| 04 de outubro de 2021
Segunda-feira
- Curso de NR-35 (Segurança do Trabalho em Altura)
- Expo Dubai 2020 abre portas e oportunidades para a indústria brasileira
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Abertura simplificada de empresas é realidade em 23 estados e no DF
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Estudo aponta recorde de abertura de pequenas empresas no 1º semestre de 2021
- Confiança empresarial cai 2,5 pontos em setembro, diz FGV matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Investimento em startups no Brasil triplica em 2021 e bate recorde, diz KPMG
- Parlamentares defendem reindustrialização do Brasil
- A reforma tributária e o custo da simplificação
- Demanda por infraestrutura aumenta no primeiro semestre em relação a 2020
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Frete tem alta de mais de 500% em dólar e pressiona o mercado
- Aumento das importações faz superávit comercial cair 15% em setembro
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Ministério reduz projeção de superávit
- 80% das vagas criadas desde 2020 estão na informalidade
- Educação dos mais pobres dispara, mas crise econômica destrói renda
- Jovens conseguem diploma, mas ficam desempregados
- Mercado pedirá profissionais flexíveis e capazes de atuar em áreas diferentes, mostra pesquisa
- Como nosso cérebro pode nos deixar mais pobres (e o que fazer para evitar)
- Precisamos usar a inteligência artificial para promover avanços no mercado de trabalho
- Investimentos aquecem mercado da construção civil em Atibia e região
- Caixa reduz juros do crédito imobiliário atrelado à poupança
- Operações do Pix à noite terão limite de R$ 1 mil a partir de hoje
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- PIX: Começa a valer nesta segunda-feira limite de transferências à noite
- Entenda as novas mudanças no Pix que passam a valer a partir desta segunda (4)
- Mercado financeiro eleva estimativas de inflação para 2021 e 2022
- Brasileiros empobrecidos: PIB per capita deve fechar o ano ainda 7,5% abaixo do pico de 2013
- Focus: projeção de alta do PIB de 2021 continua em 5,04% e de 2022 segue em 1,57%
- Câmbio para 2021 segue em R$ 5,20, projeta Focus
- Selic no fim de 2021 fica em 8,25% e no fim de 2022 continua em 8,50%, diz Focus
- IPC-S acelera em 6 das 7 capitais pesquisadas no fechamento de setembro, diz FGV
- IPC-Fipe sobe 1,13% em setembro e inflação acumulada em 2021 chega a 7,26%
- Falta de máquinas agrícolas preocupa produtores
- Embraer recebe encomenda de 'carros voadores' feita por empresa brasileira de compartilhamento de aeronaves
- Tesla diz que entregou 241,3 mil veículos elétricos, apesar da falta de chips
- Toyota antecipa início do terceiro turno em Sorocaba
- Funcionários da GM de São Caetano do Sul rejeitam proposta de reajuste salarial e entram em greve
- Faturamento do setor de máquinas supera previsões
- PR2 Group passa a distribuir linha da Hans Robot
- Setor siderúrgico vai investir US$ 8 bilhões no País
|
Câmbio
Em 04/10/2021
|
|
Compra
|
Venda
|
Dólar
|
5,434
|
5,435
|
Euro
|
6,314
|
6,317
|
Fonte: BACEN
| | | | | | Maior exposição do mundo começa nesta sexta-feira (1º) para mostrar iniciativas e tecnologias que transformarão o futuro. CNI levará missão empresarial para prospectar negócios para o Brasil
Em meados do século 18, o mundo testemunhava a Revolução Industrial ganhar velocidade. A máquina a vapor levou a produção, antes manual, para dentro das fábricas. Novos produtos surgiam, feitos em tempo cada vez menor e escoados a locais cada vez mais distantes por locomotivas sobre uma malha crescente de trilhos. Berço de avanços tecnológicos que transformavam a sociedade em ritmo sem precedentes, a Inglaterra se mexia também para mostrar ao mundo seu protagonismo como primeira potência industrial da história.
