| 02 de maio de 2022
Segunda-feira
- Rede Governança Brasil lança comitê para a indústria na terça-feira (3), em Brasília
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Confiança empresarial sobe 2,7 pontos em abril, maior nível desde novembro de 2021
- Uma nova indústria trilionária está em formação
- Indústria defende recuperação sem intervencionismo
- Pressão sobre cadeias produtivas muda estratégia de grupos
- Proposta prevê abatimento no Imposto de Renda para empresa que apoiar doação de leite materno
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- IR 2022: Você pode pegar até 5 anos de cadeia se fraudar declaração
- Desde 2013, empresas do Paraná investiram R$ 192,04 milhões em inovação com apoio do BRDE
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- Com menor taxa de desocupação desde 2015, Paraná se aproxima do pleno emprego
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- Governo lança campanha contra assédio em ambiente de trabalho
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- Setor de serviços responde por 66% das vagas de emprego abertas no primeiro trimestre
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- Como valor do salário mínimo é definido e por que não é de R$ 6.000?
- O investimento privado cresce
- Quase mil empresas já recebem em criptomoedas
- Com IPTU, Rio dá passo para ser polo de criptoativos
- “Prévia do PIB” avança 0,34% em fevereiro, diz Banco Central
- Quais os estados com maior crescimento do PIB na pandemia. E quem ficou para trás
- INSS tem mais de 1 milhão de segurados na fila da perícia médica
- Dia do Trabalho em SP tem protesto contra fome e inflação
- A estagnação do mercado de trabalho
- Trabalho por aplicativo deve ser regulado, dizem 87% dos paulistanos
- Agência Brasil explica o fim da emergência sanitária
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Sem emergência sanitária, exigência da vacina ainda provoca demissões e perseguições
- Einstein e HCor veem aumento de novos casos de Covid
- Metade dos contribuintes entregou a declaração do Imposto de Renda no Paraná
- Aneel anuncia bandeira verde na conta de luz em maio, e não haverá cobrança extra
- IPC-S arrefece a 1,08% em abril, após 1,35% em março, revela FGV
- Economistas esperam alta de 1 ponto na taxa Selic, para 12,75% ao ano
- Dólar avança mais de 1% com aperto da política monetária no radar do mercado
- Tesouro Direto, bom e barato
- Brasil terá dificuldades em aproveitar alta de commodities, diz vice-presidente do Banco Mundial
- Crise do clima vai afetar cadeias de exportação do Brasil, diz relatório
- Vale investirá r$ 1,6 bi para construir planta da Tecnored no Pará
- Redução de preço do gás de cozinha pela Petrobras ainda não chega ao consumidor
- Gás natural fica mais caro em maio; aumento pode chegar a 30% no Paraná
- Gasolina sobe 4,16% no Paraná; gás natural também tem reajuste
- Sandvik Coromant mantém perspectiva positiva para 2022
- Para a Romi, ambiente para investimentos segue favorável
- Tupy desenvolve bloco em CGI com peso igual ao de alumínio
- Máquinas e equipamentos registra desaquecimento no 1º tri
- Primeiro aeroporto para 'carro voador' é inaugurado; veja vídeo
- Venda de carros melhora em abril, mas queda chega a 21,4% no quadrimestre
- Veículos elétricos, drones e conectividade são tendências para a logística para o futuro
- Corrida dos caminhões autônomos: as novidades das fabricantes de veículos
- Ação pede R$ 1 mi ao Ibama e a montadoras por causa de automóveis mais poluentes
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Em 02/05/2022
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Fonte: BACEN
| |     | | | CNI será coordenadora do Comitê de Governança para a Indústria, que terá como missão o fortalecimento do tema e para apresentar as boas práticas em integridade no setor
A Rede Governança Brasil (RGB) lança na terça-feira (3), às 9h, o Comitê de Governança para a Indústria. Coordenado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a parceria conta com o apoio do Instituto Latino-Americano de Governança e Compliance Público (IGCP) e tem como objetivo incluir as contribuições do setor produtivo para o fortalecimento da pauta de governança no Brasil. O evento ocorrerá no estúdio da CNI, em Brasília, e será transmitida pelo canal do YouTube da CNI.
