| Informação Clipping de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 01 de julhO de 2021
Quinta-feira
- Novo decreto muda as regras aos domingos e estende restrições até 31 de julho
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Novo decreto do governo do Paraná flexibiliza toque de recolher e libera restaurantes aos domingos
- Curitiba melhora indicadores e permite mais atividades
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Indústria perde participação de setores tecnológicos e se torna mais concentrada em 10 anos
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Congresso cria Frente Parlamentar contra o Custo Brasil
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Aprenda como calcular o valor da sua empresa
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- FGV: Confiança Empresarial sobe 4,3 pontos em junho ante maio, para 98,8 pontos
- Indústria de ponta retrocede no Brasil
- Guedes sinaliza alíquota menor para empresas
- Copel aborda sustentabilidade na indústria, inovação e infraestrutura em novo podcast
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- PIB do Paraná cresce 1,07% no trimestre, terceira alta consecutiva
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Governo quer gatilho permanente para programa de redução de jornada
- Saldo líquido de emprego formal é positivo em 280.666 vagas em maio no Caged
- Desemprego mantém recorde de 14,7%, mostra o IBGE
- Comércio demite 373 mil trabalhadores em um trimestre, revela IBGE
- Criação de empregos volta a crescer em maio: foram 280,7 mil oportunidades abertas
- Em um ano, 661 mil migram para trabalho por conta própria no Brasil
- Copo do emprego pode estar meio cheio ou meio vazio, mas está pingado de sangue
- PMI industrial do Brasil sobe a 56,4 em junho, mostra IHS Markit
- Compagas planeja novas ações para geração de energia sustentável em diferentes regiões
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Governo e setor produtivo vão fechar modelagem do leilão do pedágio em conjunto
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Curitiba é apontada como uma das sete comunidades mais inteligentes do mundo
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Open Finance começará com 700 empresas, revela presidente do BC
- Pix terá funcionalidade offline, afirma presidente do Banco Central
- Pix bate recorde de 27,9 milhões de transações em um dia
- Bitcoin é investimento com a maior alta no semestre; Bolsa sobe há quatro meses
- Limite em declaração do IR afeta 2 milhões
- Reforma do IR: tributação de dividendos vai afetar 824 mil pessoas, diz Receita
- IPC-S desacelera a 0,64% em junho, após 0,81% em maio, revela FGV
- Aumento de tarifas em julho deve pesar no bolso do consumidor; veja reajustes previstos
- Produção de gás natural sobe 17,7% e a de petróleo caí 1,4% em maio ante abril
- Câmara de Gestão da crise Hidroenergética realiza primeira reunião nesta quinta
- Conta de luz mais cara: dicas para economizar energia elétrica
- Câmara aprova incidência do ISS sobre serviços de rastreamento de veículo
- Faturamento do setor de máquinas cresce 0,7% em maio, diz Abimaq
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Câmbio
Em 01/07/2021
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Euro
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Fonte: BACEN
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Restaurantes, bares e lanchonetes poderão abrir ao público todos os dias da semana das 10h às 22h. Já o período de restrição de circulação de pessoas e de venda e consumo de bebidas alcóolicas em espaços públicos diminui duas horas, passando vigorar das 23h às 5h.
O Governo do Paraná publicou um novo decreto de medidas restritivas para enfrentamento à pandemia da Covid-19. O texto modifica o funcionamento de restaurantes aos domingos e reduz o período de restrição de circulação de pessoas e de venda e consumo de bebidas alcóolicas. O decreto 8.042/2021 entra em vigor às 23 horas desta quarta-feira (30) e segue até as 5 horas do dia 31 de julho.
Pelas novas regras, o toque de recolher, que começava às 20h, passa agora a valer das 23h às 5h. A comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas em espaços de uso público ou coletivo também fica proibida das 23h às 5h do dia seguinte.
A partir deste final de semana, restaurantes, bares e lanchonetes poderão funcionar todos os dias da semana, inclusive aos domingos, das 10h às 22h, com limitação da capacidade em 50%. Fora desses horários só está autorizada a modalidade de entrega.
Os supermercados continuam autorizados a abrir todos os dias da semana, das 8h às 20h, com 50% de ocupação. Não há restrição de horário para entregas.
REGRAS EM VIGOR – Outras atividades não essenciais deverão seguir as regras já em vigor, que limita a abertura ao público de segunda a sábado, com horários e capacidade máxima diferenciados. Aos domingos e fora do horário autorizado, só é permitido o atendimento na modalidade delivery.
Nos municípios com mais de 50 mil habitantes, comércio de rua, galerias, centros comerciais e estabelecimentos de prestação de serviços não essenciais poderão abrir ao público das 9h às 18h, com 50% de ocupação. Cidades menores devem seguir a regulação municipal.
Shoppings centers seguem o horário das 11h às 20h, com 50% de ocupação, e as academias o horário das 6h às 20h, com até 30% de ocupação. Os museus também estão autorizados a abrir das 10h às 20h, com limitação de 50% do público.
Serviços e atividades essenciais, como farmácias e clínicas médicas, não terão que atender as regras de toque de recolher e de funcionamento. Os serviços considerados essenciais estão especificados no decreto 4.317, de 21 de março de 2020.
DEMAIS ATIVIDADES – Continuam proibidas atividades que causem aglomerações, como casas de shows, circos, teatros e cinemas; eventos sociais e atividades correlatas em espaços fechados, como casas de festas, de eventos, incluídas aquelas com serviços de buffet; os estabelecimentos destinados a mostras comerciais, feiras, eventos técnicos, congressos e convenções; casas noturnas e correlatos.
Também estão vedados encontros e reuniões familiares e corporativos com mais de 50 pessoas, realizados em bens públicos ou privados.
As práticas religiosas devem atender a Resolução 440/2021 da Secretaria da Saúde, publicada em 26 de fevereiro, que orienta templos, igrejas e outros espaços a adotarem, preferencialmente, o formato virtual. Em casos de atividades presenciais, os locais devem respeitar o limite de 35% da ocupação.
Os municípios poderão adotar medidas mais restritivas quanto aos horários, modalidade de atendimento e regras de ocupação e de capacidade, caso o cenário epidemiológico local assim exija.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Com melhora nos indicadores, Curitiba mantém bandeira laranja por mais uma semana e libera novas atividades com limitações de público e protocolos sanitários. As novas regras estão no Decreto Municipal 1.070/2021, que será publicado nesta quarta-feira (30/6). As medidas terão vigência até 7 de julho.
