| Informação Clipping de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 19 de MAIO de 2021
Quarta-feira
Câmbio
Em 19/05/2021
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Dólar
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Fonte: BACEN
| | | | | A Prefeitura de Curitiba publica nesta terça-feira (18/5) o decreto 890/2021, estabelecendo novas regras para enfrentamento da covid-19 na capital, que se mantém na bandeira laranja. O documento entra em vigor nesta quarta-feira (19/5), com validade até 26/5. As medidas foram definidas pelo Comitê de Técnica e Ética Médica e reforçam o controle da covid-19.
Aos sábados e domingos, por exemplo, será permitida apenas as modalidades de entrega drive-thru ou retirada para os serviços. Além disso, também há alteração no horário de funcionamento de algumas atividades não essenciais e ampliação de uma hora no toque de recolher, passando a ser das 21h às 5h (antes era das 22h às 5h).
As medidas têm o objetivo de reduzir a circulação de pessoas e conter a propagação do vírus, diminuindo assim o número de casos ativos na cidade e de pessoas com potencial de transmissão da doença.
“Embora a bandeira continue laranja estamos caminhando para o vermelho. Essa restrição nos fins de semana é nossa tentativa de conscientizar a sociedade e evitar a piora do cenário”, alertou a secretária municipal da Saúde, Marcia Huçulak.
Sistema de Saúde sob pressão
O texto traz ainda um novo artigo com regras próprias para a suspensão das cirurgias eletivas na cidade, o artigo 18. Antes, a regra utilizada pela SMS era a da Resolução 441 da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa).
Além da redução na transmissão do novo coronavírus, as novas regras têm como objetivo diminuir o número de traumas causados por acidentes, situação que tem gerado grande sobrecarga no sistema de saúde de Curitiba.
“Esse é um resultado que esperamos a curto prazo. Com a redução no número de acidentes podemos melhorar a capacidade de resposta do sistema e garantir o atendimento aos pacientes com covid-19”, explicou Pedro Henrique de Almeida, diretor de Urgência e Emergência da SMS.
Segundo Almeida, além da pressão pelo aumento de internamento de pessoas com sintomas respiratórios, o município atende 90% das vítimas de acidentes de Curitiba e da Região Metropolitana, o que gera preocupação nos serviços de saúde.
“Se o número de internamentos por covid continuar aumentando e mantivermos o mesmo volume de internamentos por traumas, o sistema de saúde pode entrar em colapso a qualquer momento, precisamos reverter isso”, esclareceu o diretor.
A pontuação dos nove indicadores da bandeira, que na semana anterior estava em 2,15, subiu para 2,25, o que demonstra essa piora do cenário e determina adoção de medidas mais restritivas.
Como ficarão as atividades na cidade
Atividades suspensas
• Estabelecimentos destinados ao entretenimento, tais como casas de shows, circos, teatros, cinemas e atividades correlatas;
• Estabelecimentos destinados a eventos sociais e atividades correlatas, tais como casas de festas, de eventos ou recepções, incluídas aquelas com serviços de buffet, bem como parques infantis e temáticos;
• Estabelecimentos destinados a mostras comerciais, feiras de varejo, eventos técnicos, congressos, convenções, eventos esportivos com público externo, entre outros eventos de interesse profissional, técnico e/ou científico;
• Bares, tabacarias, casas noturnas e atividades correlatas;
• Reuniões com aglomeração de pessoas, incluindo eventos, comemorações, assembleias, confraternizações, encontros familiares ou corporativos, em espaços de uso público, localizados em bens públicos ou privados;
• Circulação de pessoas, no período das 21 às 5 horas, em espaços e vias públicas, salvo em razão de atividades ou serviços essenciais e casos de urgência;
• Consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas.
