| 23 de novembro de 2021
Terça-feira
- CNI | INFORMATIVO MPME nº42
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Sondagem Industrial
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- Estoques da indústria atingem nível planejado após quase dois anos, mostra CNI
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- Produção industrial fica estável em outubro pelo segundo mês, diz CNI
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- CNI firma acordo de cooperação com a Global Manufacturing & Industrialisation Summit
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- Em 24 horas, evento gratuito sobre lean terá 100 palestrantes de 32 países
- Exposição conta história do setor automotivo no Paraná (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Comissão de Trabalho debate crise no setor automotivo
- Brasil quer mais acordos de investimentos
- IBGC Paraná debate acesso das famílias empresárias ao mercado de capitais
- Câmara seguirá aberta a diálogo e firme para aprovar tributária e Refis, diz Lira
- Fim de ano é ideal para avaliar a mudança de regime tributário
- Quem teve contrato suspenso ou jornada reduzida recebe 13º salário menor?
- Como o uso de EPIs na limpeza corporativa pode reduzir acidentes de trabalho
- Desemprego no Brasil é o dobro da média mundial, em ranking de mais de 40 países
- Dieese: outubro tem as mais baixas correções salariais fechadas no ano
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- Economia: déficit primário passa de R$ 139,4 bi para R$ 95,822 bi em 2021
- Inflação pós-pandemia é fenômeno global, mas atinge Brasil com mais força
- Inflação global é impulsionada por alta demanda e problemas em cadeias produtivas
- IPC-S sobe 0,96% na 3ª quadrissemana de novembro ante alta de 0,85% na 2ª leitura
- Conta de luz mais cara eleva custos no comércio e pressiona até decoração de Natal
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Em 23/11/2021
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Fonte: BACEN
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O SINDIMETAL/PR divulga o informativo MPME nº 42, elaborado pela CNI, publicação que traz as principais notícias da semana sobre as micro, pequenas e médias empresas.
Acesse o informe pelo link: https://bit.ly/Informativo_MPME_nº42
| CNI | | | | Estoques da indústria voltam ao nível planejado
Depois de um longo período de ajustes, os estoques de produtos finais atingiram o nível planejado pela Indústria. Os estoques vinham abaixo do planejado desde dezembro de 2019.
Faça o download da última edição na íntegra:
| CNI | | | | O resultado de outubro deste ano rompeu a sequência de 22 meses nos quais os estoques efetivos estavam abaixo do planejado. Emprego na indústria cresceu em ritmo menos intenso
A Sondagem Industrial de outubro mostra desaquecimento da indústria. A pesquisa da Confederação Nacional Indústria (CNI) aponta para produção industrial estável, pequeno recuo da utilização da capacidade e redução no ritmo de crescimento do emprego. Os estoques, por sua vez, voltaram ao nível planejado pelos empresários. Foram entrevistadas 1.907 empresas, sendo 760 pequeno porte, 672 médio porte e 475 de grande porte entre 3 a 12 de novembro de 2021.
O índice de evolução do nível de estoques foi a 50,5 pontos em outubro. Esse resultado é 5 pontos acima do registrado em outubro de 2020. Esse indicador varia de 0 a 100, sendo que 50 pontos é a linha de corte que separa crescimento e queda dos estoques em relação ao mês anterior.
De acordo com o gerente de Análise Industrial, Marcelo Azevedo, esse resultado rompeu a sequência de 22 meses em que os estoques efetivos estavam abaixo do planejado, o que vinha acontecendo desde dezembro de 2019. Na comparação com outubro de 2020, momento crítico da falta de estoques no ano passado, o índice mostra aumento de 6,7 pontos. “A recuperação de estoques pode ser um alento para o empresário, pois reduz a pressão sobre a compra de insumos”, explica o economista.
Produção industrial fica estável e emprego cresce em ritmo menor
A produção industrial ficou estável na passagem de setembro para outubro. O índice de evolução da produção registrado no mês foi de 50,1 pontos. É o segundo mês consecutivo de estabilidade da produção, após quatro meses consecutivos de alta.
O emprego industrial continuou crescendo, mas em ritmo bem mais moderado que nos meses anteriores. O índice de evolução do número de empregados alcançou 50,4 pontos. O índice manteve-se acima dos 50 pontos e ainda mostra alta do emprego em relação ao mês anterior. Entretanto, ao se aproximar da linha divisória, o índice mostra que a alta do emprego está mais restrita e menos intensa que nos meses anteriores. No último ano, o indicador permaneceu acima dos 50 pontos em todos os meses analisados, exceto em abril, quando o índice alcançou exatamente 50 pontos.