O documento mantém as medidas dos decretos municipais 1.020/2021, 990/2021 e 960/2021 e libera algumas atividades, como as pequenas comemorações em todos os dias da semana com limitação de público de 50 pessoas e duração máxima de três horas. A medida também vale para os salões de festas em condomínios residenciais.
O toque de recolher começará mais tarde, o início passa das 21h para as 23h. Com essa mudança os shoppings podem ter funcionamento ampliado em mais uma hora, podendo ficar abertos até as 22h.
Terão alteração na capacidade de funcionamento os hotéis, resorts, pousadas e hostels, que agora podem ter ocupação de até 70% (antes era 50%).
As decisões foram tomadas pelo Comitê de Técnica e Ética Médica da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, após dados análise dos dados epidemiológicos da semana (de 22 a 30 de junho). A pontuação da bandeira ficou em 2, o que indica melhoria com relação a semana anterior, quando a nota foi 2,2.
“Essa semana conseguimos avançar mais um passo com a melhora dos indicadores da pandemia e estamos ainda mais perto da bandeira amarela, que é abaixo de 2. Esse avanço nos permitiu liberar um pouco mais o funcionamento da cidade, mas lembro que todos devem continuar seguindo os protocolos”, alerta a secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak.
Cirurgia eletivas
O novo decreto revoga o artigo 12 do Decreto Municipal n.º 960, de 8 de junho de 2021, e passa a permitir a retomada das cirurgias eletivas, respeitando a capacidade de atendimento de cada serviço.
“A retomada dos procedimentos cirúrgicos de outras condições de saúde precisa acontecer com a maior brevidade para evitar agravamento das condições da saúde das pessoas que aguardam na fila”, diz a secretaria.
Cenário atual
Os indicadores que possibilitaram a retomada dos procedimentos cirúrgico eletivos foram os índices de ocupação hospitalar dos leitos exclusivos para covid-19 com relação à semana anterior. O internamento em leitos clínicos registrou queda - de 77% no dia 23 de junho para 69% hoje. Já a taxa de ocupação de leitos de UTI se mantém em 93% no período.
A média de novos casos diários apresentou leve redução nos últimos dias, com repercussão na redução dos casos ativos, que passou de para 7.932 para 7.498 no período avaliado.
Veja como ficam as principais atividades
Atividades suspensas
- Estabelecimentos destinados ao entretenimento, tais como casas de shows, teatros, cinemas, e atividades correlatas;
- Estabelecimentos destinados a mostras comerciais, feiras de varejo, eventos técnicos, congressos, convenções, eventos esportivos com público externo, entre outros eventos de interesse profissional, técnico e/ou científico;
- Bares, tabacarias, casas noturnas e atividades correlatas;
- Reuniões com aglomeração de mais de 50 pessoas, incluindo eventos, comemorações, assembleias, confraternizações, encontros familiares ou corporativos, espaços de uso público, localizados em bens públicos ou privados;
- Circulação de pessoas, no período das 23 às 5 horas, em espaços e vias públicas, salvo em razão de atividades ou serviços essenciais e casos de urgência;
- Consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas.
Atividades com restrições
- Atividades comerciais de rua não essenciais, galerias e centros comerciais: das 9 às 19 horas, de segunda a sábado, sendo autorizado aos domingos apenas o atendimento na modalidade delivery até às 19 horas;
- Atividades de prestação de serviços não essenciais, tais como escritórios em geral, salões de beleza, barbearias, atividades de estética, serviços de banho, tosa e estética de animais e imobiliárias: das 9 às 20 horas, de segunda a sábado, com proibição de abertura aos domingos;
- Academias de ginástica e demais espaços para práticas esportivas individuais e coletivas: das 6 às 21 horas, de segunda a sábado, com proibição de abertura aos domingos;
- Shopping centers: das 10 às 22 horas, de segunda a sábado, sendo autorizado aos domingos apenas o atendimento na modalidade delivery até às 19 horas;
- Restaurantes de rua: das 10 às 23 horas, em todos os dias da semana, com a entrada dos clientes até 22 horas e encerramento das atividades de atendimento ao público até 23 horas, permitido o consumo no local, inclusive na modalidade de atendimento de buffets no sistema de autosserviço (self-service), sendo autorizado até às 23 horas nas modalidades delivery, drive-thru e retirada em balcão (take away); e aos domingos com consumo no local condicionado ao agendamento prévio e nas modalidades delivery, drive-thru e retirada em balcão (take away) até às 23 horas;
- Lanchonetes de rua: das 6 às 23 horas, em todos os dias da semana, com a entrada dos clientes até 22 horas e encerramento das atividades de atendimento ao público até 23 horas, permitido o consumo no local, inclusive na modalidade de atendimento de buffets no sistema de autosserviço (self-service), sendo autorizado até às 23 horas nas modalidades delivery, drive-thru e retirada em balcão (take away); e aos domingos com consumo no local condicionado ao agendamento prévio e nas modalidades delivery, drive-thru e retirada em balcão (take away) até às 23 horas;
- Restaurantes e lanchonetes localizados em shopping centers, galerias e centros comerciais estão autorizados a operar aos domingos, por meio de entrega de produtos em domicílio (delivery) e a retirada expressa sem desembarque (drive thru), ficando permitida a retirada em balcão (take away ) e o consumo no local , mediante agendamento prévio, somente para os estabelecimentos que possuem salão exclusivo para atendimento dos seus clientes, aplicando-se, para todos as unidades, em todos os dias da semana, as restrições de horário previstas anteriormente;
- Comércio ambulante de rua de alimentos e bebidas: das 6 às 23 horas, em todos os dias da semana;
- Panificadoras, padarias e confeitarias de rua: das 6 às 21 horas, em todos os dias da semana, permitido o consumo no local, e, aos domingos, ficando condicionado o consumo no local ao agendamento prévio;
- Casas de festas e de recepções, incluídas aquelas com serviços de buffet, e salões de festas em clubes sociais e condomínios: das 9 às 23 horas, em todos os dias da semana, sendo autorizado até 50 (cinquenta) convidados, condicionado ao cumprimento de protocolo específico;
- Lojas de conveniência em postos de combustíveis: das 6 às 21 horas, em todos os dias da semana, permitido o consumo no local;
- Lojas de material de construção: das 6 às 21 horas, de segunda a sábado, sendo autorizado até as 23 horas na modalidade delivery, e aos domingos apenas o atendimento na modalidade delivery até as 23 horas;
- Parques infantis e temáticos: das 6 às 21 horas, de segunda a sábado, sendo permitida apenas a utilização de equipamentos/brinquedos e espaços lúdicos com o distanciamento mínimo de 1.5, vetado o uso de piscina de bolinha;
- Feiras de artesanato, floriculturas, museus e circos: das 9 às 21 horas, em todos os dias da semana;
- Para os seguintes estabelecimentos e atividades: das 6 às 21 horas, em todos os dias da semana, sendo autorizado até as 23 horas na modalidade delivery:
a) comércio varejista de hortifrutigranjeiros, quitandas, mercearias, sacolões, distribuidora de bebidas, peixarias e açougues;
b) mercados, supermercados e hipermercados;
c) comércio de produtos e alimentos para animais;
- Hotéis, resorts, pousadas e hostels deverão funcionar com até 70% (setenta por cento) da sua capacidade de público;
- Nos parques e praças, fica permitida a prática de atividades individuais ao ar livre, com uso de máscaras, que não envolvam contato físico entre as pessoas, observado o distanciamento social.
