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O SIDIMETAL/PR divulga o Informativo MPME nº 27, publicação que traz as principais notícias da semana sobre as micro, pequenas e médias empresas.
Boa leitura!
| CNI | | | | Falta e alto custo de insumos segue como o principal problema enfrentado pelos empresários da Construção
No segundo trimestre de 2021 o problema de falta ou custos elevados dos insumos continua atingindo mais da metade dos empresários da construção.
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PackIOT está em 11 países e fornece software adaptado à realidade de cada indústria. Solução aumenta eficiência e produtividades das plantas, e reduz em até 30% desperdício de matéria prima por máquina
Fundada em janeiro de 2018, em Santa Catarina, a PackIOT surgiu pequena, mas em menos de três anos expandiu sua atuação, atravessou as fronteiras do Brasil e hoje já está em 11 países. O carro-chefe da empresa é um software desenvolvido e adaptado à realidade de cada indústria para levar eficiência e produtividade ao chão de fábrica. CEO da PackIOT, o engenheiro mecânico Cristiano Wuerzius, conta que foi motivado a criar a startup a partir da constatação de que o usuário nunca estava no centro das soluções para as fábricas.
“Os sistemas todos eram desenvolvidos como top down e, nas pontas, só chegavam as demandas. O centro dos sistemas eram os CEOs e não os usuários. Essa lógica ficou evidente que estava distante da realidade quando passamos a ter os smartphones no bolso”, contou o fundador da PackIOT, em entrevista à Agência CNI de Notícias.
“A partir da minha experiência em indústrias de papelão e outras startups, vi que poderia levar soluções customizadas para as indústrias, pois quando se tem a ideia do cliente no centro, a tecnologia vira meio. A gente não entrega o software, mas as soluções para ganho de eficiência”, acrescentou.
Wuerzius e três sócios que também carregavam ampla experiência no mercado antes de fundar a startup conseguiram expandir o negócio, em 2019, quando resolveram levar a empresa para Portugal, na tentativa de conquistar espaço no mercado europeu. Atualmente, a PackIOT está em países como Suíça, Canadá, Estados Unidos, Polônia, Hungria, México e Biolorússia.
Financiamento para expansão internacional
Os primeiros projetos da startup foram focados em fábricas de papelão, mas hoje a empresa atua nos mais variados ramos. No fim do ano passado, a startup recebeu um financiamento da holding americana de investimentos GSS, que já tem no seu portfólio duas grandes empresas do setor industrial (Dennis Group e Genesis AEC). O principal objetivo do investimento foi a expansão internacional da PackIOT, por meio da contratação de novos talentos em negócios e tecnologia.
Entre os clientes da PickIOT, estão a gigante de cosméticos Granado, a Bispharma, a Neopaq e a canadense Montebello. As soluções personalizadas produzidas para fábricas passam sempre pela adaptação do software às necessidades de cada planta industrial.
Segundo Wuerzius, o sistema busca levar produtividade e eficiência a partir de informações precisas e otimização dos processos. “Assim, podemos saber quantas peças produzi, a minha meta do mês, comparar turnos, fazer projeções. Tudo isso você tem na mão em tempo real para a fábrica”, detalhou.
“Muito facilmente, com esta implementação, um gerente de uma fábrica consegue saber quanto está produzindo, quais os gargalos por turno, por linha, por máquina. Pode parecer uma questão muito simples, mas poucos gerentes fabris conseguem responder de forma imediata”, emendou.
Na avaliação do CEO, as empresas que não investirem em tecnologia para se adequar à realidade da indústria 4.0 ficarão para trás e correrão o risco de serem varridas do mercado.
“O fato de estar no Brasil não é desculpa para a empresa não se digitalizar. Entendo que quem não participar desse processo perderá muito em eficiência e transparência, e ficará para trás”, destacou. “É importante lembrar que a revolução da indústria 4.0 é centrada no ser humano acima de tudo. A ideia é ajudar quem está na ponta”, completou.
