| Informação Clipping de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 23 de março de 2021
Terça-feira
- ATENÇÃO!!! IMPORTANTE!!! ASSINADA E REGISTRADA A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2020/2021 COM O SINDICATO DOS METALÚRGICOS DA GRANDE CURITIBA (SMC) e FEDERAÇÃO DOS METALÚRGICOS NO PARANÁ (FETIM)
- Pesquisa genômica pode trazer respostas à Covid-19 e outras doenças
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Porto pede colaboração dos caminhoneiros para enfrentar a Covid-19
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Transporte coletivo de Curitiba teve 21 mortes por Covid desde o início da pandemia
- Ao contrário de SP, prefeitura de Curitiba diz que não vai antecipar feriados
- Taxa de transmissão da Covid-19 cai no Paraná, aponta estudo
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Quarentena branda por longo período é pior para PIB do que isolamento rígido, diz estudo
- Fiocruz encontra mutações preocupantes da Covid-19 em amostras do Paraná
- Fiscalizações apontam excesso de passageiros nos ônibus de Curitiba em meio à pandemia
- Mesmo com lockdown na Grande Curitiba, isolamento social pouco avança
- Grandes empresários passam a defender lockdown
- Sabotagem federal tira efeito de medidas de restrição, dizem autores de carta
- Carta de economistas soa como aceno a Guedes e crítica a Bolsonaro, avalia equipe econômica
- Equipe econômica vê calamidade e renovação de auxílio se pandemia persistir
- Mudança em bandeiras tarifárias alivia conta de luz, diz Aneel
- Justiça do Trabalho manda Bradesco adotar medidas contra assédio moral
- Agenda Legislativa da Indústria
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- A importância da Indústria para o Brasil
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Indústria reduz previsão de crescimento da economia em 2021
- Economia e indústria terão crescimento comprometido por segunda onda de Covid em 2021
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Sebrae esclarece dúvidas do Imposto de Renda para os micro e pequenos empresários
- CNI projeta relação dívida bruta/PIB em 91,1% para 2021
- CNI diz que taxa de desemprego ficará em 14,6% em 2021, acima dos 13,5% de 2020
- CNI: Projeção para 2021 é inflação em 4,73% e Selic em 4,25% a.a
- Em cenário base, CNI estima que PIB 2021 cresce 3% e indústria, 4,3%
- Mesmo com crise, setor de serviços cresce 0,7% em 2020 em SP, diz Fecomercio
- FGV: confiança do consumidor cai 9,8 pontos em março ante fevereiro (68,2 pontos)
- Boa Vista: movimento no comércio sobe 2,6% em fevereiro, mas cai 5,4% em 12 meses
- Ata: cenário atual já não prescreve um grau de estímulo extraordinário
- Ministério da Economia resiste a novo Refis defendido por Pacheco
- IPC-S acelera a 1,03% na terceira quadrissemana de março, revela FGV
- Projeção para IPCA 2021 no cenário básico está em 5%, diz ata do Copom
- Mercado financeiro eleva projeção da inflação pela 11ª vez
- Volvo suspende produção de caminhões por falta de peças e agravamento da pandemia
- Volvo e Scania suspendem produção por falta de peças e agravamento da pandemia
- Brasil e a industria automotriz
- Preço do diesel segue em alta três semanas após isenção de impostos federais
- Construção pressiona governo para reduzir imposto de importação do aço
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Câmbio
Em 23/03/2021
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Compra
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Venda
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Dólar
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5,478
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5,479
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Euro
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6,503
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6,505
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Fonte: BACEN
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O SINDIMETAL/PR informa às suas empresas representadas que a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba - SMC foi assinada e registrada na data de ontem (22/03/2021) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. A FETIM - Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas do Paraná também assina o documento.
O prazo de vigência da CCT é de 1 (um) ano, com início em 01/12/2020 e término em 30/11/2021.
CLIQUE AQUI e leia a íntegra da CCT 2020/2021.
O QUE AS EMPRESAS DEVEM OBSERVAR:
- AUMENTO SALARIAL, PISO SALARIAL, LIMITADOR e PARCELA FIXA (Cláusulas 3 e 4):
a) O SINDIMETAL/PR formulou um quadro explicativo onde constam as informações referentes às alterações de aumento salarial, piso salarial, limitador e parcela fixa que devem ser adotados pelas empresas.
b) É importante destacar que, apesar da vigência da CCT iniciar em 01/12/2020, as empresas devem se atentar que a CCT que foi assinada e registrada traz previsões, também, em relação ao período passado (datas-base 2017/2018, 2018/2019 e 2019/2020) no qual não foi possível assinar a CCT.
