| Informação Clipping de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 02 de junhO de 2021
Quarta-feira
- Saúde abre vacinação por idade; pessoas que farão 60 anos até 31 de dezembro são as primeiras
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Com novos grupos e diálogo, Paraná deve acelerar imunização contra Covid-19
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Pinhais publica novas medidas restritivas, porém mais brandas que bandeira vermelha
- Pesquisadores do Paraná avaliam sequelas comuns da Covid-19 para saber se são permanentes ou temporárias. Saiba quais
- Fila cresce 691% em um mês e meio e Paraná registra recorde de pacientes aguardando por leito em UTI
- Com carreata e buzinaço, comerciantes protestam contra bandeira vermelha em Curitiba
- Produção industrial recua 1,3% em abril
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Indústria acumula perda de 4,4% em três meses de quedas, diz IBGE
- Fim de prazo extra para patentes deve beneficiar indústria brasileira
- Exportação de produtos de alta tecnologia cresce 4% no primeiro trimestre, diz CNI
- Índice de Preços ao Produtor (IPP) sobe 1,89% em abril
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Empresariado vê PIB acima do esperado, mas reclama de falta de reforma e polarização
- Indústria Entrevista: Tarcísio de Freitas, ministro de Infraestrutura
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- CNI vai liderar representação de empregadores da América Latina até 2024
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Sebrae identifica 10 atividades econômicas que mais abriram negócios neste ano
- Bolsonaro sanciona projeto de lei que institui Marco Legal das Startups
- Startups podem se inscrever no BRDE Labs 2021 para oferecer soluções para indústrias
- Startups brasileiras captaram em 5 meses 90% do total investido em 2020
- Exportações crescem 3,7% no 1º trimestre ante 4º tri de 2020, diz IBGE
- IPP da indústria extrativa cai 0,70% em abril frente alta de 4,38% em março
- Contribuintes paranaenses enviam 215 mil declarações no último dia
- Pesquisa mostra que preços de alimentos têm variação de até 202% em Curitiba
- FecomercioSP: número de famílias paulistanas endividadas beira recorde histórico
- Para IBGE, inflação afetou negativamente o consumo das famílias no 1º trimestre
- ANA declara situação crítica de escassez hídrica em 7 estados, mas descarta restrições
- Seca deixa a conta de luz mais cara: há risco de racionamento?
- Uma nova crise a caminho no setor elétrico
- Após cobrança de Pacheco, Guedes diz que Bolsonaro apoia a reforma administrativa
- Guedes volta a dizer que reforma tributária vai tributar dividendos
- Economistas-chefes de Fórum Econômico Mundial veem alta do PIB global de até 6%
- Mesmo com PIB, cenário ainda é de desemprego recorde, diz líder do PSDB
- Bolsa sobe 1,6% e renova recorde nominal com PIB melhor do que o esperado
- Investimento do Senai em programa para aprimorar setor automotivo já soma R$ 88 milhões
- Lei que estabelece 'pedágio sem cancelas' é publicada
- Com vendas em alta, montadoras irão parar novamente por falta de peças
- Montadoras paralisam fábricas por falta de semicondutores
- Embraer anuncia encomenda de 200 'carros voadores'
- Grupo Simec apresenta projeto de expansão que irá dobrar a produção de aço em unidade de São Paulo
- Siderúrgica Ternium investe R$ 230 milhões em parque industrial no Rio de Janeiro
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Em 02/06/2021
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Fonte: BACEN
| | | | | Nesta quarta-feira (2/6), Curitiba abre a vacinação contra covid-19 por idade. Serão contemplados, neste primeiro momento, todos os residentes de Curitiba que completarão 60 anos de idade até 31 de dezembro de 2021 – quem tem 60 anos completos ou mais já foi imunizado durante a fase de vacinação dos idosos.
A abertura da vacinação por idade acontece após o Ministério da Saúde autorizar este modelo, atendendo a um pleito feito pela capital paranaense ao governo federal.
“É com grande alegria que anunciamos a abertura de vacinação por idade em Curitiba, após o ministro Marcelo Queiroga atender o nosso pedido. Assim, nos livramos das amarras da burocracia e podemos começar a imunizar todos”, afirma o prefeito Rafael Greca.
“Com a vacinação dos idosos e do grupo de comorbidades concluída, o principal risco está para pessoas entre 50 a 59 anos. Por isso, neste momento, pedimos autorização para o Ministério da Saúde para abrir a vacinação por idade”, explica a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak.
A vacina será aplicada, nesta quarta-feira (2/6), em 18 pontos de vacinação contra a covid-19 da cidade (lista abaixo), das 8h às 17h. Para se vacinar, será necessário apresentar um documento com foto, comprovante de residência de Curitiba e levar uma caneta.
Para facilitar o processo de vacinação e evitar filas, a Secretaria Municipal da Saúde pede que as pessoas que não são pacientes do SUS Curitibano preencham antecipadamente o cadastro na plataforma Saúde Já, pelo aplicativo de celular ou pelo site www.saudeja.curitiba.pr.gov.br.
