| Informação Clipping de Notícias
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Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 09 de fevereiro de 2021
Terça-feira
- Spray antiviral elimina a presença do coronavírus em superfícies por no mínimo 72h
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Com mais pontos e drive-thru, Curitiba vacinará idosos acima de 90 anos
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Trabalhador que recusar vacina pode ser demitido por justa causa, diz MPT
- Bares abertos, aglomerações e desrespeito ao horário lideram infrações da lei anticovid
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Descumprimento de medidas restritivas somam mais de R$ 2 milhões em multas em Curitiba
- Mais de 3,7 milhões de pessoas já foram vacinadas contra a Covid-19 no Brasil
- Portos de Paranaguá e Antonina têm alta na movimentação em janeiro
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Paraná e Mato Grosso do Sul alinham detalhes da Nova Ferroeste
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- O custo Brasil no transporte rodoviário de cargas
- Governador ratifica novo salário mínimo regional do Paraná, o maior do País
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Produção industrial do Paraná cresce pelo 8º mês consecutivo
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Confiança do industrial permanece na área de otimismo em janeiro
- (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Capacitação em comércio exterior aborda importação e exportação
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Sindicatos têm benefícios no Programa Brasil Mais
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- 'O diabo é que a indústria não é prioridade do governo', diz presidente de entidade ao deixar cargo
- Doze locais tiveram queda na produção industrial em 2020, diz IBGE
- Conta-salário no Pix pode revolucionar gestão de folha de pagamentos de empresas
- Espaço Empreendedor ajuda MEI a fazer declaração anual da Receita
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Microempreendedor Individual (MEI)
- Curitiba é a capital mais rápida para abertura de empresas no País
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Mercado espera recuperação de setores defasados na Bolsa em 2021
- 'Relação com Brasil continua forte', diz diplomata dos EUA
- Pleno emprego é mantido como meta do BC
- O Brasil pode oferecer um sistema mais inclusivo de proteção contra o desemprego?
- Planejar aposentadoria fica ainda mais difícil na pandemia
- Guedes planeja dar 50% de fundos a estados para tentar destravar reforma tributária
- Balança comercial tem déficit de US$ 1,152 bilhão na 1ª semana de fevereiro
- Inflação desacelera em janeiro com taxa de 0,25%, diz IBGE
- Inflação do aluguel é de 25,71% em 12 meses, diz FGV
- Construção civil tem maior taxa de inflação em 8 anos, diz IBGE
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Gasolina e gás respondem por mais da metade da inflação de janeiro, de 0,25%
- INPC de janeiro fica em 0,27%, ante 1,46% em dezembro, revela IBGE
- FGV: IGP-M na 1ª prévia de fevereiro acelera a 1,92% ante 1,89% na 1ª de janeiro
- IPCA de janeiro fica em 0,25%, ante 1,35% em dezembro, afirma IBGE
- Defasagem no valor do diesel aumenta após governo Bolsonaro ajustar política de preços da Petrobras
- Construtora investe R$ 1,2 bilhão para transformar antiga fábrica da Ford
- "Kia e Toyota lado a lado para valorizar também o cliente à moda antiga"
- Cummins registra queda de 16% no faturamento em 2020
- Scania lança acelerador inteligente e promete mais 5% de economia
- Volvo Cars teve o melhor desempenho em vendas no segundo semestre de 2020
- Fabricante reduz pela metade tempo de desenvolvimento de componentes automotivos
- NSK anuncia kit de montagem por impacto de rolamentos
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Em 09/02/2021
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5,435
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Fonte: BACEN
| | | | | Um spray antiviral, capaz de neutralizar o novo coronavírus e as variantes recém-descobertas com nanopartículas de prata, está disponível no mercado brasileiro a partir de 2021 para proteger e revestir superfícies por no mínimo 72 horas. Desenvolvido pelo Instituto Senai de Inovação (ISI) em Eletroquímica em conjunto com a TNS Nano, o material pode ser utilizado, por exemplo, em maçanetas, mesas e bancadas, balcões de atendimento, corrimãos de escadas e corredores.
A comercialização para o B2B já está disponível através da TNS Nano e para o B2C está programada para o primeiro semestre deste ano em lojas de departamento, e-commerces e farmácias. Porém, houve uma longa caminhada até a disponibilização para a sociedade, pois o estudo começou a ser desenvolvido em maio de 2020. "O produto teve aprovação técnica em todos os aspectos exigidos pelas autoridades sanitárias. Além da atividade antiviral, outros componentes de extrema importância do aditivo para o consumidor como irritabilidade e toxicidade também receberam todas as aprovações dos laboratórios recomendados pela Anvisa", explica Gabriel Nunes, diretor geral da TNS Nano.
Foram desenvolvidas três diferentes formulações baseadas nas propriedades: estabilidade físico-química, formação de filme de proteção ultra fina capaz de proteger a superfície de aplicação, resistência à abrasão, eficácia antibacteriana, toxicidade oral, irritação dérmica e ocular e, principalmente, a eficácia antiviral.
"As três formulações testadas apresentaram excelentes resultados de eficácia antibacteriana, com aprovações nos testes de toxicidade oral que as classificam como sanitizantes de efetividade antiviral, atingindo a inativação ou redução da atividade viral de 99,99%", afirma Agne de Carvalho Jorge, responsável técnica pelo projeto no ISI em Eletroquímica.
As aprovações, realizadas pelo Laboratório de Virologia Aplicada da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), simularam aplicações em materiais que mimetizam as principais superfícies de interesse como tecidos, granito, aço inox e laminados sintéticos.
