| 15 de julhO de 2021
Quinta-feira
- Reunião entre a Casa Civil e Ministério da Economia debate propostas para a redução do Custo Brasil
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Setor de máquinas e equipamentos critica redução no Imposto de Importação
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- NAC apresenta as vantagens do FIDC para as empresas
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- Reforma do IR exige mais ajustes, dizem especialistas
- Preço de até 8 mil remédios pode subir para bancar corte de imposto a empresas
- 'O Cade precisa ter regras claras e pró-competitivas'
- Paraná imunizou mais de 60% da população adulta contra Covid-19 com ao menos uma dose
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Paraná teve a mais alta taxa de mortes por Covid-19 no país na última semana
- Paraná confirma mais um caso da variante delta; mulher morava em São José dos Pinhais
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Situação financeira piorou na pandemia para quase metade dos brasileiros, mostra Datafolha
- Comissão aprova que trabalhador pague custos de perícia em ação contra INSS
- Decisão da Justiça do Trabalho traz importante passo para o banimento do amianto no Brasil
- TRT decide extinguir processo de sindicatos dos metalúrgicos contra a Embraer
- IPEA: pobres sentiram quase o dobro de inflação que os mais ricos em junho
- Existe interesse na compra, mas falta produto, diz presidente da Anfavea
- Confiança do varejista sobe 11,7% e atinge maior nível do ano, aponta CNC
- Crise de chips deve se estender até 2023, diz líder da Intel no Brasil
- FGV: importação de insumos pela agropecuária e indústria indica avanço adiante
- Bolsonaro sanciona lei que majora CSLL a setor financeiro
- Caminhão Volkswagen é o primeiro veículo elétrico com produção regular no Brasil
- Na corrida dos veículos autônomos, Alemanha sai na frente com nova lei
- Hyundai retoma produção, mas apenas com um turno
- Caoa Chery lança plataforma de treinamento para concessionárias
- Até 41% dos consumidores assinariam em vez de comprar carro, diz pesquisa Anfavea
- VWCO projeta vender mais de mil e-Delivery em 2022 e espera dobrar volume em 2023
- Plano contra poluição europeu atinge de montadoras a aéreas; veja efeitos
- Meritor Brasil fornece solução exclusiva para caminhão elétrico
- Indústria de pneus cobra fim de medida que zerou imposto de importação
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Em 15/07/2021
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Fonte: BACEN
| | | | | Estudo aponta dificuldade adicional equivale a 22% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil
Nesta quarta-feira (14), as equipes da Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais (SAG) da Casa Civil, e da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec), reuniram-se para tratar do projeto que almeja reduzir 1,5 trilhão de reais do Custo Brasil por meio da produtividade, competitividade e eficiência.
A proposta deriva de um estudo realizado em 2019 pela Boston Consulting Group (BCG), com a participação do setor produtivo, juntamente com o Movimento Brasil Competitivo (MBC) para calcular o impacto do Custo Brasil. Chegou-se ao valor de R$ 1,5 trilhão de custos adicionais incorridos pelas empresas brasileiras em virtude de disparidades e assimetrias do ambiente de negócios nacional em comparação com a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Esse custo equivalente a 22% do PIB.
O Projeto, agora, envida esforços para reduzir o gap nacional. Para isso, após utilizar-se da metodologia de análise e priorização de projetos recebidos do setor produtivo, foram selecionados propostas que compõe uma carteira prioritária, com impacto potencial de redução de 715 bi/ano quando implementada.
Na reunião, as pastas trataram sobre os projetos com maior impacto no ambiente de negócios do País e acertaram tratativas para viabilizar e eliminar entraves para a implementação da referida carteira ainda esse ano.
SAG
De acordo com o art. 12. do Decreto 9678, de 2019, à Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais compete proceder à análise do mérito, da oportunidade e da compatibilidade das propostas e dos projetos submetidos ao Presidente da República e das matérias em tramitação no Congresso Nacional com as diretrizes governamentais.
| Governo Federal/Casa Civil | | | | Câmara de Comércio Exterior afirma que corte foi discutido com o setor privado e resulta da redução do chamado "custo Brasil"
O presidente-executivo da Associação Brasileira de Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso Dias Cardoso, criticou na quarta-feira (15) o recente corte no Imposto de Importação (II) sobre bens de capital e de informática e de telecomunicações definido pela Câmara de Comércio Exterior (Camex).
