| 23 de setembro de 2021
Quinta-feira
- 23 DE SETEMBRO - DIA DO SOLDADOR!
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Curso de Operador de Empilhadeira - Pequeno Porte
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Curitiba libera eventos com até 5 mil pessoas; veja atividades e restrições
- Com previsão de chuvas abaixo da média, Primavera começa com dois terços do Paraná em estiagem
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- Indústria de todo o Mercosul apresenta propostas para ajustar o bloco
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- Brasil sobe no Índice Global de Inovação e ocupa 57ª posição
- Paraná discute aspectos da regulamentação da Lei Estadual de Inovação
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- Pacto pela Inovação quer ampliar, unificar e difundir tecnologia pelo Paraná
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Empresas 'tech' locais sofrem após abertura de capital
- LGPD e câmbio são assuntos de cartilhas da CNI sobre comércio exterior
- Cresce o número de empresas que relatam inventário de Gases de Efeito Estufa
- Síndrome de Burnout pode afetar profissionais por excesso de trabalho
- Está faltando comida na mesa e emprego, diz Luiza Trajano
- FMI: Taxa de desemprego no Brasil deve continuar em 2 dígitos até 2025
- FMI estima que Brasil só voltará a ter superávit primário em 2024
- Guedes discute desoneração da folha para todas as empresas, com substituição de imposto
- Câmara aprova isenção do IR para aposentados com sequelas de Covid
- Em LinkedIn, Febraban critica modelo de negócio tributação de fintechs
- Relator da reforma administrativa cede à pressão e reduz contrato temporário de 10 para 6 anos
- A reforma administrativa e o Estado refém dos corporativismos
- Nossa dificuldade em implementar uma agenda de crescimento
- Aumento da Selic tem impacto negativo no crescimento da economia, avalia CNI
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Alta da Selic e incertezas ampliam vantagem da renda fixa; veja o que rende mais
- Copom eleva taxa de juros para 6,25%
- Firjan critica elevação da Selic e cobra outros instrumentos para conter inflação
- Demanda por crédito cai 7,9% em agosto ante julho, a maior retração do ano
- IPC-S sobe 1,27% na 3ª quadrissemana de setembro ante 1,10% na 2ª leitura
- Botijão pode passar de R$ 100 com disparada do preço internacional do gás
- Senado aprova MP que afrouxa regras de pesagem de caminhões
- Segunda carga de aço importada da Turquia chega ao Brasil
- Senado adia votação do marco das ferrovias para a próxima semana
- Cenário pós-pandemia trará mudanças radicais na indústria automotiva, diz estudo
- Mobileye e Schaeffer se unem para criar micro-ônibus autônomos
- Fábrica de Douai da Renault termina obras para abrigar produção de elétricos
- Sem peças importadas, indústria busca produção local, mas esbarra em custo
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Em 23/09/2021
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Fonte: BACEN
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| SINDIMETAL/PR | | | |
O SINDIMETAL/PR divulga o curso de Operador de Empilhadeira de Pequeno Porte, oferecido pelo Senai/PR e com preços promocionais para os associados do SINDIMETAL/PR.
A comprovação da associação ao sindicato, para fins de obtenção do desconto, se dará por meio de declaração solicitada pela empresa e expedida pelo SINDIMETAL/PR.
| SINDIMETAL/PR / SENAI/PR | | | | A Sanepar alerta que a cooperação da população fazendo o uso racional da água continua fundamental neste momento. O Estado vive a pior estiagem das últimas décadas e várias regiões, incluindo a Grande Curitiba, passam por racionamento de água, com o rodízio no fornecimento.
A primavera começa com dois terços do território do Paraná em estiagem e, segundo previsão do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a situação com relação à crise hídrica deve se manter, com projeção de chuvas abaixo da média na estação. A Sanepar alerta que a cooperação da população fazendo o uso racional da água continua fundamental neste momento.
O Estado vive a pior estiagem das últimas décadas e várias regiões, incluindo a Grande Curitiba, passam por racionamento de água, com o rodízio no fornecimento. No interior do Estado seis municípios estão com o abastecimento em dias alternados e 19 cidades em situação crítica.
Primavera deve ter variações bruscas de temperatura e chuvas fracas
“Atualmente, dois terços do território do Paraná continuam sob o fenômeno da estiagem. A região Leste está se recuperando, mas precisa de muita chuva para voltar à normalidade. Isto significa que a estiagem está distribuída ao longo do Estado, com mais força na Região Sudoeste”, destaca o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky.
