| 27 de setembro de 2021
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(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
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(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
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Em 27/09/2021
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Fonte: BACEN
| | | | | Em artigo publicado no NeoFeed, diretora de Inovação da CNI, Gianna Sagazio, e a gerente-executiva de Inovação da CNI, Cândida Oliveira, analisam crescimento das startups e o Brasil no Índice Global de Inovação
A cena brasileira de startups vem surpreendendo o mercado internacional nos anos recentes. No primeiro semestre de 2021, o país captou US$ 5,2 bilhões em investimentos, superando o montante total de 2020, conforme dados do Inside Venture Capital Report 2021, produzido pela Distrito.
Em 2016, essa captação não passava de US$ 550 milhões. Segundo o LAVCA 2021 Latin American Startup Directory, das startups que captaram mais de US$ 1 milhão em 2020 e no primeiro semestre de 2021 na América Latina, 54% são brasileiras.
Desde o surgimento, em 2018, do primeiro unicórnio do Brasil – a 99 – testemunhamos um crescimento cada vez mais rápido do número de empresas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão. Em pouco mais de 36 meses, chegamos à marca de 20 unicórnios que – para além do valor de mercado – dinamizam a economia, gerando empregos e soluções para negócios de todos os portes.
A baixa na taxa de juros no país explica, em boa medida, o maior interesse de investidores por ativos alternativos e esse crescimento na captação de investimentos em mais de 800%, nos últimos quatro anos.
Um outro fenômeno que contribuiu para esse ciclo virtuoso é a aproximação entre fundos de venture capital e private equity, que tradicionalmente faziam aportes em negócios de natureza distinta e em diferentes estágios de maturidade, e que recentemente têm operado de forma mais coordenada, preenchendo lacunas de investimento em rodadas de maior valor e favorecendo o crescimento das investidas de modo encadeado.
Em meio a esse cenário tão positivo e promissor, e considerando o conteúdo tecnológico inerente aos negócios desse mercado, fica a interrogação sobre as razões que levam o Brasil a se manter tão mal posicionado em rankings de inovação, mesmo estando entre os principais players globais quando o assunto é atratividade para o capital de risco. O mistério não é tão complicado quanto parece.
O desempenho de um país em inovação deve ser avaliado sob diversas perspectivas. No último dia 20 de setembro, foi divulgado o relatório do Global Innovation Index 2021. O Brasil ficou em 57º lugar no ranking geral, 5 posições a frente da verificada no ano anterior. Em que pese o desempenho mais favorável, fica claro que o país não contou com mudanças substantivas em diversos aspectos relevantes.
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Entre as maiores fraquezas identificadas nos indicadores do país e suas respectivas posições no conjunto de 132 países, destacam-se: facilidade para abrir uma empresa (106º colocado); escalas do PISA em leitura, matemática e ciências (68º colocado); graduados em ciência e engenharia (83º colocado); mobilidade de estudantes do ensino superior (104º colocado); formação bruta de capital (116º colocado); facilidade de obtenção de crédito (94º colocado); taxa tarifária aplicada, média ponderada (102º colocado); e acordos de empreendimentos conjuntos/alianças estratégicas (89º colocado).
O ambiente de negócios, portanto, segue pouco amigável e os indicadores educacionais continuam atestando as fragilidades no ensino básico e na graduação em STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). O investimento em pesquisa e desenvolvimento, tanto público quanto privado sofreu recuo na comparação internacional e o país também teve piora nas receitas de exportações relacionadas a tecnologia.
No que diz respeito aos indicadores em que o Brasil conseguiu se sobressair, de modo a justificar o seu crescimento no ranking, os números apontam aumento da produtividade do trabalho e de gastos com software.
Uma análise mais detida, todavia, revela que a queda do PIB nos 3 últimos anos favorece a mudança de posições, uma vez que o dado é utilizado como denominador nos cálculos dos dois indicadores, dando a falsa impressão de melhoria.
Mudanças metodológicas, como a inclusão de um indicador que mensura diversificação de mercado, também favoreceram o ganho de posições, sem necessariamente indicarem um avanço real, se considerarmos o conjunto de fatores que tornam uma economia inovadora.
