| Informação Clipping de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 28 de MAIO de 2021
Sexta-feira
- Paulo Guedes reforça encontro com industriais
- Faturamento do setor de máquinas e equipamentos cresce 72% em abril
- ZF pensa no fuituro da reposição automotiva
- Paraná tem melhor quadrimestre na geração de empregos em 11 anos
- 'Mercado de trabalho ainda está fragilizado'
- Trabalhadores sofrem com sobrecarga em home office, segundo Dieese
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Valor devolvido do auxílio emergencial chega a quase R$ 5 bilhões em 2021
- Ao falar sobre auxílio emergencial, Bolsonaro diz que capacidade de endividamento está no limite
- Senado aprova MP com limite de renda para beneficiários do BPC
- Prazo para MEIs enviarem declaração anual termina na segunda-feira
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Inflação do aluguel dispara a 37,04% em 12 meses, maior nível desde o Real
- Juro médio no crédito livre sobe a 29,0% em abril; cheque especial sobe a 124,5%
- Em meio à crise, juro do rotativo do cartão sobe em abril a 335,3% ao ano, diz BC
- Previsões de alta do PIB já chegam a 5%
- IGP-M acelera a 4,10% em maio; em 12 meses, tem a maior taxa desde o Plano Real
- Indicador de incerteza da FGV cai 9,5 pontos em maio ante abril
- Concessões de crédito dessazonalizadas sobem 4,8% em abril, revela BC
- Bravo Motor Company vai investir R$ 25 bilhões em parque industrial de MG
- Cemig SIM se prepara para receber aporte de R$ 1 bi para expansão em MG
- Veja as tecnologias e soluções da Siemens que estão revolucionando o chão de fábrica
- Fabricante de cabos de energia e telecomunicações anuncia R$ 25 milhões para unidade 4.0 de Sorocaba
- Voltz recebe aporte de R$ 100 milhões para implantação da primeira fábrica de motos elétricas, em Manaus
- 'Se nada fizerem, não haverá indústria automotiva', diz presidente da ABVE
- Hards abre inscrições para seu terceiro ciclo de aceleração para startups com foco na Indústria 4.0
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Câmbio
Em 28/05/2021
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Fonte: BACEN
| | | | | Com o agravamento da pandemia e o aumento da sobrecarga na rede de saúde, Curitiba entra pela segunda vez ao longo desta pandemia na bandeira vermelha, a mais restritiva da escala de controle da covid-19 na cidade.
A medidas da bandeira vermelha passam a valer a partir deste sábado, 29 de maio, e vigoram até 9 de junho.
Além de restrições, a Secretaria Municipal da Saúde fez ajustes na rede de atendimento, a fim de reforçar o combate à pandemia. Até segunda-feira, todas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade passam a fazer internamento de casos de covid-19.
As novas medidas foram definidas pelo Comitê de Técnica e Ética Médica e estão contempladas no Decreto Municipal 940, que vigora até o dia 9 de junho.
Circulação menor
As medidas previstas no decreto têm o objetivo de diminuir a circulação de pessoas na cidade e, assim, diminuir a disseminação do vírus entre a população. Curitiba tem hoje cerca de 10 mil pessoal com vírus ativo.
Todas atividades permitidas devem respeitar os protocolos de prevenção à covid, com uso de máscara, distanciamento mínimo de 1,5 metro e uso de álcool em gel.
A circulação de pessoas nas ruas fica restrita entre as 21 e as 5 horas.
Estabelecimentos em que será possível o atendimento presencial deve restringir o acesso a uma pessoa por família, evitando aglomerações. Também devem funcionar com um máximo de 50% de ocupação de sua capacidade.
Atividades comerciais não essenciais e lojas de material de construção podem funcionar apenas com atendimento no sistema de entrega (delivery) e drive thru; shopping centers, galerias e centros comerciais, além das lojas de plantas, na modalidade delivery; restaurantes e lanchonetes de rua, com delivery, drive-thru e retirada em balcão.
Supermercados, mercearias, distribuidoras de bebidas, açougue, feiras livres, podem funcionar com atendimento presencial de segunda à sábado, das 7 às 20 horas. No domingo, apenas com delivery.
A comercialização de alimentos de lojas de shoppings ou galerias podem operar todos os dias da semana, mas apenas por meio de delivery.
O decreto destaca que os estabelecimentos autorizados a funcionar devem adequar o expediente de seus funcionários ao horário de funcionamento e priorizar o trabalho remoto, a fim de reduzir a circulação de pessoas no transporte coletivo.
Os ônibus devem circular com até 50% de sua capacidade de passageiros.
Veja como fica o funcionamento
ATIVIDADES NÃO ESSENCIAS SUSPENSAS
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Estabelecimentos destinados ao entretenimento ou a eventos culturais, tais como casas de shows, circos, teatros, cinemas, museus e atividades correlatas;
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Estabelecimentos destinados a eventos sociais e atividades correlatas, tais como casas de festas, de eventos ou recepções, incluídas aquelas com serviços de buffet, bem como parques infantis e temáticos;
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Estabelecimentos destinados a mostras comerciais, feiras de varejo, eventos técnicos, congressos, convenções, eventos esportivos com público externo, entre outros eventos de interesse profissional, técnico e/ou científico;
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Bares, tabacarias, casas noturnas e atividades correlatas;
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Reuniões com aglomeração de pessoas, incluídos os concursos e processos seletivos, eventos, comemorações, assembleias, confraternizações, encontros familiares ou corporativos, em espaços de uso público, localizados em bens públicos ou privados;
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Espaços de prática de atividades esportivas individuais e coletivas, localizados em praças e demais bens públicos ou privados, estendida a vedação às academias, clubes sociais e desportivos, condomínios e áreas residenciais;
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Circulação de pessoas, no período das 21 às 5 horas, em espaços e vias públicas, salvo em razão de atividades ou serviços essenciais e casos de urgência;
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Consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas.
