| Informação Clipping de Notícias
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Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 27 de Abril de 2021
Terça-feira
- Paraná aplicou mais de meio milhão de vacinas no primeiro mês da campanha De Domingo a Domingo
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Número de casos de Covid-19 é o menor desde novembro no Paraná
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Sanepar auxilia no combate à Covid-19 com ações em todo Paraná
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Em uma semana, 103 estabelecimentos são fiscalizados e R$ 292 mil em multas emitidas em Curitiba
- Metade das profissões fica sem aumento na pandemia, diz estudo
- Governo deve criar até amanhã novo programa de redução de jornada e salário
- UFPR prepara vacina contra Covid mais barata; testes em humanos devem começar em seis meses
- Pandemia de Covid-19 influencia na vacinação de outras doenças
- Negócios Online Crescem Apesar da Pandemia de Covid
- O que é preciso fazer após ser vítima de hackers para proteger os dispositivos e contas?
- Sistema financeiro está preparado para enfrentar incertezas da pandemia, diz Banco Central
- Semana da PI: descomplicando os conceitos da propriedade intelectual
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Indicadores da indústria mostram desempenho positivo em março, aponta CNI
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Sondagem de março da CNI mostra alta no otimismo da indústria para próximos meses
- Minas Gerais atinge marca de R$ 100 bi em investimentos privados desde 2019
- Setores da Indústria de transformação tiveram queda de 4,6% na produção em 2020
- Confiança do empresário do comércio tem em abril o 5º recuo consecutivo, diz CNC
- Confiança da Construção cai 3,8 pontos em abril, a 85 pontos, afirma FGV
- Investimento Direto no País soma US$ 6,864 bi em março, revela BC
- CNI defende devolução do ICMS arrecadado ilegalmente (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Leitura de relatório da reforma tributária será até 3 de maio, diz Lira
- Tributos têm peso maior para os mais pobres, diz Ipea
- Consumidores já esperam inflação de 5,6% para os próximos 12 meses, aponta FGV
- INCC-M desacelera a 0,95% em abril, após 2,00% em março, revela FGV
- IPCA-15 fica em 0,60% em abril, ante 0,93% em março, diz IBGE
- Aneel muda regra, e contas de luz em atraso terão alta menor
- ONS descarta possibilidade de racionamento de energia ou medida semelhante
- Preço médio do etanol cai em 15 Estados e sobe em outros 11 e no DF, diz ANP
- Etanol é mais competitivo do que a gasolina em SP, MG e MT, diz ANP
- Vale fecha março com dívida líquida de US$ 2,136 bi
- Após aquisição bilionária, Tesla vende US$ 272 milhões de bitcoins
- Toyota desenvolve tecnologias de motores a hidrogênio por meio de esportes a motor
- Daimler Trucks cria divisão de tecnologia e eleva autonomia de unidades regionais
- Hyundai lança serviço de conectividade Bluelink para modelos HB20
- VDO passa a se chamar Continental no mercado de reposição
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Em 27/04/2021
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Fonte: BACEN
| | | | | Campanha criada há um mês acelerou a imunização dos paranaenses. Desde então, 529.615 doses de vacinas contra a Covid-19 foram aplicadas nos fins de semana, uma média de 52 mil doses/dia. Até a tarde desta segunda-feira (26), 2,4 milhões de doses já haviam sido aplicadas no Paraná.
A campanha De Domingo a Domingo, criada pelo Governo do Estado no dia 26 de março, atingiu a marca de 529.615 doses da vacina aplicadas nos fins de semana, uma média de 52 mil doses/dia. As datas consideradas para a análise foram os cinco fins de semana de 27 de março a 25 de abril. O objetivo é acelerar a vacinação contra a Covid-19.
De acordo com os dados do Vacinômetro, até a tarde desta segunda-feira (26), 2,4 milhões de doses da vacina já haviam sido aplicadas no Paraná, ou seja, mais de 21% deste total foi aplicado durante os fins de semana.
“O Paraná foi um dos primeiros Estados a incluir a vacinação aos finais de semana e essa campanha, sem dúvidas, já é um sucesso. Sem este reforço talvez essas doses não tivessem sido aplicadas tão rapidamente, principalmente para aqueles que não podem se deslocar até um ponto de vacinação durante a semana”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
“Nossa principal arma contra esse vírus é a vacinação. Quanto mais paranaenses forem vacinados, estaremos mais perto de vencer a batalha”, acrescentou.
