| Informação sobre os Clippings de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 02 de OUTUBRO de 2020
Sexta-feira
- VÍDEO: Expectativa do consumidor, cuidados com a saúde mental e curso de Libras. Veja no Minuto da Indústria!
- PODCAST - Economia em 60 segundos: Afinal, qual é o problema da nova CPFM?
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- O real valor da produção industrial
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Produção industrial tem 4ª alta mensal seguida, mas ainda não elimina perdas com pandemia
- Desemprego diante da pandemia volta a crescer na segunda semana de setembro, aponta IBGE
- Impactos negativos da covid-19 nas empresas diminuíram em agosto
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Pesquisa da CNI mostra consumidor ainda sem confiança em setembro
- Sinduscon e FGV apontam alta nos custos da construção, puxada por materiais
- Empresas bancam happy hour online com pipoca, cerveja e até show de mágica
- Contratos de empresas com administração pública poderão ser garantia para crédito
- Empresa registra aumento de atestados por depressão e ansiedade durante pandemia
- Publicada MP que amplia margem para concessão de crédito consignado
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- Balança comercial registra superávit de US$ 6,16 bi em setembro
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- Antecipação do INSS poderá ser pedida sem limitação de distância
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- Inflação e desemprego minam confiança do consumidor em 2020
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- Ipea projeta inflação sob controle e recessão menor
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- IPC-S de setembro acelera em 5 das 7 capitais pesquisadas pela FGV
- IHS Markit: PMI industrial do País acelera 64,9 em setembro, em máxima histórica
- Concessão de crédito de março a setembro vai a R$ 2,2, trilhões, diz Febraban
- Projeções no setor siderúrgico melhoram, mas ano deve fechar com queda
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Cummin Filtros prevê produção 38% maior em 2020
- Vendas de veículos se recuperam em setembro, mas queda no ano é de 32%
- Por que Ford prefere perder mercado a vender seus carros para locadoras
- Desde maio, preço do litro da gasolina subiu mais de 13%
- ANP: Crise já não prejudica a produção de combustíveis da Petrobras
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Em 02/09/2020
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Fonte: BACEN
| | | | | Pesquisa da CNI aponta inflação e desemprego como motivos para derrubar a confiança do brasileiro. Confira também as ações do SESI e SENAI para cuidar da saúde mental e promover um ambiente de trabalho inclusivo
Os consumidores estão pessimistas com a expectativa do aumento dos preços e do desemprego. O cenário ainda é reflexo dos efeitos da pandemia sobre a economia, como mostra o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC). A pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que o índice de setembro (42,8 pontos) ficou abaixo da média histórica (46,1 pontos) e, do último resultado disponível, de dezembro de 2019 (47,3 pontos). A falta de confiança está presente em todos as faixas de renda familiar. Confira os detalhes
Em tempos pandemia e isolamento social, saúde mental nunca foi tão importante. Por isso, o Serviço Social da Indústria (SESI) lançou uma plataforma de suporte de saúde mental online. As empresas podem contratar o serviço e oferecer atendimento psicológico a distância a trabalhadores da indústria de todo o país. O atendimento é seguro e sigiloso. Saiba mais
Para promover ambientes de trabalho mais inclusivos, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) oferece capacitação em Libras para os profissionais aprenderem a língua brasileira de sinais. O curso passou por uma reformulação em 2020 e a nova versão é gratuita e 100% online para trabalhadores do Sistema Indústria. Para começar o curso, basta acessar o site da Unindústria e fazer a inscrição. Veja como funciona
Indústria de notícias
O Minuto da Indústria é uma produção da Agência CNI de Notícias veiculado todas as sextas-feiras. O vídeo traz os principais assuntos que foram destaque na semana sobre a indústria brasileira e internacional. Acompanhe!
Assista o vídeo acessando o link abaixo:
| CNI | | | | No podcast dessa semana, o assunto é a volta da CPMF, que está tumultuando o debate sobre reforma tributária
No podcast desta semana, vamos falar sobre a polêmica em torno da criação de uma CPMF, disfarçada de imposto digital. A proposta, que não tem apoio da indústria, tem tumultuado a discussão sobre a Reforma Tributária.
Economia em 60 segundos
Para apresentar um resumo geral dos principais dados que afetam a economia brasileira, o mercado de trabalho, a produção industrial e os investimentos, a CNI criou um podcast semanal: Economia em 60 segundos.
O programa vai ao ar todas as sextas-feiras, com os números, resultados de pesquisas e estatísticas da CNI. Você pode acessá-lo pelo Soundcloud, Spotify e Deezer.
