| Informação sobre o Clipping de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 26 de JANEIro de 2021
Terça-feira
- Consulta da OCDE: Práticas de Conduta Empresarial Responsável (CER) na América Latina e Caribe
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Mutações mais transmissíveis do coronavírus ligam o alerta no Paraná
- Municípios recebem doses, mas ainda não sabem quando poderão começar a aplicar a vacina de Oxford
- Paraná recebe terceiro lote de vacina da Covid e amplia imunização de profissionais da saúde
- Curitiba inicia vacinação da ‘linha de frente’ contra a Covid
- Máscaras e isolamento continuam essenciais, dizem especialistas
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Bolsonaro diz que governo deu aval para compra de vacinas por empresas
- Governo dá aval a compra de vacinas privadas contra Covid e envolve fundo de investimento
- Saúde inclui trabalhadores da construção civil e indústria nas prioridades de vacinação
- Setor privado poderá comprar lote da AstraZeneca, desde que metade vá para o SUS
- Alvo de negociação entre empresas, AstraZeneca nega vender vacinas ao setor privado
- Diretor da OMS diz que meta deve ser reduzir a transmissão do coronavírus
- Guedes: vacinação em massa vai garantir retorno seguro ao trabalho
- Crescem as oportunidades de carreira na indústria para jovens
- Mundo perdeu 255 milhões de empregos na pandemia
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Brasil já perdeu 36,6 mil fábricas desde 2015
- Projeto altera lei de licitações e obriga prova de adoção de práticas inclusivas
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Davos: CEO da VW defende produção em vários países para aumentar competitividade
- Micro e pequenas empresas têm até sexta-feira para aderir ao Simples
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Prazo para regularização do Simples termina na sexta-feira
- A importância do Conselho Fiscal
- Falta de insumos atinge metade das indústrias da construção
- Custo da construção sobe 0,93% em janeiro, anuncia a FGV (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Confiança do consumidor cai pelo quarto mês consecutivo (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- IPC-S desacelera em 5 das 7 capitais analisadas na 3ª quadrissemana de janeiro
- Prévia da inflação oficial fica em 0,78% em janeiro
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Déficit na balança comercial chega a US$ 824,3 milhões na 3ª semana de janeiro
- Ministério promete pedágio até 67% mais barato no Paraná
- Novo modelo de concessão de rodovias é discutido pelo setor produtivo do Paraná
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Novo modelo de pedágio é discutido por representantes do setor produtivo paranaense
- Em encontro sobre o novo pedágio, setor produtivo cobra cumprimento de prazos
- Nova concessão de pedágio no Paraná será dividida em seis lotes
- Thyssenkrupp amplia atuação e inclui usinagem de componentes para geradores eólicos
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Câmbio
Em 25/01/2021
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5,349
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Euro
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Fonte: BACEN
| | | | | | O início da vacinação no Brasil e em outros países não significa que as pessoas devem retomar uma rotina semelhante à de antes da pandemia. A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) já indicou que a imunização de rebanho pela vacinação não deverá ser atingida em 2021. A declaração foi feita este mês pela dra. Soumya Swaminathan, da OMS.
“Mesmo que as vacinas comecem a proteger os mais vulneráveis, não atingiremos nenhum nível de imunidade na população ou imunidade de rebanho em 2021. Mesmo que aconteça em alguns países, não vai proteger as pessoas ao redor do mundo”, disse ela, em entrevista coletiva, no dia 11 de janeiro.
Soumya elogiou o esforço dos cientistas na produção de não apenas uma, mas várias vacinas contra a covid-19, algo que, na sua opinião, era impensado há um ano. Ela acrescentou que as medidas de contenção da pandemia devem continuar sendo praticadas até o fim deste ano, “pelo menos”.
Esse raciocínio é acompanhado por especialistas aqui no Brasil. Segundo eles, a população não pode relaxar porque a vacinação começou. “Quando observamos nossa realidade no Brasil e as dificuldades que estamos tendo, a gente realmente passa a pensar que isso [o fim da pandemia] vai ser talvez em 2022 e olhe lá”, disse a médica infectologista e professora de medicina Joana D'arc Gonçalves.
“A gente está vendo a guerra que é com essas poucas doses disponíveis no Brasil e nem temos a perspectiva de ter mais doses, por causa de todos esses conflitos, as dificuldades internacionais”, acrescentou.