Atividades com restrição
Atividades comerciais de rua não essenciais, galerias e centros comerciais podem funcionar das 9 às 19 horas, de segunda a sexta-feira, sendo autorizado aos sábados e domingos apenas o atendimento na modalidade delivery até às 19 horas;
Atividades de prestação de serviços não essenciais, tais como escritórios em geral, salões de beleza, barbearias, atividades de estética, serviços de banho, tosa e estética de animais e imobiliárias podem funcionar das 9 às 20 horas, de segunda a sexta-feira, com proibição de abertura aos sábados e domingos;
Academias de ginástica para práticas esportivas individuais podem funcionar das 6 às 21 horas, de segunda a sexta-feira, com proibição de abertura aos sábados e domingos;
Shopping centers abrem das 10 às 21 horas, de segunda a sexta-feira, sendo autorizado aos sábados e domingos apenas o atendimento na modalidade delivery até às 19 horas;
Restaurantes passam a funcionar das 10 às 21 horas, de segunda a sexta-feira, inclusive na modalidade de atendimento de buffets no sistema de autosserviço (self-service), e aos sábados e domingos apenas o atendimento nas modalidades delivery, drive-thru e retirada em balcão (take away) até às 21 horas, ficando vedado o consumo no local;
Lanchonetes passam a funcionar das 6 às 21 horas, de segunda a sexta-feira, inclusive na modalidade de atendimento de buffets no sistema de autosserviço (self-service), e aos sábados e domingos apenas o atendimento nas modalidades delivery, drive thru e retirada em balcão (take away) até às 21 horas, ficando vedado o consumo no local;
Panificadoras, padarias e confeitarias de rua passam a funcionar das 6 às 21 horas, de segunda a sexta-feira, sendo autorizado aos sábados e domingos das 7 às 18 horas, ficando vedado o consumo no local;
Lojas de conveniência em postos de combustíveis: das 6 às 21 horas, em todos os dias da semana, e aos sábados e domingos ficando vedado o consumo no local;
Para os seguintes estabelecimentos e atividades das 6 às 21 horas, de segunda a sexta-feira, e aos sábados e domingos apenas o andimento na modalidade delivery até às 21 horas, sendo vedado o consumo no local:
a) comércio varejista de hortifrutigranjeiros, quitandas, mercearias, sacolões, distribuidoras de bebidas, peixarias e açougues;
b) mercados, supermercados e hipermercados;
c) comércio de produtos e alimentos para animais;
d) lojas de material de construção;
e) comércio ambulante de rua.
Parques e praças, fica permitida a prática de atividades individuais ao ar livre, com uso de máscaras, que não envolvam contato físico entre as pessoas, observado o distanciamento social.
Práticas esportivas coletivas ficam condicionadas ao cumprimento de protocolo específico, conforme determinado pela Secretaria Municipal da Saúde, sendo proibida a abertura aos sábados e domingos;
Feiras livres ficam condicionadas ao cumprimento de protocolo específico, conforme determinado pela Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SSMSAN), sendo proibida a abertura aos sábados e domingos;
Feiras de artesanato ficam condicionadas ao cumprimento de protocolo específico, conforme determinado pelo Instituto Municipal de Turismo (Curitiba Turismo), sendo proibida a abertura aos sábados e domingos;
Igrejas e os templos de qualquer culto deverão observar a Resolução n.º 440, de 30 de abril de 2021, da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, que regulamenta a realização das atividades religiosas de qualquer natureza, com a ressalva de que no espaço destinado ao público deve ser observada a ocupação máxima de 25% (vinte e cinco por cento), garantido o afastamento mínimo de 1,5 (um metro e meio) entre as pessoas, em todas as direções.
Para todas as atividades em funcionamento devem ser respeitadas as normas do Protocolo de Responsabilidade Sanitária e Social, além de protocolos específicos de cada área de atuação.
| Prefeitura de Curitiba | | | | A intenção, ressaltou o governador, é nortear a concessão dos 3.327 quilômetros de rodovias que cortam o Paraná em torno de duas diretrizes: maior número de obras e menor valor de tarifa cobrada do usuário. Os atuais contratos de pedágio terminam em novembro deste ano.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior defendeu nesta semana, em reuniões com o presidente Jair Bolsonaro e com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, a necessidade da implementação de um modelo de pedágio que respeite o anseio da sociedade paranaense pela menor tarifa, sem outorga.
O Ministério de Infraestrutura estudará as mudanças sugeridas pelo Paraná e apresentará um novo modelo. A ideia é que o novo projeto seja justo com o desejo dos paranaenses.
A intenção, ressaltou o governador, é nortear a concessão dos 3.327 quilômetros de rodovias que cortam o Paraná em torno de duas diretrizes: maior número de obras e menor valor de tarifa cobrada do usuário. Os atuais contratos de pedágio terminam em novembro deste ano.
“O governo federal deve fazer mudanças e apresentar uma nova proposta ao Paraná. Reforçamos o desejo de todos os paranaenses por uma tarifa mais baixa, com a execução de obras e que o leilão ocorra na Bola de Valores de São Paulo, com a maior transparência possível. Esse é o nosso compromisso com a infraestrutura do Paraná”, destacou Ratinho Junior.