Novas faixas
A vacinação por idade ocorrerá do mais velho para o mais novo, na faixa entre 59 a 18 anos, na medida em que forem sendo disponibilizadas novas doses pelo governo federal. Ainda não há previsão de quando poderão ser abertas novas faixas etárias.
Repescagem e segunda dose
A Secretaria Municipal de Saúde também aplicará primeira dose nas pessoas com 60 anos ou mais que, por ventura, ainda não tenham recebido a vacina. Além disso, a imunização dos profissionais da educação foi ampliada e atenderá os que têm 47 anos ou mais.
Estão sendo atendidas, ainda, pessoas com comorbidades entre 18 e 59 anos, e pessoas com deficiência permanente de 18 anos e mais.
Nesta quarta-feira (02/06) será realizada também a segunda dose dos idosos da faixa de 81 anos que receberam a vacina AstraZeneca.
Balanço
A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba imunizou, até segunda-feira (31/5), 491.238 pessoas com a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus.
Até esta data foram vacinados: 301.380 idosos, 77.283 profissionais dos serviços de saúde da cidade (incluindo as equipes de vacinação), 6.759 moradores, funcionários e cuidadores de instituições de longa permanência, 5.246 trabalhadores das forças de segurança, 77 indígenas, 6.665 gestantes e puérperas, 5.027 pessoas com deficiência, 80.907 pessoas com comorbidades e 7.894 educadores, entre professores e trabalhadores da Educação Básica.
Pontos fixos de vacinação contra covid-19
Das 8h às 17h
1 – Pavilhão da Cura
Parque Barigui (entrada somente pela BR-277)
2 - US Ouvidor Pardinho
Rua 24 de Maio, 807 - Praça Ouvidor Pardinho
3 - Centro de Referência, esportes e atividade física
Rua Augusto de Mari, 2.150 - Guaíra
4 - US Salvador Allende
Rua Celeste Tortato Gabardo, 1.712 - Sítio Cercado
5 - US Parigot de Souza
Rua João Eloy de Souza, 111 – Sítio Cercado
6 - US Vila Diana
Rua René Descartes, 537 – Abranches
7 - US Fernando de Noronha
Rua João Mequetti, 389 - Santa Cândida
8 - Centro de Esporte e Lazer Avelino Vieira
Rua Guilherme Ihlenfeldt, 233 – Bacacheri
9 - US Jardim Paranaense
Rua Pedro Nabosne, 57 - Alto Boqueirão
10 - US Visitação
Rua Dr. Bley Zornig, 3136 - Boqueirão
11 - US Camargo
Rua Pedro Violani, 364 – Cajuru
12 - US Uberaba
Rua Cap. Leônidas Marques, 1392 – Uberaba
13 - Clube da Gente CIC
Rua Hilda Cadilhe de Oliveira
14 - US Vila Feliz
Rua Pedro Gusso, 866 - Novo Mundo
15 - US Aurora
Rua Theofhilo Mansur, 500 – Novo Mundo
16 - US Pinheiros
Rua Joanna Emma Dalpozzo Zardo, 370 - Santa Felicidade
17 - Rua da Cidadania do Tatuquara
Rua Olivardo Konoroski Bueno, s/n
18 - Rua da Cidadania do Fazendinha
Rua Carlos Klemtz, 1.700
| Prefeitura de Curitiba | | | | Com a 22ª remessa do Ministério da Saúde o Paraná finalmente ultrapassou o Rio Grande do Sul em quantidade absoluta. Entenda a diferença e os próximos passos.
Desde o início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil, o Paraná recebeu 5.295.190 vacinas encaminhadas pelo Ministério da Saúde. Ao mesmo tempo em que recebeu mais doses que Santa Catarina (3,22 milhões), recebeu menos que o Rio Grande do Sul (6,36 milhões). Mas, se a população do Paraná é a maior dos três estados, por que não é o que mais recebeu?
A explicação está na divisão da população entre os grupos prioritários estabelecidos nos planos de vacinação de cada estado. Como a imunização se dá em etapas, recebe mais doses o estado que possui mais pessoas no público-alvo daquele momento. Esse assunto veio à tona novamente com a 22ª remessa do Ministério da Saúde, em que finalmente o Paraná ultrapassou o Rio Grande do Sul em quantidade absoluta.
“Desde o início do processo de vacinação, cada estado recebe um informe técnico do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde repassando as quantidades e os percentuais para cada grupo prioritário elencado no plano. No Paraná não é diferente: cada pauta mostra a quantidade de doses encaminhadas, qual seu laboratório de origem, para qual grupo prioritário são destinadas e qual o percentual que vamos atingir em cada grupo”, explica a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.
Por terem população semelhante, a comparação entre Paraná e Rio Grande do Sul ajuda a compreender essa divisão. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do Paraná em 2020 era estimada em 11.516.840 pessoas, muito próxima dos 11.422.973 do Rio Grande do Sul.