Ao longo deste primeiro mês, 317 municípios do Estado (79%) aderiram à campanha e cada um deles realizou pelo menos uma ação de vacinação durante um final de semana.
“A ideia da campanha é proporcionar a vacinação durante todos os dias da semana, para abranger o maior número de pessoas possível. Um mês após este lançamento já vacinamos mais de meio milhão de paranaenses em dez dias, este é o propósito do nosso Plano de Vacinação, fazer a vacina chegar até o braço das pessoas”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
CORUJÃO DA VACINAÇÃO – Outra estratégia do Governo do Estado para acelerar a vacinação no Paraná foi a criação, no dia 5 deste mês, do Corujão da Vacinação. A ideia é proporcionar a vacinação fora dos horários normais, disponibilizando atendimento até a meia-noite em algumas regiões.
Em um mês, BPMOA faz 20 missões de transporte de vacinas
LOGÍSTICA – O Governo do Estado colocou aeronaves à disposição da Secretaria da Saúde para agilizar o envio dos imunizantes logo que chegam ao Paraná. A média de tempo entre a chegada das vacinas e o recebimento nas Regionais de Saúde tem sido de até 24 horas.
“Com certeza, este esforço para entregar as vacinas tão logo cheguem ao Estado tem facilitado as ações de imunização nos municípios. Na última semana, quando o Paraná recebeu na madrugada de sexta-feira pouco mais de 200 mil doses, ao final do dia as Regionais já estavam com elas para utilização no sábado”, explicou o secretário.
Nas últimas semanas o secretário Beto Preto tem acompanhado as ações de vacinação em vários municípios do Estado, para reafirmar o compromisso do Governo em imunizar toda a população. “Estamos passando nas cidades para incentivar a continuidade do processo de imunização em todo o Paraná. Este é o compromisso do Governo, vacinar o maior número de paranaenses de domingo a domingo”, finalizou Beto Preto.
| Agência Estadual de Notícias | | | | A redução é das semanas epidemiológicas. Queda é confirmada também pelo índice que apresenta a média móvel de casos por data de diagnóstico. No dia 24 de abril, a média móvel registrada foi de 2.072 novos diagnósticos. O número é 23,5% menor que a média dos 14 dias anteriores.
O Paraná registrou o menor número de novos casos de coronavírus desde novembro na semana, entre 18 e 24 de abril. Neste período, foram registradas 14.508 novas pessoas contaminadas, segundo o Boletim Epidemiológico publicado neste domingo (25) pela Secretaria da Saúde. A última vez que o patamar de casos esteve abaixo da casa dos 15 mil foi na semana de 1º a 7 de novembro de 2020, quando foram registrados 11.151 casos. Os números levam em consideração a data das confirmações, e não a sua divulgação.
O Estado teve um pico no número de contaminados pelo vírus na 9ª semana epidemiológica de 2021 (que, segundo o calendário estabelecido pelo Ministério da Saúde, vai de 28 de fevereiro a 6 de março), com 38.586 novos casos. Na sequência, os registros diminuíram por cinco semanas consecutivas, mas ainda apresentam números bastante expressivos. A semana 10 (7 a 13 de março) teve 37.321 casos; a semana 11 (14 a 20 de março), 36.114 casos; a semana 12 (21 a 27 de março), 32.565 casos; a semana 13 (28 de março a 3 de abril), 21.511 casos; e a semana 14 (4 a 10 de abril), 18.957 casos.
Na 15ª semana, entre 11 e 17 de abril, houve uma alta de 1,77%, aumentando o número de contaminados para 19.293. Finalmente, na 16ª semana epidemiológica, entre 18 e 24 de abril, os registros voltam a apresentar retração, chegando aos 14.508 casos. O número representa uma queda de 24,8% com relação à semana anterior.
A redução é confirmada também pelo índice que apresenta a média móvel de casos por data de diagnóstico. No dia 24 de abril, a média móvel registrada foi de 2.072 novos diagnósticos. O número é 23,5% menor que a média dos 14 dias anteriores. A retração é interpretada como um reflexo das medidas de restrição aplicadas pelo Estado e pelos municípios.
