| Informação sobre os Clippings de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 17 de novembro de 2020
Terça-feira
- Consulta pública busca soluções digitais para pequena e média empresa
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Concessão de crédito do BRDE para a indústria cresce 138% (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- FGV: açúcar, aviões e autos puxam melhora nas exportações da indústria em outubro
- Portos do Paraná alcançam quase 100% de ocupação e produtividade
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- De janeiro a setembro, foram liberados R$ 227 milhões em crédito para a indústria do Paraná
- Fiep prorroga prazo para empresários participarem da Sondagem Industrial
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Em projeto pioneiro, Paraná vai instalar painéis solares em 246 prédios públicos
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- 62% das indústrias projetam aumento no faturamento para 2021, revela pesquisa da CNI
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Artigo: Taxação de carbono prejudica competitividade da indústria e do Brasil
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Rodada de Negócio com o Paraguai é oportunidade de negócio
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Produto anticorrosivo inovador, desenvolvido pelo Senai no Paraná, promete levar mais tecnologia ao setor industrial (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- PIB do Paraná cresce pouco e Estado perde chance de superar o Rio Grande do Sul
- 'Microcrédito não é auxílio, é para quem pode pagar de volta'
- BNDES: Brasil adere à declaração de financiamento responsável dos BRICS
- Desate os nós dos ambientes pessoais e profissionais
- Votação de reformas fica para pós-eleição
- Menor Preço ajuda a economizar no fim de ano
- Pix registra falhas, mas BC descarta 'instabilidade'
- Projeção para inflação sobe a 3,25%
- FGV: IPC-S acelera em 6 das 7 capitais avaliadas na 2ª quadrissemana de novembro
- Bolsa volta a níveis pré-pandemia com esperança de vacina (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Fipe: IPC ficou acima do esperado e elevamos projeção para novembro, diz Moreira
- IFI melhora para 5% projeção de queda do PIB em 2020
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Com aposta no custo-benefício, Toyota Yaris se destaca pelo design e conforto
- Gêmeo Digital: esqueça tudo que você sabe sobre
- Caoa instala maior fachada fotovoltaica do mundo em Anápolis
- Fábrica da New Holland em Curitiba completa 45 anos
- Lucro da Randon de R$ 116 milhões no 3º trimestre é recorde para o período
- Schaeffler e Bosch vão desenvolver caixa de direção traseira
- Autonomouz cria aplicativo Driver Hero de auxílio à condução via smartphone
- IABR: produção de aço bruto avança 3,5% em outubro, para 2,8 milhões/ton
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Câmbio
Em 17/11/2020
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Compra
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Venda
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Dólar
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5,361
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5,361
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Euro
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6,365
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6,368
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Fonte: BACEN
| | | | | As contribuições podem ser encaminhadas por qualquer pessoa ou empresa
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) inicia hoje (16) uma consulta pública que busca sugestões para a definição dos critérios que serão adotados para a seleção de “soluções inovadoras de capacitação e treinamento online para micro e pequenas empresas”.
As contribuições podem ser encaminhadas por qualquer pessoa ou empresa e ajudarão na preparação de um edital de concurso para selecionar “metodologias e ferramentas tecnológicas que ajudem a contribuir para implementar uma cultura de transformação digital nas micro e pequenas empresas brasileiras”, algo que ganhou ainda mais evidência após os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus (covid-19) nos pequenos negócios, o que acabou por acelerar a necessidade de as empresas se inserirem no universo digital.
Segundo a ABDI, “as soluções selecionadas no concurso deverão ser testadas a partir de projetos pilotos e poderão ser incorporadas ao escopo do Brasil Mais”. O edital pretende apoiar as empresas “na redefinição de suas estratégias empresariais no que diz respeito à qualificação e ao desenvolvimento das pessoas nos processos digitais”.
De acordo com a entidade, atualmente cerca de 30% das empresas destacam a falta de qualificação do trabalhador como principal barreira para a transformação digital de seus negócios.
A consulta pública estará disponível até o dia 30 de novembro e pode ser acessada na página do Programa Mais Brasil.
* Com informações da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
| Agência Brasil | | | | De janeiro a setembro de 2020, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul liberou cerca de R$ 227 milhões em crédito para a indústria, um aumento de 138% em comparação ao mesmo período do ano passado, o que mostra a contribuição do banco para o crescimento de 7,7% na produção industrial paranaense.
De janeiro a setembro de 2020, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) liberou cerca de R$ 227 milhões em crédito para a indústria – um aumento de 138% em comparação ao mesmo período do ano anterior, o que mostra a contribuição do banco para o crescimento de 7,7% na produção industrial paranaense entre agosto e setembro deste ano.
É o maior resultado entre os 15 locais analisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no País. O desempenho é cinco pontos percentuais maior do que a média dos outros estados, e um novo indicativo da retomada mais vigorosa da economia nos últimos meses.
De acordo com o vice-presidente o banco, Wilson Bley Lipski, os resultados comprovam que o BRDE cumpre o seu papel de instituição que atua para o desenvolvimento do Paraná e da região Sul. O banco, acrescenta, veio tomando medidas específicas para controlar o impacto negativo da pandemia na economia e aquecer o mercado com concessão de créditos para o setor.