O lançamento da parceria contará com a participação do embaixador da RGB e ministro do Tribunal de Contas União (TCU), Augusto Nardes; do presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, da presidente da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (FINDES), Cristhine Samorin; e do presidente da Suzano, Walter Schalka.
Para o presidente da CNI, Robson de Andrade, a parceria da entidade com a RGB ajudará na divulgação das boas práticas de governança no setor da indústria.
"A iniciativa da RGB de criar um comitê de governança da indústria, confiando a sua coordenação à CNI, é muito positiva, pois permitirá o compartilhamento e a difusão de boas práticas de gestão, contribuindo para a transparência e a responsabilidade em todos os níveis das organizações empresariais", afirma.
De acordo com a coordenadora do Comitê Governança para Indústria da RGB e presidente da FINDES, Cristhine Samorin, a participação da CNI na Rede, liderando o Comitê temático da indústria, apresenta-se como uma oportunidade para o setor publicizar ainda mais as suas boas práticas de governança e integridade, bem como ampliar seu relacionamento com os demais componentes da rede, como o poder público, intercambiando experiências e fomentando a pauta de forma interinstitucional em prol do crescimento do país.
“Terá como principal entrega, em 2022, a realização de um diagnóstico quanto aos níveis de maturidade da governança e integridade no ambiente de gestão do setor produtivo. A partir do conhecimento estatístico desse cenário, nos próximos anos, poderá promover outras ações concretas de fortalecimento da governança no Brasil a partir do olhar empresarial para o seu ambiente produtivo, que significa boa parte do desenvolvimento do país”, explicou.
A importância da indústria
Atualmente, a indústria, que tem uma participação de 22% no Produto Interno Bruto (PIB) do país, responde por quase 72% das exportações e por 32,9% da arrecadação de impostos federais (exceto receitas previdenciárias).
O setor emprega 9,7 milhões de trabalhadores, paga os melhores salários e é responsável pelo desenvolvimento de inovações, máquinas e equipamentos necessários para a expansão da agropecuária, do comércio e da prestação de serviços. Os dados mais recentes disponíveis indicam também que o setor industrial representa 68,6% do investimento empresarial em pesquisa.
| CNI |     | | | Proposta prevê abatimento no Imposto de Renda para empresa que apoiar doação de leite materno
A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano estima que hoje a doação de leite materno supre apenas 55% da demanda
O Projeto de Lei 894/22 prevê o abatimento de 1% no Imposto de Renda (IR) para empresas associadas à campanha “Doe leite, doe esperança”, do Ministério da Saúde, em apoio à Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (RBLH).
Conforme o texto em análise na Câmara dos Deputados, as empresas fornecerão cupons de desconto às consumidoras lactantes, como forma de estimular as doações de leite materno.
O abatimento de 1% no IR da empresa será concedido mediante a comprovação de 150 doações de leite materno. A fiscalização caberá à Receita Federal.
“A medida beneficia empresas, ajuda mães consumidoras dos produtos ou serviços fornecidos e auxilia bebês que necessitam do leite materno para sua sobrevivência”, afirmou o autor da proposta, deputado José Nelto (PP-GO).
Segundo o Ministério da Saúde, as doações são importantes para prematuros internados que não podem ser alimentados diretamente pela própria mãe. O leite materno ajuda a proteger bebês e crianças de infecções, diarreias e alergias.
Atualmente, o leite materno coletado supre apenas 55% da demanda, estima a RBLH. Entre 2008 e 2018, 2 milhões de recém-nascidos foram beneficiados com 2 milhões de litros de leite materno de 1,8 milhão de doadoras.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
| Agência Câmara dos Deputados |     | | | De 2013 até abril desse ano foram financiados 276 projetos que somam R$ 688,8 milhões nos três estados do Sul. Desse valor, R$ 192,04 milhões foram injetados em ações diretas do Paraná, quase 30% do total.
