| Informação Clipping de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 23 de fevereiro de 2021
Terça-feira
- WEBINAR: TRATAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES PELAS EMPRESAS E A RECUPERAÇÃO TRIBUTÁRIA DE PIS/ COFINS
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- A parte boa e a parte ruim do novo modelo de pedágio proposto para o Paraná
- Capacitações da CNI e do Sebrae preparam MPEs para exportar
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Programa de desoneração de serviços elevará em média 4,6% a competitividade das exportações
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Empresas cada vez mais atentas aos critérios ESG
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- CNI: 82% das grandes empresas pretendem investir em 2021
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Queda na demanda e alta de custos frearam investimentos da indústria em 2020, diz pesquisa
- Transformação digital: tendências e soluções para 2021
- Inadimplência registra alta no Paraná no começo deste ano
- Exigência de vacinação dos empregados: uma medida benéfica às empresas
- Banco Central abre inscrições para testes de projetos inovadores
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Praga digital de origem desconhecida contamina quase 30 mil computadores com sistema da Apple
- Vazamento de dados: guia para se proteger e tirar dúvidas
- Aumento no preço de insumos para construção civil preocupa o setor
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Intenção de Consumo das Famílias cai 0,6% em fevereiro
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Mercado diminui projeção para crescimento da economia em 2021
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Com uso intenso do plenário virtual, STF faz 'reforma tributária' silenciosa
- Semana começa com dólar em alta e Ibovespa em queda
- Expectativa de inflação sobe para 5,3% ao ano entre consumidores, aponta FGV
- Balança comercial tem superávit de US$ 917 milhões na 3ª semana de fevereiro
- Dívida bruta deve chegar a 103,4% do PIB em 2030, diz IFI
- Como são formados os preços da gasolina e diesel?
- Tasso diz à CVM que intervenção na Petrobras fere Lei das Estatais
- Efeito Bolsonaro: como três estatais perderam R$ 85 bilhões em um dia
- Após ação de Bolsonaro na Petrobras, Paulo Skaf diz que oscilação do mercado deve se normalizar
- Investidores preparam ação coletiva para questionar perdas com intervenção na Petrobras
- Investidor diz que mercado agora vê Bolsonaro sem maquiagem e prevê demissão de Paulo Guedes
- Intervenção de Bolsonaro na Petrobras derrete indicadores financeiros do Brasil
- Setor privado aponta preocupações com guinada intervencionista de Bolsonaro
- Decreto de Bolsonaro obriga postos a detalhar preços e impostos de combustíveis
- Em despacho, juiz pede manifestação 'concisa e objetiva' sobre troca na Petrobras
- Acionistas temem maior ingerência política na Petrobras
- Artigo: Culpa pelo preço elevado dos combustíveis não é só da Petrobras
- O preço das interferências de Bolsonaro na economia
- Sindicatos contrários à venda de refinaria da Petrobras pedem reunião com fundo árabe
- Venda de refinarias da Petrobras vira dúvida
- Produção de aço bruto cresce 10,8% e chega a 3,004 milhões de t em janeiro
- Produção brasileira de aço cresceu 11% em janeiro
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
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Em 23/02/2021
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Fonte: BACEN
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O SINDIMETAL/PR apoia a e divulga o evento abaixo:
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| SINDIMETAL/PR | | | | No primeiro edital de 2021, foram aprovadas 11 iniciativas pelo Brasil que oferecerão consultoria, workshops, cursos de capacitação e mentoria para pequenos empresários
Micros e pequenas empresas têm a oportunidade de se capacitar para atuar no mercado internacional. O Indústria Global, iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), oferece diversos serviços voltados para a internacionalização de pequenos negócios brasileiros.
As instituições investiram mais de R$2,6 milhões para oferecer cursos de capacitação, workshops, webinars, além de mentoria e consultoria para micro e pequenas empresas. Neste momento, há 11 iniciativas aprovadas, que vão atender cerca de 250 empresários no Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins.
Na Bahia, por exemplo, as MPEs do setor de higiene pessoal, perfumaria, cosméticos, confecções, acessórios, bolsas e calçados podem procurar a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) e o Sebrae/BA para participar da Mentoria Internacional Beleza Bahia. Cursos on-line e uma missão de prospecção de tendências em Portugal fazem parte do projeto.
