| 15 de setembro de 2021
Terça-feira
- COMUNICADO SINDIMETAL/PR: NOVAS LICITAÇÕES – 15-09-2021
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Com melhora dos indicadores, Paraná altera medidas restritivas contra a Covid-19
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Paraná acaba com toque de recolher e libera público de até mil pessoas em eventos
- Paraná é o quarto estado com mais mortes por covid-19
- Lei que melhora ambiente de negócios no Paraná é tema de Live da Jucepar
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Crescimento da indústria de transformação faz Paraná superar países desenvolvidos
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Ataques hackers contra empresas triplicam na pandemia e acendem alerta de segurança
- Setor de serviços cresce 6,8% no Paraná nos primeiros sete meses do ano
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- CNI vai levar 200 empresários brasileiros para a ExpoDubai
- Bolsonaro emerge como fator de risco para empresas que pretendem lançar ações na bolsa
- Home office: o que os chefes realmente pensam sobre o trabalho em casa
- Onyx insiste em minirreforma trabalhista e diz que CLT é muro para ingresso ao mercado formal
- Ministro do Trabalho espera criação de 2,5 milhões de empregos formais até o fim do ano
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Guedes: Estados melhoraram e 'está todo mundo assanhado', pegando empréstimo
- Roberto Rocha: Reforma que eu entendo não é da Câmara, que trata de 1 imposto
- Guedes: Sem reforma do IR para bancar novo Bolsa, governo poderia retomar auxílio
- Mansueto: o que assusta mercado é quebra do teto para gastar mais que R$ 18 bi
- País está quase falido, afirma Arminio Fraga
- Economia em 2022: por que expectativas para o Brasil estão piorando rapidamente
- Guedes: É evidente que crise hídrica bota pressão nos preços
- Alta na conta de luz em 2022 deve ser menor do que neste ano, dizem especialistas
- Energia gerada por termelétricas é recorde em julho; geração de hidrelétricas é menor desde 2002
- Ipea: inflação é maior para as famílias de menor renda
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Inflação para os mais pobres chega a 10,63% no acumulado de 12 meses, diz Ipea
- Projeto propõe bancar 50% do preço do gás de cozinha para famílias de baixa renda
- Mercado já prevê crescimento do PIB abaixo de 1% em 2022
- Atividade econômica tem alta de 0,60% em julho, diz Banco Central
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- IBC-Br de julho sobe 0,60% ante junho e tem alta de 5,53% ante julho de 2020
- Avanço do PIB do G-20 desacelera no 2º tri, mostra OCDE
- Prévia do PIB do Banco Central indica crescimento de 0,6% em julho
- Open banking: 2ª fase entra na etapa de troca de informações de contas, extratos e limites
- Nubank lança cartão de crédito para empresas
- Projeto da 'BR do Mar' volta a incluir isenções tributárias
- Preço médio da gasolina sobe pela 6ª semana seguida nos postos, mostra ANP
- O combustível caro e as respostas simplistas
- Deputados cobram mudança na política de preços dos combustíveis da Petrobras
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Como as cidades conectadas trazem vantagens para o setor de transportes
- Com fomento da ABDI, cidades brasileiras criam laboratórios vivos para novas tecnologias de mobilidade
- Com Autopilot, da Tesla, motoristas ficam mais desatentos
- VW e Toyota adotam solução criativa para fugir da crise dos chips no Brasil
- Produção de motos em agosto é a segunda melhor de 2021
- Volvo testa caminhão do futuro, que tem placas solares e foi criado no Brasil
- Conheça fornecedores do novo Hyundai Creta
|
Câmbio
Em 15/09/2021
|
|
Compra
|
Venda
|
Dólar
|
5,253
|
5,254
|
Euro
|
6,205
|
6,206
|
Fonte: BACEN
| | | | | O SINDIMETAL/PR divulga as principais licitações publicadas no dia 15 de setembro, de interesse da base metalmecânica e de materiais elétricos:
| SINDIMETAL/PR/ SISTEMA FIEP/COMDEFESA | | | | Com o novo decreto e o término da vigência do texto anterior, está permitida a livre circulação na madrugada e a venda de bebida alcoólica no mesmo período. Ainda de acordo com a normativa, eventos poderão receber até mil pessoas.