“Contribuímos com um trabalho de planejamento e estruturação, na captação de recursos para investimentos em vários ramos da atividade industrial. É o resultado da aplicação desses recursos que faz a diferença. O montante contribui para a criação de empregos, melhoria salarial e com o desenvolvimento de negócios que geram prosperidade e favorecem o crescimento da economia no Paraná”, observou Bley.
PROJEÇÃO – O BRDE possui linhas de créditos para financiar projetos que colaborem para o desenvolvimento do Paraná, além de atuar com captação de recursos junto a instituições multilaterais internacionais e contratos assinados com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), Banco Europeu de Investimento (BEI) e com Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).
“Esses recursos proporcionam oportunidades para que o banco possa continuar financiando o empreendedor paranaense. E o resultado atingido com o crescimento industrial também é reflexo da liderança do Estado em concessão de crédito para os investidores de todas as regiões”, destacou Bley.
SOBRE O BRDE - O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) é uma instituição de fomento criada pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com o objetivo de fazer o Sul do Brasil prosperar. É signatário do Pacto Global da ONU e opera em sintonia com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O banco também conta com recursos internacionais da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e Banco Europeu de Investimento (BEI) para o financiamento de projetos voltados à produção e consumo sustentáveis. É agente financeiro do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA/Ancine) em todo o território nacional. Apoia projetos culturais, sociais e esportivos que beneficiam milhares de pessoas e instituições, por meio das leis de incentivo.
Somente de janeiro a setembro de 2020, financiou R$ 2,2 bilhões para projetos na Região Sul que beneficiam empresas de todos os setores da economia. A instituição oferece crédito de longo prazo para viabilizar investimentos a empresas de todos os setores e portes, cooperativas, produtores rurais e prefeituras, mantendo acordos com instituições internacionais de fomento para ampliar as fontes de recursos à disposição dos clientes.
| Agência Brasil | | | | Otimização do uso do espaço de acostagem reflete positivamente em toda a comunidade portuária e agentes envolvidos nas operações. Manutenção do ritmo é possível graças aos investimentos contínuos em infraestrutura e aos esforços da comunidade e dos trabalhadores portuários.
O fluxo de navios nos Portos do Paraná está intenso. A quantidade de embarcações atracadas e em operação beira a taxa de 100% de ocupação do cais e píeres nos dois portos – de Antonina e Paranaguá. Essa otimização do uso do espaço de acostagem reflete positivamente em toda a comunidade portuária e agentes envolvidos nas operações.
“Mesmo com a pandemia, os portos do Paraná não pararam. Pelo contrário, estamos tendo que dar conta da demanda crescente, principalmente para manter a nossa missão de entregar alimentos e produtos essenciais para o mundo”, afirma o diretor-presidente da empresa Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
Ele destaca que a semana começa com uma movimentação acumulada, neste ano, de 51,5 milhões de toneladas de carga e descarga. Até o último dia 15, foram 2.179 atracações – quase 6% a mais que no mesmo período de 2019, com quase 2.060 atracações.
“Manter esse ritmo e dar conta da demanda só é possível graças aos esforços da comunidade e dos trabalhadores portuários, também da mão de obra e do empenho do campo, da indústria e do transporte, que seguem, na outra ponta e ao longo da cadeia logística, na mesma intensidade”, completa o gestor da empresa pública.
PROGRAMAÇÃO – Como destaca o diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior, na quinta-feira (12) havia 21 navios atracados. Treze no cais comercial do Porto de Paranaguá; dois no píer público de inflamáveis; dois na Cattalini (um Terminal de Uso Privativo); dois no píer da Fospar; e outros dois no cais do Porto de Antonina, no terminal da Ponta do Félix.
“A nossa grande vantagem é ter os berços flexíveis no cais comercial, cuja ocupação tem maior impacto. Embora tenham as preferências (de operador e/ou produtos), são berços que operam com qualquer tipo de carga. Uma vez conciliado o tamanho dos navios, a gente consegue receber o número máximo de navios no cais comercial, que são treze”, explica Teixeira.
Ele explica que “é um trabalho de encaixe”. É preciso medir os navios, o espaço existente e ir encaixando as embarcações, de acordo com as programações de carga. A atracação é conciliada com a programação das cargas. No caso dos embarques, as cargas devem estar no porto para carregar; no caso dos desembarques, é preciso ter espaço na retaguarda para receber os produtos que chegam.
“Diante da demanda, que está muito grande, fazemos um bom trabalho de programação, fazendo com que a gente tire o máximo de aproveitamento dos nossos espaços”, afirma o diretor.
REFLEXO – De acordo com Teixeira, a melhor ocupação dos cais e dos píeres nos portos do Paraná impacta em toda a comunidade portuária. “Todos ganham. Quer dizer que o armador está gastando menos com espera de navio, que o importador está recebendo sua mercadoria em menor tempo, que os trabalhadores estão tendo trabalho e recebendo mais e, mais do que nunca, significa que o porto está atendendo, de maneira eficiente, todos os usuários”, diz.
O presidente do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado do Paraná (Sindapar), Argyris Ikonomou, confirma o benefício a toda a cadeia logística e explica os fatores que têm contribuído para essa otimização operacional dos portos paranaenses.