Já em Goiás, a partir de fevereiro, vai acontecer a Rota da Exportação. O projeto é voltado para empresas do setor de moda, cosméticos, alimentos e bebidas. Exportação na prática, marketing, logística internacional e formação de preço são alguns dos conteúdos abordados nos cursos. Essas e outras informações estão disponíveis na Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG) e no Sebrae da região.
Para mais informações, micro e pequenos empresários devem procurar a federação das indústrias de cada estado participante e/ou o Sebrae da região.
| CNI | | | | Processo de “servicificação” das cadeias produtivas tem se intensificado nos últimos anos e busca garantir a modernização da indústria. Hoje, carga tributária pode chegar a 50% do valor líquido do serviço importado
A criação de um programa de fomento às exportações brasileiras que desonere os tributos incidentes sobre serviços, tanto importados quanto nacionais, utilizados pelas indústrias exportadoras permitirá um ganho médio de 4,6% em termos de competitividade das exportações brasileiras, com consequente crescimento da produção, do emprego e da renda no Brasil, mostra estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A proposta é inspirada em regimes especiais já existentes para a desoneração de insumos utilizados também na produção de bens exportados, como o Drawback, o Recof e o Recof-Sped. O estudo mira agora os impostos incidentes sobre serviços utilizados nessa mesma cadeia de exportação. A proposta foi apresentada pela CNI em seminário nesta segunda-feira (22), com a participação de empresários e representantes do governo federal.
Leia a íntegra da proposta
Uma indústria, por exemplo, ao contratar um software que será instalado em uma máquina da empresa utilizada na produção de bens, precisa pagar caro por isso. A compra desses serviços corresponde atualmente a 26% do valor da produção de bens. Esse percentual é ainda mais elevado para algumas cadeias exportadoras, podendo chegar a 45% em setores específicos.
Um olhar apenas sobre a carga tributária incidente nesses serviços mostra que ela pode chegar a quase 50% do valor líquido do serviço importado e a 16,6% do doméstico. Hoje, seis tributos incidem na importação de serviços (PIS/Cofins, ISS, Cide-Remessas, IOF e IRRF) e três no consumo de serviços nacionais (PIS, Cofins e ISS). O regime especial proposto contemplaria três desses tributos: PIS/Cofins, ISS e Cide-Remessas. Estes representam não apenas uma carga elevada, mas também o agravante da cumulatividade.
Mesmo em um cenário de reforma tributária ampla, um programa como o proposto é relevante para a competitividade da indústria brasileira porque nenhuma das propostas em discussão prevê a extinção da Cide-Remessas, além do fato de o período de transição ser bastante longo.
Desoneração dos serviços possibilitaria maior e melhor inserção internacional do Brasil
O diretor de Desenvolvimento Industrial e Economia da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi, ressaltou o quanto a alta carga tributária incidente sobre os serviços é prejudicial para a competividade das exportações.
Ele observou que o processo de utilização de serviços pelas cadeias produtivas industriais, também denominado “servicificação”, tem se intensificado nos últimos anos, com o objetivo de garantir a modernização da indústria, a automação e a digitalização da produção.
“A desoneração dos tributos sobre a compra de serviços utilizados pelas cadeias exportadoras de bens possibilitaria uma maior e melhor inserção do Brasil nos fluxos comerciais globais. Com a crise desencadeada pela pandemia de Covid-19, essa medida se mostra ainda mais relevante para garantir a retomada da nossa economia”, disse.
O diretor afirmou que a proposta da CNI é compatível com as normas da Organização Mundial do Comércio (OMC) e se faz necessária mesmo diante de um cenário de reforma tributária. “Neste momento, de busca pela retomada do crescimento econômico, a proposta de desoneração dos serviços utilizados pela indústria exportadora se torna essencial”, avaliou o diretor, que sugeriu a criação de um grupo de trabalho reunindo os setores público e privado para discutir o assunto.
O secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Roberto Fendt, afirmou que o governo tem buscado adotar medidas que culminem numa maior inserção do Brasil aos fluxos internacionais de comércio e investimentos. O secretário observou que a tributação de serviços, tanto importados como nacionais, tem inibido a sua utilização pelo setor produtivo, o que, na ponta, resulta em redução da competitividade dos produtos brasileiros no exterior.
