| 30 de junho de 2022
Quinta-feira
- Fiep participa de encontro da indústria com pré-candidatos à presidência
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Bolsonaro diz a empresários na CNI que, se reeleito, eles indicarão o ministro da Indústria e Comércio
- Como a indústria do Paraná tem reagido aos impactos da guerra na Ucrânia
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Audi do Brasil confirma investimentos de R$ 100 milhões e retoma produção no Paraná
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Taxa de desemprego fica em 9,8% no trimestre até maio, afirma IBGE
- Setor de economia criativa registra 814 mil novos postos de trabalho no 1º trimestre
- PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 9,8% e taxa de subutilização é de 21,8% no trimestre encerrado em maio
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Câmara aprova MP que amplia beneficiários e margem do crédito consignado
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Justiça manda reajustar tarifas de ônibus intermunicipais do Paraná entre 22% e 28%
- Município da Grande Curitiba alerta para falta de testes rápidos
- Paraná adere à campanha Vacina Mais
- Não vacinados ou com vacina em atraso são maioria entre as vítimas da Covid-19 no Paraná
- Varíola do macaco: até que ponto devemos nos preocupar?
- Com demanda em alta provocada pelos problemas respiratórios, Saúde abre mais leitos no Paraná
- Banco Central admite oficialmente estouro da meta de inflação pelo segundo ano seguido
- Cenário contempla arrefecimento gradual da inflação ao consumidor, diz BC no RTI
- Risco de inflação estourar limite da meta é próximo de 100% pelo 2º ano consecutivo, diz BC
- Taxa de juros real neutra sobe de 3,5% para 4,0%, afirma RTI
- Projeção para IPCA 2023 no cenário de referência está em 4,0%, aponta RTI
- Bolsa ruma ao pior trimestre desde o início da pandemia
- Especialistas contestam recurso de decretar emergência
- Faturamento líquido do setor avançou 18,6% em maio ante abril, diz Abimaq
- Volkswagen vai abrir vagas na fábrica de Taubaté para a produção de dois modelos
- Metalúrgicos da Volkswagen em SP aprovam acordo para investimento de R$1 bi em fábrica
- Palbit Brasil comemora os bons resultados de sua reestruturação
- JFY, novo player no mercado de máquinas para corte e dobra
- Quanto o setor automotivo vai investir no Brasil até 2026?
- A nova industrialização, por João Carlos Marchesan
- Consumidor encontra gasolina a menos de R$ 6,40 em Curitiba
- Preço do litro da gasolina já caiu R$ 0,12 em média; veja variação por estado
- PEC dos combustíveis: Bezerra vai suprimir trecho sobre estado de emergência
- Pacheco leva PEC dos Combustíveis a plenário após falar em votar 2 turnos hoje
- Auxílio de R$ 1 mil a caminhoneiros paga até 330 km por veículo, mostra cálculo
- Em 10 anos, inteligência artificial pode ter sentimento, diz executivo
- Vida útil da ferramenta 26% mais longa, aumento da produtividade e respeito ao ser humano
- Sem integração entre portos, ferrovias e rodovias o Brasil vai parar, afirma especialista
|
Câmbio
Em 30/06/2022
|
|
Compra
|
Venda
|
Dólar
|
5,226
|
5,227
|
Euro
|
5,471
|
5,472
|
Fonte: BACEN
| | | | | Diretores da entidade avaliam que evento promovido pela CNI foi oportunidade para o setor marcar posição e apresentar suas demandas
Uma comitiva de diretores e executivos da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) participou, nesta quarta-feira (29), em Brasília, do Diálogo da Indústria com os Pré-Candidatos à Presidência da República. Promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o encontro recebeu três pré-candidatos, que apresentaram suas propostas a uma plateia composta por mais de 1,2 mil industriais de todos os estados brasileiros. Os postulantes ao cargo máximo do Executivo também receberam da CNI documentos com 21 propostas que a indústria acredita serem essenciais para alavancar a economia do país.
O diálogo teve as participações dos pré-candidatos Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT), além do atual presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também foi convidado, mas não compareceu. Cada um dos participantes, separadamente, teve 25 minutos para apresentar livremente suas propostas. Em seguida, respondiam a três perguntas formuladas por presidentes de Federações de Indústrias ou associações setoriais. Por fim, tinham mais 5 minutos para considerações finais.