ATIVIDADES NÃO ESSENCIAIS COM RESTRIÇÕES
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Atividades comerciais de rua e prestação de serviços não essenciais: das 9 às 19 horas, de segunda a sábado, apenas nas modalidades delivery e drive thru, proibido o funcionamento aos domingos;
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Galerias, centros comerciais e shopping centers: das 9 às 19 horas, de segunda a sábado, apenas na modalidade delivery, proibido o funcionamento aos domingos.
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Restaurantes de rua: das 10 às 22 horas, em todos os dias da semana, apenas no atendimento nas modalidades delivery, drive thru e a retirada em balcão (take away), vedado o consumo no local;
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Lanchonetes de rua: das 6 às 22 horas, em todos os dias da semana, apenas no atendimento nas modalidades delivery, drive thru e a retirada em balcão (take away), vedado o consumo no local;
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Panificadoras, padarias e confeitarias de rua: das 6 às 20 horas, de segunda a sábado, aos domingos das 7 às 18 horas, vedado, em todos os dias da semana, o consumo no local;
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Lojas de conveniência em postos de combustíveis: das 6 às 20 horas, em todos os dias da semana, vedado o consumo no local;
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Os serviços e atividades elencados neste inciso poderão funcionar das 7 às 20 horas, de segunda a sábado, sendo autorizado aos domingos apenas o atendimento na modalidade delivery até às 20 horas, vedado o consumo no local em todos os dias da semana:
- comércio varejista de hortifrutigranjeiros, quitandas, mercearias, sacolões, distribuidoras de bebidas, peixarias, açougues, feiras livres e comércio ambulante de rua de alimentos e bebidas;
- mercados, supermercados e hipermercados;
- comércio de produtos e alimentos para animais;
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Lojas de material de construção: das 9 às 19 horas, em todos os dias da semana, apenas nos atendimentos nas modalidades delivery e drive thru;
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Atividades de comercialização de flores e plantas: das 9 às 19 horas, em todos os dias da semana, apenas no atendimento na modalidade delivery;
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Hotéis, resorts, pousadas e hostels: em todos os dias da semana;
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Serviços de call center e telemarketing: a partir das 9 horas, e com até 50% (cinquenta por cento) da sua capacidade de operação.
Os locais devem funcionar com 50% da capacidade total.
Os serviços de comercialização de alimentos, localizados em shopping centers, galerias e centros comerciais estão autorizados a operar em todos os dias da semana, das 10 às 22 horas, por meio de entrega de produtos em domicílio (delivery), ficando vedada a retirada expressa sem desembarque (drive thru) e a retirada em balcão (take away).
Nos supermercados e hipermercados é permitida apenas a comercialização de produtos essenciais (alimentos, bebidas, higiene e limpeza para humanos e animais; material de construção; embalagens; lâmpadas; velas; baterias e pilhas), devendo os demais setores serem isolados.
O funcionamento dos parques e praças fica condicionado ao cumprimento de protocolo específico, conforme determinado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente
Nos parques e praças, fica permitida a prática de atividades individuais ao ar livre, com uso de máscara, que não envolva contato físico entre as pessoas, observado o distanciamento social.
O funcionamento das feiras livres de alimentos e bebidas fica condicionado ao cumprimento de protocolo específico, conforme determinado pela Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – SMSAN, proibida a abertura aos domingos.
O funcionamento do comércio ambulante de rua de alimentos e bebidas fica condicionado ao cumprimento de protocolo específico, conforme determinado pela Secretaria Municipal do Urbanismo - SMU, proibida a abertura aos domingos.
ATIVIDADES ESSENCIAIS
(com funcionamento autorizado)
I - assistência à saúde, incluídos os serviços médicos, odontológicos, fisioterápicos, psicológicos, fonoaudiológicos, laboratoriais, farmacêuticos e hospitalares;
II - assistência social e atendimento à população em estado de vulnerabilidade;
III - atividades de segurança pública e privada, incluídas a vigilância, a guarda e a custódia de presos;
IV - atividades de defesa nacional e de defesa civil;
V - trânsito e transporte coletivo, inclusive serviços de taxi e transporte remunerado privado individual de passageiros;
VI - telecomunicações e internet;
VII - serviços relacionados à tecnologia da informação e processamento de dados (data center), para suporte de outras atividades essenciais previstas neste decreto;
VIII - geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, incluídos o fornecimento de suprimentos para o funcionamento e a manutenção das centrais geradoras e dos sistemas de transmissão e distribuição de energia, bem como as respectivas obras de engenharia;
IX - produção e distribuição de produtos de higiene, limpeza, embalagens, alimentos e materiais de construção, incluídos os centros de abastecimento de alimentos;
X - serviços funerários;
XI - guarda, uso e controle de substâncias, materiais e equipamentos com elementos tóxicos, inflamáveis, radioativos ou de alto risco, definidos pelo ordenamento jurídico brasileiro, em atendimento aos requisitos de segurança sanitária, metrologia, controle ambiental e prevenção contra incêndios;
XII - vigilância e certificações sanitárias e fitossanitárias;
XIII - prevenção, controle e erradicação de pragas dos vegetais e de doença dos animais;
XIV - inspeção de alimentos, produtos e derivados de origem animal e vegetal;
XV - vigilância agropecuária;
XVI - controle de tráfego aéreo e terrestre;
XVII - serviços de pagamento, de crédito e de saque e aportes prestados pelas instituições supervisionadas pelo Banco Central do Brasil;
XVIII - serviços postais;
XIX - serviços de transporte, armazenamento, entrega e logística de cargas de produtos em geral;
XX - fiscalização tributária e aduaneira;
