| Informação Clipping de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 27 de MAIO de 2021
Quinta-feira
Câmbio
Em 27/05/2021
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Fonte: BACEN
| | | | | O arquiteto, urbanista e ex-prefeito de Curitiba e ex-governador do Paraná tinha 83 anos e morreu em decorrência de complicações de doença renal crônica. Governador decretou luto oficial.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior manifestou imenso pesar e decretou luto oficial de três dias pela morte do ex-governador do Paraná e ex-prefeito de Curitiba Jaime Lerner, ocorrida nesta quinta-feira (27). O arquiteto, urbanista e ex-político tinha 83 anos e morreu em decorrência de complicações de doença renal crônica, no Hospital Evangélico Mackenzie, na Capital.
“Nossas condolências à família e amigos do ex-governador Jaime Lerner. O Paraná perde um grande cidadão, que ajudou a transformar Curitiba e o Estado. Os nossos corações, marca que por muito tempo ele usou, estão juntos neste momento de profunda dor e tristeza para todo o povo do Paraná”, disse o governador.
“Jaime Lerner tinha amor pelo Paraná. Dedicou uma vida inteira ao Estado, com realizações que transformaram Curitiba e servem até hoje de inspiração mundo afora. Um exemplo que ficará marcado eternamente pelas centenas de obras espalhadas pelo nosso Estado”, reforçou Ratinho Junior.
POLÍTICA – Lerner nasceu em Curitiba em 17 de dezembro de 1937. Era arquiteto e planejador urbano, formado pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 1964.
Responsável pela criação e estruturação do Instituto de Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) em 1965, participou do desenvolvimento do Plano Diretor da Capital que resultou no processo de transformação física, econômica e cultural da cidade. Foi prefeito de Curitiba em três mandatos: nos períodos de 1971/75, de 1979/83 e de 1989/92.
Durante sua primeira gestão como prefeito, Lerner consolidou as transformações da cidade e implantou o Sistema Integrado de Transporte Coletivo, reconhecido internacionalmente pela sua eficiência, qualidade e baixo custo.
Nas duas administrações seguintes, além das ações de vanguarda no planejamento urbano, Lerner intensificou um amplo programa que resultou em avanços na área social, destacando Curitiba como uma das cidades com um dos maiores índices de qualidade de vida entre as principais capitais do mundo.
Foi eleito governador do Paraná em 1994 e reeleito em 1998. Apoiado em uma política de atração de investimentos produtivos, o Paraná se consolidou como um polo industrial do País. A exemplo da experiência bem sucedida de Curitiba, Lerner se dedicou a questões de logística, educação, saneamento e lazer.
Essa preocupação, intensa principalmente na área social, de educação e de atenção à criança, renderam ao Governo do Paraná o prêmio Criança e Paz da Unicef, para os programas "Da Rua para a Escola", "Protegendo a Vida" e "Universidade do Professor".
ARQUITETURA – Em sua carreira como arquiteto e urbanista, Jaime Lerner alçou voos internacionais. Ele se formou em arquitetura e engenharia e, a partir de 1970, fez de Curitiba uma referência mundial em urbanismo a partir do modelo de transporte BRT – que, inspirado nos metrôs, acelera a velocidade dos ônibus através de canaletas exclusivas em vias expressas que cortam a cidade.
Além de implementar o sistema, foi durante a sua gestão que os principais cartões-postais da Capital paranaense foram desenhados: o calçadão da Rua XV de Novembro (antes aberta parra carros), a Ópera de Arame, o Jardim Botânico e a Rua 24 Horas – todos fruto do trabalho conjunto de um time de arquitetos liderados por ele, que revolucionaram sua geração dentro do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC).
O seu escritório, Jaime Lerner Arquitetos Associados, também é responsável pelo planejamento urbano de diversas outras cidades do Brasil, como Balneário Camboriú, e projetos como a nova orla do Guaíba, em Porto Alegre.