No entanto, quando se olha para a estimativa das populações de idosos de cada estado, o Rio Grande do Sul tem 361 mil a mais que o Paraná: são 2.143.706 gaúchos e 1.782.256 paranaenses. A situação se repete entre os trabalhadores da saúde: são 407.697 no Rio Grande do Sul e 303.026 no Paraná.
Assim, como tanto os idosos quanto os profissionais da saúde foram os primeiros grupos a serem contemplados pela vacinação contra a Covid-19 no Brasil, o Rio Grande do Sul recebeu do Ministério da Saúde mais doses que o Paraná em números absolutos e no percentual da população total. Consequentemente, o número total de doses aplicadas também é maior: 4.666.383 no Rio Grande do Sul contra 3.729.875 no Paraná.
A balança volta a se equilibrar nos grupos prioritários que são maiores no Paraná e com a vacinação na população geral, já iniciada em alguns municípios. Em relação ao primeiro tópico, é o caso das comorbidades, etapa em que o estado tem uma estimativa de 43.658 pessoas a mais que os gaúchos.
“Se a quantidade de doses recebidas é maior que em relação a outros estados, é porque nossa estimativa para esses grupos prioritários no momento atual de vacinação é maior do que a de outras unidades da federação”, acrescenta Goretti.
Por isso, o Paraná recebe mais doses que o Rio Grande do Sul pela primeira vez apenas na 22ª remessa de imunizantes, que em sua maioria são destinadas à primeira dose de pessoas com comorbidades. No total, 397.690 foram enviadas ao Paraná e 395.110 ao Rio Grande do Sul.
Sobre a segunda perspectiva, o Paraná seguirá orientação do Ministério da Saúde de imunizar a população geral de 18 a 59 anos em paralelo com o calendário dos grupos prioritários.
Para fechar a comparação entre os estados do Sul, ambos têm população superior às 7.252.502 pessoas de Santa Catarina. O estado vizinho tem menos idosos (1.191.011), menos pessoas com comorbidades (636.478) e menos trabalhadores de saúde (166.407). Em números absolutos, portanto, recebe menos doses: foram 230.810 vacinas nesta 22ª remessa. No total, Santa Catarina aplicou 1.129.769 doses.
ESTIMATIVAS – Goretti explica que as populações dos grupos prioritários são compostas por estimativas, derivadas de diversas bases de dados. Por isso, por vezes elas não correspondem à realidade, criando um excedente ou falta de doses para determinados grupos. No caso de déficit, é necessário diálogo com o Ministério da Saúde para corrigir essa diferença e completar a imunização, o que levou o governador Carlos Massa Ratinho Junior e o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, à Brasília.
Ela exemplifica que, inicialmente, não havia doses previstas para populações quilombolas do Paraná. “O número de doses veio zerado, mesmo com a presença de comunidades no Estado. Por isso, fizemos um ofício, listamos todas as comunidades quilombolas do Paraná e demonstramos esse número. Aí as doses começaram a chegar e agora já concluímos a vacinação desse grupo prioritário”, explica. Segundo o plano paranaense, os quilombolas totalizam 9.631 pessoas no Estado.
Da mesma maneira, também estava zerada a estimativa de comunidades ribeirinhas paranaenses. No 22° lote, que chega ao Estado nos próximos dias, essa correção já começa a ser feita: são destinadas 740 doses a este grupo, o correspondente a 5% do total da população. Situação similar ocorre com a vacinação dos trabalhadores da saúde, que teve escala incrementada ao longo do tempo.
“O processo é assim mesmo: complexo, com tratativas e muito diálogo. O importante é que estamos imbuídos deste esforço coletivo de acelerar o processo de vacinação no nosso Estado”, acrescenta a diretora.
NOVAS DOSES – A 22ª remessa de vacinas é composta por 360.250 doses da Fiocruz/Oxford/AstraZeneca e 37.440 da Pfizer/BioNTech. As da Fiocruz são destinadas a 16,7% do grupo de comorbidades (289.662 doses), 20% dos trabalhadores de educação do ensino básico (33.811 doses) e 5% das comunidades tradicionais ribeirinhas (740 doses).
Já as doses da Pfizer vão para 2% do total de pessoas com comorbidades, gestantes e puérpera com comorbidades e ainda pessoas com deficiência permanente (33.743 doses) e 10% dos trabalhadores de transporte aéreo (152 doses).
VACINÔMETRO – O Paraná aplicou até esta quarta-feira (2) 3.761.525 doses na população, sendo 2.575.245 com a primeira dose (mais de 50% do grupo prioritário) e 1.186.280 com a segunda (imunização completa). Os números são do vacinômetro do governo federal, atualizado em tempo real pelos municípios.
Todos os dados dos grupos prioritários foram retirados dos respectivos planos estaduais de vacinação, que são atualizados constantemente.
| Agência Estadual de Notícias | | | |
Em abril de 2021, a produção industrial nacional caiu 1,3% frente a março de 2021 (série com ajuste sazonal), terceira queda seguida, com perda de 4,4% no período. Já em relação a abril de 2020, a indústria avançou 34,7%, oitava taxa positiva consecutiva nessa comparação e a mais elevada da série histórica, iniciada em janeiro de 2002. A indústria acumula alta de 10,5% no ano, intensificando a alta frente ao último quadrimestre de 2020 (3,5%). O acumulado em doze meses voltou a ficar positivo (1,1%) após 22 taxas negativas.