Nascia, assim, em 1851, a Grande Exposição dos Trabalhos da Indústria de Todas as Nações. De maio a outubro daquele ano, países – principalmente, a própria Inglaterra – desfilaram inovações e invenções, numa mostra do poder transformador da tecnologia para o futuro das pessoas. Lá, máquinas têxteis, telégrafos, microscópios e outras novidades, como a borracha vulcanizada, foram apresentadas a mais de 6 milhões de visitantes durante o evento, estabelecendo o padrão para as Grandes Exposições que viriam a ocorrer nos 170 anos seguintes.
Sua mais recente mostra, aliás, abre as portas nesta-sexta (1º), nos Emirados Árabes Unidos. Com o tema “Conectando Mentes e Criando o Futuro”, a Expo Dubai 2020 – a edição foi adiada por conta da pandemia da Covid-19 – abrigará mais de 200 pavilhões de 192 países sob os pilares Mobilidade, Sustentabilidade e Oportunidade. Além de apresentar o estado da arte da ciência e da tecnologia, a exposição será também um espaço propício para governos e empresas realizarem prospecção comercial e em investimentos.
“Embora as Expos sejam eventos, principalmente, para países promoverem sua imagem para o mundo, para o setor privado representam oportunidades de negócios, investimentos e de estreitamento de contatos por reunirem autoridades e lideranças empresariais num único local”, explica o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, que liderará uma missão prospectiva de 300 empresários e lideranças institucionais a Dubai, entre 11 e 20 de novembro.
Misto de representação política e institucional da indústria com prospecção de negócios, a missão liderada pela CNI consistirá uma série de eventos para orientar o empresário interessado sobre perspectivas e oportunidades nos Emirados Árabes Unidos, aspectos sociais e culturais a serem considerados nas negociações com empresários árabes e dicas sobre o que se precisa saber para exportar para e importar dos EAU e sobre como abrir uma operação ou receber investimentos árabes.
A gerente de Serviços de Internacionalização da CNI, Sarah Saldanha, destaca que a missão empresarial ganha em relevância por representar a retomada da participação presencial de empresas e entidades setoriais em grandes feiras e exposições internacionais, interrompidas desde o início da pandemia de Covid-19. Segundo ela, a missão brasileira será uma das maiores presentes em Dubai.
“Ações que consolidam a promoção da imagem país, com encontros empresariais e de relacionamento permitem um acesso mais estratégico e planejada a novos mercados de atuação”, afirma.
O que a Expo Dubai apresentará ao mundo
Com encerramento marcado em 31 de março de 2022, a exposição é a primeira do tipo realizada no Oriente Médio, África e Sul da Ásia e terá duração de seis meses. Pela primeira vez, cada um dos 192 países participantes terá o próprio pavilhão, cada um propiciando ao visitante uma experiência que busca promover sua imagem país – o chamado nation branding. A programação contará com semanas temáticas voltadas aos desafios e oportunidades atuais, como clima e biodiversidade, desenvolvimento rural e urbano, tolerância e inclusão, e água.
A área de 4,38 quilômetros quadrados – o equivalente a 400 campos de futebol – está organizada em um grande pavilhão central e três pétalas, cada uma com os pilares da Expo Dubai: Oportunidade, dedicado a iniciativas que estão transformando o presente e o futuro; Mobilidade, onde se mostrará as conexões – físicas e digitais – entre pessoas para a construção de um mundo mais harmonioso; e Sustentabilidade, onde está o pavilhão do Brasil, e no qual serão mostradas tecnologias e o que países estão fazendo para o desenvolvimento sustentável.
Rede CIN oferece serviços para internacionalização de empresas de todos os portes
Coordenada pela CNI, a Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN) promove a internacionalização das empresas brasileiras por meio de um conjunto de serviços customizados.