Para os representantes da Fiep, o evento foi uma oportunidade ímpar para conhecer as propostas dos pré-candidatos, além de marcar a posição da indústria em relação ao que é fundamental para o desenvolvimento do setor e do país. “É um momento único para a indústria apresentar as suas propostas, que são elaboradas em cima das demandas do setor”, disse a vice-presidente da entidade, Carmen Lúcia Izquierdo Martins. “Isso é importante para marcar posição junto aos candidatos. Não sabemos quem vai ganhar, então todos precisam ter conhecimento de que a indústria brasileira é o motor da economia do país e suas necessidades devem ser consideradas dentro dos planos de governo”, completou.
Em sua opinião, entre os principais temas tratados no encontro, as políticas na área da educação estão entre as mais relevantes. “Depois da pandemia, tivemos uma grande evasão escolar, inclusive no Paraná, então temos que trazer esses jovens de novo para a escola. Não podemos ter jovens que não estudam e não trabalham, precisamos qualificar essa nova geração”, justificou.
Também vice-presidente da Fiep, Edson Vasconcelos reforçou a importância do evento para que a indústria marque seu posicionamento. “É muito importante quando a indústria, de forma organizada, consegue compilar as suas propostas e demandas olhando o próximo mandato. O diálogo é fundamental, principalmente mostrando que há um entendimento da indústria em alguns caminhos que devem ser seguidos, buscando a condição básica para que a gente saia de um ambiente de desindustrialização e forte concorrência internacional”, afirmou, defendendo políticas que, em curto prazo, ampliem a competitividade e produtividade do setor. “A CNI consegue se aproximar e criar uma abertura com aquele que for o vencedor da eleição para depois, no seu mandato, fazer com que uma boa parte dessas propostas se transforme em prática”, completou.
Já Alcino de Andrade Tigrinho, outro vice-presidente da Fiep, destacou que é importante que a indústria se posicione neste momento de definições de planos de governo, porém o setor também precisa se manter atuante após o início de um novo mandato. “O investimento que se faz na indústria é extremamente elevado, seja para termos mão de obra qualificada ou para atualização tecnológica. Então o setor tem que ser ouvido e nada melhor do que estes momentos. Mas também temos que ser mais atuantes, cobrando mais”, afirmou.
Entre os principais temas abordados nas falas dos pré-candidatos, Tigrinho destacou a necessidade de uma Reforma Tributária, mas acrescentou que ela precisa vir acompanhada de uma reforma do Estado. “É preciso diminuir o tamanho da máquina pública porque não há dinheiro que chegue. Nós fazemos isso em nossas empresas quando o dinheiro começa a encurtar, mas os governos não fazem, e isso precisa ser repensado”, concluiu.
Robson Braga de Andrade, presidente da CNI
Política industrial focada em inovação e sustentabilidade
Em seu discurso na abertura do Diálogo da Indústria com os Pré-Candidatos, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, defendeu uma política industrial moderna, pautada nos investimentos em inovação e tecnologia e na agenda do clima, para o país ter ganhos na produtividade e competir no mercado internacional.
Segundo ele, há uma janela de oportunidade com a revolução verde e tecnológica pela qual o mundo todo está passando. Mas o Brasil não vai alcançar os países mais avançados na economia 4.0 e de baixo carbono se não consolidar uma política para investir em inovação e ter uma indústria nacional forte e dinâmica – já que o setor responde por quase 70% dos investimentos privados em pesquisa e desenvolvimento. “Para dar esse salto, é preciso implementar uma estratégia nacional de longo prazo que estimule a ciência, a tecnologia e a inovação. Essa política deve ter instâncias de governança bem definidas, recursos adequados, e metas e prazos ambiciosos”, disse.
Cruciais para o crescimento da economia e a melhora da qualidade de vida da população, as áreas de educação e de infraestrutura também foram lembradas. Por último, Andrade reforçou a urgência de aprovar a reforma tributária. Como ele lembrou, as mudanças no sistema de tributação sobre o consumo já foram amplamente discutidas e estão prontas para votação no Congresso Nacional.
Simone Tebet
A pré-candidata Simone Tebet prometeu que a reforma tributária sobre o consumo será aprovada pelo Congresso Nacional nos seis primeiros meses de governo, se ela for eleita. A senadora reconheceu a relevância do setor produtivo para a retomada do crescimento do Brasil e destacou a importância da consolidação de uma política de desenvolvimento industrial coordenada pelo governo federal com metas claras e alinhada às melhores práticas internacionais e à economia de baixo carbono.