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) é um dos maiores parceiros das empresas em desenvolver grandes projetos de inovação de todo o Brasil. Essa ligação acontece principalmente por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública federal que fomenta ciência, tecnologia e inovação. E um dos principais destaques nesse cenário é o Paraná.
De 2013 até abril desse ano foram financiados 276 projetos que somam R$ 688,8 milhões nos três estados do Sul. Desse valor, R$ 192,04 milhões foram injetados em ações diretas do Paraná, quase 30% do total.
Um dos casos é o da Furgões Ibiporã, fundada em 1992, na cidade de mesmo nome, no Norte do Estado. A empresa desenvolve e produz equipamentos veiculares de transporte e armazenagem de carga. Antes do apoio, a linha de produção era manual e fabricava três chassis ao dia com 14 operadores.
O diretor Haroldo Maia explica que o financiamento com o banco pelo Programa BRDE Inova permitiu a aquisição de um equipamento de célula de soldagem robótica, que vai expandir a modernização do parque fabril.
“Representa muito para a empresa. Buscamos ganho de eficiência, qualidade, produtividade e, logicamente, impactos positivos em nossos resultados. Também visamos obter a modernização desse setor, com atualização tecnológica, padronização de nossos produtos e qualificação dos profissionais”, disse. “Quando a célula estiver estabilizada, a projeção é produzir três vezes mais com metade da equipe”.
Modernizar processos e inovar sempre esteve no plano de negócios da Furgões Ibiporã. “Em um mercado mais exigente e competitivo, temos que nos mover rapidamente. Buscar a diferenciação através de inovação em produtos, processos e gestão. Reforço que entre os vários benefícios dessa nova célula, vamos conseguir atualização tecnológica e modernizar nosso parque de máquinas”, disse o executivo.
NOVO ENQUADRAMENTO – O BRDE Inova apoia ações inovadoras por meio de financiamento, aporte de capital via Fundos de Investimentos e Participações (FIP) e programas de aceleração de startups. Na linha Finep Inovacred, há um novo enquadramento para empresas que atingem até R$ 300 milhões de faturamento anual.
“Dessa forma ampliamos o crédito a médias e grandes empresas, que faturam entre R$ 90 milhões e R$ 300 milhões ao ano, com projetos de inovação, que gerem empregos e desenvolvimento no Estado”, explicou o presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski.
“Entre os projetos já apoiados pelo banco, há geração de energia a partir de resíduos urbanos, softwares inovadores, placas de circuito impresso, sistemas construtivos inovadores, nutrição especial. Enfim, contribuição para facilitar a realização de sonhos e o crescimento do Paraná”, completou Bley.
Para saber mais sobre linhas de inovação clique AQUI.
| Agência Estadual de Notícias |     | | | Estado fechou o 2021 com um índice de desocupação de 7%, o quinto menor do País. O resultado do ano passado foi bem melhor do que a média nacional, cujo índice de desemprego chegou a 13,2% no ano passado.
O Paraná chega ao Dia do Trabalhador, comemorado neste domingo, 1º de maio, com a menor taxa de desemprego desde o final de 2015. O Estado fechou 2021 com um índice de desocupação de 7%, o quinto menor do País.
O resultado do ano passado foi bem melhor do que a média nacional, cujo índice de desemprego chegou a 13,2% no ano passado – atualmente está em 11,1%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e foram levantados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
A expansão do mercado de trabalho e o bom índice de ocupação da população economicamente ativa demonstram que o Estado está em plena retomada após a pandemia de Covid-19.
Segundo a Pnad Contínua, das 6,2 milhões de pessoas com 14 anos ou mais que compõem a força de trabalho paranaense, 5,8 milhões estavam trabalhando no ano passado. A taxa de desocupação do Estado só não é menor que a de Santa Catarina (4,3%), Mato Grosso (5,9%) e Mato Grosso do Sul (6,8%).
“As políticas do Governo do Estado para a atração de investimentos, capacitação da força produtiva e incentivo ao primeiro emprego estão dando resultado. Com um dos menores índices do País, o Paraná se aproxima de uma posição de pleno emprego, quando quase toda a população em idade de trabalhar está inserida no mercado de trabalho”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
“O paranaense é um povo que gosta de trabalhar, isso está em nosso DNA e também pode ser comprovado pela força do nosso setor produtivo”, completou.