Seu trabalho como urbanista levou Lerner a ser citado pela revista Time em 2010 como um dos 25 pensadores mais influentes do mundo. Em 2018, foi reconhecido pela revista norte-americana Planetizen como o segundo maior urbanista da história.
DESPEDIDA – Lerner era viúvo da ex-primeira-dama Fani Lerner, falecida em 2009. Deixa duas filhas: Andrea e Ilana, que atualmente dirige a Biblioteca Pública do Paraná.
No Palácio Iguaçu, as bandeiras ficarão a meio mastro durante todo o período de luto.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Microempresas cadastradas no Simples Nacional e registradas até 31 de março de 2021 receberão R$ 1.000. Já MEIs terão direito a R$ 500. O investimento por parte do Governo do Estado será de cerca de R$ 80 milhões, 35% superior ao estimado inicialmente.
O Governo do Estado ampliou em 35% o valor que será destinado ao auxílio emergencial para microempreendedores individuais (MEIs), pequenas e microempresas de todo o Paraná afetados pela pandemia de Covid-19. Passou de R$ 59,6 milhões, de acordo com a proposta inicial, para R$ 80,28 milhões. Ampliação de recursos que vai significar um também um alcance maior do programa, que passa de 86.700 empresas para 124.960 beneficiadas (44%). O projeto de lei, de autoria do Executivo, foi sancionado nesta quarta-feira (26) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.
O Governo do Estado ampliou em 35% o valor que será destinado ao auxílio emergencial para microempreendedores individuais (MEIs) e microempresas de todo o Paraná afetados pela pandemia de Covid-19. Passou de R$ 59,6 milhões, de acordo com a proposta inicial, para R$ 80,28 milhões. A ampliação de recursos vai significar também um alcance maior do programa, que passa de 86.700 empresas para 124.960 beneficiadas (44%).
O aumento da abrangência foi confirmado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta quarta-feira (26), ao sancionar a lei que criou o programa. A normativa será regulamentada na próxima semana para que os beneficiários possam ter acesso ao crédito, assim como será divulgada a listagem das CNAEs (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) que poderão acessar o programa.
O Estado vai colocar à disposição dos empresários um site específico para adesão, além de um aplicativo, também exclusivo, para movimentações. As pessoas jurídicas terão prazo de 60 dias para adesão, a partir da publicação do Decreto de Regulamentação da lei. Não será necessário apresentar a Certidão de Débitos Tributários e de Dívida Ativa Estadual.
“Estamos fazendo de tudo para manter a economia do Paraná aquecida, sem esquecer, é claro, da grave crise sanitária. Esse pacote é uma forma de amenizar o impacto das medidas restritivas para setores que são muito importantes para o Estado e que geram muitos empregos”, afirmou Ratinho Junior.
Os recursos são oriundos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza do Paraná (Fecoop). Microempresas de oito segmentos cadastradas no Simples Nacional e registradas até 31 de março de 2021 receberão R$ 1.000. Já as microempresas sem inscrição estadual e MEIs terão direito a R$ 500.
Serão quatro parcelas de R$ 250 para microempresas paranaenses com inscrição estadual dos seguintes setores: comércio varejista de vestuário, calçados e acessórios; transporte rodoviário, escolar e de excursões; restaurantes, bares, lanchonetes, ambulantes e similares; casas de festas e eventos e serviços de organização de feiras e congressos; atividades de sonorização e iluminação.
Para receber o auxílio, é preciso comprovar faturamento ou declaração no PGDAS-D no valor de até R$ 360 mil durante o ano de 2020. Elas devem ter registro em pelo menos uma das atividades principais ou secundárias.
Em todo o Paraná, segundo estimativas da Secretaria de Estado da Fazenda, 40.638 empresas se enquadram nesses requisitos, sendo 35.610 com inscrição estadual e 5.028 sem inscrição estadual. O investimento será de R$ 38,12 milhões.
