| 20 de juLho de 2022
Quarta-feira
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Em 20/07/2022
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Fonte: BACEN
| | | | | A edição de julho do Paiol Digital, evento do Vale do Pinhão, acontece na próxima terça-feira (26/7), às 19h, na Capela Santa Maria. Entre os palestrantes desta edição estão grandes nomes do setor de empreendedorismo, tecnologia e inovação de Curitiba, que falarão sobre a consolidação de suas marcas e o papel da tecnologia no futuro dos negócios.
O empresário José Terrabuio Jr criou a Beenoculus, uma ferramenta educacional de imersão digital. A ferramenta se tornou o primeiro passo para a criação da escola de inglês Beetools, que revolucionou o ensino do idioma ao usar big data, gameficação e realidade virtual. Esses temas serão debatidos pelo empresário, assim como metaverso e os NFTs.
O idealizador da marca Hamburgay, Helton Araújo, irá compartilhar o início e futuro crescimento da franquia de restaurantes LGBTQIA +. Além disso, discutirá como a tecnologia é fundamental para o crescimento da empresa.
Já Anna Gabriela Prost explicará como o Direito está se reinventando com ajuda da tecnologia. Por fim, Jean Pierre, idealizador do aplicativo Papoom, irá expor de que forma a tecnologia pode ser uma ferramenta que cultiva o empreendedorismo e a transformação na sociedade.
Paiol Digital
Evento promovido pelo Vale do Pinhão, o Paiol Digital é um encontro que busca o engajamento de pessoas conectadas ao mundo do empreendedorismo, da inovação e das novas tecnologias, proporcionando networking e fomentando ações voltadas ao desenvolvimento desses setores.
As edições mensais do Paiol Digital são organizadas pela Prefeitura e Agência Curitiba, com apoio da Fundação Cultural. Até o fim de outubro, o encontro ocorrerá na Capela Santa Maria, por causa das obras de revitalização do palco original do evento, o Teatro Paiol.
A inscrição é gratuita e pode ser feita no portal do Vale do Pinhão ou por este link. Também é possível conseguir ingresso solidário levando 1kg de alimento.
Serviço: Paiol Digital
Data: 26 de julho
Horário: das 19h às 21h
Local: Capela Santa Maria (R. Conselheiro Laurindo, 273, Curitiba, PR)
| Prefeitura de Curitiba | | | |
Julho registra menor disseminação do otimismo na Indústria
Em julho de 2022, a confiança recuou em 18 de 29 setores industriais, em quatro de cinco regiões do Brasil e em todos os portes de Indústria (pequenas, médias e grandes empresas).
Faça o download da última edição na íntegra:
| CNI | | | | O Índice de Confiança do Empresário Industrial – resultados setoriais acompanha 29 setores. O indicador subiu em nove e permaneceu constante em outros dois
A confiança caiu em 18 dos 29 setores industriais em julho de 2022, na comparação com junho deste ano, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial – resultados setoriais (ICEI – setorial) da Confederação Nacional da Indústria (CNI). As quedas mais expressivas ocorreram em Biocombustível (passou de 57,9 para 52,8 pontos); Produtos Farmoquímicos e farmacêuticos (caiu de 58,9 para 54,8 pontos) e Serviços especializados para construção (queda de 59,6 para 55,8 pontos). Foram entrevistadas 2.225 empresas, sendo 870 de pequeno porte, 815 de médio porte e 540 de grande porte, entre 1º e 11 de julho.
A economista da CNI Larissa Nocko explica que o indicador varia de 0 a 100, com uma linha de corte em 50 pontos. Valores acima dessa média representam confiança e, abaixo, desconfiança.
“Assim, apesar da queda, todos os setores industriais estão confiantes, com expectativas positivas para os próximos seis meses, tanto para a economia quanto para o desempenho de suas empresas”, avalia.
Os maiores avanços da confiança, entre junho e julho, ocorreram nos setores de: Obras de infraestrutura, que subiu de 53,3 para 55,6 pontos; Bebidas registrou 57,9 pontos ante 55,9; e Couro e artefatos de couro, com aumento de 52,8 para 54,3 pontos. Os setores em que a confiança não variou foram: Produtos de madeira e Produtos diversos.