Formada por especialistas em comércio exterior, a instituição junto com as federações das indústrias dos estados atendem empresas de todos os portes e oferece serviços como a consultoria gratuita Ajude Aqui; capacitações empresariais sobre internacionalização; emissão do Certificado de Origem Digital; análise e prospecção de mercado customizadas para cada empresa; e promoção de negócios.
Com o apoio dos CINs, as empresários adquirem o conhecimento e as condições desejáveis para uma entrada segura e bem-sucedida em mercados globais cada vez mais competitivos, cientes das reais oportunidades de negócios e relacionamentos com clientes e parceiros no exterior. Acesse o portal da Rede CIN e saiba mais.
| CNI | | | | Os empreendedores de 23 estados e do Distrito Federal podem abrir empresas mais rapidamente em caso de demora dos governos locais. As Juntas Comerciais dessas unidades da Federação aplicam as determinações da Lei 14.195, sancionada no fim de agosto.
Essa lei dispensa a autorização das prefeituras (ou do governo do Distrito Federal) nos casos em que os governos locais não respondam imediatamente às Juntas Comerciais sobre a pesquisa prévia da viabilidade. Nessa etapa, são analisadas as condições para o empreendedor exercer a atividade no local pretendido.
A medida está em funcionamento nas seguintes unidades da Federação: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. O processo está em andamento na Junta Comercial de Santa Catarina. Apenas os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro não têm previsão para adotarem o modelo.
Com a lei, a pesquisa prévia passa a ser exigida somente nos casos em que o município responde ao empreendedor de forma imediata, pelo sistema da Junta Comercial. Caso isso não ocorra, o futuro empresário poderá escolher entre esperar a resposta ou seguir diretamente para a obtenção do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Atividades exercidas exclusivamente pela internet, sem estabelecimento físico, também estão dispensadas dessa etapa.
De acordo com a Secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, esse modelo segue as práticas de abertura de empresas nas principais economias do mundo. Nas localidades onde a medida foi posta em prática, a média de tempo de resposta do município chega a 1 dia e 5 horas, representando 50% do tempo necessário para a obtenção de um novo CNPJ.
A simplificação da abertura de empresas tornou-se possível por causa da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), rede de sistemas integrados entre a União, estados e municípios. Os municípios devem procurar as Juntas Comerciais e aderir à plataforma oferecida pelos estados para acelerar a abertura de novos negócios.
| Agência Brasil | | | | Em médias móveis trimestrais, indicador manteve tendência de alta
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) apresentou queda de 2,5 pontos em setembro, passando para 99,9 pontos. O resultado interrompeu a sequência de altas que começou em abril deste ano. De acordo com o Ibre, em médias móveis trimestrais, o indicador manteve tendência de alta ao avançar 0,4 ponto.
Para o superintendente de estatísticas do instituto, Aloisio Campelo Junior, apesar de ser a primeira queda desde março de 2021, a evolução da confiança empresarial em setembro preocupa por causa da piora das expectativas, que deixam de ser otimistas e passam a neutras.
“O quadro de crescimento econômico moderado se mantém neste final de terceiro trimestre mas surgem, no radar empresarial, os riscos de uma crise energética, uma possível desaceleração da economia chinesa e o impacto da alta gradual dos juros no consumo interno”, avaliou Campelo.
Para o instituto, a piora da avaliação sobre a situação corrente e das expectativas para os próximos meses, foram os motivos que levaram à queda da confiança dos empresários. O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) recuou 1,2 ponto, e ficou em 99,3 pontos e o Índice de Expectativas (IE-E) caiu 3,8 pontos, para 99,9 pontos.
O ICE consolida os índices de confiança dos quatro setores avaliados pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE, que são indústria, serviços, comércio e construção. Dentre os setores, apenas a confiança da construção, que teve alta de 0,1 ponto, não apresentou queda em setembro.