Fendt ressaltou ainda que a pandemia de Covid-19 exacerbou tendências de unilateralismo e protecionismo no comércio internacional. “Nesse contexto, torna-se ainda mais vital a adoção de uma estratégia ambiciosa e proativa de integração internacional. É a partir dessa perspectiva que devemos levar adiante nossas discussões sobre serviços e regimes aduaneiros especiais”, afirmou.
O estudo da CNI aponta que a necessidade crescente de absorção de serviços, principalmente importados, é especialmente relevante no contexto da Indústria 4.0. Essa indústria é caracterizada justamente pela convergência de diferentes tecnologias, mediante a utilização de serviços de alto valor agregado, como internet, automação, robotização em larga escala e digitalização plena de informações, para desenvolver a integração e o controle da produção.
“A criação de um regime de desoneração dos serviços utilizados pela cadeia exportadora industrial seria por um lado uma atualização da política comercial brasileira e poderia por outro lado também propiciar uma transformação estrutural, ao permitir o surgimento de novas atividades, resultantes do fortalecimento da capacidade de as grandes empresas multinacionais, localizadas no Brasil, atuarem como hubs regionais, criando espaço mais favorável para o desenvolvimento da Indústria 4.0”, diz o estudo.
| CNI | | | | Conselho de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI aponta tendência de valorização dos indicadores ESG no Brasil, mas ainda abaixo de outros mercados
A tendência mundial de valorização dos índices ESG, que monitoram a performance das empresas nos aspectos ambiental, social e de governança, também cresce no mercado brasileiro. No entanto, de forma ainda bem abaixo de outros mercados, como União Europeia e dos Estados Unidos.
Durante reunião do Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Coemas) da Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta segunda-feira (22), a líder de ESG do Itaú, Luiza Vasconcellos, apontou que os títulos verdes, conhecidos como green bonds, somam um volume pouco relevante no mercado interno, de apenas US$ 200 mil.
Apesar disso, as empresas estão cada vez mais preocupadas com os ativos ambientais, sociais e de governança. “As indústrias estão conscientes do seu ambiente e começam a pensar com mais carinho em projetos verdes ou sociais”, destacou Luiza.
“A expectativa é que esse movimento cresça bastante e gere efeito positivo no mercado, tanto nos emissores de títulos verdes quanto nos consumidores”.
Empresas buscam certificar os índices ESG
Outro movimento que aumenta é de empresas que buscam se certificar em relação aos critérios ESG – Environmental, Social and Governance (em português, Ambiental, Social e de Governança) como estratégia de sustentabilidade e reforçar uma boa reputação diante dos diversos públicos.
O Sistema B, organização que trabalha com auditoria e verificação de atendimento a critérios ESG em diversos países, já conta com mais de 200 empresas certificadas que juntas somam US$ 15 bilhões em receitas.
“Ser uma empresa B não é uma posição, mas uma direção, sinalizando líderes que pensam no futuro, em uma nova economia”, esclareceu a diretora executiva do Sistema B no Brasil, Francine Lemos.
Na visão do presidente do Coemas, Marcelo Thomé, para o avanço da agenda ESG no Brasil, há dois desafios principais: mudança cultural dos empresários e capacitar, em especial as pequenas e médias empresas, para atender às novas demandas. “Precisamos mudar o atual modelo mental para atingirmos novos mercados”, afirmou.
| CNI | | | | Devido à pandemia, apenas 69% conseguiram de fato investir em 2019
Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 82% das grandes empresas pretendem investir neste ano. A expectativa para 35% desses investimentos é em melhorias do processo produtivo e 33% para o aumento da capacidade de produção, com a aquisição de novas máquinas e tecnologias.
“Essa alta sinalização sugere a expectativa de consolidação da forte recuperação da atividade industrial após o período mais crítico da pandemia”, diz a pesquisa. Em outros 15%, o principal objetivo é manter a capacidade produtiva e, em 11% deles, introduzir novos produtos.
Em 66% dos casos, independentemente do objetivo do investimento previsto, há a expectativa de aquisição de máquinas. Além disso, o percentual do investimento voltado principalmente para o mercado doméstico aumentou de 36% para 39%, mas, de acordo com a CNI, segue abaixo da média histórica, de 42%.
Entre as empresas que não pretendem investir, 35% afirmaram que não há necessidade, 33% optaram por não fazer os investimentos e 33% não conseguem investir.