A diminuição do número de casos confirmados de Covid-19 e da ocupação de leitos hospitalares permitiu ao Governo do Estado alterar as medidas restritivas de combate ao coronavírus.
O decreto nº 8.705/2021, assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta terça-feira (14), é válido até 1º de outubro e, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), pode ser alterado em razão do cenário epidemiológico ou da situação vacinal.
Com a ação e o término da vigência do texto anterior, está permitida a livre circulação na madrugada e a venda de bebida alcoólica no mesmo período.
Segundo a normativa, eventos poderão receber até mil pessoas (hoje o limite é de 400), desde que respeitem o limite de capacidade de 50% para locais fechados e 60% para locais abertos. Contudo, os participantes precisam estar com o esquema vacinal completo contra a doença ou apresentar exame RT-PCR negativo, com no máximo 48 horas de antecedência.
Também fica permitida o consumo de bebidas e comidas em eventos. Para tanto, é necessário usar máscara cobrindo o nariz e a boca durante todo o momento, exceto para ingestão momentânea de comida ou bebida.
Permanece proibida a realização presencial dos eventos, de qualquer tipo, que possuam uma ou mais das seguintes características: em local fechado que não tenha sistema de climatização com renovação do ar e Plano de Manutenção, Operação e Controle atualizados; que demandem a permanência do público em pé durante sua realização; com duração superior a 6 horas; que não consigam garantir o controle de público no local ou que possam atrair presença de público superior àquele determinado nesta norma, como exposições e festivais; de caráter internacional; realizados em locais não autorizados para esse fim; e que não atendam os critérios previstos nesta legislação e demais normativas vigentes.
Caberá à Sesa editar, por meio de ato normativo próprio, um cronograma de flexibilização das normas restritivas empregadas no controle da pandemia, de acordo com o avanço da vacinação, de forma gradativa e escalonada, condicionado à avaliação dos indicadores de monitoramento dos casos de Covid-19 no Paraná.
NÚMEROS – De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Sesa nesta terça-feira (14), o Paraná soma 1.474.961 casos e 37.944 óbitos pela Covid-19. A média móvel de casos, porém, é 56,6% menos do que há 14 dias. A redução de mortes no mesmo período ficou em 50%.
Já a ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para tratamento da doença está em 55%, enquanto taxa de ocupação dos leitos de enfermaria é de 39%.
Também nesta terça-feira, o Estado ultrapassou a marca de 8 milhões de pessoas vacinadas com a primeira dose (D1) ou dose única (DU) do imunizante contra a Covid-19. Em números absolutos, 8.011.769 doses foram aplicadas na população adulta, entre D1 e DU.
A estimativa do Ministério da Saúde é que o Paraná tenha 8.720.953 pessoas elencadas como população vacinável – acima de 18 anos. Sendo assim, o Estado atingiu agora 91,8% deste grupo com ao menos uma dose. Os dados são do Vacinômetro nacional, com informações da base do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Desde o início da campanha no Estado, 11.785.711 doses foram aplicadas, sendo 7.689.951 D1, 321.818 DU e 3.773.942 segundas doses (D2), dos quatro imunizantes disponíveis: AstraZeneca, CoronaVac, Janssen e Pfizer.
A estimativa da Sesa é fechar setembro com 100% da população adulta vacinada com a primeira dose ou dose única.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Serão discutidas as principais mudanças que vão ocorrer no meio empresarial em decorrência da Lei que dispõe, entre outras questões, sobre a facilitação para abertura de empresas, proteção de acionistas minoritários, facilitação do comércio exterior. Evento online terá transmissão pelo Youtube da instituição.
Confira o áudio desta notícia
Lei 14.195 e a melhoria do ambiente de negócios é tema de Live da Jucepar. Imagem: Jucepar© Jucepar
A Junta Comercial do Paraná (Jucepar) realiza na quarta-feira da próxima semana (21/09), às 10h, uma live sobre a Lei 14.195 e a melhoria do ambiente de negócios.
