| Informação Clipping de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 18 de junhO de 2021
Sexta-feira
- Paraná apresenta ao Ministério da Saúde estratégia para identificar casos de Covid-19
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Paraná formaliza acordo de cooperação mútua com os Estados Unidos
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Paraná oficializa pedido para se tornar central de emissão de vistos para os EUA
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Curitiba pleiteia centro de emissão de vistos para os EUA
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Ao lado de embaixador do EUA, Greca anuncia novos investimentos de R$ 46 milhões em usinas solares
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Empresa paranaense lança produto inovador no mercado brasileiro de energia solar
- Térmicas vão operar na época de chuva para afastar racionamento em 2022
- Governo revoga mais 305 decretos sem eficácia legal
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Confiança do empresário do comércio cresce 12,2% em junho, diz CNC
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Entidades industriais comentam elevação da Selic
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Bolsonaro pede a empresários para segurarem preço dos alimentos
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Guedes defende redução no desperdício de alimentos
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Brasil tem crescimento recorde de ciberataques, destacando importância da prevenção na Indústria 4.0
- Abinee: falta de componentes atinge 73% das fábricas de eletroeletrônicos
- IBGE: construção voltou a crescer em 2019, após dois anos de queda
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Alta do IGP-M desacelera a 1,27% na 2ª prévia do mês; taxa de 12M fica em 36,65%
- Entenda as múltiplas formas de desestatização
- País precisa definir base legal para enfrentar crise hídrica, diz Parente
- Senado elevou custos da conta de luz que serão repassados à população, diz setor elétrico
- Projeto amplia competitividade do parque industrial brasileiro
com manutenção preditiva de ativos por Gêmeos Digitais
- MWM dobra a sua capacidade de produção de geradores
- Gühring incorpora na linha Pionex duas opções de cobertura e diversidades de tolerâncias
- Divisão de veículos autônomos do Google levanta US$ 2,5 bilhões em rodada de financiamento
- Junho registra queda no ritmo de vendas de veículos leves
- Apesar de crise dos semicondutores, venda de carros na Europa cresce em maio
- Jost produziu 1 milhão de quintas rodas em caxias do Sul
- Thyssenkrupp já produziu 20 milhões de virabrequins no Brasil
- Produção de aço cresce 20,3% de janeiro a maio
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Nova técnica de mineração cirúrgica pode revolucionar o futuro do setor
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Em 18/06/2021
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Fonte: BACEN
| | | | | Estratégia compreende para cada caso confirmado, o rastreamento de contatos próximos, monitoramento e medidas corretas de isolamento. Convite para a apresentação partiu do Ministério da Saúde.
A Secretaria de Estado da Saúde apresentou nesta quinta-feira (17) ao Ministério da Saúde a estratégia de rastreio e monitoramento de contatos adotada pelo Paraná com o objetivo de identificar casos da Covid-19. A estratégia compreende para cada caso confirmado o rastreamento de contatos próximos, monitoramento e medidas corretas de isolamento.
O convite para a apresentação partiu da Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações, por meio da Câmara Técnica de Vigilância Epidemiológica, Influenza e outros Vírus Respiratórios do Ministério.
“Desde agosto do ano passado a Secretaria da Saúde vem desenvolvendo e aprimorando a estratégia de rastreio e monitoramento de contatos, visando ampliar as possibilidades de identificação de casos confirmados de Covid-19 junto às 22 Regiões de Saúde e seus municípios”, informa o secretário Beto Preto. “O trabalho é complexo, mas nossos esforços estão voltados para o enfrentamento e contenção da pandemia”.
O evento foi virtual e contou com a participação de equipes técnicas da Vigilância Epidemiológica e Atenção Primária e o Núcleo de Informática da Secretaria da Saúde.
O projeto apresentado vem sendo realizado em parceria com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) com a finalidade de reduzir o risco de transmissão da Covid-19. Na atual etapa, o projeto prioriza 31 municípios, que são as cidade-sedes da Regionais de Saúde, além do Litoral e quatro das regiões de fronteira do Estado.
“Estamos em contato permanente com os colaboradores designados pela Opas, elaboramos um instrutivo com o passo a passo das atividades compreendidas na estratégia, enviamos testes rápidos por antígeno, além de oxímetros para este trabalho, que compreende para cada caso confirmado o rastreamento de contatos próximos, monitoramento e medidas corretas de isolamento”, explicou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria, Maria Goretti David Lopes.
“Nosso ciclo de trabalho compreende a identificação e monitoramento e isolamento de contatos próximos de casos confirmados de Covid-19, identificar possíveis casos em indivíduos assintomáticos e interromper as cadeias de transmissão, de forma a diminuir o surgimento de casos novos da Covid-19”, complementou.