"O spray traz uma nova perspectiva da diminuição da taxa de contágio em superfícies de grande acesso de pessoas, tanto em residências e estabelecimentos comerciais", comenta Nunes. "Além disso, todos os testes comprovaram a eficácia contra vírus envelopados. Ou seja, a proteção também se dará para as novas mutações do SARS-CoV-2 que estão surgindo", afirma.
Missão contra COVID-19 do Senai
No início da pandemia, o Senai lançou a chamada “Missão contra COVID-19” como parte de um Edital de Inovação para a Indústria. Com apoio da Embrapii e da ABDI, foram destinados R$ 20 milhões para projetos que ajudem a prevenir, diagnosticar e tratar a Covid-19. O spray antiviral foi um dos projetos aprovados pelo Edital.
"O Senai tem como compromisso apoiar a indústria e todo o país, colocando à disposição da sociedade estrutura, especialistas e financiamento para as iniciativas contra o coronavírus. Este resultado é uma prova concreta da importância da aliança entre pesquisa e indústria na busca de soluções rápidas, eficazes e acessíveis", afirma Fabrício Lopes, gerente executivo de Tecnologia e Inovação do Sistema Fiep.
Sobre o Sistema Fiep
O Sistema Fiep é composto pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL). As instituições trabalham integradas em prol do desenvolvimento industrial.
Com linhas de atuação complementares, realizam a interlocução com instâncias do poder público, estimulam o fomento de negócios nacionais e internacionais, a competitividade, a inovação, a tecnologia e a adoção de práticas sustentáveis, e oferecem serviços voltados à segurança e saúde dos trabalhadores, à educação básica de crianças, jovens e adultos, à formação e aperfeiçoamento profissional, à formação de nível superior, além de capacitação executiva.
Sobre a TNS Nano
Com produção mensal superior a 30 toneladas de aditivos antimicrobianos e antivirais, a TNS Nano está no mercado desde 2013. Com clientes em 16 países e marcando presença em todos os continentes, a tecnologia antiviral da scaleup catarinense foi um dos fatores que a levou a ser reconhecida como a #1 no segmento de Cleantech e Materiais do ranking da 100 Open Startups. No ano seguinte, o reconhecimento veio também no setor de agronegócio por conta do trabalho com aditivos para sementes e fertilizantes foliares.
| Agência Fiep | | | | A vacinação contra a covid-19 foi estendida para outros grupos de idosos em Curitiba, além dos acamados. Ao longo desta semana serão vacinados com a primeira dose, de forma escalonada, idosos com mais de 90 anos.
Nesta quarta-feira (10/2) a imunização será para pessoas com 95 anos ou mais. Na quinta-feira (11/2), 93 ou mais e, na sexta (12/2), serão atendidos idosos com 90 anos ou mais.
Além do Pavilhão da Cura, no Barigui, a cidade terá outros pontos de imunização, sendo dez fixos, como Unidades de Saúde exclusivas para vacinação, e dois pontos de drive-thru (lista abaixo).
Para receber a vacina, basta comparecer a um dos locais e apresentar comprovante de identificação com foto que comprove a idade e um documento que conste o número do CPF.
"É muito importante que a população respeite o cronograma para evitar aglomerações e filas desnecessárias", alerta Márcia Huçulak, secretária da Saúde de Curitiba.
Nos pontos fixos, o atendimento será das 8h às 17h. No drive-thru, o atendimento é das 9h às 16h.
A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba recomenda que o idoso não vá dirigindo ao local da vacina e que seja acompanhado por apenas uma pessoa para evitar aglomeração.
A nova fase de vacinação em Curitiba começou nesta segunda-feira (9/2) com a imunização dos idosos acamados, que estão sendo atendidos em domicílio pelas equipes das Unidades de Saúde da cidade. A vacinação dos acamados é feita ao mesmo tempo que a dos idosos acima de 90 anos.
Agilidade na vacinação
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) orienta os moradores de Curitiba para que façam seu cadastro no Saúde Já, principalmente as pessoas que fazem parte da primeira e segunda fase da imunização contra a covid-19 – trabalhadores da saúde e idosos acima de 60 anos.
A plataforma Saúde Já será o principal canal de comunicação com a população curitibana durante a campanha de imunização contra a covid-19 e também e a ferramenta para o registro adequado das doses aplicadas. A ferramenta é gratuita e de fácil uso. Com o cadastro a vacinação se torna muito mais ágil.
“Quando o cidadão chega para vacinação com o cadastro no Saúde Já a imunização é muito mais rápida, basta se identificar, vacinar, registrar a vacina e a pessoa já está liberada”, explica a secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak.
Já ao comparecer sem o cadastro é necessário consultar se a pessoa tem algum cadastro no sistema de saúde pública de Curitiba, caso não tenha será necessário um pré-cadastro para o registro da vacina.
“Se a pessoa chegar sem cadastro poderá aumentar em até dez minutos o tempo da vacinação”, conta Márcia.
O cadastro é simples e pode ser feito pelo site www.saudejacuritiba.pr.gov.br ou pelo celular, nesse caso é preciso baixar o aplicativo, disponível nas versões Andróid e iOS.
