| Informação sobre os Clippings de Notícias
|
| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | | 30 de OUTUBRO de 2020
Sexta-feira
Câmbio
Em 30/10/2020
|
|
Compra
|
Venda
|
Dólar
|
5,760
|
5,760
|
Euro
|
6,708
|
6,711
|
Fonte: BACEN
| | | | | Setor teve saldo de 6.626 vagas no mês. No ano, já são 12.551 novos empregos criados
Uma indústria forte, diversificada e geradora de empregos formais. Essa é a conclusão sobre os números de setembro do mercado de trabalho no Paraná divulgados hoje (29/09), pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).
Pelo terceiro mês seguido, a indústria puxou o crescimento dos empregos com carteira assinada no estado. Das 19.732 vagas criadas no Paraná no mês, a indústria criou 6.626 empregos formais. Seguida por comércio (5.398), serviços (4.716), construção civil (2.892) e agropecuária (100). No ano, o segmento industrial já acumula saldo positivo de 12.551 postos de trabalho.
Foram 106.382 admissões e 86.650 desligamentos registrados em setembro no estado. Na indústria de transformação, os setores que mais contribuíram para o saldo positivo foram fabricação de móveis, com 878 empregos gerados. Seguido por confecções e artigos do vestuário (868); automotivo (689); fabricação de produtos de metal (675); madeira (587); e máquinas e equipamentos (509). Das 24 atividades avaliadas pelo estudo neste mês, apenas três tiveram resultado negativo: petróleo (-6 vagas); produtos alimentícios (-47) e fumo (-659).
O presidente do Sistema Fiep, Carlos Valter Martins Pedro, avalia que o aumento da confiança dos consumidores vem fazendo com que o comércio recupere seu dinamismo e isso tem reflexo direto no crescimento das encomendas dos produtos industrializados. “Hoje, muitos setores que estavam com estoques praticamente zerados já sentem até dificuldades para aquisição de insumos e matérias-primas devido ao aumento repentino da demanda. Esse cenário, que deve ser equacionado em breve, pode ser considerado um problema bom para a indústria e que tem como resultado o aumento da produção e da geração de emprego no setor”, afirma.
“As empresas do setor vêm gradualmente retomando os níveis de produção anteriores à pandemia, precisando contratar mais trabalhadores para atender a demanda”, resume.
“Os resultados de setembro mostram uma trajetória forte de recuperação da empregabilidade geral no estado. Mas, principalmente, que a indústria superou rapidamente as perdas nos meses de abril e maio e, de junho para cá, tem sido responsável pelo saldo positivo no estado”, analisa o economista da Fiep, Evânio Felippe.
Este mês, a boa notícia vem do segmento automotivo, um dos mais importantes do estado, que voltou a abrir vagas em setembro depois de seguidas altas nos desligamentos. O setor ainda acumula saldo de -2.426, mas a trajetória de dispensas mudou.
“Esse resultado pode sinalizar uma melhora mais significativa na produção industrial até o fim do ano. Os dados mostram que a perspectiva negativa na geração de postos de trabalho já não existe mais, pelo contrário. A indústria já recuperou as perdas do período inicial da pandemia e a tendência é seguir nessa trajetória de crescimento e abertura de novas vagas. Parece que o pior da crise realmente ficou para trás”, destaca.
Acumulado do ano
De janeiro a setembro, o setor de alimentos puxa a criação de vagas na indústria do estado, com 9.327 contratações. Seguida por fabricação de móveis (1.901); madeira (1.589); fabricação de produtos de metal (1.213). Além do automotivo, o setor do vestuário, importante gerador de empregos no estado, acumula saldo negativo de -3.987 demissões.
No ano, das 24 atividades da indústria de transformação, somente cinco apresentam saldo negativo. De fato, há um maior dinamismo no mercado de trabalho no setor industrial. Mas há alguns pontos de atenção que devem ser observados para que a recuperação mantenha seu ritmo acelerado no estado, segundo o economista.