Já os MEIs receberão duas parcelas de R$ 250, válido para os segmentos de restaurantes, bares, lanchonetes, ambulantes e similares; casas de festas e eventos e serviços de organização de feiras e congressos; filmagens de festas e eventos, atividades de sonorização e iluminação; gestão de instalação de esportes, aluguel de equipamentos recreativos e esportivos e produção e promoção de eventos esportivos; operadores turísticos e agências de viagem; produção teatral, musical e de espetáculos de dança.
Em todo o Estado, 84.322 microempreendedores podem fazer parte deste recorte. O investimento será de R$ 42,16 milhões.
CRÉDITO – A lei também prorroga por 120 dias a validade das Certidões Negativas de Débitos Tributários e de Dívida Ativa Estadual e das Certidões Positivas com Efeitos de Negativa de Regularidade de Débitos Tributários e de Dívida Ativa Estadual, bem como a consulta ao Cadastro Informativo Estadual (Cadin), para fins de operações de crédito realizadas com instituições financeiras públicas no âmbito do Estado do Paraná.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Os municípios que mais geraram emprego no quadrimestre foram Curitiba, com 18.113 novas vagas, seguida de Cascavel (4,517), Londrina (3.591), Maringá (3.509), São José dos Pinhais (2.415), Toledo (2.271) e Araucária (2.175).
O Paraná fechou o primeiro quadrimestre de 2021 com um saldo de 87.804 novos postos de trabalho com carteira assinada, quarto estado que mais gerou empregos no País neste ano. O dado é do Cadastros Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério de Economia, e corresponde à diferença entre o total de admissões e de desligamentos entre janeiro e abril, com 515.890 pessoas contratadas e 428.086 demitidas no período.
O Estado mantém em abril o bom desempenho apresentado ao longo deste ano, com a criação de 10.019 vagas no mês passado, ocupando a quinta posição no País. É uma diferença grande com abril de 2020. Pouco mais de um mês após o início da pandemia de Covid-19, que trouxe uma série de restrições às atividades econômicas, o Estado perdeu naquele mês 61.351 vagas de empregos.
O Paraná registrou redução no primeiro quadrimestre de 2020, de 10.461 postos de trabalho. No entanto, houve um salto a partir de junho e a manutenção do saldo positivo nos meses seguintes. A exceção foi dezembro, que já tem a tendência de redução por causa das contratações nos meses anteriores para atender às demandas das festas de fim de ano. No acumulado dos últimos 12 meses, 165.170 vagas formais foram criadas no Estado.
“A pandemia ainda não deu trégua, mas o Paraná demonstra que é um estado forte e de gente que trabalha. Tivemos um excelente resultado na geração de empregos no primeiro quadrimestre do ano, principalmente se compararmos com mesmo período do ano passado”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “O Governo do Estado trabalha junto com o setor produtivo para recuperar a nossa economia”.
Os municípios que mais geraram emprego no primeiro quadrimestre de 2021 foram Curitiba, com 18.113 novas vagas, seguida de Cascavel (4,517), Londrina (3.591), Maringá (3.509), São José dos Pinhais (2.415), Toledo (2.271) e Araucária (2.175).
SETORES – O saldo de empregos no Estado em abril foi puxado pela indústria, que gerou 4.074 vagas no último mês. Foi seguida pelo comércio, com 2.888 novos postos de trabalho, setor de construção (2.014), a agropecuária e produção florestal (1.078).
Apenas no setor de serviços o saldo de empregos fechou no negativo, com 35 demissões a mais do que contratações. Ainda assim, algumas áreas na prestação de serviços se destacaram, como a administração pública, que teve um saldo de 2.109 vagas, e saúde e serviços sociais, com 1.303 novos postos de trabalho.
“O Paraná vem mantendo o nível positivo de geração de emprego desde o início do ano, mesmo com as medidas restritivas por conta da pandemia”, afirma Suelen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho. “O bom resultado na indústria ajuda a puxar os demais setores econômicos. A recuperação no comércio, que foi fortemente afetado pelas medidas de restrição, também se destaca”.
