| Informação sobre os Clippings de Notícias
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Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 26 de OUTUBRO de 2020
Segunda-feira
- Portaria 355/2020 do Ministério da Economia - Revogação de Portarias do extinto Ministério do Trabalho
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- 68% das indústrias estão com dificuldades para obter insumos no Brasil (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Marco regulatório das startups é vital ao estímulo da inovação no Brasil (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Semana de inovação do Paraná vai acontecer em dezembro (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Qual a diferença entre uma startup e uma pequena empresa?
- Investimento no Brasil cairá na década pela 1ª vez desde os anos 80, aponta estudo
- Consumo de energia apresenta crescimento em setembro (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Como a reforma tributária da Câmara afeta a economia e o consumidor
- Privatizações e reforma tributária são essenciais para o Brasil voltar a crescer, diz presidente da CNI (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Mercado financeiro estima recuo do PIB abaixo de 5% em 2020
- 'Incerteza com a situação fiscal mina o crescimento'
- IBGE: número de desempregados chega a 13,5 milhões em setembro
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Editorial: Desemprego, investimentos e gasto público
- Apesar de bancar custos e trabalhar além da jornada, trabalhador vê aumento da produtividade no home office
- Artigo: Brasil, o país sem futuro
- Confiança do comércio cai 3,8 pontos em outubro ante setembro, revela FGV
- FGV: IPC-S desacelera em todas capitais avaliadas na 3ª quadrissemana de outubro
- 'A alimentação explica 90% da alta do índice de inflação', diz FGV
- Leilões de saneamento bem-sucedidos mostram disposição do setor privado para investir
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Por que a Lei do Gás tornará a indústria mais competitiva?
- Audi, Porsche, Volks e EDP abrem eletroposto em SP
- Autopeças registram déficit 33% menor em nove meses
- Produção de aço bruto cai 9,7% em 2020
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Câmbio
Em 26/10/2020
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Compra
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Venda
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Dólar
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5,616
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5,616
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Euro
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6,634
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6,637
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Fonte: BACEN
| | | | | O SINDIMETAL/PR divulga a íntegra das normas revogadas pela Portaria 355/2020, do Ministério da Economia publicada pela Gerência de Relações Governamentais do Sistema Fiep
ABRA O DOCUMENTO , CLICANDO AQUI.
| SINDIMETAL/PR/ Fiep | | | | Mais da metade das empresas avalia que o problema só se resolverá no próximo ano. 44% delas têm problemas para atender clientes. E oito em cada dez perceberam alta no preço dos insumos e das matérias-primas
As empresas com maiores dificuldades para atender os clientes estão nos setores Móveis, Têxteis e Produtos de material plástico
A indústria brasileira passa agora pelo segundo efeito da pandemia do Covid-19. O primeiro paralisou a produção. No segundo, faltam estoques, insumos e matérias-primas. É o que mostra sondagem especial da Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a pesquisa, 68% das empresas consultadas estão com dificuldades para obter insumos ou matérias-primas no mercado doméstico e 56% das empresas que utilizam insumos importados regularmente, com dificuldades em adiquiri-los no mercado internacional.
Além disso, 82% perceberam alta nos preços, sendo que 31% falam em alta acentuada. A pesquisa contou com a participação de 1.855 empresas, entre 1º e 14 de outubro, em 27 setores das indústrias de transformação e extrativa. O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, explica que as empresas optaram por reduzir os estoques para enfrentar a forte queda no faturamento e o difícil acesso ao capital de giro nos primeiros meses da crise.
“A economia reagiu em uma velocidade acima da esperada. Assim, tivemos um descompasso entre a oferta e a procura de insumos. E tanto produtores quanto fornecedores estavam com os estoques baixos. No auge da crise, vimos a desmobilização das cadeias produtivas e baixos estoques. Além disso, temos a forte desvalização do real, que contribuiu para o aumento do preço dos insumos importados”, afirma.
