| 12 de julhO de 2021
Segunda-feira
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Em 12/07/2021
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Fonte: BACEN
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O SINDIMETAL/PR divulga o evento “Nuclear Trade & Technology Exchange”, que ocorre no dia 27 a 29 de julho às 18h30.
O evento será gratuito e terá tradução simultânea em todos os seus 28 painéis com os seguintes temas:
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Ascensão da Tecnologia Nuclear;
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O Mar e a tecnologia Nuclear;
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Geração de Energia:
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Mercado de Energia;
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Financiamento;
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Operação, Manutenção e Extensão de vida;
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Fomento;
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Cadeia Produtiva;
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Small Modular Reactor;
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Licenciamento e Regulação.
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Novas Tecnologias;
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Mineração e Combustível;
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A Integração da Cadeia produtiva da América Latina;
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Irradiação de alimentos, Irradiação na Saúde e Indústria;
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Medicina Nuclear;
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Armazenamento de Combustível;
Haverá as seguintes atividades durante o evento:
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Assinatura do convênio entre a ABDAN e a AIEA;
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Lançamento do chamamento público para Micro e Pequenas Empresas com o SEBRAE de desafios Tecnológicos com as Empresas INB, ATECH e Eletronuclear;
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Rodadas de Negócios para as Micro e Pequenas Empresas com o SEBRAE com as Empresas INB e Eletronuclear;
O evento contará com a participação 136 palestrantes / debatedores e com mais de 70 Instituições apoiadoras/participantes
| Sistema Fiep/ ABDAN | | | |
O número alcançado nesta sexta-feira (9) representa 13% de toda a população paranaense, estimada em 11,5 milhões, e 17,2% da fatia dos vacináveis, habitantes com 18 anos ou mais, formada por 8.736.014 pessoas.
O Paraná tem mais de 1,5 milhão de pessoas completamente imunizadas contra a Covid-19. O número alcançado nesta sexta-feira (9) representa 13% de toda a população paranaense, estimada em 11,5 milhões pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e 17,2% quando considerada apenas a fatia dos vacináveis, habitantes com 18 anos ou mais, formada por 8.736.014 pessoas.
O quantitativo contempla quem recebeu as duas doses das vacinas (CoronaVac/Butantan, Pfizer/BioNTech e AstraZeneca/Fiocruz) ou a dose única no caso da Janssen. O quadro avança conforme o intervalo solicitado pelos fabricantes e incluído no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19 (PNO).
De acordo com o Vacinômetro do Sistema Único de Saúde (SUS), são exatamente 1.525.194 paranaenses com o esquema vacinal completo, aproximadamente 6% do total do País (25,4 milhões). Curitiba, com 282 mil processos finalizados, lidera o ranking da imunização em números absolutos.
“A segunda dose é estratégica, ela aumenta a proteção contra a Covid-19. E ainda estamos com mais vacinas que requerem duas doses. Por isso, é importante tomar a dose de reforço na data correta. Quem não completa o esquema vacinal está mais sujeito à infecção problemática em comparação com pessoas que recebem as duas doses”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Os que já tomaram as duas doses pertencem a grupos prioritários: profissionais da saúde, idosos, indígenas, gestantes, forças de segurança e salvamento e quilombolas. Já a dose única foi aplicada, além da população em geral de 18 a 59 anos, em trabalhadores do transporte coletivo e do transporte ferroviário, caminhoneiros e profissionais da saúde.
META – O Governo do Estado estabeleceu como meta imunizar 80%, ao menos com a primeira dose ou dosagem única, até o fim de agosto, e 100% deste grupo até o fim de setembro. Atualmente, cerca de 4,8 milhões de paranaenses, segundo o painel do SUS, estão nesta condição. Ou seja, 55% da parcela adulta da população.
Alguns municípios, inclusive, já atingiram esse objetivo. Segundo levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), três em cada quatro cidades paranaenses estão vacinando a população da faixa dos 40 anos contra a Covid-19.
Números que vão ganhar um impulso importante nos próximos dias. O Paraná começou a distribuir também nesta sexta mais 197.060 vacinas contra o coronavírus. São 173.160 doses do imunizante produzido pela Pfizer/BioNTech e outras 23.900 da CoronaVac, da parceria Butantan/Sinovac, que darão continuidade à vacinação da população geral. Da CoronaVac, outras 23.900 doses foram separadas para a segunda dose por causa do prazo de aplicação (três semanas).
Até agora, o Paraná aplicou um total de 6.311.693 doses de quatro diferentes imunizantes: AstraZeneca (47,7%), CoronaVac (38,5%), Pfizer (11,5%) e Janssen (2,3%).