BRASIL – A geração de empregos no Brasil também demonstra a recuperação da atividade econômica, que criou 957.889 postos de trabalho no primeiro quadrimestre do ano. No mesmo período do ano passado, o País tinha perdido 763.232 vagas, maior redução desde 2010. Em abril, o saldo de empregos fechou em 120.935, com um estoque de mais de 40,3 milhões de brasileiros em empregos formais no último mês.
Os estados com os maiores saldos de emprego nos primeiros quatro meses foram São Paulo (284.942), Minas Gerais (121.497) e Santa Catarina (98.066), além do Paraná. No mês de abril, a abertura de vagas foi liderada por São Paulo (30.174), Minas Gerais (13.942), Santa Catarina (11.127) e Goiás (11.018), com o Paraná ocupando a quinta posição. Apenas quatro estados fecharam o mês no negativo: Alagoas (-3.208), Sergipe (-92), Rio Grande do Norte (-61) e Amapá (-60).
| Agência Estadual de Notícias | | | | No ano, o setor já abriu mais de 28 mil novas vagas de trabalho no estado
Dos 10 mil postos de trabalho abertos no Paraná em abril, 4.074 foram oportunidades criadas pela indústria do estado. Os números do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados hoje (26/5) e revelam que novamente a indústria tem liderado o ranking de vagas no mercado de trabalho paranaense.
O comércio ficou em segundo, com saldo de 2.888 empregos ativos, seguido pela construção civil (2.014) e agropecuário (1.078). Já o setor de serviços fechou 35 postos no mês. Os números do Paraná seguem a tendência nacional. A indústria do país registrou 19.884 novas contratações em abril. Considerando todas as atividades, foram abertos quase 121 mil novos postos de trabalho no mês em todo o Brasil.
O economista da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Marcelo Alves, explica que, diferentemente do que ocorre nas avaliações mensais, este ano não é coerente avaliar os resultados de abril comparando-os com o mesmo mês de 2020 porque a base de comparação é muito baixa. “Abril do ano passado foi o pior mês para a indústria. Por conta do início da pandemia, decretado dias antes, várias empresas tiveram suas operações totalmente paralisadas e o faturamento caiu. A partir de junho, o setor retomou a atividade e foi recuperando as perdas acumuladas, retomando a normalidade”, justifica.
A indústria saiu de um saldo negativo de 15 mil empregos em abril de 2020 para mais de quatro mil agora. Dos 24 setores da indústria de transformação avaliados, apenas dois demitiram mais do que admitiram agora: vestuário (-76) e impressão e reprodução de gravações (-16). Já os maiores empregadores foram alimentos (1.141 novas vagas), seguido por madeira (824) e fabricação de produtos de metal (438). O setor automotivo, um dos mais relevantes do estado, também abriu 40 novos postos em abril.
Saldo da indústria no ano é positivo
No acumulado de janeiro a abril, os dados também são favoráveis. No Brasil, são quase 247 mil novas oportunidades abertas. Já o saldo da indústria paranaense no período foi de 28.407 vagas. Dos 24 segmentos industriais avaliados no estado, apenas o de bebidas registra saldo negativo (-77). Confecções e artigos do vestuário lidera o ranking com 4.421 novas contratações, seguido por alimentos (3.624); madeira (2.756); fabricação de produtos de metal (2.273); e máquinas e equipamentos (2.149).
No ano, o setor de confecções e vestuário se destaca em criação de novas vagas.
“Embora o momento seja de crescimento, inclusive para os setores alimentício e automotivo, com grande participação no PIB industrial do estado, verificamos que o ritmo de contratações vem caindo. E este é um ponto de atenção”, pondera o economista. Em janeiro, o saldo de empregos foi de 9.329 vagas. Fevereiro somou 9.515 e março fechou com 5.489 novos postos de saldo. Agora (abril), o resultado ficou em 4.074.
“Já estivemos em patamares melhores. Isso pode estar relacionado à insegurança decorrente da segunda onda mais grave da pandemia que atingiu o país em março, com decretação de lockdown”, analisa.