Um fator que pode impactar na empregabilidade aqui está atrelado à segunda onda de casos de Covid-19 na Europa e nos Estados Unidos. “Esses países são importantes mercados consumidores de produtos da indústria do Paraná e as exportações podem ser afetadas com uma possível nova crise. Outro ponto é a percepção de que há uma escassez de matéria-prima no setor. Atividades de base, como o de fabricação de produtos plásticos, aço e papelão, que atendem toda a cadeia industrial, sinalizam dificuldade em adquirir insumos para atender seu mercado consumidor e isso pode afetar a produção na indústria e, consequentemente, uma recuperação dos empregos”, conclui.
| Agência Fiep | | | | O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) pode ter uma terceira etapa. Esse é o objetivo de um projeto (PL 5.029/2020) apresentado pelo senador Jorginho Mello (PL-SC).
O texto estabelece juros mais elevados do que aqueles praticados nas primeiras etapas, que eram de 1,25%, acrescidos da taxa Selic. De acordo com a proposta, a terceira fase do Pronampe terá taxa de 6% ao ano mais Selic e um limite de financiamento de R$ 300 mil. Ouça os detalhes na reportagem de Pedro Pincer, da Rádio Senado.
| Agência Senado | | | | Os preços de produtos na saída das fábricas, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor, subiram 2,37% em setembro. O percentual é inferior ao de agosto (3,31%), mas superior ao de setembro de 2019: (0,50%).
De acordo com os dados divulgados hoje (30), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o indicador acumula inflação de 13,46% no ano e de 15,89% em 12 meses.
Em setembro, 21 das 24 atividades industriais pesquisadas tiveram alta de preços, com destaque para alimentos (5,28%), indústrias extrativas (3,81%) e outros produtos químicos (2,03%).
Deflação
Ao mesmo tempo, três atividades tiveram deflação (queda de preços). A maior delas foi observada no refino de petróleo e produtos de álcool (-2,83%).
Entre as quatro grandes categorias econômicas, a maior alta de preços foi observada nos bens de consumo semi e não duráveis, que tiveram inflação de 3,05%.
As demais categorias anotaram as seguintes taxas de inflação: bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (2,24%), bens de consumo duráveis (1,53%) e bens de capital máquinas e equipamentos usados no setor produtivo: 1,31%).
| Agência Brasil | | | | É a sexta queda consecutiva, mas em ritmo mais moderado
O Indicador de Incerteza da Economia, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 2 pontos de setembro para outubro. É a sexta queda consecutiva do indicador, que recuou, porém, em ritmo mais moderado. De agosto para setembro, por exemplo, o decréscimo havia sido de 14,5 pontos.
Com 143,8 pontos em setembro, o indicador ainda se situa 29 pontos acima do período pré-pandemia da covid-19 - fevereiro deste ano. Em março e abril, início do isolamento social provocado pela pandemia, o índice teve fortes altas, de 52 e 43,4 pontos, respectivamente.
A queda de agosto para setembro foi puxada pelo componente mídia, construído a partir de notícias com menção à incerteza na imprensa, que caiu 4 pontos e chegou a 126 pontos. Já o componente expectativas, baseado nas previsões de analistas econômicos, subiu 4,3 pontos e alcançou 194,3 pontos.
“O componente de mídia recuou, mas também desacelerou no mês, refletindo o cenário novamente deteriorado da pandemia no mundo e novas dúvidas quanto à evolução da pandemia no Brasil. Já o componente de expectativas, que mede a capacidade de se prever cenários para os próximos 12 meses, voltou a subir em outubro.
O componente reflete as incertezas quanto ao ritmo possível de recuperação da economia frente a possibilidade de novas ondas, o cenário fiscal, o sinal amarelo da inflação, agora mais espalhada entre os produtos e, a difícil capacidade de previsão do câmbio e da taxa de juros”, disse a economista da FGV Anna Carolina Gouveia.
| Agência Brasil | | | | A taxa de desocupação (14,4%) no trimestre de junho a agosto de 2020 foi a mais alta da série histórica iniciada em 2012, crescendo 1,6 ponto percentual (p.p) em relação ao trimestre de março a maio (12,9%) e 2,6 p.p. frente ao trimestre junho a agosto de 2019 (11,8%).