Para acessar o Podcast entre no site pelo link:
| CNI | | | | Cada real produzido pelas fábricas brasileiras gera mais de dois reais no PIB e estimula a atividade econômica e o emprego em outros setores, da a agricultura aos serviços
Desde 2003, o engenheiro agrônomo e produtor rural Cássio Kossatz, do Paraná, vem investindo em tecnologias para auxiliar suas decisões e obter o melhor retorno nas fazendas da família. “Depois de estágio de um ano nos Estados Unidos, decidimos investir pesado em tecnologia, como o uso de máquinas com piloto automático para plantio, colheita e pulverização”, explica ele, também diretor da K2 Agro, empresa que presta serviços de agricultura de precisão com o objetivo de reduzir custos, aumentar a produtividade e diminuir impactos ambientais.
Kossatz destaca que o uso de inovações desenvolvidas pela indústria contribui cada vez mais para melhorar o resultado da produção no campo. “São sistemas que permitem usar quantidade variável de adubo e semente nas plantadeiras para fazermos as chamadas zonas de manejo, visando não só ao aumento da produtividade, mas também à otimização de insumos”, conta o produtor. O equipamento, guiado via satélite, é usado nas três fazendas da família nas cidades paranaenses de Ipiranga, Ponta Grossa e Tibagi.
“Desde 2012, o ano em que fizemos o investimento mais pesado, o que mudou é que a indústria evoluiu e hoje o acesso a essas tecnologias ficou muito mais simples. Naquela época, tudo precisava ser adaptado e não tínhamos muito suporte. Tivemos que aprender com a tecnologia”, lembra Kossatz.
Segundo ele, atualmente um software mapeia a colheita e gera dados de produtividade, indicando onde o solo precisa de mais adubos. “Esses equipamentos nos permitiram reduzir em 60% o uso de insumos no primeiro ano, em 80% o de calcário e em 50% o de fósforo”, relata.
Equipamentos industriais reduziram em 80% o de calcário e em 50% o de fósforo, aumentando a produtividade e protegendo o meio ambiente, diz o engenheiro agrônomo e produtor rural Cássio Kossatz, da K2 Agro
O uso de uma plantadeira, equipada com tecnologia de geoposicionamento via satélite (GPS) e uma série de ferramentas que orientam as várias etapas da produção agrícola, permite distribuir uniformemente as sementes. Esse tipo de equipamento é um exemplo de como a indústria, por meio do desenvolvimento de novos produtos, pode contribuir para proteger o meio ambiente da ação agropecuária, com o aumento da produtividade sem ampliação da área agricultável e a redução do dano ambiental com uso de produtos ecológicos.
Na avaliação do economista Antonio Márcio Buainain, professor da Universidade de Campinas (Unicamp), quando se analisa o papel da indústria e das relações intersetoriais, fica claro que ela é ainda um motor relevante, com participação significativa na geração de empregos formais diretos, no próprio setor, e indireto, nos demais setores, como também na arrecadação de tributos. “Enganam-se aqueles que pensam que um país da dimensão do Brasil pode ser sustentável sem uma indústria forte e competitiva. Sem uma indústria competitiva, é impossível o adensamento das cadeias produtivas.”
Segundo ele, “a indústria precisa, antes de mais nada, de uma economia organizada, com regras claras, com horizonte de solução adequado para os principais obstáculos sistêmicos que reduzem sua competitividade, passando pela questão logística, pelos custos de energia e pelas relações de trabalho”.
Apesar do ambiente desfavorável para inovação no Brasil, ele afirma que a indústria contribui para o desenvolvimento de uma grande variedade de sementes e para a expansão do conhecimento a partir de pesquisas em parceria com instituições públicas de ensino e com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
José Carlos Hausknecht, sócio diretor da MB Agrícola, explica que a indústria tem um papel importante na cadeia de suprimentos, por meio da produção fertilizantes, defensivos agrícolas e maquinário. “Hoje, o produtor precisa de máquinas com GPS, com uma série de equipamentos que permitam monitorar e aumentar a eficiência na aplicação dos insumos. Há um conjunto de novos defensivos, que estão sendo desenvolvidos para controlar pragas e doenças, e de novos fertilizantes, mais eficientes e com capacidade de promover e aumentar a eficiência da produção”, conta Hausknecht.
O especialista ressalta, ainda, o processamento de alimentos como um elo produtivo e sinérgico importante entre a indústria e a agropecuária. “É o caso do frigorífico, que vai abater os animais e processar a carne, seja de frango, bovina ou suína. Vai produzir para fazer esse produto chegar ao consumidor de uma maneira que seja atraente, que tenha qualidade, que atenda às necessidades do consumidor”, explica. Além disso, a tecnologia desenvolvida pela indústria permite a produção de biocombustível e biodiesel, combustíveis renováveis e menos poluentes, contribuindo para um ecossistema produtivo mais sustentável.