Serviço: vacinação de idosos acima dos 90 anos
- 95 anos ou mais: quarta-feira, 10 de fevereiro
- 93 anos ou mais: quinta-feira, 11 de fevereiro
- 90 anos ou mais: sexta-feira, 12 de fevereiro
Locais fixos de vacinação - 8h às 17h
1 - Pavilhão da Cura
Parque Barigui
2 - US Salvador Allende
Rua Celeste Tortato Gabardo, 1.712 - Sítio Cercado
3 - US Vila Diana
Rua René Descartes, 537 – Abranches
4 - US Jardim Paranaense
Rua Pedro Nabosne, 57 - Alto Boqueirão
5 - US Camargo
Rua Pedro Violani, 364 - Cajuru
6 - US Ouvidor Pardinho
Rua 24 de Maio, 807 - Praça Ouvidor Pardinho
7- US Vila Feliz
Rua Pedro Gusso, 866 - Novo Mundo
8 - US Pinheiros
Rua Joanna Emma Dalpozzo Zardo, 370 - Santa Felicidade
9 - Clube da Gente CIC
R. Hilda Cadilhe de Oliveira
10 - Rua da Cidadania do Tatuquara
R. Olivardo Konoroski Bueno, s/n
11- Rua da Cidadania do Fazendinha
Rua Carlos Klemtz, 1700
Drive-Thru - 9h às 16h
Pavilhão da Cura - Parque Barigui
Estacionamento Nossa Senhora do Carmo – Boqueirão
| Prefeitura de Curitiba | | | | Piso será aplicado já na folha de fevereiro, com valores retroativos a janeiro. Valores do Paraná são de 33,4% a 54,42% superiores ao Salário Mínimo Nacional, que hoje está em R$ 1.100,00. Mínimo Regional se insere em política de valorização dos trabalhadores paranaenses.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior ratificou nesta terça-feira (9) os novos valores do salário mínimo regional do Paraná, que se mantém como o maior do País. Dividido em quatro faixas salariais, que variam de R$ 1.467,40 a R$ 1.696,20, conforme a categoria, o reajuste foi aprovado pelo Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (Ceter), vinculado à Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho. O piso será aplicado já na folha de fevereiro, com valores retroativos a janeiro, e é válido até 31 de dezembro de 2021.
O piso regional garante aumento real aos trabalhadores de categorias que não têm convenção ou acordo coletivos de trabalho ou cujo piso salarial não é definido em lei federal. Ele também traz uma base para garantir patamares mínimos para as negociações das categorias com convenção coletiva. Toda a construção da política de valorização salarial é feita de forma paritária dentro do conselho, em discussões que envolvem o Governo, a classe trabalhadora e o setor patronal.
Os valores do Paraná são de 33,4% a 54,42% superiores ao Salário Mínimo Nacional, que hoje está em R$ 1.100,00. O ajuste, no Estado, usa o mesmo índice aplicado para o reajuste do Salário Mínimo Nacional para 2021, acrescido de um valor de 0,7%, o que representa 50% do resultado do PIB de 2019.
O maior piso salarial brasileiro, ressaltou o governador, está inserido em uma política trabalhista baseada na valorização e na criação de novas oportunidades para os trabalhadores paranaenses. Ele lembrou que o Paraná foi o segundo estado que mais gerou empregos no ano passado, com 52.670 postos de trabalho com carteira assinada, sendo responsável por 36,9% de todas as vagas criadas no Brasil em 2020. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, e também mostram que o Estado foi o que mais gerou vagas nos pequenos negócios.
“É importante frisar que a valorização do piso, o maior mínimo regional do País, vem em um momento importante para o Paraná na geração de empregos. Este é um dos compromissos que temos com o Estado, de atrair mais empresas e criar mais vagas para a população”, afirmou o governador.
“A política de valorização salarial, que traz ganho real a diversas categorias, é uma grande iniciativa que se preocupa em garantir um salário digno para a população. O paranaense é um povo trabalhador e muito capacitado”, disse Ratinho Junior.
Ney Leprevost, secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho, destacou que o Governo mantém seu compromisso com a classe trabalhadora e com o setor produtivo do Estado. “Com união, diálogo e boa vontade, conseguimos garantir o maior salário mínimo do Brasil. Esse ganho extra faz diferença no bolso das famílias, principalmente durante a pandemia. O mínimo regional é uma referência e dá segurança aos trabalhadores e aos empresários”, afirmou.
NEGOCIAÇÃO – As definições dos índices de reajuste são feitas no âmbito do Conselho do Trabalho, Emprego e Renda, com discussões entre as bancadas que representam os trabalhadores, o setor produtivo e a administração estadual.
“Os trabalhadores do Paraná têm um ganho real, além do mínimo nacional. Para calcular esse reajuste, levamos em conta o resultado do PIB e a inflação dos anos anteriores, fazendo com que, na prática, o paranaense tenha um salário maior que o restante do País”, explicou Suellen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda na secretaria.
Para a presidente do conselho, Juliana Dias Bacarin, o diálogo foi fundamental para chegar a um valor que fosse justo para todas as partes envolvidas, já que tanto trabalhadores, como empresários, foram afetados pela pandemia. “A negociação tentou buscar o ganha-ganha, para chegar a um meio termo que beneficiasse a retomada econômica e também a valorização do emprego nos setores beneficiados”, disse.
“Todo mundo teve que fazer flexões, mas chegamos em um bom termo que garantiu o aumento real dos trabalhadores do Paraná e mantém o piso regional como o maior do País”, afirmou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Paraná, Marcio Kieller, que representa a bancada dos trabalhadores no Conselho.
