| 11 de março de 2022
Sexta-feira
- Curso de Atualização em Operação de Empilhadeira ( Pequeno Porte) tem desconto especial para os associados do SINDIMETAL/PR
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- Indústrias de São José dos Pinhais são beneficiadas pela parceria do município com o Senai Paraná
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- Conheça o Perfil Setorial da Indústria
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- Governo se reúne com setor produtivo para discutir impactos econômicos da guerra na Ucrânia
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- Brasil precisa de um ministério da indústria, diz presidente da Findes a Bolsonaro
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- Presidente da FIER defende reforma tributária e fim de entraves ao desenvolvimento
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- Importações superam exportações do Paraná em fevereiro
- Congresso derruba veto ao projeto que cria Refis para micro, pequenas e MEIs
- Cultura de inovação: 5 elementos que geram impacto positivo
- BC anuncia regulação proporcional para instituições de pagamento conforme porte
- Com melhora nos indicadores, Curitiba suspende taxa de ocupação máxima de 70%
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- Curitiba completa dois anos do primeiro caso confirmado de covid-19
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- Dois anos de pandemia: Lacen ampliou rede de testagem e controle do vírus no Estado
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- Em dois anos de pandemia, Paraná investiu R$ 1,6 bilhão no combate à Covid-19
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- Brasil gera 155 mil empregos formais em janeiro, diz governo, e desacelera em relação a 2021
- Paraná atinge marca de 1,5 milhão de jovens impactados por ações de emprego, aponta CIEE
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- Paraná fecha janeiro com saldo de 18 mil empregos formalizados, diz Caged; resultado foi o 3º melhor do país
- Curitiba foi a segunda cidade com maior saldo de empregos do País
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- O que explica o pessimismo do mercado com o PIB de 2023
- IPCA: inflação acelera para 1,01% em fevereiro, maior taxa para o mês desde 2015
- INPC de fevereiro fica em 1,00% ante 0,67% em janeiro, afirma IBGE
- FMI cortará projeções do PIB global
- Governo pressiona para aprovar novo ICMS e auxílio-gasolina
- Senado aprova projeto que cria nova regra de cálculo do ICMS nos combustíveis
- Entenda o que pode mudar com a aprovação do projeto que altera a regra de cálculo do ICMS sobre combustíveis
- Procon-PR vai notificar postos e distribuidoras por reajuste antecipado nos combustíveis
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- O que acontece se a Petrobras deixar de seguir a lógica de preços do mercado
- Guedes diz que projeto do Senado vai “atenuar” em R$ 0,60 preço do litro de diesel
- Caminhoneiros condenam política de preço dos combustíveis da Petrobras
- Cegonheiros e transportadores de combustíveis iniciam paralisação nesta sexta
- Líder de caminhoneiros convoca sociedade a protestar contra alta dos combustíveis
- Alta dos combustíveis deve adicionar até 0,6 ponto na inflação
- Bolsonaro critica reajuste da Petrobras e diz que estatal poderia ter esperado
- Justiça federal dá 3 dias para governo se manifestar sobre mega-aumento dos combustíveis
- Mega-aumento da gasolina provoca ‘corrida’ aos postos de Curitiba
- Aumento no preço de combustíveis provoca filas nos postos de cidades brasileiras
- Combustível está caro? Veja 5 dicas do SENAI para você economizar gasolina
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- Como são formados os preços da gasolina e do diesel?
- Nova alta da gasolina: vale a pena abastecer com etanol? Entenda como calcular
- Sem peça do cinto de segurança, Toyota vai parar produção do Corolla por uma semana
- Importação de máquinas industriais movimentou US$ 1,6 bilhão em 2021
- Estudo examina como o aprendizado de máquina impulsiona a manufatura
- Braço robótico maleável guiado por óculos de RA tem potencial para uso na manutenção de naves espaciais e na manufatura
- Falta de componentes faz Toyota parar produção novamente
- O que muda no setor automotivo com a chegada do 5G
- CEO da VW diz que guerra pode ser pior que pandemia
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Câmbio
Em 11/03/2022
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Compra
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Dólar
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5,040
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Euro
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5,525
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Fonte: BACEN
| | | | | O SINDIMETAL/PR divulga que o Sesi Boqueirão está com inscrições abertas para o Curso: NR11 - Atualização em Operação de Empilhadeira ( Pequeno Porte), com preços promocionais para as empresas associadas ao SINDIMETAL/PR, adimplentes com a tesouraria.
A comprovação de associação à entidade sindical, para fins de obtenção do desconto, se dará por meio de declaração solicitada pela empresa e expedida pelo SINDIMETAL/PR.
| SINDIMETAL/ PR/ SESI | | | |
Evento na unidade Afonso Pena celebrou os resultados, que foram além do aumento da produtividade e redução de custos
Representantes do Ministério da Economia, Senai Nacional, Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais e Senai Paraná reuniram-se na quinta-feira (10) para entregar a 20 indústrias o certificado de participação no Brasil Mais. Por meio de uma parceria entre as duas organizações, as empresas passaram por uma mentoria para aumentar a produtividade e competitividade totalmente subsidiada.
O Brasil Mais, uma iniciativa do Governo Federal e Senai, oferta a mentoria a micro, pequenas e médias empresas a fim de melhorar a gestão, inovar processos e reduzir desperdícios. Por meio do Programa, Senai e Governo Federal arcam com 80% dos custos, enquanto os outros 20% cabem à empresa. Em São José dos Pinhais, a prefeitura arcou com os custos para 20 indústrias que foram gratuitamente beneficiadas.
Vanessa Canhete, especialista em Desenvolvimento Industrial do Senai Nacional, abriu o evento elogiando as parecerias da instituição paranaense com as prefeituras, tanto que a ideia é de levar o modelo para outros estados. Ela falou também sobre o resultado mais importante do programa: “a mudança de cultura para a produtividade, o legado da melhoria contínua”, disse.
Gabriela Capeletto, coordenadora-geral de Inovação para Produtividade do Ministério da Economia também chamou a atenção para o formato. “O Ministério da Economia fez questão de estar aqui pelo interesse no modelo, para ser replicado em todo o país.” Felipe Sanches Couto, gerente de Tecnologia e Inovação do Senai, lembrou que o programa só é possível devido ao imposto compulsório pago pelas indústrias, já que para cada empresa participante, a prefeitura investiu R$ 2.400 e o Senai Paraná R$ 6.500. “É o Senai devolvendo em serviços o que elas pagam em impostos.