Leia mais clicando aqui ou assista ao vídeo abaixo com a íntegra de sua participação:
Ciro Gomes
O pré-canditato Ciro Gomes afirmou que sem uma indústria de transformação forte, que é a base da passagem do Brasil para a economia do conhecimento, não existe desenvolvimento. “Sem uma indústria poderosa, que lidere o centro da estratégia de desenvolvimento do país, nenhuma nação se desenvolveu”, afirmou. A premissa do seu projeto de desenvolvimento tem três passos. Primeiro, aumentar o nível de formação bruta de capital dos atuais 15% para 22%. Segundo, recriar o Ministério de Indústria e Comércio e assinar um pacto de cooperação entre governo e setor privado para hierarquizar o que precisa ser feito em tempos de escassez de dinheiro público. Por fim, ampliar o investimento em educação básica e superior e em ciência, tecnologia e inovação. O pré-candidato defendeu, ainda, o fim da reeleição.
Leia mais clicando aqui ou assista ao vídeo abaixo com a íntegra de sua participação:
Jair Bolsonaro
O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que seu governo criou segurança jurídica para o país avançar. Ele enfatizou que mais de 20 mil normas sem eficácia foram revogadas desde que assumiu o cargo. Bolsonaro mencionou também que houve avanços em normas trabalhistas, na área de infraestrutura, na política econômica e na desburocratização de regras. Ele disse ainda que, caso reeleito, vai criar um ministério específico para a indústria e comércio no próximo mandato.
Leia mais clicando aqui ou assista ao vídeo abaixo com a íntegra de sua participação:
| Agência Sistema Fiep | | | | Custos aumentaram e dificuldade de acesso a insumos tem gerado transtornos, mas também novas oportunidades de mercado.
Quase quatro meses após o início do conflito entre Rússia e Ucrânia, os impactos para a economia são notórios. Em diferentes níveis, todos os países têm sido afetados – pelo aumento do preço do petróleo e de alguns alimentos, dificuldade de acesso a itens ou até pela instabilidade geopolítica. De acordo com um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 42% das empresas brasileiras sentiram consequências negativas, principalmente relacionadas à alta do preço de insumos e matérias-primas.
Para a indústria paranaense, apesar de os dois países não estarem entre os principais parceiros comerciais para exportação – a Rússia figurou como o 19º destino e a Ucrânia como o 67º em 2021 –, há uma preocupação sobretudo devido aos produtos russos que o estado importa, que responderam por 2,8% do total e fizeram a Rússia ficar na 7ª posição entre os parceiros de importação no ano passado.
Como mostra o levantamento do Observatório Sistema Fiep sobre os impactos do conflito para a indústria paranaense, entre as dez principais mercadorias importadas da Rússia pelo Paraná nesse período, oito foram produtos químicos, como cloretos de potássio (25,7%) e Diidrogeno-ortofosfato (20,3%).
“A Rússia é um dos principais fornecedores mundiais de insumos para fertilizantes e, como o Paraná é muito forte no agronegócio, a falta deles é um risco que ainda não se concretizou, mas é muito importante o acompanhamento da situação, não só no estado, mas para todo Brasil”, alerta Marcelo Alves, economista do Sistema Fiep e responsável pelo levantamento.
Outros impactos para a economia são: a possibilidade de redução da atividade econômica nos Estados Unidos e na China, que são os principais parceiros comerciais do Brasil e do Paraná; e as consequências das sanções impostas a Rússia – um grande polo de exploração e produção de diversas commodities, como minérios e grãos – que pode ter a exportação desses bens dificultada e potencializar os danos às cadeias globais de produção.
O economista explica que o agronegócio brasileiro, e particularmente o mercado paranaense, pode ser bastante impactado pela imposição dessas sanções devido à produção de alimentos, tanto na pauta agrícola quanto na pauta industrial. Isso porque os insumos para fertilizantes se tornam mais escassos e caros e a rentabilidade dos produtores brasileiros pode cair.
Contudo, vale destacar que a guerra começou em um contexto ainda de recuperação da pandemia em todo o mundo, mas a indústria do Paraná tem apresentado solidez. “De qualquer forma, o Brasil e em especial o Paraná, apesar dos problemas que também nos afetaram e da fragilidade econômica do país, mostra na sua estrutura produtiva capacidade de passar por esse momento sem tantos impactos e ainda com a possibilidade de auferir novos mercados”, reforça Marcelo Alves.