- As igrejas e os templos de qualquer culto deverão observar a Resolução n.º 440, de 30 de abril de 2021, da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, que regulamenta a realização das atividades religiosas de qualquer natureza.
| Prefeitura de Curitiba | | | | Falta de política industrial e Custo Brasil contribuíram para a redução de setores industriais de alta e média intensidade tecnológica. A participação deles caiu de 23,8% para 18,7%
A estrutura da produção da indústria de transformação no Brasil desidratou em dez anos, com perda significativa da participação do grupo de setores industriais de bens de média e alta tecnologia no país e aumento da presença dos setores de baixa tecnologia.
A Nota Econômica nº 20, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com base nos dados da Pesquisa Industrial Anual (PIA) do IBGE e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mostra o alto preço que a economia e a sociedade brasileira pagam pela queda na produtividade do setor industrial, provocada pelo Custo Brasil e falta de política industrial.
A participação de setores produtores de bens de capital e de bens de consumo duráveis no Produto Interno Bruto (PIB) industrial passou de 23,8% para 18,7%, entre os biênios de 2007/2008 e 2017/2018. O Brasil perdeu 5,1 pontos percentuais de presença desses setores mais complexos.
Eles produzem bens mais sofisticados, com alto valor agregado e contribuem para o aumento do nível de educação e de renda, ao contratarem profissionais mais qualificados. Além disso, esses setores elevam a capacidade tecnológica do país por serem mais intensivos em pesquisa e desenvolvimento e estimulam o desenvolvimento de novos produtos, criando novos mercados e gerando mais crescimento.
O economista-chefe da CNI, Renato da Fonseca, explica que, nos últimos anos, a estrutura industrial intensificou um movimento em direção a setores produtores de bens de consumo semiduráveis ou não duráveis, típicos do início do processo de industrialização.
A participação desses setores tradicionais passou de 25,6% para 35% entre os biênios de 2007/2008 e 2017/2018 e a presença de setores que produzem bens intermediários caiu de 49,3% para 44,4%. O resultado disso é que o Brasil tem uma das mais baixas participações de setores intensivos em tecnologia e inovação na comparação com países da OCDE. Ocupa a 23ª posição entre 28 países.
“Essa perda de participação da indústria manufatureira na economia tem consequências de longo prazo para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. A indústria paga salários mais altos do que os demais setores (R$ 7.590 para profissionais com nível superior, contra uma média nacional de R$ 5.887) e tem forte poder de gerar crescimento”, explica o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
A cada R$ 1 produzido na indústria de transformação no Brasil, são gerados R$ 2,67 na economia brasileira. O valor gerado pelos outros setores é menor. Na agricultura, esse mesmo R$ 1, resulta em R$ 1,75 e nos serviços R$ 1,49.
Robson Andrade destaca que a retomada do crescimento da indústria brasileira e, consequentemente da economia brasileira como um todo, “passa pela intensificação das políticas de redução do Custo Brasil e por uma política industrial direcionada à inovação, a setores mais complexos”.
Um terço da produção é baixa e média intensidade tecnológica
Atualmente, os setores de alimentos e coque, derivados de petróleo e biocombustíveis, que são intensivos em recursos naturais e de baixa e média-baixa intensidade tecnológica, respondem por 30% de toda produção manufatureira nacional.
O setor de alimentos registrou o maior crescimento de participação na produção da indústria de transformação. Em dez anos, passou de 10,29% para 17,97% e se tornou o principal setor industrial do país, seguido do Coque, que, no período, perdeu participação. Caiu de 14,61% para 11,98%.
Em terceiro lugar estão os Químicos, com maior presença no setor industrial em uma década. O setor tinha 7,7% da participação no biênio 2007/2008 e passou a ter 8,75% em 2017/2018. Em quarto lugar, está o setor veículos automotores, que viu sua presença despencar de 10,84% para 7,4%. Foi a maior queda percentual entre os 23 setores considerados no estudo.
Segundo o economista-chefe da CNI, Renato da Fonseca, a indústria brasileira se tornou menos diversificada, mas o principal problema para a economia é que esse movimento ocorreu no sentido de setores mais tradicionais.
“Esse grupo, em geral, produz bens de menor intensidade tecnológica. A exceção é o setor de Farmoquímicos e Farmacêuticos, que aparece no grupo por produzir majoritariamente bens não-duráveis”, explica.
Entre os setores que produzem majoritariamente bens intermediários, os setores Químicos, Celulose e papel; e Produtos de borracha e plástico aumentaram a participação no PIB industrial nos últimos 10 anos.
Os demais setores (Metalurgia; Coque, derivados do petróleo e biocombustíveis; Produtos de metal e Produtos de minerais não-metálicos; e Madeira) perderam participação e cresceram abaixo da média da indústria de transformação. O setor de Metalurgia, que passou da quarta para a quinta posição, com queda de 9,96% para 6,67%, no mesmo período.
Todos os setores produtores de bens de consumo duráveis e de bens de capital perderam espaço na indústria de transformação brasileira. São eles: equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos; Máquinas, aparelhos e materiais elétricos; Máquinas e equipamentos; Veículos automotores e Outros equipamentos de transporte.
Participação no Brasil é uma das mais baixas entre 28 países
A estrutura industrial do Brasil tem a vantagem de ser diversificada, acima da média dos países da OCDE, o que é importante, pois a diversificação setorial reduz a vulnerabilidade das economias, ao evitar a dependência em poucos setores.
