| 20 de maio de 2022
Sexta-feira
- Confiança aumentou em 14 setores da indústria e caiu em outros 13, diz CNI
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Confiança do empresário industrial cai em maio; Entenda o motivo
- ICEI - Resultados Setoriais
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- Mutirão MEI atrai mais de 500 empreendedores em busca de orientações
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- Dentro do ciclo de investimentos no Paraná, Caterpillar amplia unidade e contrata 400 pessoas
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- Conheça a indústria brasileira de serviços especializados para a construção
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- Como filial brasileira da Gemü na RMC “pensou fora da caixinha” para crescer na pandemia
- Comissão aprova projeto que pune com multa a inclusão de cláusula abusiva em contrato empresarial
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- Lira determina instalação de comissão sobre reforma tributária na próxima terça-feira
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- Bolsonaro deve sancionar Pronampe até o dia 25; programa vai incluir MEIs
- Prefeitura da Grande Curitiba alerta sobre avanço do Covid-19
- Aumento de casos por covid faz cidades voltarem a recomendar uso de máscara
- Muller: BCE deve mudar o foco do estímulo à economia para o combate à inflação
- Projeto de ICMS pode tirar R$ 70 bi de Estados e municípios, diz estudo
- ONU corta previsão para crescimento do PIB global em 2022, de 4,0% para 3,1%
- Lira cobra 'saída conjunta' para alta nas contas de luz e nos combustíveis
- Projeto classifica combustíveis e energia como itens essenciais para limitar tributação
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- Lira pautará votação de projeto que reduz ICMS dos combustíveis e energia na próxima terça
- 67% apoiam privatização da Petrobras, se preço do combustível cair, diz pesquisa
- Privatização pode elevar ainda mais a tarifa
- Petrobras lança edital de R$ 20 milhões para startups com foco em robótica e outras seis frentes
- Governador vai pedir à Toyota que mantenha unidade em S.Bernardo
- Caoa Chery vai demitir em Jacareí, e sindicato busca MP para barrar cortes
- Estado será parceiro da indústria da região
- CCT aprova incentivos para veículos elétricos
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Para acelerar transição para autotechs, empresas automotivas buscam novas competências
- Eficiência energética veicular melhorou no Brasil, mostra estudo
- Francesa Hopium promete alta performance em veículo movido a hidrogênio
- Wipro vai investir R$ 135 milhões na expansão de seu espaço fabril em Piracicaba (SP)
- Produção brasileira de aço bruto tem queda de 1,5% de janeiro a abril
- Tecnologias para neutralizar carbono na produção de aço é tema na ABM Week
- Estudo aponta que quase metade das empresas desconhecem o conceito de Pegada de Carbono
- Para acelerar transição para autotechs, empresas automotivas buscam novas competências
- Eficiência energética veicular melhorou no Brasil, mostra estudo
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Em 20/05/2022
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Fonte: BACEN
| | | | | O ICEI por setor mostra resultados divergentes também nas regiões. O índice subiu no Centro-Oeste e no Sul, manteve-se estável no Sudeste e Nordeste e registrou queda no Norte
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) por setor, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra os impactos da incerteza sobre a regularização das cadeias de suprimento na percepção do industrial. De acordo com a pesquisa, o indicador subiu em 14 setores, caiu em 13 e permaneceu neutra em dois. Apesar do contraste, o ICEI dos 29 setores ficou acima dos 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança, desta forma, a indústria como um todo segue confiante. De acordo com pesquisa com 2.251 empresas, sendo 893 pequeno porte, 815 médio porte e 543 de grande porte, entre 2 e 10 de maio.
As regiões do Brasil também tiveram resultados divergentes. O indicador avançou nas indústrias do Centro-Oeste e do Sul, manteve-se estável no Sudeste e Nordeste e despencou no Norte. Foram consultadas 2.251 empresas, sendo 893 de pequeno porte, 815 de médio porte e 543 de grande porte, entre 2 e 10 de maio.