A pesquisa mostra que 44% das empresas consultadas afirmam que estão com problemas para atender os clientes. Essas empresas apontam entre as principais razões para a dificuldade de atendimento a falta de estoques, apontada por 47% das empresas, demanda maior que a capacidade de produção, com 41% e incapacidade de aumentar a produção, com 38%.
Do total de empresas que não conseguem aumentar a produção, 76% alegam que não conseguem ampliar a produção pela falta de insumos. E o problema deve durar pelo menos mais três meses. Mais da metade, 55% das empresas, acreditam que a capacidade de atender os clientes se normalizará apenas em 2021. A percepção sobre o mercado de insumos é menos otimista. Entre os entrevistados, 73% acreditam que só deve melhorar apenas em 2021.
Em 10 dos 27 setores considerados, ao menos metade das empresas está com dificuldades para atender a demanda. Os percentuais de empresas que encontram dificuldades para atender os clientes é maior nos setores Móveis (70%), Têxteis (65%) e Produtos de material plástico (62%).
Pequenas empresas são mais afetadas pela falta de insumo
A situação é mais grave entre as empresas de pequeno porte. Nesse segmento, 70% foram afetadas pela falta de insumos ante 66% nas grandes. Além disso, o percentual de empresas menores que afirmam enfrentar muita dificuldade é maior, alcançando 28% entre as pequenas empresas e 27% entre as médias.
| CNI | | | | CNI vê com satisfação envio de projeto de lei pelo Executivo ao Congresso Nacional e espera tramitação célere para que o país tenha em breve legislação que dinamize o ambiente de negócios
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera o marco regulatório das startups, enviado pelo Executivo ao Congresso Nacional nesta terça-feira (20), vital ao estímulo da inovação no Brasil. Essas empresas nascentes são parceiras estratégicas das grandes companhias no desenvolvimento de novas tecnologias, que revolucionam o ambiente produtivo e permitem a oferta de novos produtos e serviços inovadores. É fundamental que o projeto de lei seja tratado com prioridade para que o país tenha em breve espaço de tempo uma legislação que impulsione a criação de empregos qualificados, com consequente desenvolvimento econômico e social.
Por meio da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), grupo que reúne mais de 300 das principais empresas com atuação no país, a CNI enviou contribuições ao texto durante o processo de consulta pública, com sugestões como a criação de instrumento similar à Lei do Bem para empresas de pequeno porte. As startups precisam de tratamento legislativo diferenciado, pois possuem natureza constitucional e necessidades distintas das demais modalidades empresariais.
“A CNI vê com satisfação o envio do projeto de lei ao Congresso Nacional e espera que seja debatido em profundidade e aprimorado com a rapidez que a necessidade dessa legislação impõe”, avalia a diretora de Inovação da Confederação, Gianna Sagazio.
“Como regra, as startups geram bons empregos e dinamizam as atividades econômicas. Diante da 4ª Revolução Industrial, elas se tornaram parceiras essenciais da indústria no processo de inovação, pois lidam diariamente com novas tecnologias, formas leves de gestão administrativa e novas demandas de mercado”, explica.
O projeto de lei possui alguns importantes avanços, como o reconhecimento da figura do investidor-anjo e dos diferentes instrumentos jurídicos de investimento utilizados, o que amplia a segurança jurídica dessas transações. Outro ponto importante é o dispositivo que permite a aplicação em fundos de capital de risco cerca de R$ 3 bilhões anuais de programas governamentais de incentivo a pesquisa e desenvolvimento.
Relevante destacar ainda as propostas de mudança nas leis de licitações e compras públicas, que permitem testes de soluções com risco tecnológico, assim como a aquisição sem licitação de soluções bem sucedidas desenvolvidas por startups.
A CNI entende, no entanto, que é preciso avançar em temas que ficaram fora do texto, como a criação de trâmites facilitados de abertura e fechamento de empresas nessa modalidade; a possibilidade de as startups utilizarem regimes tributários simplificados; a criação de vistos específicos para atração de talento estrangeiro em áreas tecnológicas que venham atuar em startups no país e questões envolvendo direitos trabalhistas.