SÉRIE HISTÓRICA – Desde o último trimestre de 2015 o Paraná não tinha uma taxa de desemprego tão baixa. Segundo a série histórica do IBGE, iniciada em 2012, o Estado fechou aquele ano com índice de desocupação de 5,9%. No trimestre seguinte, essa taxa subiu para 8,2%, fechando o ano de 2016 com esse mesmo índice de desemprego.
Com os impactos da pandemia de Covid-19 no mercado de trabalho, a taxa de desocupação chegou a 10,1% no final de 2020, mas os números já começaram a ser revertidos nos trimestres seguintes. Nos três primeiros meses do ano passado, o índice caiu para 9,4%, reduziu para 9% no segundo trimestre, foi a 8% no terceiro, até chegar ao resultado consolidado de 7% no quarto trimestre do ano.
De 2019 para cá, o número absoluto de pessoas de 14 anos ou mais ocupadas no Estado foi de 5,671 milhões (quarto trimestre/19); 5,598 mihões (primeiro trimestre/20), 5,422 milhões (segundo trimestre/20), 5,234 milhões (terceiro trimestre/20), 5,432 milhões (quarto trimestre/20), 5,486 milhões (primeiro trimestre/21), 5,355 milhões (segundo trimestre/21), 5,589 milhões (terceiro trimestre/21) e 5,814 milhões (quarto trimestre/21).
CAGED – O levantamento do IBGE acompanha o bom ambiente de contratações no Estado. Com mais de 172 mil postos de trabalho criados, o Paraná fechou 2022 com o melhor saldo de empregos em 18 anos, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência. No primeiro trimestre deste ano, já foram abertas 56 mil vagas com carteira assinada.
Primeiro estado do Sul e quarto no País com o melhor saldo de empregos no ano passado, o Paraná fechou quinto ano consecutivo com crescimento no mercado de trabalho, de acordo com o Caged. Das 399 cidades paranaenses, 367 fecharam 2022 com saldo positivo na abertura de vagas, 91% do total. Curitiba foi a quinta no País com a maior geração de empregos, e outros três municípios – Maringá, Londrina e Cascavel – figura entre os 50 melhores do Brasil.
| Agência Estadual de Notícias |     | | | Iniciativa é da Controladoria-Geral do Estado e começa nesta segunda-feira, Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral. Atividades iniciam com uma webnar direcionada aos servidores e também aberta à comunidade.
Manter o ambiente de trabalho saudável é uma das diretrizes do Programa de Integridade e Compliance, do Governo do Paraná, coordenado pela Controladoria-Geral do Estado (CGE). Na segunda-feira, 02 de maio, Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral, o órgão lança sua campanha de combate ao assédio, para que todos os servidores saibam o que fazer caso ocorra uma situação de constrangimento moral ou sexual.
Para abrir a semana será realizado webinar com a professora da Unicentro Ariane Pereira, jornalista, doutora em Comunicação e Cultura. A palestra “As múltiplas faces do assédio” será transmitida no canal CGE PR no YouTube, segunda-feira (02), às 14h30.
A organização é da Coordenadoria de Desenvolvimento Profissional da CGE, em parceria com a Escola de Gestão da Secretaria da Administração e da Previdência. O evento virtual é direcionado aos servidores estaduais e está aberta aos cidadãos.
A campanha também inclui distribuição, em órgãos e entidades do Governo do Estado, de cartazes e cartilhas que detalham tipos de assédios e suas consequências. A cada semana, no mês de maio, será divulgado um vídeo diferente, produzido por servidores da CGE, com o objetivo de sensibilização com relação ao tema. Os vídeos estarão disponíveis no Instragram da CGE (@cge_pr).