Na comparação com o mês anterior, o recuo de 1,3% em abril de 2021 foi a terceira queda seguida da atividade industrial, acumulando queda de 4,4% no período. A produção recuou em duas das quatro das grandes categorias econômicas e em 18 dos 26 ramos pesquisados.
Alimentícios, derivados do petróleo e biocombustíveis puxam a queda frente a março
Entre as atividades, na comparação com o mês anterior, as influências negativas mais importantes vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-9,5%), que voltou a recuar após ter interrompido, em março (1,9%), um ciclo de cinco resultados negativos, e pela de produtos alimentícios (-3,4%), que eliminou o ganho de 3,3% acumulado nos três primeiros meses do ano.
Outras contribuições negativas importantes vieram de impressão e reprodução de gravações (-34,8%), de produtos de metal (-4,0%), de couro, artigos para viagem e calçados (-8,9%), de celulose, papel e produtos de papel (-2,6%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-5,2%), de produtos têxteis (-5,4%) e de móveis (-6,5%).
Já entre as oito atividades em alta, os destaques foram as indústrias extrativas (1,6%), com dois meses seguidos de expansão acumulando ganho de 7,4%, máquinas e equipamentos (2,6%), que voltou a crescer após recuar 0,8% em março, e veículos automotores, reboques e carrocerias (1,4%), que interrompeu três meses de queda, acumulando redução de 16,6%.
Entre as grandes categorias econômicas, frente a março de 2021, as taxas negativas foram registradas em bens de consumo semi e não-duráveis (-0,9%), pelo terceiro mês seguido e acumulando recuo de 11,7%, e bens intermediários (-0,8%), eliminando o ganho de 0,4% acumulado em fevereiro e março de 2021.
Por outro lado, houve altas em bens de capital (2,9%), que devolveram parte do recuo de 10,4% acumulado em fevereiro e março e, ainda, em bens de consumo duráveis (1,6%), que interromperam três meses de queda, com perda acumulada de 12,3%.
Média móvel retrai 1,5% no trimestre encerrado em abril
Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral da indústria caiu 1,5% no trimestre encerrado em abril de 2021 frente ao mês anterior, acentuando a queda observada em março último (-1,0%), quando interrompeu a série de altas iniciada em junho de 2020
Entre as grandes categorias econômicas,bens de consumo semi e não-duráveis (-4,0%) assinalou o recuo mais intenso no mês, intensificando a queda do mês anterior (-3,1%), que interrompeu uma sequência de resultados positivos iniciada em junho de 2020.
Os segmentos de bens de consumo duráveis (-3,2%), de bens de capital (-2,7%) e de bens intermediários (-0,1%) também recuaram em abril de 2021, com o primeiro marcando a terceira taxa negativa consecutiva e acumulando redução de 8,8%; e os dois últimos em sua segunda queda seguida, com perdas de 4,6% e 0,3%, respectivamente.
Abril de 2021 foi o maior da série, na comparação com o mesmo mês do ano anterior
Ante abril de 2020, a indústria avançou 34,7% em abril de 2021, sua taxa mais elevada na série iniciada em janeiro de 2002. Houve altas nas quatro grandes categorias econômicas, em 23 dos 26 ramos, em 67 dos 79 grupos e 76,0% dos 805 produtos pesquisados. Abril de 2021 (20 dias) teve o mesmo número de dias úteis que igual mês de 2020. Mas os resultados positivos elevados evidenciam a baixa base de comparação, já que em abril de 2020 o setor industrial recuou 27,7% (queda mais intensa da série), influenciado, naquele momento, pelo aprofundamento das paralisações em diversas plantas industriais, por causa da pandemia.
Entre as atividades, as principais influências no total da indústria vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (996,5%), máquinas e equipamentos (94,3%), metalurgia (54,5%), produtos de minerais não-metálicos (81,3%), bebidas (88,2%) e produtos de borracha e de material plástico (64,0%).
Outros impactos positivos importantes vieram de produtos de metal (60,0%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (79,2%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (122,2%), de outros produtos químicos (18,4%), de outros equipamentos de transporte (376,3%), de produtos têxteis (104,3%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (57,0%), de couro, artigos para viagem e calçados (129,5%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,3%). Por outro lado, entre as três atividades em queda, a influência negativa mais intensa veio de produtos alimentícios (-9,1%).
Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis (431,7%) e bens de capital (124,9%) assinalaram as maiores altas nessa comparação. Os setores de bens intermediários (25,7%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (17,0%) também mostraram taxas positivas, embora abaixo da média da indústria (34,7%).