“A contínua melhoria em infraestrutura portuária e marítima, otimização de janelas de atracação, a manutenção da continuidade das campanhas de dragagem durante os últimos anos, o aumento de calados, seja nos berços ou no canal, e a modernização dos equipamentos, são fatores que contribuem para tornar os Portos do Paraná mais eficientes e competitivos. Com isso toda a comunidade portuária é beneficiada”, comenta.
SEGURANÇA – A modernização mencionada pelo representante das agências marítimas aconteceu, principalmente, nos equipamentos utilizados pela Praticagem nos Portos do Paraná. Atendendo toda essa demanda e tráfego marítimo crescentes, os práticos têm lançado mão da tecnologia para que a navegação em mares paranaenses também esteja mais segura.
Como explica o gerente-geral da Paranaguá Pliots, Renato Neves, investimentos foram feitos na aquisição de novos sensores ambientais (marégrafos, correntômetros e boias ODAS); na criação de um aplicativo para reunir os dados coletados pelos equipamentos e gerar informação mais clara e precisa aos práticos em manobra; e na construção do centro de coordenação de manobras da praticagem.
“Esses investimentos, somados aos esforços conjuntos da autoridade portuária (Portos do Paraná), da autoridade marítima (Capitania dos Portos) e Sindapar, deram subsídio aos aumentos de calados, que possibilitam aos navios carregar mais e navegarem com mais segurança”, afirma Neves.
Ainda segundo o representante da Praticagem, esse conjunto de fatores traz mais flexibilização na janela de operação. Ou seja, permite que os práticos tenham condições favoráveis por mais tempo para realizarem as manobras, de forma objetiva e técnica.
“Os Portos do Paraná se tornaram mais otimizados em termos operacionais o que, consequentemente, os torna ainda mais competitivos”, conclui o gerente-geral da Paranaguá Pilots.
| Agência Brasil | | | | Pesquisa que é importante ferramenta para avaliar o ano para o setor poderá ser respondida até o próximo dia 26
A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) prorrogou até dia 26 de novembro o prazo para que empresários possam responder à Sondagem Industrial. A pesquisa, que já é tradição na instituição – ocorre há 25 anos – é a importante ferramenta de avaliação de desempenho do setor no ano e também auxilia a entidade a planejar suas estratégias para ano seguinte, de acordo com as expectativas apontadas pelos empresários em suas respostas.
Este ano, em função da pandemia, o estudo ganhou ainda mais relevância e deve apontar como foi o impacto da pandemia do novo coronavírus no estado e como está sendo a recuperação nos 37 segmentos industriais.
A pesquisa é feita por meio de um questionário encaminhado aos empresários e está disponível desde o dia 14 de outubro. O conteúdo pode ser acessado neste link enviado por e-mail, no site e nas redes sociais da Federação das Indústrias do Estado do Paraná e do Observatório do Sistema Fiep. Com o prazo se encerrando dia 26 de novembro, a Fiep quer garantir uma participação ainda maior dos empresários na edição deste ano, com a garantia de confidencialidade dos dados seguindo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Após o lançamento, a publicação será disponibilizada no site da Fiep e os respondentes receberão um exemplar digital.
Sobre o estudo
Além de conhecer os principais desafios, intenções e estratégias dos empresários, o estudo capta ainda importantes informações sobre o atual momento das empresas. A pesquisa gera dados relevantes que podem auxiliar os empresários na tomada de decisões. A Fiep reúne e analisa as respostas e disponibiliza às indústrias para que possam utilizar o material na elaboração de seu planejamento.
| Agência Fiep | | | | Ação foi apresentada pelo governador Ratinho Junior na abertura do Greenbuilding Brasil 2020, maior evento da América Latina sobre sustentabilidade na construção. Projeto vai contemplar 208 escolas e outras edificações públicas de sete municípios paranaenses.
A partir do ano que vem, 246 edificações públicas do Paraná vão produzir sua própria energia elétrica. Um projeto pioneiro no País, e o segundo maior do mundo em abrangência, prevê a instalação de painéis fotovoltaicos em 208 escolas municipais e em outros prédios públicos de sete municípios paranaenses, fruto de uma parceria entre a Copel, o Paranacidade, órgão da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbanos e Obras Públicas, a Fomento Paraná e a Green Building Council Brasil (GBC Brasil).
O projeto de eficiência energética foi apresentado nesta segunda-feira (16) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior na abertura do Greenbuilding Brasil 2020, maior evento da América Latina sobre sustentabilidade na construção, que neste ano é realizado totalmente de forma online.
O governador ressaltou que o Paraná sai mais uma vez na frente em um projeto inovador, que vai incentivar o desenvolvimento sustentável, como prevê os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). “Criar soluções para o bom aproveitamento da água e da energia é uma necessidade. Estamos enfrentando a maior crise hídrica dos últimos 100 anos no Estado, e sabemos o impacto da falta de água na oferta de energia em um futuro próximo”, disse ele.
A ideia, explicou, é contar com a colaboração da iniciativa privada e organizações não governamentais para expandir o projeto e instalar usinas solares em até 5 mil prédios públicos. “Este é só o primeiro passo. Estou muito otimista que conseguiremos, juntos, transformar o Paraná em um estado sustentável. Queremos colaborar para promover mudanças globais, que priorizem projetos e construções de baixo impacto ambiental para que possamos deixar um mundo melhor para nossos filhos”, salientou Ratinho Junior.