Investimentos em 2020
O documento Investimentos na Indústria 2020-2021 mostra também que o ano passado começou e terminou fora da curva. Em 2020, 84% das empresas pretendiam investir, em um percentual acima dos anos anteriores. No entanto, apenas 69% conseguiram de fato investir devido à pandemia, um dos menores registros na história da pesquisa, superando apenas o percentual de 2016, que foi de 67%.
De acordo com a CNI, a redução dos investimentos no ano passado ocorreu em grande parte pelo alto custo dos insumos e pela reavaliação do mercado doméstico como destino dos produtos. “Ambos são influenciados diretamente pela pandemia de covid-19, que restringiu a demanda por produtos industriais, trouxe oscilação para o câmbio e pressionou custos”, diz a pesquisa.
Mais de três quartos (76%) das grandes empresas que investiram em 2020 adquiriram máquinas ou equipamentos; desses, 23% compraram máquinas usadas. Pouco mais de dois terços, 68%, realizaram manutenção ou atualização de máquinas em 2020. Já 33% investiram em pesquisa e desenvolvimento, 30% na capacitação de pessoal e 24% na melhoria da gestão do negócio. Os percentuais são próximos aos observados em 2019.
Além disso, a falta de alternativas de financiamento de terceiros causou impacto nos investimentos. Nos últimos seis anos, cerca de 70% dos recursos empregados nos investimentos são recursos próprios das empresas. Em 2020, o percentual ficou em 72%, idêntico ao de 2019.
Em 2020, a participação de bancos comerciais privados ficou em 13%, um ponto percentual abaixo do registrado em 2019. A participação de bancos oficiais de desenvolvimento foi de apenas 7%. Outras fontes de financiamento, como bancos comerciais públicos, financiamento externo e construção de parcerias ou joint ventures somam 8%.
| Agência Brasil | | | | Banco Central abre inscrições para testes de projetos inovadores
A análise das propostas deve acontecer até 25 de junho
O Banco Central (BC) abriu hoje (22) as inscrições do seu Sandbox Regulatório. O prazo vai até o dia 19 de março e os formulários e instruções para envio de projetos estão disponíveis na página do BC.
O Sandbox Regulatório é uma iniciativa para empresas e instituições financeiras testarem projetos inovadores (produtos ou serviços experimentais) na área financeira ou de pagamento com clientes reais, sujeitos a requisitos regulatórios específicos. O projeto deve estar inserido no âmbito de competência regulatória do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central.
O Banco Central irá selecionar 10 projetos (podendo ser ampliado em até 50%), com duração de um ano, podendo ser prorrogado por igual período. A análise das propostas deve acontecer até 25 de junho, prazo que pode ser prorrogado dependendo do número de inscritos.
Nesse primeiro ciclo do seu Sandbox Regulatório, o BC dará prioridade a projetos que tratem de temas como mercado de câmbio, finanças sustentáveis, inclusão financeira, fomento ao crédito para microempreendedores e empresas de pequeno porte, aumento da competitividade, Open Banking, Pix e crédito rural. Entretanto, inovações em outras áreas também podem ser propostas, desde que atendam aos critérios de seleção e que seja uma atividade que não possa ser executada dentro do ambiente regulatório em vigor.
“O projeto pode ser recheado de tecnologia, mas também de modelos de negócios que visem ganho de eficiência, aumento de alcance e capilaridade ou redução de custo e aumento de segurança no âmbito do sistema financeiro”, explicou o diretor de Regulação do BC, Otávio Damaso, durante evento virtual sobre a abertura das inscrições.
De acordo com o BC, a participação é aberta a qualquer pessoa jurídica de direito privado, independente do tipo de sociedade; a prestadores de serviços notariais e de registro; às empresas públicas; e às sociedades de economia mista.
O Sandbox do BC é um período de testes, com prazo para ser encerrado, não é uma autorização definitiva. Ao final do ciclo, ou o projeto é autorizado de forma definitiva pelo Banco Central ou será encerrado. Por isso, no ato da inscrição, a empresa deve demonstrar a origem dos recursos utilizados ou a serem utilizados no desenvolvimento do projeto, comprovar a reputação ilibada de seus controladores e administradores e apresentar um plano de descontinuidade das atividades.