Clique neste link para ter acesso ao quadro explicativo.
- COMPENSAÇÕES (Cláusula 7):
a) Serão compensados todos os reajustes e aumentos concedidos no período de 1º de dezembro de 2016 até a data da assinatura desta CCT.
b) Não podem ser compensados os aumentos decorrentes de término de aprendizagem, implemento de idade, promoção por antiguidade/merecimento, mérito, transferência de cargo, função, equiparação salarial determinada por sentença transitada em julgado e aumento real, expressamente concedido a esse título.
- ADMISSÕES APÓS A DATA-BASE (Cláusula 6):
Para aplicação do aumento salarial aos empregados admitidos após a data-base, observar:
a) Para as funções sem paradigma: os salários serão aumentados de forma proporcional, na base de 1/12 (um doze avos) do percentual ao mês, contados da data da admissão;
b) Para funções com paradigma: receberão o mesmo percentual de aumento concedido ao paradigma, até o limite do menor salário da função;
c) Ficam excluídos da aplicação dos aumentos os empregados admitidos a partir de: 01/12/2017 para a data-base 2017/2018; 01/12/2018 para a data-base 2018/2019, 01/12/2019 para a data-base 2019/2020 e 01/12/2020 para a data-base 2020/2021.
- RESCISÃO CONTRATUAL (Cláusula 24):
a) Em caso de desligamento de empregado que seja associado ao Sindicato Profissional (SMC), para que este possa realizar os controles dos benefícios concedidos/contratados pelos sócios, a empresa informará a rescisão ao sindicato profissional indicando a data de desligamento e data de pagamento das verbas rescisórias na empresa.
b) Havendo solicitação expressa e por escrito do empregado à empresa para homologação da rescisão do contrato de trabalho no sindicato profissional, a empresa ficará responsável por efetuar o agendamento junto ao sindicato, o qual deverá proceder a mesma, seja no formato presencial ou virtual, no prazo máximo de 10 (dez) dias a partir da solicitação do agendamento. Permanece a obrigação de pagamento das verbas rescisórias no prazo previsto no art. 477 da CLT. Havendo a recusa do Sindicato em proceder o agendamento este deverá comunicar por escrito o motivo da recusa.
- DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS FÉRIAS (Cláusulas 55 e 57):
a) Se na semana de início das férias houver feriado na terça, ou quarta-feira as férias podem se iniciar no dia imediatamente posterior.
b) Foi mantida a garantia de emprego, pelo prazo de 30 (trinta) dias, quando do retorno das férias individuais. Continua não sendo permitido conceder aviso prévio neste período. A novidade está no caso de existir fracionamento das férias individuais (§ 1º, do art. 134 da CLT): será aplicada a garantia de emprego de 15 (quinze) dias após cada período fracionado.
- CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL(Cláusula 73):
a) A contribuição negocial será paga pelos empregados para a Federação dos Metalúrgicos do Paraná – FETIM, descontada dos salários, sendo 4% (quatro por cento) dos salários de abril/2021, 4% (quatro por cento) dos salários de junho/2021 e 4% (quatro por cento) dos salários de agosto/2021.
b) As importâncias descontadas deverão ser recolhidas à Federação dos Metalúrgicos – FETIM até o 10º (décimo) dia útil subsequente à efetivação dos respectivos descontos.
c) Excetuam-se do desconto os empregados pertencentes a outras categorias profissionais, os que forem excluídos por decisão de Assembleia, ou que apresentarem termo de oposição.
d) Fica assegurado o direito de oposição do desconto da contribuição, o qual deverá ser apresentado individualmente pelo empregado, diretamente à Federação dos Metalúrgicos do Paraná – FETIM em requerimento manuscrito, com identificação e assinatura trabalhador, encaminhado por carta registrada (AR) para o endereço Rua Lamenha Lins, nº 981, CEP 80250-020, Curitiba/PR, até 15 (quinze) dias úteis depois da data de registro da CCT, excluídos da contagem sábados domingos e feriados (Prazo: 13/04/2021). Cópia da oposição, com o comprovante de entrega junto à FETIM, será fornecida pelo empregado à empresa para que não seja procedido o desconto.
e) Empregados admitidos durante a vigência desta CCT, e aqueles que estejam com seus contratos de trabalho suspensos, a que título for, durante o prazo de oposição citado, poderão apresentar a oposição até 15 (quinze) dias úteis a partir da sua admissão, ou do seu retorno efetivo ao trabalho.
f) Para os fins desta CCT os trabalhadores das empresas instaladas nos municípios de Campo Magro, Doutor Ulisses, Itaperuçu, Pinhais e Tunas do Paraná são representados pela FETIM.
g) Esclarecimentos ou dúvidas, bem como o exercício do direito de oposição, deverão ser tratados diretamente com a FETIM, que assume toda e qualquer responsabilidade em relação à cláusula.