A população desocupada (13,8 milhões de pessoas subiu 8,5% (mais 1,1 milhão de pessoas) frente ao trimestre móvel anterior (12,7 milhões) e subiu 9,8% (1,2 milhão de pessoas a mais) em relação mesmo trimestre de 2019 (12,6 milhões).
A população ocupada (81,7 milhões, a menor da série) caiu 5,0% (menos 4,3 milhões de pessoas) em relação ao trimestre anterior e 12,8% (menos 12,0 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019. O nível de ocupação (46,8%) também foi o mais baixo da série, caindo 2,7 p.p. frente ao trimestre anterior e de 7,9 p.p. contra o mesmo trimestre de 2019.
A taxa composta de subutilização (30,6%) foi recorde na série, crescendo 3,1 p.p. em relação ao trimestre móvel anterior (27,5%) e 6,2 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2019 (24,3%). A população subutilizada (33,3 milhões de pessoas) também foi recorde, subindo 9,7% (mais 3,0 milhões de pessoas) frente ao trimestre anterior e de 20,0% (mais 5,6 milhões de pessoas) contra o mesmo trimestre de 2019.
A população na força de trabalho (95,5 milhões de pessoas) caiu 3,2% (menos 3,2 milhões) frente ao trimestre anterior e 10,1% (menos 10,7 milhões de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2019. A população fora da força de trabalho (79,1 milhões de pessoas) foi recorde da série, com altas de 5,6% (mais 4,2 milhões de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 21,9% (mais 14,2 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019.
A população desalentada (5,9 milhões) foi recorde, com altas de 8,1% (mais 440 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 24,2% (mais 1,1 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019. O percentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada (5,8%) também foi recorde, crescendo 0,6 p.p. frente ao trimestre anterior e de 1,5 p.p. contra o mesmo trimestre de 2019.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos), estimado em 29,1 milhões, foi o menor da série, caindo 6,5% (menos 2,0 milhões de pessoas) frente ao trimestre anterior e de 12,0% (menos 4,0 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre de 2019. O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (8,8 milhões de pessoas) caiu 5,0% (menos 463 mil pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior e 25,8% (menos 3,0 milhões) ante o mesmo trimestre de 2019. O número de trabalhadores por conta própria (21,5 milhões de pessoas) caiu em ambas as comparações: -4,0% (ou menos 894 mil) contra o trimestre móvel anterior e -11,4% (ou menos 2,8 milhões de pessoas) frente ao mesmo período de 2019.
O número de trabalhadores domésticos (4,6 milhões de pessoas) é o menor da série, caindo 9,4% (menos 473 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 27,5% (menos 1,7 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019.
A taxa de informalidade chegou a 38,0% da população ocupada (ou 31,0 milhões de trabalhadores informais). No trimestre anterior, a taxa foi 37,6% e, no mesmo trimestre de 2019, 41,4%.
O rendimento médio real habitual (R$ 2.542) no trimestre terminado em agosto subiu 3,1% frente ao trimestre anterior e 8,1% contra o mesmo trimestre de 2019. A massa de rendimento real habitual (R$ 202,5 bilhões) caiu 2,2% (menos R$ 4,6 bilhões) frente ao trimestre anterior e 5,7% (menos R$ 12,3 bilhões) contra o mesmo trimestre de 2019.
Embora o trimestre móvel de junho a agosto de 2020 tenha registrado o menor contingente de população ocupada (81,7 milhões de pessoas) da série, observa-se a desaceleração do percentual de queda dessa população em relação à retração ocorrida no trimestre encerrado em maio de 2020.
A população fora da força de trabalho (79,1 milhões) também atingiu o maior valor da série, com resultante crescimento de 14,2% da força de trabalho potencial em relação ao trimestre móvel anterior. Apesar dos contingentes recordes dessas duas populações, também se observa menor expansão de ambas, em relação à registrada no trimestre encerrado em maio de 2020.