Benefícios
Damaso explica que a experiência internacional com o Sandbox é muito rica e diversos países adotam esse modelo, com benefícios importantes para o mercado, para as empresas e para o próprio agente regulador. No caso das empresas, elas ganharão atenção especial do regulador e terão o projeto desenvolvido dentro de um ambiente controlado, com algum alívio de regulação que permita que ele seja testado.
Os potenciais benefícios para o mercado, segundo o diretor do BC, são a introdução de novos modelos e tecnologias e oferta de produtos e serviços. E, no caso do agente regulador, que é o próprio BC, o benefício é o aprendizado.
“O BC estará se aproximando de novas ideias que estão surgindo no âmbito do sistema financeiro, abrindo a mente para novas oportunidades de tornar o mercado cada vez mais eficiente”, disse.
Ele explica ainda que é uma abertura para o Banco Central rever seus processos de trabalho, regulações e arcabouço legal que afetam o sistema financeiro.
| Agência Brasil | | | | Alta pode prejudicar sobretudo empreendimentos populares, diz CBIC
O interesse do brasileiro pela compra de imóveis continua alto, em parte pelo fato de a pandemia ter influenciado as pessoas a buscarem melhor qualidade de vida por meio da aquisição desse tipo de bem. No entanto, os Indicadores Imobiliários Nacionais do quarto trimestre de 2020 mostram que o aumento dos preços do material de construção e as ameaças de desabastecimento podem prejudicar o setor, em especial os empreendimentos dos imóveis ligados ao programa Casa Verde e Amarela voltados para famílias com renda mensal entre R$ 2.500 e R$ 4.500.
Os indicadores foram divulgados nesta segunda-feira (22) pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
Segundo a CBIC, a faixa com renda mensal de R$ 2.500 a R$ 4.500 é a que corre mais risco por ser a que representa menor margem de lucro para as empresas contratadas. De acordo com a entidade, isso pode diminuir o “apetite das empresas” pela fatia de mercado voltada ao programa de habitação do governo federal.
A sondagem da CBIC, que ouviu 1.200 consumidores, aponta aumento de 9,8% na compra de imóveis novos (apartamentos) e queda de 17,8% no número de lançamentos em 2020 na comparação com o ano anterior. No país, as vendas tiveram aumento de 3,9% no quarto trimestre de 2020, na comparação com o trimestre anterior. Na comparação entre o quarto trimestre de 2020 e o mesmo período de 2019, as vendas subiram 6,7%.
A CBIC ressalta que o principal problema enfrentado por empresários do setor no quarto trimestre de 2020 foi a falta ou o alto custo de matéria-prima, com 50,8% das assinalações. “O aumento no preço de insumos gera insegurança, em especial para as vendas já contatadas”, afirmou hoje o presidente da CBIC, José Carlos Martins, em entrevista coletiva online.
Martins disse que “estaria tudo tranquilo”, não fosse o aumento no preço de insumos associado à falta de abastecimento de muitos dos materiais, algo que considera “extremamente preocupante”. “As obras contratadas em 2020 usavam previsões que tinham por base outros valores. Dessa forma, aquilo que seria um resultado [positivo] da empresa torna-se prejuízo. Isso dá medo às empresas na hora de fazer levantamentos, principalmente no caso do Programa Casa Verde Amarela, que é o antigo Minha Casa Minha Vida”, acrescentou, ao afirmar que a situação pode colocar o setor em risco.
Citando dados da Fundação Getulio Vargas, Martins informou que os preços do material de construção subiram 19,60% no ano passado. D acordo com a entidade, alguns insumos tiveram aumentos acima de 50% no mesmo período. Segundo a CBIC, trata-se da “maior alta” registrada em todo o período pós Plano Real”. Entre os insumos que mais têm pressionado as empresas, a CBIC destaca aço, cimento, PVC, cabeamentos de cobre e blocos de cerâmica.
“O impacto já foi sentido em números do programa Casa Verde e Amarela, segmento mais afetado pelos aumentos, em função de suas margens, que são menores, e por possuir teto para contratação. A representatividade do programa sobre o total de lançamentos no quarto trimestre de 2020 foi de 47,1%. Sobre o total de vendas, a participação foi de 48,6%. No terceiro trimestre de 2020, a representatividade foi de 54,7% e 53,0%, respectivamente”, complementa a CBIC.