A previsão para o mês de outubro é de chuvas dentro da média ou um pouco acima, mas em novembro diminuem e a situação voltará a ser crítica. “Temos que reforçar que nos últimos dois anos o Paraná vive uma estiagem severa e precisamos de água em abundância para que possamos recuperar os mananciais e reservatórios”, diz o diretor.
Centrais da Sanepar vão abrir neste sábado em sete cidades da RMC
EMERGÊNCIA HÍDRICA - No início de agosto, o governo estadual publicou o terceiro decreto de emergência hídrica no Paraná, em sequência, reconhecendo a gravidade da estiagem e priorizando o uso da água para abastecimento humano e dessedentação animal.
A estiagem também tem provocado perdas na agricultura. Sem chuvas significativas no momento do plantio de grãos, a produção sofreu o impacto das mudanças climáticas. A produção de milho teve uma quebra de quase 60% em relação ao ano passado.
Sanepar prorroga até 30 de novembro adesão a parcelamento de débitos
De acordo com o Prognóstico Climático para a Primavera/2021 divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), de 1961 até 2020, observa-se uma diminuição média de 28 milímetros de chuva no país durante a estação. O levantamento ainda aponta que, na Região Sul, existe tendência significativa de elevação da temperatura durante a primavera.
DICAS DE ECONOMIA
Feche a torneira – Ao lavar as mãos ou a louça, não deixe a torneira aberta o tempo todo. Isso evitará que vários litros de água tratada sejam desperdiçados.
Hora do banho – Seja rápido. Cada 5 minutos embaixo do chuveiro consomem aproximadamente 70 litros de água.
Basta um copo – Para escovar os dentes é necessário apenas um copo de água. Feche a torneira.
Use a vassoura – Antes de lavar a calçada, use vassoura. Jamais use a água potável para esse serviço. Reaproveite a água da lavagem de roupa ou da chuva.
Vaso sanitário – Diminua as descargas. Regule periodicamente a válvula hidra ou a caixa de descarga. Coloque uma garrafa pet com água ou areia dentro da caixa acoplada. Se a garrafa for de 1,5 litro, a cada descarga, você economiza 1,5 litro de água.
Lavando roupa – Junte roupas para lavar todas de uma só vez. Aproveite a água usada no tanque ou na máquina para lavar calçadas.
Fazendo a barba – Não faça a barba com a torneira aberta. Use a água somente para molhar e enxaguar o rosto.
Tá na mão – Ao ensaboar as mãos, deixe a torneira fechada. Só abra para enxaguar.
Reaproveite – A água do último enxágue das roupas, no tanque ou na máquina, pode ser usada para ensaboar tapetes, tênis, cobertores, pisos e calçadas.
Gaste menos – Ao lavar a louça, encha a cuba de água e mantenha fechada. Evite deixar a torneira aberta, enxágue a louça toda ao final da lavagem. Assim, o gasto de água é bem menor.
Tá Pingando – Os maiores ladrões de água são vazamentos, torneira pingando e descarga desregulada. Faça manutenção regularmente.
Carro – Em época de estiagem, não lave carro. Reaproveite água da chuva ou de lavagem de roupas para fazer a limpeza.
| Agência Estadual de Notícias | | | |
Em declaração conjunta, entidades pedem diálogo, medidas para livre circulação de bens e internalização de compromissos. Pontos foram levados ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil, que ocupa presidência
A declaração também trata da institucionalização do diálogo entre os governos e os setores industriais
Considerando a necessidade de ajustes no Mercosul, como revisão de barreiras, efetiva livre circulação de bens e internalização de compromissos, o Conselho Industrial do Mercosul emitiu declaração conjunta, nesta quarta-feira (22), com propostas para adaptações e medidas que levem à retomada do crescimento e acelerem a inserção internacional do bloco.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) forma o Conselho ao lado das entidades industriais da Argentina (União Industrial Argentina), do Paraguai (União Industrial Paraguaia) e do Uruguai (Câmara de Indústrias do Uruguai). A mensagem foi apresentada ao embaixador Pedro Miguel da Costa e Silva, que representará o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, em reunião virtual nesta tarde.