Frente ao trimestre móvel anterior, a população ocupada diminuiu em oito dos dez grupamentos de atividades analisados pela PNAD Contínua: Indústria (3,9%, ou menos 427 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4,7%, ou menos 754 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (11,1%, ou menos 507 mil pessoas), Alojamento e alimentação (15,1%, ou menos 661 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (3,3%, ou menos 337 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,4%, ou menos 740 mil pessoas), Outros serviços (11,6%, ou menos 510 mil pessoas) e Serviços domésticos (9,4%, ou menos 477 mil pessoas). Houve aumento no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (2,9%, ou mais 228 mil pessoas). Já a Construção apresentou estabilidade.
Em relação ao mesmo trimestre de 2019, não houve crescimento em nenhum grupamento. Nove dos dez grupamentos tiveram redução na ocupação: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (4,3%, ou menos 366 mil pessoas), Indústria (13,4%, ou menos 1,6 milhão de pessoas), Construção (19,0%, ou menos 1,3 milhão de pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (13,6%, ou menos 2,4 milhões de pessoas), Transporte, armazenagem e correio (16,6%, ou menos 803 mil pessoas), Alojamento e alimentação (31,4%, ou menos 1,7 milhão de pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (6,2%, ou menos 657 mil pessoas), Outros serviços (22,5%, ou menos 1,1 milhão de pessoas) e Serviços domésticos (27,5%, ou menos 1,7 milhão de pessoas). Apenas o grupamento Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais mostrou estabilidade
A força de trabalho potencial (13,6 milhões de pessoas) cresceu 14,2% (mais 1,7 milhão de pessoas) frente ao trimestre móvel anterior e 70,4% (mais 5,6 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre de 2019.
O número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (6,0 milhões) ficou estável frente ao trimestre móvel anterior e caiu em relação ao mesmo trimestre de 2019 (-17,6% ou 1,3 milhão de pessoas a menos).
Taxa composta de subutilização – trimestres de junho a agosto – 2012 a 2020 – Brasil (%)
O número de empregadores (3,9 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior e caiu frente ao mesmo trimestre de 2019 (-10,2% ou menos 444 mil pessoas).
A categoria dos empregados no setor público (11,9 milhões de pessoas), que inclui servidores estatutários e militares, caiu frente ao trimestre anterior (-2,8% ou menos 343 mil pessoas) e permaneceu estável em relação ao mesmo trimestre de 2019.
Frente ao trimestre móvel anterior, o rendimento médio real habitual cresceu em dois grupamentos de atividade: Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (7,1%, ou mais R$ 237) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,4%, ou mais R$ 120). Os demais grupamentos não tiveram variações significativas.
Em relação ao mesmo trimestre de 2019, o rendimento cresceu em quatro grupamentos: Indústria (12,3%, ou mais R$ 286) Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (5,4%, ou mais R$ 102) Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,4%, ou mais R$ 154) e Outros serviços (7,6%, ou mais R$ 129). Os demais grupamentos não tiveram variações significativas.
| Agência IBGE | | | | A taxa de desemprego chegou a 14,4% no trimestre terminado em agosto, aumento de 1,6 ponto percentual frente ao trimestre encerrado em maio (12,9%). É a maior taxa registrada na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), iniciada em 2012.
O número de desempregados atingiu 13,8 milhões, aumento de 8,5% frente ao trimestre anterior. São cerca de 1,1 milhão de pessoas a mais à procura de emprego frente ao trimestre encerrado em maio. Os dados foram divulgados hoje (30) pelo IBGE.
De acordo com a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, o aumento na taxa de desemprego é um reflexo da flexibilização das medidas de isolamento social para controle da pandemia de Covid-19. “Esse aumento da taxa está relacionado ao crescimento do número de pessoas que estavam procurando trabalho. No meio do ano, havia um isolamento maior, com maiores restrições no comércio, e muitas pessoas tinham parado de procurar trabalho por causa desse contexto. Agora, a gente percebe um maior movimento no mercado de trabalho em relação ao trimestre móvel encerrado em maio”, explica.