INVESTIMENTO – O Governo do Estado investe R$ 45,7 milhões na inciativa, que contempla as cidades de Balsa Nova, Fazenda Rio Grande e São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba; Cascavel e Foz do Iguaçu, no Oeste; e Maringá e Paranavaí, no Noroeste. Desse total, R$ 28 milhões são destinados a fundo perdido pela Copel.
Os investimentos nesta iniciativa são provenientes do Programa de Eficiência Energética (PEE) que, atendendo ao contrato de concessão de distribuição de energia e a Lei 9.991/2000 – que obriga a destinação de 0,5% da Receita Operacional Líquida (ROL) a projetos de eficientização no uso final da energia. O programa é executado pela Copel e regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
"Esta proposta atende as necessidades da sociedade de forma inovadora, integrada e sustentável, seguindo as diretrizes estratégicas da Copel para que a pesquisa alcance resultados cada vez mais relevantes e aplicáveis”, detalhou o presidente da Copel, Daniel Slaviero.
Já a Fomento Paraná, em parceria com o Paranacidade e a Secretaria do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas, vai disponibilizar R$ 17,7 milhões para que os municípios usem como contrapartida na execução do projeto. O recurso é do Sistema de Financiamento dos Municípios (SFM).
MAIS SUSTENTÁVEIS - A discussão para a implantação do projeto iniciou no ano passado, e os painéis fotovoltaicos devem ser instalados ao longo de 2021. A previsão é que, em três anos, todo o investimento se pague, tornando a iniciativa autossustentável não apenas do ponto de vista energético, como também financeiramente.
“Esse resultado nos motivou a implantar esse projeto, que será importante para os municípios, que estão cada vez com o orçamento mais apertado, como também está veiculado compromissos internacionais de sustentabilidade, como a Agenda 2030 da ONU, à Nova Agenda Urbana e ao Acordo de Paris, que busca dar uma resposta às mudanças climáticas”, afirmou o secretário estadual do Desenvolvimento Urbano, João Carlos Ortega. “Nossa pasta, que já contribui com a promoção do desenvolvimento e do planejamento urbano, também vai ajudar a tornar as cidades paranaenses mais sustentáveis”, disse.
O superintendente executivo do Paranacidade, Álvaro Cabrini, ressaltou que a iniciativa tem também um apelo educativo. “A ideia é que a proposta de uma vida mais sustentável se multiplique através das escolas. Além de promover uma melhoria muito grande nesses ambientes, também estamos mostrando para a juventude um novo mundo e um novo caminho”, disse.
ZERO ENERGIA – As 208 escolas municipais selecionadas pelas cidades participantes vão aderir ao conceito de zero energia, ou seja, toda a eletricidade consumida nesses locais será produzida pelas placas fotovoltaicas instaladas nos telhados das edificações, já que o sistema foi dimensionado para gerar a mesma quantidade de energia que é consumida no período de um ano.
Para chegar a esse resultado, foi feita uma espécie de auditoria, com a proposta de primeiro reduzir o consumo, para então iniciar a produção de energia renovável.
Neste trabalho inicial, foi feito um levantamento de todo o sistema de iluminação e dos equipamentos usados nas escolas, como ar-condicionado, geladeiras e computadores, que foram substituídos por versões mais eficientes.
“É uma forma de empregar os recursos de forma mais inteligente, com a redução do consumo antes mesmo de iniciar o processo de geração”, explicou Guido Petinelli, sócio-diretor da Petinelli Engenharia, empresa que ajudou na elaboração do projeto.
O CEO da GBC Brasil, Felipe Faria, destacou que o projeto se destaca por unir diferentes instituições que pensam a eficiência energética de uma maneira global. “O destaque é a maestria com que o projeto trabalha a questão da eficiência energética, partindo de um diagnóstico antes de ir para a produção de energia. As edificações vão operar de forma mais eficiente, para então partir para a geração”, disse.
VAI ALÉM - Em Balsa Nova, o projeto vai além e abrange as escolas municipais, os prédios da prefeitura, da Câmara de Vereadores, algumas unidades de saúde e ginásios esportivos. Toda iluminação pública do município também será substituída por um sistema mais eficiente, com a previsão de troca de 2.111 lâmpadas e instalação de uma fazenda solar offsite.
A cidade, que tem cerca de 15 mil habitantes, deverá economizar R$ 840 mil por ano somente na conta de luz, recurso que corresponde a 11% do orçamento municipal para a educação.
Copel irá contratar energia produzida por autogeradores
A Copel lança, na próxima quarta-feira (18), uma chamada pública para a contratação de energia proveniente de autogeradores, como é o caso das usinas fotovoltaicas e das Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH), por exemplo.
O projeto-piloto da Copel, que terá duração de cinco anos, é inédito no Brasil e foi autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A previsão é contratar até 50 MW (megawatts) médios de energia nessa modalidade, equivalente a 438 mil MWh/ano ou 1,9% da carga anual da companhia.
O objetivo da chamada é atrair produtores independentes de pequeno e médio porte, incluindo minigeradores, aproveitando ainda mais o potencial energético do Estado, com capacidade para operar de maneira isolada ou conectado à rede de distribuição. Para vender à Copel, os autogeradores terão de constituir uma microrrede, que é um sistema elétrico independente que funciona como uma “ilha de energia”.