É necessário ainda coordenar o conceito de startup previsto na legislação, com o proposto pelo PLP146/2019 em tramitação no Congresso Nacional que detalha as empresas como de rápido crescimento e escaláveis. O projeto de lei do Executivo reconhece as startups como empresas com modelos de negócio inovadores, que tenham até seis anos de constituição e R$ 16 milhões de faturamento anual.
Por fim, propõe-se que o marco regulatório continue a ser amplo, para que contemple todos os setores industriais na modalidade empresarial das startups, sem que seja superficial ou subjetivo em demasia para não incorrer em riscos de judicialização que venham a ampliar demandas ou controvérsias no tema.
| CNI | | | | Encontro será realizado de forma digital entre 7 e 12 de dezembro e abrangerá temas como cibersegurança, capacitação de pessoas para o mundo digital, empreendedorismo inovador, além de agregar a realização da Smart City Expo de Curitiba.
O Governo do Estado definiu nesta sexta-feira (23) que a Semana Paraná Inovador vai ocorrer entre 7 e 12 de dezembro. Criado por lei, o evento anual une instituições públicas e privadas com o objetivo de criar nova sinergia entre os dois setores e potencializar iniciativas que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico estadual.
“Inovação no Governo do Estado é algo concreto e lavado a sério. Entendemos que uma gestão moderna passa por novos métodos e modelos de trabalho, além de uma ação efetiva com parceiros da sociedade civil e empreenderores”, afirmou o chefe da Casa Civil, Guto Silva, durante a reunião que estabeleceu as datas para a realização do encontro.
Segundo Henrique Domakoski, superintendente-geral de Inovação do Governo do Estado, a agenda do evento, que será realizado de forma digital, abrangerá temas como cibersegurança, capacitação de pessoas para o mundo digital, empreendedorismo inovador, além de agregar a realização da Smart City Expo de Curitiba.
Anteriormente, a Semana Paraná Inovador aconteceria entre os dias 15 e 22 de setembro, mas as datas foram alteradas em virtude da pandemia de Covid-19. As atividades também mudaram: acontecerão exclusivamente no formato online. “Estamos formando um grande grupo de pessoas para organizar um grande evento que acontecerá no Paraná”, afirmou Domakoski.
ESTADO INOVADOR - Para Leandro Moura, diretor-presidente da Celepar - Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná, essa data já virou um marco no Estado. “Esse encontro mostra a força da inovação e demonstra que estamos no caminho certo. Juntamente com players da iniciativa privada e do ecossistema de inovação, estamos alavancando o Paraná a um novo patamar”, disse.
Moura destaca que o Paraná se transformou no segundo Estado mais inovador do País e aparece na vice-liderança em investimentos em ciência e tecnologia, atrás apenas de São Paulo. “Inovação é melhorar a vida das pessoas e para potencializar negócios, atrair empresas, fazer com que os jovens permaneçam no Estado. É também um sinal para as empresas virem ao Paraná, aqui temos um bom ambiente para essas iniciativas”, afirmou.
PRESENÇAS - O encontro da formalizar as novas datas do evento contou com a participação de Aldo Bona, superintendente de Ciência e Tecnologia do Governo do Estado; Ramiro Wahrhaftig; presidente da Fundação Araucária, Jorge Calado; presidente do TECPAR; Wagner Mesquita, diretor-geral do Detran-PR; Rafael Tortato, gerente do Sebrae-Pr; Itamor Viola, CEO da Viasoft; Adriano Krzyuy, presidente da Assespro; Beto Marcelino, manager da Smart City Expo Curitiba; e Celso Kloss, Superintendente da Paraná Metrologia e da Unilivre
| Agência Estadual de Notícias | | | | Mês registrou alta de 0,3% em relação a setembro do ano passado e foi o primeiro resultado positivo deste o início da pandemia. Número de consumidores cresceu 2,2%, passando a 4,79 milhões de unidades. Destes, 3,8 milhões são residenciais.