Confiança da indústria subiu apenas no Nordeste, entre as cinco regiões
A confiança do setor industrial avançou apenas na região Nordeste, com alta de 1,1 ponto, e registrou recuo nas outras quatro regiões brasileiras. A maior queda da confiança ocorreu nas regiões Centro-Oeste (-1,4 ponto) e Sudeste (-1,3 ponto), principalmente devido ao indicador do setor Biocombustíveis, que teve queda de 5,1 pontos em um único mês. No Norte, a queda da confiança do setor de Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e outros foi determinante para um recuo de 0,9 entre junho e julho. No Sul, o ICEI caiu 0,6 ponto.
O ICEI recuou em todos os portes de empresa do setor industrial, com maior magnitude nas pequenas empresas (-1,3 ponto). As médias e grandes empresas registraram um recuo da confiança mais moderado (-0,5 e -0,4 ponto, respectivamente).
Veja a pesquisa completa abaixo:
| CNI | | | | Neste Indústria de A a Z, vamos explicar direitinho o conceito de inovação e como ela é importante pro nosso dia a dia
Já parou pra pensar como a tecnologia mudou as nossas vidas nos últimos tempos? De fato, a forma como a gente se comunica, assiste a filmes e séries ou faz compras está diferente. São sinais da inovação.
Mas, você sabe o que é inovação? Todo projeto tecnológico é inovação? O Brasil é um país inovador?
Nesse vídeo vamos explicar esse conceito e como a inovação está presente no nosso dia a dia.
O que você vai aprender nesse vídeo:
0:00 Abertura
0:54 O que significa inovação na prática?
1:46 O que inovação tem a ver com tecnologia?
3:04 O Brasil é inovador?
Esse é o Indústria de A a Z
Fica ligado que a cada 15 dias teremos um novo conteúdoi. Vamos trazer os temas da indústria sempre de um jeito muito fácil de entender. Para acompanhar os próximos programas, é só se inscrever no nosso canal no Youtube.
Ah, ficou com alguma dúvida ou quer saber mais sobre um assunto, escreve pra gente: agenciacni@cni.com.br ou comenta lá no Youtube. A sua sugestão pode aparecer no nosso próximo vídeo!
| CNI | | | | Medida produz maior eficiência energética no setor de refrigeração e climatização, possibilita qualificação de 80 mil empreendedores individuais e resulta em economia para consumidores
Brasil ganha competitividade com aprovação de decreto que reduz uso de HFCs, avalia CNI
Maior competitividade no mercado internacional de refrigeração, economia para os consumidores na conta de energia elétrica e redução da emissão de gases que causam aquecimento global. Esses são os principais benefícios apontados pela indústria da aprovação, pelo Senado Federal, do decreto legislativo que ratifica o acordo para redução da emissão de gases hidrofluorcarbonos (HFCs), o PDL 179/2022.
Usados como fluido de refrigeradores, ar-condicionado e em alguns produtos aerossóis, os HFCs causam elevado impacto no sistema climático global. Sua redução em nível mundial está prevista na chamada “Emenda de Kigali’, um adendo ao Protocolo de Montreal que inclui o controle desses gases e estabelece obrigações de redução gradativa para seu consumo e produção.
De acordo com o gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Davi Bomtempo, a aprovação do decreto estimula a promoção de tecnologias mais avançadas em refrigeração e ar-condicionado, alinhando o mercado brasileiro às melhores práticas internacionais e tornando o país apto à competição no mercado externo.
Além disso, possibilita acesso aos recursos do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal - cerca de US$ 100 milhões - destinado à adoção de fluidos refrigerantes mais sustentáveis e menos agressivos ao clima. A CNI estima que a medida também contribui para a qualificação de cerca de 80 mil microempreendedores individuais para trabalharem na modernização de sistemas de climatização.
Para o consumidor, a redução do uso desses gases nos refrigeradores e aparelhos de ar-condicionado se reflete na conta de luz, resultando em menor consumo de energia e, consequentemente, economia nos gastos. Isso ocorre em função da adoção de tecnologias com maior eficiência energética na indústria de refrigeração e climatização. Em 15 anos, estima-se uma economia de R$ 152 bilhões para os consumidores nas contas de energia elétrica.