O maior recuo foi da confiança do comércio (-6,8 pontos), seguido por serviços (-2 pontos) e indústria (-0,6 ponto). Segundo os pesquisadores, em todos os segmentos, os movimentos da confiança foram determinados principalmente pela piora das expectativas em relação aos próximos meses.
Difusão da Confiança
Os resultados de setembro indicam ainda que a confiança empresarial aumentou em 33% dos 49 segmentos integrantes do ICE. Isso representa queda da disseminação, na comparação com os 53% do mês passado. O destaque ficou com o Comércio, que não registrou alta da confiança em nenhum dos segmentos.
| Agência Brasil | | | | Dados levantados pela CNI mostram que cinco de seis indicadores registraram alta: telecomunicações, energia elétrica, transportes marítimo, ferroviário e rodoviário. Só houve queda no transporte aéreo
ouça este conteúdo
Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que cinco de seis indicadores de demanda por infraestrutura registraram alta no primeiro semestre de 2021, na comparação com o mesmo período do ano passado. Houve aumento no consumo de energia elétrica, no acesso à internet, no transporte de cargas marítimas, no transporte ferroviário e no transporte rodoviário.
A única queda se deu no transporte aéreo de passageiros, que teve queda de 13% em relação ao primeiro semestre de 2020. O transporte de carga aérea, no entanto, cresceu 32%.
Confira o relatório completo
De acordo com os dados, o consumo industrial de energia saltou 14% no período, enquanto o residencial, 5%, e o consumo comercial, 4%. No transporte marítimo, a alta foi de 10% na movimentação total de cargas em toneladas e de 16% na movimentação de contêineres. Nas ferrovias, o incremento do acumulado no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2020 foi de 14% em relação ao transporte de minério de ferro e de 6% para outras mercadorias.
Os números apontam ainda que a alta do tráfego de automóveis em rodovias pedagiadas foi de 29% e do tráfego de caminhões, de 14%. Na avaliação da CNI, o aumento dos indicadores é reflexo da retomada das atividades após o começo da aplicação das vacinas contra a Covid-19 e do consequente reaquecimento da economia.
| CNI | | | |
País exportou US$ 4,32 bilhões a mais do que importou
O aumento das importações decorrente da recuperação da economia fez o superávit comercial cair em setembro. No mês passado, o país exportou US$ 4,322 bilhões a mais do que importou, mas o resultado é 15% inferior a setembro de 2020, pelo critério da média diária.
No último mês, as exportações somaram US$ 24,284 bilhões, alta de 33,3% sobre setembro de 2020, pelo critério da média diária. As exportações bateram recorde histórico para todos os meses desde o início da série histórica, em 1989. No entanto, as importações cresceram mais e totalizaram US$ 19,962 bilhões, alta de 51,9% na mesma comparação. Esse foi o segundo maior valor importado para o mês, só perdendo para setembro de 2011.
A alta nas exportações foi influenciada, principalmente, pela valorização das commodities (bens primários com cotação internacional) no último mês. Em setembro, o volume de mercadorias embarcadas aumentou 3,8% em relação ao mesmo mês de 2020, mas o preço médio subiu 30%. Em relação às importações, o volume de bens comprados do exterior elevou-se 23,6%, motivado pelo reaquecimento da economia. Os preços médios subiram 22,3%.
Com o resultado de setembro, a balança comercial acumula superávit de US$ 56,433 bilhões nos nove primeiros meses do ano. O resultado é 38,3% maior que o dos mesmos meses de 2020 e é o maior da série histórica para o período.
Setores
Em setembro, todos os setores registraram crescimento nas vendas para o exterior. Perto do fim da safra de grãos, o valor das exportações agropecuárias subiu 12,4% em relação a setembro do ano passado. Os principais destaques foram madeira bruta (224,3%), soja (57,9%) e café não torrado (10,2%). Apesar de a seca e as recentes geadas terem reduzido o volume de exportações em 15,7% na mesma comparação, a valorização média de 33,5% nos preços garantiu o aumento do valor exportado no setor.