TAXA DE TRANSMISSÃO – Apesar do cenário mais positivo, a recomendação é de manter a precaução e continuar seguindo protocolos de segurança e distanciamento. Atualmente, a taxa de transmissão (Rt) do vírus no Estado, segundo o Laboratório de Estatística e GeoInformação da Universidade Federal do Paraná (LEG/UFPR), está em 0,95. O dado quer dizer que 100 pessoas contaminadas infectam outras 95 – o que gera uma redução do número de contaminados, mas em uma velocidade lenta e que favorece a continuidade da transmissão do vírus.
Já o sistema Loft.Science, também dedicado a calcular a Rt no País, aponta uma taxa de 0,92 para o Paraná – a 5ª menor no Brasil, atrás de Minas Gerais (0,84); Amazonas (0,89); São Paulo (0,89) e Santa Catarina (0,9).
REGIONAIS – A queda no número de casos foi observada em todas as macrorregionais do Paraná. A maior redução foi observada na Regional Leste, com 27,61% de decréscimo em relação à semana anterior, chegando a 6.531 casos. No entanto, esta também foi a única regional a apresentar uma alta entre as semanas 14 (8.058) e 15 (9.022).
Já as regionais Oeste e Noroeste apresentam queda pela sétima semana consecutiva. No Oeste, o decréscimo é de 26,15% desde a última semana, com 2.468 casos registrados. No Noroeste, a redução foi de 21,22%, com 2.324 novos casos. A regional Norte, por sua vez, está na quinta semana consecutiva de retração. Com 3.185 novos casos, ela apresenta uma redução de 19,95% entre as semanas 15 e 16.
ÓBITOS – Assim como o total de diagnósticos, o número de óbitos também vem apresentando retração no Paraná. A 16ª semana epidemiológica teve redução de 47,86% com relação à semana anterior. Foram 426 mortes por coronavírus registradas no Estado nestes sete dias.
Essa é a quinta semana consecutiva de redução no número de óbitos. O maior número registrado se deu na semana 11, com 1.553 mortes. Na semana 12, foram 1.521; na 13, 1.195; na 14, 984; e na semana 15, 817 mortes.
Com isso, a média móvel de óbitos também apresentou decréscimo: em 24 de abril, o índice registrava média móvel de sete dias de 60 óbitos. A redução é de 56,7% com relação a 14 dias antes. Até esta segunda-feira (26), apenas três municípios não haviam apresentado óbitos no Estado: Boa Esperança do Iguaçu, Nova Aliança do Ivaí e Santo Antônio do Paraíso.
PANORAMA – Desde março de 2020, o Paraná já registrou um total de 923.441 casos de coronavírus e 21.421 mortes decorrentes da Covid-19. O percentual de ocupação nas UTIs permanece acima de 90%.
VACINAÇÃO – Uma variável que está por trás desse cenário também é o avanço da vacinação. Até a manhã desta segunda-feira, 1.616.131 paranaenses foram imunizados dentro de nove grupos prioritários, que incluem idosos, indígenas, profissionais da saúde e trabalhadores das forças de segurança e salvamento. A imunização completa reduz os riscos de manifestação das formas graves da doença.
“Precisamos da colaboração dos municípios para acelerar ainda mais a aplicação das vacinas. Quanto mais os paranaenses forem vacinados, menos ficarão doentes e mais rápido venceremos esta pandemia”, explica o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Companhia tem realizado várias ações, como desinfecção de hospitais, distribuição de água envasada, doação de equipamentos e insumos.
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) tem sido presença ativa no auxílio ao combate à Covid-19 e no apoio à comunidade. Várias ações, como o transporte de álcool líquido, passando pela higienização de hospitais e doação de respiradores, marcam a atuação da empresa desde o início da pandemia.
A primeira ação, em colaboração com o Governo do Estado, foi em março de 2020. Diante da escassez de álcool em unidades de saúde, a Sanepar auxiliou na logística de transporte adequado do produto, doado pelas usinas Dacalda, de Jacarezinho, e Refriko, de Cambé. As indústrias disponibilizaram 30 mil litros de álcool líquido para a Secretaria do Estado da Saúde, e a Sanepar fez o transporte em caminhões-pipa, com escolta do Corpo de Bombeiros.
Também em março de 2020, a companhia passou a levar água envasada às unidades de saúde em todo o Estado. Atualmente, caixas com copos de água estão sendo distribuídas aos profissionais que atuam na vacinação contra a Covid-19. Até agora, foram entregues 8.707 caixas (417.936 copinhos) em hospitais, unidades de saúde e pontos de vacinação.