O grupo pontuou que os últimos acontecimentos no bloco foram marcados por dissensos e posições de afastamento dos membros, e levou considerações que devem ser norteadoras durante a presidência pro tempore do Brasil, que ocupa o cargo no segundo semestre de 2021, para que haja uma superação do momento atual e avanços efetivos ainda neste ano. O Conselho destaca, ainda, que o Mercosul precisa se adaptar à nova realidade da economia e do comércio mundial e às novas condições impostas pela profunda revolução tecnológica.
Representando o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, o superintendente de Desenvolvimento Industrial, Renato da Fonseca, apontou que a ampliação do diálogo, entre governos e com o setor privado, é a mensagem central.
“Essa presidência é estratégica para pensarmos o futuro do bloco, para melhoria da previsibilidade e dos negócios”, disse.
As entidades reforçaram que é fundamental ter um forte respaldo político para promoção de uma agenda econômica e comercial que leve ao desenvolvimento regional, baseado tanto no comércio entre os membros do bloco quanto no aproveitamento de oportunidades no mercado externo.
O Conselho destacou, ainda, que o Mercosul precisa se adaptar à nova realidade da economia e do comércio mundial e às novas condições impostas pela profunda revolução tecnológica. “O Mercosul tem que ser espaço de cooperação, onde os governos trabalhem em conjunto pelas cadeias produtivas, incorporando novas tecnologias e pelo desenvolvimento sustentável de nossos países”, defendeu o presidente da UIA, Daniel Funes la Rioja.
A declaração também trata da institucionalização do diálogo entre os governos e os setores industriais. Temas que afetam diretamente a competitividade da indústria, como a redução unilateral da Tarifa Externa Comum (TEC) e o Regime de Origem do Mercosul, na visão do Conselho, devem ser articulados entre os setores público e privado, com participação empresarial efetiva.
Livre circulação de bens e internalização de acordos do Mercosul
Ainda de acordo com a declaração, o crescimento do comércio no bloco tem sido limitado por medidas que afetam a livre circulação de bens, um objetivo fundamental do Tratado de Assunção. Por isso, a proposta é revisar barreiras que estão em desacordo com a normativa vigente do Mercosul.
“Devemos trabalhar a convergência regulatória e o reconhecimento mútuo”, ponderou o presidente da CIU, Alfredo Antía, em defesa do livre comércio no bloco. “Por cima dos interesses do momento estão os interesses permanentes, temos que ficar unidos”, completou.
Além disso, para consolidar um ambiente favorável para o intercâmbio comercial, o grupo propõe a manutenção de regimes que assegurem condições apropriadas de competitividade, o acesso a matérias-primas com padrão de qualidade internacional e a incorporação de tecnologia de última geração.
Esse ponto foi fortemente destacado pelo Paraguai. “Os regimes especiais, hoje, servem para manter minimamente as condições de competitividade apropriadas”, defendeu o presidente da UIP, Enrique Duarte.
Ministério defende acordos que consideram a realidade regional
Após ouvir as demandas das entidades industriais, o secretário de Negociações Bilaterais e Regionais nas Américas do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Pedro Miguel da Costa e Silva, afirmou que a pasta está aberta para a ampliação do diálogo e que o entendimento, em relação a acordos comerciais, é que eles sejam benéficos para as duas partes. “Ninguém vai defender acordos com mais benefícios para a contraparte do que para os nossos países nem que ignorem nossas realidades e nossas circunstâncias.”
Sobre a pandemia, reconheceu que, em um primeiro momento, faltaram ações integradas do Mercosul, com cada país olhando para suas próprias urgências e emergências. Para isso, afirmou que a presidência brasileira focará em debater temas relacionados, tanto para os desdobramentos para a atual pandemia da Covid-19 quanto para prevenção em situações futuras.
Ele pontuou ainda a convergência regulatória como fundamental para o Mercado Comum e que o Brasil dispenderá esforços para avançar, “com diplomacia nas questões políticas que envolvem as aprovações de acordos”, como os com a União Europeia e a Associação Europeia de Comércio Livre.
Na agenda externa, o Conselho avalia que a integração extrabloco é um fator importante para recuperar a competitividade e que deve ser priorizada. Para isso, sugere à presidência do bloco esforços para firmar e ratificar acordos já celebrados, como os citados, além de avançar em negociações com países da América Central e do Caribe.