Os dados relacionados à empregabilidade reforçam essa visão. De janeiro a abril de 2022, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostrou que a indústria do Paraná apresentou saldo positivo de mais de 11,8 mil postos de trabalho. Dos 23 setores da indústria de transformação, apenas dois apresentam saldo negativo nesse período. Pelos dados da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar do IBGE (PNAD contínua), o estado apresenta a 4ª menor taxa de desocupação do país neste ano, com 6,9%. A título de comparação, o resultado nacional é de 11,1%.
Mudanças de estratégia e novas oportunidades
Com esse cenário, as indústrias tiveram de mudar a estratégia de aquisição de insumos e matérias-primas e buscar fornecedores no Brasil. É importante lembrar que conflitos geopolíticos costumam elevar o nível de incerteza na economia global e, consequentemente, levam a um aumento da aversão ao risco.
Isso significa que muitos investidores podem preferir migrar seus ativos para mercados mais seguros e o brasileiro está nessa lista, que pode ser visto como atrativo por sua capacidade de se tornar um possível fornecedor substituto para alguns dos bens, principalmente agrícolas, produzidos pela Rússia e pela Ucrânia. Além disso, o país pode atrair empresas e investidores que procuram novas alternativas.
Um exemplo de novas estratégias empregadas vem do setor automotivo, que viu o cenário de desequilíbrio nas cadeias logísticas globais se agravar com a guerra, uma vez que já se encontrava consideravelmente afetado pelos impactos da pandemia e, mais recentemente, pelos lockdowns adotados pelo governo chinês.
A partir do que explica Max Forte, coordenador do Conselho Setorial Automotivo da Fiep e presidente da Brose, a Ucrânia é um importante fornecedor de chicotes elétricos automotivos e concentra boa parte da produção europeia. Com o conflito, o fornecimento para grande parte das montadoras na Europa foi afetado e alguns sistemas e componentes tiveram que ter produção transferida para outros centros de forma rápida.
“O Brasil e em especial a indústria paranaense já têm nível alto de nacionalização e conseguiu, em boa medida, administrar essa situação. Obviamente, essa guerra traz um novo momento de reflexão às grandes cadeias de fornecimento globais, forçando uma mais profunda e complexa análise de custos e riscos logísticos e de abastecimento. Não se planejará o fornecimento de novos componentes como se fazia antes”, explica Max Forte.
A decisão de compra se dava pela decisão de onde poderia se comprar mais barato. Agora, passa a um modelo de “cadeia de fornecimento por segurança geopolítica”, que fornece mais segurança de fluxo. De olho nas necessidades e também nas oportunidades, o setor passou a monitorar e gerir de forma mais ampla os riscos e impactos logísticos, aumentou a gestão de estoques e inventário.
“Neste cenário, vemos um novo ciclo de aumento do processo de nacionalização de sistemas e componentes, com potencial inclusive de aumento dos negócios de exportação do Brasil para a região do NAFTA (North American Free Trade Agreement - Acordo de livre-comércio da América do Norte). Mesmo nos momentos de extrema dificuldade causados por fatores dramáticos como uma guerra, podemos ter um pensamento estratégico que garanta um melhor posicionamento de nossa região”, conta o gestor da Brose.
A respeito de ações do poder público, principalmente do Governo Federal, para mitigar os efeitos do conflito para a economia, há três destaques:
Negociação com novos fornecedores de fertilizantes e desenvolvimento do Plano Nacional de Fertilizantes: o Ministério da Agricultura iniciou conversas com o Canadá, o maior produtor mundial de fertilizantes à base de potássio, para contratar suprimentos adicionais. Além disso, existem negociações com o Irã com a possibilidade de aumentar o fornecimento de ureia e houve o anúncio da implementação de um projeto nacional para estimular a produção de fertilizantes minerais no país;
Redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): corte de até 35% para a maioria dos produtos. Pode ajudar a atenuar o aumento dos preços dos produtos e ajudar na competitividade da indústria nacional;
Mudança nas regras do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS): está em tramitação no Congresso Nacional uma proposta que limita o ICMS sobre os combustíveis, definindo uma mesma alíquota para todos os estados.
O que a indústria deve esperar
Até o momento, não há um cenário que indique o fim do conflito, muito menos das suas consequências para a economia. Diante dessa situação, o nível de previsibilidade fica prejudicado e a aversão ao risco aumenta. O mais recomendável é que as indústrias invistam em planejamento.