Serão discutidas as principais mudanças que vão ocorrer no meio empresarial em decorrência da nova lei, publicada em 26 de agosto de 2021 e que dispõe, entre outras questões, sobre a facilitação para abertura de empresas, proteção de acionistas minoritários, facilitação do comércio exterior. Entre as modificações estão a extinção da natureza jurídica Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) e a simplificação de várias regras societárias.
A transmissão será pelo Canal do YouTube da instituição.
Setor de serviços cresce 6,8% no Paraná nos primeiros sete meses do ano
Comércio paranaense alcança o melhor resultado do ano em julho
O tema será abordado pelo advogado Gustavo Teixeira Villatore. Ele é graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR), especialista em Direito Societário pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mestre em Direito de Empresa em face dos Direitos Fundamentais pela PUCPR, professor de Direito Societário da Universidade Positivo e presidente da Comissão de Direito Empresarial da OAB/PR.
Paraná volta a se destacar no tempo de abertura de empresas em agosto
O evento será somente on-line. Para ser notificado da live e demais vídeos postados pela Jucepar, é preciso se inscrever no Canal da Junta no YouTube.
Essa é a segunda live realizada pela Jucepar. A primeira, de agosto, com o tema "O impacto da LGPD para as Juntas Comerciais", pode ser acessada tanto no YouTube quanto no Facebook e Instagram da Jucepar.
| Agência Estadual de Notícias | | | | O bom desempenho paranaense, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, foi impulsionado principalmente pelos resultados da indústria de setores como fabricação de máquinas e equipamentos (83,5%), produtos de madeira (53,3%) e veículos (53,1%).
O crescimento de 17,9% da produção industrial paranaense no primeiro semestre deste ano, frente ao mesmo período do ano passado, ganha ainda mais relevância quando colocada em perspectiva com a evolução do setor em outros países do mundo. Foto : Jonathan Campos / AEN© Jonathan Campos/AEN
O crescimento de 17,9% da produção industrial paranaense no primeiro semestre deste ano, frente ao mesmo período do ano passado, ganha ainda mais relevância quando colocada em perspectiva com a evolução do setor em outros países do mundo.
Um levantamento com base em dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), organizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), revela que a indústria de transformação do Paraná superou nações desenvolvidas no período, como Bélgica (16,1%), Espanha (14,8%), Suécia (12,6%), França (11,8%), Portugal (10,8%), Coreia do Sul (8,7%), Japão (8,2%), Alemanha (7,9%) e Estados Unidos (7,3%).
O índice também é superior ao do Brasil, que atingiu nos seis primeiros meses de 2021 crescimento de 14,5%. Além disso, a indústria local conseguiu ficar à frente do conjunto de 27 países que formam a União Europeia (12,9%) e também da chamada Zona do Euro, demarcação geopolítica formada por 19 nações da Europa que seguem com moeda única.
O bom resultado, apontado pela Pesquisa Industrial Mensal – Regional (PIM-PF-REGIONAL), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi impulsionado por setores como a fabricação de bebidas (14,9%), produtos de madeira (53,3%), produtos de borracha e material plástico (14,7%), produtos de minerais não-metálicos (29,9%), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (38,5%), máquinas e equipamentos (83,5%), móveis (28,4%) e veículos (53,1%).
No acumulado até julho, recorte mais amplo divulgado há algumas semanas, o indicador também é positivo. No Paraná, o crescimento foi de 16,2% em sete meses, contra 11% do resultado nacional.
OUTROS IMPACTOS – Na variação mensal mais atualizada (julho de 2020 e julho de 2021), os motores do Paraná foram veículos (83%), máquinas e equipamentos (52,6%), produtos de madeira (2,9%), papel e celulose (6,8%), produtos minerais não-metálicos (3,9%) e produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (18,5%). No setor automotivo, tiveram peso a indústria pesada de caminhões, tratores agrícolas, reboques e semirreboques.