Os autogeradores que construirão as microrredes poderão vender a energia gerada para a Copel e, com isso, abastecer um grupo de consumidores próximos. A Copel ficará responsável pelo controle e segurança da operação. As melhorias envolvem redução do tempo de atendimento ao cliente e incentivo a inovação e integração tecnológica.
| Agência Brasil | | | |
Praticamente três em cada quatro indústrias (73%) retomaram o nível de emprego do pré-pandemia. Sete em cada 10 empresas superaram ou voltaram ao mesmo faturamento de antes da crise gerada pela Covid-19
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62% das indústrias projetam aumento no faturamento para 2021, revela pesquisa da CNI
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela o impacto da pandemia do novo coronavírus na economia, estratégias adotadas para superar a crise e as perspectivas para as empresas industriais em 2021. Os dados indicam que sete em cada dez negócios industriais já retomaram pelo menos ao mesmo nível de produção (70%) e de faturamento (69%) de fevereiro, antes da chegada da Covid-19 ao Brasil.
Praticamente três quartos (73%) estão com o mesmo nível de emprego do registrado no pré-pandemia e as perspectivas para 2021 são de aumento no faturamento em 62% das empresas pesquisadas.
A pesquisa inédita, encomendada ao Instituto FSB Pesquisa, será divulgada na íntegra no 12º Encontro Nacional da Indústria (ENAI). Com o tema “Como a indústria pode impulsionar o crescimento do Brasil” e correalização do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o ENAIserá realizado nos dias 17 e 18 de novembro totalmente online, por meio da plataforma InEvent.
Construída em parceria com associações e executivos da indústria, a programação discutirá temas caros para o desenvolvimento do setor e, consequentemente, da economia nacional. Entre eles, a urgência da reforma tributária, a importância da inserção internacional e de uma nova estratégia de política industrial. A inscrição segue aberta e é gratuita.
62% das indústrias projetam aumento no faturamento para 2021, revela pesquisa da CNI
A pesquisa a ser apresentada no ENAI mostra as estratégias adotadas pela indústria para conseguir atravessar a crise. Quando perguntados quais as duas medidas mais importantes adotadas nos últimos seis para acelerar o crescimento do negócio, 40% apontaram a busca de novos fornecedores no Brasil; 39%, a aquisição de máquinas e equipamentos; 30%, a adoção de novas técnicas de gestão da produção; e 20%, o investimento em novos modelos de negócio.
62% das indústrias projetam aumento no faturamento para 2021, revela pesquisa da CNI
Os dados mostram que, em parte significativa das empresas, as ações adotadas surtiram efeito. Quase metade dos entrevistados afirma que hoje estão em situação melhor que antes da pandemia: 45% declaram que a produção atual é maior que a de fevereiro e 49% têm um faturamento superior ao registrado no segundo mês do ano.
Os que ainda estão com faturamento menor que no período pré-pandemia são 30% do total. Apesar de 87% das empresas terem sido afetadas pela pandemia, só 27% delas estão hoje com um nível de mão de obra inferior ao pré-pandemia.
Olhando para o futuro, os executivos industriais estão otimistas em relação a 2021. Para 55%, o próximo ano será de crescimento econômico — apenas 12% apostam em retração em 2021 — e 62% acreditam no aumento do faturamento do seu próprio negócio. Só 9% esperam queda no faturamento. Outros 28% falam em manutenção.
62% das indústrias projetam aumento no faturamento para 2021, revela pesquisa da CNI
Com a retomada da produção e do faturamento, a maioria das empresas (52%) já registra, no mínimo, a mesma lucratividade de fevereiro – 28% com aumento e 24% com a manutenção das suas margens. Quase metade dos negócios (47%), no entanto, ainda operam com uma margem de lucro menor que antes do início da pandemia. A hipótese é que, mesmo com o aumento no faturamento, as indústrias têm sofrido com a alta das despesas com energia e insumos, por exemplo.
A CNI entregou documento estruturado com propostas para a retomada do crescimento para lideranças do governo e do Congresso Nacional em setembro. Destaque para a urgência das reformas tributária e administrativa.
“Vários indicadores mostram que, passado o pior momento da crise sanitária causada pela pandemia da Covid-19, a economia brasileira está em claro processo de recuperação. A retração foi grave, com enormes prejuízos às empresas e aos trabalhadores, mas a atividade econômica vem avançando, ainda que aos poucos. A questão que se põe, neste momento, é como acelerar essa retomada, adotando medidas para estimular um crescimento mais vigoroso e sustentado ao longo do tempo, com investimentos e criação de empregos”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
Aumentar a competitividade da indústria nacional deve ser prioridade para o governo
Para a ampla maioria (92% dos entrevistados), o governo brasileiro deveria praticar políticas públicas para aumentar a competitividade da indústria nacional. O principal problema financeiro é majoritariamente o pagamento de impostos e tributos, citado por 78% dos executivos como um dos dois principais problemas.
Em segundo lugar estão os salários e encargos sociais (48%). Quando perguntados sobre quais serão os dois setores com maior contribuição para a retomada econômica brasileira no pós-pandemia, 75% citam a indústria e 64%, o agronegócio.