O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, explica que o problema de insumos é generalizado, mas a incerteza e as preocupações são maiores alguns setores. A queda de confiança foi maior nos setores: Produtos de borracha (-8,7 pontos) e Produtos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal (-6,6 pontos). As maiores altas ocorreram nos setores Biocombustíveis (+4,5 pontos) e Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (+3,4 pontos).
“Esses resultados divergentes resultam da incerteza trazida pela invasão da Ucrânia pela Russia e as paralisações da produção na China. O ICEI de maio é uma clara demonstração da incerteza nos diferentes setores e regiões”, explica Marcelo Azevedo.
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| CNI | | | | Setores industriais confiantes, porém divididos, em maio
Os resultados setoriais do ICEI de maio de 2022 mostram confiança em todos os setores industriais analisados. Os setores ficaram divididos, porém, entre aumentos e quedas de confiança no mês.
| CNI | | | | 4º edição do Mutirão MEI orienta empreendedores no Mercado Municipal.
Lidiane Coronil Trevizan, 47 anos, é microempreendedora individual (MEI) há 11 anos. Quando soube que haveria um mutirão para orientar os empresários, mesmo os que estão há tempos no mercado, ela não pensou duas vezes. “Tenho uma empresa de perucas naturais e sintéticas e com a pandemia as coisas ficaram instáveis. Vim buscar consultoria para achar um caminho”, disse ela, no Mutirão MEI desta quinta-feira (19/5), no Mercado Municipal.
Mais de 500 microempreendedores e donos de micro e pequenas empresas (MPEs) passaram pelo mutirão para consultorias nas áreas de finanças, planejamento, marketing e marketing digital. Marlon Mansk procurou o mutirão atrás de consultoria financeira. Ele pretende abrir uma empresa de planejamento estratégico em negócios e foi ao Mercado Municipal saber o que vai precisar para realizar seu plano.
“Para quem está começando como eu é um evento excelente. Aqui temos consultoria, dicas, network, tudo o que um empresário precisar para iniciar”, frisou Marlon.
A quarta edição do Mutirão MEI, Micro e Pequenas Empresas foi promovida pela Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação e pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR). Neste ano, o mutirão voltou ao formato presencial.
A presidente da Agência Curitiba, Cris Alessi, salientou que o Mutirão MEI é um excelente oportunidade para os micro e pequenos empreendedores se capacitarem. “Aqui eles encontrarão meios para melhorar seu conhecimento empresarial, buscar a formalização e fazer as conexões tão necessárias para os negócios”, afirmou Alessi.
Além do acesso a instituições financeiras, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Garantisul, Fomento Paraná, Sicoob, Sicredi, Viacredi e Coopesf, os empreendedores tiraram dúvidas com representantes de órgãos públicos como Espaço Empreendedor, as Secretarias de Finanças, Urbanismo, Vigilância Sanitária e Setor de Licitações da Prefeitura de Curitiba, além da Receita Estadual, INSS e Corpo de Bombeiros.
Curitiba Empreendedora
Curitiba hoje tem 186,7 mil microempreendedores individuais, volume que vem crescendo nos últimos anos. O Mutirão MEI também é uma forma de poder atender melhor os MEIs que procuram por informação e capacitação nos nove Espaços Empreendedor da Prefeitura.
“O mutirão serve para atender essa demanda. A procura tem sido maior pelo aumento dos MEIs e porque aqui eles encontram vários serviços para que possam se organizar”, explicou Leticia Justus, coordenadora dos Espaços Empreendedores.
| Prefeitura de Curitiba | | | | Montadora destina R$ 60 milhões à expansão da planta de Campo Largo (RMC) e se torna a única empresa a produzir minicarregadeiras no País. Na inauguração, governador Ratinho Junior destacou a expansão industrial e os novos empregos gerados no Estado, desde 2019.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta quinta-feira (19) da inauguração da nova linha de montagem da Caterpillar Brasil em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. A montadora investe R$ 60 milhões na expansão da unidade e se torna a única empresa a produzir minicarregadeiras no País. Cerca de 400 novos funcionários estão sendo contratados para atender a nova demanda da fábrica, que deve dobrar a sua produção.