As propostas apresentadas pelo governador estão alinhadas ao modelo proposto pelo G7, grupo das principais entidades do setor produtivo paranaense, que entregou ao Ministério da Infraestrutura documento solicitando alterações no modelo de pedágio proposto para o Paraná.
Os empresários pedem que a licitação da concessão seja pela menor tarifa, sem limite de desconto; garantia de execução das obras por meio de depósito caução; adequação no degrau tarifário das pistas duplicadas; a desoneração do PIS/Cofins que incide sobre as tarifas de pedágio; e a transparência total no processo.
“Junto com o setor produtivo e lideranças locais, o Governo do Paraná defende um modelo que contemple o que a população nos exige: o menor valor na tarifa de pedágio”, afirmou o secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.
Os novos traçados, segundo demanda do Governo do Estado, estão divididos em seis lotes, mas com desenhos diferentes do atual, já que incluem rodovias que não estavam contempladas até então, como a PR-323, no Noroeste, a PR-280, no Sudoeste, e a PR-092, no Norte Pioneiro. O conjunto de rodovias em projeto é formado por estaduais (35%) e federais (65%).
Sandro Alex reforçou o pedido para que as obras sejam executadas em sua grande maioria nos primeiros anos do contrato. O pacote atual, lembrou ele, prevê a duplicação de 1.783 quilômetros (90% até o sétimo ano do acordo), a construção de 10 contornos urbanos, 253 quilômetros de faixa adicional nas rodovias já duplicadas e de 104 quilômetros de terceira faixa para apoio ao trânsito.
A proposta contempla ainda sinal de wi-fi em todos os trechos de estradas, câmeras de monitoramento e iluminação em LED.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Desde o ano passado, R$ 88 milhões foram destinados para pesquisas, inovação e capacitação pelo programa Alavancagem de Alianças para o setor Automotivo
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) apresenta nesta quarta-feira (19), os resultados do primeiro ano de trabalho do programa Rota 2030, bem como as oportunidades disponíveis para o setor automotivo. Coordenado pelo SENAI, o programa Prioritário Alavancagem de Alianças para o Setor Automotivo atua em três linhas de trabalho: desenvolvimento de competências, incremento de produtividade da cadeia e aumento de recursos para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).
O programa já disponibilizou R$ 88 milhões para projetos e tem o desafio de ampliar a inserção global da indústria automotiva brasileira.
Para debater a importância da construção de alianças estratégicas para impulsionar o setor automotivo frente aos efeitos causados pela pandemia, o SENAI promove um painel com a presença de representantes do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e o Ministério da Economia. O evento será às 16h30.
O programa Rota 2030 é parte da estratégia elaborada pelo governo federal para desenvolvimento do setor automotivo. O Brasil tem capacidade de oferecer ao mundo inovação disruptiva no setor automotivo, a partir do programa Rota 2030, avalia o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi. A proposta é que este movimento de inserção global seja progressivo, permitindo que ao final da vigência do programa o país esteja inteiramente inserido na produção global de veículos automotores.
“O Brasil tem uma oportunidade ímpar para fortalecer a indústria por meio da inovação, que é a chave para o desenvolvimento da economia brasileira. A inovação ocorre nas empresas, mas depende de um contexto, de um ecossistema, ninguém inova sozinho. Por isso, a importância da iniciativa combinada de instituições de conhecimento como o SENAI e de uma ação estratégica da agenda de política pública sob uma lógica de governança destinada a gerar valor e riqueza para o país”, ressalta Lucchesi.
Desenvolvimento de competências entre profissionais do setor também é foco
Na linha de desenvolvimento de competências, o SENAI criou um MBI (Master in Business Innovation) em Indústria Avançada: Automotiva 4.0, com metodologia inovadora desenvolvida com foco no incremento da produtividade da cadeia, a partir da relação com as montadoras, onde os alunos são agentes ativos, desenvolvendo práticas reais que geram resultados para o setor.
O programa possui uma turma em andamento com 55 alunos de 20 das maiores empresas do setor automotivo. É o caso do engenheiro mecânico, Eduardo Duarte Ziller Fagundes, que trabalha no grupo Stellantis e que está cursando o MBI. Há 17 anos no mercado, Eduardo ressalta que as pesquisas em inovação para o setor automotivo são fundamentais para trazer uma inteligência de dados capazes de apontar tendências e orientar tomadas importantes de decisão.