A menos de dois meses de acabar o ano, 43% dos empresários industriais apostam em crescimento da receita em 2020, na comparação com 2019. Mas 37% projetam fechar o ano com receita menor e 19% acreditam que vão empatar com 2019.
Ações do governo para tornar indústria nacional mais competitiva dividem empresários
Perguntados se consideram a própria empresa competitiva na comparação com os concorrentes, os executivos têm uma posição conservadora. Numa escala de 0 a 10, a competitividade da empresa do entrevistado é 7,3, contra 7,1 dos concorrentes nacionais e 5,6 dos competidores estrangeiros.
Há um certo ceticismo em relação ao impacto de medidas governamentais para aumentar a competitividade da indústria nacional. Dentre os entrevistados, 36% acreditam que a indústria nacional ficará mais competitiva, 26% que ficará igual e 35%, menos competitiva.
Metade dos empresários creditam mais ao governo a responsabilidade por aumentar a competitividade das empresas nacionais; 28% dizem que a responsabilidade é mais das empresas e 21%, que é de ambas as partes.
A atuação internacional das empresas sofreu leve redução durante a pandemia. Em 2019, 21% das empresas industriais entrevistas tinham exportado. Em 2020, esse percentual caiu para 18% do total. Dentre quem ainda não opera no mercado internacional, praticamente metade (48%) gostaria de expandir as fronteiras do seu negócio.
A pesquisa da CNI junto ao Instituto FSB Pesquisa entrevistou, por telefone, entre 23 de outubro e 12 de novembro de 2020, executivos de 509 empresas industriais, compondo amostra proporcional em relação ao quantitativo total de empresas do setor em todos os estados brasileiros.
Dentro de cada estado, a amostra foi controlada por porte das empresas (pequena, média e grande) e setor de atividade. A margem de erro no total da amostra é de 4,3 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.
| CNI | | | | Em artigo publicado no Estadão, presidente da CNI afirma que taxação de carbono pode impor sérias perdas para a indústria e outros segmentos da economia brasileira
O aquecimento global tem causado efeitos cada vez mais nocivos sobre o meio ambiente e a economia. Na indústria, os desafios estão ligados, principalmente, à necessidade de investimentos no desenvolvimento de tecnologias para adaptação a mudanças. Eventos climáticos extremos – como secas, enchentes e deslizamentos de terra – causam danos à infraestrutura, restringem operações industriais e interferem no abastecimento de matérias-primas, no escoamento da produção e nas exportações. Também aumentam preços dos insumos, como energia elétrica, e a competição por recursos naturais.
O relatório Economic of adaptation, do Banco Mundial, estima prejuízo global de até US$ 89,6 bilhões por ano, resultante dos impactos das mudanças climáticas até 2050. O Acordo de Paris, estabelecido em 2015, é o marco central das negociações para conter o aquecimento global. O Brasil se comprometeu com a redução absoluta de suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 37% em 2025, e um adicional de 43% para 2030, em relação ao nível de 2005. A indústria se preocupa em buscar meios de implementar tais objetivos, sem danos à competitividade e com oportunidades de novos negócios. Mesmo com participação de 21% no PIB nacional, o setor é responsável por apenas 7% das emissões brasileiras.
As principais estratégias adotadas para a redução de GEE são políticas de “comando e controle”, em que o Estado estabelece a regulação direta, e instrumentos econômicos, tais como incentivos, subsídios ou a precificação de carbono. De acordo com o Banco Mundial, cerca de 20% dos casos usam a precificação, cobrança sobre emissões geradas pela queima de combustíveis fósseis de uma instalação industrial. Com valores que chegam a US$ 127 por tonelada, a precificação pode ser feita com criação de tributo sobre emissões das indústrias, conhecido como “taxação de carbono”.
Recente estudo da CNI, intitulado A precificação de carbono e os impactos na competitividade da cadeia de valor da indústria, mostrou que uma eventual taxação de carbono no Brasil poderá impor sérias perdas de competitividade para a indústria e demais segmentos econômicos. Foram mapeadas as seguintes perdas potenciais: redução de 800 mil postos de trabalho, queda de R$ 130 bilhões no PIB, aumento de custos e redução da atividade econômica em até 3%, quedas nas exportações em até 5% e aumento dos custos de insumos da indústria, sobretudo de energia elétrica (6%), transportes (16%) e combustíveis (22%). A tributação das emissões de GEE, portanto, não é a melhor estratégia para cumprir compromissos do país no Acordo de Paris.
Na reforma tributária, discute-se a criação de um imposto seletivo sobre produtos cujo consumo se queira desestimular. Cogitou-se usá-lo, entre outros, para tributar bens que tenham a produção relacionada com emissões de carbono. A CNI defende que, se criado, tal imposto não incida sobre insumos das cadeias produtivas, como cimento, alumínio, celulose, aço, vidro, cerâmica e diesel, uma vez que tal medida geraria cumulatividade, reduzindo a competitividade dos produtos brasileiros, prejudicando exportações e dificultando a disputa com os importados.
A caminhada do Brasil rumo a uma economia de baixo carbono deve se dar junto com ações que garantam o combate contínuo ao desmatamento ilegal.