- VIGÊNCIA DAS CLÁUSULAS SOCIAIS (Cláusula 76):
As cláusulas sociais têm vigência e efeitos a partir da data da assinatura da CCT, não retroagindo para nenhum fim de direito.
ATENÇÃO:
As empresas devem disponibilizar, de modo visível, cópias autênticas da CCT em seus estabelecimentos (Art. 614, § 2º da CLT).
Mais informações podem ser obtidas no departamento jurídico do SINDIMETAL/PR, com Luciana R. Lopes ou Eliziane de Medeiros Maciel, através do telefone (41) 3218-3935, ou e-mail gerencia@sindimetal.com.br / assistente.juridico@sindimetal.com.br .
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Coordenador da Rede Paranaense de Pesquisa Genômica e idealizador do Vale do Genoma, o médico e professor David Livingstone Figueiredo é um dos principais nomes da área no Estado. Nesta entrevista, ele explica como os estudos genéticos vão ajudar no tratamento de doenças.
O Paraná está consolidando uma estrutura para avançar nos estudos genéticos, o que pode trazer repostas mais sofisticadas e acertadas no tratamento de doenças, focando na necessidade de cada indivíduo. Em julho do ano passado, o Estado implantou a Rede Paranaense de Pesquisa Genômica, que faz parte do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação Genômica (Napi Genômica). No início deste mês, o grupo passou a compor a Rede Corona-ômica Brasil, uma rede nacional que permite o compartilhamento de análises genéticas de pacientes infectados pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).
Na quinta-feira passada (18), foi dado início ao Vale do Genoma, um ecossistema de inovação que será instalado em Guarapuava, no Centro do Estado, voltado diretamente à pesquisa genômica e à inteligência artificial aplicadas à área da saúde, mas com foco também na agricultura e na pecuária. O projeto conta com a participação do Governo do Estado, por meio da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e da Fundação Araucária, da academia e da iniciativa privada.
Um dos principais nomes da área no Estado é o médico e professor David Livingstone Figueiredo, chefe do Departamento de Medicina da Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro), coordenador da Rede de Pesquisas Genômicas e diretor-presidente do Instituto de Pesquisa do Câncer de Guarapuava (Ipec), além de ser um dos idealizadores do Vale do Genoma.
Nesta entrevista, Livingstone destaca que os estudos genéticos são o grande avanço da medicina, que irá tratar, no futuro, cada paciente individualmente, de acordo com suas características genéticas. Da mesma forma, esse tipo de estudo também ajuda a entender, no presente, o desenvolvimento do novo coronavírus, as variantes do SARS-CoV-2 e quais respostas podem ser aplicadas a elas.
Outro campo de aplicação é na agropecuária, com a melhoria genética de plantas e animais que ajudam a evitar pragas e doenças, melhoram a produtividade e garantem processos mais avançados na criação de rebanhos, com as características que vão ao encontro do interesse do produtor.
O Paraná foi um dos primeiros estados a formatar uma Rede de Pesquisa Genômica com foco na Covid-19. O que se espera com esses estudos?
O Napi Genômica conta com a participação das sete universidades estaduais, da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e de algumas instituições de ensino superior privadas, como a PUCPR e as Faculdades Pequeno Príncipe. São 17 instituições, além de parceiros como a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Faculdade de Medicina de Marília. Temos vários projetos desenhados nessa área, começando pelo Napi Genômica, que congrega mais de 200 pesquisadores do Estado.
O projeto está focado atualmente no estudo da Covid-19 e o sequenciamento genético do SARS-CoV-2 e do exoma, a fração do genoma que codifica os genes dos pacientes. Estudos interessantes devem sair em breve com esse foco e, para meados de abril, vamos lançar mais de 30 propostas de projetos envolvendo as diferentes áreas de conhecimento da genômica: saúde, agricultura e pecuária.