No entanto, o fato de a diversificação ter uma participação menor dos setores de alta complexidade, é um problema. A participação de setores de bens de capital e bens de consumo duráveis no Brasil, de 18,4% no biênio 2016/17, é uma das mais baixas entre 28 países analisados, 27 países-membros da OCDE e o Brasil.
Na Alemanha e na Coreia do Sul, por exemplo, as estruturas produtivas são menos diversificadas que a brasileira, mas os setores produtores de bens de capital e de bens duráveis representam um pouco mais da metade do valor adicionado da Indústria de Transformação.
Na Alemanha, os quatro setores com maior importância na estrutura industrial são: Veículos automotores; Máquinas e equipamentos; Produtos de metal; e Químicos, que juntos responderam por 52% do valor adicionado da Indústria de transformação no biênio 2016/17. Em seguida, aparecem Máquinas e equipamentos elétricos; Informática, produtos eletrônicos e ópticos; e Alimentos.
Baixe a Nota Econômica nº 20
Na Coreia do Sul, a situação é similar. Os quatro setores em ordem de valor adicionado são: Informática, produtos eletrônicos e ópticos; Máquinas e equipamentos; Veículos automotores; e Químicos, que juntos responderam por 51% da Indústria de transformação sul-coreana no biênio 2016/17. Na sequência, estão: Produtos de metal; Metalurgia; Máquinas, aparelhos e materiais elétricos; e Produtos de borracha e plástico.
Os Estados Unidos possuem uma estrutura industrial menos concentrada que a brasileira: é a quarta mais diversificada entre os 28 países. Nos Estados Unidos, os quatro setores com maior importância na estrutura industrial são: Informática, produtos eletrônicos e ópticos; Químicos; Alimentos; e Farmoquímicos e farmacêuticos, que juntos responderam por 38% do valor adicionado da Indústria de transformação estadunidense no biênio 2016/17, seguidos por Outros equipamentos de transporte; Produtos de metal; Veículos automotores; e Máquinas e equipamentos.
No México, o setor de Alimentos é o mais importante em sua estrutura industrial, como no Brasil. No entanto, os três setores que completam o grupo dos quatro maiores são: Veículos automotores; Informática, produtos eletrônicos e ópticos; e Metalurgia.
A participação dos setores produtores de bens de capital e de consumo duráveis no valor adicionado da Indústria de transformação mexicana é maior que no caso brasileiro: 38%, que corresponde à 5ª posição entre os 27 países da OCDE analisados e o Brasil.
| CNI | | | | Com mais de 200 integrantes, entre senadores e deputados federais, a Frente Parlamentar Pelo Brasil Competitivo vai priorizar projetos que impulsionem o desenvolvimento do país
O Congresso Nacional lançou a Frente Parlamentar Pelo Brasil Competitivo (FPBC) nesta quarta-feira (30). Presidido pelo deputado federal Alexis Fonteyne (Novo/SP) e composto por mais de 200 parlamentares, entre senadores e deputados, o grupo vai trabalhar para reduzir o Custo Brasil. Entre as prioridades, estão as reformas tributária e administrativa. Na pauta entram ainda temas como qualificação profissional, segurança jurídica e infraestrutura. O lançamento foi realizado na Confederação Nacional da Indústria (CNI) e
Veja como foi a íntegra do evento nos canais do Youtube da FPBC e da CNI
A estratégia é unir forças para melhorar o ambiente de negócios e permitir que as empresas brasileiras compitam de igual para igual com as concorrentes internacionais. De acordo com estudo do Ministério da Economia em parceria com o Movimento Brasil Competitivo, o Custo Brasil chega a R$ 1,5 trilhão ou 22% do PIB do país. Este é o valor que as empresas do Brasil gastam a mais que os países da OCDE todos os anos por conta de problemas internos.
“Os recentes movimentos de abertura da economia por parte do governo federal, tornam a nossa agenda ainda mais urgente, e desta vez, inadiável. Precisamos evitar a fuga de empresas, de investimentos e impulsionar o desenvolvimento da competitividade, dando condições para que o setor produtivo nacional seja capaz de concorrer com seus competidores globais”, comentou o presidente da FPBC, Alexis Fonteyne.
“O Congresso Nacional tem papel fundamental no desenvolvimento da agenda de reformas estruturantes, e nesse contexto, deputados e senadores são atores centrais nessa discussão que atinge de forma brutal a economia brasileira. E, por este motivo, é de extrema importância que esse debate avance para a arena legislativa”, complementou.
O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, destacou que o Brasil tem um dos maiores e mais diversificados parques fabris do planeta. Ele citou o estudo recente da CNI que mostra que a indústria de transformação é mais diversificada que a média dos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
“No entanto, estamos retrocedendo. Não conseguimos competir com o resto do mundo e estamos concentrando a produção em setores tradicionais. E isso se deve ao elevado Custo Brasil. Nossa indústria, que já foi a oitava maior do mundo, ocupa hoje o décimo sexto lugar no ranking internacional”, afirmou.
“Com a queda acelerada da capacidade de enfrentar de igual para igual os competidores globais, a indústria de transformação brasileira encolheu 1,6% ao ano, em média, nos últimos 10 anos, e sua participação na economia caiu de 15% em 2010 para pouco mais de 11% em 2020”, completou o presidente da CNI. Para Robson, a Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo vai acelerar o debate e as medidas necessárias para impulsionar no Poder Legislativo a produção e a geração de emprego.
Acesse a galeria de fotos da cerimônia de lançamento
“O desafio que temos como sociedade precisa da mobilização do Legislativo A conjugação de esforço é extremamente importante para conseguirmos avançar em questões que impedem que a empresa brasileira compita de igual para igual com o mercado internacional”, afirmou o presidente do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo, Jorge Gerdau Johannpeter.
O vice-presidente da FPBC, senador Oriovisto Guimarães, também enfatizou a importância da união de forças para o país avançar na melhoria do ambiente de negócios. “Nenhum governo vai fazer mágica, o que precisamos é acreditar em nós mesmos, na nossa indústria, na nossa gente. A Frente Parlamentar Pelo Brasil Competitivo é uma grande ideia e espero que ela cresça e fique poderosa”, comentou.
O lançamento da frente parlamentar foi realizado na CNI nesta quarta-feira (30) e também contou com a participação do secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Alexandre Jorge da Costa.
“O que gera desenvolvimento são as nossas empresas quando o governo não atrapalha. É o momento de unirmos os empresários entorno de um Brasil que é mais fácil fazer negócios, de contratar, de desenvolver. Esta é uma frente de quem acredita na liberdade, de quem acredita no ser humano”, disse Carlos da Costa.