DIFERENCIAIS – Entre os diferencias da estratégia desenvolvida pelo Paraná está a inclusão imediata da rede de contatos do caso confirmado no Sistema Notifica Covid-19, ferramenta de dados criada pela própria Secretaria da Saúde.
“Então, ao mesmo tempo que confirmamos o caso, já desencadeamos novas investigações e adoções imediatas de medidas de isolamento para evitar a transmissibilidade da doença”, destacou Maria Goretti.
Uma vez identificados, os contatos são monitorados diariamente quanto ao aparecimento de sintomas da Covid-19 por um período de até 14 dias após a data do último contato com o caso suspeito ou confirmado para Covid-19, permanecendo em quarentena por um período de 10 dias após o último contato, se assintomático.
IMPORTÂNCIA – Segundo a diretora, o monitoramento dos contatos é fundamental para a contenção dos casos. “Nossos dados confirmam que 20% dos casos monitorados são assintomáticos, ou seja, as pessoas estavam com a doença e transmitindo o vírus sem ter sintomas”, disse.
As várias estratégias de rastreio e monitoramento desenvolvidas pela Secretaria da Saúde entre 01 de agosto de 2020 a 16 de junho de 2021 registraram 375.474 contatos, sendo que 3.110 foram identificados e confirmados com a doença.
| Agência Estadual de Notícias | | | | O memorando de entendimento dá início a uma relação de cooperação mútua em diferentes áreas como educação, saúde, ciência, meio ambiente, tecnologia, segurança pública, migração, comércio, agricultura e turismo. O documento foi assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e pelo embaixador norte-americano no País, Todd Chapman.
O Governo do Paraná formalizou nesta quinta-feira (17), em cerimônia no Palácio Iguaçu, protocolo de intenções para estreitar laços com a Embaixada e Consulados dos Estados Unidos no Brasil. O memorando de entendimento dá início a uma relação de cooperação mútua em diferentes áreas como educação, saúde, ciência, meio ambiente, tecnologia, segurança pública, migração, comércio, agricultura e turismo. O documento foi assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e pelo embaixador norte-americano no País, Todd Chapman.
“A intenção ao firmar esse acordo é fortalecer a relação do Paraná com os Estados Unidos. Somos estado-irmão da Califórnia desde 1999 e avistamos uma série de possibilidades em áreas essenciais para o desenvolvimento do Paraná, como infraestrutura, educação, segurança e turismo”, afirmou Ratinho Junior.
“O Paraná é muito conhecido nos Estados Unidos, e me impressiona particularmente como consegue se dividir e ser forte no agronegócio e também na indústria”, destacou Chapman.
O governador reforçou especificamente o interesse em ampliar o alcance de projetos educacionais, especialmente daqueles já em andamento na rede estadual de ensino. Citou o programa de intercâmbio Ganhando o Mundo, além do planejamento para intensificar a oferta de aulas de educação financeira, programação e língua estrangeira, especialmente o inglês.
“É a maneira de preparar nossos alunos da melhor maneira possível, para que possam ajudar a família, encontrar bons empregos e se desenvolver intelectualmente”, disse Ratinho Junior.
Os 100 primeiros estudantes da rede estadual classificados para participar do programa de intercâmbio foram divulgados em fevereiro. Cada um deles representa um município diferente do Paraná e embarcará para a Nova Zelândia no segundo semestre deste ano.
A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte informou que atualmente 400 mil alunos têm aulas semanais de educação financeira e 70 mil estão inscritos na atividade extracurricular de programação. Há em andamento, ainda, a implantação de aulas da língua inglesa por meio de aplicativos para telefones móveis.
“A educação é muito importante para nós americanos. O ensino do inglês é uma missão do nosso governo e temos muito interesse em colaborar, seja diretamente ou apontando parcerias com empresas, escolas e universidades dos Estados Unidos”, comentou o embaixador.
Ele lembrou que a Embaixada trabalha em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) na implementação dos primeiros Centros de Assessoria de Publicação Acadêmica para ajudar professores e estudantes na redação, revisão e publicação de artigos científicos na língua inglesa.
PARCERIA – Outro ponto que será bastante explorado no intercâmbio é a segurança pública, incluindo o controle de entorpecentes, medidas contra o tráfico de pessoas e também administração penitenciária. A região da Tríplice Fronteira, em Foz do Iguaçu, é uma área de colaboração com o governo norte-americano. “Existe grande potencial para coordenarmos em apoio aos esforços locais de dar mais segurança a todos os residentes da região”, disse Chapman.