Já o número de pessoas ocupadas no país caiu 5% na comparação com o trimestre encerrado em maio, totalizando 81,7 milhões. Com essa retração de 4,3 milhões de pessoas, esse é o menor contingente já registrado na série da pesquisa. Quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, a queda é de 12,8%, o que representa 12 milhões de pessoas a menos no mercado de trabalho.
Beringuy afirma que, no trimestre anterior, havia a perda da ocupação e o aumento da inatividade, ou seja, as pessoas perdiam seus empregos, mas não estavam pressionando o mercado em função das medidas mais restritivas de isolamento social. “O cenário que temos agora é da queda da ocupação em paralelo com o aumento da desocupação. As pessoas continuam sendo dispensadas, mas essa perda da ocupação está sendo acompanhada por uma maior pressão no mercado”, afirma a pesquisadora.
Com isso, o nível de ocupação foi de 46,8%, também o mais baixo da série histórica, com queda de 2,7 pontos percentuais ante o trimestre anterior (49,5%), quando, pela primeira vez na história da pesquisa, o índice ficou abaixo de 50%. No mesmo período, o número de empregados com carteira assinada caiu 6,5%, chegando a 29,1 milhões de pessoas, o menor contingente da série. É uma retração de dois milhões de pessoas com trabalhos formais.
A pesquisadora destaca que a perda de ocupação tem ocorrido em todas as formas de inserção no mercado de trabalho, mas o trabalhador informal foi o mais impactado nos primeiros meses das medidas de isolamento social. “A perda de ocupação entre os informais está sendo menor frente ao trimestre encerrado em maio. Já entre os trabalhadores com carteira assinada, essa perda não diminuiu de intensidade. O trabalhador informal tem essa volatilidade: foi o primeiro a ser impactado e é o primeiro a retomar essas atividades, ainda que com uma perda muito grande de ocupação”, explica.
A taxa de informalidade no trimestre encerrado em agosto foi de 38%, o que equivale a 31 milhões de trabalhadores que trabalham por conta própria ou que não têm carteira assinada. Já no trimestre anterior, esse percentual foi 37,6%.
Ocupação aumentou apenas na Agropecuária
Houve crescimento na população ocupada em apenas um dos dez grupamentos de atividade no trimestre encerrado em agosto. O número de pessoas ocupadas em Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura aumentou 2,9% no trimestre, o que representa 228 mil pessoas a mais trabalhando no setor.
No mesmo período, a população ocupada da Indústria caiu 3,9%, perdendo 427 mil trabalhadores, enquanto Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas teve retração de 4,7%, ou menos 754 mil pessoas. Já na Construção, o cenário foi de estabilidade.
Força de trabalho chega a 95,5 milhões
O contingente da força de trabalho, soma das pessoas ocupadas e desocupadas, caiu 3,2% em relação ao trimestre anterior, chegando a 95,5 milhões de pessoas. O número representa uma retração de 3,2 milhões de pessoas. No mesmo período, houve um aumento de 4,2 milhões de pessoas na população fora da força de trabalho, que agora é estimada em 79,1 milhões.
Já a força de trabalho potencial, que inclui pessoas que não estavam nem ocupadas nem desocupadas, mas que possuíam potencial para se transformar em força de trabalho, aumentou 14,2%, totalizando 13,6 milhões de pessoas.
“A força de trabalho potencial vem crescendo progressivamente porque muitas pessoas que perderam a sua ocupação ao longo desses meses não passaram a pressionar o mercado, mas foram para inatividade. Elas alegavam que não estavam achando trabalho, seja por falta na localidade ou pelos efeitos da pandemia terem inviabilizado essa busca”, explica Beringuy.
Subgrupo da força de trabalho potencial, o número de pessoas desalentadas – aquelas que não procuraram trabalho, mas que gostariam de trabalhar e estavam disponíveis - aumentou 8,1%, totalizando 5,9 milhões, o maior número já registrado na série histórica. São 440 mil pessoas a mais nessa situação. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o aumento foi de 24,2%. À época, havia no Brasil 4,7 milhões de pessoas desalentadas.
| Agência IBGE | | | | Estado emplacou o quarto mês consecutivo de saldo positivo na criação de empregos com carteira assinada, com 19.732 novos postos de trabalho abertos em setembro, segundo o Caged. Acumulado do ano aponta para estoque de 1.092 vagas.