MUNICÍPIOS – Ainda de acordo com o portal, os municípios que mais vacinaram com a segunda dose ou dosagem única em números absolutos foram Curitiba, com 282.876 aplicações, seguida por Londrina (89.688), Maringá (81.181), Cascavel (48.573), Ponta Grossa (37.760) e São José dos Pinhais (36.900).
No Ranking da Vacinação, que faz o comparativo com a população, Diamante do Norte, São Jorge D'Oeste, Nova Laranjeiras, Maringá, Miraselva, Terra Roxa e Capanema lideram a imunização completa de duas doses. A dose única chegou a 5,5% da população de Diamante do Norte, 4,24% de Guairaçá e 4,19% de Jardim Olinda.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Com mentoria do SENAI, indústrias reorganizam produção e passam a oferecer itens utilizados na prevenção e no combate à Covid-19. Empresários miram agora o crescimento das vendas no pós-crise
Se, por um lado, a crise desencadeada pela pandemia de Covid-19 resultou no fechamento de empresas em todo o Brasil, por outro, ela abriu um leque de oportunidades tanto para empreendedores que precisaram se reinventar quanto para os que iniciaram seu negócio do zero. Os projetos que começaram para atender a demanda por novos produtos usados na prevenção e no combate ao novo coronavírus agora miram o crescimento dos negócios mesmo no pós-pandemia.
O novo cenário exigiu criatividade de profissionais como a design de moda Nadjan Bilibio, 34 anos, moradora de Floriano (PI). Recém-formada em Direito, ela planejava se engajar no mundo jurídico quando a pandemia começou. O mercado na sua nova área ficou mais difícil com a crise e, ao ver amigos procurando máscaras para comprar, a piauiense vislumbrou a oportunidade de voltar a costurar, mas desta vez produtos voltados para a pandemia.
Nadjan colocou em operação máquinas de costura que estavam guardadas há 7 anos e, logo no início, chegou a produzir 7 mil máscaras por semana, desde os modelos mais simples até os mais sofisticados, com estampas, bordados e personalizações a pedido dos clientes.
Mas, com a queda na procura por máscaras, a empresária enxergou a necessidade de oferecer um mix de produtos e, com a ajuda de uma mentoria do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), passou a costurar itens como aventais, jalecos e macacões hospitalares.
Hoje, em sua empresa, a Higienize, Nadjan trabalha com mais três costureiras e consegue um faturamento próximo a R$ 12 mil por mês. Os clientes vão desde pessoas físicas, passando por supermercados, farmácias, funerárias e até mesmo uma empresa na área de fertilizantes.
Por meio da mentoria do SENAI, Nadjan disse que desenvolveu habilidades como organizar sua pequena fábrica e trabalhar a marca de seus produtos, incluindo desde a etiquetagem até a divulgação nas redes sociais.
“Eu já conhecia muitas pessoas na cidade e percebi um novo nicho de mercado, que deu certo. Agora, meus planos, mesmo quando a pandemia acabar, são abrir uma loja física e passar a vender meus produtos no e-coomerce”, diz a empresária, que pretende também conciliar a carreira jurídica com as atividades da empresa.
NAC oferece guia sobre como começar um e-commerce
O diretor de Operações do SENAI, Gustavo Leal, ressalta que o programa de consultoria lean possibilitou novos cenários de oportunidades para várias empresas e durante a pandemia foi um momento oportuno para que elas buscassem transformação e aperfeiçoamento dos processos e eficiência de uma forma geral.
“É preciso ver este momento não como ameaça, mas como uma grande oportunidade de tornar o setor industrial mais produtivo e inovador. Ajustar, mapear fluxos e processos contribuem para que a indústria se torne mais produtiva e competitiva”, afirma.
Cachaçaria passa a produzir álcool 70%
A pandemia também fez com que a Cachaçaria Jiboia, famosa no estado do Acre por uma bebida com o mesmo nome da fábrica, passasse a produzir álcool 70% líquido e em gel. Sócio da empresa, o engenheiro Jackson Soares, 46 anos, explica a crise desencadeada pelo novo coronavírus adiou o lançamento de uma nova bebida da marca, planejado para março de 2020.
No lugar do novo destilado, a fábrica, localizada em Acrelândia, usou a plantação de cana-de-açúcar que estava pronta para ser colhida para a produção de álcool líquido. Com a mentoria do SENAI, a empresa aprimorou a sua produção e passou a fornecer também álcool em gel.