“No Brasil, os principais desafios são os custos das novas tecnologias, falta de fomento e de infraestrutura. Maquinários antigos e obsoletos podem ser um entrave para implementação de tecnologias mais atuais que permitem que as máquinas se tornem unidades autônomas e ao mesmo tempo interligadas em rede num processo que irá garantir autonomia e maior produtividade. O tema indústria 4.0 é relativamente novo e a indústria automotiva tem ainda muitas algemas tecnológicas que precisam ser rompidas dando espaço a processos mais dinâmicos, inteligentes e conectados” pondera Eduardo Fagundes.
São oferecidas também oficinas com o objetivo de promover a atualização profissional de colaboradores, terceirizados e fornecedores da cadeia automotiva, proporcionando um melhor desempenho no exercício do trabalho e o crescimento conjunto do setor. O programa já capacitou 1.510 alunos em oficinas de Industria 4.0, digitalização e produtividade.
Mentoria lean aumenta produtividade das empresas automotivas
Com a chegada da indústria 4.0 as empresas têm buscado desenvolvimento de know how, tanto de design, como fabricação e integração por empresas de capital nacional, potencializando o poder de mercado que a indústria possui. Dentro do Programa Rota 2030, na linha de produtividade, o SENAI disponibilizou R$ 30 milhões para realização de consultoria em lean manufacturing e/ou digitalização com o objetivo de aumentar produtividade da indústria automotiva.
A medida busca identificar as principais fragilidades e/ou oportunidades da cadeia, mapeando e aplicando ferramentas que, respectivamente, neutralizem ou potencializem as mesmas. O SENAI já realizou mais de 500 avaliações de maturidade em indústria 4.0 e está atendendo a 271 empresas da cadeia automotiva com o objetivo de obter 20% de incremento de produtividade em lean e 10% em digitalização.
| CNI | | | | Estudo da CNI mostra que vendas crescerão sobretudo para EUA, Argentina, União Europeia e China até 2040. Confederação defende implementação completa do programa ainda em 2021
O programa Portal Único de Comércio Exterior deverá gerar um acréscimo de US$ 51,8 bilhões na exportação do Brasil em 25 anos. Desse total, US$ 48,1 bilhões serão pela via marítima e US$ 3,7 bilhões pela via aérea.
As projeções são de estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e consideram o período de 2014, quando o programa foi implementado, até 2040.
Nesse intervalo, a participação da indústria de transformação na pauta exportadora marítima do país deverá passar de 52,35% para 61,98% do total. Pela via aérea, passará de 52,30% para 52,87%.
Também entre 2014 e 2040, os países para os quais o Brasil terá maior alta no volume de exportação, em função das medidas de modernização implantadas por meio do Portal Único de Comércio Exterior, são Estados Unidos, Argentina, União Europeia e China. Serão US$ 26,4 bilhões ao todo, sendo US$ 24,45 bilhões pela via marítima e US$ 1,89 bilhão pela via aérea.
O estudo mostra também que, no acumulado de 2014 a 2040, o programa deverá adicionar US$ 124,9 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Do total, US$ 103,6 bilhões serão pela via do transporte marítimo e US$ 21,3 bilhões pelo aéreo.
No recorte que considera apenas o período de 2020 a 2040, a projeção é de uma alta acumulada de US$ 49,2 bilhões nas exportações brasileiras. Desse total, US$ 45,5 bilhões serão pela via marítima e US$ 3,7 bilhões pela via aérea.
CNI defende implementação célere e completa do Portal Único ainda em 2021
O superintendente de Desenvolvimento Industrial da CNI, João Emilio Gonçalves, afirma que o programa Portal Único de Comércio Exterior, implementado pela Receita Federal e pela Secretaria de Comércio Exterior em 2014, ataca um dos maiores entraves às exportações brasileiras, a burocracia alfandegária e aduaneira. Trata-se de uma das pautas da agenda de facilitação de comércio, que busca justamente reduzir tempos e custos dos processos de exportação e importação no país.
O superintendente destaca que os resultados do programa para a redução da burocracia e para o desenvolvimento da economia brasileira são evidentes. A CNI defende a sua implementação completa ainda em 2021, com a adequada alocação de recursos para que esse processo seja realizado com eficiência e celeridade.
A conclusão do programa inclui a total integração dos órgãos anuentes, aqueles responsáveis pelas operações de exportação e importação, ao portal. Inclui também o aperfeiçoamento do processo de gestão de risco nesses órgãos, eliminando a multiplicidade de etapas e o excesso de mercadorias sujeitas ao controle.
“A total integração dos órgãos ao Portal Único, bem como o aperfeiçoamento dos programas de gestão de risco, trará ganhos tanto para o governo quanto para o setor privado, permitindo modernização do comércio exterior e maior integração do Brasil ao comércio internacional”, afirma o superintendente.