Em audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados, ele defendeu a aprovação do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 241/20, do deputado Marcelo Ramos (PL-AM), que anula resolução aprovada em março pelo Comitê Executivo da Camex.
O subsecretário de Estratégia Comercial da Camex, Fernando Coppe Alcaraz, disse que o corte foi discutido com o setor privado e resulta da redução do chamado “custo Brasil” após medidas como a reforma da Previdência (Emenda Constitucional 103) e o marco legal do saneamento básico (Lei 14.026/20).
“Isso não é verdade, é retórica para justificar uma decisão errada”, respondeu o presidente da Abimaq. Para ele, o corte no II sobre máquinas e equipamentos usados por outras empresas não terá impacto nos preços para o consumidor, mas criará risco de desemprego no setor nacional, que atualmente conta com 1,8 milhão de trabalhadores diretos e formais, cerca de 24% da indústria no País.
Já o subsecretário da Camex afirmou que essas novas alíquotas serão mantidas, e a extensão do corte no II para outros itens segue em discussão no Mercosul. Segundo ele, isso é necessário para adequar as atuais tarifas de importação ao contexto mundial – a média no Brasil é 13,6%, enquanto o esperado seria 6%.
Outros pontos
No debate, o superintendente de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), João Emílio Padovani Gonçalves, apoiou o Projeto de Lei 537/21, também do deputado Marcelo Ramos, que define condições e limites quando o Executivo decidir promover alterações em alíquotas do II.
Em linha semelhante, o assessor de Comércio Exterior da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) Mario Roberto Branco e o professor da Faculdade de Economia da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Uallace Moreira Lima defenderam medidas de estímulo e incentivo à indústria nacional.
O deputado Zé Neto (PT-BA), que propôs o debate, criticou a redução nas alíquotas do II. “Fomenta-se o aumento na importação de bens, o que gera preocupação com a possibilidade de desindustrialização no Brasil, por meio da substituição da produção local por compras no estrangeiro”, anotou.
Zé Neto disse ainda que deverá retomar o assunto na comissão depois de falar com os presidentes de duas frentes parlamentares – da Indústria de Máquinas e Equipamentos, deputado Vitor Lippi (PSDB-SP); e do Desenvolvimento da Indústria Elétrica e Eletrônica, deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP).
| Agência Câmara dos Deputados | | | | Fundos de investimento funcionam como “condomínios de investidores”. É uma modalidade de aplicação coletiva, em que várias pessoas investem. Nesse modelo, todos os valores aplicados são administrados por uma gestora, que aplica o montante de cada investidor de acordo com suas respectivas cotas.
Os fundos permitem um aporte inicial menor para o investidor e são considerados aplicações conservadoras. Por isso, atraem um grande número de investidores todos os anos. Eles podem variar de acordo com os tipos de aplicações que compõem uma carteira. Um desses tipos é o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).
O que é Fundo de Investimento em Direitos Creditórios?
Os FIDCs são fundos de investimento que destinam acima de 50% do seu patrimônio líquido em aplicações nos chamados direitos creditórios.
Segundo a Instrução n° 356, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), direitos creditórios são “os direitos e títulos representativos de crédito, originários de operações realizadas nos segmentos financeiro, comercial, industrial, imobiliário, de hipotecas, de arrendamento mercantil e de prestação de serviços”. Em outras palavras, os direitos creditórios são títulos originados por uma fatura a receber (venda a prazo) de uma empresa.
Os FIDCs também podem ser chamados de Fundos de Recebíveis. Como todo fundo de investimento, são aplicações de renda fixa, aquelas nas quais é possível saber a rentabilidade final no momento em que o investimento é realizado.
A estrutura do FIDC é um pouco diferente dos fundos comuns, sendo composta por:
- cedente: empresa titular dos direitos creditórios;
- estruturadores: instituição ou escritório jurídico responsável por montar a operação;
- custodiante: instituição financeira responsável pela custódia e pelo controle dos valores a receber do fundo;
- auditor: responsável por auditar as demonstrações contábeis do fundo;
- administrador: empresa que administra os investimentos do fundo;
- cotistas: investidores do fundo.