VALORIZAÇÃO – Desde 2006, ano da criação, o salário mínimo regional do Paraná sempre foi estabelecido em patamares superiores aos do salário mínimo nacional. O reajuste no Estado utiliza o mesmo índice aplicado nacionalmente – baseado na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior – com aplicação adicional, a título de ganho real, da variação real do PIB nacional observada dois anos antes.
São quatro faixas salariais, que beneficiam técnicos de nível médio; trabalhadores de serviços administrativos do setor de serviços e vendedores do comércio em lojas e mercados; trabalhadores agropecuários, florestais, da caça e pesca; da produção de bens e serviços industriais; e de manutenção e reparo.
Na categoria dos trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca, o piso sobe para R$ 1.467,40. Para o setor de serviços administrativos, serviços gerais, de reparação e manutenção e vendedores do comércio em lojas e mercados, o salário aumenta para R$ 1.524,60. Esta categoria engloba também a classe de trabalhadores domésticos.
Para os empregados na produção de bens e serviços industriais, o piso vai para R$ 1.577,40. Para o último grupo, na categoria de técnicos de nível médio, o piso passa a ser R$ 1.696,20. O mínimo regional não se aplica aos empregados que têm o piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho, nem aos servidores públicos.
PRESENÇAS – Participaram da solenidade o vice-governador Darci Piana; o chefe da Casa Civil, Guto Silva; o diretor de Justiça, Cidadania e Trabalho da Secretaria da Justiça, Cristiano Meneguetti Ribas; e membros do Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda.
| Agência Estadual de Notícias | | | | O valor é superior ao resultado do Brasil, que teve crescimento médio de 0,9% em dezembro. A recuperação da indústria paranaense iniciou em maio, depois de dois meses de queda, e não parou desde então.
A produção industrial paranaense fechou dezembro de 2020 com crescimento de 2,8% em relação a novembro, oitavo mês consecutivo com resultado positivo, superando a queda do período mais restritivo da pandemia do novo coronavírus. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta terça-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O valor é superior ao resultado do Brasil, que teve crescimento médio de 0,9% em dezembro. Dos 15 locais pesquisados pelo IBGE, 11 tiveram saldo positivo no último mês de 2020, sendo que o Paraná se saiu melhor que os outros estados do Sul. A indústria de Santa Catarina cresceu 2,4% e a do Rio Grande do Sul 1,2% naquele mês.
A recuperação da indústria paranaense iniciou em maio, depois de dois meses de queda, e não parou desde então. Houve crescimento em janeiro (2%), fevereiro (1,9%), maio (21,2%), junho (4,7%), julho (3,2%), agosto (2,8%), setembro (9,5%), outubro (3,5%), novembro (1,2%) e dezembro (2,8%). Março e abril, meses subsequentes à chegada da Covid-19, registraram perdas. Apenas Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais acompanham o Paraná com dez meses de crescimento em 2020.
Os seguidos índices positivos, porém, não foram suficientes para fechar 2020 com crescimento em relação a 2019, ano em que o Paraná foi destaque nacional, com a maior evolução do País. No acumulado do ano, a produção industrial teve queda de 2,6%. Já na comparação com dezembro de 2019 o salto foi grande, com alta de 18,7%, segundo melhor resultado do País, atrás apenas do Rio Grande do Sul (19,7%).
O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou que houve 17 meses de crescimento na indústria do Paraná nos últimos dois anos. “É uma recuperação, demonstra a força desse setor. Temos um compromisso de trazer mais investimentos, mais empresas. E também estamos colaborando com financiamentos, com crédito, com o fortalecimento das cadeias produtivas”, disse. “É uma organização que tem gerado empregos, receita, renda e crescimento”.
VARIAÇÃO MENSAL – No recorte mensal, que compara os meses de 2020 com os mesmos períodos de 2019, dezembro registrou o maior salto do ano passado no Paraná, com 18,9%. A análise do IBGE indica que a atividade sentiu mais o peso da crise no segundo trimestre, voltando a crescer no fim do ano. Houve variação positiva em janeiro (2,6%), fevereiro (3,5%), março (1,5%), setembro (3,1%), outubro (4,8%) e novembro (13,7%).
O movimento foi impulsionado pela recuperação da indústria pesada e o setor ampliado de máquinas e equipamentos. As indústrias alimentícias também ajudaram a compor o crescimento do mês. O Paraná ficou em primeiro lugar no País no recorte de produtos de metal, minerais não metálicos, madeira, móveis e alimentos.
O crescimento de 18,9% em dezembro foi resultado de aumentos em máquinas e equipamentos (84,9%), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (74,7%), produtos minerais não-metálicos (43,2%), máquinas e aparelhos elétricos (41,4%), produtos de madeira (23,6%), produtos de borracha e material plástico (20,7%), móveis (20,1%), indústria de transformação (18,9%) e produtos alimentícios (8,9%).
ACUMULADO DO ANO – O acumulado de 2020 ainda aponta recuo da indústria (-2,6%), mas já indica recuperação de parte das perdas – em maio essa diferença era de -8,9% e em julho de -8,7%, por exemplo.
Os números indicam que investimentos mais robustos ficaram reservados para o terço final do ano passado, com a retomada da confiança dos investidores. Apenas Goiás, Rio de Janeiro, Pernambuco e Pará tiveram índices melhores e, no geral, o resultado paranaense foi bem superior ao do País em quase todos os setores.
O índice sofre impacto direto das baixas na indústria de máquinas e equipamentos (-18,2%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-32,2%), produtos químicos (-8,1%) e indústria da transformação (-2,6%).