DESINFECÇÃO – Poucas semanas após a declaração de que a pandemia havia chegado ao Paraná, a Sanepar começou um amplo trabalho de higienização e desinfecção no entorno de hospitais públicos, unidades de saúde e instituições de longa permanência para idosos, locais considerados de maior vulnerabilidade para o contágio do coronavírus. Também foi feita a desinfecção do Centro de Distribuição da Secretaria de Estado da Saúde, em Curitiba.
A ação tem sido desenvolvida em parceria com os órgãos do Governo do Estado. É aplicado jato de hipoclorito diluído em água em superfícies no entorno das instituições, bem como nos pátios, chão, paredes e bancos. O hipoclorito é antioxidante e elimina o vírus onde o produto é aplicado. A iniciativa começou na capital paranaense e, em pouco tempo, foi estendida para outras cidades em todas as regiões do Paraná. Em um ano, foram feitas cerca de 800 sanitizações.
RESPIRADORES – Em março de 2021, a Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (Femipa) recebeu uma doação da Sanepar no valor de R$ 1 milhão. Os recursos foram destinados à aquisição de equipamentos e insumos para os hospitais afiliados que atuam no combate à Covid-19. Entre os itens adquiridos estão máscaras cirúrgicas, ventiladores pulmonares e monitores de monitorização de parâmetros do paciente.
O diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, destaca que a empresa está atenta às demandas que surgem durante a pandemia e respondido de forma positiva à solicitação do Governo para atuar de forma colaborativa.
“Esse é o momento de solidariedade. A Sanepar entende que só sairemos dessa situação se todos trabalharmos unidos. A nossa Companhia, pela própria natureza de seu trabalho, tem esse viés voltado ao social. Como empresa de saneamento, nós promovemos saúde e, neste momento tão difícil para todos, não poderíamos deixar de dar a nossa contribuição”, afirma.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Para comemorar o Dia Mundial da Propriedade Intelectual, a Agência CNI preparou uma série de conteúdos para explicar quais são as modalidades de propriedade intelectual e por que são tão importantes para a indústria
A propriedade intelectual existe para proteger os ativos do conhecimento. A gente pode até não se dar conta, mas o nosso dia a dia é permeado de invenções, marcas, produtos e produções artísticas que são resguardadas por meio de diferentes modalidades da propriedade intelectual.
Na semana em que se comemora o Dia Mundial da Propriedade Intelectual (26/4), a Agência CNI de Notícias preparou conteúdos especiais para explicar esses conceitos e trazê-los para mais perto da nossa realidade.
Então, começamos do início
E agora, apresentamos a propriedade industrial
Agora que você tem os conceitos básicos de propriedade intelectual, podemos explicar em mais detalhes o que é a tal da propriedade industrial e como suas formas de proteção estão divididas.
Confira o cronograma das próximas publicações
27/4 - Patentes e Desenho industrial
28/4 - Marcas e Conconrrência Desleal
29/4 - Indicações geográficas e Proteção Sui generis
30/4 - Direito Autoral
| CNI | | | | Sondagem Industrial aponta otimismo do empresário para os próximos seis meses. Pesquisa mostra aumento da produção e alta utilização da capacidade instalada para o mês
A indústria registrou desempenho positivo em março, de acordo com a pesquisa Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador de evolução da produção cresceu 3,4 pontos entre fevereiro e março de 2021, passando de 47,1 pontos para 50,5 pontos. Com isso, o indicador passou da linha divisória de 50 pontos, o que indica que a produção aumentou em relação ao mês anterior, após três meses de queda. Ele varia de 0 a 100 pontos, sendo o 50 a linha de corte.
A utilização da capacidade instalada está em 68%, maior percentual para o mês de março desde 2014. O indicador de evolução do número de empregados ficou próximo à linha de 50 pontos, o que indica que não houve redução no número de empregados. No mês também houve aumento nos estoques, no entanto, eles permanecem abaixo do planejado pelas empresas.
De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a pesquisa mostra que os empresários seguem otimistas. Os indicadores de expectativa de demanda, exportações, compras de matérias-primas e empregados aumentaram em abril em relação a março. Eles permanecem acima da linha de 50 pontos desde julho de 2020, indicando otimismo sustentado por parte dos empresários industriais.