Queremos construir um modelo muito rico, com a participação da iniciativa privada para investir nesses projetos. Nossa intenção é desenvolver pesquisas que tenham uma aplicação fora da academia, que virem produtos e tragam benefício para a população.
Como a participação na rede nacional vai ajudar a fomentar esses estudos, principalmente no que diz respeito ao novo coronavírus?
Quando o Napi Genômica foi idealizado, o foco não era a Covid-19, mas tudo que envolvesse a pesquisa genômica. Porém, com o advento da pandemia, percebemos que tínhamos como contribuir para entender o desenvolvimento da doença e hoje somos um dos poucos centros do Brasil que estão sequenciando o vírus. Com o apoio da Seti e da Fundação Araucária, conseguimos um recurso interessante para sequenciar 300 amostras do coronavírus e 300 exomas de pacientes.
Vamos olhar para mais de 25 mil genes de pacientes e associar às gravidades da doença e, mais do que isso, para também entender a importância do aspecto epidemiológico com o sequenciamento genético de mais de mil amostras do coronavírus. Isso vai ajudar a descobrir quais cepas estão realmente circulando no Estado, com uma amostra significativa, proporcional e bem desenhada, de todo o Paraná. Daqui um tempo, vamos fazer de novo sequenciamento para ver como a Covid-19está evoluindo. É um estudo de muita importância para entender a gravidade da doença, as respostas à vacina e tudo mais.
O que se conseguiu apurar até agora com o sequenciamento genético do SARS-CoV-2?
Nós já temos dados de que a cepa P2, a segunda variante identificada no Brasil, descrita pela primeira vez em janeiro deste ano no Rio de Janeiro, já estava circulando no Paraná desde o outubro do ano passado. Provavelmente, com o novo sequenciamento que vamos fazer, que colocará o Paraná como um dos estados que mais vai sequenciar amostras, vamos achar muitas coisas interessantes, que vão refletir em aprendizados que vão ajudar o Estado a lidar com a pandemia mais para frente.
Além da Rede Genômica, seu novo projeto é a implantação do Vale do Genoma. O que esse ecossistema vai representar para essa área de pesquisa?
O Vale do Genoma é um projeto maior nessa área porque consegue reunir a iniciativa privada, a academia e o governo de maneira bem clara, desde a assinatura do Memorando de Entendimento até a execução do projeto. O que será construído em Guarapuava é algo inédito e único no País, um ambiente com recurso privado, que não depende só do setor público, mas o tem como parceiro.
Temos iniciativas de inovação no Brasil que acabam ficando muito restritas, ou é um parque que incuba algumas empresas, ou um parque que faz algumas pesquisas. Aqui teremos isso tudo, desde a pesquisa inicial, a avaliação se ela é economicamente viável, a aplicação e o desenvolvimento dos projetos por meio das startups, até chegar ao escalonamento desses produtos, sua produção em larga escala. Queremos criar um ambiente que não existe no Brasil, um completo ecossistema de inovação e referência na pesquisa genômica, nos mesmos moldes do Vale do Silício, nos Estados Unidos.
Sim, são negócios nos dois pontos de vista, tanto no financeiro como na prática, para trazer respostas à sociedade. Primeiro precisamos de dinheiro para produzir pesquisa e fazer girar a economia. Com isso, podemos trazer uma resposta prática a partir dos estudos genômicos. Se encontrarmos marcadores para certas doenças, isso é uma resposta prática. Se conseguirmos melhorar a produção de soja com a pesquisa genômica, é um resultado prático que reflete na questão econômica, mas também na melhoria de qualidade de vida. Essa é a ideia.
Somos muito bons em fazer pesquisa no Brasil, mas ainda não conseguimos aplicá-las à realidade, elas acabam virando papers (artigos científicos apresentados em congressos ou eventos de determinadas áreas), mas não projetos práticos. Por isso precisamos mudar o conceito e dar esse direcionamento às pesquisas que realmente importam para a humanidade.
Que tipo de resultado a pesquisa genômica traz no enfrentamento a doenças? Se fala muito do câncer, mas quais outros tipos de doença podem ser abordadas neste tipo de pesquisa?
Todas as doenças humanas podem ser e serão abordadas a partir da genômica, especialmente as doenças crônicas. Usamos agora o sequenciamento genético para entender a Covid-19, mas também poderemos usar para tratar hipertensão, diabetes, doenças endócrinas, todas elas.
