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Vitamin A deficiency and association between serum retinol
and IGF-1 concentrations in Brazilian children with Down syndrome
Ferraz IS, Vieira DMC, Del Ciampo LA, Ued FV, Almeida ACF, Jordão Jr AA, et al.
Jornal de Pediatria 2022;98(1):https://doi.org/10.1016/j.jped.2021.04.003
Comentado por: Profa. Dra. Marilyn Urrutia-Pereira
Professora Adjunta, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
O presente estudo, de base populacional, foi o primeiro a investigar a prevalência de deficiência de vitamina A (DVA) pela dosagem de retinol sérico, antes e após a administração de dose fixa de palmitato de retinol (teste dose-resposta relativa - DRR), e sua associação com as concentrações séricas do Fator de crescimento semelhante à insulina
tipo 1 (IGF-1) em uma população de pré-escolares (n=47; 24 a 47 meses) com síndrome de Down (SD). A concentração sérica de retinol inferior a 0,70 μmol/L e a de IGF-1 abaixo do 3º percentil para sexo e idade foram considerados como representativos de deficiência. Ao início do estudo foram obtidos: peso, altura, informações sobre febre e/ou diarreia e os níveis séricos de proteína C reativa (PCR). No presente estudo a prevalência de DVA foi 25,5% e 74,5% das crianças apresentavam deficiência de retinol à admissão. Não houve associação entre os níveis de PCR e a presença de DVA. O valor médio de IGF-1 apesar de menor, não diferenciou o grupo com DVA do sem DVA e a deficiência de IGF-1 ocorreu em 8,5%. Houve correlação positiva moderada entre os níveis iniciais de retinol sérico e os de IGF-1. Os estudos que avaliam a prevalência de DVA em crianças com SD têm sido escassos e com resultados conflitantes. A prevalência de DVA em crianças com SD tem sido pouco investigada e os resultados obtidos são conflitantes. Este é o primeiro estudo que empregou o teste DRR para determinar a prevalência de DVA entre crianças com SD. A prevalência elevada de deficiência de retinol à admissão e de DVA, as consequências clínicas da mesma, as limitações do estudo (número pequeno de indivíduos, estudo transversal, processos inflamatórios não detectados), assim como do método utilizado são discutidos pelos autores e merecem ser revisados.
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