PANDEMIA – O controlador-geral do Estado, Raul Siqueira, explicou que a ansiedade e as turbulências causadas pela pandemia podem refletir no trabalho e todos precisam estar atentos. “O Governo do Paraná não admite assédio de qualquer tipo e preza pela boa gestão em todos os órgãos estaduais e pelo ambiente saudável. É um assunto que precisa ser debatido para que o respeito e a cooperação prevaleçam na rotina dos servidores”, declarou.
Para o coordenador de Integridade e Compliance, Paulo Palacios, o assédio, moral ou sexual, em ambiente de trabalho compromete a qualidade do serviço e abre vulnerabilidade para outros desvios de conduta. Atualmente, o programa já começa a ser implantado em 46 órgãos e entidades do Estado e mais 7 mil servidores foram entrevistados.
“O compliance se concentra na manutenção do local de trabalho saudável. O constrangimento e as tensões provocadas por abordagens impróprias afetam não só a saúde mental da vítima do assédio como compromete as relações de trabalho de todo o setor”, informou.
As cartilhas que serão distribuídas têm suas versões online disponíveis no site da CGE e podem ser acessadas por todos os cidadãos. Nelas está esclarecido quais atitudes ou comportamentos são considerados assédio.
“Se existe constrangimento é porque alguma coisa está errada e precisa ser corrigida. Porém, para se caracterizar assédio moral, por exemplo, é necessária a repetição da conduta”, resumiu o coordenador.
DENÚNCIAS – Os servidores da administração pública do Paraná que se sentirem vítimas de assédio sexual ou moral devem procurar a Ouvidoria-Geral (veja canais abaixo). Por meio do registro da denúncia é possível corrigir a situação e, se for o caso, punir o culpado, seja com advertência ou até exoneração ou demissão.
Porém, muitas denúncias na Ouvidoria-Geral chegam sem informações suficientes para que um processo seja aberto ou qualquer outra providência possa ser tomada. O diretor de Auditoria, Controle e Gestão, Gil Souza, esclareceu que gravações, fotos, mensagens ou outro tipo de prova material são importantes para dar seguimento ao processo.
“Quanto mais provas forem recolhidas, incluindo relato de testemunhas, mais força terá a denúncia, o que pode ser a diferença entre a condenação ou não do assediador”, completou.
As denúncias de assédio sexual ou moral são centralizadas nos ouvidores, que recebem as informações da vítima ou de colegas dela. “A Ouvidoria acolhe a pessoa vítima de assédio e orienta quais procedimentos adotar, a depender da gravidade da situação”, disse o coordenador de Ouvidoria, Yohhan Souza.
A Ouvidoria-Geral recebe as denúncias por formulário online, disponível no site da CGE, e, em todos os sites do Governo do Estado, há o contato para a Ouvidoria.
Serviço:
Internet: Formulário online
Telefone: 0800 041 1113
WhatsApp: (41) 3883-4014
Pessoalmente ou por correspondência: Rua Mateus Leme, 2.018, Centro Cívico, 80.530-010 - Curitiba/PR (atendimento presencial - de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 18h)
| Agência Estadual de Notícias |     | | | Atividades que envolvem restaurantes, lanchonetes, hotéis, imobiliárias e transporte, entre outras áreas, abriram 36.895 vagas com carteira assinada entre janeiro e março, 66% dos novos postos de trabalho formais criados no Estado no primeiro trimestre.
Quase sete em cada dez pessoas que conseguiram um emprego nos primeiros três meses de 2022, no Paraná, começaram a trabalhar no setor de serviços. As atividades que envolvem restaurantes, lanchonetes, hotéis, imobiliárias e transporte, entre outras áreas, abriram 36.895 vagas com carteira assinada entre janeiro e março, 66% dos novos postos de trabalho formais criados no Estado no primeiro trimestre.
A indústria foi outro setor que se destacou das contratações, com 10.306 novos postos de trabalho no período. É seguida pela construção (4.958), agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (2.833) e comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (503).
“Comemoramos este Dia do Trabalhador com o mercado aquecido e todos os setores da economia com saldo positivo nas contratações”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “O Paraná tem uma economia forte, mão de obra qualificada e um setor produtivo que caminha em consonância com as ações do governo para termos um Paraná cada vez mais desenvolvido e gerando emprego para a sua população. Nosso Estado é de gente que trabalha”.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, e foram levantados pelo Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf).