Como funciona?
Os FIDCs são constituídos sob a forma de condomínio. Uma empresa, chamada de administradora, é responsável por gerenciar o fundo e fazer a vendas das cotas aos investidores.
Dessa forma, os FIDCs podem tanto ser de participação aberta quanto fechada. No primeiro caso, as cotas podem ser resgatadas a qualquer momento, de acordo com as regras do fundo. No segundo, o resgate só pode ser realizado no final do período determinado em contrato.
Em um fundo de ações, em que a maior parte dos investimentos é feita em ações de empresas com capital aberto, o investidor ganha com a valorização (aumento do valor de sua ação). No FIDC, por sua vez, o titular da cota do fundo tem seu rendimento atrelado aos créditos a receber originários de uma empresa.
O FIDC também pode ser classificado como monocedente, multicedente, monosacado ou multisacado, sendo:
- monocedente — multisacado: uma única empresa cede os recebíveis, que servem de lastro para os direitos creditórios a vários investidores
- multicedente — monosacado: muitas empresas cedem seus recebíveis a um único investidor;
- multicedente — multisacado: muitas empresas cedem seus recebíveis a uma variedade de investidores.
Quais são os benefícios do FIDC para o investidor?
Muitos investidores são atraídos para os FIDCs por conta do baixo risco, o que significa que se trata de um investimento seguro e conservador.
Essa classificação se deve à rentabilidade fixa dos investimentos e às estruturas de cotas subordinadas/sênior que eles oferecem, que fazem com que quem pode pagar mais também absorva a maior parte do risco.
Enquanto os cotistas seniores têm preferência no recebimento de amortização e juros, os cotistas subordinados assumem mais riscos e funcionam como uma espécie de garantia ou colateral para os demais investidores do fundo.
Em caso de inadimplência nas faturas geradoras dos direitos creditórios ou outras oscilações no mercado, os cotistas subordinados “absorvem” os impactos. Da mesma forma, por assumirem mais riscos, eles também recebem um valor maior caso o fundo se valorize acima do previsto.
Os investidores ainda apreciam a diversificação que o FIDC pode trazer para suas carteiras.
E os benefícios do FIDC para as empresas?
Além de ser um investimento bastante atrativo para os investidores, o FIDC oferece benefícios para as empresas originadoras, sendo uma alternativa de financiamento para elas.
Como os direitos creditórios são gerados a partir de vendas já realizadas pela originadora, a composição de um FIDC não implica contração de novas dívidas. Além disso, a empresa pode optar por utilizar apenas parte dos seus recebíveis na operação.
No Brasil, são realizadas quatro modalidades de securitização, gerando direitos creditórios a partir de recebíveis oriundos de:
- créditos financeiros;
- ativos empresariais;
- créditos imobiliários; ou
- créditos do agronegócio.
Outras vantagens do FIDC para as empresas originadoras incluem:
- acesso a mercados de capitais mais amplos, tanto nacionais quanto internacionais;
- liquidez, permitindo à empresa originadora gerar caixa imediato para lidar com as despesas mais urgentes;
- redução do nível de risco ao qual a originadora está exposta, uma vez que os investidores assumem a possibilidade de inadimplência do pagamento das duplicatas a prazo;
- processo realizado por uma instituição financeira especializada e reconhecida pela CVM;
- não envolve a contração de dívidas pela empresa originadora, diferentemente dos empréstimos bancários;
- permite a oferta de crédito sem prejudicar a empresa originadora, que tem a possibilidade de receber os valores no mesmo mês em que uma venda é realizada, ajustando seu balanço.
Os FIDCs são alternativas interessantes de geração de caixa imediato para empresas. Eles podem ajudar a acelerar o crescimento, melhorar a gestão de risco e expandir a base de fontes de financiamento para incluir investidores institucionais internacionais.
No entanto, é importante que a empresa realize um ótimo controle financeiro e de fluxo de caixa para identificar quando essa alternativa pode, efetivamente, trazer benefícios.
| CNI | | | |
O Paraná já aplicou pelo menos uma dose em mais de 60% da população acima de 18, totalizando mais de 5,2 milhões de pessoas. 19,57% da população já está completamente imunizada, seja com duas doses ou dose única.
