ucrânia
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Indicadores de infraestrutura revelam recuperação da atividade econômica ao nível pré-pandemia
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Consumo de bens industriais cresceu 1,1% em março, diz Ipea
- Fomento Paraná retoma campanha de renegociação de contratos
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- Projeto mantém garantia para empréstimos a micro e pequenas empresas
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Crescimento da indústria brasileira acelera a máxima em 8 meses em maio, segundo PMI
- FGV: confiança empresarial sobe 2,9 pontos em maio ante abril, para 97,4 pontos
- PMI industrial do Brasil sobe a 54,2 em maio; resultado é o mais alto em 8 meses
- Taxa de investimento do Brasil deve ser menor que a de 82% dos países em 2022, aponta FGV
- Fraudes sintéticas: por que sua empresa deve se preocupar
- Simples Nacional: prazo para aderir ao Relp e regularizar dívidas termina na sexta-feira (3)
- Editorial: O desemprego volta a cair
- Queda no desemprego é boa notícia, mas inflação reduz poder de compra
- Congresso conclui aprovação de MP que cria sistema eletrônico unificado de cartórios
- Sem reforma tributária, Senado quer focar em mudança do IR e Refis
- Entrega de declarações de Imposto de Renda surpreende governo; foram mais de 36 milhões
- IPC-S arrefece a 0,50% em maio, após alta de 1,08% em abril, afirma FGV
- Ibovespa hesita na abertura após maio positivo; Eneva sobe
- Café da manhã fica mais caro; pão com margarina sobe acima da inflação
- A inflação mundial está aí e não deve sumir tão rápido
- Arroz, feijão e carne vão ficar mais baratos com corte em imposto?
- Planos de saúde individuais podem ter reajuste acima de 40%, diz estudo
- Planos de saúde: 6 milhões de clientes têm idade que permite aumento
- Brasil registra menor número de mortes por Covid em maio desde o início da pandemia, mas casos estão em alta
- Por que tarifa de luz disparou e vai fazer as contas encarecerem em junho?
- Câmara aprova urgência para votar projetos que reduzem conta de luz e valor de combustíveis
- Petrobras lança site com informação sobre preços de combustíveis
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- Teto para ICMS sobre combustíveis ganha adesão de Pacheco
- Artigo: Petrobras diz que pode faltar diesel. Quem acredita?
- Defasagem da gasolina salta para 13% após 82 dias sem reajuste
- Artigo: Os combustíveis fósseis são a onda do futuro?
- Sindicato reconhece que saída da Toyota de São Bernardo é irreversível
- Falta de semicondutores diminui, mas ainda atrapalha montadoras
- Siemens lança módulo complementar que facilita automação de diferentes processos
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Em 01/06/2022
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Fonte: BACEN
| |    | | | Pesquisa da CNI mostra um agravamento da pressão sobre os preços dos insumos, coincidindo com o início da guerra na Ucrânia. Setor aponta para aceleração nos custos e atraso na entrega dos insumos
A alta dos preços de insumos e de matérias-primas atingiu o setor industrial de modo inesperado em março. A última Sondagem Especial feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que o aumento dos custos de insumos e matérias-primas nacionais superou as expectativas de 71% das empresas, na média indústria extrativa e de transformação, e de 73% no caso específico da indústria da construção civil. Foram ouvidas 1.842 empresas, sendo 744 pequeno porte, 660 médio porte e 438 de grande porte.
Entre as que dependem de insumos importados no seu processo produtivo, 58% das empresas na indústria extrativa e de transformação e 68% na construção relatam aumento de preços acima do esperado.
O gerente-executivo de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles, explica que a pressão sobre os preços coincide com a invasão da Ucrânia pela Rússia, que, além da grave consequência humanitária, também prejudicou as cadeias de suprimento.
“O conflito e as sanções impostas à Rússia acentuaram o problema das cadeias de suprimentos, gerando gargalos no fornecimento de insumos e energia, além de barreiras ao sistema de logística internacional. Esse fato provoca atrasos e interrupções no fornecimento de insumos, além da excessiva elevação de preços, como temos visto”, explica.
Em cinco setores, o aumento generalizado dos preços nacionais surpreendeu mais de 80% das empresas. São eles: Produtos de Borracha, Biocombustíveis, Metalurgia e Veículos automotores Produtos de Limpeza. A alta de custos nos insumos importados superou as expectativas de 100% das empresas de biocombustíveis, de 94% das indústrias de produtos de borracha, de 75% do setor de impressão e 73% da indústria química.
43% das indústrias pretendem trocar fornecedores estrangeiros por nacionais
As dificuldades e os atrasos nas cadeias de suprimentos começam a gerar uma reconfiguração na produção das indústrias brasileiras. De acordo com a pesquisa da CNI, 40% da indústria geral (extrativa e de transformação) e 54% da indústria da construção que dependem de insumos importados pretendem mudar a estratégia de aquisição de insumos e matérias-primas e buscar fornecedores no Brasil. Entre as empresas que já compram no Brasil, 43% da indústria geral (extrativa e de transformação) e 50% da indústria da construção afirmam que buscam outros fornecedores no país.