Entre as iniciativas que já contribuem para o cumprimento das metas de redução de emissões, estão os esforços nas áreas de energias renováveis, recuperação de resíduos e eficiência energética. Também merecem menção o marco legal do gás natural e o RenovaBio, programa que prevê metas anuais de descarbonização para o setor de combustíveis.
Ainda precisam avançar em temas como bioeconomia, regulamentação do licenciamento ambiental, economia circular e regularização fundiária. A indústria brasileira confia que governo e Congresso encontrarão uma fórmula para o Brasil cumprir adequadamente os compromissos assumidos no Acordo de Paris, levando em consideração a conservação do meio ambiente, o bom funcionamento dos negócios e a expansão da economia.
Robson Braga de Andrade - presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
| CNI | | | | Evento acontece dia 26 de novembro. Inscrições abertas até dia 18
O Sistema Fiep, por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN), em parceria com o Sebrae, realiza no dia 26 de novembro, das 14 às 18 horas, uma rodada de negócios totalmente online com o Paraguai. Será uma oportunidade para as empresas paranaenses negociarem diretamente com vendedores paraguaios. Serão 33 empresas ofertando produtos e serviços em diversos segmentos.
Além da efetivação de compras, será uma oportunidade para conhecer o ambiente de mercado e as políticas de incentivo do Paraguai. Além disso, os participantes poderão prospectar novos negócios e estudar possibilidades de futuras parcerias.
As inscrições ficam abertas até esta quarta-feira, 18 de novembro, e podem ser feitas gratuitamente por aqui:
Serviço
Rodada de Negócios online com o Paraguai
Data: 26 de novembro (quinta-feira)
Horário: 14 às 18 horas
Inscrições até 18 de novembro (quarta-feira) aqui
| Agência Fiep | | | | Pesquisadores do Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica desenvolveram um revestimento inteligente que combate corrosão em superfícies metálicas de aço
Uma pesquisa realizada recentemente pelo Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica (ISI-EQ), localizado em Curitiba, pretende contribuir para o desenvolvimento de projetos inovadores e novos produtos no setor industrial, resolvendo o problema da corrosão em superfícies metálicas de aço. “Trata-se de uma tecnologia disruptiva para o mercado nacional e internacional, tendo um potencial enorme para criação de novos produtos, com maior sustentabilidade e alto valor agregado”, destaca Filipe Miguel Cassapo, gerente do ISI-EQ.
Por meio de uma parceria com o Departamento de Química da UTFPR, uma equipe de pesquisadores desenvolveu um revestimento inteligente (ou smart coating) com alta capacidade de proteção anticorrosiva. O que o diferencia de produtos comerciais similares é a utilização de microcápsulas, que permitem que a tinta tenha a capacidade de atuar de maneira autônoma e “inteligente”, sem a necessidade de intervenção humana, promovendo uma autorreparação onde há início de corrosão.
Alexandre Cordeiro, analista de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação no ISI-EQ e responsável pelo projeto, explica detalhes de como o revestimento inteligente com microcápsulas funciona na prática. “Neste projeto, trabalhamos com um revestimento chamado de self-healing coating, em que a tinta possui a capacidade de se autorreparar quando sofre um dano mecânico (risco), por exemplo. Um produto com essa característica é extremamente inovador e revolucionário para o mercado de tintas e revestimentos, pois um dos maiores problemas nesta área é a perda da funcionalidade do material ou produto devido ao processo de corrosão”, afirma.
De acordo com ele, quando a superfície é coberta por uma tinta convencional, a corrosão acaba sendo favorecida quando o filme da tinta sofre defeitos mecânicos, como trincas ou microfissuras, mas esse problema é minimizado se houver utilização do revestimento inteligente desenvolvido pelo ISI-EQ.
“Com essa pesquisa, transformamos uma tinta convencional em self-healing coating por meio da adição das microcápsulas. As microcápsulas por sua vez, atuam de maneira a liberar o agente de cura encapsulado, formando um filme de proteção passiva. Para validar esta inovação, a tinta com aditivos foi danificada propositalmente e testada sob ensaios corrosivos e eletroquímicos, nos quais foram obtidos excelentes resultados. Desta forma, comprovou-se que o revestimento desenvolvido apresentou propriedades melhoradas de resistência à corrosão, quando comparado com o revestimento comercial”, completa.
Na imagem abaixo, é possível observar os resultados obtidos através dos ensaios de corrosão, mostrando que o revestimento desenvolvido apresentou uma melhora significativa em termos de proteção anticorrosiva, quando comparado com a tinta comercial testada por 192h em condições corrosivas.
Sobre o ISI Eletroquímica
Criado em 2013, o Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica (ISI-EQ) foi o primeiro instituto do Senai a ser inaugurado no Brasil. Com infraestrutura laboratorial e recursos humanos altamente capacitados, realiza pesquisas aplicadas à indústria, desenvolvendo projetos de alto impacto industrial, tecnológico e econômico. Atualmente, é uma unidade credenciada pela Embrapii, oferecendo atendimento nas áreas de Baterias, Revestimentos Inteligentes e Sensores Eletroquímicos. Também atua nas áreas de geração e armazenamento de energia; monitoramento e diagnóstico rápido para bioprocessos; e caracterização, monitoramento e controle da corrosão.
| Agência Fiep | | | | Dólar voltou a aproximar-se de R$ 5,40
Num dia de euforia com o anúncio de resultados promissores em mais uma vacina contra a covid-19, o dólar voltou para a faixa dos R$ 5,40. A bolsa de valores fechou no maior nível em oito meses, antes de a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a pandemia do novo coronavírus.