O que a adoção da Emenda pelo Brasil possibilita, entre 2021 e 2035 (*):
- R$ 152 bilhões de economia para os consumidores nas contas de energia elétrica
- R$ 81 bilhões de economia em investimentos necessários para aumento da capacidade instalada da indústria
- 326 TWh em economia de eletricidade (equivale a 65,6% do consumo de todo o país em um ano)
- 11,3 GW de demanda evitada no setor elétrico (equivale a 6% de toda a capacidade instalada no Brasil em 2022)
- Evita emissão de 60 milhões de toneladas de CO2
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Sobre a Emenda de Kigali
A Emenda de Kigali é um adendo ao Protocolo de Montreal (tratado multilateral sobre temas ambientais com ratificação universal) que inclui o controle dos gases hidrofluorcarbonos (HFCs) e estabelece obrigações de redução gradativa para seu consumo e produção. Foi assinada em 2016 por 119 países. Das 144 nações em desenvolvimento, só o Brasil e o Iêmen ainda não haviam ratificado ou enviado carta-compromisso sobre a Emenda de Kigali à ONU.
Os HFCs foram adotados como alternativa aos clorofluorcarbonos (CFCs), banidos pelo Protocolo de Montreal, e são utilizados como gases refrigerantes em equipamentos como câmaras e balcões frigoríficos, refrigeradores e aparelhos de ar-condicionado. Apesar de não causarem danos à camada de ozônio, apresentam elevado impacto no sistema climático global.
A Emenda de Kigali define um cronograma de redução da produção e consumo dos HFCs. Segundo o texto, países em desenvolvimento, como o Brasil, deverão “congelar” seu consumo do gás HFC até 2024; reduzir seu consumo em 10% até 2029; e reduzir em 85% até 2045. Já os países desenvolvidos se comprometeram a reduzir seu consumo de HFCs em 10% em 2019 até alcançar menos de 85% em 2036.
Sim, nós somos multimídia!
O Banco de Mídia da Indústria traz sonoras de porta-vozes, imagens em vídeo e fotos, e infográficos sobre os temas das pesquisas e de diversos assuntos de interesse da indústria. O acesso é gratuito, basta fazer uma breve inscrição.
| CNI | | | | Entre 18 e 29 de julho, 30 empresárias inscritas serão capacitadas e participarão de rodadas de negócios com compradores internacionais de diversos setores
Começa hoje o Encontro Virtual de Negócios – Mulheres da Exportação, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS). O evento propõe a conexão de empresas brasileiras de todos os setores, que são lideradas por mulheres, com compradores dos Estados Unidos por meio de uma plataforma digital. Ao todo, 30 empresárias se inscreveram e a expectativa é que as rodadas de negócios rendam cerca de R$ 19 milhões nos próximos 12 meses. As participantes são da Bahia (2), do Ceará (1), de Minas Gerais (7), do Paraná (4), do Rio Grande do Sul (12), de Santa Catarina (2) e de São Paulo (3).
Segundo a CNI, entre 2012 e 2019, as mulheres viram a necessidade de assumir algumas funções e o percentual de mulheres que são chefes de família subiu de 37% para 48%. A análise foi feita pelo Observatório Nacional da Indústria e os dados fornecidos são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse aumento reflete o aumento da representatividade das mulheres no mercado de trabalho.
Para a gerente de Internacionalização da CNI, Sarah Saldanha, as ações de negócios têm o objetivo de viabilizar mais oportunidades de exportação e importação para as empresas brasileiras.
“Esse encontro tem foco em empresas lideradas por mulheres para incentivar ainda mais o empreendedorismo feminino na indústria. Há muitas chances de crescimento dentro e fora do país, por isso, mapeamos investidores internacionais que buscam produtos de empresas com essa característica”, reforça Sarah.
Ao longo dos próximos 10 dias (18 a 29 de julho), os consultores entrarão em contato com as empresárias individualmente para começar a preparação para os encontros virtuais. A consultoria também estará em contato com as empresas para alinhamento e apoio à entrada de dados na plataforma de matchmaking.