“Nós tínhamos um estoque de cana-de-açúcar e, como vimos que faltou álcool 70% em todo o estado do Acre, em vez de lançar a nova bebida, passamos a produzir o álcool”, afirma.
Inicialmente, a empresa produziu álcool para realizar doações. Ao todo, a cachaçaria doou 5 mil litros do produto para hospitais, unidades do SAMU, para a manutenção de atividades de pesquisa na Universidade Federal do Acre e para unidades do Exército e dos Bombeiros. Depois das doações, a empresa vendeu outros 5 mil litros de álcool.
“A pandemia mostrou que poderíamos, com nossos equipamentos e matéria-prima, oferecer um produto a mais. O SENAI nos ajudou na qualificação, para aprendermos a usar os aditivos para a produção do álcool em gel, e o resultado foi positivo”, disse.
O novo nicho de negócio levou a Cachaçaria Jiboia a criar mais oito empregos diretos. Além disso, destacou Soares, a produção incentiva a plantação de cana-de-açúcar por pequenos agricultores, com um impacto indireto sobre a economia local.
Agora, a cachaçaria pretende não apenas lançar as bebidas antes planejadas para 2020, mas também manter e expandir a produção de álcool líquido e em gel 70%. Para isso, o investimento planejado é de R$ 500 mil até o fim de 2021. A expectativa é vender 70 mil litros de álcool 70% por ano.
“A crise foi muito forte para todos, mas crises geram oportunidades. No início, pensamos até em fechar o negócio, mas preferimos investir e o resultado foi ótimo”, afirma o empresário.
| CNI | | | | Em ocasião da conclusão dos trabalhos da Presidência Pro Tempore da Argentina, representantes das indústrias do bloco pedem ações que assegurem o crescimento econômico
O Conselho Industrial do Mercosul divulgou nesta quarta-feira (7) declaração em que defende a implementação de ações conjuntas entre membros do bloco e representantes dos setores produtivos com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social da região.
No documento, os presidentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da União Industrial Argentina (UIA), da União Industrial Paraguaia (UIP) e da Câmara de Indústrias do Uruguai (CIU) destacaram que a declaração se faz necessária em ocasião das reuniões agendadas para esta quinta-feira (8) para a conclusão dos trabalhos da Presidência Pro Tempore da Argentina.
“Reafirmamos nossa preocupação com a possibilidade de que se adotem decisões que podem ter um grande impacto na cadeia produtiva, sobretudo neste momento tão particular da vida das economias e das sociedades de nossos países, atravessadas por uma crise sanitária e um contexto internacional de grande incerteza sobre o futuro”, diz o documento.
As entidades avaliaram ainda que é fundamental que os governos do bloco implementem políticas públicas que criem as condições necessárias para se assegurar um caminho de crescimento econômico, baseado em investimentos e na criação de empregos efetivos.
O setor industrial instou ainda os representantes dos governos do bloco a considerarem a declaração aprovada pelo conselho em 25 de março, durante seminário de celebração de 30 anos do Mercosul.
No documento, o conselho defende a retomada do crescimento econômico nos países do bloco, uma maior participação do setor empresarial na agenda econômica e comercial do bloco, o fortalecimento do livre comércio e a ampliação de acordos com países estratégicos que representem ganhos efetivos.
| CNI | | | | Bens de informática estão entre os bens com redução de Importo de Importação
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados debate na quarta-feira (14) medidas de liberalização no comércio exterior. A audiência pública atende a requerimento do deputado Zé Neto (PT-BA).
Segundo o parlamentar, o governo tem promovido medidas unilaterais de liberalização do comércio exterior com o objetivo de ampliar importações, mas sem contrapartidas. Ele cita a edição de ato normativo de redução de Imposto de Importação para Bens de Capital (BK) e Bens de Informática e Telecomunicações (BIT).
“A medida unilateral sobre BK e BIT não está vinculada a qualquer negociação de contrapartida na forma de abertura de mercados às exportações brasileiras”, afirma. Segundo Zé Neto, o aumento na importação desses bens, “gera preocupação com a possibilidade de desindustrialização no País, por meio da substituição da produção interna por produtos estrangeiros”.
O público poderá acompanhar e participar do debate pela internet.
Foram convidados:
- o ministro da Economia, Paulo Guedes;
- o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antonio Carlos da Silva;
- o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato;
- o presidente-executivo da Associação Brasileira de Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso Dias Cardoso; e
- o professor da Faculdade de Economia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Uallace Moreira Lima.