Ratinho Junior visitou a nova linha e destacou que a ampliação da unidade faz parte de um grande ciclo de investimentos no Paraná, que totaliza R$ 120 bilhões de recursos privados aplicados no Estado desde 2019. “É um grande momento para o Paraná, que teve geração recorde de empregos no ano passado e já iniciou 2022 com mais de 56 mil novos postos de trabalho abertos em três meses”, disse.
“Para nós, é um orgulho ter a Caterpillar no Paraná. É uma indústria mundial, com muita qualidade na produção de maquinários”, afirmou o governador. “Essa nova linha de montagem em Campo Largo, com a geração de 400 empregos e investimento de R$ 60 milhões, vem ao encontro do nosso trabalho de ampliar a abertura de vagas de trabalho em todo o Estado”.
Uma parcela das minicarregadeiras será consumida pelo mercado brasileiro, mas a maior parte será exportada para a América do Norte, América Latina, Europa, África, Oriente Médio e Ásia. Na unidade, a Caterpillar também fabrica miniescavadeiras, retroescavadeiras e carregadeiras de rodas.
“Iniciamos esse investimento em um período crítico de pandemia e agora começamos a colher os frutos. Este mês começamos os embarque das máquinas e vamos exportar esse modelo para o mundo todo”, explicou o presidente da Caterpillar Brasil, Odair Renosto. “Já contratamos 400 pessoas, mas para cada empregado direto, são contratados outros quatro de forma indireta. É uma maneira muito boa para contribuir com o progresso da cidade e do Estado e poder mandar as máquinas para o resto do mundo com uma plaquinha Made in Campo Largo”.
Renosto ressaltou alguns dos motivos que fazem com que a indústria mantenha seus investimentos no Estado. “O Paraná tem uma mão de obra qualificada, um pessoal com uma cultura elevada, fácil acesso rodoviário e marítimo, muita facilidade com escolas e desenvolvimento de talentos, e isso nos trouxe para cá”, disse. “Tem também uma base de fornecedores que está em expansão e muito apoio do governo e da prefeitura. Estamos bem posicionados aqui”.
INVESTIMENTOS – Há pouco mais de dois meses, outra indústria de Campo Largo, a Roca Cerámicas, anunciou investimento de R$ 220 milhões e a criação de 150 postos de trabalho diretos. “Fomos um dos municípios da Região Metropolitana que mais abriram vagas de emprego nos últimos meses. Esta nova linha de produção representa esse bom momento e faz com que as pessoas não precisem buscar trabalho em outras cidades”, disse o prefeito de Campo Largo, Maurício Rivabem.
“Ter aqui uma empresa da Caterpillar, com as raízes cada vez mais fixadas na nossa cidade, é uma grande conquista. O Governo do Estado nos apoia também com a manutenção desses empreendimentos, uma parceria que torna Campo Largo cada vez mais forte”, completou.
NOVA LINHA – A instalação da nova linha de montagem demandou uma série de otimizações no processo fabril. O layout do prédio foi remodelado, sistemas de solda e abastecimento de fluídos automatizados foram introduzidos, além da aquisição de ferramentas inteligentes de produção.
A maior parcela de profissionais contratados vai atuar na operação da linha, mas também estão sendo empregados engenheiros de produto, de processo e de manufatura, analistas da qualidade, desenvolvedor de fornecedores, compradores, entre outros. A nova força de trabalho passa por capacitação para aprender a lidar com processos industriais avançados. Atualmente, a fábrica de Campo Largo conta com 1.150 funcionários operacionais e administrativos diretos.
EMPRESA – A Caterpillar opera no Brasil há 68 anos, com fábricas de máquinas de construção em Piracicaba (SP) e Campo Largo, e uma unidade de produção de motores a diesel em Curitiba. A fábrica na Região Metropolitana opera desde 2011, em uma planta industrial moderna com 50 mil metros quadrados de área construída.