O câncer é muito estudado atualmente porque será uma das principais causas de morte na próxima década, mas todas elas podem ser abordadas, inclusive as doenças mentais. Estamos tocando agora um projeto para o diagnóstico genético da deficiência mental idiopática (aquela que ocorre por causas naturais). Hoje, 70% das crianças com doenças mentais não têm diagnóstico, o que é um absurdo. Vamos criar um modelo de diagnóstico, desde a clínica até a abordagem genômica. Todas as doenças podem ser abordadas, e elas serão cada vez mais abordadas segundo essa análise.
Não vamos tratar no futuro o paciente com diabetes como qualquer paciente, vamos tratar individualmente, de acordo com o perfil de expressão gênica, de acordo com o seu gene. Isso é medicina personalizada, que é o que queremos fazer no Vale do Genoma. Isso só pode ser feito reunindo duas coisas, genômica e inteligência artificial.
A ideia é tornar o Vale do Genoma uma referência?
Nossa expectativa é grande. A Rede Genômica já é uma referência nacional, já temos esse reconhecimento, tanto que fomos convidados para entrar na Rede Corona-ômica. Não tenho dúvidas de que, se continuarmos com esse propósito de fazer as coisas bem-feitas, em breve seremos referência para o mundo como ecossistema de inovação, de ter um ambiente que traga respostas práticas a tantas dúvidas que temos.
O Vale do Genoma é uma superestrutura, um conjunto de infraestruturas públicas e privadas como o grupo Jacto, o Ipec, a Fundação Araucária e a Seti, sendo que cada uma dessas instituições tem seu próprio CNPJ, mas trabalham em um sistema de coopetição, que une a cooperação à competição, como é no Vale do Silício. Teremos aqui diferentes comitês, utilizando vários espaços. Será um ambiente para estimular a inovação.
E além da área da saúde, como esses estudos podem ser aplicados na agropecuária?
Tem um campo vasto para aplicação da pesquisa genômica na agricultura e na pecuária, tanto que a fundação de pesquisa da Cooperativa Agrária, de Guarapuava, já tem um convênio conosco. Com estudos genéticos poderemos evitar novas pragas, tornar a produção mais prática.
Na pecuária, a seleção por fenotipagem, aquela que busca selecionar as características físicas dos animais, é limitada, então quando conseguimos ter marcadores genéticos fica mais fácil para selecionar a característica que queremos para aquele animal. Eu não olho mais para a cara dele, olho para o gene.
| Agência Estadual de Notícias | | | | O auge do escoamento da safra coincide com o pico de novos casos e mortes pela Covid-19 no Brasil e no Paraná. Por isso, a empresa Portos do Paraná conta com a consciência e a parceria dos motoristas.
Neste ano, o auge do escoamento da safra coincide com o pico de novos casos e mortes pela Covid-19 no Brasil e no Paraná. Por isso, a Portos do Paraná conta com a consciência e a parceria de cada caminhoneiro para desempenhar, com segurança, a atividade essencial que é o transporte de cargas.
“Investimos em medidas de proteção para todos, no pátio dos caminhoneiros e no acesso ao cais. Precisamos contar com a colaboração de cada um, também, nessa batalha”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
Em março, mais de 2 mil caminhões chegam, diariamente, para descarregar no Porto de Paranaguá a produção de soja do Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Santa Catarina.
Quando são recebidos no Pátio de Triagem, onde aguardam para seguir para as moegas de descarga dos grãos, os caminhoneiros precisam passar pelas barreiras sanitárias contratadas pela autoridade portuária, instaladas no local há quase um ano.
“Essas estruturas de saúde seguem sendo importantes para o trabalho de prevenção e para não sobrecarregar o sistema de saúde municipal”, comenta Garcia.
PROTOCOLO – Todos os motoristas, ao chegar, têm a temperatura aferida e são abordados por técnicas de enfermagem que coletam informações sobre o estado geral de saúde do caminhoneiro. Se o termômetro indicar menos de 37,6ºC, eles são orientados a higienizar as mãos e liberados.
Como orienta a Gerência de Saúde e Segurança no Trabalho da Portos do Paraná, o que cabe a cada motorista é usar sempre a máscara, de maneira adequada, ter e usar o álcool em gel, manter o distanciamento e evitar as aglomerações em qualquer lugar que seja, principalmente em frente ao escritório dos operadores, nas cantinas e demais áreas comuns do pátio ou da moega.