Na outra ponta, estimulada pelo consumo e pelas políticas sociais adotadas durante a pandemia, houve crescimento nas vendas de produtos para o dia a dia, como alimentos (9,3%), bebidas (4,6%) e móveis (6,3%), além de plantas de metal (14,3%), minerais não-metálicos (8,1%), borracha e material plástico (3,8%) e papel e celulose (0,6%).
NACIONAL – Onze dos 15 locais pesquisados tiveram aumento na produção industrial de novembro para dezembro. A média nacional foi de 0,9%. Segundo o IBGE, as taxas positivas refletiram a ampliação do retorno à produção, após paralisações/interrupções causadas pela pandemia da Covid-19. Frente a igual mês do ano anterior, a produção industrial cresceu 8,2%, com treze dos quinze locais pesquisados apontando resultados positivos.
EMPREGOS NA INDÚSTRIA – Além da recuperação continuada, a indústria paranaense registrou saldo positivo nos empregos em 2020. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, foram 25.880 empregos na indústria de transformação, o que foi fundamental para o resultado estadual de 52.670 novas vagas.
Como os setores encerraram o ano no Estado (comparativo com 2019)
Indústria da transformação: -2,6%
Fabricação de produtos alimentícios: 9,3%
Fabricação de bebidas: 4,6%
Fabricação de produtos de madeira: 1,8%
Fabricação de celulose, papel e produtos de papel: 0,6%
Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis: 7,6%
Fabricação de outros produtos químicos: -8,1%
Fabricação de produtos de borracha e de material plástico: 3,8%
Fabricação de produtos de minerais não-metálicos: 8,1%
Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos: 14,3%
Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos: 8%
Fabricação de máquinas e equipamentos: -18,2%
Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias: -32,2%
Fabricação de móveis: 6,3%
Como os setores encerraram o ano no País (comparativo com 2019)
Indústria da transformação: -4,6%
Fabricação de produtos alimentícios: 4,2%
Fabricação de bebidas: -0,2%
Fabricação de produtos de madeira: -0,5%
Fabricação de celulose, papel e produtos de papel: 1,3%
Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis: 4,4%
Fabricação de outros produtos químicos: -0,5%
Fabricação de produtos de borracha e de material plástico: -2,5%
Fabricação de produtos de minerais não-metálicos: -2,3%
Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos: -0,2%
Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos: -2,6%
Fabricação de máquinas e equipamentos: -4,2%
Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias: -28,1%
Fabricação de móveis: -3,8%.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Com uma leve oscilação nos últimos três meses, a confiança do industrial paranaense continua em alta, mesmo diante das incertezas na economia. Em janeiro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) chegou a 65,1 pontos, na área de otimismo, que é acima dos 50 pontos. O valor ficou abaixo do registrado em dezembro (67,6) e em janeiro de 2020 (68,9), mas acima da média de todo o ano passado, que foi de 57,4. Os dados fazem parte da pesquisa mensal divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).
O que pode ter influenciado a variação nos números, segundo o economista da Fiep, Evânio Felippe, é o avanço da pandemia no estado e as incertezas com relação ao futuro da economia este ano. Em janeiro do ano passado ainda não havia crise sanitária. Prevalecia um maior otimismo em torno de uma possível aprovação das reformas no Congresso Nacional. “Já este ano, a retomada da atividade econômica tem um desafio maior. Está atrelada ao ritmo de imunização da população contra a Covid 19. Quanto mais rápida for a vacinação em massa da população brasileira, tende a ser mais acelerado também o ritmo de crescimento da atividade econômica e um maior otimismo do empresário”, justifica.
Outro ponto importante que tem impacto na confiança do industrial é o fim dos programas de auxílio do Governo Federal às empresas e famílias, concedidos desde o início da pandemia até dezembro do ano passado. As empresas puderam reduzir salários e jornadas e até obter crédito de forma facilitada para equilibrarem seu caixa no período mais crítico. E as famílias receberam o auxílio emergencial que ajudou a garantir uma relativa continuidade na atividade de consumo. ”O fim dos programas, ainda sem previsão de serem estendidos este ano, tende a estabelecer maior cautela das pessoas com relação às compras, prioridade na escolha de produtos e redução de gastos, impactando toda a cadeia produtiva”, avalia o economista.
O ICEI de janeiro, em 65,1 pontos, é formado pelo o indicador de condições, que avalia os negócios e a economia nos últimos seis meses, e pelo de expectativas, mesma avaliação para o futuro. O primeiro ficou em 60,7 pontos e o segundo chegou a 67,3. O resultado aponta que ambos estão melhores do que a média registrada no primeiro semestre de 2020, mas um pouco abaixo dos de janeiro do ano passado, antes da crise sanitária. “A melhora destes resultados nos próximos meses vai depender do andamento das votações em Brasília, das reformas tributária e administrativa, e também, de uma possível retomada da “normalidade” no mercado de trabalho formal e na economia, com o avanço da vacinação no Brasil”, reforça Felippe.
Outro ponto importante que pode influenciar a confiança do industrial ao longo deste primeiro semestre é o fim do auxílio financeiro do Governo Federal às empresas e famílias. “A não continuidade destes programas pode dificultar a retomada mais veloz da economia à normalidade”, avisa.
Sondagem industrial
A pesquisa junto aos industriais pode ter sido influenciada pelos resultados da Sondagem Industrial mensal realizada pela CNI. Os resultados de dezembro mostram que quase 75% das empresas que participaram do estudo preveem estabilidade de empregos nos próximos seis meses. Quase 23% acreditam em aumento de vagas. “Diante do cenário de pandemia e de incertezas na economia, esse dado é um bom sinal sobre o desempenho futuro da atividade produtiva no estado”, comenta.