“É muito importante o planejamento dos negócios, com um maior cuidado com os gastos, as contratações financeiras e os investimentos. Se necessário, renegociar dívidas e contratos, assim como buscar oportunidades de crédito. Também deve-se destacar a relação com os fornecedores, que pode ser fundamental para a manutenção dos insumos e matérias-primas, assim como estar atento às necessidades do cliente e às oportunidades do mercado”, enfatizou Marcelo Alves.
| Observatório Sistema Fiep | | | | Os modelos escolhidos pela montadora para a volta da fabricação nacional após um hiato de quase dois anos são os novos Audi Q3 e o Audi Q3 Sportback. O investimento na modernização da linha de montagem foi de R$ 100 milhões, com a perspectiva de abertura de até 200 empregos diretos.
Confira o áudio desta notícia
O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta quarta-feira (29) do anúncio oficial da retomada das operações da Audi do Brasil em São José dos Pinhais. A cerimônia ocorreu na sede da montadora, na Região Metropolitana de Curitiba. A produção havia sido interrompida no fim de 2020, com o avanço da pandemia da Covid-19 no País. Os modelos escolhidos pela montadora para a volta da fabricação nacional são os novos Audi Q3 e o Audi Q3 Sportback.
O investimento nesta fase de modernização da linha de montagem foi de R$ 100 milhões. A perspectiva de abertura de até 200 empregos diretos.
“É mais uma boa notícia que consolida o cenário de crescimento econômico do Paraná. Ter a Audi em nosso Estado é um grande cartão de visitas, que nos ajuda a atrair novas montadoras de veículos e também empresas parceiras, consolidando nosso parque automotivo como um dos mais importantes do País. Tudo isso, claro, com a geração de emprego e renda”, afirmou Ratinho Junior.
“Temos orgulho em hospedar a Audi no Brasil, fazer parte desta trajetória tão especial e esperamos continuar escrevendo juntos essa história de grandes conquistas”, acrescentou.
O governador lembrou que o anúncio da Audi reforça um período importante de atração de investimentos no Estado. Na semana passada, disse ele, a Ambev confirmou a construção em Carambeí, nos Campos Gerais, da maior fábrica do País de garrafas sustentáveis. Nesta quinta-feira (30) a fábrica da ração da Premier começa oficialmente a operar em Porto Amazonas.
“Isso é fruto de muito trabalho e planejamento. Conseguimos ao longo de três anos e meio atrair mais de R$ 120 bilhões em investimentos privados. São marcas importantes, como a Audi, que confiaram no Paraná”, disse.
Ele destacou que esse incremento nos negócios fez com que o Paraná alcançasse a marca histórica de mais de 172 mil empregos com carteira assinada abertos ao longo do ano passado. Evolução que se repete em 2022. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na terça-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência, já apontam para a formalização de quase 76 mil vagas em 2022, o melhor desempenho entre os estados do Sul do País.
“O ambiente de paz política no Paraná ajuda nesta atração de investimentos. E esses investimentos se transformam diretamente em empregos, distribuição de renda e no desenvolvimento do nosso Estado”, afirmou o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin. “Como o governador sempre diz: emprego é a melhor ferramenta social que existe”. A agência atua como ponte entre governo e iniciativa privada, auxiliando no levantamento de dados, fornecimento de informações e tomada de decisões estratégicas.
FÁBRICA – Para viabilizar a reinauguração da unidade, explicou o presidente e CEO da montadora, Daniel Rojas, a Audi do Brasil aplicou R$ 100 milhões na modernização da linha de montagem, que ganhou novos maquinários, ferramentais, equipamentos de controle de qualidade e sistemas de tecnologia da informação e infraestrutura logística. Esse montante se soma aos R$ 446 milhões já investidos pela marca desde 2012.
“A Audi tem uma relação sólida e duradoura com o Paraná e Brasil, e mesmo após a interrupção das operações no último ano, sempre acreditamos no potencial de recuperação e crescimento do país. Houve muita união, e uma participação bem importante do Governo do Estado para que esse processo de retomada se consolidasse”, ressaltou.
Inicialmente, a planta terá capacidade produtiva máxima de quatro mil veículos por ano, em dois turnos. Os veículos produzidos serão destinados, inicialmente, apenas ao mercado consumidor interno. Os carros serão montados em regime de Semi Knock Down (SKD), uma alternativa de produção global extremamente eficiente e tecnológica para modelos de baixo volume.
Assim, a produção será realizada em uma linha de montagem exclusiva, a mesma que produziu a geração anterior do SUV até 2019. Os modelos chegarão ao Porto de Paranaguá divididos em conjuntos de peças e partes vindos da fábrica de Györ, na Hungria, para a montagem em solo brasileiro.