Assista à análise da pesquisa feita por Marcelo Azevedo
| CNI | | | | Índice ficou em 50,1 pontos, ante os 50 pontos registrados em setembro
A produção industrial ficou estável em outubro, informou hoje (22) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Este é o segundo mês consecutivo de estabilidade na produção, após quatro meses de alta. Os dados, que constam do boletim Sondagem Industrial, elaborado pela confederação, mostram que em outubro, o índice de evolução da produção ficou em 50,1 pontos, ante os 50 registrados em setembro.
Os números refletem o desempenho de pequenas, médias e grandes empresas que atuam na indústria em geral, na indústria extrativista e na de transformação. O resultado também mostra que, no mês passado, a utilização da capacidade instalada das indústrias caiu um ponto percentual ao registrado em setembro, ficando em 71%. O resultado é menor do que o registrado em outubro de 2020, quando a utilização da capacidade industrial ficou em 74%.
De acordo com a CNI, a redução é explicada em parte devido a influência da recuperação da atividade industrial no último trimestre do ano passado e a necessidade de recomposição de estoques. Por isso, a entidade vê o resultado de 2021 como positivo, pois está acima da média dos mesmos meses de 2011 a 2019, quando ficou em 70,4%.
Já o indicador de utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual registrou 45,4 pontos em outubro. O resultado representa a terceira queda consecutiva do indicador.
“Apesar de estar abaixo da linha divisória de 50 pontos, que indica que a utilização da capacidade instalada está menor que a usual para o mês, o índice se encontra acima da média histórica de 42,6 pontos. Na comparação com outubro de 2020, o índice apresenta redução de 5,7 pontos”, informou a CNI.
A CNI disse ainda que em outubro, os estoques aumentaram e atingiram o nível planejado pelas empresas. Com isso, o índice de evolução do nível de estoques ficou em 50,5 pontos, cinco pontos acima do registrado em outubro de 2020.
“O índice de nível de estoque efetivo em relação ao planejado registrou 50 pontos em outubro, o que significa que o estoque efetivo atingiu exatamente o nível planejado pelas empresas. O resultado rompeu a sequência de meses nos quais os estoques efetivos estavam abaixo do planejado, o que vinha acontecendo desde dezembro de 2019. Na comparação com outubro de 2020, momento crítico da falta de estoques no ano passado, o índice mostra aumento de 6,7 pontos”, diz o boletim.
Emprego
No que diz respeito ao emprego, a CNI destaca que houve crescimento do emprego industrial, mas em ritmo bem mais moderado que nos meses anteriores. Em outubro, o índice de evolução do número de empregados alcançou 50,4 pontos, o que representa uma queda de 1,7 ponto na comparação com o mês anterior.
O índice varia de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam que o número de empregados cresceu na comparação com o mês anterior e valores abaixo de 50, que o número de empregados caiu. Como o índice ficou acima dos 50 pontos, indica que há alta do emprego frente ao mês anterior, mas que criação de vagas está mais restrita.
Confiança do empresário
O boletim mostra ainda que a confiança do empresariado diminuiu, com recuo na projeção das expectativas para o mês de novembro. A percepção reflete os resultados dos indicadores relacionados à expectativa de demanda, de quantidade exportada, de compras de matérias-primas e de número de empregados apresentando.
O índice de expectativa de demanda recuou 2,7 pontos em outubro, na comparação com novembro, atingindo 54,4 pontos. O índice de expectativa de exportação registrou 53 pontos, o que representa uma queda de 0,5 ponto em relação a novembro.
Já o índice de número de empregados sofreu diminuição de 1,3 ponto, alcançando 51,2 pontos em novembro. O índice de expectativa de compras de matérias-primas foi de 52,9 pontos, o que representa um recuo de 1,9 ponto na comparação dos meses de outubro e novembro. Esse resultado foi 5,1 pontos menor do que o registrado em novembro do ano anterior, quando o índice ficou em 58 pontos.
| Agência Brasil | | | | Parceria prevê troca de experiências e participação em debates entre líderes do setor indústria mundial sobre os caminhos e desafios do futuro da manufatura
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) participará de um qualificado foro de troca de experiências e de debates sobre os desafios para o futuro da manufatura mundial. Em solenidade realizada em Dubai, nesta segunda-feira (22/11), o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, assinou um memorando de cooperação com a Global Manufacturing Organisation Limited (GMOL), entidade organizador do Global Manufacturing & Industrialisation Summit (GMIS), que reúne anualmente líderes empresariais de todo mundo.
“O trabalho coordenado entre o GMIS e a CNI será extremamente frutífero como fonte de troca de experiências entre líderes do setor industrial, em um mundo onde as mudanças tecnológicas são cada vez mais rápidas e importantes para o desenvolvimento industrial”, afirmou o Robson Andrade durante o evento. Pelo GMOL, o memorando foi assinado por seu diretor executivo, Namir Hourani.