Ela lembra que as vacinas apresentam particularidades que, de uma forma ou de outra, são entraves para sua distribuição. Seja uma necessidade de armazenamento em temperaturas muito baixas, seja a dificuldade de produção de insumos aqui no país. A médica recomenda que a população não veja a chegada da vacina como algo muito próximo e mantenha os cuidados tomados em 2020.
“A gente teve uma gota de esperança neste oceano de problemas. Temos que segurar a nossa onda, saber que o insumo existe, mas que precisaremos de um pouco mais de paciência. Não é tão fácil produzir rapidamente [uma vacina]”.
Vacinados e com máscara
De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Juarez Cunha, a imunização de rebanho só deverá ser alcançada se o mínimo de 60% da população estiver vacinada. Mas ele destaca que, mesmo que o Programa Nacional de Imunização (PNI) do Sistema Único de Saúde (SUS) seja sólido e consigamos vacinar parte da população brasileira até o fim do ano, o vírus ainda estará em circulação. E faz um alerta: mesmo os vacinados devem continuar adotando isolamento social, álcool em gel e máscara.
“Nenhuma vacina é 100% eficaz. Com a vacina, a pessoa tem uma chance muito grande de se proteger das formas moderadas e graves, mas não elimina a possibilidade de contrair a doença. Estando com a doença, ela vai transmitir para outros. Não dá para correr esse risco”.
Existe ainda o componente social dessa medida. Se todas as pessoas vacinadas pararem de usar máscara, isso pode, na visão de Cunha, desmobilizar a população como um todo para o uso dessa barreira contra a covid-19. Veremos mais pessoas sem máscara, estimuladas pelos vacinados. “E como as pessoas vão saber se aquela pessoa já foi vacinada?”, questiona.
Além disso, mesmo que parte da população do país se vacine ainda este ano, existirão “bolsões de vulneráveis”. São comunidades, bairros ou grupos de pessoas com poucos ou nenhum vacinado, onde haverá circulação do vírus. Esse conceito pode ser reproduzido em escala mundial. Afinal, em um cenário onde ainda há pouca vacina disponível, os países que saem na frente são os que têm mais dinheiro para comprá-las mas, em algum momento, os demais entrarão na partilha.
“Para termos uma proteção coletiva, precisamos ter ótimas coberturas vacinais em todos os países. Isso vai levar um tempo porque os países mais pobres terão que receber muitas vacinas no momento em que elas começarem a ser distribuídas para eles. Essas vacinas vão demorar ainda mais, provavelmente começam a ser distribuídas no segundo semestre”, analisou o presidente da SBIm.
Cunha reiterou a importância dessas medidas “não farmacológicas”, como uso de máscara, distanciamento social e higienização constante das mãos. Medidas simples, mas eficientes, no combate ao novo coronavírus. “São as únicas medidas que temos até agora que demonstram que diminuem a doença, a hospitalização e a morte. Independentemente de começarmos a vacinar, de vacinar um percentual grande da população, vamos ter que continuar com essas medidas por muito tempo”.
Imunização de Rebanho
Especialistas estimam que para tirar um vírus de circulação, é necessário ter em torno de 60% a 70% de pessoas vacinadas. “Depende da eficácia da vacina”, diz Joana D'arc. “Quanto maior a eficácia, pode-se até ter um número de imunizados menor que 70%”. Por meio da vacinação em massa, o Brasil já conseguiu imunizar sua população contra uma série de doenças perigosas.
Varíola, sarampo, rubéola, caxumba e meningite são alguns dos casos. A poliomielite, que ainda tem surtos em vários países, foi controlada no Brasil. No passado, inúmeras crianças morreram de catapora, hoje controlada. “Teve país que erradicou o câncer de colo de útero só por meio da vacina contra o HPV”, destacou a infectologista.
| Agência Brasil | | | | Um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostrou que a pandemia de covid-19 causou a perda de 8,8% das horas de trabalho em todo o mundo, o equivalente a 255 milhões de empregos em tempo integral. O cálculo da OIT foi feito em horas de trabalho perdidas, considerando as jornadas de trabalho reduzidas e também aquelas pessoas que perderam o emprego. A comparação foi com o último trimestre de 2019.
A OIT estima que a renda caiu em US$7 trilhões em todo o mundo, o equivalente a 8,3% da renda global do trabalho, ou 4,4 % do Produto Interno Bruto (PIB) global. As mulheres foram mais afetadas que os homens na pandemia. Para elas, a perda de emprego ficou em 5% e, para eles, em 3,9%.