Indústria 4.0: entenda seus conceitos e fundamentos
Os sócios de Cristiano Wuerzius são Fernando Pacheco, ex-diretor de operações da Samba Tech; Eduardo Weingartner, PhD pela ETH Zürich, da Suíça; e Mário Ishikawa, especialista em sistemas para indústria. A equipe da empresa conta hoje com quase 20 profissionais divididos entre Florianópolis (time de desenvolvimento), Lisboa (negócios) e Nairobi, no Quênia, (ciência de dados).
| CNI | | | | No Dia Nacional da Prevenção de Acidentes de Trabalho, 27 de julho, é importante chamar a atenção sobre ações capazes de melhorar indicadores
Prevenir acidentes de trabalho tem influência direta sobre a produtividade e competitividade das empresas e, por consequência, sobre os custos de produção. “Acreditar e implementar uma cultura de prevenção de acidentes acaba se tornando um excelente investimento, uma vez que, com o aumento de conhecimentos e atitudes preventivas, há redução no risco de lesões, as taxas de incidentes diminuem e, assim, o aumento da produtividade acontece”, afirma Carlos Andre Fiuza, engenheiro de saúde e segurança no trabalho do Sesi no Paraná.
A também engenheira de saúde e segurança da instituição, Alessandra Rolim Pescosolido, enfatiza que além de cuidado com os colaboradores, investir na gestão de segurança e saúde no trabalho traz resultados positivos que refletem no crescimento das empresas que vão além da redução dos acidentes e afastamentos ocupacionais e dos riscos que existem na execução de determinadas atividades e do aumento da produtividade. Também ajuda na motivação da equipe; melhora a imagem corporativa; elimina os problemas com a fiscalização; auxilia sobre a necessidade da utilização de equipamentos de proteção coletiva, de forma preferencial, e de proteção individual, sempre que a coletiva não seja suficiente.
De acordo com os mais recentes dados da Previdência Social, o Paraná é o 4º estado brasileiro no ranking de quantidade de acidentes do trabalho (7,6%), ficando atrás apenas de SP (34,2%), MG (10,3) e RS (8,5%). Em números absolutos, o estado teve quase 45 mil acidentes – os acidentes de trajeto, que representam 16,8% desse total, também devem ser considerados, já que causam afastamentos.
A falta de capacitação, de máquinas e equipamentos adequados, pressão no ambiente de trabalho, ausência ou negligência na fiscalização e não-cumprimento de leis trabalhistas estão entre as principais razões da colocação paranaense, de acordo com os engenheiros. O Sesi no Paraná, que tem como um dos pilares de atuação a segurança e a saúde do trabalhador da indústria, disponibiliza uma equipe multidisciplinar que realiza serviços de atendimento legal às empresas capazes de auxiliá-las efetivamente na prevenção de acidentes de trabalho. São Programas Legais, Laudos, Análise Ergonômica do Trabalho (AET), Higiene Ocupacional, além de serviços customizados de assessoria e consultoria técnica, capacitações e treinamentos de Normas Regulamentadoras.
“Na prática, os serviços auxiliam as empresas no cumprimento legal, dando subsídios para a gestão mais correta, na redução de custos referente ao Fator Acidentário Previdenciário (FAP), índice que serve para flexibilizar as alíquotas da tarifação coletiva de 1%, 2% ou 3% relativas aos Riscos Ambientais do Trabalho (RAT); entre outros”, afirmam. “No entendimento do Sesi, os investimentos em Segurança do Trabalho são tidos como chave para a promoção do bem-estar mental, físico e social de todos os colaboradores, contribuindo assim para a qualidade de vida, prevenção de riscos, promoção de saúde, gestão do negócio e da informação”, finalizam.
| Agência Fiep | | | | Já aprovado no Senado, o PL 5.228/2019 incentiva a empresas a contratar jovens sem experiência. Ao conceder incentivos às empresas, mais de 1,5 milhão de pessoas poderão ser empregadas, argumentou o autor da proposta, senador Irajá (PSD-TO).
O relator, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), salientou o desemprego é uma injustiça com a juventude. Batizado por Irajá de “Lei Bruno Covas”, em homenagem ao prefeito de São Paulo, falecido em maio, o projeto aguarda votação na Câmara dos Deputados.
Ouça o áudio acessando o site do Senado Federal:
| Agência Senado | | | | A construção de pequenos ramais ferroviários (short lines) vai diminuir o custo com o transporte de cargas e ajudar a melhorar o preço para o consumidor final.
O custo logístico tem um impacto direto no valor cobrado nas gôndolas do supermercado. Do preço de cada produto colocado no carrinho, cerca de 10% é resultado da despesa de levar essa mercadoria até o ponto de venda. No Paraná, quase tudo segue sobre rodas, na carroceria dos caminhões.