O Secretário de Indústria, Comércio e Turismo de São José dos Pinhais, Adriano Melim, destacou a importância do município que tem o 2º maior PIB do Paraná e é o 3º maior polo automotivo do Brasil. Na sequência, a prefeita Margarida Maria Singer enfatizou a importância das parcerias para a entrega de serviços de qualidade para a população.
Ainda três das 20 indústrias de São José dos Pinhais participantes apresentaram os resultados. Giovana Werner, engenheira de produção da Convicta, levou o time de 15 colaboradores que fizeram parte do projeto. Ela contou que com o trabalho de dois meses detalhando todo o processo de produção do carro-chefe da empresa, a betoneira, chegou-se a 80% de média de ganho de produtividade e 0,5 milhão de redução de custos por ano. Mesmo com números tão relevantes, Giovana afirmou que o maior ganho foi a capacitação dos colaboradores e o legado da melhoria contínua.
Prefeituras e indústrias interessadas no Programa Brasil Mais podem se inscrever pelo site.
| Agência Sistema Fiep | | | | Nova plataforma da CNI apresenta, de forma inédita, dados dos 33 setores industriais sobre inovação, mercado de trabalho, tributação e outros indicadores
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou o Perfil Setorial da Indústria, uma plataforma interativa que reúne dados inéditos sobre mercado de trabalho, tributação, exportação, custos, produção e investimentos em pesquisa e inovação de cada um dos 33 setores industriais.
Pela plataforma é possível criar rankings e comparativos entre os setores e os indicadores disponíveis, além de calcular a evolução dos números ao longo da série histórica, no recorte que o usuário preferir.
| CNI | | | | A guerra já dura 15 dias e tem impacto direto nas relações comerciais entre os países envolvidos e o Paraná.
Representantes do Governo do Paraná, da indústria e do setor produtivo estiveram reunidos na tarde desta quinta-feira (10) para discutir as consequências e impactos diretos à economia do Estado da invasão russa na Ucrânia. A guerra já dura 15 dias e tem impacto direto nas relações comerciais entre os países envolvidos e o Paraná.
O chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega, convocou uma reunião para alinhar com os setores soluções práticas para o enfrentamento da crise econômica. Participaram do encontro o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Carlos Walter Martins, o superintendente do Sistema Ocepar, Nelson Costa, o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE, Wilson Bley Lipski e o diretor-geral da Casa Civil, Luciano Borges.
Para Ortega, é essencial que governo e setores trabalhem juntos na busca de recursos que possam mitigar os impactos da guerra no Estado. “A iniciativa do Governo do Paraná para atrair soluções conjuntas aos setores reforça o protagonismo do Estado e a disposição do governador Ratinho Junior na gestão de crises. Estamos diante de um momento histórico, com impactos que ainda não podemos dimensionar em sua totalidade, mas que certamente pedem medidas conjuntas e assertivas, no sentido de encontrar os meios necessários de superação”, afirmou o secretário.
As relações econômicas e comerciais entre Paraná, Rússia e Ucrânia são extensas e o fechamento de portos do Leste Europeu, assim como as sanções da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), atingem os principais indicadores econômicos que interferem diretamente nos preços do barril do petróleo, nas commodities, nos insumos agrícolas e outros setores.
As atividades econômicas devem sofrer impactos em diversas frentes, como o aumento na taxa de juros, a falta de insumos e a desvalorização do câmbio.
À frente da pasta da Agricultura, Norberto Ortigara apresentou o cenário do agronegócio no Estado, que já vem enfrentado a crise da estiagem desde de 2019. Um relatório atualizado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, estima prejuízo prévio de R$ 25,6 bilhões na safra de grãos do Paraná em 2021/22 em razão da crise hídrica que atinge o Estado de forma severa.
“A falta de insumos agrícolas, principalmente do setor de fertilizantes, tende a agravar a situação do agronegócio. É fundamental que neste momento estejamos alinhados em buscas das alternativas práticas e viáveis para socorrer o setor”, explicou.
Os reflexos da crise também preocupam os empresários paranaenses. O setor industrial deve sentir diretamente o aumento nos preços do ferro, alumínio e cobre. Os fretes devem sofrer uma alta impulsionada pela recente disparada do preço do barril de petróleo. No campo, a preocupação é com os insumos e as exportações agrícolas.
“Tenho certeza que encontraremos soluções. Vamos olhar para todos os setores envolvidos em busca de alternativas imediatas que devem se estender a toda a população paranaense”, arrematou Ortega.
| Agência Estadual de Notícias | | | | A empresária Cris Samorini defendeu a recriação da pasta para a construção de uma política industrial eficiente, em audiência com o presidente da República
A presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Cris Samorini, defendeu a recriação do ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior em audiência com o presidente da República, Jair Bolsonaro. Segundo ela, a pasta é necessária para a elaboração de uma política industrial eficiente capaz de alavancar o desenvolvimento do país.
“Não existe país forte, sem indústria forte. O setor industrial é importantíssimo para a produtividade e para a competitividade dos demais segmentos. Para cada R$ 1 produzido pelo setor, são gerados R$ 2,67 adicionais na economia (58% a mais que a agricultura e 76% a mais que comércio e serviços)”, afirma a empresária.
Cris Samorini participou do encontro “Ciclo Brasil de Ideias: Mulher”, organizado pelo grupo Voto, que contou com a presença de outras 15 empresárias, entre elas a presidente da Federação das Indústrias do Estado de Roraima (FIER), Izabel Itikawa.
Além disso, a empresária aproveitou a oportunidade para tratar de pautas decisivas para a retomada do crescimento da economia e do desenvolvimento do país.
Grupo de mulheres debatendo, sentadas em cadeiras formando semicírculo, com presidente Jair Bolsonaro em um dos lugares
Entre os temas, ela abordou a desoneração total da folha para todos os segmentos econômicos, destacou a importância de investimentos em infraestrutura para melhorar a logística e tornar o país mais competitivo mundialmente e reforçou a urgência da reforma tributária.
“Me incomoda muito quando as pessoas falam que há uma desindustrialização no Brasil, porque fica parecendo que nós da indústria estamos parando de fazer investimentos tecnológicos. Mas existem diversas empresas atentas ao que há de mais moderno no mercado e investindo em tecnologia e inovação. O problema é que ainda esbarramos em gargalos que impactam a competitividade, como questões burocráticas e logísticas.”
E completou: “Por isso, a importância de o país desenvolver uma política industrial forte e que seja acompanhada de perto por integrantes do governo. Também é fundamental a realização de investimentos em infraestrutura, como rodoviária, ferroviária e portuária, além de tirarmos o quanto antes a reforma tributária do papel para que o ambiente de negócios avance e a economia cresça.”