O levantamento leva em conta a série sem ajustes, que não tem as informações das declarações entregues fora de prazo pelos empregadores. Na série com ajustes divulgada na quinta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho, o Paraná teve um saldo de 56.225 vagas de emprego criadas nos primeiros três meses do ano.
"Temos a maior rede de Agências do Trabalhador do País, que somente neste ano já indicaram 100 mil pessoas a vagas de emprego. Junto a programas como as Carretas do Conhecimento e o Cartão Futuro, que incentivam a capacitação e o primeiro emprego, criamos novas oportunidades aos trabalhadores", afirmou o secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho, Rogério Carboni.
“Além de ser o quinto estado que mais gerou empregos no primeiro trimestre do ano, o Paraná vem mostrando recuperação principalmente no setor de serviços, que foi muito afetado pela pandemia e precisou paralisar suas atividades”, destacou a chefe do Departamento de Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Sejuf, Suélen Glinski. “Com a política do Governo do Estado de atração de investimentos e manutenção das empresas já instaladas no Paraná, o setor industrial foi outro que se destacou no período”.
SEGMENTOS – Entre os segmentos que compõem o setor de serviços, o que mais abriu novas vagas foram as atividades relacionadas à informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com 20.816 postos. Na sequência estão administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (7.984), transporte, armazenagem e correio (2.981), alojamento e alimentação (2.729), outros serviços (2.367) e serviços domésticos (18).
Na indústria, a área que lidera as contratações é a indústria de transformação, com 10.275 vagas abertas no período. O segmento de água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação teve saldo de 273 vagas e a indústria extrativista de 16 postos. Eletricidade/gás teve saldo negativo, fechando o trimestre com -258 vagas.
O setor de serviços também puxou o saldo de vagas no mês de março. Das 8.638 vagas criadas no período, 5.404 eram das atividades de serviços, o que corresponde a 62% do total. As áreas de alojamento e alimentação tiveram a maior participação, com a abertura de 1.081 postos formais no mês.
Foi seguida pelos segmentos da administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2.172), outros serviços (938), de transporte, armazenagem e correio (761), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (441) e serviços domésticos (11).
A indústria geral foi, também em março, o segundo setor com maior saldo de empregos. Foram 1.114 vagas criadas, com destaque para a indústria de transformação, com 1.206 postos de trabalho. O segmento de eletricidade/gás teve saldo oito vagas e a indústria extrativista de uma vaga. O segmento de água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação teve saldo negativo de -101.
Já o comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas fechou o mês com 1.101 vagas abertas, a construção com 535 postos de trabalho e a agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura com 484 vagas.
BOM MOMENTO – A abertura de mais de 56 mil vagas vem em um bom momento para o mercado de trabalho paranaense, que fechou o ano de 2021 com o melhor resultado na geração de empregos em 18 anos, com mais de 172 mil novos postos de trabalho no ano passado. Foi o melhor da região Sul e o quarto melhor do País.
Com o isso, o Estado chega ao Dia do Trabalhador, comemorado neste domingo, 1º de maio, com a menor taxa de desemprego desde o final de 2015. O Estado fechou 2021 com um índice de desocupação de 7%, o quinto menor do País.
O resultado do ano passado foi bem melhor do que a média nacional, cujo índice de desemprego chegou a 13,2% no ano passado e atualmente está em 11,1%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e foram levantados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
| Agência Estadual de Notícias |     | | | Brasil já conseguiu absorver mecanismos para lidar com a pandemia
Publicada em 22 de abril deste ano, a Portaria nº 913 determina o fim da emergência em saúde pública de importância nacional (Espin), conhecida também como emergência sanitária, e entrará em vigor no dia 22 de maio.