Em muitos casos, as ferrovias são uma possibilidade de transporte mais barato e eficaz. No Paraná, estudos indicam que o projeto da Nova Ferroeste pode reduzir o custo logístico em até 28% já no primeiro ano de operação. A estrada de ferro vai ampliar e modernizar o trecho já existente entre Cascavel e Guarapuava e ampliar o traçado, ligando Maracaju, no Mato Grosso do Sul, a Paranaguá, no Litoral do Paraná.
Uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) votada neste mês de julho pela Assembleia Legislativa do Paraná permitiu a inclusão da autorização para os modais ferroviário e aquaviário na Constituição, reforçando ainda mais a iniciativa ferroviária no Estado. Assim, passam a valer as modalidades de concessão, permissão e autorização.
Para o modal ferroviário essa novidade permite a construção de pequenas linhas, também chamadas de short lines, pela iniciativa privada. Dessa maneira, uma empresa localizada próxima a uma estrada de ferro poderá levar seus produtos até o ramal principal por trilhos, sem o transbordo feito pelos caminhões. Em agosto, os deputados vão discutir as regras para essa nova alternativa.
E o que muda na prática com o novo traçado de 1,2 mil quilômetros e a possibilidade de pequenos ramais, nesse novo cenário do modal? “O trilho pode passar dentro da unidade produtiva, e aí passa a carregar vagões. Uma locomotiva de manobra leva a carga até o tronco principal e encaixa no comboio. Existe uma grande redução de custo nessa mudança”, afirma o coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes.
Para João Mohr, gerente de Assuntos Estratégicos da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), a Lei de Autorização torna o investimento interessante para empresas que estejam localizadas a algumas dezenas de quilômetros da estrada de ferro principal (no caso, a Nova Ferroeste). “Ela poderá investir naquela faixa de domínio construindo e operando vagões nessa pequena linha e levar os vagões até a linha principal. De lá a concessionária vai transportar até o destino final”, completa.
Quando o projeto da Nova Ferroeste começou a ganhar forma, por exemplo, com a ideia de um ramal vindo de Foz do Iguaçu à artéria principal, esse novo desafio começou a aparecer de forma mais clara: estimular o acesso às empresas ou cidades com potencial ao longo do caminho. Representantes da Fiep, dos governos federal e estadual, viajaram para os EUA e conheceram de perto o modelo americano, que foi a inspiração para a lei paranaense.
A construção das short lines permite à indústria unir seus terminais ou armazéns às linhas principais dos troncos ferroviários. “O privado identifica uma oportunidade de ligar dois pontos a partir de levantamentos econômicos e encaminha para o governo, que analisa e dá o parecer final. Essa é a ideia nos próximos anos”, explica Fagundes.
Um levantamento feito pelo Governo do Estado indicou sete polos geradores de carga no Paraná com potencial para a implantação de pequenas linhas férreas. São empresas e cooperativas de grande porte com unidades de produção próximas à futura linha da Nova Ferroeste.
Instaladas nos municípios de Marechal Cândido Rondon, Assis Chateaubriand, Cafelândia, Francisco Beltrão, Matelândia, Maripá e Palotina, essas empresas estariam entre 5 e 100 quilômetros dos novos trilhos. O estudo avalia a possibilidade de investimento de R$ 2,5 bilhões na construção destas ligações pela iniciativa privada. Cada quilômetro de trilho construído sairia por R$ 10 milhões.
FERROESTE – Entre os terminais da Ferroeste em Guarapuava e Cascavel circularam no primeiro semestre desse ano 800 mil toneladas de produtos em 6.638 contêineres. O volume representa um crescimento de 3% em relação ao mesmo período de 2020.
Segundo André Gonçalves, a Ferroeste poderia transportar até 5 milhões de toneladas por ano. Mas o traçado atual da Malha Sul, por onde segue a carga a partir de Guarapuava até chegar ao Porto de Paranaguá, possui dois grandes gargalos. “Não crescemos porque a operação na Serra da Esperança e na Serra do Mar não permite aumento de carga”, diz.
Por isso, o projeto da Nova Ferroeste é uma das apostas do setor produtivo. Vai ampliar a capacidade de transporte, melhorar o escoamento e praticar preços mais atrativos.
O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, destaca a importância da construção dessa nova estrada de ferro, também chamada de Corredor Oeste de Exportação. Ele aponta para a necessidade de atender as cooperativas da região Sudoeste, entre Capanema e Mariópolis. “Se nós alinharmos um bom modelo de concessão rodoviário e a possibilidade de distribuir cargas pela ferrovia, daí sim teremos um ramal e as condições para desenvolver toda essa região que hoje que está à margem da infraestrutura”, destaca.