“Os dados nos mostram que os empresários acreditam em uma recuperação rápida da economia, conforme ocorreu no ano passado”, explica Marcelo Azevedo.
Indicadores da indústria mostram desempenho positivo em março, aponta CNI
Apesar dos indicadores de aquecimento da indústria e de expectativas se mostrarem positivos, as indústrias apontam piora em sua condição financeira no primeiro trimestre de 2021, com queda nos indicadores de satisfação com o lucro operacional, de satisfação com a situação financeira e de facilidade de acesso ao crédito.
O principal problema das indústrias no primeiro trimestre de 2021 permanece sendo a falta e o alto custo das matérias-primas, problema mencionado por 67,2% das indústrias entre os três principais. O indicador de evolução do preço médio das matérias primas se encontra no maior patamar da série histórica iniciada em 2012.
| CNI | | | | Supremo Tribunal Federal vai julgar nesta semana efeitos da decisão que já considerou inconstitucional a cobrança do PIS/Cofins com o ICMS na base de cálculo
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) defende que o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeite os embargos de declaração propostos pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), cujo objetivo é modificar a decisão já tomada pela própria corte em 2017 no RE 574.706.
Admitir que tributos arrecadados de forma ilegal não sejam devolvidos ao contribuinte é aumentar ainda mais a insegurança jurídica e o Custo Brasil, o que afugentam investimentos, prejudicam a retomada da economia e a geração de empregos necessários para o país.
Está pautado para esta quinta-feira (29), no Supremo, o julgamento que pode encerrar uma disputa judicial que já dura mais de duas décadas: a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins. O tema é tratado pelo STF desde 1998.
Por duas ocasiões, em 2014 e 2017, a mais alta corte do país já decidiu que o governo deve excluir totalmente o ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins. Mesmo após o julgamento do STF, a Receita Federal editou instrução normativa que afronta a decisão e permite a incidência do ICMS no PIS/Cofins em casos específicos.
A PGFN, alegando prejuízo aos cofres públicos, pede, em embargos de declaração, a modulação dos efeitos da decisão de 2017. Na prática, os ministros do STF vão decidir na quinta-feira (29) se o governo pode ficar com o dinheiro de tributos arrecadados de forma inconstitucional mesmo após a decisão da própria Suprema Corte favorável ao contribuinte.
Ofício assinado pela CNI e outras 37 entidades representativas do setor produtivo e encaminhado ao presidente do STF, Luiz Fux, reforça que a cobrança dos tributos foi inconstitucional conforme decisão do próprio STF e destaca que o pedido do governo, se acatado, causará sérios prejuízos aos contribuintes.
Entre a recessão iniciada em 2014 e a nova recessão, em 2020 pelo coronavírus, de acordo a Serasa Experian, mais de 20 mil empresas apresentaram pedidos de falência ou de recuperação judicial, o que contribuiu de forma decisiva para aumentar o desemprego que hoje atinge mais de 14 milhões de brasileiros.
“A PGFN não considera, em seu pedido, a correta aplicação do direito e muito menos os graves prejuízos aos contribuintes que, ao longo de muitos anos, recolheram tributos indevidos aos cofres públicos. Ou a cobrança é constitucional ou não. E, caso não seja – como o STF já decidiu –, os valores devem ser devolvidos àqueles que foram obrigados a pagar por um erro do governo”, comentou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
Além do prejuízo contábil para as empresas, a principal crítica do setor produtivo em relação ao argumento da PGFN é referente à insegurança jurídica que ele gera caso seja acatado. “Não cabe ao STF ser o guardião das contas públicas, e sim, da Constituição Federal”, destaca ofício encaminhado ao presidente do STF.
Os embargos de declaração têm o intuito de reabrir uma discussão pacificada há alguns anos, o que aumenta ainda mais a insegurança jurídica do país. De acordo com relatório Competitividade Brasil 2019-2020 (CNI), o Brasil apresenta um dos três piores ambientes para se fazer negócio entre os 18 países avaliados.
A insegurança jurídica é um dos aspectos avaliados no relatório. No índice “Rule of Law”, do World Justice Project, referência para a avaliação da segurança jurídica de um país, o Brasil, com um indicador de 0,52, ocupa a 67ª posição entre os 128 países avaliados. A escala varia de 0 a 1 e leva em consideração a percepção de confiança que especialistas têm sobre as regras da sociedade.
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