Ele enfatizou os avanços recentes que o país teve com a aprovação dos marcos do saneamento básico, do setor elétrico e das startups entre outros projetos aprovados nos últimos dois anos pelo Congresso Nacional.
| CNI | | | | Independentemente do interesse em vender a empresa, fazer uma avaliação do quanto ela vale beneficia o empreendedor de diversas formas
Independentemente do interesse em vender a empresa, fazer uma avaliação do quanto ela vale beneficia o empreendedor de diversas formas. Esse processo, chamado de valuation, segue um conjunto de técnicas e procedimentos para determinar qual o valor da empresa no mercado e, com isso, definir a previsão de retorno para quem deseja investir no negócio.
O termo valuation vem da palavra em inglês value, que significa “valor”. Para sua realização, o valuation exige conhecimento de mercado e setor, além de atributos técnicos específicos. A seguir, o Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC) apresenta o básico do processo, incluindo as principais técnicas utilizadas e o momento adequado de realizar a avaliação do valor da sua empresa. Confira!
Valuation: o que é e quando fazer?
O valuation é um processo formal para estimar o valor de uma empresa. Ele se baseia em uma avaliação que pesa a natureza do negócio, seu desempenho financeiro, as condições econômicas locais e os valores de ativos e passivos relacionados, além de qualquer nível de experiência exclusiva ou tecnologia proprietária, para chegar a uma estimativa.
O processo de avaliação do valor de uma empresa pode ser realizado por diversos motivos, não só quando ela é colocada à venda. Algumas das situações em que um valuation pode ser benéfico incluem:
- mudança de propriedade, como parte do planejamento de sucessão ou aposentadoria;
- abertura de capital da empresa na bolsa de valores;
- inclusão de novo acionista ou sócio na diretoria;
- levantamento de capital para investimento;
- sócio quer comprar a sua parte ou você quer comprar a parte dele;
- fusão e aquisição;
- para fins legais e tributários.
- Aprenda como calcular o valor da sua empresa
Qual é a importância de realizar um processo de valuation?
Muitos empreendedores subestimam ou não sabem qual a importância de se realizar o valuation da empresa. O processo de avaliação é complexo e contém várias etapas com diferentes métodos de abordagem, que medem os elementos atuais geradores de valor, bem como a posição competitiva no setor e as expectativas financeiras.
Por isso, o método de avaliação usado para a análise depende de fatores como o setor da indústria em que a empresa opera, o tamanho dela, o fluxo de caixa esperado e o tipo de produto ou serviço que ela oferece.
A principal finalidade do valuation é determinar se uma empresa ou um ativo têm o valor justo e se vale a pena investir neles. Seu resultado também auxilia o empreendedor a realizar negociações, pois ele saberá o valor de forma precisa, o que o compõe e como aumentá-lo
O processo de valuation também tem como objetivo identificar as áreas críticas da empresa que geram valor. O resultado da avaliação permite apontar os principais impulsionadores de lucro do negócio e definir uma base para as negociações futuras.
Quais são os principais métodos de valuation?
Como todo negócio é único, não existe uma “regra de ouro” para definir o valor de uma empresa. Em geral, são utilizados três métodos diferentes para realizar o cálculo. Qual dos três — ou, quem sabe, uma combinação deles — será empregado dependerá inteiramente de fatores específicos.
O objetivo de realizar a avaliação e as mudanças no cenário econômico nacional e na demanda pelos produtos ou serviços que a empresa oferece também podem impactar na escolha. Veja, a seguir, quais são os três principais métodos:
Fluxo de Caixa Descontado (FCD)
Esse método depende da receita que a empresa gera.
O método em si é aparentemente simples, pois consiste em projetar a futura geração de caixa da empresa, trazendo esses valores para o tempo presente e utilizando uma taxa de desconto. Essa técnica é a mais conhecida na literatura e precisa de apenas dois elementos: Fluxo de Caixa Previsto e Taxa de Desconto.
Essa taxa costuma ser composta por todos os custos do capital e pelos riscos associados ao negócio. Assim, por meio do fluxo de caixa descontado, é possível uma abordagem de valor para a empresa com projeções de lucro futuro aplicando o desconto do risco associado ao investimento. Cada tipo de ativo gerará um fluxo de caixa diferente, considerando o grau de risco.
O cálculo é simples: normalmente, uma média ponderada de dados históricos recentes é ajustada para resultar em um fluxo de caixa previsto que um proprietário sucessor receberia. Então, é descontada desse fluxo de caixa a Taxa de Desconto, daí o nome Fluxo de Caixa Descontado (FCD).
Para derivar fluxos de caixa futuros, itens incomuns e não recorrentes são retirados da receita histórica para refletir os custos reais que um sucessor incorreria para manter o negócio em operação. Itens não monetários, como depreciação, também são removidos.
Em algumas circunstâncias, as projeções de receita futura podem ser usadas se forem consideradas um reflexo mais preciso do desempenho futuro da empresa, como no caso de startups.
Múltiplos de mercado
Nesse método de valuation, são examinadas as avaliações recentes de empresas comparáveis, conforme relatado em bancos de dados compilados por corretores de negócios.
O analista pode precisar ajustar os preços de venda reais para refletir as diferenças entre as empresas vendidas e a que é avaliada.
Esse método é mais útil quando há dados suficientes de empresas comparáveis — especialmente nos quesitos porte e setor —, para que as relações entre a receita bruta ou a receita líquida e o preço de venda possam ser determinadas.
Também é indicado para negócios que precisam de avaliação rápida e de fácil interpretação. Por outro lado, o método de múltiplos de mercado não é indicado se a empresa em questão for incomum, ou seja, tiver poucos concorrentes comparáveis.
Valor patrimonial
Esse método de valuation frequentemente resulta no valor mais baixo e é usado para definir um piso para o valor de um negócio.
Essa abordagem é utilizada para determinar o valor de mercado dos ativos menos quaisquer passivos relacionados, resultando no valor patrimonial da empresa. É comumente utilizada por empresas que passam por dificuldades financeiras.
É uma abordagem fácil de ser adotada, uma vez que a empresa tenha um controle financeiro bem organizado. O valor mais baixo encontrado deriva do fato de que ela não considera as projeções futuras, apenas a realidade atual. Também não são considerados fatores subjetivos que impactam no valor de um negócio, como reputação da marca.
| CNI | | | | O tema é um dos priorizados pelo setor elétrico, já que o desenvolvimento dessas áreas está totalmente relacionado ao provimento adequado da energia e à necessidade de alternativas sustentáveis de produção.