No caso do Espírito Santo, pautas como a concessão da BR 262 e investimentos na Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), de modo a fortalecer o Corredor Centro-Leste, são alguns dos temas sensíveis no campo da infraestrutura.
Segundo Cris Samorini, se forem investidos R$ 2,8 bilhões na FCA, a movimentação de cargas por meio desse corredor logístico será triplicada, de 7 milhões de toneladas por ano em 2055 para alcançar 22 milhões de toneladas anuais em 2035. Além disso, com uma infraestrutura de escoamento eficiente e conectada com portos modernos, a previsão é que haja uma redução do custo do frete marítimo em 7,5%.
Sobre o leilão da BR 262, que foi adiado no início deste ano, a presidente da Findes explica ser fundamental que o governo federal e os órgãos reguladores consigam identificar quais foram os principais pontos que, mais uma vez, inviabilizaram o leilão das BRs 262 e 381. “Não dá para o país continuar sabendo da existência de problemas e gargalos e não atacá-los de forma definitiva”, afirma.
| CNI | | | | Izabel Itikawa se reuniu com o presidente Bolsonaro e autoridades em cerimônia pelo Dia da Mulher e defendeu o fim de multas ideológicas e do bloqueio da BR 174
A presidente da Federação das Indústrias do Estado de Roraima (FIER), Izabel Itikawa, defendeu a reforma tributária e ações para o desenvolvimento da Região Norte e da Amazônia Legal, durante audiência com o presidente da República, Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, na quinta-feira (10/3).
O encontro ocorreu dentro do “Ciclo Brasil de Ideias: Mulher”, organizado pelo grupo Voto, e contou com a presença de outras 15 empresárias, entre elas a presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (FINDES), Cris Samorini. Durante a audiência, Izabel Itikawa avaliou que o presidente se mostrou bastante receptivo. Ela fez a mesma defesa logo em seguida em almoço com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e em jantar com o presidente da Câmara, Arthur Lira.
“A classe empresarial brasileira sonha com um modelo de reforma tributária que agregue impostos de competência da União, Estados e Municípios, simplificando e racionalizando a tributação sobre a produção, comercialização de bens e a prestação de serviços”, afirmou a empresária.
Além disso, Itikawa alertou para a aplicação de multas milionárias e ideológicas contra produtores de arroz, donos de fazenda que foram desapropriadas para a demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol.
Izabel Itikawa solicitou ainda ao governo início do diálogo com a comunidade indígena Waimiri Atraori. Ela pede uma solução para o fechamento da BR 174, no trecho que liga o Estado de Roraima ao Estado do Amazonas, durante a noite. Há pelo menos 25 anos, os Waimiri Atraori fazem o controle de tráfego na BR. Assim, todos os dias, de 18h às 6h, a rodovia é bloqueada por uma corrente, segundo os indígenas, para proteger os animais de hábitos noturnos e os indígenas que caçam durante a noite.
No entanto, essa medida mantém Roraima isolada do restante da Amazônia Legal durante a metade do dia e se tornou um grande empecilho para o pleno desenvolvimento da região. A legitimidade do uso da corrente pelos indígenas é alvo de discussão na Justiça Federal de Roraima.
“Além de restringir o escoamento da produção, interfere no prazo de entrega e aumenta os custos de transporte, pois obriga os motoristas a pernoitarem em hotéis entre os Estados, gerando despesas com estadia, horas extraordinárias e alimentação”, explicou a empresária ao presidente.
| CNI | | | | Curitiba publica nesta quinta-feira (10/3) o novo decreto municipal 310/2022, em que mantém a bandeira amarela, porém com regras mais flexíveis: com a melhora nos indicadores da pandemia da covid-19, deixa de ser obrigatória a taxa de ocupação máxima de 70% nos estabelecimentos.
A decisão foi tomada pelo Comitê de Técnica e Ética Médica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), após análise dos indicadores da pandemia (semana 3 a 9 de março). O novo decreto tem vigência até o dia 17 de março.
Máscaras continuam
O novo decreto não traz alteração em relação às demais regras anteriormente vigentes. Assim, todos os estabelecimentos devem continuar cumprindo o Protocolo de Responsabilidade Sanitária e Social de Curitiba e as orientações e normas da SMS e das demais secretarias e entidades competentes em relação à prevenção à covid-19.
Permanece também obrigatório o uso de máscaras, seguindo o determinado em lei estadual. De acordo com o Comitê de Técnica e Ética Médica de Curitiba, não faz sentido suspender o uso apenas na capital, considerando a conurbação com municípios da região metropolitana.
Nesta quarta-feira (9/3), durante coletiva de imprensa, o governador Ratinho Júnior afirmou que encaminhará à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), nos próximos dias, um projeto para alterar a obrigatoriedade do uso de máscara em espaços abertos no Estado.
A secretária municipal da saúde, Márcia Huçulak, comentou que, seguindo o determinado pelo Comitê, Curitiba vai aguardar a tramitação do projeto e seguirá o que for definido para todo o Paraná. “As pessoas circulam entre as cidades, então essa ação acontecerá de forma conjunta”, disse.
Cenário epidemiológico
Após a análise dos dados, a pontuação da bandeira em Curitiba ficou em 1,63, o que indica melhora com relação à análise anterior, quando estava em 1,8.
Segundo dados desta quinta-feira (10/3) do Painel Covid de Curitiba, a média móvel do número de casos ativos teve queda de 60% na última semana em relação há 14 dias. A média móvel do número de casos por data de divulgação caiu 51,6% no mesmo período, enquanto a média móvel do número de óbitos teve redução de 15,9%.
O número de resultados positivos nos testes para a covid-19 também apresenta redução. Depois de bater recorde de 51,8% no mês de janeiro, caiu para 40,6% em fevereiro e neste mês está em 18,4%.
Já a taxa de retransmissão do novo coronavírus, que mostra o potencial de contágio de uma pessoa contaminada para outra, marcou no dia 3 de março o menor índice desde o início da pandemia: 0,55. Até então, o menor índice havia sido registrado em 16 de abril de 2020, com 0,58.
“Existe uma desaceleração importante, que está combinada com a redução da positividade dos testes e do número de atendimentos”, afirma o coordenador do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) da SMS, o epidemiologista Diego Spinoza.
Segundo ele, porém, uma menor procura por atendimentos durante o Carnaval pode ter contribuído também na queda da taxa R(t). “Na próxima semana, poderemos analisar melhor a taxa de retransmissão, sem essa influência relacionada ao Carnaval”, explica.