O segmento de bens de consumo duráveis avançou 431,7% em abril de 2021 frente a igual período do ano anterior, segunda taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação e a mais elevada desde o início da série histórica. Nesse mês, o setor foi particularmente impulsionado pela maior fabricação de automóveis (69.956,5%), motocicletas (11.214,0%) e eletrodomésticos da “linha branca” (364,8%). Vale destacar também os resultados positivos assinalados pelos grupamentos de eletrodomésticos da “linha marrom” (62,3%), de outros eletrodomésticos (138,5%) e de móveis (145,0%).
Já o segmento de bens de capital cresceu 124,9% frente a abril de 2020, oitava alta seguida e a maior da série histórica. Todos os grupamentos cresceram, com destaque para equipamentos de transporte (499,4%), devido à maior fabricação de caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, veículos para o transporte de mercadorias e reboques e semirreboques. As demais altas foram de bens de capital para fins industriais (63,7%), agrícolas (152,0%), para construção (100,5%), uso misto (30,1%) e energia elétrica (8,0%).
A produção de bens intermediários cresceu 25,7%, décima taxa positiva consecutiva nessa comparação e a maior desde o início da série histórica. O resultado se deve principalmente aos avanços nas atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (418,7%), de metalurgia (54,5%), de produtos de minerais não-metálicos (81,0%), de produtos de borracha e de material plástico (62,4%), de produtos de metal (67,1%), de máquinas e equipamentos (95,3%), de produtos têxteis (93,1%), e de outros produtos químicos (18,5%). A única pressão negativa veio de produtos alimentícios (-19,2%).
A produção de bens de consumo semi e não-duráveis avançou 17,0% em abril, frente a igual período de 2020, segunda taxa positiva consecutiva nessa comparação e também a mais elevada desde o início da série histórica. Os grupamentos de semiduráveis (115,2%) e de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (14,3%) puxaram a alta
No acumulado do ano, houve altas em todas as grandes categorias
No índice acumulado para janeiro-abril de 2021, frente a igual período do ano anterior, a indústria cresceu 10,5%, com altas em todas as grandes categorias econômicas, 20 dos 26 ramos, 65 dos 79 grupos e 71,6% dos 805 produtos pesquisados.
Entre as atividades, veículos automotores, reboques e carrocerias (34,4%), máquinas e equipamentos (33,9%), metalurgia (16,9%) e produtos de minerais não-metálicos (28,8%) exerceram as maiores influências positivas. Outras contribuições positivas vieram dos produtos de borracha e material plástico (21,9%), produtos de metal (24,8%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (24,1%), outros produtos químicos (9,3%), bebidas (13,6%), produtos têxteis (30,9%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (27,6%), couro, artigos para viagem e calçados (22,2%), produtos de madeira (22,3%) e de móveis (27,3%).
Por outro lado, entre as seis atividades que apontaram redução na produção, a principal influência no total da indústria foi registrada por produtos alimentícios (-5,2%).
Entre as grandes categorias econômicas, bens de capital (36,4%) e bens de consumo duráveis (24,1%) foram as principais altas. Os segmentos de bens intermediários (9,1%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (4,6%) também assinalaram crescimento no primeiro quadrimestre do ano, mas ambos abaixo da média da indústria (10,5%).
1º quadrimestre do ano acentua o ritmo frente ao último quadrimestre de 2020
O setor industrial avançou 10,5% nos quatro primeiros meses de 2021, ante igual período do ano anterior, acelerando o ritmo de expansão frente ao último quadrimestre de 2020 (3,5%), que interrompeu a série de quedas iniciada no último quadrimestre de 2018 (-1,6%).
Esse aumento da produção deve-se ao ganho de ritmo nas quatro categorias econômicas, com destaque para bens de capital (de 10,8% para 36,4%) e bens de consumo duráveis (de 1,5% para 24,1%), impulsionadas por bens de capital para equipamentos de transporte (de 2,1% para 50,0%), na primeira; e automóveis (de -10,2% para 23,2%), na segunda.
Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (de -0,4% para 4,6%) e de bens intermediários (de 5,2% para 9,1%) também aceleraram entre os dois períodos.
| IBGE | | | | Em abril de 2021, os preços da indústria subiram 1,89% frente a março, variação inferior à observada na comparação entre março e fevereiro de 2021 (4,63%). O acumulado no ano atingiu 16,08% e foi o maior da série, para um mês de abril. O acumulado em 12 meses (35,69%) também foi recorde. Em abril, 18 das 24 atividades tiveram alta de preços, contra 23 do mês anterior.
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis).
Em abril de 2021, os preços da indústria subiram 1,89% frente a março, número inferior ao observado na comparação entre março e fevereiro (4,63%). As quatro maiores variações foram nas atividades madeira (6,26%), produtos de metal (5,96%), metalurgia (4,97%) e outros produtos químicos (4,54%).
As maiores influências foram: outros produtos químicos (0,40 p.p.), alimentos (0,36 p.p.), metalurgia (0,35 p.p.) e produtos de metal (0,16 p.p).