A Copel lança nesta quarta-feira (30) mais um episódio da websérie Energia da Sustentabilidade, desta vez abordando o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) 9, que diz respeito ao fomento da indústria, inovação e infraestrutura. O tema é um dos priorizados pelo setor elétrico, já que o desenvolvimento dessas áreas está totalmente relacionado ao provimento adequado da energia e à necessidade de alternativas sustentáveis de produção.
Além do vídeo que explica didaticamente o que é este ODS e como ele se relaciona com o setor elétrico (assista AQUI), a série traz ainda um podcast com os convidados Cassio Santana da Silva, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Copel; o líder de Projetos em Inovação, Transformação Digital e Sustentabilidade do Observatório Sistema Fiep, Augusto Machado; e o diretor de Operações Tecnológicas do Lactec, Lauro Elias Neto (OUÇA).
O bate-papo reuniu os especialistas para debater temas como a conexão entre inovação e sustentabilidade e de que maneira a indústria está atuando para garantir que o tripé ambiental, social e econômico seja foco de ações para o desenvolvimento sustentável.
“Pensando nessas três vertentes, a gente avalia como usar bem os recursos hoje com vistas às gerações futuras. E inovar é isso, buscar novos produtos ou processos pensando em como eles gerarão valor para os atores envolvidos com permanência em termos de transformação e geração de impacto”, afirma Augusto Machado.
Conectado a isso está o setor de energia, primordial para promover a produção e a inovação. Além da abertura de grandes elétricas como a Copel para a inovação aberta, visando absorver novas tecnologias trazidas pelas startups na área de energia, Cassio Santana destaca ainda a necessidade de manter a infraestrutura de redes resiliente e versátil.
“Na Copel estamos compondo uma matriz energética complementar. Nascemos especialistas em hidrelétricas e agora estamos investindo em fontes eólicas e em projetos híbridos de geração (incluindo a energia solar). Em momentos de dificuldade, como a crise hídrica que estamos vivendo hoje, essa diversificação é fundamental para garantir o que precisamos suprir”, diz Santana.
A pesquisa, neste contexto, entra para fazer com que todo o universo de descobertas se conecte com o mercado, tornando-se combustível para a transformação que a indústria 4.0 demanda. “A inovação precisa chegar no setor produtivo, impactando a sociedade”, afirma Lauro Elias Neto.
Citando o exemplo dos projetos de pesquisa e desenvolvimento em mobilidade elétrica viabilizados em parceria com a Copel, o diretor do Lactec afirma que as mudanças ditadas pelas tecnologias devem influenciar decisivamente o setor produtivo.
“No que se refere aos postos (de abastecimento) do futuro, não significa que teremos necessariamente uma ampliação, mas sim uma substituição. As montadoras podem mudar seus parques e passar a produzir veículos 100% elétricos, e a gente vai se adaptar a isso. E isso traz oportunidades para novos players, como o aproveitamento de tecnologias para produção de energia em condomínios, transferência de energia entre usuários, entre outras oportunidades, e todas vindo de encontro ao princípio da sustentabilidade”, afirma.
ENERGIA DA SUSTENTABILIDADE – A série de vídeos e podcasts Energia da Sustentabilidade foi lançada em março deste ano pela Copel com o objetivo de aproximar as temáticas dos ODS do público em geral e detalhar aqueles priorizados pelo setor elétrico (ODS 7, 8, 9, 11 e 13). A série faz parte do Programa Educa ODS, uma inciativa da Companhia para abordar o tema sustentabilidade em ações desenvolvidas tanto dentro como fora da empresa.
A cada mês são lançados novos episódios. Enquanto os vídeos trazem didaticamente o que é cada ODS e as ações do setor elétrico relacionadas a ele, o podcast aprofunda a temática com um bate-papo entre convidados especialistas no tema.
São sete vídeos e sete podcasts no total, a serem lançados até setembro, sempre ao final de cada mês. Os conteúdos já publicados podem ser conferidos no canal da Copel no YouTube e nas plataformas de áudio SoundCloud, Spotify, Deezer, iTunes e Google Podcasts. Em todos, é só procurar pela playlist Energia da Sustentabilidade.
| Agência Estadual de Notícias | | | | As evoluções anteriores foram de 6,66% no terceiro trimestre e 1,42% no quarto trimestre. O resultado do comparativo com o quarto trimestre de 2020 foi impulsionado pelo crescimento da Indústria (2,07%) e do setor de Serviços (1%).
O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná cresceu 1,07% no primeiro trimestre de 2021, totalizando R$ 158,4 bilhões adicionados à atividade econômica. O resultado é do comparativo com o quarto trimestre de 2020 e foi impulsionado pelo crescimento da Indústria (2,07%) e do setor de Serviços (1%). Houve redução de 1,95% na Agropecuária, mas provocada pela impacto estatístico da relação imeadiata com os números da super safra de 2019/2020. A publicação trimestral foi divulgada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
É a terceira alta consecutiva na variação trimestral após a perda de 8,71% no segundo trimestre de 2020. As evoluções anteriores foram de 6,66% no terceiro trimestre e 1,42% no quarto trimestre. Os números foram puxados pelos setores de Indústria e Serviços, que também registraram três altas seguidas. Com esse crescimento, que é uma prévia do resultado geral da economia do Paraná, há tendência de forte recuperação dos impactos da crise provocada pela Covid-19.
A contribuição mais relevante da Indústria foi na geração de energia elétrica, além do setor de transformação, na produção de materiais para transporte, biocombustíveis e produtos de madeira. O crescimento regular no setor após o primeiro impacto da pandemia já vinha sendo percebido pelas pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No primeiro quadrimestre do ano, a produção industrial registrou crescimento de 18,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior, terceiro melhor resultado do País.
Já a variação positiva do setor de Serviços é resultado de expansões no comércio e atividades financeiras, apesar de a regularidade ainda ter sido impactada pelas restrições da pandemia. A contração da Agropecuária é resultado da redução do volume de produção de soja e de carne bovina.
Na comparação com o mesmo período de 2020, também impactado pela pandemia, o PIB do primeiro trimestre apresentou crescimento de 0,14%. É o primeiro indicador positivo nesse quadro após três resultados ruins, o que exemplifica as perdas que ocorreram no ano passado frente a 2019, ano de atividade plena e crescimento regular.