Entre os jovens, também houve forte impacto, ou por saírem do mercado de trabalho, ou por adiarem sua entrada nele. A perda de emprego entre os jovens (15-24 anos) foi de 8,7% e de 3,7 % na população adulta.
De acordo com o relatório, 71% das perdas de emprego ocorreram por causa da inatividade, e não pela falta de vagas. Ou seja, 81 milhões de pessoas deixaram o mercado por não conseguirem trabalhar, seja por restrições impostas durante a pandemia, seja por terem parado de procurar uma ocupação. No total, 114 milhões de pessoas foram afetadas.
Setores
Os setores mais afetados foram os de hospedagem e alimentação. Nas duas áreas, houve redução de mais de 20% do emprego. Os setores do varejo e da indústria aparecem em seguida.
Por outro lado, houve aumento de emprego nos setores de informação e comunicação e finanças e seguros nos segundo e terceiro trimestres de 2020.
Recuperação
As últimas projeções da OIT mostram que “a maioria dos países experimentará uma recuperação relativamente forte no segundo semestre do ano”, considerando o início da vacinação em vários países. A entidade apresentou três cenários, um pessimista, um otimista e um de referência.
No cenário pessimista, de vacinação lenta, a jornada de trabalho diminuiria 4,6%, enquanto no cenário otimista, a queda seria de 1,3 %. No cenário de referência (que se baseia nas previsões do Fundo Monetário Internacional de outubro de 2020), projeta-se perda de 3% das horas de trabalho globalmente em 2021 (em comparação com o quarto trimestre de 2019), o que equivale a 90 milhões de empregos em tempo integral.
Tudo dependerá de a pandemia estar sob controle e de haver uma renovada confiança entre consumidores e empresas, alerta a Organização Internacional do Trabalho.
A OIT faz recomendações para a recuperação do emprego, entre as quais destacam-se a manutenção de “políticas macroeconômicas flexíveis” em 2021 e em anos subsequentes, com incentivos fiscais e a adoção de medidas que estimulem a renda e o investimento; e a adoção de medidas específicas de apoio aos setores mais afetados e promoção do emprego nos setores em que os avanços são mais rápidos.
| Agência Brasil | | | | Proposta exige que documentação apresentada pelas empresas no processo licitatório deve comprovar o cumprimento de cotas em favor de populações consideradas minoritárias
Empresas que participam de processos licitatórios poderão ter que cumprir novas medidas para comprovar qualificação trabalhista. É o que estabelece o projeto de lei (PL 5.589/2020) de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS). A proposta prevê que seja incluída a apresentação de provas pelas empresas sobre o preenchimento de cotas de contratação previstas em lei e a adoção de práticas inclusivas.
O projeto altera a lei de licitações (Lei 8.666, de 1993), que dispõe sobre normas para licitações e contratos da administração pública. A alteração prevista pela proposta determina que a documentação apresentada pelas empresas no processo licitatório deve provar a adoção de práticas inclusivas em favor de populações consideradas minoritárias como pessoas negras, idosas, com deficiência, mulheres, população LGBTQ+, povos indígenas ou tradicionais, minorias religiosas, asilados ou refugiados.
Outra modificação é a exigência de prova de quotas de contratação previstas na legislação, como a regra que determina que de 2% a 5% dos cargos sejam para beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, segundo estabelece a Lei 8.213, de 1991.
— As licitações públicas são uma forma de aliança entre o público e o privado. Não faz sentido algum que o Estado celebre alianças com agentes particulares que sequer respeitem os princípios nos quais nossa sociedade democrática está fundamentada — declarou Paulo Paim à Rádio Senado.
Caso o projeto seja aprovado, as regras vão valer para todos os processos licitatórios e começarão a valer em 90 dias após sua publicação.
Ana Luísa Santos com supervisão de Patrícia Oliveira
| Agência Senado | | | | Termina na próxima sexta-feira (29) o prazo para a regularização e inscrição no Simples Nacional das micro e pequenas empresas que faturam até R$ 4,8 milhões por ano. A solicitação é feita exclusivamente pela internet, por meio do portal do Simples Nacional. Com o pedido aceito, a adesão retroagirá ao dia 1º de janeiro.
O Simples Nacional é regime tributário diferenciado, que reúne em um único documento de arrecadação os principais tributos federais, estaduais, municipais e previdenciários devidos pelas micro e pequenas empresas. O recolhimento, feito por esse documento único, deve ser pago até o dia 20 do mês seguinte àquele em que houver sido auferida a receita bruta.