O consumo de energia na área de concessão da Copel – que cobre 393 dos 399 municípios do Paraná – aumentou 0,3% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. É o primeiro resultado positivo desde o início da pandemia em março.
Considerado o trimestre inteiro, julho e agosto incluídos, o consumo de energia no Estado, no entanto, apresentou queda de 2,8%, na comparação com o mesmo período de 2019.
Segundo a empresa, o desempenho trimestral é reflexo da pandemia do novo coronavírus, que desaqueceu a economia em 2020, mas a companhia considera que a atividade econômica já apresenta sinais de recuperação.
O resultado é o do chamado “mercado fio” da distribuidora da Copel, que inclui tanto a energia fornecida a consumidores cativos, atendidos pela Copel Distribuição, quanto consumidores livres – empresas com demanda maior que 500 kW que optam por deixar o mercado regulado para negociar a compra de energia no mercado livre.
A classe comercial, na qual o volume de energia faturada até agosto estava equivalendo ao patamar de 2012, já demonstrou retomada no consumo. No entanto, este mercado ainda registrou queda de 4,8% na comparação com setembro de 2019, também em razão da pandemia.
A classe industrial registrou alta de 1% na comparação com o mesmo mês de 2019. Os destaques novamente ficam com as classes residencial e rural, que registraram crescimento de 6,8% e 5,2%, respectivamente.
TRIMESTRE - O terceiro trimestre como um todo, na comparação com o mesmo período do ano passado, as classes industrial e comercial apresentaram queda no consumo de energia de 12,4% e de 16,1%, respectivamente. A classe rural apresentou alta de 2,9% entre julho e setembro, na comparação com 2019, e a classe residencial teve crescimento de 5,7% no consumo de energia na comparação dos períodos.
CONSUMIDORES - Embora a alta tímida no consumo de energia na comparação de setembro de 2019 e 2020, o número de clientes da Copel aumentou 2,2% neste mesmo período, o que representa 104 mil clientes a mais. A Copel alcançou 4,79 milhões de consumidores. Destes, 3,8 milhões são residenciais.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Robson Braga de Andrade afirma que a venda de ativos e concessões de rodovias, portos e aeroportos atraem investimentos e geram empregos. Ele participou de live com o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, avalia que o momento atual exige ações para recuperação mais rápida e sustentada da economia, que criem um ambiente de crescimento que permita dar competitividade para as empresas. “Nós precisamos fundamentalmente da reforma tributária, por que é preciso que as empresas saibam de que maneira vão pagar e quanto vão pagar de impostos. O nosso sistema tributário atual não dá essa segurança. Ao contrário, ele cria um receio no investidor. A nossa posição é essa, queremos uma reforma tributária para o Brasil, não é para a indústria”, afirmou Andrade.
Andrade afirma que é preciso ter em mente que, a principal forma de se criar empregos, é por meio de investimentos novos. “Quando se privatiza rodovias, portos e aeroportos, podemos atrair empresários com apetite para investir, isso, sim, pode gerar emprego”, acrescenta. O presidente da CNI participou da live "Indústria em debate: o que fazer para o Brasil voltar a crescer", nesta quinta-feira (22), com o líder do governo na Câmara, deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), Carlos Valter Martins, o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Gilberto Petry, e o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato.
O presidente da CNI afirmou que considera a reforma administrativa importante e que ela deve aumentar a eficiência do setor público. “Quando a gente fala em reforma administrativa, logo se pensa no funcionário público. O funcionário público não é a grande questão. No Brasil, o funcionário público representa 13% do PIB, enquanto nas nações da OCDE representa 9%. Mas nós temos que considerar o sistema de previdência e o número de aposentados. O Estado tem que ter condições de responder pelo funcionalismo público, mas também responder pelos anseios da sociedade na prestação de serviços essenciais, como saúde, educação e transporte” diz.