Em síntese, o Brasil subiu no ranking, mas as fragilidades persistem. A 57ª posição ainda é baixa e incompatível com a sofisticação do setor empresarial brasileiro, além de estarmos 10 posições abaixo da colocação obtida em 2011.
A pequena melhora, analisada em detalhe, não evidencia uma rota promissora e o país continua a ter melhor desempenho em insumos de inovação do que em resultados de inovação, o que demonstra que os esforços empreendidos não se traduzem em resultados na mesma proporção.
O aquecimento do mercado de venture capital e private equity, portanto, é um ótimo sinal de que o país não está totalmente perdido e impedido de assumir um papel no cenário internacional condizente com o seu potencial. Entretanto, não pode ser interpretado como a saída para uma situação de crise que tem muitas camadas.
Problemas relacionados à educação (em todos os níveis), infraestrutura, financiamento e regulação precisam ser devidamente endereçados até para que o crescimento de negócios de base tecnológica seja sustentado ao longo dos anos, e para que seus efeitos positivos sejam sentidos além do eixo Sul-Sudeste.
Não por acaso, Estados Unidos e China, países que localizam a ciência, tecnologia e inovação no centro de suas estratégias de desenvolvimento, são o berço do maior número de unicórnios do mundo. Nessa mesma lógica, economias mais avançadas controlam os maiores fundos, tais como o japonês Softbank, os americanos Goldman Sachs, Riverwood, Andreessen Horowitz e Sequoia, ou o britânico Index Ventures, dominando capital e tecnologia ao mesmo tempo.
Nessa linha, entender os papeis dos diversos atores de um ecossistema de inovação – governo federal e local, universidades, escolas, centros de pesquisa públicos e privados, empresas de todos os portes, plataformas para startups, fundos de investimento – e construir bases para que todos performem em nível de excelência é fundamental para que os resultados da inovação sejam convertidos em maior competitividade, de forma consistente.
*Gianna Sagazio é diretora de Inovação da CNI e Cândida Oliveira é gerente executiva de Inovação da CNI
| CNI | | | | O Índice de Confiança da Construção (ICST) de setembro, divulgado hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), ficou em nível de estabilidade, variando 0,1 ponto, para 96,4 pontos. Este é o maior nível desde fevereiro de 2014, quando o indicador estava em 96,7 pontos. Em médias móveis trimestrais, é o quarto mês seguido de alta, com 1,3 ponto.
O indicador é composto pelos quesitos Situação Atual dos Negócios, Carteira de Contratos, Expectativas com relação à evolução do Volume de Demanda nos três meses seguintes e Expectativas em relação à evolução da Situação dos Negócios da Empresa nos seis meses seguintes. A série histórica começou em julho de 2010.
De acordo com a coordenadora de Projetos da Construção do FGV Ibre, Ana Maria Castelo, a expectativa de melhora da demanda foi corrigida para baixo, pressionada pela elevação das taxas de juros do crédito imobiliário.
“O segmento de Edificações Residenciais foi o que acusou a maior queda do indicador de demanda prevista. Ainda assim, a confiança das empresas acomodou num patamar mais favorável desde 2014 por uma ligeira melhora da percepção sobre à situação corrente. O Indicador de Evolução Recente da atividade alcançou o melhor resultado desde dezembro de 2012. Ou seja, a retomada da atividade ganha força na percepção empresarial, mas diminui o otimismo com a continuidade desse ciclo”.
Ana Maria explica que houve melhora no Índice de Situação Atual (ISA-CST), que subiu 0,8 ponto, para 92,7 pontos, alcançando o maior nível desde agosto de 2014, quando o índice estava em 93 pontos. A alta foi influenciada pelo aumento da satisfação em relação à situação atual dos negócios, que refletiu na alta de 1,8 ponto no indicador, para 92,2 pontos. Já o indicador de carteira de contratos caiu 0,2 ponto, para 93,3 pontos.