A CBIC acrescenta que, apesar de os financiamentos imobiliários terem atingido recorde histórico em 2020 (R$ 177 bilhões), com recursos da poupança crescendo 58%, os financiamentos pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) caíram 5% no mesmo período. “Nossa preocupação é que seguidamente há saques no FGTS. E isso acabará prejudicando as famílias que querem ter acesso à sua moradia”, argumentou Martins.
Diante de tal quadro, a CBIC diz que pretende “sensibilizar governo e Congresso” para buscar, de forma conjunta, alternativas. “Queremos mostrar o risco que isso pode trazer para a economia e o impacto que pode causar em outros setores. Vamos colocar o problema na mesa e discutir as possibilidades, que passam por importação, por mexer em prazos de contratos, fazer reequilíbrio de contrato”, antecipou Martins.
| Agência Brasil | | | | Em relação a fevereiro de 2020, queda é de 25,3%, diz a CNC
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), recuou 0,6% em fevereiro deste ano, na comparação com janeiro. Em relação a fevereiro de 2020, a queda chegou a 25,3%.
Esse é o pior mês de fevereiro da série histórica iniciada em 2010. Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, os brasileiros estão mais cautelosos na hora de comprar em razão de incertezas econômicas.
Na passagem de janeiro para fevereiro, cinco dos sete componentes da ICF tiveram recuo, com destaque para o momento para a compra de bens duráveis (-4,7%). Dois itens tiveram alta: perspectiva de consumo (1,2%) e nível de consumo atual (3,4%).
Já na comparação com fevereiro de 2020, todos os sete componentes da ICF tiveram queda. As maiores retrações foram observadas no momento para a compra de duráveis (-39,6%), perspectiva de consumo (-31,7%) e renda atual (-30,6%).
| Agência Brasil | | | | Expectativa para o PIB caiu de 3,43% para 3,29%
A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira este ano caiu de 3,43% para 3,29%. A estimativa está no boletim Focus de hoje (22), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.
Para o próximo ano, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 2,50%, a mesma previsão há 148 semanas consecutivas. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro também continua projetando expansão do PIB em 2,50%.
No caso da taxa básica de juros, a Selic, as instituições financeiras consultadas pelo BC aumentaram a projeção para este ano de 3,75% para 4% ao ano. Atualmente, a Selic está estabelecida em 2% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o fim de 2022, a estimativa do mercado é que a taxa básica fique em 5% ao ano. E para o fim de 2023 e 2024, a previsão é 6% ao ano.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Entretanto, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Inflação
A Selic é o principal instrumento utilizado pelo BC para alcançar a meta de inflação. Para 2021, a expectativa do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA - a inflação oficial do país) subiu de 3,62% para 3,82%.
Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,49%. Tanto para 2023 como para 2024 as previsões são de 3,25%.
O cálculo para 2021 está abaixo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior, 5,25%.
No caso do dólar, a expectativa é que cotação ao fim deste ano seja de R$ 5,05. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5.
| Agência Brasil | | | | A produção brasileira de aço cresceu 11% em janeiro, em comparação a janeiro do ano passado, constituindo a maior expansão desde janeiro de 2019. Na mesma relação, as vendas internas evoluíram 26% e o consumo aparente teve alta de 25%, maior percentual desde março de 2015. Os números foram apresentados hoje (22) pelo presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes.
Para este ano, o instituto projeta aumento da produção de aço bruto de 6,7%, com 33,04 milhões de toneladas. São esperados aumentos também nas vendas internas (5,3%, com 20,2 milhões de toneladas), exportações (9%, 11,7 milhões de toneladas), importações (9,8%, 2,2 milhões de toneladas) e consumo aparente (5,8%, 22,4 milhões de toneladas).
A utilização da capacidade instalada, que em janeiro deste ano atingiu 70,1%, superando a média dos últimos cinco anos, foi considerada “extremamente importante” pelo presidente executivo do Instituto Aço Brasil. Ele advertiu, no entanto, que para que o setor se torne competitivo, é imprescindível que a utilização da capacidade evolua para níveis mais próximos da média histórica, entre 80% e 85%.