Por isso, diz Hausknecht, “não adianta pensar só no setor agrícola”. “A gente tem realmente que ter um pensamento de cadeia, porque beneficiando qualquer elo dessa cadeia, acaba aumentando a eficiência da produção. Não adianta você ter uma área agrícola muito forte se você não tem uma indústria de insumos por trás, que vai apoiar essa produção agrícola, se você não tem uma indústria processadora eficiente e competente, seja para atender ao mercado interno, seja para conseguir colocar nossos produtos lá fora”, resume o diretor da MB Agrícola.
Tecnologia que vem da indústria promove a produtividade no campo
No estudo A indústria e o agronegócio brasileiro, publicado em 2018 pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), o economista José Roberto Mendonça de Barros já avaliava que “o setor agropecuário tem hoje uma intensa ligação com o setor industrial, muito maior do que mesmo pessoas bem informadas acham”. Segundo o texto, essa ligação “é resultado tanto do avanço na tecnologia de produção, colheita e armazenagem quanto da crescente complexidade no processamento e na geração de valor de produtos e matérias-primas para os mercados interno e externo”.
O economista lembra que a cadeia do agronegócio tem uma demanda difusa, porém relevante em muitos segmentos industriais. Um terço da produção de caminhões, carrocerias e reboques, por exemplo, é diretamente utilizado em transporte de produtos agrícolas, suas transformações e seus insumos. Mendonça de Barros menciona, ainda, o crescente uso de aviões, drones, motocicletas e outros veículos em substituição a animais, tanto no transporte de pessoas como no trabalho de administração rural.
Outro exemplo da codependência produtiva vem da construção civil, cuja atividade implica em demandas difusas sobre os setores de borracha e material plástico, minerais não metálicos, produtos de metal, máquinas, aparelhos e materiais elétricos.
Indústria é quem mais investe em pesquisa, desenvolvimento e inovação
Além de ser o setor onde o trabalhador médio tem maior escolaridade, com emprego formal e maior rendimento, a indústria é muito conectada com outros setores, ressalta Alessandra Ribeiro, sócia da consultoria Tendências. “Isso faz com que haja um transbordamento para o restante da atividade econômica. A inovação surge tanto na própria indústria quanto nos segmentos com os quais a indústria se relaciona. Muitos dos investimentos transbordam e afetam outros segmentos da sociedade”, afirma Alessandra.
Segundo ela, os benefícios das inovações industriais não ficam restritos apenas à indústria, mas são apropriados por outros setores. “Esse benefício transborda e a economia toda se beneficia das inovações industriais. É o caso, por exemplo, dos aparelhos que funcionam com menor gasto de energia e que contribuem para um ambiente mais sustentável, mas ao mesmo tempo reduzem despesas com o uso dos equipamentos, uma vez que o consumo é menor”.
Rafael Cognin, economista do IEDI, afirma que a indústria é o principal polo gerador de tecnologia e de inovação para o sistema produtivo de uma maneira geral. “Quando se olha para o setor privado, nota-se que é quem mais investe em P&D e inovação, mas também é o único setor na economia que tem um departamento próprio, específico, para revolucionar as formas de produção da própria indústria e de todos os outros setores da economia”, avalia Cognin.
"Quando se olha para o setor privado,
a indústria é quem mais investe em PD&I" - ( Rafael Cognin, economista do IEDI)
Segundo ele, “são novos produtos de bens de capital que vão transformar o modo de produzir no restante da economia. Esse é um fator-chave e é por isso que a indústria é importante. Ela tem esse papel de revolucionar e de traduzir o avanço científico em novos métodos de produção. O benefício se difunde por todos os setores da economia. Um exemplo claro desse fenômeno são os avanços na agropecuária e na agricultura”, descreve o economista.
Rafael Cognin explica que esse avanço tecnológico do agronegócio está muito calcado em novos produtos industriais, como implementos agrícolas, provenientes da indústria química, e colheitadeiras e tratores, da indústria de bens de capital e mecânica. Também no setor de serviços, diz o especialista, boa parte da atividade é viabilizada pela indústria, por meio do desenvolvimento de inovações.
Um exemplo dessa interação da indústria com o setor de serviços é a Escola do Mecânico, que funciona desde 2011 em Campinas (SP). “O papel da indústria no nosso negócio é fundamental. Toda a tecnologia usada nos carros nasce na fabricação dos veículos, no projeto de engenharia dos veículos. Precisamos ter uma relação muito próxima com a indústria que, por meio de parcerias, transfere esse conhecimento e nos ajuda a construir conteúdo didático e material técnico para nossos alunos”, explica Sandra Nalli, fundadora da escola, que emprega 350 instrutores e tem cerca de 16 mil alunos nas 35 unidades.