Quando iniciou suas operações, a unidade fabricava apenas um modelo de máquina. Com a nova linha, passa de 11 para 17 modelos manufaturados. Entre eles, estão as Retroescavadeiras 416 e 420 Série F2, Carregadeiras de Rodas 914, 920, 924, 930 e 938 da Série K, Miniescavadeira 302.7 CR e 303.5E CR e, a partir de agora, as Miniescavadeiras 242, 246, 262 e 272 da Série D3. Os maquinários são utilizados nos setores de construção, mineração, agronegócio, energia e transporte.
PRESENÇAS – O secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara; o diretor-geral da Caterpillar de Campo Largo, Mário Prieto; e o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Alcino Tigrinho, também acompanharam a solenidade.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Informações estão no Perfil Setorial da Indústria, ferramenta inédita lançada pela CNI que apresenta a evolução dos 33 setores industriais sobre inovação, mercado de trabalho, tributação e outros indicadores
O setor de serviços especializados para a construção é um dos três que compõem a chamada indústria da construção. Os outros dois são o setor de construção de edifícios e o de obras de infraestrutura.
Serviços especializados para a construção são, por exemplo, a preparação do terreno para construção, a instalação de materiais e equipamentos necessários ao funcionamento do imóvel e as obras de acabamento.
No Brasil, 655 mil pessoas trabalham nesse setor em mais de 65 mil empresas.
As informações estão no Perfil Setorial da Indústria, uma plataforma inédita lançada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) que permite explorar as características de cada um dos 33 setores da indústria brasileira, além de montar rankings, comparativos e checar a evolução de cada indicador ao longo da série histórica.
Confira mais destaques da indústria de serviços especializados para a construção no vídeo abaixo e se liga nas publicações sobre os outros setores!
| CNI | | | | Texto também classifica como abusiva a cláusula contratual que impossibilitar ao autor da ação a escolha do foro
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que torna infração à ordem econômica, sujeita a multa, a inclusão de cláusula abusiva em contratos empresariais. O texto altera a Lei de Defesa da Concorrência.
O PL 8168/17, do deputado André Figueiredo (PDT-CE), foi aprovado na forma de um substitutivo apresentado pelo relator, deputado José Ricardo (PT-AM).
O texto original caracterizava como infração da ordem econômica a inclusão de cláusula abusiva nos contratos padrão (denominados contratos de adesão) celebrados pelas grandes corporações com empresas menores. A proposta foi apresentada com o objetivo de proteger pequenas empresas que possuem negócio com empresas de grande porte.
O relator optou, no entanto, por tornar infração a inclusão de cláusula abusiva em qualquer contrato. “A abusividade, uma vez configurada, deve ser considerada como infração, independentemente do tipo de contrato”, disse José Ricardo.
Foro da ação
O relator também modificou outro ponto do projeto para considerar abusiva a cláusula contratual que impossibilitar ao autor da ação a escolha do foro, conforme as regras do Código de Processo Civil, quando a ré for empresa com poder econômico substancialmente maior.
Hoje, segundo o relator, é usual que a empresa de maior poder econômico imponha como foro das ações o local da sua sede. Com a mudança, uma empresa com menor poder econômico poderá escolher o seu domicílio como o local onde a ação tramitará.
Por fim, José Ricardo excluiu o dispositivo do projeto que permitia a mudança de foro mesmo após a citação das partes. “Abrir a possibilidade de que o foro seja alterado a qualquer tempo poderá ocasionar insegurança jurídica”, justificou o deputado.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
| Agência Câmara dos Deputados | | | | Proposta substitui todos os tributos atuais por apenas três classes de impostos: sobre renda, consumo e propriedade
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), determinou a instalação de comissão especial na próxima terça-feira (24) para iniciar a análise da PEC 7/20, que altera todo o sistema tributário brasileiro. O texto substitui todos os tributos atuais por apenas três classes de impostos: sobre renda, consumo e propriedade. Na ocasião, serão definidos o presidente da comissão e o relator do texto, que teve admissibilidade aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania em novembro de 2021.