XXI - distribuição e transporte de numerário à população e manutenção da infraestrutura tecnológica do Sistema Financeiro Nacional e do Sistema de Pagamentos Brasileiro;
XXII - fiscalização ambiental;
XXIII - produção de petróleo, produção, distribuição e comercialização de combustíveis, biocombustíveis, gás liquefeito de petróleo e demais derivados de petróleo, vedado o funcionamento de lojas de conveniências em postos de combustíveis;
XXIV - monitoramento de construções e barragens que possam acarretar risco à segurança e obras de contenção;
XXV - levantamento e análise de dados geológicos com vistas à garantia da segurança coletiva, notadamente por meio de alerta de riscos naturais e de cheias e inundações;
XXVI - mercado de capitais e seguros;
XXVII - cuidados com animais em cativeiro;
XXVIII - atividades médico-periciais relacionadas com a seguridade social, compreendidas no artigo 194 da Constituição;
XXIX - atividades médico-periciais relacionadas com a caracterização do impedimento físico, mental, intelectual ou sensorial da pessoa com deficiência, por meio da integração de equipes multiprofissionais e interdisciplinares, para fins de reconhecimento de direitos previstos em lei, em especial na Lei Federal nº 13.146, de 6 de julho de 2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência;
XXX - outras prestações médico-periciais da carreira de Perito Médico indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade;
XXXI - fiscalização do trabalho;
XXXII - atividades de pesquisa, científicas, laboratoriais ou similares relacionadas com a pandemia de que trata este decreto;
XXXIII - atividades de representação judicial e extrajudicial, assessoria e consultoria jurídicas exercidas por advogados públicos e privados;
XXXIV - atividades de contabilidade, exercidas por contadores e técnicos em contabilidade e de administração de condomínios;
XXXV - unidades lotéricas;
XXXVI - atividades de desenvolvimento de produtos e serviços, incluídas aquelas realizadas por meio de start-ups, para os fins de que trata o artigo 3º da Lei Federal n.º 13.979, de 6 de fevereiro de 2020;
XXXVII - atividades de processamento do benefício do seguro-desemprego e de outros benefícios relacionados, por meio de atendimento presencial ou eletrônico;
XXXLIII - atividade de locação de veículos;
XXXIX - produção, distribuição, comercialização, manutenção, reposição, assistência técnica, monitoramento e inspeção de equipamentos de infraestrutura, instalações, máquinas, incluídas partes e peças, e equipamentos em geral, incluídos elevadores, escadas rolantes, equipamentos de refrigeração e climatização;
XL - atividades de produção, exportação, importação e transporte de insumos e produtos químicos, petroquímicos e plásticos em geral;
XLI - atividades cujo processo produtivo não possa ser interrompido sob pena de dano irreparável das instalações e dos equipamentos, tais como o processo siderúrgico e as cadeias de produção do alumínio, da cerâmica e do vidro;
XLII - atividades de lavra, beneficiamento, produção, comercialização, escoamento e suprimento de bens minerais;
XLIII - atividades de atendimento ao público em agências bancárias, cooperativas de crédito ou estabelecimentos congêneres, referentes aos programas governamentais ou privados destinados a mitigar as consequências econômicas da emergência de saúde pública de que trata a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020;
XLIV - produção, transporte e distribuição de gás natural;
XLV - indústrias químicas e petroquímicas de matérias-primas ou produtos de saúde, higiene, alimentos e bebidas;
XLVI - atividades industriais em geral;
XLVII - atividades de construção civil em geral;
XLVIII- captação, tratamento e distribuição de água, e captação e tratamento de esgoto e lixo, incluídas as atividades acessórias, de suporte e disponibilização dos insumos necessários à cadeia produtiva relativa ao exercício e ao funcionamento dos serviços de saneamento, bem como as respetivas obras de engenharia;
XLIX - serviços de zeladoria urbana e limpeza pública;
L - serviços de lavanderias;
LI - serviços de limpeza;
LII - iluminação pública;
LIII - produção, armazenagem, distribuição, comercialização e entrega, realizadas presencialmente ou por meio do comércio eletrônico, de produtos de saúde, farmacêuticos, óticos, e lojas especializadas na venda de artigos médicos, odontológicos, ortopédicos e hospitalares;
LIV - produção, armazenagem, distribuição, comercialização e entrega, realizadas presencialmente ou por meio do comércio eletrônico, de produtos de saúde e farmacêuticos para animais, não incluídos os serviços de banho, tosa e estética;
LV - serviços relacionados à imprensa, por todos os meios de comunicação e divulgação disponíveis, incluídos a radiodifusão de sons e imagens, a internet, os jornais e as revistas, as bancas de jornais e as gráficas;
LVI - assistência veterinária;
LVII - compensação bancária, redes de cartões de crédito e débito, caixas bancários eletrônicos e outros serviços não presenciais de instituições financeiras;
LVIII - fretamento para transporte de funcionários de empresas e indústrias, cuja atividade esteja autorizada ao funcionamento;
LIX - transporte de profissionais da saúde e de coleta de lixo;
LX - serviços agropecuários para manter o abastecimento de insumos e alimentos necessários à manutenção da vida animal;
LXI - serviços de guincho, manutenção e reparação de veículos automotores, comercialização de peças de veículos automotores e bicicletas, incluídas oficinas e borracharias, vedada a comercialização de veículos em geral, ônibus, micro-ônibus, caminhão-trator, trator, caminhonete, camioneta, motocicleta, bicicleta;
LXII - assistência técnica de eletrodomésticos;
LXIII comercialização e assistência técnica de produtos eletrônicos, celulares e smartphones e equipamentos de informática;
LXIV - chaveiros;
LXV - serviços notariais e de registro (cartórios e tabelionatos);
LXVI - sindicatos de empregados e empregadores;
LXVII - repartições públicas em geral;
LXVIII - estacionamentos comerciais.
Também são consideradas essenciais as atividades acessórias, de suporte e a disponibilização dos insumos necessários à cadeia produtiva relativas ao exercício e ao funcionamento dos serviços e das atividades essenciais.