Na presidência temporária do Brasil, o Conselho recomenda também a concretização de avanços em questões de convergência regulatória e reconhecimento mútuo de certificações, registros e habilitações. Outra sugestão é ratificar o Protocolo de Facilitação de Comércio e aprofundar as regras do Protocolo de Serviços, dois acordos que podem trazer abertura de mercados, redução de burocracia e têm condições de aumentar o comércio intra-Mercosul.
| CNI | | | | Sancionada em abril deste ano, a nova Lei de Inovação estabelece medidas de incentivo à pesquisa científica e tecnológica, assim como o fomento às políticas públicas de desenvolvimento econômico, social e sustentável.
O Governo do Estado reuniu nesta quarta-feira (22) representantes do ecossistema de inovação paranaense para discutir o decreto de regulamentação da Lei Estadual de Inovação. Juntos, a lei e o decreto regulamentador formam o Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação do Paraná, abrangendo um conjunto de iniciativas para estimular a cultura empreendedora.
Sancionada em abril deste ano pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, a nova Lei de Inovação (Lei nº 20.541/2021) estabelece medidas de incentivo à pesquisa científica e tecnológica, assim como o fomento às políticas públicas de desenvolvimento econômico, social e sustentável. O objetivo é promover ações em segmentos estratégicos, priorizando as regiões com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Para o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, é importante promover uma discussão ampla, com a fundamentação legal do sistema de inovação paranaense. “O intuito é reunir importantes contribuições nesse debate coletivo e colegiado, a exemplo da reformulação da Lei Estadual de Inovação, com a colaboração dos principais atores desse ecossistema”, afirmou.
Ele destaca a parceria estratégica para a articulação e o desenvolvimento de projetos e políticas no âmbito do Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Paraná. “Precisamos da interação entre a comunidade acadêmica, os setores do governo, a iniciativa privada e a sociedade civil organizada, facilitando a transferência de tecnologia e conhecimento”, sinaliza o superintendente.
EIXOS TEMÁTICOS – Reunindo cerca de 200 pessoas de diferentes organizações institucionais e empresariais, os participantes se dividiram em grupos de trabalho para discutir e validar os principais itens da regulamentação: ambientes colaborativos de inovação e alianças estratégicas; instituições científicas e tecnológicas no processo de inovação; estímulo à inovação nas empresas, startups e no Terceiro Setor; e instrumentos jurídicos de parceria.
Entre as medidas previstas, a regulamentação vai aprimorar os critérios de elegibilidade para o acesso de startups a mecanismos de apoio, como subvenção econômica e bônus tecnológico, propiciando recursos financeiros, humanos e tecnológicos para o desenvolvimento e validação de modelos de negócios. Ou seja, essas empresas emergentes poderão usar as infraestruturas de instituições de pesquisa científica e tecnológica (ICTs) para superar os primeiros desafios.
ESTRATÉGIA – O Estado tem mais de mil startups e quase 5 mil empresas trabalhando com inovação, além de sete universidades estaduais e uma federal alimentando diariamente as cidades e pequenos negócios com inovação. Também tem financiado redes de pesquisa temáticas e a integração entre todos os setores com apoio da Fundação Araucária e do Tecpar. É o segundo estado em cidades inteligentes, em um mercado que movimenta bilhões todos os anos.
Para ampliar e unificar o ecossistema de inovação, além de difundir de maneira mais harmônica a tecnologia pelo Estado, o Paraná também lançou o Pacto pela Inovação, projeto que está percorrendo diferentes regiões para divulgar ações, ligar soluções a demandas e amplificar o ambiente de negócios, fazendo com que o Poder Público possa se abrir a iniciativas inovadoras.
De acordo com o superintendente-geral de Inovação do Estado, Marcelo Rangel, com a regulamentação da lei, uma das ideias é justamente abrir os projetos ao Poder Público, nas esferas estadual e municipal. A lei também torna possível o apoio aos ambientes de inovação, como os Núcleos de Inovação Tecnológica das universidades, incubadoras, aceleradoras e parques tecnológicos em todas as regiões do Estado.
Essa aproximação entre a inovação e a gestão pública usa o conceito de sandbox (caixa de areia), um ambiente específico para testes de tecnologias inovadoras, que será alvo de uma lei específica, dando mais força ao projeto.