Saiba mais sobre a tramitação de propostas de emenda à Constituição
A proposta foi defendida pela deputada Bia Kicis (PL-DF), que cobrou a leitura do ato de instalação do colegiado. “A meu ver, é a melhor proposta de reforma tributária que temos hoje no Congresso. Acredito que essa é a que melhor traduz os anseios da população, da sociedade com relação a uma reforma tributária que seja clara, que seja transparente, que seja eficiente”, disse.
O texto é de autoria do deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP). Entre outros pontos, o texto determina a extinção de praticamente todos os tributos atuais. No lugar deles, seriam instituídos apenas as três bases de incidência (renda, consumo e propriedade), que poderão ser cobrados indistintamente pelas três esferas administrativas. Hoje, as três bases são tributadas exclusivamente pela União. Os estados tributam majoritariamente o consumo e os municípios, a propriedade.
Conforme a PEC, estados e municípios poderão criar seus impostos sobre renda e patrimônio na forma de um adicional do imposto federal, delegando sua cobrança ao fisco federal.
Para evitar o “efeito cascata”, o imposto sobre o consumo será cobrado apenas na etapa de venda ao consumidor final no estado de destino da mercadoria. Acabariam a cobrança do tributo nas operações entre empresas e a utilização da substituição tributária (em que uma empresa paga pelo restante da cadeia produtiva).
Agenda
A instalação da nova comissão está marcada para as 14h30, no plenário 5. Em seguida, serão eleitos os dirigentes do colegiado.
| Agência Câmara dos Deputados | | | | A ideia é impedir que esses itens paguem a mesma alíquota tributária de produtos supérfluos
O Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/22 considera, para fins de tributação, que os combustíveis, a energia elétrica, as comunicações e o transporte coletivo são itens essenciais e indispensáveis, não podendo ser tratados como supérfluos. O texto tramita na Câmara dos Deputados.
A proposta é do deputado Danilo Forte (União-CE). A ideia é impedir que esses itens sejam considerados equivalentes a outros produtos ou serviços com alíquotas maiores de tributos por serem supérfluos, como bebidas ou perfumes.
O texto abrange os impostos sobre a produção e importação, a comercialização e a prestação de serviços, de competência, respectivamente, da União, estados e municípios. A medida é inserida no Código Tributário Nacional e na Lei Kandir, que regula o ICMS (tributo estadual).
Omissão
Segundo Forte, a legislação tributária é omissa quanto à essencialidade da energia elétrica, combustíveis, comunicações e transporte coletivo. “No Ceará, o uísque tem alíquota menor dos que os combustíveis. Precisamos ter senso de prioridade e colocar as pessoas, e não os cofres estaduais, no centro do debate”, avaliou o parlamentar.
O deputado afirmou que o projeto atende ao princípio da seletividade tributária, previsto na Constituição, que prevê alíquotas menores para produtos e serviços essenciais para não onerar o contribuinte.
Decisão do STF
O projeto de Forte é inspirado em uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de novembro do ano passado. A corte definiu, em repercussão geral, que as alíquotas de ICMS cobradas pelos estados por serviços de energia elétrica e telecomunicações não devem ser maiores que a média praticada sobre outros produtos.
Para evitar prejuízo aos cofres estaduais no curto prazo, o STF determinou que os efeitos do julgamento valerão a partir do exercício financeiro de 2024, ressalvando as ações ajuizadas até a data do início do julgamento do mérito.
Tramitação
O PLP 18/22 tramita em regime de urgência e deve ser votada diretamente no Plenário da Câmara. O presidente da Casa, Arthur Lira, informou que a proposta deve ser colocada em votação na próxima semana.
| Agência Câmara dos Deputados | | | | O desenvolvimento de veículos elétricos deve ser um dos objetivos da Política Energética Nacional. É o que diz projeto (PL 6.020/2019), da senadora Leila Barros (PDT-DF), aprovado pela Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) na quinta-feira. A proposta seguiu para análise da Comissão de Assuntos Econômicos.
Os senadores Rodrigo Cunha (União-AL), relator, e Jean Paul Prates (PT-RN) destacaram que o texto determina que montadoras e fabricantes de autopeças invistam parte dos incentivos fiscais a que têm direito na criação de tecnologias para a mobilidade elétrica.
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