Aumento de 60% em produtividade, esse é o resultado obtido pela ADR Brasil Eixos, empresa especializada na fabricação de eixos e suspensões para implementos agrícolas e rodoviários, localizada em Ribeirão Preto (SP). Depois de receber a consultoria em lean manufacturing, do SENAI-SP entre setembro e dezembro de 2020, a empresa conseguiu melhorar processos produtivos, gerenciais e capacitação da equipe, reduzindo desperdícios e aumentando a produtividade.
Para o diretor geral da empresa, Fernando Ribeiro, o programa de consultoria chegou em um momento oportuno para a empresa que passa por um momento de transformação e aperfeiçoamento dos processos e eficiência de uma forma geral. “Conseguimos ajustar nossos processos e mapear fluxos para melhorar nossos resultados. Além de obter orientação técnica e conceitual de ferramentas para aplicação de ganhos em produtividade e qualidade de produtos. Nossa meta é caminhar para digitalização rumo a indústria 4.0”, destaca.
Aliança industrial desenvolve novo sistema de transmissão para carros elétricos
Para o aumento em projetos PD&I, o SENAI disponibilizou R$ 58 milhões para duas chamadas com foco na linha de empreendedorismo industrial pelas categorias Aliança Automotiva e Desafios Automotivos. O objetivo é formar uma aliança industrial unindo conhecimento e recursos para solucionar desafios do setor. Além de conectar médias e grandes empresas para o desenvolvimento conjunto de soluções inovadoras para cadeia automotiva. Nesta categoria ainda existem recursos disponíveis para inscrições de novos projetos.
O setor automotivo mundial tem investido cada vez mais na produção de carros elétricos em todos os segmentos: veículos de passeio, carga e transporte coletivo. De olho no mercado, a fabricante de autopeças ZEN SA, com o apoio do Instituto SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura, de Santa Catarina, se reuniu em uma aliança estratégica com as empresas WEG SA, eION e Gerdau, por meio do financiamento do Rota 2030, para investir no desenvolvimento de um redutor automotivo para tração elétrica que deve ser concluído em dezembro de 2022.
Na prática, o EletroRedutor permite que o motor elétrico trabalhe com maior eficiência durante a operação do veículo. Com esse novo mecanismo, espera-se ganhos de autonomia ou de redução de custos com baterias.
Para o gerente de Engenharia, Produtos e P&D da ZEN SA, Paulo Mortari, esse projeto está alinhado as tendências de eletrificação do mercado automotivo. Dessa forma cria-se rota tecnológica alternativa para o crescimento sustentável para as empresas a médio e longo prazo.
“A produção de peças para carros elétricos tem um apelo ambiental, na medida em que pesquisas indicam que cerca de 15% das emissões globais de gases que geram o efeito estufa são provenientes do setor de transportes. A busca de soluções de inovação incrementais e disruptivas a partir do projeto proposto visam explorar aspectos de geometria, materiais e fabricação das engrenagens que venham aumentar a capacidade de toque, diminuir perdas de potência e atenuar a geração e a propagação de ruídos e vibrações nos veículos eletrificados”, ressalta.
Como participar
A Plataforma Inovação para a Indústria está aberta à participação de empresas do setor industrial automotivo de todos os tamanhos, inclusive startups de base tecnológica.
Os projetos podem ser podem ser inscritos em duas categorias: Empreendedorismo industrial por meio de Alianças, onde as propostas devem ser apresentadas por um grupo formado por pelo menos três empresas e um dos 27 Institutos SENAI de Inovação ou na Categoria de Empreendedorismo Industrial por meio de Desafios, onde Indústrias interessadas podem lançar desafios para que Startups possam apresentar soluções para os temas.
Acesse o regulamento
A Plataforma Inovação para a Indústria é uma iniciativa do Sistema Indústria para financiar o desenvolvimento de produtos, processos ou serviços inovadores, com o objetivo de aumentar a produtividade e a competitividade da indústria brasileira, além de promover a otimização da segurança e saúde na indústria.
Criada em 2004 como Edital SENAI SESI de Inovação, a iniciativa já selecionou mais de mil projetos inovadores, nos quais foram investidos mais de R$ 817 milhões. As propostas escolhidas recebem recursos e apoio para desenvolvimento de uma prova de conceito, passando por processos de validação, de protótipo e de teste na rede de inovação e tecnologia do SENAI.
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