CARROS – Os novos Audi Q3 e o Audi Q3 Sportback são equipados com motorização 2.0 litros de 231 cavalos de potência, produzidos com tecnologias inéditas no País como a tração integral quattro e a transmissão tiptronic de oito velocidades, presente pela primeira vez em um veículo com motor transversal. A tecnologia proporciona trocas de marchas mais ágeis e confortáveis.
HISTÓRIA – A fabricação da Audi no Brasil teve início em 1999 com a inauguração da unidade de São José dos Pinhais, onde foram produzidos os Audi A3 de primeira geração nacional até 2006. Em 2012 com a instituição pelo governo federal do Inovar-Auto, Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores, a Audi decidiu produzir no País novamente. Para concretizar a decisão, a empresa investiu cerca de 150 milhões de euros, valor próximo de R$ 446 milhões à época, na unidade paranaense.
A produção teve início em 2015 com o A3 Sedan e, em 2016, passou a montar também o Q3. A fabricação do SUV seguiu até 2019, com o fim do ciclo de vida da geração anterior, enquanto o A3 Sedan foi fabricado até 2020, também com o fim do ciclo de vida da geração. Agora, após um hiato de pouco mais de um ano, a Audi voltará a montar dois modelos na fábrica do Paraná: os novos Audi Q3 e Audi Q3 Sportback.
“Essa retomada teve um empenho muito grande do nosso governador e o apoio do Ministério da Economia para que as empresas voltassem a produzir no País. A Audi leva o nome de São José dos Pinhais, do Paraná e do Brasil para o mundo, um motivo de muito orgulho”, disse a prefeita do município, Nina Singer.
PRESENÇAS – Participaram da cerimônia o vice-governador Darci Piana; o secretário de Estado da Comunicação Social e da Cultura, João Debiasi; o diretor de Assuntos Econômico-Tributário da Secretaria de Estado da Fazenda, Gilberto Calixto; o chefe da Casa Militar, tenente-coronel Sérgio Vieira Benício; o secretário-executivo adjunto do Ministério da Economia, Leonardo Lahud; e o diretor de Assuntos Institucionais, Governamentais e Sustentabilidade da Audi do Brasil, Antonio Calcagnotto.
| Agência Estadual de Notícias | | | | A taxa de desocupação (9,8%) do trimestre móvel de março a maio de 2022 recuou 1,4 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022 (11,2%) e 4,9 p.p. ante mesmo período de 2021 (14,7%). Foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em maio desde 2015 (8,3%). A população desocupada (10,6 milhões de pessoas) recuou 11,5% (menos 1,4 milhão de pessoas) frente ao trimestre anterior e 30,2% (menos 4,6 milhões de pessoas desocupadas) na comparação anual.
O contingente de pessoas ocupadas (97,5 milhões) foi recorde da série iniciada em 2012, com alta de 2,4% (mais 2,3 milhões) ante o trimestre anterior e de 10,6% (mais 9,4 milhões) ante o mesmo período de 2021. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), estimado em 56,4%, subiu 1,2 p.p. frente ao trimestre anterior (55,2%) e de 4,9 p.p. ante igual trimestre de 2021 (51,4%).
A taxa composta de subutilização (21,8%) caiu 1,7 ponto percentual em relação ao trimestre de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022 (23,5%) e 7,4 p.p. ante o trimestre encerrado em abril de 2021 (29,2%). É a menor taxa para o trimestre desde 2016 (20,5%). A população subutilizada (25,4 milhões de pessoas) caiu 6,8% (menos 1,8 milhão) frente ao trimestre anterior (27,3 milhões) e 23,8% (menos 7,9 milhões) na comparação anual.
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (6,6 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e caiu 11,1% (menos 827 mil pessoas) no ano.
A população fora da força de trabalho (64,8 milhões de pessoas) caiu 0,8% ante o trimestre anterior (menos 506 mil) e 4,7% (menos 3,2 milhões) na comparação anual.
A população desalentada (4,3 milhões de pessoas) caiu 8,0% em relação ao trimestre anterior (menos 377 mil pessoas) e 22,6% (menos 1,3 milhão de pessoas) na comparação anual. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,9%) caiu 0,4 p.p. frente ao trimestre anterior e 1,3 p.p. frente ao mesmo trimestre do ano anterior.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 35,6 milhões, subindo 2,8% (981 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 12,1% (mais 3,8 milhões de pessoas) na comparação anual.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (12,8 milhões de pessoas) foi o maior da série. Este contingente cresceu 4,3% em relação ao trimestre anterior (mais 523 mil pessoas) e 23,6% (2,4 milhões de pessoas) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria (25,7 milhões de pessoas) manteve-se estável ante o trimestre anterior, mas subiu 6,4% (mais 1,5 milhão de pessoas) no ano.