O acumulado no ano atingiu 16,08%, contra 13,92% em março/2021, e foi o mais alto para um mês de abril, em toda a série da pesquisa. Entre as atividades com as maiores variações estão: indústrias extrativas (48,52%), refino de petróleo e produtos de álcool (36,96%), outros produtos químicos (30,55%) e metalurgia (27,37%). Os setores de maior influência foram: refino de petróleo e produtos de álcool (3,12 p.p.), indústrias extrativas (2,67 p.p.), outros produtos químicos (2,45 p.p.) e metalurgia (1,79 p.p.).
O acumulado em 12 meses foi de 35,69% (outro recorde da série). As quatro maiores variações foram em indústrias extrativas (125,48%), refino de petróleo e produtos de álcool (91,25%), outros produtos químicos (48,31%) e metalurgia (46,23%). Os setores de maior influência foram: alimentos (7,39 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (6,44 p.p.), indústrias extrativas (5,31 p.p.) e outros produtos químicos (3,98 p.p.).
A variação de preços de 1,89% em relação a março repercutiu da seguinte maneira entre as grandes categorias econômicas: 1,16% em bens de capital; 2,47% em bens intermediários; e 1,06% em bens de consumo, sendo que 1,34% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e 1,01% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.
A influência das categorias econômicas sobre o IPP (1,89%) foi: 0,08 p.p. de bens de capital, 1,44 p.p. de bens intermediários e 0,37 p.p. de bens de consumo. No caso de bens de consumo, 0,08 p.p. se deveu às variações de preços observadas nos bens de consumo duráveis e 0,29 p.p. nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis.
No acumulado no ano (16,08%), a variação foi de 8,61% em bens de capital (com influência de 0,63 p.p.), 22,71% em bens intermediários (12,65 p.p.) e 7,56% em bens de consumo (2,80 p.p.). Esse último resultado foi influenciado em 0,35 p.p. pelos produtos de bens de consumo duráveis e em 2,45 p.p. pelos bens de consumo semiduráveis e não duráveis.
Na comparação abril 2021/abril 2020, a variação de preços da indústria alcançou 35,69%, com as seguintes variações: bens de capital, 16,94% (1,34 p.p.); bens intermediários, 46,53% (25,37 p.p.); e bens de consumo, 23,90% (8,98 p.p.), sendo que a influência de bens de consumo duráveis foi de 0,98 p.p. e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis de 7,99 p.p. A seguir, os principais destaques:
Indústrias extrativas: em abril, os preços do setor variaram, em média, -0,70%, primeiro resultado negativo do ano. Com isso, o acumulado no ano (48,52%) e nos 12 meses (125,48%) foram menores do que os de março (49,57% e, 136,25% respectivamente).
O destaque dado ao setor se deve ao fato de figurar entre os resultados mais expressivos, tanto em termos de variação quanto de influência nas comparações entre abril de 2021 e dezembro de 2020 e entre abril de 2021 e abril de 2020. Em termos de variação, é a maior nos dois casos; já na influência, é a segunda, no acumulado no ano (2,67 p.p., em 16,08%) e a terceira no acumulado em 12 meses (5,31 p.p., em 35,69%).
Alimentos: em abril, a variação de preços foi de 1,53%, um pouco acima da média do primeiro trimestre, 1,51%. Vale dizer que de abril de 2020 a abril de 2021, apenas em dois momentos as variações na comparação mês contra mês anterior foram negativas, em junho, -0,73%, e dezembro, -1,05%. Com as quatro variações positivas do ano, o acumulado em 2021 chegou a 6,20% e em 12 meses a 30,19%. O acumulado até abril, em 2020 (6,37%), era maior do que o atual. Por outro lado, o acumulado em 12 meses recuou em relação ao de março (30,73%).
O setor exerceu a segunda maior influência, de 0,36 p.p. na variação frente a março (1,89%), entre todas as atividades industriais, e a maior no acumulado em 12 meses, 7,39 p.p., em 35,69%. O setor também foi o que mais contribuiu no cálculo geral (23,50%).
Na variação mensal, os destaques em variação e em influência foram diferentes, e apenas um produto, “margarina”, aparece nas duas listas. Em termos de influência: “carnes e miudezas de aves congeladas” é o segundo em peso (8,99%); “óleo de soja em bruto, mesmo degomado” é o sétimo (4,42%); “margarina” é o décimo-primeiro (2,56%); e “carnes de bovinos frescas ou refrigeradas” é o primeiro (12,59%).
De todo modo, entre os 43 produtos do setor, os quatro de maior influência, anteriormente listados, influenciaram com 1,08 p.p. a taxa de 1,53%. Levando em conta que, na passagem de março para abril, houve apreciação do real frente ao dólar (1,5%), a pressão altista sobre os preços deveu-se a movimentos próprios dos mercados. Assim, sobre os produtos mais influentes, vale ressaltar que a forte demanda interna e externa pelo óleo de soja e o aumento no preço das matérias-primas dos outros três produtos são fatores relevantes no movimento dos preços.