Também poderão aderir ao Simples as empresas que estavam no Lucro Presumido ou Lucro Real e tiveram queda significativa no faturamento em 2020, por causa da pandemia. Essas empresas deverão cumprir o mesmo prazo. Em outra novidade, que vale excepcionalmente agora, o governo federal não excluiu empresas com débitos tributários em 2020 e as empresas optantes que estavam inadimplentes permaneceram no Simples em 2021.
No caso de empresas que ainda não eram optantes pelo Simples, no momento da opção o sistema responde automaticamente se há pendências com os fiscos federal, estadual ou municipal.
Para a regularização de pendências com a Receita Federal ou com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional não é necessário que o contribuinte se dirija a uma unidade da Receita Federal, basta seguir as orientações para regularização de pendências no site da Receita Federal. Para a regularização de pendências com os estados, o Distrito Federal e municípios, o contribuinte deve procurar a Administração Tributária responsável.
| Agência Brasil | | | | O Índice Nacional de Custo da Construção–M (INCC-M), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou inflação de 0,93% em janeiro deste ano. A taxa é maior que a de dezembro: 0,88%.
Com o resultado de janeiro, o INCC-M acumula inflação de 9,39% em 12 meses.
A alta de dezembro para janeiro foi puxada pelos aumentos da inflação da mão de obra, que subiu 0,61% em janeiro ante 0,06% em dezembro, e dos serviços, que passou de 0,38% em dezembro para 0,48% em janeiro.
Os materiais e equipamentos tiveram queda na de inflação de dezembro (2,08%) para janeiro (1,43%).
| Agência Brasil | | | | O Índice de Confiança do Consumidor, da Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 2,7 pontos de dezembro de 2020 para janeiro de 2021. Essa foi a quarta queda consecutiva do indicador, que atingiu 75,8 pontos em uma escala de zero a 200 pontos, o menor patamar desde junho de 2020 (71,1 pontos).
O Índice de Situação Atual, que mede a confiança do consumidor brasileiro em relação ao presente, caiu 1,6 ponto e chegou a 68,1, o menor nível desde maio de 2020 (65 pontos). Já o Índice de Expectativas recuou 3,5 pontos e passou para 82,1.
“O recrudescimento da pandemia e a necessidade de adoção de medidas mais restritivas por algumas cidades geram grande preocupação com os rumos da situação econômica do país e das famílias. Sem o suporte dos benefícios emergenciais, as famílias continuam postergando consumo e dependendo da recuperação do mercado de trabalho, que tende a ser lenta diante do cenário atual”, explica a pesquisadora da FGV Viviane Seda Bittencourt.
| Agência Brasil | | | | O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial do país, registrou taxa de 0,78% em janeiro. A inflação é inferior à observada em dezembro de 2020 (1,06%), mas superior à registrada em janeiro do ano passado (0,71%). Essa é a maior taxa para um mês de janeiro desde 2016 (0,92%).
O dado foi divulgado hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado de janeiro, o IPCA-15 acumula taxa de inflação de 4,3% em 12 meses, acima dos 4,23% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores (janeiro a dezembro de 2020).
O principal impacto na prévia da inflação veio do grupo alimentação e bebidas (1,53%), devido à alta de preços de itens consumidos em domicílio como as frutas (5,68%).
Já a energia elétrica, com alta de 3,14%, foi o item individual que mais impactou a prévia da inflação de janeiro. O grupo de despesas habitação, que inclui gastos com energia, teve taxa de 1,44% no mês, também impactado pela alta de 2,42% do gás de botijão.
Outros grupos de despesas com inflação foram vestuário (0,85%), artigos de residência (0,81%), saúde e cuidados pessoais (0,66%), despesas pessoais (0,40%), transportes (0,14%) e educação (0,11%). Comunicação foi o único grupo com deflação (queda de preços): -0,01%.
| Agência Brasil | | | | Reunião envolveu entidades do G7, além de representantes do Ministério de Infraestrutura; tarifas justas, garantia de execução de obras e ampla transparência em todo o processo foram alguns pontos defendidos
No encontro, representantes do setor produtivo conheceram detalhes da proposta do ministério (Foto: Gelson Bampi)
O novo modelo de concessões rodoviárias no Paraná foi tema de reunião nesta segunda-feira (25) entre G7 – grupo que reúne as principais entidades do setor produtivo paranaense –, Ministério da Infraestrutura e representantes das bancadas de deputados federais e estaduais. No encontro, sediado pela Fiep no Campus da Indústria, em Curitiba, os participantes ouviram as propostas do Ministério para o modelo de pedágios no Paraná, cujos atuais contratos vencem em novembro deste ano.