Ela cita como exemplo os carros híbridos movidos a combustível e eletricidade. “Embora a frota circulando no Brasil ainda seja pequena, essa é uma nova realidade. Sozinhos, não conseguiríamos absorver essa tecnologia ao ponto de repassá-la para o mecânico que, de fato, vai reparar esse tipo de veículo”, comenta.
“Se a parceria é importante porque gera novas demandas de serviços para a escola”, diz Sandra Nalli, “também ajuda a indústria, uma vez que o mercado precisa ter profissionais preparados para fazer a manutenção e o reparo desse tipo de veículo quando necessário”.
“Por mais que a gente fale de virtualização e digitalização de algumas atividades, isso continua tendo uma base industrial. A inovação industrial ajuda a construir o futuro de novos produtos e o futuro de novas formas de produzir. É isso que é viabilizado pelas competências industriais”, argumenta Cognin. Mas há um outro fator, segundo ele, que explica por que muitos países não abriram mão da indústria, inclusive os desenvolvidos e mais liberais como o Reino Unido e os Estados Unidos: a capacidade de gerar um crescimento mais robusto da economia.
“A produção industrial, principalmente a manufatureira, como é um processo muito complexo, com cadeias produtivas muito longas, vai costurando e articulando diferentes segmentos da própria indústria, mas também setores e atividades de outra natureza, como serviços, extração mineral, agropecuária e outros”, explica Cognin. “A indústria é o único setor econômico que tem capacidade de revolucionar a forma de produzir, de consumir e de prestar serviços em todos os ramos da economia”, diz o economista.
No caso do Brasil, segundo cálculos de Cognin referentes a 2018, “quando a indústria cresce de forma sustentada 1% ao ano, o restante da economia cresce 2%”. Ou seja, a capacidade de a indústria alavancar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) geral é muito grande.
“São cadeias longas, complexas, diversificadas e que demandam bens e serviços de natureza muito distinta. Outros setores têm essa capacidade de impulso, mas em muito menor grau. Menor porque as cadeias produtivas são mais curtas ou porque o bem produzido é mais simples”, explica o especialista.
Conforme dados da pesquisa Perfil da Indústria, realizada pela Confederação Nacional da Indústria, embora represente 20,9% do PIB, o setor industrial responde por 70,1% das exportações brasileiras de bens e serviços, por 72,2% do investimento empresarial em pesquisa e desenvolvimento e por 33% da arrecadação de tributos federais, exceto receitas previdenciárias. Além disso, o setor emprega 9,4 milhões de trabalhadores, dos quais 6,7 milhões estão alocados apenas na indústria de transformação, é responsável por 20,2% do emprego formal no Brasil e paga os melhores salários.
Em algumas cidades, a indústria tem um papel fundamental para a economia local, tanto no recolhimento de tributos municipais quanto na geração de empregos e movimentação do comércio. “Aqui em Itaú de Minas, a indústria é a mola mestra da economia. Sem ela, o município ficaria quase sem recurso nenhum”, afirma o secretário de finanças da cidade, Ubirajara Marques. Segundo ele, a cidade, com 16 mil moradores, “gira em torno da mineração e essa atividade afeta os demais setores”.
Apesar de responder por 20,9% do PIB, a indústria tem 70% da exportações e paga 33% dos impostos federais
Em entrevista ao Canal AgroMais, o presidente da CNI, Robson Braga Andrade, disse recentemente que, embora os economistas e especialistas gostem muito de separá-las, as atividades econômicas estão dentro de uma mesma plataforma. “No caso de serviços, por exemplo, temos os serviços industriais. A mesma coisa se dá com o agronegócio. Quando você exporta carne, você exporta carne processada. Quando você exporta alimentos, muitas vezes estes também são processados. A indústria do agronegócio é uma indústria muito importante”, destacou Andrade.
Para ele, a tecnologia desenvolvida pela indústria é importante tanto na melhoria dos produtos quanto no desenvolvimento de inovações que são colocadas no mercado externo. Fortalecer o setor industrial é um passo importante para garantir uma retomada sustentável da economia, segundo o dirigente. Pesquisa feita pelo Instituto FSB com executivos de 1.017 empresas, a pedido da CNI, mostrou que 94% dos entrevistados consideraram importante ou muito importante fortalecer a indústria nacional para diminuir a dependência do Brasil de matérias-primas e equipamentos importados em momentos de crise como esse da pandemia.