Refino de petróleo e produtos de álcool: em abril, os preços do setor recuaram, em média, 0,55%, primeira queda desde setembro (-2,83%). Com esse recuo, o acumulado no ano saiu de 37,72% para 36,96%. Já o acumulado em 12 meses atingiu sua variação mais intensa, 91,25%. Vale dizer que a comparação dos últimos 12 meses foi feita entre o segundo maior número índice da série (155,70), o de abril de 2021, contra o segundo mais baixo a partir de dezembro de 2018 (base da série, portanto igual a 100), o de abril de 2020 (81,41).
O destaque dado ao setor se deve tanto às variações médias dos preços de seus produtos, a segunda tanto no acumulado no ano quanto nos últimos 12 meses, quanto na influência sobre o resultado da indústria geral: é o primeiro no acumulado no ano (3,12 p.p., em 16,08%) e o segundo no M/M-12 (6,44 p.p., em 35,69%).
Na lista de produtos de variação mais intensa aparecem produtos com variações positivas de preços, enquanto na de influência, apenas “querosenes de aviação” está em destaque e tem variação positiva. Os dois produtos de maior peso no setor, “óleo diesel” (40,74%) e “gasolina, exceto para aviação” (23,05%), tiveram variação negativa de preços. Vale dizer que os quatro produtos mais influentes responderam por -1,07 p.p., em -0,55%.
Outros produtos químicos: a indústria química, no mês de abril, teve alta de 4,54% em relação a março, 10º aumento consecutivo e a menor variação positiva no ano desta atividade. Desta forma, o setor acumulou uma variação positiva de 30,55% no ano e de 48,31% nos últimos 12 meses, ambos são os maiores valores em suas séries.
Os resultados observados nos últimos meses estão ligados principalmente aos preços internacionais e ao aumento do preço de diversas matérias-primas importadas ou não, como a nafta, sem esquecer da depreciação do real frente ao dólar.
Em relação aos grupos econômicos da atividade, o destaque foi a variação ocorrida em “fabricação de resinas e elastômeros”, com 9,43% no mês, acumulando 49,78% no acumulado do ano e 110,40% de variação em 12 meses. Já em “fabricação de produtos químicos inorgânicos”, a variação foi de 1,04% no mês, alcançando 30,66% no ano e 39,03% no acumulado em 12 meses. Por fim, no grupo “fabricação de defensivos agrícolas e desinfestantes domissanitários”, o resultado foi de 4,29% no mês, acumulando 9,95% no ano e 16,72% no período de 12 meses.
Os quatro produtos que mais influenciaram o resultado no mês (2,15 p.p. em 4,54%) foram: “polipropileno (PP)”, “polietileno de alta densidade (PEAD)”, “polietileno de baixa densidade (PEBD)” e “polietileno linear, com densidade inferior a 0,94”. Os demais 35 produtos da atividade responderam por 2,39 p.p. da variação de 4,54% do setor.
Metalurgia: de março para abril, houve alta de 4,97%, décima variação positiva seguida na atividade. Com este resultado, o setor de metalurgia acumulou uma variação de 27,37% no ano e de 46,23%, nos últimos 12 meses. A variação mensal, apesar de estar em um patamar de quase 5%, foi a menor do ano. Desta forma, as variações acumuladas no ano e em 12 meses foram as maiores em toda a pesquisa do IPP, iniciada em janeiro de 2010.
Os três produtos que mais influenciaram os resultados no mês e no ano foram: “bobinas ou chapas de aços galvanizadas, zincadas ou cromadas”, “bobinas a quente de aços ao carbono, não revestidos” e “chapas e tiras, de alumínio, de espessura superior a 0,2 mm”, os dois primeiros produtos foram destaques inclusive na variação em 12 meses. “Bobinas a frio de aços ao carbono, não revestidos” foi destaque no mês e “lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono”, no acumulado no ano e no acumulado em 12 meses. Finalmente, “vergalhões de aços ao carbono” foi destaque em influência no acumulado em 12 meses.
O setor metalúrgico se destacou por ter a terceira maior variação de preços no mês e a quarta maior variação de preços no acumulado no ano e em 12 meses. Em relação às influências foi a terceira maior no mês e a quarta no acumulado no ano. O setor também aparece como a quarta maior contribuição no resultado entre as 24 atividades, com 7,17%.
Produtos de metal: a fabricação de produtos de metal apresentou variação média de preços de 5,96% em abril, ante o mês anterior. Esta foi a 15ª variação positiva consecutiva observada nesse indicador, além de ser a maior alta em toda a série histórica, iniciada em janeiro de 2010. Com este resultado, a atividade acumula no ano alta de 17,18%, também a maior variação deste indicador em toda a série, para o mês de abril. E no acumulado nos últimos 12 meses, novamente o maior resultado da série: 30,04%.
O setor, que não era um dos destaques na pesquisa desde novembro de 2018, voltou a se destacar pelos seus resultados no indicador M/M-1: foi a segunda maior variação e a quarta maior influência (0,16 p.p. em 1,89%) entre todos os setores das indústrias extrativas e de transformação analisados na pesquisa.