Em relação ao volume de produção das indústrias, 49% declararam estabilidade e 18% aumento. Já o nível de utilização da capacidade instalada, ficou igual ao usual para o mês para 44% das entrevistadas. Já para 26% ficou acima e para quase 8% bem acima, o que é um bom sinal.
O acesso ao crédito foi normal 33% das empresas pesquisadas. Já 23% tiveram dificuldade e, 26%, responderam não terem buscado recursos no último trimestre de 2020. Mesmo assim, 21% confirmaram que farão investimentos nos próximos seis meses. Trinta e oito por cento acham provável que farão, enquanto 31% não devem investir no período. Só 10% não devem investir.
A escassez e o alto custo da matéria-prima para produção foram citados por 77% dos entrevistados como uma das principais dificuldades do momento. A alta carga tributária foi a queixa de 33%. Já a alta taxa de câmbio, desvalorização do real frente ao dólar, foi a reclamação de 21% dos empresários.
| Agência Fiep | | | | O Sistema Fiep, por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN), promove no dia 25 de fevereiro (quinta-feira), das 14 às 18 horas, a capacitação em comércio exterior com o tema Importação e Exportação de Serviços. O objetivo é apresentar os pontos principais que definem o que é a importação e a exportação de serviços e as possibilidades que essas operações trazem aos negócios. Serão abordados os principais pontos que diferem a importação e exportação de serviços da importação e exportação de produtos, destacando as vantagens de se trabalhar com os intangíveis.
Embora o tema seja serviço, a capacitação é voltada também ao setor industrial. “Ainda que sua empresa seja uma indústria, saiba que agregar serviços aos produtos é agregar valor”, observa Caroline Pinheiro do Nascimento, analista do CIN. Segundo ela, o programa é destinado a empresas que pretendem expandir seus negócios para outros países, sejam empresas que trabalham puramente com serviços, as desenvolvedoras de softwares e até mesmo indústrias fabricantes de bens tangíveis. “Aprender sobre a importação e exportação de serviços é abrir portas para o seu negócio”, destaca.
A facilitadora será Luciana Mazzutti Leal, profissional com mais de 18 anos de mercado, com experiência em logística internacional e atividades de comércio exterior. Tem experiência também com qualificação para exportação de pequenas e médias empresas e participação em feiras e eventos internacionais, onde atuou como palestrante. É professora de cursos de graduação, pós-graduação e de ensino à distância (EAD) em universidades de Curitiba e São Paulo.
PROGRAMA
1) Apresentação: dados básicos sobre importação e exportações brasileiras de serviços.
2) Conceito
3) Vantagens do comércio internacional de serviços
4) Planejamento: roteiro para o projeto de importação e exportação de serviços
5) Tributação e benefícios fiscais
6) Documentação
7) Classificação de serviços – NBS
8) Estatísticas
9) Apoio à exportação de serviços
10) Breve explicação sobre o extinto SISCOSERV
INVESTIMENTO
R$ 210,00 - Demais participantes
R$ 160,00 - Empresas associadas a sindicatos da Fiep e estudantes
Local: Capacitação online ao vivo
Data: 25/02/21 (quinta-feira)*Ao finalizar sua inscrição, você receberá o link de acesso ao curso, que será transmitido pela plataforma Microsoft Teams.
Horário: 14:00 às 18:00
Carga Horária: 4 horas
Vagas limitadas
*Inscrições com boleto bancário até 17/02
*Inscrições com cartão de crédito até 24/02
INFORMAÇÕES:
Caroline Pinheiro do Nascimento
| Agência Fiep | | | | O Programa Brasil Mais Sindicatos, uma parceria entre o Senai Paraná e a Fiep para fomentar o associativismo e a entrega de soluções efetivas para as indústrias, está com inscrições abertas para a primeira turma de 2021.
Com essa iniciativa, o Senai no Paraná pretende auxiliar as indústrias a reduzir custos e aumentar a sua produtividade, com decisões mais ágeis e assertivas, práticas fundamentais nesse período de retomada econômica. Empresas que já participaram do Programa conseguiram obter cerca de 20% de aumento em sua produtividade total ou no setor em que foram aplicadas as técnicas de lean manufacturing, que é o escopo do Brasil Mais.
O Brasil Mais é uma iniciativa do Governo Federal que ajuda a aumentar a competitividade das empresas brasileiras, com a promoção de melhorias rápidas, de baixo custo e alto impacto. O programa oferece às indústrias soluções para aperfeiçoar a gestão, inovar processos e reduzir desperdícios.
O programa tem o valor original de R$ 12 mil e tem um subsídio R$ 2.400,00. Via Sindicatos ligados ao Sistema Fiep, o programa tem o valor de R$ 950,00.
| Agência Fiep | | | | Estabelecimentos comerciais que deveriam estar com atividades suspensas, aglomerações, funcionamento após o horário permitido e a falta de uso ou do controle de máscara de proteção são as infrações mais recorrentes verificadas nas fiscalizações das equipes da Prefeitura.
Em vigor há um mês, a Lei 15799/2021, que pune e estabelece sanções e infrações a pessoas e empresas que descumprirem as medidas restritivas necessárias para o enfrentamento da covid-19, já acumula R$ 2.126.450,00 em multas e 168 autos de infrações que foram lavrados entre os dias 6 de janeiro e o ultimo domingo (7/2).