O Paraná emplacou o quarto mês consecutivo de saldo positivo na criação de empregos com carteira assinada. De acordo com levantamento divulgado nesta quinta-feira (29) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ligado ao Ministério da Economia, o Estado abriu 19.732 novos postos de trabalho em setembro.
É o segundo melhor desempenho do ano, atrás apenas de fevereiro, ou seja, antes do abalo causado pela pandemia do novo coronavírus. Com isso, o Paraná passa a ter um estoque positivo no ano, com 1.092 vagas, algo que não ocorria desde março.
O resultado também reforça a posição do Estado como um dos principais polos da retomada econômica do País. O Paraná foi a quinta unidade da federação que mais empregou no mês passado, atrás apenas de São Paulo (75.706), Minas Gerais (36.505) e Santa Catarina (24.827) e Pernambuco (21.801).
Já em relação a agosto, que contou com saldo de 17.061 admissões, houve um incremento de aproximadamente 16%.
Para o governador Carlos Massa Ratinho Junior, os números refletem o acerto na estratégia do Governo do Estado de valorizar a produção local e investir em obras estruturantes como base da recuperação de empregos.
“É um resultado que nos deixa muito feliz. Não há programa social melhor do que o emprego. O planejamento do Governo do Estado é para que esses números continuem crescendo, que possamos terminar esse ano tão difícil de uma maneira boa, com os paranaenses trabalhando e movimentando a economia”, destacou o governador.
Ratinho Junior lembrou que, mesmo com os problemas causados pandemia, o Paraná fecha o quadrimestre entre junho e setembro com a expressiva marca de 48.073 vagas abertas. “A administração estadual desburocratizou a máquina pública justamente para que os empresários possam investir no Estado com tranquilidade e segurança jurídica. Aqui no Paraná somos parceiros de quem quer investir e gerar emprego e renda”, afirmou.
SETORES – Os setores que mais se destacaram em setembro no Paraná foram da indústria de transformação, com 6.690 empregos criados. Na sequência, destaque para o comércio (5.398), serviços (4.716), construção civil (2.892) e agricultura (100). O único segmento com saldo negativo foi o da indústria de utilidade pública, com fechamento de 64 vagas.
“A indústria vem contratando mais, mesmo nesse período recente. Além disso, ela alavanca outros setores da economia por pagar melhores salários e exigir mais qualificação”, explicou a chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, Suelen Glisnki. “Mas vale ressaltar também o bom desempenho da construção civil”, completou.
MUNICÍPIOS – Os municípios paranaenses com melhor desempenho no Caged no mês passado foram Curitiba (4.006 empregos gerados), São José dos Pinhais (1.314), Maringá (1.154), Ponta Grossa (930), Londrina (903), Cascavel (679), Arapongas (415), São Mateus do Sul (412), Fazenda Rio Grande (396) e Colombo (383). O ranking demonstra a retomada da criação de emprego nas grandes cidades e polos industriais do Estado.
“Os resultados apresentam uma reação positiva com as ações proativas produzidas e executadas pelo Governo do Paraná em atrair novos investimentos, e também pela parceria entre empresas e Agências do Trabalhador. Essa é uma considerável melhora na situação e dá sinais de uma revitalização futura e de mais avanços para a retomada da economia no Paraná”, enfatizou o secretário da Justiça, Família e Trabalho do Paraná, Ney Leprevost.
ACUMULADO – O bom resultado em setembro fez com que pela primeira vez após o início da pandemia da Covid-19 o Paraná passasse a ter um saldo anual positivo na abertura dos postos de trabalho, com 1.092 vagas. É o melhor desempenho do Sul do País no acumulado de 2020 – Santa Catarina tem 921 e o Rio Grande do Sul -74.445.
Os municípios que mais geraram emprego no acumulado de janeiro a setembro foram Ponta Grossa (3.140), Ortigueira (2.112), Matelândia (1.764), Toledo (1.598), Rolândia (1.570), Arapongas (1.115), Palotina (1.088), São Mateus do Sul (973), Umuarama (912) e Palmas (880).