Já no acumulado dos últimos doze meses (agosto de 2020 a julho de 2021), período que registra os impactos mais severos das duas ondas da pandemia, o Estado também apresentou resultado positivo, com crescimento de 8,2% em relação ao período exatamente anterior (agosto de 2019 a julho de 2020), que englobou a confirmação dos primeiros casos de Covid-19 (março de 2020).
Confira o estudo completo AQUI.
| Agência Estadual de Notícias | | | | No mesmo recorte, as atividades turísticas, que fazem parte desse macro setor, cresceram 7,7%. No Paraná, o crescimento foi impulsionado por Transporte, Serviços Auxiliares aos Transportes e Correio, Serviços Prestados às Famílias, Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares e Serviços de Informação e Comunicação.
O índice que mede o volume de serviços do Paraná cresceu 6,8% nos primeiros sete meses do ano no comparativo com o mesmo período do ano anterior (janeiro a julho). No mesmo recorte, as atividades turísticas, que fazem parte desse macro setor, cresceram 7,7%, apontando retomada mais intensa com o avanço da vacinação contra a Covid-19. O estudo foi publicado nesta terça-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado positivo foi alcançado porque em julho de 2021 o volume de serviços no Paraná avançou 1,5% ante junho, na série com ajuste sazonal, o que representa um dos melhores resultados do Brasil, à frente da média nacional, de 1,1%. No comparativo com o mesmo mês de 2020, durante a primeira onda da pandemia, que teve impacto muito significativo no setor, o avanço foi de 16,6%.
Na evolução mês a mês, o Paraná está posicionado entre os oito melhores da pesquisa. O volume de serviços cresceu em 15 das 27 unidades da Federação. As altas mais relevantes, além do Estado, foram em Alagoas (5,4%) e Pernambuco (4,1%). Frente a julho de 2020, o crescimento dos serviços no Brasil foi acompanhado por 26 das 27 unidades. A única retração aconteceu em Rondônia (-0,9%).
Segundo o IBGE, foi o sexto resultado seguido com crescimento, após evoluções de 2,4% em fevereiro, 0,8% em março, 1,7% em abril, 0,9% em maio e 1,4% em junho.
"Julho foi um mês positivo para a economia do Paraná, com crescimento na indústria, no comércio e na geração de empregos. É o começo de um semestre que deve ser de retomada mais consistente, com o avanço da vacinação, que já alcançou 90% dos adultos, da confiança dos investidores, que não pararam de procurar o Estado, e dos investimentos públicos em infraestrutura e desenvolvimento urbano", disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
SETORES – No Paraná, ao longo dos primeiros sete meses do ano, o crescimento foi impulsionado por Transporte, Serviços Auxiliares aos Transportes e Correio (9%), Serviços Prestados às Famílias (7%), Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares (5,6%) e Serviços de Informação e Comunicação (4%).
Segundo o IBGE, o segmento de Transportes foi estimulado pelo aumento de receita das empresas de transporte rodoviário de cargas; transporte aéreo de passageiros; gestão de portos e terminais; rodoviário coletivo de passageiros; e navegação de apoio marítimo e portuário. Já Serviços Prestados às Famílias tiveram como força o aumento de reservas em hotéis; consumo em restaurantes; atividades de condicionamento físico; e parques de diversão e temáticos.
RECEITA – Na análise da receita do turismo no Paraná, que mede o impacto financeiro sobre o setor, o Estado registrou crescimento de 2,8% em julho de 2021 (frente a junho) e de 21,7% em relação a julho de 2020. No acumulado do ano, o avanço é de 9,6% e nos últimos doze meses, de 1,5%.
TURISMO – O turismo paranaense cresceu 7,7% no acumulado do ano e em julho de 2021 a variação foi 63,4% superior ao mesmo período do ano passado.
Na variação mês a mês, frente a junho desse ano, houve um recuo de 1,6%, mas o Estado vinha de três altas significativas: 10,7% em abril, 13,7% em maio e 11,5% em junho.