Neste período, 265 estabelecimentos foram vistoriados em diferentes bairros e, além dos que foram multados, 119 tiveram as atividades paralisadas.
A maioria das incursões aconteceram durante Ações Integradas de Fiscalizações Urbanas (Aifus), realizadas em parceria com o Governo do Estado, pautadas pelo Decreto nº 1710/2020, 180/2021 e Resolução 1/2020, que reúnem ações e medidas para evitar a transmissão do novo coronavírus.
Formam a força tarefa fiscais das secretarias municipais do Urbanismo e do Meio Ambiente, guardas municipais, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, além de agentes da Superintendência de Trânsito da Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito (Setran). As equipes da Vigilância Sanitária também realizam inspeções.
Infrações mais comuns
Lideram a lista de infrações bares, casas de festas e eventos que estão com as atividades suspensas no período. Foram aplicados 43 autos de infração que somados chegam a R$ 215 mil.
Na sequência estão situações envolvendo aglomerações, com 33 autos de infração lavrados que totalizaram R$ 435 mil. O desrespeito aos horários de funcionamento resultaram em 30 autos de infração cuja somatória é de R$ 150 mil.
Infrações que envolvem a falta do uso adequado de máscara ou a falta de controle de uso no interior estabelecimentos também são recorrentes. Foram 28 autos de infração lavrados, somando R$ 354,950 em multas. Nestes casos, a lei prevê desde advertência verbal a pessoas flagradas sem máscara até multas que podem variar de R$ 150 a R$ 150 mil para pessoas e empresas. Já para os estabelecimentos que deixam de controlar uso de máscara de todas as pessoas (funcionários ou clientes) o valor é de R$ 550 a R$ 1.550 por funcionário, empregado, servidor, colaborador ou cliente.
O consumo de narguilé, as atividades sem permissão para a realização e a promoção de eventos somam 28 autos de infração e R$ 950 mil.
Todas as pessoas autuadas pelo município têm o direito de recorrer no processo administrativo. O não pagamento da multa pode resultar na inclusão da pessoa física ou jurídica em dívida ativa no município. Isso significa entraves futuros para questões diversas, como a emissão de certidão negativa ou quitação de IPTU com desconto.
Crime contra a saúde
Embora as ações de fiscalização das medidas anticovid aconteçam desde 17 de abril, a lei foi criada para que os cidadãos respondam administrativamente e na justiça por crime contra a saúde.
Jussara Policeno Oliveira de Carvalho, diretora do departamento de Fiscalização da Secretaria Municipal do Urbanismo, reforça que as fiscalizações seguem constantes na cidade, em todos os bairros, mesmo com o fato de a cidade estar em bandeira amarela, nivel 1 no sistema de monitoramento da cidade, que indica situação de alerta contra a covid-19.
“O comportamento do vírus depende do nosso. A melhora nos índices flexibilizou algumas atividades, no entanto, as ações de fiscalização do município seguem com o mesmo rigor, para garantir que não ocorram excessos.”, diz Jussara.
Fim de semana
Somente nas Aifus realizadas na ultima semana, entre os dias 3 a 7 de fevereiro, 54 estabelecimentos foram vistoriados e 34 acabaram com as atividades paralisadas. Foram lavrados 50 autos de infração e três notificações por comércio irregular.
Um dos casos de maior gravidade em relação ao desrespeito às normas sanitárias foi flagrado no bairro Ganchinho, onde a força-tarefa acabou com um evento em uma casa de festas.
O estabelecimento foi autuado em R$ 100.000,00, sendo R$ 50.000,00 por aglomeração e outros R$ 50.000,00 por promover eventos. No local também foram lavrados oito autos de infração (pessoa física), no total de R$ 1.200,00, pelo descumprimento da obrigação do uso de máscaras (R$ 150,00 cada) e R$ 5.000,00 em auto de infração (pessoa física) por participar de evento.
Guarda Municipal
No primeiro fim de semana de aplicação da lei especificamente por guardas municipais - sem apoio de outros órgãos - houve autos de infração em diversas localidades. Entre elas destaca-se um chamado feito pela população para vistoria de um evento promovido no domingo (7/2) na Rua Ary Claudino Ziemer, no Pinheirinho. No local havia cerca de 500 pessoas.
Além do promotor da aglomeração, que também deixou de fazer o controle do uso de máscara (R$ 30 mil mais R$ 150 para cada pessoa registrada sem máscara), 28 pessoas foram autuadas pelo descumprimento do uso de máscara de proteção para cobertura de nariz e boca, em R$ 150 cada uma.
O balanço consolidado com as ocorrências e autos de infração aplicados pela Guarda Municipal nesses primeiros dias de ação será divulgado na tarde da terça-feira (9/2).
| Prefeitura de Curitiba | | | | Em 31 dias foram quase 3,6 milhões de toneladas de cargas movimentadas, aumento de 4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Apesar do grande volume de chuva, a alta foi registrada tanto na exportação quanto na importação.
A movimentação mensal de janeiro fechou com alta de 4% nos portos de Paranaguá e Antonina. No mês, as importações e exportações chegaram a 3.599.435 toneladas de cargas. Nos mesmos 31 dias, no ano passado, foram registradas 3.446.228 toneladas.
“Apesar de toda a chuva que tivemos em janeiro, o que acaba impactando em algumas operações, nos períodos de estiagem os operadores conseguiram aumentar a produtividade, gerando bons resultados, principalmente nos segmentos de carga geral e granéis líquidos, que sustentaram a alta”, afirma Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná.