No entanto, o fim do estado de emergência não afeta todas as políticas públicas de combate à pandemia em vigor, como a ampla vacinação, a aquisição de imunizantes e remédios, a compra de equipamentos de proteção individual (EPIs) e a disponibilidade de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs), e tem maior relação com a forma como o governo autorizou alocação extraordinária de verbas para estados e municípios, exceções nas regras de aquisição de insumos e também contratação excepcional de recursos humanos.
Conforme explica o Ministério da Saúde, o sucesso na campanha de imunização de âmbito nacional, a queda expressiva na média móvel de mortes por covid-19 (feita pela soma dos últimos sete dias dividida por sete) e no número de infecções, além da queda na taxa de ocupação de leitos de UTIs, justificam a retomada dos procedimentos normais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo explicou à Agência Brasil o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, o governo federal já vinha elaborando dispositivos mais específicos e detalhados para certos aspectos da estratégica contra a covid-19 fora da Espin. “Diversos normativos tiveram eficácia vinculada à Espin. O governo federal já vinha se preparando. Na medida em que as discussões vinham sendo feitas, as flexibilizações e ajustes nas legislações foram executados.”
Cruz informou que o fim do estado de emergência sanitária deixará como legado diversas experiências que facilitarão decisões amplas no âmbito da saúde. “Na parte de saúde, já vínhamos trabalhando para manter as flexibilizações que foram consideradas importantes [durante o período de vigência] como política pública, como por exemplo a telemedicina”, complementou.
Outro ensinamento considerado importante pelo secretário executivo do Ministério da Saúde em relação à pandemia de covid-19 foi a necessidade de ampliar a formação de médicos intensivistas - aqueles que atendem pacientes em estado grave -, além da necessidade de acesso mais amplo a leitos de UTI em todas as regiões do Brasil.
O secretário-executivo do ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, durante coletiva de imprensa para explicar o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN).
O secretário-executivo do ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, durante coletiva de imprensa para explicar o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN). - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Sobre alertas feitos recentemente pelo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, Rodrigo Cruz respondeu que a permanência do estado mundial de pandemia tem relação com a desigualdade na distribuição de vacinas em diferentes locais, como a África, que ainda não chegou aos 20% de cobertura vacinal.
O Brasil, que se destacou na eficiência da aplicação de vacinas, já tem mais de 78% da população totalmente vacinada e 414,3 milhões de doses de vacinas aplicadas. "São coisas distintas. Entender internacionalmente que existe uma emergência sanitária não significa que nacionalmente essa emergência se mantém", explicou o secretário executivo do Ministério da Saúde.
Veja alguns mitos sobre o fim do estado de emergência:
» A campanha de vacinação vai se enfraquecer e vão acabar as doses de vacina - ❌
MITO 👉 O Ministério da Saúde possui contratos para este ano para comprar centenas de milhões de doses de vacinas diversas, além de várias iniciativas de produção nacional do insumo farmacêutico ativo (IFA) e da produção, pesquisa e desenvolvimento de vacinas 100% nacionais que tornarão o Brasil autossuficiente em vacinas contra a covid-19 ainda em 2022.
» Vacinas com autorização de uso emergencial, como a CoronaVac, deixarão de ser aplicadas - ❌
MITO 👉 O Ministério da Saúde negociou uma extensão da validade de uso emergencial de todos os medicamentos, vacinas, componentes farmacêuticos e equipamentos de 365 dias após a vigência do fim da Espin com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No caso da CoronaVac, que atualmente é indicada para crianças, a pasta passou a recomendar especificamente para adultos que pessoas já imunizadas tomem doses de reforço com outras vacinas que produzem resposta imunológica mais intensa.
» O fim da emergência sanitária no Brasil significa o fim da pandemia - ❌
MITO 👉 A Espin é um mecanismo de ação de políticas públicas que já foram incorporadas de outras maneiras - leis complementares, decretos, normativos e atos - no cotidiano dos brasileiros. A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não decretou o fim do estado de pandemia ou dos alertas emitidos em relação ao novo coronavírus em âmbito global. Isso significa apenas que as leis brasileiras já se adaptaram e que, internamente, o país já conta com instrumentos administrativos para lidar com a pandemia de forma eficaz.
| Agência Brasil |     | | |
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