Frente a julho de 2020, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 83%, com a quarta taxa positiva seguida, impulsionado principalmente pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de hotéis; transporte aéreo; restaurantes; rodoviário coletivo de passageiros; locação de automóveis; e serviços de bufê.
Segundo o IBGE, desde o começo da pandemia, há ganho acumulando de 42,2% no setor. Contudo, o segmento de turismo ainda necessita crescer 32,7% para retornar ao patamar de fevereiro de 2020.
| Agência Estadual de Notícias | | | |
Deputados elogiaram recriação do ministério, que havia sido transformado em secretaria do Ministério da Economia no início do governo Bolsonaro
Assista ao vídeo clicando nesse link
O ministro Onyx Lorenzoni afirmou em audiência pública da Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (14) que o foco do combate ao desemprego serão os jovens, e que a expectativa é criar, até o final deste ano, 2,5 milhões de postos formais de trabalho. Outro desafio é diminuir a fila de espera pela concessão de benefícios da Previdência Social, que hoje chega a 1,8 milhão de pessoas.
Lorenzoni, que estava na Secretaria-Geral da Presidência, tomou posse como ministro do Trabalho e Previdência Social em 3 de agosto, logo após a Pasta ter sido desmembrada do Ministério da Economia.
Deputados da base do governo e da oposição elogiaram a recriação do ministério, e o presidente da Comissão de Trabalho da Câmara, deputado Afonso Motta (PDT-RS), apontou a preocupação com os 14 milhões de desempregados, situação agravada pela pandemia de Covid-19.
O ministro Onyx Lorenzoni criticou o lockdown imposto pela crise sanitária, que teve consequências econômicas, e chamou de “catastrofismo” as projeções feitas sobre o aumento dos índices de desemprego em decorrência da pandemia.
Ele lamentou que o Congresso não tenha aprovado a Medida Provisória 1045/21, que criou um novo programa emergencial de manutenção do emprego e da renda. E disse que quem mais “paga a conta” do desemprego é a população entre 18 e 29 anos, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
“Os jovens que começam a procurar emprego ao longo de crises econômicas têm a pior história laboral, têm a menor remuneração, têm o menor número de oportunidades ao longo da sua vida. Esses dados são de estudos internacionais comandados pela OIT”.
Informalidade
O ministro foi questionado pelo deputado Vicentinho (PT-SP) sobre ações efetivas para reduzir a informalidade. “Qual a proposta do ministério para formalizar as pessoas que tentam sobreviver por conta própria, se esse contingente aumenta significativamente pela falta de emprego, mas a maioria nesse grupo não tem CNPJ?”, indagou o deputado.
O ministro Onyx Lorenzoni defendeu a adequação das leis às novas modalidades de trabalho, como o home office e o trabalho intermitente. Ele comparou o caminho até o trabalho formal a uma espécie de rampa: na base estão os programas de renda e, conforme se avança, surgem alternativas como o serviço voluntário e o trabalho incentivado.
“A CLT não atende às necessidades hoje das regiões Norte e Nordeste do Brasil, atende de maneira relativa ao Centro-Oeste e parte do Sudeste. Ela estaria adequada hoje, pelo perfil econômico, para atender o Sul e parte do Sudeste apenas”, afirmou.
Previdência
O novo ministro informou que a Previdência Social perdeu cerca de 10 mil funcionários nos últimos dois anos, mas que algumas providências estão sendo tomadas para acelerar a análise dos processos de concessão de benefícios.
“Com a ampliação da capacidade de análise em mais 500 mil processos mensais, a gente vai caminhar celeremente para ver se, no início do ano que vem, a gente já consegue ter uma fila, senão completamente zerada, civilizada”, prometeu.
O deputado Carlos Veras (PT-PE) sugeriu a realização de mutirões para diminuir a espera da população. “Temos um problema na perícia, nos auxílios doença. Não é a regra, nós entendemos isso, mas há casos de beneficiários que estão passando mais de seis meses pra poder fazer a perícia médica. O auxílio doença é imediato: você passa 15 dias, 30 dias sem receber esse recurso, você vai ter que voltar a trabalhar doente, porque você não tem outra alternativa”, lamentou.