A audiência será realizada às 16 horas, no plenário 5.
| Agência Câmara dos Deputados | | | |
Secretariado pela CNI, Cebeu tem a missão de coordenar o diálogo sobre temas estratégicos e para a ampliação do fluxo de comércio e investimentos entre os dois países
O engenheiro José Serrador Neto, vice-presidente de Relações Institucionais da Embraer S/A, assume a presidência da seção brasileira do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos (Cebeu), com a missão de coordenar o diálogo e a cooperação bilaterais em temas estratégicos para a ampliação do fluxo de comércio e investimentos entre os dois países.
Criado em 1976 e coordenado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Cebeu busca identificar a agenda prioritária para a melhoria do ambiente de negócios nas relações entre os dois países. A Seção Brasileira do Conselho é composta por empresas, grupos e entidades empresariais. As reuniões ocorrem periodicamente para discutir os principais tópicos de interesse do setor empresarial na agenda bilateral, bem como acompanhar a implementação das prioridades definidas.
Serrador avalia que há uma vasta gama de oportunidades comerciais, de investimentos e tecnologias a serem exploradas pelos setores empresariais dos dois países. Entre fevereiro e abril de 2021, a Seção Brasileira do CEBEU identificou, a partir de consulta junto a seus membros, 26 medidas com potencial para melhorar o ambiente de negócios bilaterais e incrementar o comércio e os investimentos entre Brasil e EUA.
As medidas identificadas incluem temas que já fazem parte da agenda empresarial e governamental, mas também contemplam propostas de novas iniciativas, envolvendo prioridades do setor empresarial brasileiro na relação bilateral, na esfera multilateral e no âmbito da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Para o novo presidente da Seção Brasileira do Cebeu, "é essencial trabalhar para consolidar uma agenda bilateral ao mesmo tempo pragmática e estratégica, cuja implementação se traduzirá em melhoria significativa do ambiente de negócios e das relações entre os dois países".
Serrador ingressou na Embraer em 2000 e, desde 2009, é responsável pela atuação institucional da empresa em Brasília. Ele lidera na Embraer os temas de política de comércio exterior e relações com organismos econômicos internacionais, entre eles a Organização Mundial do Comércio (OMC) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e com os governos dos principais parceiros comerciais da companhia.
Engenheiro de Produção pela PUC-RJ e pós-graduado em Direito Internacional e Relações Econômicas do Comércio pela FGV-SP, a trajetória profissional de Serrador inclui passagens pela área de Relações Governamentais da Xerox do Brasil, pela Arthur Andersen Business Consulting, bem como publicações sobre temas de políticas de comércio exterior.
Em 2008, foi designado representante brasileiro no Global Leadership Seminar da Universidade de Georgetown (Washington, D.C., EUA). Foi condecorado com a Ordem do Mérito Aeronáutico (Força Aérea Brasileira, 2013) e a Ordem do Mérito do Barão de Mauá (Governo Brasileiro, 2018).
| CNI | | | | A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA - a inflação oficial do país) deste ano subiu de 6,07% para 6,11%. A estimativa está no boletim Focus de hoje (12), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.
Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,75%. Para 2023 e 2024 as previsões são de 3,25% e 3,16%, respectivamente.
O cálculo para 2021 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.
No mês passado, a inflação desacelerou para 0,53%, depois de chegar a 0,83% em maio. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 3,77% no ano e 8,35% nos últimos 12 meses.
Taxa de juros
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 4,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2021 em 6,63% ao ano. Para o fim de 2022, a estimativa é que a taxa básica suba para 7% ao ano. E tanto para 2023 como para 2024, a previsão é 6,50% ao ano.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia.
Além disso, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB e câmbio
As instituições financeiras consultadas pelo BC aumentaram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 5,18% para 5,26%. Para 2022, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 2,09%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,50%.
A expectativa para a cotação do dólar variou de R$ 5,04 para R$ 5,05 ao final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,20.
| Agência Brasil | | | | PLS 261/2018 vai permitir a operação de ferrovias privadas e reduzir a ociosidade da malha. CNI defende que texto seja levado à votação o quanto antes no plenário do Senado para agilizar a modernização do setor
O sistema ferroviário nacional apresenta há décadas problemas relacionados à baixa concorrência, reduzido volume de investimento e grande quantidade de trechos ociosos ou não explorados. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia que um importante caminho para a modernização do setor é a aprovação do Projeto de Lei 261/2018, a ser votado no Senado Federal.
O estudo Novo Marco Legal Ferroviário: avanços e pontos de atenção ao PLS 261/2018, elaborado pela CNI, analisa os principais pontos do projeto, que estimulará o aumento da oferta de serviços de transporte, dos investimentos e da utilização e integração da malha.