Nos serviços e atividades previstos neste artigo, deve ser observada a capacidade máxima de ocupação que garanta o distanciamento mínimo de 1,5 metros entre as pessoas, em todas as direções, considerando a área total disponível para a circulação e o número de frequentadores e funcionários presentes no local.
| Prefeitura de Curitiba | | | | Para discutir a situação atual da pandemia da covid-19 no município, a Prefeitura de Curitiba reuniu de forma on-line, nesta quinta-feira (27/5), quase 50 representantes de vários setores econômicos, da Saúde (tanto da esfera pública, como privada, além de entidades de classe), do Ministério Público, da Câmara de Vereadores, da educação, de igrejas. O objetivo foi manter o diálogo aberto com a sociedade civil, buscando soluções unificadas na luta contra o coronavírus. Todos os representantes dos setores tiveram oportunidade de falar.
“Nós temos um inimigo em comum: o vírus. E o diagnóstico do momento é crítico, traumático, dramático”, definiu o infectologista e presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Clóvis Arns Cunha. “Não só no serviço público, como no privado. Está cada vez mais difícil dar atendimento adequado. Não temos mais recursos humanos. Estamos pior do que estávamos em março”, disse.
Para o presidente da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (Femipa), Flaviano Ventorim, é preciso no momento “um pacto social”.
“Nós, dos hospitais, não vamos dar conta. O sistema está entrando em colapso e precisamos dar um fôlego”, disse Ventorim.
Segundo ele, entretanto, é necessário que os municípios da região metropolitana tomem medidas restritivas no mesmo sentido que a capital. “Não se vê a região metropolitana tomando medidas”, disse.
Segundo a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, 65% dos atendimentos dos três prontos-socorros SUS de Curitiba (Evangélico, Cajuru e Hospital do Trabalhador) vêm de fora do município.
“Toda vez que aumenta a mobilidade, aumenta o trauma, a queda, o atropelamento e, por consequência, o atendimento no pronto-socorro, concorrendo com o atendimento de covid-19”, explicou a secretária.
Não tem milagre
Curitiba está abrindo mais 14 leitos de UTI covid-19 nesta quinta-feira. Agora são 539 leitos de UTI e 726 de enfermaria exclusivos para covid no SUS. Ainda assim a taxa de ocupação permanece alta (106% nas UTI e 99% nas enfermarias).
“Não tem milagre, atingimos o teto da expansão. O kit intubação está em falta em 22 estados, pois é um problema da indústria farmacêutica”, explica Márcia.
Segundo a secretária, a abertura de hospital de campanha – sugestão trazida por alguns setores – já se mostrou uma estratégia custosa e ineficaz em diversas partes do mundo.
“É só gasto, não agrega valor, não traz segurança e qualidade assistencial ao paciente. Onde abriram hospital de campanha, já fecharam. Curitiba, por outro lado, abriu 539 novos leitos de UTI para covid, com respiradores, bombas de infusão, rede de gases. Este é um legado que ficará. Hospital de campanha não fica”, disse.
De acordo com a secretária, se todos tivessem disciplina, os decretos mais restritivos não seriam necessários. A infectologista da SMS, Marion Burger, lembrou que as medidas mais restritivas acontecem de forma cirúrgica, por um curto espaço de tempo.
Segundo o secretário de Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur, de 422 dias de pandemia até o momento, os decretos municipais restringiram apenas 21 dias as atividades de rua não essenciais, serviços, shoppings e centros comerciais. Decreto estadual para este setor restringiu outros 14 dias o funcionamento da área, totalizando 35 dias de restrições em 422 de pandemia.
Participação
Participaram da reunião representantes da Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel); Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar); Associação Comercial do Paraná (ACP); Associação Brasileira de Shopping Center (Abrasce), Associação Paranaense de Supermercados (Apras); Sindicato da Panificação.
Também estiveram na reunião representante do Núcleo de Pastores, a Mitra, Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe), Associação dos Centros de Atividades Físicas do Brasil (Acaf), escolas de natação, Sindicato dos Clubes do Paraná (Sindiclubs) e Associação Paranaense dos Centros Esportivos (Apace).
A reunião virtual também contou a presença do presidente da Câmara de Vereadores, Tico Kuzma; da presidente da Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Esportes da Câmara de Vereadores, Noêmia Rocha; e do vice-presidente da Comissão, Marcelo Fachinello. O Ministério Público esteve representado pelo promotor Marcelo Maggio, da Promotoria de Justiça de Proteção à Saúde Pública de Curitiba.
O setor público e privado de Saúde esteve representado por diretores de diversos hospitais (como HC, Cajuru, Evangélico, Cruz Vermelha, do Trabalhador), entidades de classe (como CRM e Coren), operadoras de planos de saúde (como Unimed Curitiba), Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (Femipa), entre outros.
| Prefeitura de Curitiba | | | | Dos cerca de 300 mil passageiros que diariamente passam pelas catracas do transporte coletivo de Curitiba, 99,9% não têm diagnóstico de covid-19. A informação é do levantamento epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba que analisou o período de março de 2020 a março de 2021.
O estudo foi apresentado nesta quinta-feira (27/5) durante reunião on-line dos gestores da Secretaria da Saúde com representantes dos setores econômicos da cidade e diretores de serviços hospitalares.
Para o rastreamento, o Centro de Epidemiologia da secretaria cruzou o banco de dados dos testes positivos para covid-19 com os CPFs dos usuários do cartão-transporte da Urbs.
O estudo considerou o intervalo de três dias antes da data de coleta do exame até 14 dias depois, verificando nesse período o uso do cartão nas linhas de ônibus e terminais de transporte.
A partir de março, além do rastreamento, a Prefeitura de Curitiba também começou a bloquear o cartão-transporte dos passageiros com resultado positivo de covid.
“Essa circulação, que já era baixa, caiu mais ainda, reduzindo pela metade”, diz Diego Spinoza, epidemiologista da Secretaria Municipal da Saúde.
| Prefeitura de Curitiba | | | | A rapidez do Governo do Estado em estabelecer controle rígido nos gastos com o enfrentamento ao novo coronavírus foi determinante para que o Paraná não constasse na lista com indícios de irregularidades divulgada nesta semana pela Controladoria-Geral da União (CGU). De acordo com o levantamento, em apenas seis estados não foram constatados problemas no uso de recursos federais na pandemia.