Segundo Alves, a dificuldade de retomada de algumas atividades – que sofrem impacto maior das medidas restritivas de enfrentamento da crise sanitária, e o ritmo lento de vacinação no país podem comprometer um avanço maior no mercado de trabalho até o fim do ano.
“Não é possível afirmar se esse cenário de desaceleração no ritmo de contratações dos últimos meses seja uma tendência”, analisa. “Nossa realidade econômica ainda é muito volátil. Por isso, um maior controle da pandemia e a imunização acelerada da população traria uma segurança maior para as empresas investirem em geração de novos empregos”, completa.
| Agência Sistema Fiep | | | |
Confiança aumenta em 28 de 30 setores da Indústria em maio
Em maio de 2021, a confiança aumentou em 28 dos 30 setores da Indústria analisados. Todos os 30 setores da Indústria analisados estão confiantes, com índices de confiança acima dos 50 pontos, sendo que dois deles migraram de um estado de falta de confiança em abril para um estado de confiança em maio.
| CNI | | | | Também chamada de economia compartilhada, a economia colaborativa é um sistema em que ativos e serviços são trocados entre indivíduos. Saiba mais sobre essa tendência
A indústria também pode ser beneficiada pela economia colaborativa, contando com um novo modelo de manufatura: o de fábrica compartilhada
A tecnologia transformou a forma como vivemos e trabalhamos. Nesse sentido, uma das mudanças mais significativas acontece sem grande alarde, mas com grandes impactos no dia a dia de pessoas e empresas: a economia colaborativa.
Também chamada de economia compartilhada ou em rede, a economia colaborativa é um sistema em que ativos e serviços são trocados entre indivíduos.
Esse fênomeno tem antecedentes: no Brasil, povos indígenas já utilizavam a troca e o compartilhamento de bens como forma de desenvolver suas comunidades. Além deles, outras comunidades utilizaram o compartilhamento ao longo do tempo, mas foi o advento da internet e seu uso massivo que permitiu o desenvolvimento da economia colaborativa como a conhecemos hoje.
Por meio da internet, pessoas que precisam de algo podem encontrar alguém que oferece esse algo. Dessa forma, ativos físicos são vendidos como um serviço. Um dos maiores exemplos da economia colaborativa é o Airbnb: a plataforma de hospedagem permite que pessoas com quartos vagos encontrem pessoas que precisam de quartos para alugar. Outro grande exemplo é o Uber, aplicativo de transporte, que conecta motoristas e passageiros.
De acordo com o estudo The Sharing Economy, publicado em agosto de 2014 pela empresa de consultoria PwC, a economia colaborativa já movimentava US$ 15 bilhões anualmente, podendo chegar a US$ 335 bilhões até 2025.
Como a economia colaborativa funciona na prática?
A economia colaborativa é um princípio que está em constante mudança. Em termos simples, isso se traduz na prática pelo uso da tecnologia para facilitar a oferta de ativos entre duas ou mais partes.
A oferta deles é feita por meio de uma plataforma de compartilhamento - um marketplace compartilhado ou uma aplicação peer-to-peer - , arquitetura de rede em cada um dos pontos (usuários) funciona tanto como um cliente, para receber arquivos, quanto como um servidor, para enviar arquivos.
Seja qual for o meio utilizado, a economia colaborativa se baseia em quatro pilares:
usa tecnologia da informação (sistemas de TI), normalmente disponível por meio de plataformas baseadas na web, como aplicativos móveis em dispositivos habilitados para internet, de modo a facilitar as transações entre as partes;
conta com sistemas de classificação dos usuários para controle de qualidade, garantindo um nível de confiança entre consumidores e prestadores de serviços que não era possível anteriormente;
oferece àqueles que prestam serviços por meio de plataformas de correspondência digital flexibilidade na decisão de suas horas de trabalho;
na medida em que ferramentas ou ativos são necessários para fornecer um determinado serviço, ela conta com os bens dos próprios trabalhadores (casas, carros etc).
Quais as vantagens da economia colaborativa?