Um grupo de trabalho com autoridades e técnicos será criado para desenvolver os projetos de cooperação, assim como discutir boas práticas, serviços, tecnologia e modelos de replicabilidade. O protocolo não envolve a transferência de recursos materiais ou materiais e tem validade até 31 de dezembro de 2022.
Há na deliberação, ainda, uma preocupação especial com o meio ambiente, especialmente em relação a mudanças climáticas e ações que visem o desenvolvimento sustentável e a redução na emissão de carbono.
PRESENÇAS – Participaram também do ato o vice-governador Darci Piana; os secretários Guto Silva (Casa Civil), Márcio Nunes (Desenvolvimento Sustentável e Turismo), Romulo Marinho (Segurança Pública), Beto Preto (Saúde) e Renato Feder (educação); o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o chefe da Casa Militar do Paraná, tenente-coronel Welby Pereira Sales; e o vice-cônsul de assuntos econômicos dos Estados Unidos, Gregory David.
| Agência Estadual de Notícias | | | | O governador Carlos Massa Ratinho Junior solicitou ao embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, a permissão para que Curitiba possa emitir vistos, seguindo o que já ocorre com São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior oficializou na manhã desta quinta-feira (17), em reunião com o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, no Palácio Iguaçu, o pedido para que o Paraná passe a ser um centro de emissão de vistos para entrada no país norte-americano. No encontro, foi formalizado, também, um acordo de cooperação mútua com os Estados Unidos.
A intenção, explicou Ratinho Junior, é facilitar a vida dos paranaenses, que não precisariam mais viajar para outros estados para obter o documento, e também aproveitar o crescimento do turismo no Paraná. Atualmente, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre contam com Centros de Atendimento ao Solicitante de Visto (CASVs) ou com Centros de Entrega de Documentos (CEDs).
“Temos interesse em também conceder essa permissão, melhorando as condições para o cidadão que mora no Paraná. Tanto aqueles que querem ou precisam viajar para os Estados Unidos quanto aqueles que precisam vir para cá”, afirmou o governador.
O embaixador dos Estados Unidos se mostrou solícito ao pleito paranaense e prometeu encaminhá-lo para as autoridades do setor. “Peço que se planejem em pensem na possibilidade de uma parceria para a diminuição de custos, com um ambiente compartilhado por exemplo ou a disponibilidade do serviço em alguns dias da semana. Façam a proposta que me comprometo a encaminhar”, disse Chapman.
Paraná está entre os primeiros no ranking da transparência da pandemia
ATRATIVOS – Ratinho Junior ressaltou que o Governo do Estado está investindo fortemente em infraestrutura para atender melhor os visitantes. Citou que quatro aeroportos, recentemente privatizados pelo governo federal, serão ampliados e remodelados.
O maior deles, o Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, tem previsão de investimentos de, pelo menos, R$ 566,2 milhões. A primeira fase prevê o aporte de R$ 431,3 milhões, entregando um bloco de obras entre 2023 e 2024. Na segunda fase, serão R$ 67,6 milhões, com obras para 2028 a 2030. Por fim, a terceira fase prevê R$ 53,7 milhões em investimentos, entregando entre 2038 e 2040.
Dentre as obras programadas para o local ainda na primeira fase, está a construção de uma terceira pista. Com 3 mil metros de comprimento, a pista será a maior do aeroporto e vai aumentar sua capacidade diária de operação, melhorando a agilidade das companhias aéreas e permitindo mais viagens internacionais. A construção foi incluída no edital após audiências públicas realizadas em 2020, como uma demanda do Governo do Estado e da sociedade civil.
Haverá também obras como a ampliação da área de embarque de passageiros, ampliação do pátio principal e construção de um novo pátio, criação de uma ponte de embarque, entre outros. A expectativa é que ele seja um dos mais modernos do País.
O foco é transformar o terminal internacional em um dos principais hubs logísticos aéreos do Brasil. O Governo do Estado mantém conversas adiantadas com a Azul Linhas Aéreas para que a operação da companhia seja centralizada no Afonso Pena. Ou seja, cerca de 100 voos diários ofertados pela Azul nacionalmente partiriam ou fariam escala no terminal que atende a Grande Curitiba.
Mais opções de deslocamento e mais gente circulando pela capital paranaense, proporcionando ainda mais facilidade para quem precisar tirar o visto norte-americano.
Outro ponto é que o aeroporto de São José dos Pinhais alcança um público potencial do estado vizinho, Santa Catarina. De acordo com estudos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Curitiba influencia diretamente mais de 650 municípios, com impacto direto em polos importantes de Paraná e Santa Catarina.