“A partir daí o Estado estará completamente aberto para esses testes, ampliando a atuação das startups e das soluções tecnológicas. A medida atende completamente uma das diretrizes da administração do governador Carlos Massa Ratinho Junior: fazer do Paraná o Estado mais moderno e inovador do País”, disse Rangel.
PRESENÇAS – Durante a abertura, o workshop contou com as participações do deputado estadual Emerson Bacil, que preside a Comissão Permanente de Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep); do superintendente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR), Vitor Roberto Tioqueta; e do secretário executivo do Sistema Estadual de Parques Tecnológicos (Separtec), José Maurino Oliveira Martins.
| Agência Estadual de Notícias | | | |
O projeto está percorrendo as diferentes regiões paranaenses para divulgar ações, ligar soluções a demandas e amplificar o ambiente de negócios, fazendo com que o Poder Público possa se abrir a iniciativas inovadoras. Em outubro a caravana passará por Maringá.
O Paraná estabeleceu uma nova estratégia para ampliar e unificar o ecossistema de inovação, além de difundir de maneira mais harmônica a tecnologia pelo Estado. Para isso, a Superintendência Geral de Inovação (SGI), órgão vinculado à Casa Civil, lançou o Pacto pela Inovação. O projeto está percorrendo diferentes regiões para divulgar ações, ligar soluções a demandas e amplificar o ambiente de negócios, fazendo com que o Poder Público possa se abrir a iniciativas inovadoras.
A “caravana da tecnologia” já passou por Curitiba, Londrina, Ponta Grossa, Cascavel e Foz do Iguaçu. Maringá vai receber o evento em outubro. Na sequência, há agendas previstas para Campo Mourão, Arapongas, Apucarana, Pato Branco e Francisco Beltrão.
O Estado tem mais de mil startups e quase 5 mil empresas trabalhando com inovação, além de sete universidades estaduais e uma federal alimentando diariamente as cidades e pequenos negócios com inovação. Também tem financiado redes de pesquisa temáticas e a integração entre todos os setores com apoio da Fundação Araucária e do Tecpar. É o segundo estado em cidades inteligentes, em um mercado que movimenta bilhões todos os anos.
Nova Lei de Inovação fomenta desenvolvimento de áreas estratégicas
“No Pacto, convidamos as universidades, indústria, comércio, governo e Sebrae e dedicamos um dia inteiro para conversas e apresentações. O foco é sempre fazer a tecnologia avançar e chegar a todos, ampliando esse ecossistema. O Paraná tem uma grande rede de inovação, que agora vamos tornar mais ampla, ligando as soluções pensadas por startups a necessidades da população”, destacou o superintendente-geral de Inovação do Estado, Marcelo Rangel.
Uma das ideias é abrir os projetos ao poder público, nas esferas estadual e municipal, amparada na Lei da Inovação, que será regulamentada. A lei também torna possível o apoio aos ambientes de inovação, como os Núcleos de Inovação Tecnológica das universidades, incubadoras, aceleradoras e parques tecnológicos em todas as regiões do Estado.
Segundo Rangel, essas novas estratégias são fundamentais para os desafios do futuro. “As prefeituras também querem implantar leis que abrem o poder público à tecnologia, funcionando como um grande laboratório de testes. É a era da hiperconectividade. Temos que usar essas ferramentas para melhorar os serviços e as políticas públicas”, disse.
O superintendente citou como exemplo a criação do bairro inteligente de Foz do Iguaçu, na Região Oeste, o primeiro do País. No Vila A, são demonstradas e testadas soluções e intervenções tecnológicas, monitoradas por meio de aplicativos customizados que permitem, inclusive, comunicação direta com os moradores.
O projeto faz parte de um convênio entre Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Parque Tecnológico Itaipu (PTI), Itaipu Binacional e Prefeitura de Foz do Iguaçu.
Entre as iniciativas, já começaram a funcionar na região os primeiros semáforos inteligentes, além de câmeras de reconhecimento facial e iluminação pública inteligente – com telegestão e regulação da intensidade de brilho. Algumas das luminárias inteligentes têm, inclusive, câmeras de reconhecimento facial.
“É um exemplo fantástico do que pode ser feito a partir do Pacto pela Inovação. Se qualquer tipo de proposta der certo ali, poderá ser difundida para o mundo todo. E a empresa vai crescer, gerar mais impostos, empregos e desenvolvimento. É isso que queremos ver espalhado por todo o Paraná”, comentou Rangel.