Campanha destaca papel da indústria no desenvolvimento do país
“Pelo futuro da indústria. Pelo futuro dos brasileiros”. Esse é o tema da campanha que o Sistema Indústria vai desenvolver, entre setembro e dezembro de 2020, com o apoio de dezenas de entidades representativas do setor. A intenção é valorizar a conexão entre a indústria e os consumidores e mostrar que, para que seja consumido, um produto passa pelas mãos e pelo talento de muitas pessoas.
Prevista para ser veiculada em TV aberta, TV paga, jornais, revistas, rádios e redes sociais, a campanha tem como objetivo criar um movimento de valorização da indústria e do trabalho de todos os brasileiros, como forma de fomentar o consumo do produto nacional e garantir um futuro melhor para todos. Objetiva, com isso, ajudar na recuperação da economia, prejudicada pela chegada da pandemia da Covid-19.
A iniciativa pretende mostrar que a indústria sempre esteve ao lado do Brasil e esse compromisso continuou mesmo em um momento de grande adversidade. Apesar do cenário provocado pela pandemia, que alterou o ritmo de desenvolvimento industrial no país, a CNI, o Serviço Social da Indústria (SESI), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) se mobilizaram para contribuir no enfrentamento da pandemia por meio diversas iniciativas.
| CNI | | | | Empresas de todos os portes relataram a melhora na percepção, diz IBGE
Os impactos negativos da pandemia da covid-19 foram sentidos por 33,5% das 3,4 milhões de empresas brasileiras na segunda quinzena de agosto, contra 38,6% medidos no período anterior. Na primeira quinzena de junho, o efeito negativo foi sentido por 70% do total. Outras 37,9% tiveram impacto pequeno ou inexistente e 28,6% sentiram efeitos positivos com a crise sanitária na segunda quinzena de agosto. Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid19 nas Empresas.
Empresas de todos os portes relataram a melhora na percepção. Segundo o IBGE, os efeitos pequenos ou inexistentes foram sentidos por 52,6% das empresas de grande porte, 43,3% das médias e por 37,8% das menores. As de porte intermediário tiveram a maior percepção dos efeitos positivos, com 33,8%.
De acordo com o coordenador de Pesquisas Conjunturais em Empresas do IBGE, Flávio Magheli, nos primeiros meses da crise sanitária os impactos estavam relacionados à demanda por vendas, produção e atendimento, com o fechamento das lojas e o isolamento social. Depois, os problemas foram de oferta e acesso à cadeia de suprimentos. Com a flexibilização das medidas restritivas, está ocorrendo um processo de retomada gradual.
Atividades
As empresas de construção (40,0%) e do comércio (36,0%) foram as que relataram mais efeitos negativos na quinzena, as mesmas atividades da quinzena anterior. A indústria (40,3%) e o setor de serviços (43,2%) relataram mais impactos pequenos ou inexistentes, com destaque para os segmentos de serviços de informação e comunicação (68,7%) e serviços de transporte (48,8%). Segundo Magheli, o perfil do impacto mudou no decorrer da pandemia.
“Do ponto de vista setorial, no início da pesquisa, há uma incidência forte de dificuldades na indústria, na construção, nos serviços e principalmente no comércio, devido à grande dependência dos pequenos comércios em relação às lojas físicas. Ao longo desses três meses, ocorreu uma retomada gradual, mas no final de agosto 33,5% das empresas ainda sinalizam algum grau de dificuldade”.
Na análise regional, no período analisado os efeitos foram pequenos ou inexistentes para 37,4% das empresas na região Norte; 37,3% no Sudeste; 42,9% no Sul e 40,7% no Centro-Oeste. Com a maior abertura econômica nos estados do nordeste, a região se destaca com 45% das empresas relatando efeitos positivos na segunda quinzena de agosto.
Vendas
A redução nas vendas foi percebido por 32,9% das empresas, 34,7% tiveram impactos pequenos ou inexistentes e 32,2% relataram aumento nas vendas. O setor mais afetado pela redução nas vendas foi a construção, com 42,7%. O aumento foi sentido por 40,7% das empresas do comércio, sendo 43% no comércio varejista e 46,6% comércio de veículos, peças e motocicletas.
Apenas 13,9% das empresas relataram facilidade na capacidade de fabricar produtos ou atender clientes, enquanto 31,4% tiveram dificuldades e 54,4% não tiveram alteração significativa. A dificuldade no acesso ao fornecedor foi relatada por 46,8% e 44,1% não perceberam alteração. Obstáculos para realizar pagamentos de rotina foi sentida por 40,3% das empresas e 53% não tiveram alteração significativa.