Além das privatizações, Andrade avalia que são importantes avançar no marco legal do gás, discutir a desconsideração de personalidade da pessoa jurídica e avançar em outros temas da legislação trabalhista. Há, ainda, preocupação com o pagamento dos impostos que foram adiados no período mais grave da crise. A sugestão de Andrade é de que eles possam ser parcelados.
Deputado Ricardo Barros afirma que governo entregará reformas tributária e administrativa
O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), afirmou não ter dúvidas de que as reformas tributárias e administrativas serão aprovadas no Congresso. “Conseguimos 316 votos (no projeto) na congelação do salário dos servidores, que é uma matéria difícil, com votos da oposição. Quando falamos de reforma, não estamos falando de governo, estamos falando de País”, afirmou o deputado.
Ele afirmou que as reformas devem avançar nas duas casas com muita determinação na articulação política. “Temos sessão na próxima terça-feira (27) para votar cabotagem, a regulação do Fundeb e a urgência do projeto do câmbio para o Brasil entrar na OCDE”, diz o deputado.
Segundo ele, o Congresso também deve avançar na Lei de Falências e as privatizações devem ser aceleradas no ano que vem. “Tivemos alguns acordos para que essas matérias não fossem pautadas nesse ano, mas a partir de fevereiro vamos avançar. E a reforma administrativa é o Estado brasileiro mais leve. Ela será feita para futuros servidores, com salários mais baixos e com 25 níveis de carreira. Vamos premiar quem trabalha melhor”, diz.
Indústria paga mais impostos do que agricultura e serviços
O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), Carlos Valter Martins, quis saber se o governo está considerando corrigir a distorção na carga tributária sobre indústria brasileira. Atualmente, o setor industrial paga, proporcionalmente, mais impostos do que os setores de agricultura e serviços.
O deputado afirmou que a indústria precisa realmente ter uma redução para voltar a ser competitiva. “Precisamos reformar os lobbies, que foram se formando e criam essas distorções. Há mais incentivo para exportar soja em grão, do que óleo ou farelo. O que é um absurdo. A gente fala, fala e não avança. Por que um pneu no Brasil custa US$ 300 e no resto do mundo custa US$ 100? Tem antidumping em oito países, tem preço mínimo... Isso se construiu ao longo do tempo. Tem setores que foram mais competentes e criaram um paraíso para si. A ideia é enfrentar essas distorções para que nossa indústria seja competitiva”, afirmou.
O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Gilberto Petry, disse estar preocupado com a dívida pública, que passou de 75% para 99% e pode chegar a 100% do PIB, entre 2019 e 2020. “O que o governo gastou durante a pandemia, evitou uma crise social. Ele ajeitou um jeito do Brasil funcionar”, afirmou Petry.
No entanto, Petry pondera que é necessário ficar atento a sustentabilidade da dívida pública, tema importante na atração de investidores estrangeiros. Ricardo de Barros defendeu o ajuste fiscal. “Manter o teto de gastos e não aumentar a carga tributária são os mantras que o presidente Bolsonaro determinou”, explicou o deputado.
Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, as contas públicas “foram nocauteadas” e a margem para investimentos, em 2021, é mínima.“Há possibilidade de o Congresso Nacional ser convocado em janeiro, extraordinariamente, para agilizarmos a reforma tributária e possivelmente nos meses de abril e maio, termos essas páginas viradas?”, perguntou ao deputado.