Paraná é um dos melhores estados do Brasil para fazer negócios
Fechou 2019, o último ano antes da pandemia da Covid-19, como 12º aeroporto mais movimentado do País com 6,3 milhões de passageiros em 64 mil operações. Além disso, foram outras 29 mil toneladas de cargas transportadas. Atualmente, de acordo com a Secretária de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, o Estado conta com 98 voos, partindo de seis cidades diferentes e interligando 15 destinos.
“Além disso estamos facilitando o acesso de quem precisa chegar e sair dos aeroportos com o planejamento de duplicar mais de 1.800 quilômetros de rodovias nos próximos anos”, destacou Ratinho Junior.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Durante a reunião com o embaixador dos Estados Unidos, Todd Chapman, e com o vice-cônsul em São Paulo, Gregory David, nesta quinta-feira (17/6), o prefeito Rafael Greca pleiteou -- em um iniciativa capitaneada pelo governo do estado e apoiada pela Prefeitura -- a instalação em Curitiba de uma sede do consulado com um Centro de Atendimento ao Solicitante de Visto (CASV).
Para Greca, as relações de turismo e comércio entre a capital paranaense e o país da América do Norte justificariam a existência. “Hoje os curitibanos precisam se deslocar até São Paulo para fazer a solicitação”, disse.
A instalação do centro já havia sito pleiteada ao embaixador pelo goverrnador Ratinho Jr, tendo sido agora reforçada pelo prefeito Rafael Greca.
As cidades de São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre contam com CASVs ou com Centros de Entrega de Documentos (CEDs).
| Prefeitura de Curitiba | | | | Em encontro com o embaixador dos Estados Unidos, Todd Chapman, o prefeito Rafael Greca anunciou a liberação de R$ 46 milhões para a implantação da Pirâmide Solar da Caximba e dos painéis solares da Rodoferroviária e em três terminais de ônibus da cidade. Na reunião, nesta quinta-feira (17/6), na Prefeitura, foram apresentados também projetos inovadores de Curitiba, como o Bairro Novo da Caximba.
O processo licitatório para instalação dos novos empreendimentos de energia limpa deve iniciar ainda neste mês de junho. De acordo com o prefeito, todo o sistema - incluindo a pirâmide, os painéis da Rodoferroviária e dos terminais do Boqueirão, do Pinheirinho e do Santa Cândida - deve suprir mais de 40% do consumo de energia dos imóveis próprios municipais, com capacidade instalada de 8,0MWp.
Os empreendimentos vão gerar uma economia anual de R$ 5,3 milhões ao município, além da redução da emissão de mais de 5 mil toneladas de CO2 ao ano, o equivalente à substituição de 100 ônibus a diesel por modelos elétricos.
Curitiba Mais Energia
A ação faz parte do programa de energia limpa e renovável da capital paranaense, o Curitiba Mais Energia, que teve projeto selecionado pela rede de cidades C40 entre os de outras 120 cidades do mundo. Foi contemplado com recursos de US$ 1 milhão do CFF, que tem participação da Agência de Cooperação Americana, para estruturação.
Greca lembrou que Curitiba, como parte da rede C40, está em busca da neutralidade em carbono até 2050. “Além da energia limpa, já plantamos 200 mil árvores em quatro anos e, nesta gestão, queremos plantar 400 mil”, anunciou, ao lado da primeira-dama, Margarita Sansone, e do vice-prefeito, Eduardo Pimentel, ao assinar a liberação dos recursos.
O prefeito disse ao embaixador quis assinar a liberação de recursos em sua presença em razão da participação da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento no projeto, que viabilizou os novos empreendimentos.
Para Chapman, foi um privilégio estar na Prefeitura para presenciar a visão do prefeito e dos secretários. “O que vocês estão fazendo é exatamente o que é necessário hoje em dia - um planejamento alinhado ao C40”, avaliou o embaixador.
Ele lembrou, ainda, que Curitiba sempre foi referência em planejamento e prestou homenagem ao ex-prefeito Jaime Lerner, que morreu neste ano. “Parabéns por continuar essa visão, com Pirâmide Solar e transporte muito bem estruturado. Curitiba tem fama e agora eu sei o porquê”, finalizou.
Eficiência energética
O compromisso da cidade com a eficiência energética foi o tema de uma apresentação feita pela secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza Oliveira Dias, no encontro com o embaixador. O uso de energias alternativas vem sendo incentivado na cidade desde 2019, como uma forma de reduzir as emissões de gases do efeito estufa.
O Curitiba Mais Energia contempla, ainda, empreendimentos prontos, como a usina de geração fotovoltaica no Palácio 29 de Março, em operação desde 5 de junho de 2019, financiado com recursos do Programa de Eficiência Energética da Copel, fiscalizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica; a Central Geradora Hidrelétrica no Parque Barigui, doação da Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas (Abrapch); e as usinas fotovoltaicas da Galeria das Quatro Estações, no Jardim Botânico e do Salão de Atos do Imap, no Parque Barigui.