Deputados de oposição também cobraram do ministro Onyx Lorenzoni uma política para o salário mínimo e a fiscalização de trabalho análogo à escravidão.
| Agência Câmara dos Deputados | | | | Alta do frango (4,5%) explica pressão inflacionária
O Indicador de Inflação por Faixa de Renda, apurado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apontou que, enquanto a inflação das famílias de renda baixa e muito baixa registrou alta de 0,91%, a das famílias no segmento superior de renda apresentou variação menor (0,78%), em agosto.
O estudo divulgado hoje (15), no Rio de Janeiro, mostra que o grupo de alimentação foi o que mais contribuiu para a alta inflacionária das famílias dos três segmentos de renda mais baixa. Já para as três faixas de renda mais alta, o maior impacto veio do grupo de transportes.
Segundo o Ipea, para as famílias com menor renda, mesmo diante de uma deflação em itens importantes como arroz (-2,1%), feijão (-1,7%) e óleo de soja (-0,4%), os aumentos de preços das proteínas animais, especialmente do frango (4,5%), dos ovos (1,6%), da batata (20%), do açúcar (4,6%) e do café (7,6%) explicam a pressão inflacionária que vem dos alimentos.
Já a alta inflacionária do grupo de transportes deve-se aos reajustes de 2,8% da gasolina e de 4,7% do etanol, combinados com a alta nos preços dos automóveis novos (1,8%) e dos serviços de aluguel de veículos (6,6%), mesmo com a queda de 10,7% das passagens aéreas.
O grupo de habitação foi o terceiro que mais influenciou todas as faixas de renda, puxado pelos reajustes de 1,1% da energia elétrica, de 2,7% do gás encanado e de 2,4% do gás de botijão.
Segundo o Ipea, as famílias de renda baixa e média baixa são as que apresentam as maiores taxas de inflação (5,9%) no acumulado do ano.
Aceleração inflacionária
Os dados acumulados em 12 meses mostram que, apesar da aceleração inflacionária generalizada, a taxa de inflação das famílias de renda muito baixa (10,63%) mantém-se em patamar acima da observada na faixa de renda alta (8%), pressionada pelas variações de 16,6% dos alimentos no domicílio, de 21,1% da energia elétrica, de 31,7% do gás de botijão e de 5,6% dos medicamentos.
“Já para as famílias de renda mais alta, além dos reajustes de 41,3% dos combustíveis, de 30,2% das passagens aéreas e de 12,4% dos aparelhos eletroeletrônicos em 12 meses, a recente recuperação dos preços dos serviços de recreação, cuja alta em 12 meses passou de 0,07% em janeiro para 5,3% em agosto, explica grande parte dessa aceleração inflacionária”, indicou a pesquisa do Ipea.
| Agência Brasil | | | | A atividade econômica brasileira registrou alta em julho deste ano, de acordo com dados divulgados hoje (15) pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou aumento de 0,60% em julho de 2021 em relação ao mês anterior, de acordo com os dados dessazonalizados (ajustados para o período).
Até fevereiro, o IBC-Br vinha apresentando crescimento, após os choques sofridos em março e abril do ano passado, em razão das medidas de isolamento social necessárias para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Nos últimos meses, entretanto, os resultados oscilaram, com recuos em março e maio. O trimestre encerrado em julho fechou com oscilação negativa de 0,02%.
Em julho, o IBC-Br atingiu 140,52 pontos. Na comparação com julho de 2020, houve crescimento de 5,53% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). No acumulado em 12 meses, o indicador também ficou positivo, em 3,26%.