Um dos motivos do rápido crescimento da economia colaborativa foi a mudança de perfil sociocultural causada pela ascensão das novas gerações: os millennials (nascidos a partir de 1980) e a geração Z (nascidos a partir de meados da década de 1990).
Esses dois perfis se sentem muito mais confortáveis em acessar bens em vez de possuí-los. O Spotify e a Netflix também são reflexos disso: as plataformas oferecem o acesso a conteúdos em áudio e vídeo, respectivamente, mas sem que o usuário detenha a posse de cópias.
Portanto, aproveitar as oportunidades da economia colaborativa faz bastante sentido, considerando que essa mudança de perfil tende a se tornar ainda mais evidente na medida em que essas gerações se tornam predominantes no mercado de trabalho.
Ainda há muita discussão em torno dos impactos da economia colaborativa. O que se pode notar é que ela aumenta o acesso a bens de consumo. Também é mais conveniente e eficiente que os métodos tradicionais de comércio.
No estudo já citado da PwC, 86% dos entrevistados acreditam que a economia colaborativa é mais acessível e proporciona economias significativas de custos para os consumidores que a utilizam.
Aliás, é comum que as empresas que apostam na economia colaborativa liderem em seus nichos. O Airbnb, por exemplo, registrou o maior IPO — quando uma empresa se lança na bolsa de valores — dos EUA em 2020, com seu valor de mercado atingindo US$ 100 bilhões.
E para a indústria, quais os benefícios?
A indústria também pode ser beneficiada pela economia colaborativa, contando com um novo modelo de manufatura: o de fábrica compartilhada.
A fábrica compartilhada aumenta a natureza de compartilhamento dentro da manufatura e permite que pequenas indústrias tenham suas necessidades de ativos leves atendidas sem que tenham que fazer grandes investimentos.
Nesse modelo, fábricas com maquinários ociosos podem viabilizar o negócio de pequenas indústrias que não têm o capital para modernizar sua produção. Em contrapartida, essas empresas com equipamentos parados movimentam bens de capital, os transformando em negócios rentáveis.
Você já ouviu falar de economia colaborativa?
Como aderir à economia colaborativa?
Alguns pontos são comuns para ter sucesso nesse novo modelo econômico:
aposte na experiência do cliente: os detalhes importam. O consumidor atual valoriza tanto a compra com uma marca (desde a hora em que pesquisa por algo até depois da concretização do negócio) quanto a qualidade do produto ou serviço em si;
reduza e otimize os custos: a tecnologia ajuda a reduzir custos, tanto para consumidores quanto para empresas. As empresas que sabem aproveitar de sistemas da informação para otimizar os custos internos tendem a tomar a dianteira na economia colaborativa;
busque parcerias: a globalização inspira modelos de negócios muito mais dispersos do que vimos anteriormente. Cada vez mais, um negócio acontece por meio da ligação de duas ou mais partes, o que significa que fazer parcerias é essencial para as empresas que desejam apostar na economia colaborativa.
A tecnologia ajudou a economia compartilhada a ser o que conhecemos hoje. A tendência deve continuar, à medida que nos tornarmos cada vez mais conectados.
Embora a dinâmica dominante afete setores como bens de consumo e serviços, muitos outros mercados tradicionais podem passar por transformações por causa da economia em rede nos próximos anos, como as indústrias.
| CNI | | | | Incentivar a promoção da ciência de dados nas indústrias traz várias vantagens para empresas. Além de promover a competitividade empresarial a partir de uma cultura analítica, oferece mais previsibilidade e assertividade nos negócios. Quer saber mais sobre Ciência de Dados? Acesse o nosso ebook.