O Paraná alcançou, nesta quarta-feira (14), o marco de 60% da população adulta parcial ou totalmente vacinada contra Covid-19. São 5.262.961 pessoas que receberam pelo menos uma dose do imunizante, o equivalente a 60,34% das pessoas acima de 18 anos.
A meta estabelecida pela Secretaria estadual de Saúde é de aplicar a primeira dose ou dose única em 80% da população-alvo até agosto, e 100% até setembro. Com o marco dos 60%, faltam 20% para serem imunizados até o próximo mês. No total, a população vacinável do Estado é estimada pelo Ministério da Saúde em 8.720.953 pessoas.
“Nós tivemos, pelos grupos de comorbidades, uma discrepância muito grande no número de doses entre municípios, priorizando alguns em detrimento de outros. Há duas ou três semanas, estamos corrigindo essa proporção de maneira isonômica para que possamos chegar, no mês de agosto, à vacinação de 80% da população-alvo paranaense — todos praticamente juntos”, afirmou Beto Preto, secretário estadual de Saúde.
“O calendário se mantém, e mais do que nunca é um calendário fraterno, que olha para todo o Paraná e indica que todos os municípios são importantes”, acrescentou o secretário.
O Estado já administrou um total de 6.724.432 doses, sendo 5.017.764 primeiras doses (74,6% das aplicações), 1.461.471 segundas doses (21,7%) e 245.197 doses únicas (3,6%). Somando segundas doses e doses únicas, 19,57% da população já está completamente imunizada contra o vírus. Os dados são do Vacinômetro do Sistema Único de Saúde (SUS), atualizado pelo Ministério da Saúde.
GRUPOS VACINADOS – O Paraná é o terceiro estado que mais vacinou a população em geral (pessoas de 18 a 59 anos), com 1.807.259 doses aplicadas, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Este é o grupo que mais foi imunizado no Estado.
As pessoas de 65 a 69 anos estão em segundo lugar em número de vacinas, com 742.157 aplicações. Na sequência, estão os trabalhadores de saúde (738.173 doses), idosos de 70 a 74 anos (601.065) e comorbidades (559.139). As mulheres representam 55,8% do total de doses aplicadas no Estado.
“Entre fevereiro e março, dois terços dos pacientes internados nos leitos de UTI exclusivos para Covid-19 tinham mais de 60 anos. Agora, nos primeiros dias do mês de julho, esse número baixou de 65% para 27%. Isso demonstra o resultado da vacinação”, reforçou o secretário da pasta.
Nestes seis meses, a vacina mais utilizada foi a Covishield, da parceria AstraZeneca/Oxford/Fiocruz, com 46,67% do total de doses utilizadas, seguida pela CoronaVac, do Instituto Butantan/Sinovac, com 36,6%. Na sequência, estão a Cominarty, da Pfizer/BioNTech, com 13,1%; e a Janssen, com 3,6%.
MUNICÍPIOS – Em números absolutos, Curitiba é o município que mais aplicou vacinas: foram doses. Após a Capital estão Londrina (347.068), Maringá (342.350), Cascavel (209.560), Ponta Grossa (175.096), Foz do Iguaçu (153.170), São José dos Pinhais (144.600), Paranaguá (109.086), Colombo (105.975) e Guarapuava (87.170). Completam a lista Toledo, Apucarana, Arapongas, Umuarama e Araucária.
Segundo o Ranking de Vacinação da Secretaria estadual de Saúde, os cinco municípios que mais aplicaram primeiras doses proporcionalmente à sua população são São Jorge d’Oeste (79,5%), Diamante do Norte (76,21%), Maringá (72,13%), Pontal do Paraná (71,5%) e Santa Cecília do Pavão (68,73%).
Já relativo à segunda dose, os municípios mais avançados são Diamante do Norte (28,58%), São Jorge D’Oeste (27,06%), Barra do Jacaré (26,22%), Miraselva (23,2%) e Nova Laranjeiras (22,65%). Considerando as doses únicas, os cinco municípios que lideram o ranking são Itaperuçu (8,52%), Manoel Ribas (7,15%), Lidianópolis (7%), Sertaneja (6,77%) e Porto Vitória (6,59%).