Confira mais fotos da reunião
Natália Marcassa, secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias do órgão federal, apresentou o novo modelo, que abrange um projeto de 30 anos, com R$ 42 bilhões de investimentos previstos. A proposta contempla a extensão de 3.327 km de malha rodoviária, seis lotes de concessão, além de dez contornos urbanos.
O processo de modelagem já está concluído, mas pode sofrer ajustes de acordo com proposições da sociedade – as audiências públicas se iniciam em 2 de fevereiro – e do setor produtivo. De forma geral, o projeto deve promover uma redução tarifária de até 67% para veículos de passeio, além da duplicação de vários trechos, como o da BR-277.
Outras vantagens do novo modelo incluem fatores como contrato por performance, melhoria nos sistemas de gestão e operação (como implantação de wi-fi em todas as rodovias pedagiadas), adoção de um mecanismo internacional de segurança, descontos de tarifa para usuários frequentes e de tags, mecanismos de proteção para mitigação de riscos cambiais, acordo tripartite (com alinhamento mais claro entre credores, concessionária e poder concedente), entre outros.
Haverá diferenciação de tarifas entre pista simples e dupla, mas somente mediante a conclusão das obras de duplicação – ao todo, serão mais de 1.700 km duplicados. “O modelo começa com tarifas mais baixas para pistas simples e só tem valor acrescido após a duplicação daquele segmento onde a praça de pedágio está inserida. Isso será um estímulo para se receber o investimento”, explica a secretária. A diferença de tarifa entre pista simples e dupla será de 40% após o término das obras – com base nos novos valores propostos.
Ela esclarece, ainda, que o critério adotado de leilão, o híbrido, não envolve cobrança de valor de outorga. “A outorga é zero. Ela só existirá caso tenha empate no leilão. Além de desempatar, esse processo garantirá, também, que o player ganhador tenha capacidade para entregar as obras”. Em caso de outorga, 50% dos valores ficariam para o próprio projeto e 50% iriam para a União.
Para José Roberto Ricken, presidente da Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Fecoopar) e coordenador do G7, independentemente da metodologia, o importante é que se tenham tarifas justas, garantia de execução das obras e transparência em todo o processo. “As audiências públicas começarão em breve e várias questões, incluindo a da outorga, virão à tona e serão discutidas com profundidade”, explica.
Carlos Valter Martins Pedro, presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), reforça a necessidade de esclarecer, para toda a população, a dimensão da proposta. “Precisamos fazer com que a informação chegue de maneira correta. Ainda temos considerações em relação ao aumento nos descontos, redução do degrau de cobrança entre pista simples e dupla, mas, de forma geral, estamos satisfeitos com os esclarecimentos da reunião de hoje”, diz.
A opinião é compartilhada pela Coronel Sérgio Malucelli, presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná (Fetranspar), que completa: “desejamos que a tarifa seja justa, que não prejudique o setor produtivo e que não onere demasiadamente o consumidor, além de garantir segurança jurídica a todos os envolvidos”.
O governo do Estado também afirmou o compromisso com a transparência e com tarifas a preço justo. “A grande preocupação do Paraná é fazer com que a gente tenha uma licitação que atenda aos interesses dos diversos segmentos produtivos e que traga benefícios à população. Temos a necessidade de ter as nossas rodovias em condição para o transporte em todo o país”, explica Darci Piana, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio) e vice-governador do Estado. “Também é importante fazermos com que as obras aconteçam. Queremos entregá-las em seis anos para garantir o crescimento do estado”, acrescenta o secretário de infraestrutura do Paraná, Sandro Alex.
Como os atuais contratos de concessão vencem em novembro, a previsão é de que os leilões aconteçam ainda em 2021. O Ministério da Infraestrutura promoverá audiências públicas para discussão do modelo, e a programação desses eventos estará disponível no site https://portal.antt.gov.br/.
Sobre o G7
Fazem parte do G7 a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Fecoopar), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar) e Associação Comercial do Paraná (ACP).
| Sistema Fiep | | | |
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