Segundo os dados do IBGE, na segunda quinzena de agosto 85% das empresas em funcionamento mantiveram o número de colaboradores em relação ao período anterior, 8,1% diminuíram e 6,3% ampliaram o quadro de pessoal. Das 280 mil empresas que demitiram, 56,8% diminuíram o quadro em até 25%, sendo 55,8% delas empresas de menor porte, com até 49 trabalhadores.
Entre as medidas de prevenção da pandemia foram relatadas por 93,1% das empresas a realização de campanhas de informação e medidas extras de higiene, 28,6% mudaram o método de entrega, 25,7% adotaram o trabalho remoto, 20,1% anteciparam férias dos funcionários e 23,8% adiaram o pagamento de impostos.
O apoio governamental para adotar medidas para reduzir os impactos da pandemia foi relatado por 21,4% das empresas, sendo 47,9% das empresas que adiaram o pagamento de impostos e 61,6% das que acessaram linhas de crédito para o pagamento da folha salarial.
De acordo com Magheli, a situação geral das empresas melhorou, mas ainda não foram recuperadas as perdas provocadas pela pandemia da covid-19.
“Ao longo desses três meses, a percepção das empresas melhorou, mas o efeito de diminuição sobre as vendas, redução na capacidade de fabricar produtos ou atender clientes, dificuldades em acessar fornecedores e insumos e realizar pagamentos ainda faz parte da rotina das empresas”.
| Agência Brasil | | | | Agora os empréstimos poderão comprometer até 40% do valor do benefício
O Diário Oficial da União publica, nesta sexta-feira (2), a Medida Provisória (MP) nº 1.006, de 1º de outubro de 2020, que amplia até 40% a margem para concessão de crédito consignado para beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A MP foi assinada nessa quinta-feira (1º) pelo presidente Jair Bolsonaro.
Atualmente, aposentados e pensionistas do INSS podem requerer empréstimos consignados que comprometam até 35% do valor do benefício no mês, mais 5% para uso de cartão de crédito na modalidade saque.
Com a ampliação, os empréstimos poderão comprometer até 40% do valor do benefício, mais 5% para uso de cartão de crédito na modalidade saque.
Os novos limites devem valer para empréstimos concedidos até o dia 31 de dezembro deste ano, segundo o governo.
Por ser uma MP, as regras entram em vigor imediatamente e são enviadas à aprovação do Congresso Nacional.
| Agência Brasil | | | | Resultado é o melhor para o mês desde o início da série histórica
A queda nas importações em ritmo maior que a redução das exportações fez a balança comercial registrar superávit recorde em setembro. No mês passado, o país exportou US$ 6,164 bilhões a mais do que importou, o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica, em 1989.
Tanto as exportações como as importações caíram no mês passado. Em setembro, o país vendeu US$ 18,459 bilhões para o exterior, com recuo de 9,1% pelo critério da média diária em relação ao mesmo mês do ano passado. As importações, no entanto, caíram mais, somando US$ 12,296 bilhões, redução de 25,5% também pela média diária.
Com o resultado de setembro, a balança comercial acumula superávit de US$ 42,445 bilhões nos nove primeiros meses do ano. Esse é o segundo melhor resultado da série histórica para o período, perdendo para janeiro a setembro de 2017 (superávit de US$ 53,258 bilhões).
No acumulado de 2020, as exportações somam US$ 156,780 bilhões, retração de 7% na comparação com o mesmo período de 2019 pela média diária. As importações totalizam US$ 114,336 bilhões, recuo de 14% pelo mesmo critério.
A maior parte da alta do saldo em setembro é explicada pela queda da importação da indústria de transformação, que recuou US$ 181,35 milhões pela média diária em relação ao mesmo mês do ano passado, e da indústria extrativa, cujas compras do exterior encolheram US$ 18,32 milhões. Do lado das exportações, as vendas da indústria de transformação caíram US$ 108,01 milhões. Em contrapartida, as vendas da indústria extrativa subiram US$ 19,65 milhões, e as vendas da agropecuária aumentaram US$ 5,38 milhões na mesma comparação.
Categorias
Entre os produtos que puxaram o crescimento das exportações agropecuárias em setembro, os destaques foram o café não torrado, cujo valor vendido aumentou US$ 2,453 milhões no critério da média diária em relação ao mesmo mês do ano passado, e os animais vivos, com alta de US$ 1,3 milhão na mesma comparação.
Na indústria extrativa, subiram as exportações de minério de ferro, com alta de US$ 48,4 milhões em relação a setembro do ano passado pela média diária, motivadas tanto pelo aumento da demanda como pela alta no preço internacional.