O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta segunda (16) aos 106.430 pontos, com alta de 1,63%. O indicador está no nível mais alto desde 4 de março, quando tinha fechado aos 107.224 pontos.
No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,437, com recuo de R$ 0,038 (-0,69%). No início da manhã, a cotação chegou a cair para R$ 5,36, logo após a divulgação da notícia de que a vacina pesquisada pela Moderna atingiu 94,5% de eficácia num teste clínico em estágio final.
A vacina da Moderna pode ser armazenada a 20°C negativos, temperatura de um freezer, o que facilita a distribuição em relação à vacina da Pfizer, que exige armazenamento em 70°C negativos. A taxa de eficácia da vacina da Pfizer atingiu 90%, segundo o resultado de teste anunciado na semana passada. As duas vacinas usam a tecnologia do RNA mensageiro, a mais moderna disponível.
O anúncio do resultado do teste da Moderna e a declaração do democrata Joe Biden de que pretende tentar um acordo para a votação de um novo pacote de estímulos para a economia norte-americana impulsionaram as bolsas em todo o planeta.
Em Nova York, os índices Dow Jones (das empresas industriais) e S&P 500 (das 500 maiores empresas norte-americanas) fecharam em máximas históricas nesta segunda.
* Com informações da Reuters
| Agência Brasil | | | | Previsão de déficit primário caiu para R$ 779,8 bi
A economia brasileira deverá encerrar 2020 com recuo de 5% no Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos), segundo a nova projeção divulgada hoje (16) pelo Relatório de Acompanhamento Fiscal da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão vinculado ao Senado. A estimativa indica melhora em relação à anterior, divulgada em junho, apontava queda de 6,5%.
Os números consideram o cenário base – mais provável de ocorrer – para a economia brasileira. Esse cenário leva em conta que a taxa básica de juros (Selic) permanecerá em 2% ao ano, com a inflação oficial fechando 2020 em 3% e o desemprego alcançando 13,5% no fim do ano. Para 2021, a IFI elevou a estimativa de crescimento do PIB de 2,46% para 2,8%. Até 2030, o órgão prevê expansão média de 2,3% ao ano
O relatório também melhorou as estimativas para o déficit primário – resultado negativo nas contas do governo sem o pagamento de juros – e para a dívida pública bruta brasileira. A estimativa de déficit primário em 2020 caiu de R$ 877,8 bilhões, em agosto, para R$ 779,8 bilhões no relatório atual. A projeção para a dívida pública passou de 96,1% para 93,1% do PIB.
Apesar da melhora nos números, as previsões continuam mais pessimistas que as do mercado. Segundo o boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada toda semana pelo Banco Central (BC), os analistas de mercado melhoraram a previsão de queda do PIB em 2020 de 4,8%, na semana passada, para 4,66% nesta semana. A estimativa para o PIB em 2021 manteve-se em crescimento de 3,31%.
Arrecadação
Em relação ao déficit primário, a IFI atribuiu a melhoria da projeção ao aumento na arrecadação provocado pela reabertura da economia e, especialmente, com o aumento na previsão de recolhimento dos impostos diferidos (adiados) no início da pandemia. Suspensos de abril a junho, esses tributos estão sendo pagos gradualmente ao longo do segundo semestre.
Apesar da leve melhora nas projeções, o relatório estima que o Brasil continuará a registrar déficit primário até 2030, com a dívida bruta, no cenário base, chegando a 100% do PIB em 2024 e alcançando 112,4% em 2030. No cenário pessimista, o endividamento atingiria 100% do PIB em 2022 e 156% do PIB em 2030. Esse cenário considera contração de 5,5% do PIB neste ano, a não aprovação de reformas que ajudem a reequilibrar as contas públicas e reajustes acima da inflação frequentes do salário mínimo.
Teto de gastos
Segundo a IFI, o risco de descumprimento do teto em 2021 continua alto, mas com melhora em relação à avaliação de junho. O relatório, no entanto, advertiu que o governo não tem espaço para ampliar os investimentos em infraestrutura ou executar um novo programa de transferência de renda no próximo ano sem descumprir o teto, que limita o crescimento das despesas federais à inflação entre julho de dois anos antes e junho do ano anterior.
“Para cumprir o teto de gastos em 2021, as despesas discricionárias do Executivo deverão ir a R$ 112,7 bilhões ou 1,5% do PIB, patamar historicamente baixo para esse conjunto de gastos. Nesse contexto, há muito pouco espaço para novas despesas primárias em 2021, especialmente um novo programa de transferência de renda ou de investimento em infraestrutura”, destacou o relatório.
Criada em dezembro de 2016 por resolução do Senado Federal, a Instituição Fiscal Independente produz relatórios, notas técnicas, banco de dados e projeções econômicas que são levadas em conta pelos parlamentares na análise de projetos de lei e de medidas do governo. O órgão pode agir tanto por iniciativa própria como quanto por demandas específicas de senadores.
| Agência Brasil | | | |
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