Andrade lembrou que a CNI é articuladora de mais de 50 entidades setoriais e empresariais para formular estratégias de desenvolvimento da indústria. Elabora estudos que servem de apoio para o entendimento e demonstração da importância do setor para o desenvolvimento econômico do país. Atua em prol da inovação, articulando mais de 200 lideranças empresariais, autoridades de governo, e representantes de instituições.
“Desafios que requerem atuação conjunta internacional como a mudança climática, a sustentabilidade, integração em cadeias globais de valor e difusão de tecnologia e conhecimento, que serão abordados com maior eficiência. a CNI espera poder contribuir com o debate da industrialização junto aos principais líderes industriais por meio do GMIS, importante plataforma de discussão sobre os caminhos a serem adotados para o alcance do desenvolvimento industrial sustentável”, disse o presidente da CNI.
Pelo acordo, a CNI se torna parceiro global do GMIS e terão 90 dias para apresentar um plano de trabalho. A cooperação terá duração de três anos.
| CNI | | | | Mostra gratuita e aberta ao público segue até o dia 03/12, no átrio do Campus da Indústria, em Curitiba
Realizada pela Renault e Sistema Fiep, a mostra apresenta o Gordini, carro histórico da montadora francesa, Scénic, primeiro carro produzido no Complexo industrial Ayrton Senna, no Paraná e Zoe E-Tech Electric, carro 100% elétrico
A partir desta semana, o Senai traz para o Campus da Indústria, em Curitiba, uma exposição inédita que conta a história da construção e transformação do Paraná em um dos polos automotivos mais exponenciais do país.
Em parceria com a Renault do Brasil, a exposição, totalmente presencial, vai mostrar três veículos que marcaram essa história: o Gordini, clássico dos anos 50 e 60 que foi fabricado no Brasil pela Willys Overland sob licenciamento da Renault a partir de 1962; o Scénic, primeiro carro Renault produzido no Paraná e que deu início ao polo industrial automotivo no Estado, tendo sua primeira unidade fabricada no antigo CIETEP – Centro de Inovação, Educação, Tecnologia e Empreendedorismo do Paraná, hoje Campus da Indústria com o objetivo de formar os primeiros colaboradores da Renault; e o ZOE E-TECH Electric, carro 100% elétrico com zero emissão de ruídos e autonomia de 385 km, fabricado pela Renault na Europa e disponível no mercado nacional.
Além da exposição dos veículos, a mostra também apresenta ao público, por meio de totens temáticos, a evolução do setor automotivo no Paraná e a trajetória do Senai no Estado como grande formador de mão de obra para esse segmento industrial, mantendo-se presente e atuante no desenvolvimento de pesquisas que colaboram para a modernização e crescimento do setor.
“A parceria do Sistema Fiep com a Renault do Brasil vem de longa data. O primeiro carro da Renault no Paraná foi montado dentro do Senai, no antigo CIETEP, em 1998, e desde então somos um dos grandes parceiros da montadora seja com educação profissional ou com o desenvolvimento de tecnologia e espaço para inovação”, comenta o gerente executivo de Tecnologia e Inovação do Sistema Fiep, Fabrício Lopes, que explica outros detalhes relacionados à exposição. “A mostra apresenta a história dessas duas entidades que, juntas, já geraram tanto valor para o Paraná por meio do desenvolvimento de emprego, mão de obra, valor agregado e economia. O objetivo é relembrar um pouco dessa história e valorizar essa parceria de sucesso e de longa data entre Renault e Sistema Fiep”, finaliza.
“Temos uma história de inovação com o Sistema Fiep construída antes mesmo da inauguração do Complexo Industrial Ayrton Senna, em 1998. Na exposição as pessoas têm a oportunidade de conhecer veículos Renault icônicos do passado, presente e futuro. São veículos que mostram o legado da nossa marca no país”, destaca Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil.
A exposição, que é gratuita e aberta ao público em geral, segue até o dia 03/12, das 9h às 19h, de segunda a sexta-feira, no átrio do Campus da Indústria do Sistema Fiep, na Avenida Comendador Franco, no bairro Jardim Botânico, em Curitiba.
Totens temáticos marcam a história do setor automotivo no Paraná
A partir de oitos estações temáticas, os visitantes poderão conhecer a história do setor automotivo no Estado chegando aos dias atuais, com uma indústria 4.0 altamente tecnológica e conectada com as demandas do futuro.