As exportações de óleos brutos de petróleo, no entanto, continuam a cair e encerraram o mês passado com queda de US$ 29,98 milhões. Nesse caso, a queda deve-se tanto à queda do preço internacional como do volume de demanda por causa da pandemia de covid-19.
Na indústria de transformação, as maiores quedas foram registradas em plataformas de petróleo (-US$ 71,27 milhões pela média diária), óleos combustíveis de petróleo (-US$ 11,54 milhões) e tabaco (-US$ 8,62 milhões).
Além da crise na Argentina, principal destino das vendas industriais brasileiras, a exportação fictícia de uma plataforma de petróleo ocorrida em setembro do ano passado, que não se repetiu neste ano, impactou o resultado. Nesse tipo de operação, classificada como dentro das regras internacionais de comércio, uma petroleira registra uma plataforma numa subsidiária no exterior, sem que o equipamento saia do país.
Meta anual
Depois de o saldo da balança comercial ter encerrado 2019 em US$ 48,035 bilhões, o segundo maior resultado positivo da história, o mercado estima menor volume de comércio em 2020, por causa da pandemia do novo coronavírus. No entanto, a retração das importações em ritmo maior que a das exportações elevou as projeções de saldo.
Segundo o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, os analistas de mercado preveem superávit de US$ 55,15 bilhões para este ano. O Ministério da Economia atualizou a estimativa de saldo positivo para US$ 55 bilhões, com leve queda em relação à estimativa de US$ 55,4 bilhões divulgada em julho.
| Agência Brasil | | | | Serviço só estava disponível para quem mora a mais de 70 km da agência
Até 31 de outubro, os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderão pedir a antecipação do auxílio-doença em todas as localidades do país. Até agora, o procedimento estava disponível apenas para quem morava a mais de 70 quilômetros de uma agência com serviço de perícia médica.
A novidade consta de portaria conjunta da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) publicada hoje (29) no Diário Oficial da União.
Em nota, o Ministério da Economia explicou que a alteração tem como objetivo atender melhor os segurados durante o período de retorno gradual do atendimento presencial nas agências do INSS. A retomada das perícias médicas presenciais começou há duas semanas, mas enfrenta resistência de parte dos médicos peritos, que não têm comparecido aos postos de trabalho sob o argumento de que as agências não oferecem segurança para evitar infecções pelo novo coronavírus.
Em vigor desde o início da pandemia da covid-19, a antecipação do auxílio-doença permite que o segurado receba até um salário mínimo (R$ 1.045) sem ter o benefício aprovado. Posteriormente, o trabalhador será notificado pelo INSS para agendar uma perícia médica, que concederá definitivamente o auxílio e autorizará o pagamento da diferença devida, caso o beneficiário tenha direito a receber mais de um salário mínimo.
Procedimento
O pedido de antecipação é facultativo. Na hora do requerimento do auxílio-doença, o segurado poderá optar pela antecipação ou pela tramitação normal do pedido, com agendamento da perícia médica em uma unidade do INSS com agendamento disponível.
Para requerer a antecipação do auxílio-doença o segurado deve enviar, pelo aplicativo Meu INSS, o atestado médico e a declaração de responsabilidade pelos documentos apresentados. O atestado passará por análise de conformidade pela perícia médica para concessão da antecipação, caso os requisitos sejam cumpridos.
| Agência Brasil | | | | Em setembro deste ano, na comparação com dezembro de 2019, o consumidor mostra falta de confiança. Esse cenário é reflexo dos efeitos da pandemia sobre a economia
O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra um consumidor com a confiança em baixa. O índice de setembro de 2020 ficou em 42,8 pontos, abaixo da média histórica de 46,1 pontos e, do último resultado disponível, de dezembro de 2019. O dado varia de 0 a 100, sendo que valores abaixo de 50 são negativos.
“Os consumidores estão pessimistas com relação à evolução futura dos preços, do desemprego e de sua renda. O aumento de preços em produtos específicos, sensíveis para o consumidor, está afetando a percepção do poder de compra e contaminando suas expectativas”, avalia o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
A confiança está abaixo da linha de 50 pontos e de suas respectivas médias históricas em todos as faixas de renda familiar. A queda do INEC na comparação com dezembro de 2019 foi maior entre os consumidores com as maiores faixas de renda. No entanto, a confiança ainda é menor entre os mais pobres. Também caiu entre os mais instruídos.
No recorte por região, a queda do INEC foi maior no Sudeste, que também se distancia das demais regiões, com 41,6 pontos. A confiança de todas as regiões recuaram na comparação com dezembro de 2019.