Além disso, a cidade trabalha, com licenciamento do Instituto Água e Terra (IAT), com a transformação do rejeito da separação de recicláveis dos barracões do Ecocidadão – o que resta da triagem e que não tem viabilidade para reciclagem e venda – em CDR (Combustível Derivado de Resíduos). São 400 toneladas por mês de rejeitos que saem dos 40 barracões do programa. Com essa iniciativa, a cidade passa a aproveitar o material que sobra da reciclagem e era destinado em aterro sanitário.
Participam do desenvolvimento do projeto a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, o Ippuc, a Urbs, a Secretaria Municipal de Finanças, a Secretaria de Planejamento e Administração, a Procuradoria-Geral do Município e a Assessoria de Relações Internacionais.
Planejamento e sustentabilidade
O presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e secretário do Governo, Luiz Fernando Jamur, apresentou as linhas gerais do planejamento estratégico da cidade.
Em sua apresentação sobre o planejamento e sustentabilidade, Jamur destacou a carteira de crédito de cerca de R$ 1,5 bilhão de financiamentos já celebrados junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e à Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e em negociação com o New Development Bank (NDB).
São investimentos em intervenções estruturantes nas áreas da mobilidade sustentável e desenvolvimento socioambiental. Na lista de projetos com recursos externos e contrapartidas municipais estão o Novo Inter 2, que prevê a mudança da matriz energética do transporte de Curitiba com a entrada em circulação de ônibus elétricos; o corredor de BRT Leste-Oeste, entre Pinhais e CIC Norte; e o Projeto de Gestão de Risco Climático do Bairro Novo do Caximba, a maior intervenção socioambiental da história recente da cidade.
Participaram o o assessor de Relações Internacionais, Rodolpho Zannin Feijó, os assessores do Gabinete Lucas Navarro e Cibele Fernandes Dias; e o vice-cônsul Gregory David.
| Prefeitura de Curitiba | | | | Desde 2019, mais de 4,1 mil atos normativos foram extintos
O presidente Jair Bolsonaro revogou mais 305 atos normativos do governo federal, informou a Secretaria-Geral da Presidência nesta quinta-feira (17). A ação, que tem sido chamada de revogaço, tem o objetivo de reduzir o arcabouço legislativo com a extinção de normas que já perderam a eficácia legal.
A pasta destacou que os 305 decretos revogados foram editados no ano de 1992 e tratam exclusivamente de matérias orçamentárias.
"Seus efeitos já se exauriram no tempo, pois restritos àquele exercício financeiro. Com a edição deste decreto, o governo federal dá continuidade aos esforços de simplificação do arcabouço jurídico pátrio, facilitando o acesso da sociedade às normas efetivamente válidas", informou.
Desde o início do governo, em 2019, já foram revogados um total de 44.154 decretos. A meta é completar cinco mil revogações para a ocasião dos mil dias de governo, no segundo semestre.
| Agência Brasil | | | | Em relação a junho de 2020, indicador avançou 47,6%
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) cresceu 12,2% em junho na comparação com maio. Essa foi a primeira alta do ano e veio depois de cinco quedas consecutivas.
As informações foram divulgadas hoje (17), no Rio de Janeiro, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Na comparação com junho do ano passado, a confiança do empresário avançou 47,6%.
De maio para junho, o principal aumento foi observado no item condições atuais, que cresceu 19,3%, puxado pela satisfação maior com a situação atual da economia (29,3%). A expectativa em relação ao futuro apresentou alta de 11,6%. Já a intenção de investimentos subiu 8%.
Na comparação com junho de 2020, foram apuradas altas de 71,8% na avaliação sobre as condições atuais (com aumento de 137% na confiança em relação à economia), de 53,9% nas expectativas e de 26,5% nas intenções de investimento.
*Diferentemente do que foi publicado, os dados se referem ao período de junho de 2021 e não a maio de 2021.
| Agência Brasil | | | | Taxa básica de juros passou de 3,5% para 4,25% ao ano
Decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevou pela terceira vez seguida a taxa básica de juros da economia. Aprovada por unanimidade pelo Copom, a taxa Selic passou de 3,5% para 4,25% ao ano. O aumento da taxa ajuda a controlar a inflação pois encarece o crédito e desestimula a produção e o consumo.
Ao analisar a medida, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) entende que um aumento da taxa básica de juros da economia (Selic) em 0,75 ponto percentual neste momento está em linha com a evolução do quadro inflacionário atual e com o aumento das expectativas para a inflação para os próximos meses.