Para que essas previsões positivas sejam alcançadas, Marco Polo de Mello Lopes elenca algumas prioridades para o setor siderúrgico nacional. A primeira é a vacinação em massa da população, com aceleração do prazo, com o seguimento de medidas de apoio aos desassistidos; a retomada da economia com ajuste fiscal, as reformas tributária e administrativa; e a recuperação da competitividade sistêmica com redução do custo Brasil. “Não são premissas só da indústria do aço. Elas valem para a indústria de transformação como um todo”, disse Lopes.
Tsunami
Na avaliação do executivo, o ano de 2020 foi um verdadeiro “tsunami”, que impactou toda a economia global com a pandemia do novo coronavírus (covid-19). No início de 2020, segundo disse, o otimismo imperava, com projeção de aumento do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) de 2,2%; a expectativa de avanço da reforma tributária; a taxa de juro básica Selic em queda; e o Índice de Confiança da Indústria do Aço (Icia) marcando 73,4 pontos, o maior da série.
Com a covid-19 surgindo na segunda quinzena de fevereiro, os efeitos negativos não demoraram a aparecer impactando os maiores clientes da indústria siderúrgica brasileira, avaliou o executivo.
No setor automotivo, a queda de produção atingiu 92%, com interrupção de atividades de 5,2 mil concessionárias. A produção de máquinas e equipamentos caiu 38% e 47% das empresas paralisaram suas atividades. Em consequência, a produção de aço até abril de 2020 diminuiu 29%, as vendas internas caíram 36%, o consumo aparente ficou negativo em 33%, o índice de confiança foi reduzido para 16,3 pontos, o menor da série, e a utilização da capacidade instalada chegou a 45,4%, o menor nível da série histórica.
Com a flexibilização das medidas de isolamento social, a partir de maio de 2020, a concessão do auxílio emergencial pelo governo e a retomada de setores da economia, a produção de veículos subiu 1.308% entre maio e dezembro e a produção de máquinas e equipamentos aumentou 91% em igual período. Com isso, nesses oito meses, a produção de aço bruto subiu 48%, o mesmo acontecendo com as vendas internas de laminados (82%), com o consumo aparente (78%). O Índice de Confiança da Indústria do Aço alcançou 85,2 pontos, o maior da série histórica. A utilização da capacidade instalada cresceu para 67,3%.
O balanço geral do setor revela que o ano de 2020 se comportou como uma “gangorra” para a indústria siderúrgica nacional, apontou Mello Lopes. Em abril, as projeções sugeriam que o ano fecharia com queda de 18,8% na produção de aço, as vendas internas teriam retração de 17,9% e o consumo aparente amargaria diminuição de 19,8%. Em dezembro, porém, os números mostraram queda de 4,9% na produção de aço bruto, aumento de 2,4% nas vendas internas e elevação de 1,2% no consumo aparente.
Em termos de consumo per capita, isto é, por habitante, o Brasil ainda se encontra muito abaixo no ranking, perdendo, inclusive, para países da América Latina. Em 2019, o consumo de aço no Brasil foi de 99,4 quilos por pessoa, subindo no ano passado para 99,9 quilos. A previsão é alcançar 104,3 quilos 'per capita', em 2021. Mesmo assim, ficará atrás do Chile, que em 2019 tinha consumo de 139,2 quilos por habitante; da China (632,9 quilos/pessoa) ou da Coreia do Sul (1.039 quilos por indivíduo).
Commodities
Marco Polo de Mello Lopes explicou que o boom (explosão) de commodities (produtos minerais e agrícolas comercializados no mercado internacional) que se percebe no mundo tende a continuar rumando para um maior equilíbrio natural. Ele disse que diversas matérias primas permaneceram com preços baixos durante muito tempo, o que desestimulou investimentos em novos projetos.
Agora, com a vacinação em massa contra a covid-19, principalmente nos países que iniciaram mais cedo esse processo, há uma perspectiva de crescimento, acredita o executivo.
China
Para o setor siderúrgico brasileiro, a China constitui uma preocupação e uma ameaça constantes, disse o executivo. Em cinco anos, a China passou de uma participação de 0,4% a 0,5% da importação de aço no Brasil para 42% em 2019. Marco Polo de Mello Lopes avaliou que os governos brasileiros não adotaram o rigor que deveriam no processo de direitos compensatórios, corrigindo os direitos que tinham sido aplicados. “A defesa comercial deveria ser mais eficaz em favor da indústria brasileira”, defendeu.
| Agência Brasil | | | |
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