Dentre os segmentos que compõem o valor adicionado, a Indústria registrou aumento de 6,59% nessa comparação, novamente apontando momento mais sólido de recuperação do setor.
ACUMULADO – Segundo o Ipardes, houve inflexão de -2,53% no PIB dos últimos quatro trimestres encerrados em março. O montante do Paraná, que chegou a R$ 503,49 bilhões, equivaleu a 6,58% do PIB brasileiro no período. A arrecadação de impostos apresentou variação de -1,77%.
No resultado mais amplo, houve um desempenho positivo da Agropecuária (3%), quinto consecutivo nesse indicador, impulsionado pela avicultura, suinocultura e produção florestal, áreas em que o Estado é destaque nacional e que têm atraído novos investimentos. A retração da Indústria (-1,48%) no período foi consequência, principalmente, do declínio na fabricação de automóveis e autopeças, cuja planta é muito ampla no Paraná.
Confira o relatório completo de divulgação do PIB trimestral AQUI.
| Agência Estadual de Notícias | | | | O objetivo é incentivar a produção e o uso de biometano, um combustível renovável gerado a partir de matéria-prima orgânica localizada em aterros e na agroindústria, para abastecimento de veículos, indústrias e cooperativas.
Para estimular a produção de biometano no Paraná, a Companhia Paranaense de Gás (Compagas) iniciou novas ações para o desenvolvimento de geração da energia sustentável em diferentes regiões do Estado, por meio de apoio técnico e parcerias que auxiliem nos estudos de viabilidade técnica e econômica para um melhor aproveitamento do combustível produzido. Há possibilidade também de uma chamada pública para aquisição de biometano.
O objetivo é incentivar a produção e o uso de um combustível renovável, gerado a partir de matéria-prima orgânica localizada em aterros e na agroindústria, para abastecimento de veículos, indústrias e cooperativas.
“Temos um interesse real em apoiar ações por todo o Estado para a produção do biometano. Além de ser um combustível sustentável, apostamos nessa forma de energia para abrir caminhos para o desenvolvimento por meio de redes locais, viabilizando o abastecimento de veículos leves e pesados, além de indústrias que atualmente não podem ser atendidas pela rede de gás natural”, destaca o diretor-presidente da Compagas, Rafael Lamastra Jr.
“Temos profissionais dedicados a atender o mercado interessado, viabilizar parcerias com entidades que possam estruturar análises de viabilidade de projeto e encontrar as melhores alternativas para a geração do biometano nas diferentes localidades”, acrescenta.
O biometano é um combustível obtido a partir da produção do biogás, produzido pela decomposição de matéria orgânica de origem vegetal ou animal. Quando submetido a um processo de purificação, o biogás dá origem ao biometano e este é comparável em condições técnicas ao gás natural, já que após o refino atinge alta concentração de metano em sua composição.
Já no viés ambiental e de sustentabilidade, o biometano tem características imbatíveis – por exemplo, quando comparado ao diesel, as emissões de gases de efeito estufa chegam a ser até 90% menores.
PROJETOS – Atualmente, a Compagas está envolvida em 10 projetos ligados à geração de biometano: seis localizados em Curitiba e em cidades da Região Metropolitana e quatro no Norte/Noroeste do Paraná, nos municípios de Londrina, Maringá e Arapongas.
Os projetos em andamento visam a produção de biometano por meio de resíduos localizados em aterros sanitários, em estações de tratamento de esgoto – em parceria com a Sanepar –, a partir de dejetos gerados na agroindústria, como resíduos da avicultura, da suinocultura e da agricultura, e a partir de resíduos sólidos urbanos.
De acordo com o assessor de Relações Institucionais e Novos Negócios da Compagas, Luciano Cherobim, há um potencial enorme no Estado e o biometano pode ser mais um combustível integrante da matriz energética do Paraná, contribuindo para o desenvolvimento socioambiental e econômico das cidades.
“Nosso papel é difundir a cultura da geração e da possibilidade do uso de um combustível sustentável. Como o biometano é equivalente ao gás natural, tendo condições comerciais competitivas, a Compagas pode adquirir o gás produzido para ampliar o atendimento aos seus mercados e expandir a sua atuação", explica Cherobim.
De acordo com ele, a Compagas planeja para os próximos meses o lançamento de uma chamada pública para aquisição de biometano no curto prazo e, com isso, estimular ainda mais a produção deste combustível de forma contínua e competitiva.
A Compagas é parceira da Associação Brasileira do Biogás (ABiogás) e do Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) e já desenvolve trabalhos com as instituições para ampliar a cadeia do biogás e do biometano no Paraná.
COMPAGAS – Empresa de economia mista, tem como acionista majoritária a Companhia Paranaense de Energia (Copel), com 51% das ações, além da Gaspetro, com 24,5%, e a Mitsui Gás e Energia do Brasil, com 24,5%. Em março de 2000, a empresa passou a ser a primeira distribuidora do Sul do país a fornecer o gás natural canalizado aos seus clientes, com a inauguração do ramal sul do gasoduto Bolívia – Brasil (Gasbol).
Atualmente, a Compagas conta com 50 mil clientes dos segmentos residencial, comercial, industrial, veicular e geração de energia elétrica, e está presente em 16 municípios: Araucária, Curitiba, Campo Largo, Balsa Nova, Palmeira, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Colombo, Quatro Barras, Fazenda Rio Grande, Pinhais, Campina Grande do Sul, Paranaguá, Carambeí, Castro e Arapoti.
| Agência Estadual de Notícias | | | |
A garantia da execução das obras está vinculada ao desconto oferecido através de um aporte de recursos proporcional a essa redução. Ou seja: quanto maior a dedução oferecida, maior deverá ser o aporte financeiro da empresa. É nesse ponto que o setor produtivo e o Estado vão discutir uma atualização.
O Governo do Estado apresentou nesta quarta-feira (30) ao G7, grupo que concentra as principais entidades do setor produtivo paranaense, os avanços nos estudos da nova proposta de modelagem das concessões de rodovias do Estado. A ideia é que os representantes auxilem na formatação da proposta final da forma do leilão, que ainda passa por ajustes junto ao governo federal.
"Estamos em diálogo com o Ministério da Infraestrutura para garantir para os paranaenses o melhor modelo de pedágio. Contamos com a colaboração do nosso setor produtivo, que vai nos auxiliar a elaborar uma boa proposta. Queremos mostrar ao governo federal que o Paraná está unido”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Após a aprovação do Ministério da Infraestrutura para o modelo de menor tarifa possível, o projeto da nova concessão entrou na fase de detalhamento. No modelo proposto, não existe limite para o desconto em relação à tarifa base, ganhando o leilão a empresa que oferecer o maior desconto.