A rapidez do Governo do Estado em estabelecer controle rígido nos gastos com o enfrentamento ao novo coronavírus foi determinante para que o Paraná não constasse na lista com indícios de irregularidades divulgada nesta semana pela Controladoria-Geral da União (CGU). De acordo com o levantamento, em apenas seis estados não foram constatados problemas no uso de recursos federais na pandemia.
Conforme informado pela CGU, os 20 estados e o Distrito Federal usaram indevidamente aproximadamente R$ 164 milhões. O relatório abrange 53 operações feitas entre março de 2020 e abril de 2021 com indícios de possíveis irregularidades na utilização de recursos para o combate ao novo coronavírus.
O controlador-geral do Estado, Raul Siqueira, disse que o investimento na área de auditoria foi fundamental para que a Controladoria-Geral do Estado (CGE) desse a resposta que o Governo exigia. Ainda em março de 2019, ele determinou trabalho de auditoria direcionada (due diligence) aos processos de combate à Covid-19 e destacou uma equipe para o acompanhamento.
“Com uso de tecnologia e capacitação de recursos humanos identificamos possíveis irregularidades antes mesmo de elas se concretizarem em contratos. Essa ação impediu que mais de R$ 32 milhões fossem gastos em processos que poderiam ser questionados posteriormente”, detalhou Siqueira.
Já o secretário da Fazenda, Renê Garcia Junior, destacou o esforço na pasta para garantir transparência. É um trabalho distinto da CGE, mas ambos se completam no objetivo de garantir controle rígido, interno ou pela sociedade.
“Estamos executando o nosso papel, papel dos gestores públicos, de agir com probidade, moralidade e transparência na gestão estatal, com foco único no interesse público”, ressaltou. “Importante destacar o grande esforço feito especialmente pelas diretorias de Contabilidade e Orçamento, que estão tendo um desafio excepcional por conta da pandemia e estão dando conta do recado com eficiência e qualidade”.
AUDITORIA – Na CGE, o trabalho de auditoria passa pelo Observatório de Despesas Pública, que cruza bancos de dados para identificar indícios de irregularidades. O trabalho, ainda em andamento, já analisou mais de R$ 373 milhões em contratações diretas de secretarias, órgãos e entidades estaduais. Fazem parte da análise a conformidade com a legislação vigente, em decorrência da pandemia, e a adequação do gasto ao momento.
Ao encontrar algum indício de problema a auditoria sugere a correção por relatórios ou recomendações. Até este mês, já haviam sido emitidas 1.629 recomendações e redigidos 59 relatórios. Com isso impediu-se contratações que somavam mais de R$ 32 milhões.
O controlador-geral do Estado explicou que a finalidade da CGE é atuar como parceira dos órgãos para garantir a integridade das ações e resgatar a confiança da população no serviço público. “Sabemos que na urgência, por vezes, é possível que detalhes passem despercebidos pelos gestores, mas nossa equipe consegue localizar as falhas e fazer o alerta”, afirmou.
Sharlene Sena, coordenadora de Auditoria da CGE, explicou que, por causa da urgência, todo processo está sujeito a conter irregularidades. “Às vezes, a justificativa de combate à Covid-19 não cabe para determinado produto ou o processo se baseou em preços defasados. São descuidos que podem causar prejuízo. Por isso agimos preventivamente”, disse.
A auditoria avalia processos contábeis, financeiros e operacionais, garantindo a legalidade e padronização das atividades, com o objetivo de identificar riscos para a administração pública e prevenir problemas relacionados a fraudes e irregularidades fiscais. Os esforços em 2020 se concentraram na verificação de conformidade dos processos administrativos de aquisição e contratação emergencial para enfrentamento da Covid-19.
FAZENDA – Além do controle do uso do recurso público, o Paraná é destaque na transparência desde o começo da pandemia, em março de 2020, sendo reconhecido pela Transparência Brasil e pela Open Knowledge Brasil como um dos estados mais transparentes.
No portal www.coronavirus.pr.gov.br, desenvolvido no início do ano passado, qualquer cidadão pode se atualizar quanto ao controle orçamentário dos gastos da pandemia, acessar as medidas anunciadas pelo Governo do Estado para apoiar a economia e o cidadão e consultar todas as informações detalhadas do cenário epidemiológico, da evolução dos casos às ocupações dos leitos das redes pública e privada. A Contabilidade Geral do Estado, da Secretaria da Fazenda, é a responsável por abastecer o portal.
Também a Contabilidade Geral do Estado inovou e passou a publicar mensalmente, durante a pandemia, informações que devem ser divulgadas apenas a cada bimestre ou quadrimestre de acordo com o que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Assim, os dados mensais da Receita Corrente Líquida e do Demonstrativo de Gastos com Pessoal podem ser acessados mensalmente no Portal da Transparência.
“Entendendo o papel da Contabilidade Geral como fundamental no processo de reconhecimento, controle e disponibilização da informação da execução financeira e orçamentária do Estado, buscou-se desde o início das ações de combate à pandemia no Paraná, mapear os recursos recebidos e despendidos de ponta a ponta, por meio de fontes específicas e padrões de reconhecimento, com escopo único de permitir a adequada identificação para a apresentação à sociedade, via Painel de Monitoramento dos Gastos do Estado do Paraná com o Combate à Covid-19”, explicou a contadora-geral do Estado, Cristiane Berriel.
OUTRAS AÇÕES – Com a assinatura do decreto 4.319, de 23 de março de 2020, que declarou estado de calamidade pública no Paraná para o enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus, uma série de adequações precisaram ser feitas, tanto no que tange a prazos quanto a processos para contratações e pagamentos emergenciais, dentre outros.
A CGE e a Secretaria da Fazenda tiveram papel fundamental disciplinando os procedimentos não apenas para atender à demanda financeira, mas também para dar a máxima transparência a todos os processos.
Nesse sentido, pela Fazenda, foi aberta uma Ação Orçamentária específica na Secretaria de Estado da Saúde para agrupar as despesas com o enfrentamento da pandemia, e também foram criadas por orientação da Contabilidade Geral fontes específicas de recurso para identificar o auxílio emergencial recebido da União para o enfrentamento ao coronavírus, por meio da publicação de orientação técnica específica no site do Novo Siaf.