Segundo o líder do governo, a convocação extraordinária, em janeiro, está em pauta, mas ainda não temos o acordo. “Eu vejo de forma positiva, mas ainda temos que negociar com as lideranças”, afirmou.
| CNI | | | | Aumento foi de 4,3% no mês e de 33,1% desde maio, mostra pesquisa
A edição mensal da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19 estimou que a população desocupada, que era de 10,1 milhões no começo da pesquisa, em maio, passou para 13,5 milhões em setembro, um recorde da série histórica. O aumento foi de 4,3% no mês e de 33,1% desde maio. Os dados foram divulgados hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Há um aumento da população desocupada ao longo de todos esses meses. Esse crescimento se dá em função tanto das pessoas que perderam suas ocupações até o mês de julho quanto das pessoas que começam a sair do distanciamento social e voltam a pressionar o mercado de trabalho”, disse, em nota, a coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira.
A pesquisa estimou a população ocupada do país em 82,9 milhões de pessoas em setembro, aumento de 1% frente ao mês anterior e retração de 1,7% em relação a maio. “A população ocupada era de 84,4 milhões em maio e caiu até o mês de julho, quando volta a ter variações positivas, chegando ao contingente de 82,9 milhões em setembro. Ainda está abaixo do número que tínhamos em maio, mas já mostrando uma leve recuperação nos meses de agosto e setembro”, afirmou a pesquisadora.
A força de trabalho, soma da população ocupada e da desocupada, passou de 94,5 milhões, em maio, para 96,4 milhões em setembro. O número de pessoas fora da força de trabalho caiu 1,5% em relação a agosto, chegando a 74,1 milhões. Já a taxa de desemprego passou de 13,6%, em agosto, para 14%, a maior da série histórica da pesquisa.
Auxílio emergencial
Em setembro, o percentual de domicílios onde algum morador recebeu auxílio para combater os efeitos da pandemia foi de 43,6%. Em agosto era de 43,9%. Foram atendidos 29,9 milhões em setembro frente aos 30,1 milhões de agosto. O valor médio do benefício recebido pela população foi de R$ 894 por domicílio.
“O percentual de domicílios onde algum morador recebia auxílio emergencial ficou estável nesses últimos quatro meses”, disse Maria Lucia.
Entre os tipos de auxílio abordados pela pesquisa estão o emergencial, destinado a trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados, e a complementação do governo federal pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.
Segundo o IBGE, Norte (59,8%) e Nordeste (58,8%) foram as regiões que tiveram os maiores percentuais de domicílios recebendo auxílio. Entre os estados, o Amapá (68,4%) foi o que apresentou a maior proporção, seguido de Maranhão (63,7%) e Pará (63,3%).
“As regiões que têm mais domicílios com pessoas recebendo auxílio ainda são Norte e Nordeste, onde as pessoas estão mais dentro dos critérios para receber o auxílio. Esse percentual ficou estável em todas as grandes regiões”, afirmou a pesquisadora.
Testes de diagnóstico
O número de pessoas que fizeram algum teste de diagnóstico da covid-19 chegou a 21,9 milhões em setembro, o equivalente a 10,4% da população do país. Destas, 22,1%, o correspondente a 4,8 milhões, testaram positivo. Em agosto, 17,9 milhões haviam feito o teste e 3,9 milhões receberam o diagnóstico positivo da doença.
“De agosto para setembro, foram mais 4 milhões de pessoas que fizeram o teste e cerca de 1 milhão a mais testaram positivo”, disse Maria Lucia.
O maior percentual de pessoas que fizeram algum teste para detecção da covid-19 foi entre 30 e 59 anos de idade (14,3%), seguido pelos grupos de 20 a 29 anos (12,1%) e de 60 anos ou mais (9,2%). Entre as pessoas sem instrução ao fundamental incompleto, 5,5% realizaram e, entre aqueles com curso superior completo ou pós-graduação, 21,5%.
De acordo com o IBGE, o percentual de realização dos testes para diagnóstico da doença é maior no grupo com maior rendimento domiciliar per capita, chegando a 25,1% para as pessoas na faixa de quatro ou mais salários mínimos. No mesmo período, apenas 5,9% das pessoas na faixa de menos de meio salário mínimo fizeram algum teste.