O número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões de pessoas) apresentou estabilidade no confronto com o trimestre anterior e subiu 20,8% (mais 995 mil pessoas) no ano.
O número de empregadores (4,2 milhões de pessoas) cresceu 4,1% em frente ao trimestre anterior (168 mil pessoas) e 16,2% (590 mil pessoas) na comparação anual.
O número de empregados no setor público (11,6 milhões de pessoas) cresceu 2,4% frente ao trimestre anterior e ficou estável na comparação anual.
A taxa de informalidade foi de 40,1% da população ocupada (ou 39,1 milhões de trabalhadores informais) contra 40,2% no trimestre anterior e 39,5% no mesmo trimestre de 2021.
O rendimento real habitual (R$ 2.613) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 7,2% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 249,8 bilhões) cresceu 3,2% frente ao trimestre anterior e 3,0% na comparação anual.
No trimestre móvel de março a maio de 2022, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), foi estimada em 108,1 milhões de pessoas, com alta de 0,8% (897 mil pessoas) frente ao trimestre de dezembro a fevereiro, e acréscimo de 4,6% (4,8 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre de 2021. Foi o maior contingente de pessoas na força de trabalho da série histórica, iniciada em 2012.
Frente ao trimestre móvel anterior, houve aumento nos seguintes grupamentos de atividades: Indústria Geral (2,5%, ou mais 312 mil pessoas), Construção (2,9%, ou mais 210 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (1,5%, ou mais 281 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (4,6%, ou mais 224 mil pessoas), Alojamento e alimentação (3,6%, ou mais 186 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (2,8%, ou mais 311 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,8%, ou mais 466 mil pessoas) e Outros serviços (3,7%, ou mais 182 mil pessoas). Os demais grupamentos não tiveram variação significativa.
Ante o trimestre encerrado em maio de 2021, houve alta em: Indústria Geral (11,0%, ou mais 1,3 milhão de pessoas), Construção (13,2%, ou mais 866 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (15,3%, ou mais 2,5 milhões de pessoas), Transporte, armazenagem e correio (14,0%, ou mais 629 mil pessoas), Alojamento e alimentação (26,9%, ou mais 1,1 milhão de pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,0%, ou mais 449 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,6%, ou mais 580 mil pessoas), Outros serviços (20,7%, ou mais 878 mil pessoas) e Serviços domésticos (20,4%, ou mais 990 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variações significativas.
Quanto ao rendimento médio real habitual (R$2.613,00), frente ao trimestre móvel anterior, todos os grupamentos apresentaram estabilidade. Na comparação anual, houve aumento na categoria de Transporte, armazenagem e correio (6,1%, ou mais R$ 146), e redução nos grupamentos: Indústria (6,9%, ou menos R$ 184) Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (7,1%, ou menos R$ 283) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (13,3%, ou menos R$ 567).
Entre as posições de ocupação, ante o trimestre móvel anterior, houve aumento na categoria de Empregado sem carteira de trabalho assinada (6,0%, ou mais R$ 101). As demais categorias não apresentaram variação significativa. Na comparação com o trimestre de março a maio de 2021, não houve crescimento em qualquer categoria.
| IBGE | | | | Margem será de 40% para celetistas e servidores públicos e 45% para aposentados. Beneficiários de programas sociais terão acesso ao empréstimo
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (29) a medida provisória que aumenta o limite de crédito consignado para a maioria dos assalariados brasileiros e autoriza esta modalidade de empréstimo aos que recebem Benefício de Prestação Continuada (BPC), Renda Mensal Vitalícia (RMC) e Auxílio Brasil. A MP segue agora para o Senado.
O texto aprovado é o parecer do relator, deputado Bilac Pinto (União-MG), à Medida Provisória 1106/22. O parlamentar ampliou de 35% para 40% a margem consignável dos empregados celetistas, servidores públicos ativos e inativos, pensionistas, militares e empregados públicos.
Aposentados do Regime Geral de Previdência terão a margem ampliada de 40% para 45%, mesmo valor aplicado a quem recebe BPC ou Renda Mensal Vitalícia. Em todos esses casos, 5% é reservado exclusivamente para operações com cartões de crédito consignado.