NOVAS DOSES – Nesta quarta, o Ministério da Saúde confirmou o envio de mais 235,5 mil vacinas contra a Covid-19 ao Paraná. Os imunizantes são da Fiocruz/AstraZeneca/Oxford, e são divididos entre dois públicos: são 166.951 doses para o avanço na vacinação da população em geral e 45 mil doses exclusivas para moradores de quatro cidades da região de fronteira com Paraguai e Argentina: Foz do Iguaçu, Guaíra, Santo Antônio do Sudoeste e Barracão. A data de envio do lote ainda será confirmada pelo Ministério.
| Agência Estadual de Notícias | | | | A Secretaria da Saúde do Paraná confirmou nesta quarta-feira (14) o oitavo caso da variante delta no Estado. Trata-se de uma mulher, de 46 anos, residente em São José dos Pinhais (2ª Regional de Saúde), na Região Metropolitana de Curitiba. Como os sete anteriores, este caso da variante B.1.617.2 também foi confirmado por sequenciamento genômico realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
A mulher apresentou sintomas de Covid-19 em 15 de junho, realizou RT-PCR no dia 16 de junho, foi internada, mas não resistiu e foi a óbito no dia 18 de junho. Com esse novo caso, são quatro óbitos confirmados de contaminados pela variante. A Regional Metropolitana de Saúde fará uma investigação epidemiológica dos contatos.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, ainda não há transmissão comunitária porque os casos são isolados em cinco municípios diferentes. A confirmação acontece em paralelo ao trabalho de investigação epidemiológica da variante no Paraná, em parceria com o Ministério da Saúde. É possível que haja investigação também sobre São José dos Pinhais.
“Neste momento estamos realizando uma investigação ampliada e aprofundada no Estado para a avaliação do grau de transmissão da variante delta. É uma cepa considerada de atenção e por isso solicitamos o apoio do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde (Episus), que tem equipes especializadas em investigações que exigem resposta rápida”, explicou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Segundo ele, o Estado tem um trabalho diário de vigilância, orientação e transparência sobre os casos confirmados. As recomendações para controle da contaminação, reforçou, seguem as mesmas. “Diante do cenário da Covid-19, ainda que estejamos avançando com a vacinação, precisamos manter as medidas preventivas como o uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social”, complementou Beto Preto.
CASOS – O primeiro caso confirmado da variante delta no Paraná foi em 2 de junho, em Apucarana, em uma mulher de 71 anos. Ela detectou a Covid-19 na segunda quinzena de abril, chegou a ser internada, mas teve alta no início de maio e está bem.
Na sequência, outros três casos envolveram pessoas do mesmo grupo familiar ou contatos próximos. O segundo confirmado foi em uma gestante, que teve contato com a filha do primeiro caso. Ela foi a óbito e o bebê, que teve resultado negativo para a Covid-19, está bem. O terceiro, um homem de 74 anos, marido do primeiro caso, também está bem. O quatro, ainda no mesmo “cluster”, foi do filho do primeiro caso, um homem de 58 anos. Ele morreu em meados de maio.
No dia 8 de julho foram confirmados outros três casos. Pela ordem: um homem de 60 anos em Francisco Beltrão, que teve alta e está bem; um homem de 28 anos em Mandaguari, que foi a óbito; e uma mulher de 59 anos de Rolândia, que está bem.
Por intermédio do Estado, TCE destina R$ 18 milhões para vacina da UFPR
DADOS – Desde o começo da pandemia 676 amostras foram sequenciadas, sendo 422 confirmações para a variante P.1 (Gama, brasileira). Dessas, duas pacientes coletaram duas amostras em períodos diferentes, sendo constatado P.1 em ambas, portanto, foram contabilizadas apenas uma vez. Portanto, são considerados 420 casos.
O Estado tem confirmados, ainda, um caso de P.1.1 e quatro casos de P.1.2. Da variante B.1.1.7 (alpha - Reino Unido) são dez resultados. Os outros casos são de P.2, B.1.1.28, B.1.1.33, B.1, B.1.1.1, B.1.375, B.1.1, B.1.195, B.1.1.119, B.1.1.220, B.1.98, B.1.498, B.1.617.2, B.1.566, B.1.1.250, B.1.243, B.1.1.304, B.1.501, B.1.1.114, A e N.9.
| Agência Estadual de Notícias | | | |
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