A capacidade de resposta do sistema hospitalar também vem apresentando resultado positivo. A taxa de internamento em UTIs exclusivas para Síndrome Respiratória Aguda Grave fechou nesta quinta-feira (10/3) em 33% e a ocupação internamentos clínicos ficou em 47%.
Bandeira Amarela - Veja como permanecem as principais atividades
- Fica suspenso o consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas, salvo em feiras livres e de artesanato.
- Fica obrigatório o uso de máscara facial para todos os cidadãos que estiverem fora de sua residência.
- Todos os estabelecimentos deverão cumprir o Protocolo de Responsabilidade Sanitária e Social de Curitiba e as orientações, protocolos e normas da Secretaria Municipal da Saúde, disponíveis na página www.saude.curitiba.pr.gov.br, e das demais Secretarias e entidades competentes, no que se refere à prevenção da contaminação e propagação do novo Coronavírus.
- As instituições de ensino públicas e privadas deverão observar a Resolução n.º 860, de 23 de setembro de 2021, da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, que dispõe sobre as medidas de prevenção, monitoramento e controle da covid-19 nas instituições de ensino públicas e privadas do Estado do Paraná, inclusive no tocante à capacidade máxima de ocupação, com as alterações da Resolução SESA n.º 977, de 28 de outubro de 2021.
| Prefeitura de Curitiba | | | | Nesta sexta-feira (11/3), Curitiba completa dois anos da confirmação do primeiro caso de covid-19 na cidade. Desde então, a cidade enfrentou – e superou – diferentes ondas da doença e, agora, está há seis semanas consecutivas com queda no número de casos.
Um homem de 54 anos foi o primeiro caso confirmado da covid-19 na cidade, em 2020. A confirmação veio após ele regressar de uma viagem pela Europa, apresentar sintomas e procurar atendimento na rede privada de saúde. Ele conseguiu se recuperar da doença.
Boletim
Curitiba registrou, até esta quinta-feira (10/3), um total de 412.894 casos confirmados. Destes, 401.035 se recuperaram (97,1% do total), estão liberados do isolamento e sem sintomas da doença.
Desde o início da pandemia, foram contabilizadas 8.162 mortes de moradores pela doença. Nesta quinta, foram registrados quatro óbitos (um deles nas últimas 48 horas). As vítimas são dois homens e duas mulheres, com idades entre 71 e 93 anos.
São 3.697 casos ativos na cidade, correspondentes ao total de pessoas com potencial de transmissão do vírus. O número é 4,5 vezes menor que o maior registro, 16.739 casos, há 38 dias (1º/2).
Panorama atual
Com apoio da vacina e das medidas de prevenção, Curitiba está há 8 meses em bandeira amarela (desde julho/2021). Com a melhora dos indicadores, os estabelecimentos voltam a poder funcionar com a capacidade máxima de público a partir desta quinta-feira.
Atualmente, a cidade tem 84,2% da população vacinável (com 5 anos ou mais) completamente imunizada (dose única ou duas aplicações).
Ao todo, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) já aplicou mais de 4 milhões de doses da vacina anticovid e segue aplicando o imunizante para quem ainda tem doses a receber (primeira e segundas doses e reforços).
Cor da bandeira
A cor da bandeira como referência para as restrições contra a covid-19 foi uma das ações da Prefeitura no combate à pandemia. Criada em junho de 2020, passou a mensurar e apresentar a situação da pandemia e nortear medidas sanitárias para manter o sistema de Saúde com capacidade de atendimento.
A partir da análise de uma série de indicadores, o Comitê de Técnica e Ética Médica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) passou a definir, por decretos, as medidas em cada novo momento da pandemia, que incluiu ondas de aumento da transmissão e a circulação de novas variantes, como Gama, Delta e Ômicron.
Assim, a cidade passou por momentos de maior ou menor restrição das atividades e circulação de pessoas, uma das principais ações de contenção da transmissão do vírus enquanto o mundo esperava pela criação e da vacina.
Cidade preparada
Antes mesmo da confirmação do primeiro caso, Curitiba se preparava para o então “novo” coronavírus: tinha protocolos e orientações divulgados para profissionais da saúde, população, escola, comércio e demais espaços públicos.
O município também respondeu agilmente à evolução do vírus, com a criação de mais leitos de internação à medida do necessário. Assim, a cidade chegou a ter 1.294 leitos SUS exclusivos para a covid-19 (sendo 548 leitos de UTI e 746 de enfermaria clínica).
O quadro atual é bem diferente do período mais crítico: nesta quinta-feira (10/3), Curitiba conta com 82 leitos de UTI-covid ativos, com uma taxa de ocupação de 33% e 55 leitos vagos. Entre os 165 leitos de enfermaria ativos atualmente, a taxa de ocupação é de 47%, com 88 leitos livres.
Nos momentos mais desafiadores – como os dois períodos em que a cidade esteve na bandeira vermelha (23 dias entre março e abril e 13 dias entre maio e junho de 2021) –, a SMS reestruturou sua rede de atendimento: separou fluxos nas Unidades de Saúde, tornou as UPAs pontos de internamento e ativou três hospitais para atendimento dos casos de covid-19 (Hospital Vitória, Instituto de Medicina e a Casa Irmã Dulce.
Foram mais de 9,8 mil profissionais da Saúde no combate à pandemia - 2,5 mil foram contratados durante a pandemia como reforços a partir de 2020.
Um batalhão de trabalhadores de outros setores – Exército, Guarda Municipal, Urbanismo, Smelj, FAS, entre outros – contribuíram em várias frentes, como fiscalizações, vacinação, organização de fluxos. Além disso, mais de 3 mil voluntários, entre profissionais e estagiários da área da Saúde, empresas do setor privado e outras áreas – cederam insumos, mobiliário, tecnologias e serviços contra o coronavírus.
Números da covid-19 em 10 de março
471 novos casos confirmados
4 novos óbitos (1 nas últimas 48h)
Números totais
Confirmados – 412.894
Casos ativos – 3.697
Recuperados – 401.035
Óbitos – 8.162
| Prefeitura de Curitiba | | | |
Há dois anos o Laboratório Central do Estado (Lacen) do Paraná analisou as primeiras amostras de casos suspeitos de Covid-19. O monitoramento do coronavírus orienta as estratégias e decisões da Secretaria de Estado da Saúde.
Desde a confirmação dos primeiros casos de Covid-19 no Paraná, no dia 12 de março de 2020, o Laboratório Central do Estado do Paraná, o Lacen, tem sido determinante na tomada de decisões da Secretaria de Estado da Saúde. É um dos órgãos responsáveis pelo "monitoramento" do vírus, atividade que permite ao Estado o enfrentamento certeiro da doença.