O índice é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 5,25% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia, a indústria, o comércio e os serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
O indicador foi criado pelo Banco Central para tentar antecipar a evolução da atividade econômica. Entretanto, o indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2020, o PIB do Brasil caiu 4,1%, totalizando R$ 7,4 trilhões. Foi a maior queda anual da série do IBGE, iniciada em 1996 e que interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB acumulou alta de 4,6%.
| Agência Brasil | | | | Dirigente diz que estatal não repassa para os combustíveis a volatilidade do mercado e que regras atuais permitiram a retomada do lucro
Deputados de diversos partidos cobraram nesta terça-feira (14) mudança na política de preços de combustíveis da Petrobras, que desde 2016 acompanha a variação do valor do barril de petróleo no mercado internacional e do dólar. É a chamada política de paridade internacional (PPI). O assunto foi discutido com o presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna, em comissão geral no Plenário da Câmara dos Deputados.
De acordo com o IBGE, a gasolina acumula alta de preço de 31,1% entre janeiro e agosto, contra uma inflação geral de 5,7% (IPCA). O diesel e gás de cozinha (GLP) também concentram altas (28% e 23,8%, respectivamente). O valor dos combustíveis impacta a geração das usinas termelétricas movidas a gás natural e óleo diesel.
“Temos de ter uma política de preço capaz de não aviltar a situação das famílias do País”, disse o deputado Danilo Forte (PSDB-CE), autor do requerimento para a realização do debate. Para ele, a regra atual prejudica o País, que vive uma tripla crise (energética, econômica e sanitária). “A lógica do preço internacional é um fracasso para o Brasil”, reforçou o deputado Bohn Gass (PT-RS).
Mesmo entre governistas, houve questionamentos. O deputado Cacá Leão (PP-BA) defendeu que a companhia reveja sua posição. “Pergunto se não chegou a hora da Petrobras, uma empresa que lucrou cerca de R$ 43 bilhões [2° trimestre de 2021], fazer um encontro de contas com o povo brasileiro”, afirmou Leão.
O deputado Igor Timo (Pode-MG) propôs que a companhia divulgue a fórmula que usa para reajustar o preço dos combustíveis. “Ela não deveria ser pública?”, perguntou.
Volta do lucro
Durante o debate com os deputados, o presidente da Petrobras não chegou a fazer uma defesa direta da política de paridade internacional, mas afirmou que as regras atuais permitiram que estatal recuperasse o lucro, que foi de R$ 42,8 bilhões no 2° trimestre de 2021, contra prejuízo de R$ 2,7 bilhões registrado no mesmo período do ano passado.
Joaquim Silva e Luna: Petrobras responde por 34% do preço cobrado na bomba
Ele também disse que a estatal não repassa para os combustíveis a volatilidade do mercado. “Todo o custo que exige de produção tem sido colocado com o máximo de cuidado na hora de fazer as mudanças [dos preços]”, declarou.
Ainda segundo Luna, a estatal responde por apenas 34% do preço do litro da gasolina na bomba. O restante é margem de lucro de postos e refinarias, tributos federais e estaduais e o custo do etanol misturado.
Deputados aliados ao governo Bolsonaro defenderam a estatal. Eles argumentaram que o principal culpado pelo alto preço dos combustíveis é o ICMS, um imposto estadual. “Está na hora dos governos estaduais, que foram tão ajudados pelo governo federal nesta pandemia, ter compreensão e colaborar”, afirmou Osmar Terra (MDB-RS).
Já o deputado Alexis Fonteyne (Novo-SP) manifestou-se a favor da paridade internacional de preços. “O Brasil não pode mais fazer política econômica com preços de combustível, como aconteceu no passado”, disse.
Termelétricas
Além do preço dos combustíveis, os deputados cobraram da Petrobras o fornecimento de gás natural para as termelétricas, que devido à crise hídrica respondem hoje a cerca de 28% da produção de energia elétrica no Brasil.
O deputado Edio Lopes (PL-RR), presidente da Comissão de Minas e Energia, afirmou que atualmente seis usinas estão sem funcionar em toda sua capacidade por falta de gás natural ou de manutenção. “Houve uma ‘sonolência’ dos diversos atores responsáveis pelo setor elétrico”, disse. Mesma crítica foi feita por Danilo Forte.
| Agência Câmara dos Deputados | | | |
|
| | |
|
|