Caso o caminhoneiro apresente alguma alteração, ele é encaminhado para a avaliação médica e análise primária de sintomas, com a equipe médica e de enfermagem de plantão no local. Se os sintomas forem leves, a equipe coleta os dados do trabalhador, orienta sobre as medidas preventivas (uso de máscara, isolamento).
Se o caso for de moderado a grave, com suspeita de Covid-19, o encaminhamento é para as unidades de saúde ou para o Hospital Regional. O transporte do paciente é feito pela ambulância do Ogmo (se for no acesso ao cais) ou pelo Samu (do pátio).
Em todas as situações o município é notificado. A equipe da Guarda Portuária também recebe informações para impedir que o trabalhador ou motorista insista em ignorar as recomendações.
NO CAIS – Da mesma maneira como funciona no pátio, também acontece com caminhões das cooperativas locais que acessam o cais. Neste mês são, em média, cerca de 900 caminhoneiros por dia circulando na faixa primária para pegar os produtos que chegam da importação ou para levar a carga para o embarque.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Estado tem Rt médio de 0,77, o que significa que cada 100 pessoas com Covid-19 podem contaminar outras 77. Apesar de uma pequena redução, secretário da Saúde alerta que não deve haver descuidos e lembra que o grau de positividade dos testes é de 40%, ainda muito alto.
A taxa de transmissão da Covid-19 caiu um pouco no Paraná nos últimos dias. O Estado tem um Rt médio de 0,77, o que significa que cada 100 pessoas com Covid-19 podem contaminar outras 77, como mostram os dados atualizados no domingo (21) pelo sistema Loft, que analisa como está a transmissão do coronavírus no Brasil. Neste momento, o Paraná tem a menor taxa de reprodução (Rt) entre os estados brasileiros.
“De forma simples, o Rt indica a média de pessoas que serão infectadas pelo Sars-CoV-2 a partir de uma pessoa doente. Quando o Rt for igual a 1, a doença está estável, quando é maior, temos o crescimento do número de casos. Com essa taxa, abaixo de 1, há uma remissão no contágio”, explica a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, Acácia Nasr. “A variação dessa taxa considera as mudanças no comportamento da população, como a quarentena, uso de máscaras e teletrabalho”.
A média de transmissão no País é de 1,04, sendo que o Estado com o maior índice de reprodução é o Ceará, com o Rt de 1,2. Somente em outros quatro essa média é igual ou inferior a 1: Amazonas (0,89), Rio Grande do Norte (0,89), Bahia (0,98) e Rio de Janeiro (1).
Desde o início da pandemia, há um ano, é a quarta vez em que há uma remissão na transmissão do vírus no Paraná, o que ocorre desde a última quarta-feira (17). O Rt chegou a um pico de 1,88 entre março e abril do ano passado e teve algumas variações, sempre superior a 1, até o início de setembro. A média oscilou entre 0,97 e 1 até o início de novembro, quando voltou a subir.
Entre 26 de dezembro e 7 de janeiro também houve uma queda da taxa de transmissão, que depois de uma leve alta voltaria a cair pelo período de um mês, entre 18 de janeiro e 18 de fevereiro de 2021. A transmissão, então, voltou a crescer até atingir um pico de 1,58 em 11 de março – naquela data, cada 100 pessoas infectadas contaminavam outras 158.
SEM DESCUIDOS – Para o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, a queda na taxa de reprodução mostra um acerto das medidas adotas pelo Governo do Estado para conter a disseminação do novo coronavírus, mas não deve haver descuidos porque a situação nos hospitais é preocupante.
Ele ressalta que a população não pode relaxar nas medidas de isolamento, e que deve evitar viagens e aglomerações durante o feriado de Páscoa. “Reiteramos que não adianta adotar as medidas de contenção e chegar no feriado com toda aquela movimentação de viagens, visitas aos parentes, um final de semana na praia. Isso tudo ajuda a ampliar a velocidade de contágio”, afirma.
"Nosso Rt baixou um pouco, mas os testes mostram que o coronavírus circula muito facilmente, de maneira comunitária, em todo o Estado, principalmente em Curitiba, na Região Metropolitana e na região Oeste. Por isso, quem pode precisa ficar em casa para não fazer o vírus circular”, reforça.