Os dados gerados pelo Lacen influenciam diretamente nas ações do Governo no enfrentamento à pandemia. É pelos testes do tipo ouro (RT-PCR) que foi possível constatar as ondas da pandemia e os momento de baixa, ajudando a equilibrar as decisões restritivas e a orientação aos 399 municípios.
“Com o Lacen reestruturado, com a contratação de mais profissionais para o enfrentamento da pandemia, tivemos uma noção do ritmo de crescimento da transmissão da doença, o que ajudou a prever a demanda por mais leitos nos hospitais e a compra de insumos, por exemplo. Isso nos ajudou a minimizar o número de casos graves e óbitos. É um trabalho que para muitos é invisível, mas que é fundamental para a saúde pública”, destaca a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde, Maria Goretti Lopes.
O Lacen é o laboratório de referência em saúde pública no Paraná e desde a chegada ao Estado do Sars-CoV-2, o vírus causador da Covid-19, acompanha a sua evolução. Foi no Lacen que houve a confirmação dos seis primeiros casos, em Cianorte e Curitiba. No início, era quem coordenava os testes, com capacidade de processamento de 600 por dia, mas em seguida foi montada uma rede de laboratórios credenciados para apoiar esse mapeamento.
Num terceiro momento, o Estado fez uma parceria com o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) para um novo laboratório nas imediações do Tecpar. Com isso, a capacidade de testagem do exame nasal chegou a 5 mil e depois a mais de 12 mil por dia.
Com essa rede robusta, em dois anos foram realizados mais de 4,7 milhões de testes no Paraná e o Estado lidera o ranking nacional de testagem proporcional da população (atrás apenas de São Paulo em números absolutos). As análises são processadas pelo Lacen e laboratórios parceiros ou laboratórios particulares, no caso dos planos de saúde.
"Foi a partir dessa rede que o Paraná virou referência nacional em confiabilidade. O que podemos dizer com certeza absoluta é que os dados do Estado nunca tiveram problema de contagem. Sempre lidamos com um cenário real porque a nossa capacidade de descobrir casos sempre foi acima da média", completou Goretti.
Estado libera R$ 15 milhões para comprar tablets para as agentes comunitárias de saúde
ESTRATÉGIA – O controle do Sars-CoV-2 e outros vírus respiratórios é feito da testagem diária no próprio órgão a partir do envio de amostras coletadas pelos municípios e de pontos sentinelas. Hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) e unidades de saúde enviam amostras semanais de pacientes com algum sintoma de doença respiratória para serem avaliadas pela equipe do laboratório.
Segundo Irina Riediger, coordenadora técnica do Lacen, esses exames servem como uma espécie de fotografia de vigilância. “Além dos hospitais, são feitas coletas em mais 34 locais de todas as 22 Regionais de Saúde. Nessas amostras avaliamos o Sars-CoV-2 e outras nove viroses. É o que nos ajuda a encontrar a circulação viral”, destacou. Dessa maneira é possível identificar com rapidez o surgimento de qualquer vírus respiratório e das cepas que transitam no Paraná.
Com esses dados, o Lacen ajudou a "ler" o comportamento do coronavírus e das variantes e as informações orientaram medidas da Secretaria de Saúde no controle da doença. “O Lacen nos dá as informações para podermos subsidiar as decisões dos nossos governantes, inclusive em relação às medidas que a população deve adotar. Foi assim o tempo todo no enfrentamento à Covid-19 no Paraná”, acrescentou Maria Goretti.
No começo da pandemia, quatro aeronaves e um helicóptero do Governo do Estado auxiliaram no transporte de testes do Interior para Capital. Foram centenas de voos diários. Atualmente, cabe à equipe do laboratório receber duas vezes por dia na rodoviária de Curitiba as amostras que chegam do Interior enviadas pelas Regionais de Saúde. O material é transportado de graça pelas empresas do Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado do Paraná (Rodopar). Tudo é levado para o Lacen, que realiza a triagem.
Essa ampla rede de acompanhamento ajudou a acompanhar o pico histórico de casos registrados no Paraná em janeiro deste ano com a chegada da variante Ômicron. Em um intervalo de 15 dias houve uma explosão de casos no Brasil, o que fez crescer a busca por insumos e a demanda por testes. Foi o maior número de casos em um único mês desde o começo da pandemia (447.398), número equivalente à toda população de Maringá, por exemplo.
“Cada vez que surge uma variante, é uma novidade para todo mundo, para quem atende, para o paciente e também para quem detecta a doença. No caso da Gama e da Delta tivemos um ciclo de oito semanas desde o surgimento até a chegada ao Estado. Com a Ômicron em duas semanas já estava aqui. Foi tudo muito rápido”, lembrou a coordenadora técnica do Lacen.
E para acompanhar a explosão de casos, mais uma vez o Lacen se reinventou e o volume de análises quadruplicou nesse período. No Lacen, passaram de 20 mil por semana para 80 mil por semana. O estoque de insumos previsto para seis semanas se esgotou em cinco dias. Foi o caso dos cotonetes usados na coleta, que passaram a ser fabricados pelo próprio Laboratório Central para garantir o atendimento dos grupos prioritários, como gestantes, idosos e pessoas com doença respiratória aguda grave.
“Já tínhamos enfrentado três ondas e desde setembro estávamos numa relativa tranquilidade operacional no laboratório. Quando a Ômicron surgiu sabíamos que tudo seria mais rápido, mas não nessa proporção”, comentou Irina.
LACEN E IBMP – No prédio do Lacen são analisadas, por dia, 600 amostras de suspeitas de Covid-19. O local é destino dos testes de pacientes internados em UTI, gestantes ou pessoas que morreram em decorrência da doença. O maior volume é destinado ao Instituto de Biologia Molecular do Paraná, o IBMP, que desde 2020 possui uma Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19, implantada a partir de uma parceria firmada entre a Fiocruz e o Tecpar.
Atualmente o Lacen e o IBMP processam juntos pouco mais de 3 mil amostras por dia. Esse é um número confortável para os dois laboratórios. Mesmo diante do cenário em que o número de infectados e casos graves vem diminuindo, o monitoramento do Lacen permanece inalterado e é essencial diante da possibilidade do surgimento de novos vírus ou variantes.
“O Lacen foi e continua sendo estratégico nesse monitoramento e nos prepara sempre que surge um vírus novo que não estava sendo observado. É um caso que mostra que o aparato do Estado é essencial em uma luta coletiva como essa pandemia”, arrematou Maria Goretti.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Somente o Tesouro do Estado empenhou R$ 685 milhões diretamente (43% do total) em ações como a abertura de hospitais, leitos e a compra de medicamentos e insumos. O restante veio de repasses da União, doações, outras fontes e arrecadações.