Também foram realizadas diligências junto a todos os órgãos do Estado para a adoção de medidas voltadas à garantia da sustentabilidade das finanças estaduais diante das consequências econômicas decorrentes do agravamento e evolução da pandemia.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Afirmação foi feita pelo governador Ratinho Junior em entrevista à Associação de Radiodifusão do Paraná. Ele citou o avanço no agronegócio e no programa de pedágio das rodovias e destacou as medidas para conter o coronavírus.
O apoio do Governo do Estado às empresas paranaenses está ajudando o Paraná a dar uma boa resposta à crise econômica causada pela pandemia de Covid-19, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. Ele concedeu uma entrevista na Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná (Aerp), retransmitida em todo o Estado, nesta quinta-feira (27).
Ao longo desta semana, o governador deu uma série de entrevistas à imprensa paranaense, com conversas nas rádios T, de Ponta Grossa, Paiquerê, de Londrina, e Cultura, de Foz do Iguaçu, além de duas emissoras de TV, a Rede Paranaense de Comunicação (RPC) e a Rede Independência de Comunicação (RIC).
Ratinho Junior destacou o aporte de R$ 80 milhões do Governo do Estado para auxiliar microempresas e microempreendedores individuais (MEIs), dois segmentos mais afetados pelas restrições da pandemia. A lei que cria o auxílio emergencial foi sancionada pelo governador na quarta-feira (26), com a ampliação dos recursos e das empresas beneficiadas ao previsto anteriormente. O programa deve alcançar quase 125 mil empreendimentos.
“Colocamos a estrutura do Estado para dar suporte aos setores que mais sofrem com a pandemia, como o de turismo e eventos”, disse. “Além do auxílio emergencial, há empréstimos com juros subsidiados por meio das agências financiadoras estaduais, isenção do ICMS de 270 mil empresas cadastradas no Simples Nacional e a postergação do pagamento de parcelas de empréstimos do BRDE e da Fomento Paraná”.
Mesmo com o impacto da pandemia, vários setores estão ampliando a produção e o Estado apresenta resultados positivos em vários indicadores, inclusive na geração de emprego, como mostra o último levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na quarta-feira. “Fechamos o primeiro quadrimestre do ano com um saldo de 87,7 mil novos postos de trabalho, muito mais do que geramos no ano passado inteiro. Mesmo com a pandemia, o Paraná foi o segundo estado que mais criou empregos em 2020”, ressaltou.
PANDEMIA – Segundo o governador, a retomada econômica deve se intensificar conforme mais pessoas sejam vacinadas no Estado. Enquanto isso, o governo ampliou as medidas restritivas para frear as contaminações pelo novo coronavírus, além de prestar apoio aos municípios que adotarem restrições ainda mais duras que as do Estado.
“Nossa preocupação é com a terceira onda que está a caminho. Infelizmente, o frio agrava as doenças respiratórias, então, além da Covid, temos que lutar contra as outras enfermidades que vêm com o inverno. As medidas que adotamos são para evitar uma sobrecarga ainda maior nos hospitais e unidades de saúde. O Estado até tem recursos para abrir novos leitos, mas não há mais profissionais disponíveis”, destacou.
Ele também comentou sobre o retorno gradativo das aulas no Paraná, que está sendo feito no modelo híbrido, com alternância entre aulas presenciais e remotas, e com todos os cuidados sanitários sendo tomados. “O retorno está sendo feito com muito planejamento, organização e de forma gradativa, com prioridade para que voltem às salas de aula aqueles alunos que têm mais dificuldade em acompanhar as aulas online”, disse.
AFTOSA – Ratinho Junior também comemorou o status recém-conquistado pelo Paraná, que se tornou na manhã desta quinta-feira área livre de febre aftosa sem vacinação. A chancela foi dada pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que também confirmou o Estado como zona livre de peste suína clássica independente.
O Estado é o maior produtor de proteína animal do Brasil, líder nacional na produção de frango e peixe. O reconhecimento internacional, que atesta a qualidade da carne paranaense, vai ajudar a abrir as portas ao Estado para mercados que pagam melhor pelo produto. “É a notícia mais importante para a agropecuária paranaense nos últimos 50 anos. Conquistamos o mais alto grau de sanidade animal do mundo, que vai valorizar muito os nossos produtos”, salientou.
Ele ressaltou que a conquista de mercados internacionais – até então, 65% dos países não compravam a carne produzida no Paraná – vai refletir na geração de empregos e na melhoria da qualidade de vida da população que vive no campo. “Muitas empresas já estão ampliando os investimentos no Estado, o que deve aumentar ainda mais a produção no campo. Já somos o maior produtor de frango, vamos ampliar a produção leiteira e também devemos nos tornar nos próximos anos o Estado que mais produz carne de porco no País”, disse.
CONCESSÃO – Outro assunto abordado foi o novo programa de concessões das rodovias do Paraná. Após muito diálogo com o governo federal, o Estado garantiu que o modelo que vai a leilão seja o de menor preço. “Construímos com o Ministério da Infraestrutura a modelagem que a sociedade quer, com a menor tarifa, obras e transparência, com o leilão feito na Bolsa de Valores para garantir que as empresas participantes sejam idôneas”, afirmou o governador.
“Nosso governo é formado por grandes desafios, a pandemia e a maior crise hídrica da história. Mas também são desafios que vão definir o futuro do Paraná. Conquistamos o status de área livre de aftosa sem vacinação, vamos mudar o modelo de pedágio depois de 25 anos. Com a união da sociedade civil e dos demais poderes faremos um estado ainda mais forte”, completou.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Com participação do presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, evento online terá como tema conjunto de medidas emergenciais e estruturantes que contribuam para o Brasil voltar a crescer
O recrudescimento da pandemia acendeu, novamente, o sinal vermelho da grave crise sanitária, econômica e social que se abateu sobre o Brasil. Diante desse cenário, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) promove, na próxima segunda-feira (31), mais uma edição da série Indústria em Debate, desta vez com o tema “Propostas para o Brasil Vencer a Crise e Voltar a Crescer“.