A parcela de empresas nacionais que busca por fornecedores alternativos fora do país é de 18% na indústria extrativa e de transformação e de 3% na construção civil.
Caiu o percentual de empresas que acreditam em normalização na oferta de insumos ainda neste ano
A proporção de empresas na indústria extrativa e de transformação que preveem normalização da oferta de insumos e matérias-primas, ainda em 2022, foi de 39%. Em outubro de 2021, 80% das indústrias acreditam na reestruturação das cadeiras produtivas neste ano. O percentual de empresas da indústria geral e da indústria da construção que esperam normalização apenas em 2023 é de 25% e 36% para produtos nacionais e 31% e 45% para importados.
Também chama a atenção o percentual de respostas “Não sei/prefiro não responder” sobre as expectativas de normalização das cadeias de suprimento, o que sinaliza as dificuldades na definição de previsões diante do contexto atual.
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| CNI |    | | |
O aumento dos custos com insumos e matérias primas nacionais superou as expectativas para mais de 70% das empresas na indústria extrativa, de transformação e da construção. Para importados, o percentual alcançou 58% na indústria extrativa e de transformação e 68% na indústria da construção.
| CNI |    | | | Na comparação do 1º trimestre deste ano com o mesmo período de 2021, 10 de 15 indicadores tiveram alta. A mais expressiva foi no transporte aéreo de passageiros. CNI lança relatório virtual nesta terça
Dez dos 15 indicadores monitorados no Relatório Mensal de Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI) registraram alta no primeiro trimestre de 2022 na comparação com o mesmo período de 2021. De acordo com levantamento da CNI, o maior aumento foi verificado no transporte aéreo de passageiros, que teve um salto de 57%. No ano de 2021, diversos setores da economia apresentaram recuperação da atividade, após uma queda no desempenho provocada pela pandemia do Covid-19.
Os dados dos indicadores acompanhados pela CNI agora também podem ser acessados de forma virtual. A CNI lança nesta terça-feira (31) a versão digital do Relatório de Infraestrutura. No Painel CNI da Infraestrutura Brasileira é possível acessar a série histórica de indicadores, fazer filtros personalizados e baixar os dados.
Acesse o painel
Entre os maiores destaques da comparação entre o primeiro trimestre deste ano com o mesmo período do ano passado também estão o crescimento do consumo aparente de petróleo, com alta de 16%, e do transporte de cargas aéreas (14%). Os outros itens que tiveram aumento de demanda foram: acessos à internet fixa (11%), transporte ferroviário de mercadorias gerais (9%), acessos à internet móvel (8%), consumo comercial de energia elétrica (6,6%), produção nacional de gás natural (6,4%), tráfego total em rodovias pedagiadas (6%) e consumo residencial de energia elétrica (1%).
Quada no transporte marítimo
Outras atividades econômicas apresentaram uma queda no primeiro trimestre de 2022 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Após registrar uma significativa expansão em 2021, a movimentação de carga no transporte marítimo apresentou queda de 4% na navegação de cabotagem e de 3% transporte marítimo para comércio exterior. Outros indicadores que tiveram queda no período comparado foram: transporte ferroviário de minério de ferro (-9%), tráfego de caminhões em rodovias pedagiadas (-3%) e consumo industrial de energia elétrica (- 1,1%).
Os dados revelam uma recuperação dos efeitos da paralisação econômica e social ocasionados pela pandemia, ainda que desigual, e mudanças de comportamento dos consumidores, como o aumento do consumo residencial de energia e internet.
| CNI |    | | | Instituição oferece descontos relativos a encargos moratórios para quitação ou renegociação de contratos em atraso, com o objetivo de evitar inadimplência. Para solicitar a renegociação administrativa é preciso que, pelo menos, uma parcela do contrato tenha sido paga.
Preocupada com a condição de alguns clientes que ainda não conseguiram retomar plenamente o volume de faturamento em seus empreendimentos, a Fomento Paraná decidiu abrir uma nova campanha de renegociação de contratos.
De acordo com o diretor Jurídico e chefe de Riscos da instituição, Nildo Lübke, está havendo uma escalada de preços, que inibe o consumo das famílias, e isso afeta o faturamento das empresas, especialmente os pequenos negócios, que são atendidos pela linha de microcrédito.
"Nossa intenção nesse momento é ir ao limite das regras de renegociação e oferecer aos clientes uma oportunidade de renegociar o contrato, para não dificultar as condições de tomada de crédito da empresa no mercado”, explica Lübke.
“Por isso criamos condições especiais em uma oferta válida até 31 de julho, que pode atender tanto aquela empresa que atrasou pagamentos ou que teve um contrato ajuizado judicialmente, quanto aqueles que estão com parcelamentos em dia, mas gostariam de mais prazo e uma parcela menor”, afirma.
Na nova campanha, contratos com saldo devedor de até R$ 50 mil, poderão ter descontos relativos aos encargos moratórios (mora e multa) para fins de quitação ou de renegociação do contrato. Em alguns casos, podem ser concedidos descontos relativos aos juros contratuais, desde que o contrato não tenha objeto de execução judicial.