“Três tipos de testes são abordados pela pesquisa: o SWAB, exame em que o material é coletado com cotonete na boca e/ou nariz; o teste rápido, com coleta de sangue por um furo no dedo; e o exame com sangue retirado na veia do braço. Dos 21,9 milhões de pessoas que fizeram o teste, 8,8 milhões fizeram SWAB e, destas, 2,3 milhões receberam diagnóstico positivo”, diz o IBGE.
O Distrito Federal (22,2%) foi a unidade da federação com maior percentual de testes realizados, seguido por Piauí (17%) e Goiás (16%). Os menores percentuais foram registrados em Pernambuco (6,8%), Acre (6,9%) e Minas Gerais (7,8%).
| Agência Brasil | | | | Concorrência realizada hoje em Mato Grosso do Sul foi a terceira após marco do saneamento, depois de Alagoas e Espírito Santo. CNI alerta para importância da manutenção dos vetos e da agilidade na regulamentação da lei
CNI alerta para importância da manutenção dos vetos e da agilidade na regulamentação da lei
Os três primeiros leilões realizados após a sanção do novo marco legal do saneamento básico mostram o sucesso do modelo de participação privada no setor mais atrasado da infraestrutura nacional, avalia a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Mais de 20 grupos participaram das licitações realizadas em Alagoas, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul – esta última realizada nesta sexta-feira (23), na Bolsa de Valores de São Paulo, que teve como vencedora a empresa Aegea.
A Parceria Público Privada (PPP) para operação da Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul) abrange os serviços públicos de esgoto em 68 municípios. O lance da Aegea foi de R$ 1,36 por metro cúbico e teve deságio de 38,46% em relação à tarifa máxima prevista, de R$ 2,21. A expectativa da empresa é investir R$ 3,8 bilhões ao longo de 30 anos – R$ 1 bilhão em obras e R$ 2,8 bilhões na manutenção e operação do sistema de esgoto.
O primeiro leilão após a sanção do novo marco legal envolveu a concessão de serviços de coleta/tratamento de esgoto e abastecimento de água em municípios de Alagoas. Foi realizado no último dia 30, na B3, em São Paulo. A empresa BRK Ambiental venceu a concorrência para gerir o contrato de Maceió e cidades da região metropolitana da capital alagoana. A operação de 13 cidades de Alagoas foi concedida em troca de um valor de outorga, que foi de R$ 2 bilhões, ágio de 12.800%.
Já na última terça-feira (20), a empresa Aegea venceu a disputa pela parceria público-privada (PPP) para a prestação dos serviços de água e esgoto dos municípios de Cariacica e Viana, no Espírito Santo. As empresas ofertaram deságio de 38,12% em relação à tarifa máxima prevista em contrato.
Na avaliação da CNI, os três leilões foram bem-sucedidos e mostram um caminho a ser perseguido. Houve competição limpa e disputada, com participação de mais de 20 grupos privados e públicos, incluindo novos entrantes de outros setores de infraestrutura, que vêm se aproximando desse mercado de saneamento.
“O novo marco legal trouxe segurança jurídica para investimentos no setor e estabeleceu regras que privilegiarão a eficiência na gestão dos serviços de água e esgoto. Esse é o caminho para a universalização do saneamento básico”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
“A concorrência é fundamental para aumentar a eficiência e atrair recursos financeiros para o setor”, acrescenta.
Robson Andrade pontua, no entanto, que alguns passos ainda são fundamentais para a viabilidade do novo marco legal e para a atração de investimentos. Entre eles, estão a manutenção dos vetos feitos pelo presidente da República – que serão apreciados pelo Congresso Nacional – e uma maior agilidade na regulamentação da lei.
A CNI considera que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem desempenhado papel importante na modelagem dos leilões no setor de saneamento e nos investimentos do setor e vê com otimismo o trabalho feito pelo banco para viabilizar os editais. Os próximos leilões estão previstos para ocorrer nos estados do Rio de Janeiro, Acre e Amapá.
| CNI | | | |
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