O evento será online e contará com a presença do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG); do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL); do ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho; do presidente da CNI, Robson Braga de Andrade; e do presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Isaac Sidney.
O debate será transmitido ao vivo, a partir das 14h, e poderá ser assistido pelo YouTube da CNI.
“Nos últimos 10 anos, o PIB do Brasil cresceu a uma taxa média anual de apenas 0,3%, enquanto o PIB da indústria de transformação encolheu 1,6% ao ano, em média. Não há mais tempo para se atacar um problema de cada vez. O Brasil precisa de medidas conjunturais e políticas estruturantes sejam implementadas simultaneamente, acompanhadas do planejamento e da visão de crescimento no longo prazo”, avalia o Robson Andrade.
Serviço
Evento: Indústria em Debate: Propostas para o Brasil vencer a crise e voltar a crescer
Data e hora: Segunda-feira (31), às 14h
Para assistir: acesse o YouTube da CNI
Participantes: Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado; Arthur Lira (Progressistas-AL), presidente da Câmara dos Deputados; Rogério Marinho, ministro de Desenvolvimento Regional; Robson Braga de Andrade, presidente da CNI; e Isaac Sidney, presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).
| CNI | | | | O prazo para entrega da Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual 2020 (DASN-SIMEI) termina na próxima segunda-feira (31/5). Todos os MEIs com registro ativo, mesmo aqueles que não tiveram rendimentos ao longo do ano passado, têm de prestar contas à Receita Federal.
“Se o documento for transmitido após a data limite, o empreendedor está sujeito ao pagamento de multa”, alerta Letícia Justus, coordenadora dos Espaços Empreendedor, responsáveis por vários serviços gratuitos aos empreendedores em Curitiba, inclusive no auxílio ao preenchimento da DASN-SIMEI.
Atualmente, Curitiba tem 163,5 mil MEIs, um sistema simplificado de formalização de empresa em que é possível ter benefícios como CNPJ, emissão de nota fiscal e aposentadoria.
O preenchimento da declaração é simples e pode ser feito pelo próprio MEI por meio do site do Simples Nacional. É preciso informar a receita bruta total de 2020, especificar a receita bruta obtida com atividades de comércio, indústria e serviços de transporte intermunicipal e interestadual, se for o caso, e também informar se havia funcionário contratado.
Letícia recomenda aos MEIS, que ainda não enviaram a DASN-SIMEI, que aproveitem o fim de semana para fazer a declaração on-line, evitando deixar para o último dia. “Pode ocorrer algum problema com o site da Receita por conta a grande tráfego”, justifica a coordenadora.
As equipes dos Espaços Empreendedor também estão à disposição para auxiliar presencialmente no envio das DASN-SIMEI, mas é preciso fazer agendamento no site do serviço (clique no link).
O atendimento presencial por agendamento tem vários horários pela manhã e à tarde.
Programa
Vinculados à Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, os Espaço Empreendedor da Prefeitura oferecem vários serviços gratuitos. Além da formalização de MEIs, as unidades têm vários outros serviços gratuitos. A pessoa pode fazer o encerramento do MEI, a declaração anual e obter informações contábeis sobre a empresa, como débitos em aberto e formas de quitação.
As unidades estão localizadas nas Ruas da Cidadania Boa Vista, Bairro Novo, Santa Felicidade, Boqueirão, Cajuru, Fazendinha/Portão, Pinheirinho e na administração regional da CIC (confira os endereços). O Espaço Empreendedor do Tatuquara está temporariamente fechado, mas moradores da região podem obter orientações em outras unidades, pelo email eetatuquara@curitiba.pr.gov.br ou pelo telefone (41) 99562-1054.
| Prefeitura de Curitiba | | | |
Risco de contaminação no transporte público também foi apontado em audiência que discutiu condições de trabalho na pandemia
Em debate na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, a representante do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Patrícia Toledo, apontou aumento na carga de trabalho para os trabalhadores em home office e risco de contaminação no transporte público e nos locais de trabalho para os que estão exercendo as atividades presencialmente.
A comissão realizou reunião virtual nesta quinta-feira (27) para discutir a situação dos trabalhadores na pandemia. Toledo citou levantamento do Dieese sobre o assunto. “70% dos trabalhadores afirmam que, em 2020 e 2021, estão trabalhando mais do que a jornada contratada. Existe aí uma tensão, inclusive, em manter o nível de rendimento diante dessas novas exigências, causando uma série de doenças”, afirmou.
O representante do Ministério Público do Trabalho (MPT), Jefferson Rodrigues, informou que o órgão teve aumento exponencial de denúncias. Ele lamentou a extinção do Ministério do Trabalho, que poderia estar atuando para minimizar os efeitos da pandemia. "A fiscalização foi bastante desarticulada em um momento que tanto se precisa”, destacou.
Para suprir essa carência, Rodrigues disse que o MPT vem trabalhando na proteção aos trabalhadores com notas técnicas. “O esforço vem sendo feito pelo MPT para impactar positivamente na realidade dos trabalhadores. O MPT não parou um dia sequer", disse.
O deputado Rogério Correia (PT-MG) sugeriu a continuidade do trabalho da subcomissão criada para acompanhar a situação dos trabalhadores durante e após a pandemia. “Para através dela fazer a sequência de estudos necessários para minimizar a dor de tantos trabalhadores e trabalhadoras durante esse período de pandemia", afirmou.
Saúde e educação
A representante do Fórum dos Profissionais de Saúde de Minas Gerais, Lourdes Machado, afirmou que os profissionais da categoria têm três vezes mais chances de contrair Covid-19; tiveram sua carga de trabalho aumentada; enfrentam a falta de material de proteção, as chamas EPIs; além de precarização, com locais de trabalho insalubres.