As negociações acontecem nos mesmos dias, logo após o primeiro contato dos consultores, e serão acompanhadas por intérpretes de inglês/português para ajudar as participantes que acharem necessário.
Veja também: quais são e quando acontecem as próximas missões da Rede CIN
A iniciativa faz parte de um conjunto de serviços da Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), em parceria com a Apex-Brasil, para incentivar a exportação de produtos brasileiros.
O que é a Rede CIN
Coordenada nacionalmente pela CNI, a Rede CIN promove a internacionalização das empresas brasileiras por meio de um conjunto de serviços customizados a suas necessidades.
Presente nas 26 federações de indústria dos estados e no Distrito Federal, ela conta com especialistas de comércio exterior que desenvolvem soluções encadeadas e complementares para os diversos níveis de maturidade das empresas brasileiras. Acesse o canal da Rede CIN e saiba mais.
| CNI | | | | Custo médio do transporte de um contêiner no mercado global está sete vezes mais caro que o verificado antes da pandemia. CNI lança painel virtual com acompanhamento dos fretes no mercado de navegação
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O custo médio do transporte de um contêiner no mercado marítimo global permaneceu próximo à US$ 10 mil em vários momentos nos últimos meses, valor sete vezes mais elevado que o verificado antes da pandemia. O dado faz parte de um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre os efeitos da crise logística internacional desencadeada pela Covid-19 no Brasil e nas principais rotas da navegação do mundo. A CNI lançou neste mês de julho um painel virtual que acompanhará mensalmente a evolução dos valores do frete, que pode ser acessado aqui.
A crise sem precedentes no mercado de navegação se iniciou há mais de 2 anos, com as interrupções nas atividades produtivas na China e, posteriormente, em outros países, que se refletiram na suspensão generalizada de serviços de transportes e das encomendas programadas. A progressiva retomada das atividades, ainda 2020, alavancou a demanda por mercadorias e insumos produtivos, muitos destes represados em portos e armazéns chineses. Desde então, a capacidade de transporte ofertada nos portos e embarcações a nível global tem sido insuficiente para equilibrar o mercado, resultando nos maiores valores de fretes já registrados na história.
Situação do Mercado de Navegação Brasileiro
Seguindo uma tendência que se repetiu com outros países, o comércio exterior brasileiro sentiu os primeiros efeitos da crise logística nos níveis de frete de importações com origem na China. No fim do primeiro semestre de 2020, momento inicial da pandemia, os fretes médios no mercado spot caíram à US$ 400 por contêiner de 40 pés.
“A retomada das atividades produtivas, no Brasil e no mundo, e o consequente desbalanceamento entre a oferta e a demanda global por serviços de transporte reverteu a tendência de queda e elevou os fretes a níveis jamais vistos no mercado de navegação. Como consequência, o custo médio de importação de um contêiner de 40 pés da China para o Brasil alcançou US$ 9 mil no início de 2021”, destaca o especialista em Infraestrutura da CNI Matheus de Castro.
“Posteriormente, ainda em 2021, a demanda por embarcações nas rotas prioritárias e a piora nos níveis de congestionamento nos grandes portos globais pressionou ainda mais os níveis de frete, que alcançaram US$ 13 mil no fim do ano”, acrescenta Castro.
O levantamento da CNI mostra que os primeiros meses de 2022 indicam uma retração no custo médio de importação com origem na Ásia para o Brasil. A queda revela uma acomodação entre a demanda e a oferta de capacidade de transporte na rota. No entanto, os efeitos do lockdown em portos chineses, especialmente o de Xangai, e a piora nas condições do mercado de navegação global reverteram o processo de redução dos valores de frete, que, neste mês de julho, já ultrapassa o patamar de US$ 10 mil por contêiner de 40 pés.
Os valores de frete nas principais rotas de exportação partindo do Brasil também estão altos. De acordo com os dados, o custo de transporte de um contêiner de 40 pés do Brasil para portos dos Estados Unidos está próximo à US$ 10 mil, valor oito vezes superior ao observado antes da pandemia. Desde novembro do ano passado que os fretes para os EUA apresentam tendência de estabilização em patamares elevados, o que revela os efeitos dos congestionamentos nos portos norte-americanos.