Há dois anos o Paraná confirmava os primeiros casos da Covid-19. Pandemia que abalou o mundo, transformou rotinas e distanciou pessoas. Alguns pequenos cidadãos só conhecem a vida dentro do "novo normal", mas o sucesso da vacinação, embalada no último ano, indica que a luz no fim do túnel está cada vez mais próxima, a ponto do Governo do Estado planejar a flexibilização do uso de máscaras faciais em ambientes ao ar livre – definição que será feita pelo comitê de estudos científicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) com base nos indicadores relacionados à doença.
E ao longo de toda essa história, que obrigou o Estado a adotar estratégias como a abertura de mais de 2 mil leitos de UTI e entrega de três hospitais regionais, o Governo do Estado não parou de investir na proteção da saúde dos paranaenses.
Esse combate diário representa um investimento de mais de R$ 1,6 bilhão até o momento, em diferentes fontes de recursos. Somente o Tesouro do Estado empenhou R$ 685 milhões diretamente (43% do total). O restante está em repasses transferidos pela União, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), doações e outras fontes e arrecadações.
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Seguindo a determinação do governador Carlos Massa Ratinho Junior de aplicar os recursos de maneira descentralizada, dentro da estratégia de atender as pessoas perto das suas casas, a Secretaria de Estado da Saúde investiu o dinheiro na construção de hospitais, abertura e remanejamento de leitos de UTI, custeio da rede de apoio nos hospitais privados e filantrópicos, novas enfermarias, contratação de profissionais e a compra de medicamentos, insumos e equipamentos, sempre de maneira organizada e com acompanhamento dos órgãos de controle interno.
“Não tem como ter sucesso numa pandemia, mas eu acho que o Paraná conseguiu enfrentar melhor do que outras regiões do mundo porque fizemos um enfrentamento técnico, sem fazer da pandemia uma novela”, disse o governador. “Tivemos muito equilíbrio para tomar as decisões. Atuamos de maneira correta, não deixamos faltar nada aos 399 municípios e garantimos o cuidado das pessoas”.
“Em uma pandemia não há fórmula certa, mas tenho plena convicção que aqui no Paraná acertamos na condução da pandemia porque agimos olhando para a saúde dos paranaenses”, acrescentou.
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A priorização do investimento em estruturas definitivas em detrimento a postos provisórios, como hospitais de campanha, deixará um robusto legado para a saúde pública do Paraná. Três hospitais regionais (Ivaiporã, Telêmaco Borba e Guarapuava) foram entregues em 2020, seis meses antes do previsto inicialmente. Essas estruturas tem leitos de UTI e enfermarias que servirão de referência para três importantes Regionais de Saúde.
Também houve reforço de alas novas nos hospitais universitários de Londrina, Cascavel, Ponta Grossa e Maringá, em um investimento que ultrapassou R$ 120 milhões. Eles abriram de maneira definitiva espaços que antes aguardavam por equipamentos e receberam mais leitos de UTI e de enfermaria, respondendo de maneira rápida a demanda das regiões mais populosas do Interior.
E na Capital o Complexo Hospitalar do Trabalhador ganhou um centro exclusivo de atendimento durante toda a pandemia (Hospital de Reabilitação) e mais alas na matriz, o Hospital do Trabalhador, onde ocorreria a cerimônia da primeira vacina contra a Covid-19 aplicada no Estado.
LEITOS – Essa reestruturação significativa refletiu de maneira imediata no número de leitos médicos destinados à população. Antes da pandemia, o Paraná possuía cerca de 1,2 mil leitos de UTI gerais no SUS, número que não crescia há cerca de 30 anos. Para atendimento à Covid-19, em poucos meses o Governo mais que dobrou este número, destinando 2 mil leitos exclusivos apenas para a doença no pico da pandemia no Estado.
A partir de agora, o Ministério da Saúde também habilitou 320 leitos de UTI que estavam destinados exclusivamente ao tratamento da Covid-19 para atendimento geral de maneira permanente no Paraná. As unidades tipo II adulto estão divididas em 21 hospitais de 16 municípios do Estado.
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“Muitos leitos que foram criados para atendimento à Covid-19 não possuem garantia de permanência na Rede Estadual devido ao alto custo de manutenção das unidades. Mas algumas ficarão. Essas 320 UTIs, por exemplo, estarão à disposição da população para atendimentos eletivos ou de urgência e emergência”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Na prática, o conjunto de leitos – parte dos 1,4 mil criados e 600 incorporados pelo Governo do Estado para enfrentamento à Covid-19 entre UTIs e enfermarias – serão incluídos definitivamente na Rede Hospitalar do Paraná, e custeados com recursos federais.
“Isso significa que em dois anos de pandemia o Governo não só dobrou o número de leitos disponíveis no Estado todo, como também garantiu um aumento de quase um terço na Rede”, ressaltou Beto Preto. "Nesse momento difícil o Paraná mostrou capacidade de organização da rede de hospitais públicos, privados e filantrópicos, além das unidades menores dos municípios. A pandemia ainda não acabou, mas fizemos a nossa parte baseado naquilo que mais acreditamos: atendimento humanizado e rápido em todas as regiões do Estado".
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PAGAMENTOS – Os espaços criados para atender os infectados pela doença representaram outro ponto importante de investimento. Um relatório da Sesa desses dois anos aponta que o Governo do Estado aplicou R$ 586 milhões para custeio de UTIs e enfermarias. Outros R$ 62 milhões foram destinados para manter o estoque dos medicamentos que compõem o chamado kit intubação nos hospitais.
Veja o orçamento disponibilizado pelo Governo do Paraná para o combate à Covid-19:
2020
Fonte 255 – R$ 231.489.633,10
Fonte 100 – R$ 317.694.872,59
Fonte 263 – R$ 142.459.467,76
Fonte 262 – R$ 525.113,29
Total empenhado: R$ 692.169.086,74
2021
Fonte 255 – União/SUS – R$ 434.190.894,08
Fonte 100 – Tesouro do Estado – R$ 327.670.502,79
Fonte 263 – Transferências recebidas – R$ 96.856.561,20
Fonte 258 – Arrecadação – R$ 14.913.123,18
Fonte 130 – Fundo Estadual de Defesa do Consumidor – Fecon – R$ 4.171.298,62
Fonte 262 – Serviços de saúde remunerados pelo SUS – R$ 259.365,98
Fonte 113 – Fundo Especial de Segurança Pública – Funesp/PR – R$ 9.475,40
Fonte 250 – Diretamente arrecadados – R$ 8.924,20
Total empenhado: R$ 878.080.145,45
2022
Empenhado até fevereiro – R$ 39.719.548,55
| Agência Estadual de Notícias | | | | Levantamento é do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE-PR) e foi apresentado, nesta quinta-feira (10), ao governador Carlos Massa Ratinho Junior, que destacou o Cartão Futuro como uma das principais iniciativas do Estado para garantir a primeira ocupação de adolescentes e jovens.