“Nós temos nos dedicado de uma forma exaustiva, cotidiana, só que a gente precisa mais do que palavras bonitas, mais do que campanhas na televisão ressaltando a importância dos profissionais de saúde. A gente precisa de reconhecimento, de respeito, de valorização”, salientou.
O presidente do Conselho Nacional dos Trabalhadores em Educação, Heleno Araújo, afirmou que os profissionais da educação tiveram que se adaptar à nova realidade do ensino remoto sem que tivessem tido suporte de material ou internet para dar continuidade às aulas.
| Agência Câmara dos Deputados | | | | Expectativa é quase dobrar o volume de exportação de carne suína até o fim de 2022, passando das atuais 110 mil toneladas/ano para cerca de 200 mil toneladas/ano. Incremento vai adicionar mais de 1,2 milhão de porcos ao rebanho paranaense.
O status alcançado pelo Paraná de área livre da febre aftosa sem vacinação encerrou uma batalha pessoal de mais de dois anos do governador Carlos Massa Ratinho Junior. E põe fim à luta de mais de 50 anos de todo o setor agropecuário do Estado.
A conquista foi sacramentada nesta quinta-feira (27) com a emissão do certificado internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A cerimônia ocorreu de forma virtual, durante a 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE, em Paris, na França.
Alcançar a chancela que possibilita ao Paraná ganhar ainda mais destaque no mercado internacional de proteína animal constava entre as promessas de campanha de Ratinho Junior. Movimento que avançou na gestão do Estado e virou prioridade dentro da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento durante a simbólica mudança da sede administrativa do Governo para Londrina, em abril de 2019.
“Naquela ocasião o governador prometeu ao setor que faria de tudo para livrar o Paraná da vacinação contra a aftosa. Deu sustentação política a um movimento técnico de anos”, disse o secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara.
Em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira no Palácio Iguaçu, o governador classificou o feito como o “maior anúncio para o agronegócio paranaense em 50 anos”.
Vai garantir, destacou ele, um impulso econômico sem precedentes para o Estado. “Vamos poder vender carne para mercados que até então não falavam com o Paraná. Atualmente, não temos negócio com 65% dos países. Esse comércio vai significar bilhões de dólares injetados na economia, gerando cada vez mais emprego e renda para os paranaenses”, disse.
Ratinho Junior destacou que o setor já está se movimentando para alcançar novos compradores. Citou o anúncio recente de investimentos de indústrias e cooperativas como JBS, Lar e Frimesa, entre outros, na construção e ampliação de plantas em diferentes regiões do Estado.
“Chegamos ao mais alto grau de qualidade sanitária do planeta, com a garantia de segurança alimentar. Agora todo mundo que quiser falar de comida, terá necessariamente de falar com o Paraná”, destacou o governador. “A certificação é vitória de várias pessoas, públicas ou não, e construída por várias mãos. Há relatos de que a movimentação tenha começado em 1958. Eu tive a honra de poder anunciar a conquista, um prêmio para todo o agronegócio do Paraná”.
Vice-presidente do Sindicato da Indústria da Carne e Derivados do Estado do Paraná e diretor executivo da Frimesa, Elias Zidek confirmou que a indústria já está prospectando negócios no Japão, um dos tantos países que não compravam a carne paranaense em virtude da vacinação do gado.
“Vejo com muito entusiasmo essa movimentação. Vai ativar toda a cadeia produtiva. Estimo que até o fim do ano que vem possamos alcançar a marca de 200 mil toneladas de carne suína exportada – atualmente ela é de 110 mil toneladas. Esse é o dia mais feliz da minha vida profissional”, afirmou o executivo.
SETOR PRODUTIVO – Impressão compartilhada por todo o setor produtivo do Estado. “Se aumentarmos em 2% o mercado comprador, batemos na casa das 200 mil toneladas de carne suína exportada. Isso vai significar cerca de 1,2 milhão de porcos”, comentou José Roberto Ricken, presidente-executivo do Sistema Ocepar, que congrega as cooperativas do Estado.
É justamente na carne suína que o colegiado espera alcançar maior êxito com a chancela internacional – o Paraná conquistou, também na OIE, o status de zona livre de peste suína clássica independente.
No ano passado, por exemplo, foram produzidas no Paraná 936 mil toneladas de carne suína, aumento de 11,1% comparativamente a 2019. Rendimento que garante a vice-liderança no setor, atrás apenas de Santa Catarina, responsável por 29% do total nacional – produziu 1,3 milhão de toneladas de um total de 4,5 milhões de toneladas.
“É a coroação de mais de 50 anos de trabalho. Ao romper essa barreira sanitária, abrimos o mercado internacional para carnes bovinas e suínas, mas também para as aves, piscicultura e produtos lácteos. Entraremos em mercados mais valorizados e esse dinheiro vai circular na economia paranaense”, destacou o presidente da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ágide Meneguette.
“Serão ganhos efetivos e desenvolvimento para o nosso Estado. Atrai o investimento e melhora a renda das famílias, especialmente naquelas pequenas propriedades que são a base do Paraná”, completou Marcos Brambilla, presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Paraná (Fetaep).
HOMENAGENS – Durante o evento no Palácio Iguaçu, o governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou uma placa comemorativa ao presidente do Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Paraná (Fundepec), Ronei Volpi. Ele foi um dos principais articuladores da conquista internacional. Ainda na cerimônia foi feito um minuto de silêncio como forma de homenagear o ex-governador do Paraná Jaime Lerner, que faleceu nesta quinta-feira.
PRESENÇAS – Participaram da cerimônia o vice-governador Darci Piana; o secretário de Estado da Comunicação Social e Cultura, João Debiasi; os deputados federais Sérgio Souza e Aline Sleutjes; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano; os deputados estaduais Elio Rush e Anibelli Neto; o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), Fernando Moraes; o superintendente estadual do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Cleverson Freitas; o ex-secretário da Agricultura e Abastecimento do Paraná e assessor da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Antônio Poloni; e o diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir César Martins.
| Agência Estadual de Notícias | | | |
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