A garantia da execução das obras está vinculada ao desconto oferecido através de um aporte de recursos proporcional a essa redução. Ou seja: quanto maior a dedução oferecida, maior deverá ser o aporte financeiro da empresa. É nesse ponto que o setor produtivo e o Estado vão discutir uma atualização.
“O que estamos finalizando junto ao Ministério da Infraestrutura em conjunto com o setor produtivo é como se dará o cálculo desta garantia, para que a gente continue mantendo a menor tarifa ao mesmo tempo em que a realização de R$ 44 bilhões em investimentos seja garantida aos usuários”, explicou o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.
“O principal ponto positivo é que o setor produtivo caminha em conjunto com o Governo do Paraná para a busca da modelagem do leilão que vai acontecer sobre as rodovias paranaenses”, acrescentou.
Durante a reunião, os representantes das entidades reafirmaram a necessidade de governo e sociedade formatarem juntos um modelo que atenda às necessidades dos paranaenses. A ideia é que, depois de elaborada, a proposta seja debatida também com o Poder Legislativo.
Integram o G7 a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio-PR), a Federação da Agricultura do Paraná (Faep), a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), a Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná (Fetranspar) e a Associação Comercial do Paraná (ACP).
CONCESSÃO – A concessão das rodovias paranaenses abrangem 3.368 quilômetros de estradas, subdivididos em seis lotes. O pacote é o maior projeto de concessão do tipo no Brasil. As rodovias são formadas por estradas estaduais (35%) e federais (65%). O investimento em CAPEX (obras) do programa é da ordem de R$ 44 bilhões e o investimento em OPEX (custos de operação e manutenção), da ordem de R$ 35 bilhões.
As obras previstas incluem 1.783 quilômetros de duplicação de vias; 253 quilômetros de faixas adicionais; 104 quilômetros de terceiras faixas; 260 quilômetros de vias marginais; 11 novos contornos urbanos; 195 novas passarelas para pedestres e mil interseções e obras de arte especiais (OAE), tais como pontes, viadutos, túneis e trincheiras. A proposta prevê que a maior parte das obras sejam executadas entre o terceiro e o sétimo ano de concessão.
PRESENÇAS – Compareceram à reunião o vice-governador Darci Piana; o secretário chefe da Casa Civil, Guto Silva; o secretário da Comunicação Social e da Cultura, João Debiasi; a procuradora-geral do Paraná, Letícia Ferreira; o controlador-geral do Paraná, Raul Siqueira; o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), Fernando Furiatti; o presidente da Faep, Ágide Meneguette; o presidente da Fiep, Carlos Valter; o gerente de Assuntos Estratégicos da Fiep, João Arthur Mohr; o presidente da ACP, Camilo Turmina; o presidente da Ocepar, José Roberto Ricken; o presidente da Faciap, Fernando Maurício de Moraes; e o presidente da Fetranspar, Sérgio Luiz Malucelli.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Curitiba é a primeira cidade da América do Sul entre as finalistas do prêmio internacional Comunidade Inteligente do Ano, do Intelligent Community Forum (ICF). A premiação reconhece ações de governança para prosperidade econômica, saúde social e riqueza cultural, que juntas tornam uma comunidade forte e resiliente.
A capital paranaense já tinha sido reconhecida, por três anos consecutivos, como uma das semifinalistas, integrando o ranking das 21 comunidades mais inteligentes do mundo, e agora faz parte do Top 7 da grande final de 2021.
O anúncio do Top7 Intelligent Communities of 2021 foi feito, nesta quarta-feira (30/6), durante conferência virtual do ICF. A grande final ocorrerá no dia 21 de outubro, no fórum global da entidade nos Estados Unidos.
Curitiba é finalista ao lado de Binh Duong Smart City (Vietnã), Langley Township (Canadá), Mississauga (Canadá), Moscou (Rússia), Townsville (Austrália) e Winnipeg (Canadá).
Vocação e persistência
O prefeito Rafael Greca comemora o reconhecimento de Curitiba como um dos finalistas do prêmio internacional do ICF. Para ele, a capital é a primeira cidade brasileira e da América do Sul a chegar ao Top 7 por sua vocação e persistência, mesmo durante a pandemia, em construir uma economia e estrutura sociais sustentáveis e eficientes para as atuais e novas gerações.
"A Prefeitura e todo o ecossistema de inovação de Curitiba, que integram o Vale do Pinhão, estão trabalhando juntos e investindo para garantir que as próximas gerações prosperem”, reforça Greca.
Ele lembra ainda que o Plano de Retomada Econômica de Curitiba, lançado por sua gestão em 2020, contempla várias ações que estão permitindo à capital manter a economia e estrutura social sustentáveis e eficientes. O Fundo de Aval da Prefeitura, por exemplo, já viabilizou R$ 7 milhões, entre outubro de 2020 e junho de 2021, em empréstimos para pequenos empreendedores de Curitiba, que não teriam acesso a financiamentos sem a garantia dada pelo município.
O Plano de Retomada Econômica contempla outras ações como a manutenção de investimentos de mais de R$ 2 bilhões em obras de infraestrutura do município, que vêm garantindo emprego e renda para milhares de famílias curitibanas; a ampliação do programa Mesa Solidária, que dá acesso à alimentação gratuita de qualidade a pessoas em risco social; o Programa de Apoio Financeiro a Artistas, que destinou recursos para a área da cultura, como auxílio a profissionais do setor; a oferta de capacitações gratuitas para o setor de turismo, bastante impactado pela pandemia.
Reconhecimento
Lou Zacharilla, um dos fundadores do ICF, destaca que, apesar dos grandes desafios enfrentados com a pandemia, Curitiba e as demais finalistas do prêmio avançaram no trabalho de criação de comunidades inteligentes com o foco na inclusão, diversidade e progresso econômico. “Os Top7 são nossos heróis e a lista reflete suas aspirações e os reconhece publicamente por seu trabalho árduo”, acrescenta.
O Intelligent Community Forum (Fórum de Comunidades Inteligentes) é uma organização sem fins lucrativos para pesquisa de políticas de comunidades inteligentes, envolvendo todo o ecossistema da cidade, focadas na criação de empregos e desenvolvimento econômico sustentável.
| Prefeitura de Curitiba | | | |
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