A Ocepar integra 59 cooperativas agropecuárias que exportam para 120 países. No ano passado essas empresas faturaram R$ 100 bilhões. “Como cooperativa, não vamos mudar daqui, temos que ter condições para continuar, não temos outro endereço”, afirma. Ricken destaca ainda a eficiência da porteira para dentro das fazendas, com recordes de produtividade e uso de tecnologia de ponta. “Se na infraestrutura não tivermos as condições adequadas, ficamos fora do mercado”.
NOVA FERROESTE – A Nova Ferroeste é um projeto que visa ampliar a Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. O novo traçado, com 1.285 quilômetros, vai ligar os municípios de Maracaju (MS) e Paranaguá (PR). Quando a ferrovia estiver concluída, será o segundo maior corredor de grãos e contêineres do País.
Os estudos de demanda indicam que cerca de 26 milhões de toneladas de produtos devem circular nesse trecho por ano. Considerando o tráfego interno, a Nova Ferroeste deve alcançar 38 milhões de toneladas/ano. Os estudos de viabilidade técnica e econômica (EVTEA) e de impacto ambiental (EIA/RIMA) estarão concluídos até o fim do ano, quando deve ter início a série de audiências públicas nas regiões afetadas pelo empreendimento.
A Nova Ferroeste será leiloada nos primeiros meses de 2022 na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). O investimento estimado é de R$ 25 bilhões. A empresa, ou grupo vencedor da concessão é quem vai executar a obra e terá o direito de explorar o trecho por 60 anos.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Previsão impulsionou estimativa de alta para América Latina e Caribe
O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou a perspectiva de crescimento do Brasil neste ano, citando a melhora nos termos das trocas comerciais do país, mas ao mesmo tempo reduziu a alta estimada para 2022.
O relatório Perspectiva Econômica Global do FMI, divulgado nesta terça-feira (27), mostrou que o fundo estima um crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro de 5,3% em 2021, 1,6 ponto percentual a mais do que era previsto em abril.
Entretanto, para 2022 a projeção de crescimento foi reduzida em 0,7 ponto, para 1,9%.
A melhora do cenário do país para este ano ajudou a elevar a perspectiva de crescimento econômico da América Latina e Caribe para 5,8% em 2021, 1,2 ponto a mais do que em abril. A previsão para a região no ano que vem, por sua vez, melhorou em apenas 0,1 ponto, e ficou em 3,2%.
"A melhora da projeção para a América Latina e Caribe resulta principalmente de revisões para cima no Brasil e México, refletindo resultados melhores do que o esperado no primeiro trimestre", disse o FMI no relatório.
Além disso, o Fundo citou repercussões positivas para o México da melhora do cenário para os Estados Unidos e termos comerciais em alta expressiva no Brasil, que tem sido favorecido pela alta dos preços das commodities.
Já a perspectiva para o grupo de Mercados Emergentes e em Desenvolvimento, do qual o Brasil faz parte, passou para 6,3% em 2021 e 5,2% em 2022, ante 6,7% e 5,%, respectivamente, previsto em abril.
A projeção do FMI para a expansão do PIB brasileiro este ano ficou em linha com a do Ministério da Economia feita em meados deste mês. Mas para 2022 a expectativa do ministério é melhor, para 2,51%.
Já a estimativa de crescimento do PIB na pesquisa Focus realizada semanalmente pelo Banco Central junto a uma centena de analistas de mercado está em 5,29% para 2021 e 2,1% para 2022.
O FMI chamou a atenção para a possibilidade de piora da pandemia e de condições financeiras externas mais apertadas, o que seria um revés grave para a recuperação dos mercados emergentes e em desenvolvimento, levando o crescimento global para abaixo do cenário básico previsto no relatório.
O relatório destacou ainda a inflação elevada esperada para esse grupo de países, relacionada em parte à alta de preços dos alimentos.
"A comunicação clara de bancos centrais sobre o cenário para a política monetária será importante para moldar as expectativas de inflação e proteger contra aperto prematuro das condições financeiras", disse o FMI.
"Existe, entretanto, o risco de que as pressões transitórias possam se tornar mais persistentes e que os bancos centrais possam precisar adotar ações preventivas", completou.
| Agência Brasil | | | |
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