Para quem recebe Auxílio Brasil, a margem consignável por empréstimos é de 40% do valor do benefício, na forma estabelecida em regulamento. A responsabilidade sobre a dívida não poderá recair sobre a União.
Empréstimo consignado é aquele concedido com desconto automático das parcelas em folha de pagamento ou benefício. A margem consignada é o limite máximo da remuneração que poderá ser comprometida pelo desconto em folha.
Já o cartão de crédito consignado funciona como um cartão de crédito na hora da compra, mas a dívida é descontada automaticamente do salário. Geralmente, os juros das duas modalidades são diferentes.
Bilac Pinto destacou que o crédito no Brasil é caro e que a população está sujeita a juros altos para a maioria dos financiamentos. Já o crédito consignado oferece os menores juros do mercado por ser descontado diretamente do salário ou benefício.
“O crédito consignado, não é segredo, oferece mais segurança ao credor. Como as prestações são descontadas automaticamente da folha de pagamentos, o risco de inadimplência passa a ser menor. Em consequência, as taxas cobradas dos clientes bancários são significativamente mais baixas do que em outras espécies de operações”, afirmou.
Endividamento
O deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) disse que a proposta atende a todas as categorias afetadas pela crise econômica. “Nada mais justo do que colocar crédito barato no mercado. Os juros mais baixos estão no crédito consignado”, disse.
O deputado Merlong Solano (PT-PI), no entanto, afirmou que a MP pode gerar endividamento dos mais pobres, os que recebem Auxílio Brasil e Benefício de Prestação Continuada. “O BPC é um salário mínimo, e o auxílio é R$ 400. Agora eles poderão comprometer até 40% da sua renda tão exígua para se endividar com o setor financeiro”, disse. Ele ressaltou ainda que essa parcela da população está mais sujeita à oferta abusiva de crédito por parte das financeiras e bancos.
Já o deputado General Peternelli (União-SP) afirmou que a medida é vantajosa ao ampliar o acesso ao crédito barato e caberá ao cidadão avaliar sua situação para evitar o endividamento. “A proposta propicia para os mais necessitados o acesso ao crédito a um juro menor, com foco no cidadão. Todo cidadão tem que ter a preocupação de só pedir empréstimo quando realmente necessita”, disse o parlamentar.
Para o deputado Afonso Florence (PT-BA), o ideal seria a aprovação do texto original da MP, que é restrito à autorização do consignado a quem recebe o BPC ou participa do Programa Auxílio Brasil e à ampliação da margem apenas dos aposentados e pensionistas do INSS e servidores públicos.
O PT chegou a pedir preferência para o texto original, mas o pedido foi rejeitado. “O endividamento das famílias como solução para injetar dinheiro na economia não é bom”, disse Florence.
O relator rebateu as críticas ao lembrar que um limite do crédito consignado baixo não impede o endividamento dos assalariados, só diminui as opções mais viáveis. “Mesmo quando se alcança o teto da margem, uma pessoa pode continuar contratando outros empréstimos ou contraindo dívidas no cartão de crédito, só que essa operação será muito, mas muito mais cara do que o crédito com desconto automático”, disse Bilac Pinto.
Auxílio Inclusão Produtiva Urbana
O texto aprovado também altera regras do Auxílio Inclusão Produtiva Urbana, criado junto com o Auxílio Brasil, para aquele beneficiário que conseguir emprego formal. Os modelo atual estabelece uma poupança em nome do cidadão, mas o texto prevê depósito em conta dos recursos destinados a essa modalidade.
As mudanças aprovadas também concentram a regulamentação no Ministério da Cidadania, excluindo o Ministério do Trabalho. O texto aprovado estabelece que o Auxílio Inclusão Produtiva Urbana tem caráter pessoal e temporário; não gera direito adquirido; e poderá ter o pagamento acumulado com outros benefícios, auxílios e bolsas do programa Auxílio Brasil.
Bilac Pinto afirma que o Auxílio Inclusão Produtiva Urbana, apesar de já contar com recursos separados para sua execução, tem enfrentado obstáculos operacionais que devem ser resolvidos por meio de resposta legislativa. “O objetivo é colocar a família em uma rota de emancipação produtiva, estimulando a formalização e o empreendedorismo, com vistas à empregabilidade e à emancipação cidadã”, explicou.
| Agência Câmara dos Deputados | | | |
|
| | |
|
|