MODALIDADES – Para solicitar a renegociação administrativa é preciso que, pelo menos, uma parcela do contrato tenha sido paga. Se o contrato não foi ajuizado, o novo parcelamento pode chegar a 60 meses, mantendo-se a taxa de juros, ou até 36 meses para parcelamento sem cobrança dos juros.
Principal fonte de recursos da Fomento Paraná, BNDES aumenta limite de crédito da instituição
Caso o contrato já tenha sido ajuizado judicialmente, ou esteja em vias de ajuizamento, não há exigência de pagamento mínimo e o pagamento pode ser escalonado em 12, 24, 36, 48 ou 60 vezes.
Pode ser concedido, também, desconto total dos juros em um novo parcelamento nos contratos já lançados como prejuízo, desde que estejam integralmente vencidos; ou que tenham mais de 10% da quantidade das parcelas do contrato pagas.
SERVIÇO – O atendimento para consulta sobre as melhores condições de pagamento e renegociação de contratos podem ser pelos seguintes canais: telefone: (41) 3235-7700; WhatsApp: (41) 9 9938-9215 ou e-mail cobranca@fomento.pr.gov.br.
| Agência Estadual de Notícias |    | | | O Projeto de Lei 1061/22, do deputado Lucio Mosquini (MDB-RO), mantém garantia para empréstimos do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).
Atualmente, a legislação limita até 31 de dezembro de 2021 a concessão de crédito garantida pelos recursos de créditos extraordinários destinados ao Fundo Garantidor de Operações (FGO). "Essa é uma limitação severa que, na prática, inviabiliza a realização de novas operações do Pronampe", argumenta Mosquini.
Além de revogar o prazo, o projeto impede que os recursos não utilizados do Fundo Garantidor sejam destinados ao pagamento da dívida pública pelo período de quatro anos. "Essa é uma possibilidade remota em face da demanda para a realização de novas operações no âmbito desse Programa", pondera o deputado.
O PL 3188/21, já aprovado pela Câmara e atualmente em tramitação no Senado, permite a devolução dos créditos extraordinários à União a partir de 2025.
Prazos
O PL 1061/22 também autoriza a prorrogação de parcelas vincendas e vencidas do Pronampe por até 24 meses, ficando o prazo máximo dessas operações prorrogado por igual período.
A proposta ainda uniformiza o prazo inicial máximo das operações do Pronampe para 48 meses, tanto para as operações com microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte, como para as operações com profissionais liberais.
Com a possibilidade de renegociação, o prazo de pagamento das operações pode chegar a 72 meses, somando os 48 meses do prazo máximo na data de contratação e os 24 meses adicionais que podem ser negociados com a instituição financeira.
Lucio Mosquini lembra que o Pronampe, criado durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, tornou-se um programa permanente. "O advento de um cenário econômico inflacionário elevou as taxas de juros contratadas. Isso exige a sensibilidade do legislador para promover o alongamento de prazos para pagamento propostos neste projeto", defendeu.
Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
| Agência Câmara dos Deputados |    | | | Ferramenta permite filtrar preços pela média nacional ou por estados
A Petrobras lançou hoje (1º) uma plataforma para facilitar o acesso a informações sobre os preços dos combustíveis. A estatal apresenta, de forma didática e com facilidade visual, informações sobre as parcelas envolvidas na formação dos valores da gasolina, do diesel e do gás de cozinha (GLP) e, ainda, sobre a formação dos preços ao consumidor final. O novo site permite filtrar os valores pela média nacional ou por estados, considerando os impostos estaduais e outras variáveis locais.
A empresa destacou que há anos divulga, na página institucional da companhia, os valores cobrados em suas refinarias e a composição média do preço final, que é um tema de grande interesse do público em geral. “Nos últimos seis meses esta foi a informação mais acessada, com quase 1,5 milhão de visualizações”, informou, em nota.
A Petrobras lembrou, ainda, que em novembro do ano passado, lançou uma campanha publicitária veiculada em televisão, com a mesma intenção de informar sobre a formação de preços ao consumidor final. “O novo ambiente virtual é mais uma ação da Petrobras para manter a sociedade informada sobre os preços de venda dos seus produtos.”
A petroleira acrescentou, que regularmente, tem prestado esclarecimentos às autoridades regulatórias, sobre defesa da concorrência e dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. “Transparência e qualidade das informações prestadas são valores praticados pela Petrobras, com reconhecimento do público externo”, destacou.
“Entre os reconhecimentos da companhia, pode-se citar o prêmio de destaque entre as ganhadoras do Troféu Transparência concedido pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) às empresas com melhor qualidade e a transparência em suas demonstrações contábeis. Além disso, o Portal de Transparência da Petrobras recebeu, ano passado, a nota máxima na avaliação da Controladoria-Geral da União (CGU), atendendo a 100% dos requisitos de transparência definidos pelo órgão”, concluiu a companhia, em nota.
| Agência Brasil |    | | |
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