TESTES – De acordo com Beto Preto, cerca de 40% dos testes feitos atualmente dão positivo, um sinal de que o contágio ainda está alto no Estado. “O grau de positividade está muito alto e a testagem diminuiu um pouco nos últimos dois meses. A taxa de transmissão está sofrendo alguns revezes, e eu quero chamar atenção para isso. O Paraná é o Estado que mais testa no Brasil, e se há número alto de resultados positivos, significa que ainda há muita circulação do coronavírus no Estado”, ressalva o secretário.
| Agência Estadual de Notícias | | | | A Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com as federações de indústrias e associações setoriais de âmbito nacional, elaborou a Agenda Legislativa da Indústria 2021, que apresenta 140 projetos em tramitação no Congresso Nacional que são prioritários para o desenvolvimento do país.
O documento reúne propostas para melhorar o ambiente de negócios, atrair investimentos e promover desenvolvimento econômico e social.
A crise econômica faz com que medidas de redução do Custo Brasil e de aumento da competitividade do setor produtivo sejam ainda mais urgentes. Com a população e as empresas em situação econômica precária, a CNI entende que a atuação do Congresso Nacional é fundamental.
Para acessar a Agenda Legislativa 2021, acesse Aqui
| CNI | | | | A importância da Indústria para o Brasil
A Indústria, como um todo, representa 20,4% do PIB do Brasil, mas responde por 69,2% das exportações de bens e serviços, por 69,2% do investimento empresarial em pesquisa e desenvolvimento e por 33% dos tributos federais (exceto receitas previdenciárias). Para cada R$ 1,00 produzido na Indústria, são gerados R$ 2,43 na economia como um todo. Nos demais setores, o valor gerado é menor: R$ 1,75 na agropecuária e R$ 1,49 no comércio e serviços.
Faça o download da última edição na íntegra:
Indústria
Indústria da Transformação
| CNI | | | | O Informe Conjuntural avalia que o país terá mais um ano difícil na economia, com aumento na taxa de desemprego, na inflação e nos juros. Agenda de reformas tornou-se urgentíssima
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) prevê que a economia brasileira vai crescer 3% em 2021, em um cenário base, que considera o retorno da atividade econômica em maio, com a redução das medidas de isolamento social e controle da pandemia. Há, ainda, na avaliação da entidade, dois outros cenários: um otimista e outro pessimista. Os dados constam do Informe Conjuntural – 1º trimestre 2021 divulgado nesta segunda-feira (22).
Segundo o economista-chefe da CNI, Renato da Fonseca, esse crescimento é resultado de um fraco desempenho da economia, que vai se retrair no segundo trimestre.
“Se o PIB ficasse constante no valor do último trimestre de 2020, ou seja, se a economia não crescesse durante 2021, na comparação entre o total produzido em 2020 e 2021 teríamos um crescimento de 3,6%, também conhecido como efeito carregamento.”
O PIB industrial crescerá 4,3% em 2021. Uma vez que o efeito carregamento é de 4,9% a nova estimativa também reflete o fraco desempenho durante o ano, em especial a queda esperada para março e abril. O crescimento do PIB industrial será puxado pela indústria de transformação, com alta de 5,7%. A indústria extrativa crescerá 2%, e a indústria de construção 4%.
A segunda onda da pandemia e os efeitos sobre e economia tornam ainda mais urgentes as reformas estruturais, principalmente a reforma tributária, na avaliação da CNI.
“Essa agenda deverá ser perseguida ao mesmo tempo que se cuida dos problemas de curto prazo. Só assim o Brasil voltará a crescer a taxas superiores a 2% ao ano”, diz Renato da Fonseca.
Nos últimos 10 anos, a economia brasileira cresceu a uma taxa média anual de apenas 0,3%, enquanto a indústria de transformação encolheu 1,6% ao ano, em média. Para a CNI, não há mais tempo para se atacar um problema de cada vez.
“A construção das bases para o crescimento sustentado deverá ser feita em paralelo às ações para amenizar os efeitos da crise. A agenda de aumento da competitividade, de redução do Custo Brasil, precisa caminhar em ritmo acelerado”, explica o economista-chefe da CNI.
Em um cenário mais otimista do que o cenário base, porém bem menos provável, o PIB brasileiro crescerá 4,5% em 2021. O PIB industrial, por sua vez, cresceria 6,9%, puxado pelo crescimento de 9,7% da indústria de transformação.
Para isso ocorrer é necessário que as medidas de isolamento já adotadas sejam suficientes para desafogar o sistema de saúde e sejam flexibilizadas ao fim de abril ou início de maio.