No caso da exportação para o Norte da Europa e Ásia se observa a mesma tendência de estabilização em níveis também mais elevados. “Isso agrava as preocupações a respeito de possíveis rupturas na logística internacional derivadas do conflito na Ucrânia e de novos surtos de Covid-19 na China, por exemplo”, destaca Matheus de Castro.
Tendência para os próximos meses
Por ser um mercado secundário, as rotas vinculadas ao Brasil sofrem os efeitos da demanda por embarcações e dos atrasos nos portos dos principais fluxos globais de navegação. “Isso explica a queda no início do ano nos valores do frete de importação com origem na Ásia, ao mesmo tempo em que se verificou um aumento nos fretes de exportação partindo do Brasil, especialmente para os portos dos Estados Unidos”, afirma Matheus de Castro.
Ele acrescenta que a melhora no mercado de navegação brasileiro depende, no entanto, da solução dos problemas logísticos nas principais rotas globais. Em julho de 2022, o custo médio do frete de contêiner no mercado global alcançou US$ 6.500.
O valor é quatro vezes maior que o observado antes da pandemia, mas representa uma queda de 29% em relação ao fim de 2021, quando o frete médio global esteve próximo à US$ 10 mil por contêiner. Apesar da queda dos valores de frete nos últimos meses, o mercado de navegação internacional ainda apresenta grande instabilidade e deve retornar à normalidade apenas em meados de 2023.
“Ainda vão ser necessários vários meses até que os níveis de congestionamentos, atrasos e demanda por transporte se normalizem. O risco de uma recessão global pode atenuar a demanda pelo transporte marítimo. No entanto, novas rupturas na logística global, em função da Guerra na Ucrânia, surtos de Covid-19 na China ou qualquer outra eventualidade vão estender a crise logística, já que não há capacidade ociosa no mercado para acomodar pressões adicionais na oferta de serviços de transporte”, pontua o especialista da CNI.
Atuação da CNI para mitigação dos impactos da crise logística
Mesmo com as limitações de atuação da legislação brasileira em relação às empresas de navegação estrangeira, a CNI orienta aos seus associados reportar à ANTAQ qualquer tipo de conduta abusiva ou ilegal por parte de qualquer agente interveniente nas atividades de transporte.
Ressalta-se que, desde dezembro de 2017 e desde que não tenham dado causa, os usuários de transporte marítimo de carga não podem ser cobrados por custos portuários adicionais, em decorrência do não embarque das cargas no prazo previamente programado. É um resultado para conferir maior segurança jurídica obtido por meio da publicação da Resolução Normativa 18/2017 da Antaq, sobre os direitos e deveres dos usuários, dos agentes intermediários e das empresas de navegação. Ao final de 2021, a Agência publicou outra versão, no formato da Resolução 62/2021.
No dia 29 de junho, a CNI realizou o Diálogo da Indústria com os pré-candidatos à Presidência da República 2022. Na ocasião, foi entregue aos presidenciáveis os cadernos “Transporte de Cargas: abrindo novos caminhos” e “Competitividade das Exportações Industriais: um mundo pela frente”. Os documentos apresentam as propostas da CNI para, entre outros, trazer maior equilíbrio nas relações entre as empresas de navegação e usuários do transporte marítimo de contêineres e avançar em medidas que reduzam o custo e aumentem a transparência dos procedimentos do transporte marítimo internacional. Recomendações:
- Fortalecimento da Resolução 62/2021 da Antaq;
- Ampliação do monitoramento, transparência e divulgação das cobranças e estatísticas do transporte marítimo brasileiro;
- Implementação do Programa de Janela Única Aquaviária, a fim de possibilitar o redesenho do fluxo de carga e trânsito aquaviário.
- Simplificação e redução das tarifas portuárias e eliminação das cobranças portuárias abusivas, a exemplo da cobrança do escaneamento de contêineres; e
- Desenvolvimento e implementação do Sistema de Comunidade Portuária.
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