De acordo com a entidade, os indicadores de atividade econômica têm surpreendido positivamente, o que corrobora com um cenário de maior pressão inflacionária nos próximos meses. “Desse modo, a federação entende que o ciclo de alta da taxa básica de juros é compatível com o momento e garante a ancoragem das expectativas. No entanto, é imprescindível acrescentar que o cenário é adverso e depende de políticas adicionais que assegurem preços em níveis baixos e crescimento econômico sustentável”, avaliou a Firjan.
Segundo a entidade, a atividade econômica apresentou resultados mais positivos, mas ainda há um longo caminho a ser perseguido. A pandemia expôs os gargalos estruturais que atrasam o desenvolvimento da economia brasileira. “Por isso, é fundamental a aprovação de reformas que solucionem as vulnerabilidades logísticas e tecnológicas, o alto custo de produção e, consequentemente, a baixa competitividade”, analisou.
Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a decisão do Copom é "equivocada". Em nota, a entidade destacou que a medida encarece crédito para consumidores e empresas justamente em um "momento crítico da atividade econômica, que sofreu novo impacto negativo com a segunda onda da pandemia". A CNI lembra que a produção industrial de abril de 2021 ainda está 6,6% abaixo do nível alcançado em dezembro de 2020.
“A decisão por um terceiro aumento expressivo da Selic vai de encontro a essa necessidade e desestimula a demanda ao aumentar o custo do financiamento de maneira significativa”, afirmou o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade.
Também em nota, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, afirmou que o novo aumento ocorre em um cenário de recuperação econômica ainda não consolidada.
"O PIB [Produto Interno Bruto, soma de bens e serviços do país] mostrou bom desempenho no 1º trimestre do ano e animou as expectativas para um crescimento acima de 5,5% neste ano. Porém, um aumento excessivo dos juros em um cenário de recuperação econômica ainda não plenamente consolidada pode prejudicar o processo de retomada do crescimento econômico do Brasil".
| Agência Brasil | | | |
O presidente Jair Bolsonaro fez um apelo a empresários para segurarem o preço dos alimentos. O pedido ocorreu durante encontro com diversos setores econômicos do estado do Rio, nesta quinta-feira (17). A reunião foi restrita e não pôde ser acompanhada pela imprensa. O relato sobre a fala presidencial foi feito pelo senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ), em coletiva após a reunião.
“Ele passou a mensagem de expectativas boas para o futuro. Fez um apelo ao setor, porque, obviamente, em função dessa grande injeção de recursos na economia, há uma tendência, em todo o mundo, de se aumentar a inflação. Em especial sobre itens de primeira necessidade. Daí fez menção ao setor supermercadista, onde está o arroz, o feijão, o ovo”, disse o senador.
Segundo Flávio Bolsonaro, que falou ao lado do presidente da Associação de Supermercados do Rio de Janeiro, Fábio Queiroz, o presidente Bolsonaro reconheceu o sacrifício que os supermercadistas já fazem.
“Dentro dessa cadeia produtiva, obviamente, não são os supermercadistas os responsáveis pela alta dos preços. Ele [Bolsonaro] fez esse apelo, se for possível, de reduzir ainda mais, se houver espaço, a margem de lucro. A gente compreende que é uma equação difícil de fechar. Temos que sustentar aqueles que não têm condições, e precisam ter o que comer em suas casas. Em função do aumento da procura, a consequência natural é a elevação dos preços. Ele [o presidente Bolsonaro] demonstrou uma preocupação específica em relação à inflação dos produtos da cesta básica”, relatou o senador.
O presidente da associação dos supermercadistas reconheceu que o setor tem responsabilidade, conjunta com o governo, em segurar os preços. Mas lembrou que o câmbio, que enfraquece o real e fortalece o dólar, acaba fazendo os produtores se interessarem mais pela venda ao mercado externo.
“A alta do dólar é um convite muito grande à exportação e isso dá escassez de mercadoria no mercado interno, o que pressiona a inflação. Temos, todos nós, da cadeia produtiva e do abastecimento, junto com o governo, responsabilidade em segurar os preços”, disse Queiroz.