Dessa forma, a queda da atividade em março e abril será de apenas 3,6%. Nesse cenário, a superação da segunda onda da pandemia permitirá avanço relevante nas reformas necessárias à redução do Custo Brasil e o aumento da competitividade, como a tributária.
“Nesse cenário, há uma melhora no equilíbrio macroeconômico e na confiança dos investidores, com quedas significativas das taxas de câmbio e inflação, permitindo que o Banco Central reduza a intensidade do aumento da taxa Selic”, avalia o economista-chefe da CNI, Renato da Fonseca.
Economia cresce apenas 0,6% em cenário pessimista
O cenário pessimista considera a significativa piora da situação sanitária nas próximas semanas, com intensificação das medidas de isolamento social e retração da atividade econômica de 11,8% em março e abril. A recuperação se iniciará em maio, mas apenas no final do mês. Como ocorreu em 2020, o consumo volta quase que imediatamente tão logo as medidas de isolamento social sejam suspensas.
Em razão da necessidade de maior atenção ao cenário da crise pandêmica, a agenda das reformas terá mais dificuldade de avançar nesse cenário. A maior incerteza seria acompanhada de um cenário macroeconômico mais hostil, com taxas de câmbio, inflação e juros mais elevados.
Apenas em 2022 a atividade retornará para o nível de atividade pré-pandemia, de fevereiro de 2020. Neste cenário, o crescimento do PIB de 2021 será reduzido a 0,6%. O PIB industrial crescerá 1,3%.
Como previsto no cenário base, a recuperação da atividade começará em maio e, no final do ano, com o avanço da vacinação, a CNI espera uma maior disposição para o consumo, sobretudo de serviços, que se encontram com a demanda reprimida. Os efeitos da retomada no mercado de trabalho, devem ser defasados e iniciar somente no início do segundo semestre.
Contudo, a taxa de desocupação deve crescer e registrar um novo recorde no segundo trimestre de 2021, pois uma parcela da população que estava fora do mercado de trabalho, seja por desalento, seja por receio da pandemia, ou mesmo porque recebeu renda devido aos auxílios emergenciais, deverá voltar a procurar emprego.
O número de pessoas ocupadas será maior ao fim de 2021, na comparação com 2020. No entanto, com as pessoas voltando a procurar emprego, ou seja, com o crescimento da força de trabalho, a taxa de desocupação média de 2021 será de 14,6%, superior aos 13,5% observados na média de 2020.
Industria preocupada com a inflação
O economista-chefe da CNI explica que a expectativa para o início do ano era de redução no crescimento da inflação, em razão de mais uma safra recorde e da tendência de valorização do real. A intervenção significativa do Banco Central, que aumentou a Selic em 0,75 pontos percentuais, mostra que esse cenário não se confirmou.
Os efeitos da safra e da valorização do real ainda se farão presentes na inflação. Ainda assim, há pressões pela alta dos preços entre os grupos de preços administrados, de produtos industriais e de serviços. No caso dos preços industriais há uma pressão de custo. Ocorre que, em 2020, a indústria absorveu boa parte do aumento do custo da produção e reduziu significativamente sua margem de lucro.
Prova disso é que a inflação para o consumidor, medida pelo IPCA foi de 3,36% em 2020, enquanto a inflação do produtor, medida pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP) da Indústria de Transformação, foi de 18,15%, em igual período.
O IPCA deverá acumular um crescimento de 4,73% ao ano, acima da meta de inflação, de 3,75%, mas dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima. Os preços administrados terão a maior contribuição sobre o IPCA este ano, dado seu peso na composição do índice. O esperado crescimento se deve ao adiamento de reajustes de tarifas como transporte público, água e esgoto e preços de planos de saúde, de 2020.
Real deve terminar 2021 valorizado
O Informe Conjuntural prevê, ainda que em 2021, a moeda brasileira apresentará tendência de valorização, sobretudo no segundo semestre, com a taxa de câmbio fechando o ano em torno de R$ 4,70 por US$ 1. O resultado da balança comercial será positivo, mas o superávit deve crescer pouco em relação a 2020.
O cenário é favorável às exportações, pois espera-se maior crescimento da demanda externa em comparação com a demanda doméstica. “As importações também crescerão, puxadas pela recuperação da atividade econômica, mas o aumento das importações não será suficiente para anular o efeito positivo do aumento das exportações sobre o PIB”, explica Renato da Fonseca.
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