Por outro lado, foi registrada queda nas expectativas em relação aos próximos meses, com o Índice de Expectativas (IE-CST) recuando 0,7 ponto, para 100,2 pontos, nível considerado neutro. A queda foi influenciada pela piora de demanda prevista, que caiu 1,6 ponto, para 101,2 pontos. Já o indicador tendência dos negócios ficou relativamente estável, subindo 0,3 ponto, para 99,2 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção aumentou 1,9 ponto percentual e agora está em 75%. O Nuci de Mão de Obra avançou 1,9 ponto percentual, para 762%, e o Nuci de Máquinas e Equipamentos aumentou 1,2 ponto percentual, para 68,3%.
Ana Castelo destaca que a evolução recente das atividades das empresas de Edificações Residenciais alcançou o melhor resultado desde setembro de 2013.
“O indicador começa a refletir de forma mais significativa o ciclo de negócios do mercado imobiliário, que desde o ano passado vem acusando bons resultados. Crédito em expansão e baixas taxas de juros contribuíram para impulsionar as vendas que agora se traduzem em obras e emprego”.
| Agência Brasil | | | | Índice acumula alta de 11,99% no ano e de 16,37% em 12 meses
O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 0,56% em setembro, mesma variação do mês anterior. Com isso, o índice acumula alta de 11,99% no ano e de 16,37% em 12 meses. Em setembro do ano passado, a variação foi de 1,15%, com alta de 5,01% em 12 meses.
Os dados foram divulgados hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). O INCC-M é pesquisado entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência e acompanha a evolução dos preços de materiais, serviços e mão-de-obra mais relevantes para a construção civil.
O índice dos Materiais, Equipamentos e Serviços desacelerou de 1,10% em agosto para 0,83% em setembro. A taxa correspondente a Materiais e Equipamentos variou 0,89% em setembro, após alta de 1,17% em agosto. Dos quatro subgrupos componentes do indicador, três tiveram queda nas taxas de variação, com destaque para materiais para estrutura, que passou de 1,05% para 0,78%.
A variação dos Serviços passou de 0,78% em agosto para 0,56% em setembro, com destaque para projetos, que passou de 1,08% para 0,40%. A Mão de Obra subiu 0,27% em setembro, após a estabilidade verificada em agosto.
Entre as sete capitais pesquisadas, quatro apresentaram decréscimo em suas taxas de variação do INCC-M na passagem de agosto para setembro: Brasília, Belo Horizonte, Recife e São Paulo. Já Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre tiveram alta.
| Agência Brasil | | | | Previsão é que taxa Selic suba para 8,25% ao ano até o fim de 2021
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, subiu, novamente, de 8,35% para 8,45% neste ano. É a 25ª elevação consecutiva na projeção. A estimativa está no Boletim Focus de hoje (27), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.
Para 2022, a estimativa de inflação é de 4,12%. Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,25% e 3%, respectivamente.
A previsão para 2021 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior de 5,25%.
Em agosto, puxada pelos combustíveis, a inflação subiu 0,87%, a maior inflação para o mês desde o ano 2000, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o indicador acumula altas de 5,67% no ano e de 9,68% nos últimos 12 meses, o maior acumulado desde fevereiro de 2016, quando o índice alcançou 10,36%.
Para o mês de setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, registrou índice de 1,14% no mês, a maior taxa do IPCA-15 para um mês de setembro desde 1994 (1,42%).
Taxa de juros
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, que foi elevada na semana passada de 5,25% ao ano para 6,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Ao anunciar a decisão, o Copom já sinalizou que pretende elevar a Selic em mais um ponto percentual na próxima reunião, marcada para o fim de outubro.
Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2021 em 8,25% ao ano, mesma projeção da semana passada. Para o fim de 2022, a estimativa é que a taxa básica suba para 8,50% ao ano. E para 2023 e 2024, a previsão é 6,75% e 6,50% ao ano, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia. Além disso, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB e câmbio
As instituições financeiras consultadas pelo BC mantiveram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano em 5,04%. Para 2022, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 1,57%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,20% e 2,50%, respectivamente.
A expectativa para a cotação do dólar também se manteve em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,24.
| Agência Brasil | | | |
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