Os empresários, reunidos em torno do movimento Rio Produtivo, formado por 11 entidades econômicas do estado, apresentaram ao presidente Bolsonaro uma carta com propostas. Entre essas, estão a manutenção do auxílio emergencial à população e às empresas; a aceleração da vacinação para a retomada mais rápida da economia, e investimentos em obras de infraestrutura como rodovias e integração viária dos aeroportos do estado.
| Agência Brasil | | | | A meta é fortalecer os programas sociais
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (17) que é possível estabelecer ações contra o desperdício de alimentos para fortalecer os programas sociais. “A principal ideia é conectar a solução do problema do desperdício com o ataque direto à fome que é justamente objetivo das nossas políticas sociais. Precisamos facilitar a conexão entre as políticas sociais de um lado e o desperdício que ocorre do outro lado”, ressaltou ao participar de evento promovido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Segundo o ministro, podem ser elaboradas propostas para que diferentes setores reaproveitem comida que seria perdida para apoiar famílias em insegurança alimentar. “Podemos, por exemplo, pensar em um incentivo para que todos esses alimentos perdidos, ao invés de serem jogados fora, possam serem canalizados para programas sociais, como postos de atendimento endereçados aos mais necessitados”, acrescentou.
Para Guedes, é preciso que o país concilie as diversas necessidades para promover crescimento econômico e melhoria da qualidade de vida da população. “Queremos manter toda a cadeia produtiva funcionando. Que o Brasil consiga expandir sua área de produção sem destruir o meio ambiente. Esse tratamento de água e esgoto também é preocupação do nosso governo, assim como a perda de alimentos”.
O ministro enfatizou ainda a contradição entre o Brasil ser um dos maiores produtores do mundo e ainda ter pessoas vivendo com insegurança alimentar. “O país não pode ser o celeiro do mundo sem acabar com a fome”, destacou.
| Agência Brasil | | | | Dados são da Pesquisa Anual da Indústria da Construção
A Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic) 2019, divulgada hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que naquele ano o setor totalizou R$ 288 bilhões, sendo R$ 273,8 bilhões em obras e serviços de construção e R$ 14,2 bilhões em incorporações. Desse total, R$ 127,3 bilhões foram em construção de edifícios, R$ 92,8 bilhões em obras de infraestrutura e R$ 67,9 bilhões em serviços especializados.
Em 2019, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 1,4%, o terceiro valor positivo seguido após a retração observada em 2015 e 2016. A construção havia retraído em 2017 e 2018 e voltou a crescer em 2019, alcançando 1,5%. A criação de empregos no setor também voltou a crescer, após vários anos de queda ou estagnação.
A pesquisa identifica mudanças estruturais na indústria da construção ao longo do tempo, não fazendo relações de causalidade nem análises conjunturais. As variáveis analisadas são empregos e salários, receita, custos e despesas, valor das incorporações e tipos de obra. A série histórica traz a análise de dez anos, de 2010 a 2019.
O IBGE destaca que se em 2010 as obras de infraestrutura respondiam por 44,1% da indústria da construção, em 2019 caíram para 32,2%, passando de primeiro para o segundo lugar em valor total. A construção de edifícios assumiu a primeira posição, passando de 39,1% em 2010 para 44,2% em 2019. Essa inversão foi verificada em 2012 e se acentuou em 2015, mantendo proporções parecidas desde então. Os serviços especializados para construção vêm numa trajetória crescente, passando de 16,8% em 2010 para 23,6% em 2019.
Segundo a pesquisa, a diminuição da infraestrutura pode ser associada à queda da participação do setor público, que passou de 41,4% em 2010 para 30,3% em 2019, já que o investimento necessário para o setor é muito elevado, assim como a incerteza. Essa mudança reflete também o fim do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o início da modalidade Parcerias Público-Privadas (PPP).
Ocupação e remuneração
Foram registradas 125,1 mil empresas no setor de construção em 2019, com 1,9 milhão de pessoas ocupadas, um aumento de 1,7% frente a 2018. Um total de R$ 56,8 bilhões foi pago em salários, remunerações e retiradas, o que representa 2,7% de aumento real na mesma comparação. É o primeiro resultado positivo desde 2014 para os dois indicadores.
Por outro lado, quando se compara 2019 com o ano de 2014, o número de pessoas ocupadas é 34,2% menor, e o total de salários, remunerações e retiradas caiu 41,6%, segundo o IBGE. Na comparação decenal, o porte das empresas caiu a menos da metade, indo de uma média de 32 pessoas ocupadas por empresa em 2010 para 15 em 2019. Já o salário médio mensal diminuiu de 2,6 salários mínimos para 2,3 no mesmo período.
Tipo de obra
As mudanças estruturais na indústria da construção podem ser verificadas também no tipo de obra ou nos serviços realizados. Enquanto em 2010 o primeiro lugar ficava com a construção de rodovias, ferrovias, obras urbanas e obras de arte especiais, com 21%, o grupo passou para o terceiro lugar em 2019, com participação de 16,2%. O primeiro lugar foi ocupado pelas obras residenciais, que ficavam em segundo com 20,6%, e subiram para 25,7%. Serviços especializados para construção passaram de terceiro (15,4%) para segundo (19,8%).