O Brasil tem cerca de 30 mil km de ferrovias, mas 30% dessa extensão encontra-se ociosa. Existem, no entanto, alguns corredores ferroviários que apresentam altos níveis de utilização e padrões internacionais de eficiência. São por esses trechos economicamente rentáveis aos concessionários atuais que transitam a maior parte das cerca de 500 milhões de toneladas movimentadas anualmente na malha, em sua maioria minério de ferro (73% do total) e soja em grãos ou farelo (7% do total).
O perfil e a evolução do transporte por ferrovias no Brasil têm relação com a configuração que a malha e as operações ferroviárias assumiram após as privatizações dos anos 1990. O sistema atual consiste em malhas regionais isoladas, com pouca integração entre si. Duas ferrovias voltadas para o transporte de minério (Carajás e Vitória-Minas) respondem por 54% da movimentação total de cargas, enquanto o conjunto de malhas da Rumo alcança 43% da extensão total.
O estudo da CNI aponta que o principal avanço da nova lei será a viabilização no país de uma nova ordem de ferrovias, construídas ou adquiridas para serem exploradas pela iniciativa privada por meio de outorgas de autorização do Poder Concedente. A proposta tem como referência experiências de outros países, em particular dos Estados Unidos.
Nos anos 1980, a desregulamentação do setor ferroviário norte-americano atuou no sentido de simplificar o processo de transferência de trechos ociosos da malha. Isso viabilizou a multiplicação de novos operadores ferroviários em trechos de curta extensão (short lines), cujo número aumentou de 20, em 1980, para os atuais 603, totalizando 76 mil km, ou 29% da malha dedicada ao transporte de carga nos Estados Unidos. Essas ferrovias representam a movimentação de um em cada cinco vagões deslocados anualmente no país.
No Brasil, da mesma forma que nos EUA, a viabilidade econômica das ferrovias short lines depende da possibilidade de operarem com custos e encargos regulatórios inferiores ao das ferrovias tradicionais (concedidas). “O PLS 261/2018 atua nesse sentido, ao permitir a outorga de exploração de ferrovias em regime privado e prever que trechos ociosos da atual malha concedida poderão ser transferidos para operadores em regime de autorização”, afirma o gerente-executivo de Infraestrutura da CNI, Wagner Cardoso.
Outros pontos de destaque e de atenção
Além de incluir as ferrovias privadas autorizadas, o projeto de lei eleva a texto legal várias questões e iniciativas contempladas em normas infralegais na década passada, visando superar problemas de operação da malha ferroviária decorrentes da regulação implícita nos contratos de concessão.
O texto fomenta os investimentos na malha na medida em que prevê a exigência de cláusulas nos contratos de concessão que especifiquem obrigações de aportes pelos vencedores, a fim de aumentar a capacidade instalada ao longo do período do contrato.
O PLS cria também a instituição do usuário investidor, caracterizado como pessoa física ou jurídica que venha a investir no aumento de capacidade de infraestrutura ferroviária concedida ou material rodante, com vistas ao transporte em ferrovia que não lhe esteja outorgada.
Do ponto de vista da concorrência, o PLS não impõe restrições a outorga de ferrovias em uma mesma região geográfica e inova com a possibilidade da autoregulação ferroviária, no sentido de promover a conciliação de conflitos e assegurar neutralidade com relação aos interesses dos usuários.
Retrocesso em relação ao operador independente
O projeto de lei, no entanto, apresenta um importante retrocesso em relação a garantia de capacidade à terceiros, especialmente para o transportador desvinculado da gestão da infraestrutura ferroviária, ou seja, o operador ferroviário independente.
A CNI defende que o texto seja ajustado para retomar preceitos da atual regulação infralegal e da Lei 13.448/17, no sentido de garantir em contrato a oferta de capacidade a terceiros nos contratos de concessão, eliminando a competência de o regulador ferroviário decidir acerca da obrigatoriedade dessa oferta. E também para incorporar o operador ferroviário independente ao texto legal, com a definição de sua natureza e das diretrizes básicas relativas a seus direitos e obrigações, inclusive como integrante do mecanismo de autoregulação.
“Com os ajustes necessários, o PLS 261/2018 vai alavancar a participação do modal ferroviário em nossa matriz de transporte, que, excluindo-se o minério de ferro, é de apenas 4%. O setor produtivo aguarda ansiosamente a votação no plenário do Senado Federal dessa importante matéria”, destaca Wagner Cardoso.
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