O Senai no Paraná também está com inscrições abertas para um workshop sobre a aplicação de data science nas organizações em produtos, serviços e processos, além de apoiarem as empresas na gestão de projetos de ciência de dados.
| SESI/PR | | | | Vem aí o 3º Seminário Internacional de Inovação Industrial em Eletroquímica (S3IE). Promovido pelo Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica (ISI-EQ), o evento será online e gratuito, com palestras ao vivo de pesquisadores e especialistas renomados, abordando assuntos relacionados às temáticas Smart Materials, Smart Biosensors e Smart Energy. Será dia 17 de junho, a partir das 9h. Inscrições abertas.
| Sistema Fiep/Senai | | | | Pesquisa, que será desenvolvida como parte do Programa Rota 2030, tem como objetivo o desenvolvimento de tecnologia 100% brasileira e com preço acessível
Imagem sobre Senai, UTFPR, Renault e Clarios desenvolvem um sistema de controle de baterias para mobilidade elétrica
Um projeto para desenvolver um sistema de controle de baterias para mobilidade elétrica aplicado a veículos urbanos de pequeno porte uniu Senai, UTFPR, Renault e Clarios. O projeto de inovação denominado “Pack de Baterias de Íons-lítio com BMS” terá duração de 24 meses e será desenvolvido no Programa Rota 2030.
“O projeto, que foi recém iniciado, permitirá integrar um pack de baterias de íons-lítio a um sistema de controle, o BMS, com foco na mobilidade elétrica aplicado a veículos urbanos de pequeno porte. A pesquisa prevê o desenvolvimento de tecnologia 100% brasileira e com preço acessível”, explica Marcos Berton, pesquisador chefe do Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica.
Serão estudadas diversas configurações buscando a melhor solução sob o ponto de vista da eficiência energética, da segurança que a aplicação veicular requer e do gerenciamento da energia elétrica armazenada com a demanda de veículos elétricos compactos. “Buscamos desenvolver uma solução tecnológica para o mercado nacional que seja viável economicamente. É importante ressaltar que atualmente o pack de baterias corresponde de 30% a 40% do valor de um carro elétrico e a melhora da relação custo/benefício implicará de maneira direta e considerável no preço final do veículo”, analisa Marcos.
“Além disso, a tecnologia de integração de pack de baterias poderá ampliar a cadeia produtiva de componentes para a integração, tais como o BMS, cabos e conexões, apenas para citar alguns componentes. Ter componentes nacionais ajuda a reduzir não apenas a dependência internacional, mas também as variações cambiais, além de outros fatores que podem afetar o preço final dos componentes. Neste sentido, o consumidor final se beneficiará não somente de uma tecnologia nacional mas com preços mais competitivos”, completa.
Para Elizangela Camargo, coordenadora de Projetos de Inovação da Renault, “o desenvolvimento do projeto Pack de Baterias + BMS permitirá a capacitação da cadeia de fornecimento local nesse tema, que demonstra ser um dos futuros da mobilidade. A Renault do Brasil está sempre atenta às oportunidades de parcerias com institutos de ciência e tecnologia e universidades, pois sempre estamos buscando inovações que tragam benefício para o cliente. Inovar e praticar o open innovation faz parte do planejamento estratégico da nossa companhia.”
Jean Paulo, coordenador do laboratório elétrico da Clarios, explica que novas pesquisas e inovação são parte fundamental da estratégia da empresa. “Carros elétricos são uma tendência crescente em todo o mundo e o grande desafio é ter a melhor bateria em termos de eficiência energética. Por isso, a Clarios dá uma importância grande a esse projeto e as parcerias com institutos de pesquisa, de educação e montadoras”, afirma.
Fernanda Cristina Corrêa, professora do departamento de engenharia elétrica da UTFPR campus Ponta Grossa, corrobora: “ao procurarmos promover a mobilidade elétrica acessível para todos, temos que desenvolver tecnologias de baixo custo. Assim, é muito importante encontrar parceiros para inovar, para trocar conhecimento e amadurecer novas ideias e soluções”.
“O conhecimento e o domínio acerca da tecnologia relacionada a eletro-mobilidade são fundamentais para o avanço tecnológico do país. Temos de fazer parte do protagonismo da inovação, seja do produto, seja do processo. O desenvolvimento de tecnologia nacional permitirá também a disseminação do conhecimento e a geração de novos empregos numa área ainda incipiente mundialmente”, afirma Marcos.
| Sistema Fiep/Senai | | | |
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