Beneficiada pela valorização de minérios, as exportações da indústria extrativa aumentaram 41,1% em relação a setembro do ano passado. Os destaques foram petróleo bruto (61,1%), minérios de cobre e seus concentrados (84,3%) e minério de ferro e seus concentrados (30,9%).
As vendas da indústria de transformação subiram 36,2%, impulsionadas por produtos semiacabados de ferro ou aço (235,6%), combustíveis (173,1%) e carne bovina industrializada (85,7%).
Do lado das importações, as compras do exterior da agropecuária subiram 40,6% em setembro na comparação com setembro do ano passado. A indústria extrativa registrou alta de 240% e a indústria de transformação teve crescimento de 46,6%. Os principais destaques foram gás natural (552,9%), adubos e fertilizantes (126,6%), medicamentos e produtos farmacêuticos (228,9%) e combustíveis (86,17%).
Previsão
O governo diminuiu de US$ 105,3 bilhões para US$ 70,9 bilhões a previsão de superávit da balança comercial neste ano. Apesar da queda, o resultado anual será recorde caso se confirme. A estimativa já considera a nova metodologia de cálculo da balança comercial. As projeções estão mais otimistas que as do mercado financeiro.
A nova previsão está mais em linha com as estimativas do mercado financeiro. O boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central, projeta superávit de US$ 70,7 bilhões neste ano.
Metodologia
Em abril, o Ministério da Economia mudou o cálculo da balança comercial. Entre as principais alterações, estão a exclusão de exportações e importações fixas de plataformas de petróleo. Nessas operações, plataformas de petróleo que jamais saíram do país eram contabilizadas como exportação, ao serem registradas em subsidiárias da Petrobras no exterior, e como importação, ao serem registradas no Brasil.
Outras mudanças foram a inclusão, nas importações, da energia elétrica produzida pela Usina de Itaipu e comprada do Paraguai, num total de US$ 1,5 bilhão por ano, e das compras feitas pelo programa Recof, que concede isenção tributária a importações usadas para produção de bens que serão exportados. Toda a série histórica a partir de 1989 foi revisada com a nova metodologia.
| Agência Brasil | | | | Medida vale entre as 20h e as 6h
A partir de hoje (4), as transferências e pagamentos feitos por pessoas físicas entre as 20h e as 6h terão limite de R$ 1 mil. A medida foi aprovada pelo Banco Central (BC) em setembro, com o objetivo de coibir os casos de fraudes, sequestros e roubos noturnos.
As contas de pessoas jurídicas não foram afetadas pelas novas regras. A restrição vale tanto para transações por Pix, sistema de pagamento instantâneo, quanto para outros meios de pagamento, como transferências intrabancárias, via Transferência Eletrônica Disponível (TED) e Documento de Ordem de Crédito (DOC), pagamentos de boletos e compras com cartões de débitos.
O cliente poderá alterar os limites das transações por meio dos canais de atendimento eletrônico das instituições financeiras. No entanto, os aumentos serão efetivados de 24 horas a 48 horas após o pedido, em vez de ser concedidos instantaneamente, como era feito por alguns bancos.
Assista na TV Brasil
As instituições financeiras também devem oferecer aos clientes a possibilidade de definir limites distintos de movimentação no Pix durante o dia e a noite, permitindo limites mais baixos no período noturno. Ainda será permitido o cadastramento prévio de contas que poderão receber Pix acima dos limites estabelecidos, mantendo os limites baixos para as demais transações.
Na semana passada, o BC estabeleceu medidas adicionais de segurança para o sistema instantâneo de pagamentos, que entrarão em vigor em 16 de novembro. Uma delas é o bloqueio do recebimento de transferências via Pix a pessoas físicas por até 72 horas, caso haja suspeita de que a conta beneficiada seja usada para fraudes.
| Agência Brasil | | | |
|
| | |
|
|