Detalhes da pesquisa aqui.
| CNI | | | | Segundo o instituto, a inflação deste ano deverá ser de 2,3%
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) reviu a previsão de queda do Produto Interno Bruto (PIB) de 6% para 5% em 2020. Segundo o instituto, a inflação deste ano deverá ser de 2,3%, abaixo da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (4%). Essas projeções estão descritas em dois estudos publicados hoje, sobre crescimento econômico e sobre o comportamento dos preços.
A razão da revisão da projeção do PIB está nos indicadores econômicos do 3º trimestre. “Estão vindo melhores do que a gente projetava. A gente projeta que em agosto [os dados da] indústria, comércio e serviço continuaram vindo bastante positivos, acima de 5%. O comércio com índices [de crescimento] acima de fevereiro, pré-crise”, assinala o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo Souza Júnior.
Apesar da melhora, o cenário econômico, marcado pela pandemia da covid-19, ainda exige cautela. O raciocínio é que não é possível pensar na economia sem pensar na saúde. “Como vai se dar a epidemia nos próximos meses necessariamente tem impacto na atividade econômica”, descreve o diretor. “Uma disseminação grande [da covid-19] e um número alto de mortes pode levar a desaceleração de setores que eventualmente já estão se recuperando, principalmente setor de serviços, como aqueles prestados às famílias, que dependem mais da circulação das pessoas.”
Outra preocupação é com a situação fiscal e o endividamento do Tesouro Nacional. "A pandemia trouxe uma alta de gastos bastante acentuada, combinada com a redução da atividade econômica - que impactou na receita tributária. Com isso, gerou um déficit muito grande esse ano, comprometendo a dívida pública e tornando mais urgente a adoção de medidas relacionadas à contenção de gastos públicos”, alerta o economista.
Para Souza Júnior, o governo vai ter que conter os gastos, para que a dívida pública tenha uma trajetória sustentável. Ele sugere a adoção de “medidas estruturais” para reverter o problema, como o pacto federativo e da reforma administrativa.
Preços e juros
Apesar da alta do preço de alguns alimentos, a inflação não preocupa o diretor. Ele acredita que haverá reequilíbrio. “O preço alto estimula a oferta. Para os próximos períodos, em particular para o ano que vem, é de se esperar uma alta na produção”, diz se referindo à oferta de produtos como arroz. Para outros produtos, o estudo do Ipea aponta que ainda há um grau de ociosidade na economia, o que evita alta de preços.
O diretor do Ipea acredita que o Conselho de Política Monetária do Banco Central não precise elevar a taxa Selic por causa da inflação, e que nas próximas reuniões o Copom mantenha a taxa nos atuais 2%.
| Agência Brasil | | | | Instituto Aço Brasil estima produção menor e vendas internas reduzidas
O Instituto Aço Brasil informou hoje (1º) que a produção total de aço bruto este ano deverá ser de 30.498 milhões de toneladas, volume 6,4% menor do que o registrado em 2019. Estima-se ainda que o período seja encerrado com queda de 3,1% em vendas internas, atingindo 18.223 milhões de toneladas.
Os volumes de exportações e importações também foram revisados para 1,44 milhão de toneladas (US$ 5.580 milhões) e 1.819 milhões de toneladas (US$ 1.943 milhões). Embora a avaliação tenha melhorado desde a última projeção feita pelo instituto, em julho, ambos os índices continuam apresentando perspectiva considerável de queda, em relação a 2019, de 10,7% e 23,1%, respectivamente. Assim, o consumo aparente deve ser de 19.998 milhões de toneladas, perfazendo uma redução de 4,7%.
Em entrevista coletiva, o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, reconheceu a possibilidade de haver alta no preço dose produtos. Costa disse que isso se explica pelo encolhimento de estoques, adotado como "estratégia de sobrevivência", e que se trata de uma condição para que o setor possa se recuperar.
"Tínhamos começado bem o ano. Fomos pegos de surpresa, como o mundo inteiro, com uma pandemia, e a primeira reação foi [a de termos] a tempestade perfeita. Tanto é que o setor de aço previu uma queda de 20%", disse o secretário, em visita à usina da Gerdau, em Araçariguama, região metropolitana de Sorocaba, no estado de São Paulo.
"Nosso varejo, nosso atacado, nossos distribuidores emagreceram, esvaziaram os estoques. Até os estoques preencherem-se novamente, vamos, infelizmente, ter, em algumas localidades, escassez de alguns produtos e preços mais altos, principalmente na ponta. São as dores da retomada", acrescentou.
Segundo o Instituto Aço Brasil, a crise sanitária baixou para 45% o nível de operações do setor, que atualmente funciona com 63% de sua capacidade, a mesma de janeiro deste ano. Para 2021, a expectativa é de que chegue a 75%.
| Agência Brasil | | | |
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