A pesquisa destaca o aumento do crédito imobiliário e dos programas de habitação popular que ocorreram no período, além do aumento do poder de compra das famílias, que impulsionaram as obras residenciais e a aquisição da casa própria.
| Agência Brasil | | | | Vendas internas foram de 10 milhões de toneladas
A produção nacional de aço bruto cresceu 20,3% no acumulado de janeiro a maio, em comparação ao mesmo período do ano passado, totalizando 14,9 milhões de toneladas, a maior produção da série histórica. A produção de laminados nos cinco primeiros meses do ano cresceu 29,7%, em relação ao resultado registrado em igual período de 2020, com 11,1 milhões de toneladas. A produção de semiacabados para vendas somou 3,3 milhões de toneladas de janeiro a maio, um acréscimo de 0,5% na mesma base de comparação. As informações foram divulgadas hoje (17) pelo Instituto Aço Brasil (IABr).
De janeiro a maio, as vendas internas foram de 10 milhões de toneladas, o que representa uma alta de 46,4% quando comparada com o apurado em igual período do ano anterior, disse o presidente executivo da entidade, Marco Polo de Mello Lopes. Já o consumo aparente de produtos siderúrgicos no país foi de 11,5 milhões de toneladas no acumulado até maio, com expansão de 50,7% frente ao mesmo período de 2020.
As importações alcançaram 2 milhões toneladas até maio, aumento de 128,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em valor, as importações atingiram US$ 1,8 bilhão, crescimento de 92,2% no mesmo período de comparação. Já as exportações somaram 4,3 milhões de toneladas e US$ 3 bilhões de faturamento nos cinco primeiros meses do ano, representando retração de 13,6% e aumento de 20,5%, respectivamente, na comparação com igual período do ano passado.
Produção
Marco Polo informou que em maio deste ano, a produção brasileira de aço bruto alcançou 3,1 milhões de toneladas, um crescimento de 40,1% frente ao apurado no mesmo mês de 2020, constituindo a maior produção mensal desde outubro de 2018. Os resultados foram favoráveis também em relação à produção de laminados e de semiacabados para venda. Foram produzidas 2,4 milhões de toneladas de laminados, 70,9% a mais do que em maio de 2020; já a produção de semiacabados para vendas totalizou 797 mil toneladas, aumento de 26,5% em relação ao mesmo mês do ano passado
As vendas internas avançaram em maio 73,9% frente ao apurado no mesmo mês de 2020 e atingiram 2,1 milhões de toneladas. O consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 2,5 milhões de toneladas, 83% superior ao apurado em maio de 2020.
As exportações em maio foram de 746 mil toneladas, o equivalente a US$ 636 milhões. Os números mostram queda de 12,2% em quantidade e aumento de 50,8% em valor, na comparação com o mesmo mês de 2020. Nas importações de maio, o IABr apurou 550 mil toneladas em quantidade e US$ 488 milhões em valor, o que representou alta de 267,7% e 195,3%, respectivamente, em relação ao registrado em maio de 2020.
Marco Polo disse que “os dados mostram que a indústria brasileira do aço está produzindo e colocando no mercado interno mais aço do que vinha sendo demandado antes da pandemia”. Segundo o executivo, a demanda atual pode ser explicada pela retomada dos principais setores consumidores e, também, pela formação de estoques defensivos de alguns segmentos que querem se proteger de cenário de volatilidade do mercado.
“Volatilidade esta provocada pelo movimento mundial de boom nos preços das commodities. Quase todos os insumos e matérias primas, em especial minério de ferro e sucata, continuam com significativa elevação de preços, causando forte impacto nos custos de produção da indústria do aço”, disse o presidente executivo do IABr.
O executivo disse que não há qualquer situação de excepcionalidade no mercado doméstico de aço. “O fornecimento está normalizado e as empresas siderúrgicas estão em ritmo de produção superior àquele verificado no período anterior ao início da pandemia da covid no país”.
Confiança
O instituto divulgou também hoje (17) o Indicador de Confiança da Indústria do Aço (Icia), referente ao mês de junho. O indicador recuou 7,3 pontos frente ao mês de maio, para 63,8 pontos, após dois meses de crescimento.
De acordo com o IABr, a redução da confiança dos executivos da indústria do aço ocorreu, exclusivamente, pela piora das expectativas para os próximos seis meses. Ainda assim, o indicador se mantém 13,8 pontos acima da linha divisória de confiança de 50 pontos e 2,6 pontos acima da média histórica do indicador, de 61,2 pontos.
Valores acima de 50 pontos indicam confiança, enquanto valores abaixo de 50 pontos apontam falta de confiança.
| Agência Brasil | | | |
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