Já o desempenho paranaense mês a mês aponta: janeiro (17.932), fevereiro (28.720), março (-12.277), abril (-59.022), maio (-25.012), junho (2.447), julho (8.833), agosto (17.061) e setembro (19.732). “O resultado consolida o Paraná como o maior gerador de empregos do Sul e o nono do País no ano”, ressaltou Suelen Glisnki.
NACIONAL – Os dados do Caged divulgados nesta quinta-feira (29) mostram saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada no Brasil pelo terceiro mês consecutivo.
Em setembro, o saldo foi positivo de 313.564 novos postos de trabalho formal, resultado de 1.379.509 admissões e 1.065.945 desligamentos. No acumulado do ano, contudo, o saldo ficou negativo em 849.387.
Na divisão por ramos de atividade, todos os cinco setores pesquisados criaram empregos formais no mês. A estatística foi liderada pela indústria, com a abertura de 110.868 postos.
Com 80.481 novos postos, os serviços vêm em segundo lugar. Em seguida aparece o grupo comércio, reparação de serviços automotores e de motocicletas, com 69.239 novas vagas.
Em quarto lugar, está o setor de construção, com 45.249 postos. O grupo que abrange agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, abriu 7.751 postos em setembro.
Todas as regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 128.094 novos postos; seguido pelo Nordeste, com 85.336 e pelo Sul, com mais 60.319 postos criados. O Norte abriu 20.640 postos de trabalho, e o Centro-Oeste registrou 19.194 postos formais no mês passado.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Secretário especial prometeu anúncio de medidas para os próximos dias
A criação recorde de empregos em setembro confirma a recuperação em V (forte queda, seguida de forte alta) da economia brasileira, disse hoje (29) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele participou da divulgação dos dados de setembro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que registrou criação recorde de postos de trabalho no mês.
Guedes agradeceu ao Congresso Nacional a aprovação das medidas emergenciais que permitiram sustentar o emprego durante a pandemia de covid-19 e ressaltou que o país recuperou cerca de metade dos empregos perdidos durante a pandemia. “Uma excelente notícia, confirmando a volta da economia brasileira em V. É o maior ritmo de criação de empregos já registrado em qualquer setembro”, declarou.
O ministro ressaltou que a criação de empregos formais foi ampla, com todos os setores da economia aumentando o número de vagas em todas as regiões do Brasil. “Tivemos aumento de criação de empregos generalizada. Não é um bolsão”, disse. Guedes reiterou que o Brasil surpreenderá o mundo. “Mesmo os serviços, que estavam com dificuldades, criaram 80 mil empregos [em setembro]”, ressaltou.
Revogações
O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco Leal, afirmou que a secretaria apresentará, nos próximos dias, novas medidas de revogação de diversos decretos e normas trabalhistas. Segundo ele, as medidas ajudarão a reduzir a insegurança jurídica no mercado de trabalho e a estimular a criação de empregos.
Bianco negou que o governo pretenda estender o programa de redução de jornada com redução de salários e de suspensão de contratos para 2021. Ele explicou que a prorrogação do programa para o próximo ano é impossível porque todas as medidas relativas ao enfrentamento da pandemia de covid-19 se valeram do orçamento de guerra, que acaba no fim do ano.
Sobre o cálculo do décimo terceiro salário para os trabalhadores que se beneficiaram do programa de preservação do emprego, Bianco disse que a definição se o salário extra será pago integralmente ou proporcionalmente à jornada diminuída ou ao contrato suspenso ainda está sendo analisada pela área jurídica do Ministério da Economia. Ele informou que, nos próximos dias, o governo soltará uma definição.
Por fim, o secretario especial disse que o governo tem estudado medidas para a “modernização” dos contratos de trabalho depois da pandemia. “Temos de pensar em medidas pós-pandemia. São muitas e estão sobre a mesa. Estamos buscando criar oportunidades, não necessariamente com as mesmas medidas da pandemia”, explicou.
| Agência Brasil | | | |
|
| | |
|
|