MODERNIZAÇÃO – Essa aproximação entre a inovação e a gestão pública usa o conceito de sandbox (caixa de areia), um ambiente específico para testes de tecnologias inovadoras, que também deve virar lei estadual.
Após um período de execução, os resultados e riscos são avaliados. No Paraná, a expectativa é que a Lei da Inovação seja regulamentada pelo Estado nesse semestre, estabelecendo uma metodoloia para pavimentar essa relação entre o público e o privado. O projeto de lei específico sobre o sandbox também deve avançar até o fim do ano.
Programa de inovação capacita mais de 1.600 empreendedoras paranaenses
“A partir daí o Estado estará completamente aberto para esses testes, ampliando a atuação das startups e das soluções tecnológicas. A medida atende completamente uma das diretrizes da administração do governador Carlos Massa Ratinho Junior: fazer do Paraná o Estado mais moderno e inovador do País”, disse Rangel.
Esse sandbox regulatório vai desburocratizar a legislação e fomentar a parceria entre Estado e empresas de tecnologia, criando um ambiente de inovação. Permite, por exemplo, que essas empresas ofereçam seus serviços sem parte das atuais restrições e por períodos limitados, novos produtos e serviços poderão ser experimentados pelo poder público para avaliar o impacto sobre os usuários.
Esse "teste" poderá ocorrer antes que as empresas tirem todas as licenças e alvarás exigidos pela legislação e os serviços e produtos que tiverem resultado positivo para o Estado poderão sofrer adequações e, então, serem implementados de forma definitiva em prol do cidadão.
"Um exemplo é uma empresa que quer testar em um número x de linhas de ônibus o pagamento da passagem por meio de reconhecimento facial e adequar a tecnologia para que seja efetivada pela Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec). É uma forma de abrir a gestão pública e encontrar novas formas de lidar com os dilemas do cotidiano", arrematou Rangel. "Ao fomentar essa nova expansão da inovação, o Paraná também vai se consolidar como exportador de tecnologia".
| Agência Estadual de Notícias | | | | O material, elaborado pela Rede CIN em parceria com o Sebrae, traz informações e dicas para micros, pequenas e médias empresas que desejam exportar e importar
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A Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, denominada Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), vem disciplinar a forma como as empresas devem cuidar dos dados e das informações de pessoas físicas, que tenham acesso em razão das atividades realizadas ou das operações em que atuam. Para as empresas exportadoras ou que pretendem atuar no comércio exterior, os cuidados e as eventuais adequações em seus processos precisam atender à legislação brasileira e a do país de seu cliente.
O assunto é abordado na cartilha LGPD e exportação: Dicas para empresas exportadoras, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O conteúdo faz parte de uma série de publicações sobre comércio exterior, elaborado pela Rede de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), por meio do convênio Indústria Global.
Os temas das quatro cartilhas publicadas essa semana são LGPD, tributação, adaptação das embalagens e câmbio. Veja, a seguir, resumo de cada publicação:
Ao todo, 15 cartilhas serão disponibilizadas de forma gratuita no portal do Indústria Global. Acesse e saiba mais.
| | | | | O Banco Central põe em risco a recuperação econômica e aumenta a probabilidade de uma nova recessão, ao perseguir a meta de inflação para 2022 com aumentos expressivos da taxa básica de juros
Homem utilizando planilha, calculadora e computador calcula receitas e despesas
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera equivocada a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central do Brasil, de acelerar o ritmo de aumento da taxa básica de juros (Selic) para 1 ponto percentual.
O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, lembra que nem o emprego nem a produção industrial retornaram aos níveis anteriores ao da pandemia de Covid-19, apesar dos sinais claros de retomada econômica.
“Ao perseguir a meta de inflação do ano que vem com aumentos expressivos da Selic, o Banco Central põe em risco a recuperação econômica e aumenta a probabilidade de uma recessão no próximo ano", avalia Robson Braga de Andrade.
Na avaliação do setor industrial, a decisão por um quinto aumento expressivo da Selic é contrária a necessidade de estimular as condições de crédito para consumidores e empresas. A medida aumenta o custo do financiamento e desestimula a demanda em um momento em que muitas empresas ainda tentam sobreviver à crise desencadeada pela pandemia do coronavírus.
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