Os produtos que mais influenciaram os resultados M/M-1 e acumulado no ano são comuns, todos com impacto positivo nos indicadores: “laminados metálicos cortados em qualquer forma”, “latas de alumínio para embalagem”, “parafusos e outros artefatos roscados de ferro e aço” e “estruturas de ferro e aço, em chapas ou em outras formas”. Estes quatro produtos, somados, totalizaram 3,46 p.p. no resultado do indicador M/M-1 (5,96%). Ou seja, os demais 21 produtos da atividade contribuíram com 2,50 p.p.
Já em relação às principais influências no indicador acumulado em 12 meses, três dos quatro produtos se repetem. A diferença é o produto “esquadrias de ferro e aço”, também com impacto positivo no índice, no lugar de “parafusos e outros artefatos roscados de ferro e aço”. O aumento observado abril decorre dos maiores custos de produção. O aumento observado em abril, assim como nos últimos meses, decorre principalmente dos maiores custos de produção.
| IBGE | | | | Ministro destaca leilões e ações para atrair os necessários investimentos para transformar a infraestrutura no Brasil
A revista Indústria Brasileira conversou nesta edição com o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Na pauta, as concessões de estradas, portos, aeroportos e serviços de saneamento básico.
Apontado como um dos ministros mais bem avaliados e eficientes do governo Bolsonaro, Tarcísio de Freitas tem trabalhado para atrair investimentos privados fundamentais para melhorar a infraestrutura, que pesa no Custo Brasil e dificulta o escoamento da produção de um país com dimensões continentais.
Na entrevista para a revista Indústria Brasileira, ele fala da estratégia, faz um balanço dos leilões realizados recentemente e traça as perspectivas para o país no segundo semestre e em 2022.
| CNI | | | | Presidente do Conselho de Relações do Trabalho da CNI, Alexandre Furlan foi reeleito vice-presidente para a região da OIE, que representa setor privado nas discussões sobre normas trabalhistas internacionais
A indústria brasileira manterá seu papel de liderança da América Latina nos foros internacionais de debate sobre políticas na área trabalhista. Em reunião realizada em Genebra, nesta terça-feira (1º), o presidente do Conselho de Relações do Trabalho da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Alexandre Furlan, foi reconduzido à vice-presidência para a região no Conselho Diretivo da Organização Internacional de Empregadores (OIE), instituição que reúne 155 entidades empresariais de mais de 140 países.
A eleição ocorreu durante a 109ª Conferência Internacional do Trabalho e definiu os mandatos de três anos da nova diretoria, que escolheu a norte-americana Michelle Parmelee, que é vice-presidente executiva e diretora de Talentos da Deloitte Global, como primeira mulher a presidir a entidade. Furlan exercerá seu terceiro mandato até 2023 representando entidades do setor privado de 34 países da América Latina e Caribe.
Para o representante brasileiro, a recondução à vice-presidência reforça o papel de representação do Brasil na América Latina e a importância da CNI em discussões como na OIE e em instâncias Internacional, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT). “As discussões recentes na OIT sobre a reforma trabalhista brasileira, e a não inclusão do caso na lista curta deste ano, tornam ainda mais clara a importância de nossa participação na OIE e do nosso apoio à entidade na defesa de nossa visão de relações do trabalho nos foros internacionais”, afirma.
Segundo ele, a participação na OIE ajuda a ampliar a voz do setor empresarial brasileiro nas discussões internacionais que podem afetar o ambiente de negócios, como ocorre na OIT e no B20 – foro oficial de diálogo entre o setor privado e os governos das 20 maiores economias do mundo. “A OIE abre um espaço para que os empregadores possam expressar suas opiniões para a formulação de políticas que contribuam para a melhora do ambiente de negócios e contribuam também para a modernização das normas trabalhistas internacionais ”, diz.
Diante das atenções que a reforma trabalhista brasileira vem recebendo nos debates da OIT, desde 2018, a OIE ganhou relevância para o setor produtivo nacional em sua representação em foros multilaterais. A entidade, cuja sede fica em Genebra, é quem atua na linha de frente, com o apoio da CNI e de outras entidades brasileiras, da defesa das posições dos empregadores em colegiados como a Comissão de Aplicação de Normas, o órgão de controle da OIT.
Segundo Furlan, esse trabalho conjunto nos últimos anos, em que as entidades empresariais brasileiras conseguiram, com o apoio da OIE, a adesão de diversas congêneres nas discussões sobre o caso brasileiro foi fundamental para a reforma trabalhista ter tido o seu alinhamento à Convenção 98 da OIT reconhecido na Comissão de Aplicação de Normas em 2018 e 2019. “Nosso papel tem sido sempre contribuir para uma doutrina compatível com as relações do trabalho modernas e que as normas internacionais reflitam isso”, resume.
O que é a OIE
Fundada em 1920, a OIE é a voz do setor empregador em temas ligados a políticas do trabalho em instâncias multilaterais do mundo, como a OIT e outros órgãos das Nações Unidas, além do G20. O objetivo da OIE é garantir que políticas trabalhistas locais, regionais e internacionais assegurem um ambiente de negócios que estimule o empreendedorismo e o emprego.
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