Na primeira estação temática, o visitante é levado para o ano de 1903, com o primeiro automóvel a circular por Curitiba. A próxima parada tem como ponto de partida a criação do Campus da Indústria, na década de 1960.
O terceiro grande totem da exposição marca o reposicionamento das grandes montadoras frente aos mercados futuros, com o início das obras de instalação da Fábrica da Renault do Brasil em São José dos Pinhais, em 1995.
Ao centro, o visitante encontra a história por trás da produção do Scénic, primeiro carro fabricado pela montadora francesa em solo brasileiro, que teve sua primeira unidade produzida a partir de 1998, dentro do CIETEP, para formação dos colaboradores da Renault, hoje Campus da Indústria do Sistema Fiep.
As três últimas estações marcam a evolução tecnológica das indústrias automotivas no Estado e a força do Senai Paraná como referência em produção tecnológica e mão de obra para acompanhar as tendências e desenvolvimentos do setor.
SERVIÇO:
Exposição Setor Automotivo no Paraná
Gordini, carro histórico da montadora francesa, Scénic, primeiro carro produzido no Paraná e Zoe E-Tech, carro 100% elétrico com zero emissão de ruídos, fazem parte da exposição.
Evento Gratuito
Data: 22/11 a 03/12
Horário: 9h às 19h
Local: átrio do Campus da Indústria – Sistema Fiep (Av. Comendador Franco, 1341, Jardim Botânico)
| Agência Sistema Fiep | | | | A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta quinta-feira (25) para discutir a situação do setor automobilístico no Brasil.
O debate será realizado no plenário 10, às 9h30, e poderá ser acompanhado de forma virtual e interativa pelo e-Democracia.
O deputado Vicentinho (PT-SP), que solicitou a reunião, lamentou o encerramento ou a suspensão das atividades em fábricas do setor automotivo, os impactos sociais e conjunturais e o processo de desindustrialização do País.
Menos empregos
Vicentinho criticou o "assombroso cenário de desemprego, informalidade, desalento, subutilização da força de trabalho, fechamento de micro e pequenas empresas", que impactam em dezenas de milhares de postos de trabalho, bem como uma perda arrecadatória para o País pelo esfacelamento dos complexos industriais existentes.
Segundo Vicentinho, o setor automotivo chegou a ter, em outubro de 2013, 159.648 trabalhadores diretamente vinculados à indústria, sendo 137.775 na produção de autoveículos e 21.873 em máquinas agrícolas e material rodoviário. "Em dezembro de 2020, foram registrados 120.538 trabalhadores diretos (104.428 na produção de autoveículos e 17.740 na produção de máquinas agrícolas e material rodoviário), o que corresponde a uma queda de 24,5% no período”, disse.
Debatedores
Foram convidados para a audiência:
- o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região, Cláudio Batista da Silva Junior;
- o presidente da Industrial Brasil, Aroaldo Oliveira da Silva;
- o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes;
- o procurador do Trabalho e coordenador nacional de Promoção da Liberdade Sindical (Conalis/MPT), Ronaldo Lima Dos Santos;
- o presidente da Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT no Estado de São Paulo, Erick Pereira Da Silva; e
- o diretor técnico do Departamento Intersindical, de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Fausto Augusto Júnior.
| Agência Senado | | | | Maioria dos acordos feitos no mês passado ficou abaixo da inflação
As negociações salariais do mês de outubro apresentaram o pior resultado para os trabalhadores entre as data-base de 2021 analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em comparação ao mesmo mês do ano passado, os acordos fechados em outubro de 2021 também foram piores para os empregados.
De acordo com dados divulgados hoje (22) pelo Dieese, 65,1% das correções salariais acordadas em outubro ficaram abaixo da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As correções em percentual igual à inflação (INPC) totalizaram 21,1% dos casos. e os resultados com valores acima do índice, 13,8%. Em outubro de 2020, os resultados foram 30,4%, 36,2% e 13,7%, respectivamente.
Considerando as negociações ocorridas desde o início do ano até outubro, o percentual de reajustes abaixo da inflação está em 49,8%. Resultados iguais ao índice inflacionário são observados em 33,4% do total analisado; e acima, em 16,8% dos casos.
No acumulado do ano, o setor de serviços continua apresentando elevado índice de reajustes abaixo da inflação (61,4% do total no setor); a indústria, o maior percentual de resultados acima do INPC (23,5%); e o comércio, o maior percentual de correções em valores iguais ao índice inflacionário (47,9%).
Conforme o Dieese, os preços tiveram aumento médio de 1,16% em outubro e acumulam alta de 11,08% em 12 meses, percentual que equivale ao reajuste necessário para a recomposição salarial das negociações com data-base em novembro.
| Agência Brasil | | | |
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