Mais de 1,5 milhão de adolescentes e jovens entre 14 a 24 anos foram beneficiados por programas de aprendizagem, estágios para estudantes e ações sociais, cursos e capacitações gratuitos desde 2019 no Paraná. O levantamento é do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE-PR) e foi apresentado ao governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta quinta-feira (10), no Palácio Iguaçu, pela diretoria da instituição privada, órgão sem fins lucrativos responsável por intermediar a relação entre profissionais/estudantes com empresas – o CIEE atua no Estado há 54 anos.
“Uma das metas da nossa gestão é transformar a vida dos paranaenses por meio da geração de emprego e renda. Organizamos e incentivamos projetos que beneficiem os jovens, área em que o CIEE se dedica. Em muitos casos são esses jovens que mudam a realidade de uma família inteira, colaborando com a manutenção do lar”, afirmou o governador, homenageado pelo presidente da entidade, Domingos Murta, com um troféu pela atuação voltada à área. “O Paraná agradece o apoio e o trabalho do CIEE”, disse.
Ratinho Junior destacou o programa Cartão Futuro como uma das principais iniciativas próprias do Governo do Estado para garantir a primeira ocupação de adolescentes e jovens. Lançada no ano passado, a ação busca beneficiar cerca de 35 mil aprendizes entre 14 e 21 anos em todo o Estado.
A proposta conta com investimentos de R$ 57,8 milhões e prevê o pagamento de R$ 300 por mês, por parte do governo, para cada jovem contratado; e se for pessoa com deficiência ou egressa do sistema socioeducacional, o valor sobe para R$ 450. Os recursos são oriundos do Fundo da Infância e da Adolescência, deliberados pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescência (Cedca).
“O Cartão Futuro é o maior programa do Brasil para incentivo ao primeiro emprego”, ressaltou o governador, reforçando que o Paraná abriu 2022 com mais de 18,3 mil empregos com carteira assinada criados em janeiro, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (10) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
O presidente do CIEE ressaltou que o cuidado com o primeiro emprego é realmente prioridade para a gestão estadual. Segundo ele, a marca de 1,5 milhão de pessoas beneficiadas pela entidade só seria atingida em dois ou três anos se não fossem os projetos governamentais em andamento. “Esse número alcançado agora é muito em função do governo, da atuação do governo em incentivar a área industrial, o comércio e os serviços em geral”, disse Murta.
“Mudamos com a ajuda do CIEE a realidade de muitos jovens, especialmente daqueles que estão em vulnerabilidade social”, acrescentou o secretário de Estado da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.
PRESENÇAS – Participaram do evento os vice-presidentes do CIEE-PR, Antoninho Caron e José Eduardo Moraes Sarmento; o superintendente executivo do órgão, Paulo Mira; e os conselheiro da instituição Orlando Pessuti (ex-governador do Paraná), Marcos Domakoski (presidente do Movimento Pró-Paraná), Gláucio Geara, ex-presidente da Associação Comercial do Paraná) e José Lucio Glomb (ex-presidente da OAB-PR).
| Agência Estadual de Notícias | | | | O mercado de trabalho em Curitiba começou o ano em ritmo acelerado e a capital foi a segunda que mais gerou vagas com carteira assinada no País em janeiro, atrás apenas de São Paulo. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (10) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
Curitiba criou 7.288 vagas no primeiro mês do ano. São Paulo gerou 17.430 vagas e Vacaria (RS) ficou em terceiro lugar, com 5.309 vagas.
Os números do emprego na capital paranaese já superam os dados registrados antes da pandemia. Em janeiro de 2020, antes da chegada da covid-19, o saldo havia sido de 6.748 vagas. Em janeiro de 2021, o saldo tinha sido de 5.097 vagas.
O saldo medido pelo Caged é a diferença entre admissões (42.049) e demissões (34.761). Com isso, o estoque de vagas no município fechou janeiro em 727.284 empregos.
Entre os setores, os que mais geraram vagas em Curitiba foram serviços, com 6.822 vagas, construção, 711, e indústria, com 690. O comércio, porém, teve saldo negativo de 963 vagas. Do total de saldo, homens ocuparam 4.092 vagas e as mulheres, 3.196.
Por faixa etária, as vagas foram ocupadas principalmente por pessoas de 18 a 24 anos, com 2.975. Trabalhadores de 30 a 39 anos preencheram 1.633 vagas; de 25 a 29 anos, 1.053; e de 40 a 49 anos, 1.018.
O número consolida o movimento de recuperação, após o impacto da pandemia de covid-19 encolher o mercado de trabalho em todo país, comemora o prefeito Rafael Greca. Curitiba foi responsável por gerar 40% das vagas do Estado no mês (18 mil).
“Os números comprovam que a nossa economia aqui de Curitiba virou a chave da pandemia. Ainda temos desafios, mas vamos em frente com a esperança de dias melhores”, afirmou o prefeito.
Apoio do município
A Prefeitura de Curitiba mantém programas e ações para dar sustentação à retomada da atividade econômica tanto para trabalhadores quanto para empreendedores.
O município criou um fundo de aval, de R$ 10 milhões, com potencial para alavancar até R$ 100 milhões em investimentos por parte das empresas curitibanas.
Para reduzir a burocracia na abertura de negócios, o número de atividades incluídas na lei de liberdade econômica foi ampliado. A lei prevê a dispensa de alguns alvarás para atividades de baixo risco, facilitando o processo. No ano passado, o número de atividades abrangidas pela lei passou de 242 para 545 na capital.
O município também prorrogou o prazo de pagamento de impostos e promoveu um programa de refinanciamento, o Refic-Covid-19, que permitiu o parcelamento de débitos em até 36 meses.
A Prefeitura também vem dando apoio ao setor de eventos, com a utilização de R$ 2,7 milhões para projetos desse segmento e moratória de dívidas, até o fim do ano.
Capacitação
A Prefeitura investe ainda em capacitação para trabalhadores e empreendedores.
Os Liceus de Ofício, da Fundação de Ação Social (FAS), promovem cursos e preparam para o mercado de trabalho quem está em busca de qualificação. Além disso, os Espaços do Empreendedor da Agência Curitiba dão suporte a microempresários e microempreendedores individuais. E o Programa 1ºEmpregotech 2022 oferece qualificação na área de tecnologia com aulas e oficinas.
O Fab Lab Cajuru, laboratório de fabricação por prototipagem, por sua vez, gera novas oportunidades para estudantes, empresas e comunidade, que podem compartilhar conhecimentos e colocar em prática ideias inovadoras.
| Prefeitura de Curitiba | | | | A chefe do Procon-PR, Claudia Silvano, explicou que o novo valor não deveria impactar os consumidores já neste primeiro momento, pois o aumento vale para as distribuidoras e entra em vigor a partir da sexta-feira (11).
O Departamento Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PR), juntamente com os Procons municipais, vai identificar e notificar os postos e distribuidoras de combustíveis que já aumentaram o preço do diesel e da gasolina, antes mesmo que o ajuste anunciado nesta quinta-feira (10) pela Petrobras chegasse às bombas.
A chefe do Procon-PR, Claudia Silvano, explicou que o novo valor não deveria impactar os consumidores já neste primeiro momento, pois o aumento vale para as distribuidoras e entra em vigor a partir da sexta-feira (11). A previsão era que o preço mais alto chegasse às bombas na segunda-feira (14).
“Estamos orientando os consumidores a usarem os canais oficiais para denunciar o preço abusivo nos combustíveis e também a pesquisarem no aplicativo Menor Preço, do Nota Paraná, quais postos estão com os valores mais baratos”, explicou. “Caso for constatado que houve abuso nos preços, as empresas estão sujeitas a multas que variam de R$ 700 a R$ 11 milhões”.
As denúncias podem ser feitas pelo portal www.consumidor.gov.br ou diretamente aos Procons municipais. O aplicativo Menor Preço pode ser baixado gratuitamente no Google Play ou na App Store.
AJUSTE – A alta no barril do petróleo por causa da Guerra na Ucrânia impactou no reajuste dos preços da gasolina, do diesel e do GLP (gás de cozinha). Nas distribuidoras, o preço médio no litro de gasolina passará de R$ 3,25 para R$ 3,86, um aumento de 18,77%. O aumento previsto no diesel é de 24,9%, indo de R$ 3,61 a R$ 4,51 o litro. O quilo do gás de cozinha passará de R$ 3,86 para R$ 4,48, reajuste de 16%.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Manter a mesma velocidade em trajetos longos e nunca colocar a quinta marcha numa velocidade menor do que 60km/h são algumas das sugestões dos especialistas em Mecânica
Com mudanças constantes no preço da gasolina (sempre pra cima, diga-se de passagem), os brasileiros estão em busca de qualquer tipo de solução para economizar. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) tem algumas dicas práticas na direção e na manutenção do veículo que podem melhorar a eficiência no consumo de combustível e salvar preciosos reais.
Nunca colocar a quinta marcha numa velocidade menor do que 60km/h é uma das sugestões do instrutor do curso de Mecânica Automotiva do SENAI de Campo Grande/MS, Iwan Garcia. O especialista elencou cinco dicas para que os motoristas economizem gasolina e abasteçam com menos frequência. Confira a seguir:
1. Escolha carro 1.0 para andar na cidade
Motores mais potentes significam carros mais potentes. No entanto, carros com motor 1.0 são mais econômicos na cidade, onde não é necessário usar velocidades muito altas.
“Já para quem dirige na estrada, os motores mais indicados são 1.4 e 1.6, que são mais econômicos, porque atingem uma velocidade maior num curto espaço de tempo. No entanto, os motores 2.0 nunca são indicados se a intenção é economizar gasolina, pois são muito grandes e consomem bem mais combustível”, afirmou Garcia.
2. Procure manter a mesma velocidade ao longo do trajeto
Segundo o instrutor do SENAI, a marcha mais econômica a ser utilizada no carro é a quinta, mas muitas vezes só é possível usá-la em rodovias ou em vias expressas. “A velocidade econômica depende de cada veículo, pois é baseada na rotação de torque máximo do motor, que varia entre as marcas, mas a média costuma ser entre 90 e 110 km/h”, explicou.
No perímetro urbano, o aconselhável é buscar uma velocidade constante dentro do maior tempo possível e nunca colocar a quinta marcha numa velocidade menor do que 60 km/h.
“É mais difícil manter uma velocidade constante dentro da cidade, porque há semáforos, quebra-molas e ruas preferenciais, mas aqueles que arrancam o carro com tudo assim que o sinal fica verde para frear logo em seguida realmente costumam gastar mais gasolina”, destaca Iwan.
3. Entre ar condicionado e vidros abertos, escolha o mais confortável
Ligar ou não ligar o ar-condicionado do carro? Se o questionamento envolve apenas a dúvida sobre o consumo de gasolina, escolha o que é mais confortável.
Isso porque o ar condicionado ligado realmente consome mais gasolina, principalmente em veículos de motor 1.0, que na cidade apresentam um consumo maior entre 7% e 10%. No entanto, dirigir com as janelas do carro abertas faz com que o consumo de gasolina seja praticamente o mesmo.
“Com os vidros abertos, entra mais ar, causando o que chamamos de arrasto aerodinâmico, ou seja, o carro acaba ficando mais pesado e, por isso, acaba consumindo mais gasolina. Então dirigir com os vidros fechados e o ar desligado é uma dica boa para os dias frios. No calor, o motorista pode escolher o que é mais confortável, porque entre vidros abertos e ar ligado, o consumo de gasolina será praticamente o mesmo”, detalhou o instrutor.
4. Faça a manutenção regular do seu carro
Trocar as velas de ignição a cada 20 mil quilômetros rodados, o filtro de ar e o combustível do motor a cada 15 mil quilômetros e manter a limpeza dos bicos injetores são boas formas de economizar gasolina.
“No Brasil, temos de 22% a 24% de álcool anidro na gasolina e o álcool hidratado com 5% de água. O álcool suja bastante o sistema de alimentação do motor, aumentando o consumo de combustível”, explica.
5. Faça a calibragem regular do pneu
“Já percebeu que pneus mais murchos deixam a direção mais pesada? É porque o atrito com o asfalto é maior e é preciso de mais força, logo, mais combustível, para fazer com que o carro ande”, ressalta Iwan Garcia, que indica calibragem do pneu semanalmente, geralmente entre 28 e 30 PSI.
E se o assunto é pneu, o instrutor também não recomenda trocá-los por outros de medidas diferentes. “Também é fundamental fazer regularmente o alinhamento e o balanceamento das rodas”, disse.
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