De carga geral, 1.027.598 de toneladas de cargas foram movimentadas no último mês de janeiro. O volume é 12% maior que as 915.861 toneladas de janeiro de 2020. Já de graneis líquidos, este ano, foram 664.225 toneladas, entre importação e exportação. No mesmo período, no ano passado, foram 610.370 toneladas. A alta registrada, no segmento, é de 9%.
Sobre a movimentação do primeiro mês de 2021, Garcia explica que o segmento mais impactado pelas paralisações com a chuva é o dos graneis sólidos, que registrou, de fato, leve queda. Comparando janeiro deste ano, quando foram movimentadas 1.907.613 toneladas de graneis, nos dois sentidos, a janeiro de 2020, com 1.919.997 milhões de toneladas, a variação foi de -1%.
“Com a entrada da nova safra, já a partir do final deste mês de fevereiro, certamente o segmento já volta a crescer por que a comercialização segue aquecida, com boa parte dos contratos já fechados”, comenta o presidente.
A soja, que em janeiro de 2020 movimentou 320.182 toneladas, este ano, no mês, registrou 30 mil. “Esse era só um saldo que ainda tinha disponível, depois da alta que manteve durante todo o ano passado”, diz Luiz Fernando Garcia.
ANTONINA – Sozinho, o Porto de Antonina movimentou 43.766 toneladas em janeiro deste ano. O volume é 21% maior que as 36.245 registradas em 2020. O principal produto movimentado por lá foi o açúcar (saca).
Deste, 31.057 toneladas foram exportadas em janeiro. No ano passado, não houve exportação do produto por lá. O outro produto movimentado pelo terminal de Antonina é o fertilizante (importação). Deste, foram 12.709 toneladas importadas em janeiro, este ano.
PRODUTOS – A alta na movimentação do açúcar também se apresenta no fechamento do Porto de Paranaguá. Pelos terminais de Paranaguá 329.372 toneladas de açúcar, em saca e a granel, foram exportadas em janeiro deste ano. O volume é 198% maior que as 110.477 toneladas registradas em janeiro de 2020.
Outros produtos que se destacam nas exportações pelo Porto de Paranaguá, no último mês de janeiro, estiveram o óleo vegetal (soja), que registra aumento de 65%; o milho, que teve alta de 40%; e o farelo de soja, cujo volume movimentado este ano foi 24% maior que o registrado em janeiro de 2020.
De óleo vegetal foram exportadas 45.349 toneladas este ano, e 27.548 toneladas em janeiro de 2020. De milho, 417.487 toneladas no último mês de janeiro, e 297.802 toneladas no ano passado. De farelo de soja, 396.969 de toneladas foram exportadas este ano, e 321.315 toneladas nos 31 dias de janeiro de 2020.
IMPORTAÇÃO – Entre as cargas de importação, destacaram-se as movimentações de carga geral, 469.378 este ano, 15% a mais que as 408.176 registradas em 2020. Entre os graneis sólidos, o sal, com 13.919 toneladas movimentadas no último mês de janeiro. No mesmo mês, no ano passado, não teve importação do produto.
Entre os graneis líquidos se destacam as importações de metanol, com alta de 18% - 97.818 toneladas este ano, contra 82.798 toneladas no ano passado; e de óleos vegetais, com alta de 4.451% - 170.174 toneladas este ano, contra 3.739 no ano passado.
TOTAL – As importações totais de janeiro somaram 1.841.804 de toneladas, 3,3% a mais que em janeiro de 2020, com 1.782.767 de toneladas. As exportações, 1.757.631 de toneladas, 6% a mais que no ano passado, com 1.663.461 de toneladas.
Confira a tabela da movimentação de janeiro 2021 AQUI.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Equipes técnicas dos dois estados estão reunidas nesta semana no Paraná. Novo traçado ferroviário ligará Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, agilizando o escoamento dos produtos agrícolas. Governador Ratinho Junior participou da reunião desta segunda-feira (8).
Equipes técnicas envolvidas na implantação da Nova Ferroeste, traçado ferroviário que ligará Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, estão reunidas nesta semana no Paraná para acompanhar e alinhar as questões envolvidas no projeto. Nesta segunda-feira (8), as empresas responsáveis pela elaboração dos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica, Ambiental e Jurídica (EVTEA-J) e do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) apresentaram os resultados prévios das análises aos governos do Paraná e do Mato Grosso do Sul.
O encontro aconteceu no Palácio Iguaçu, em Curitiba, e contou com a participação do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Também reuniu o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar do Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck; o diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves; o coordenador do Plano Estadual Ferroviário do Paraná, Luiz Henrique Fagundes; e representantes do Programa de Parcerias de Investimentos, do Ministério da Economia. Na terça (9) e quarta-feira (10), o grupo irá a Paranaguá, no Litoral, para conhecer os trechos do novo traçado.
A previsão é levar o projeto a leilão ainda neste ano na Bolsa de Valores (B3), após a conclusão do EVTEA-J, previsto para ser finalizado em setembro, e do EIA-RIMA, que deve ser entregue em novembro. De acordo com o estudo prévio, serão implantados 1.285 quilômetros de trilhos, incluindo também um ramal ferroviário entre Foz do Iguaçu e Cascavel, e nove terminais de carga entre os dois estados.
Para Ratinho Junior, todo esse planejamento é essencial para que o projeto chegue redondo à Bolsa de Valores. “A Nova Ferroeste dará segurança, no futuro, para o escoamento da produção agropecuária do Paraná e do Mato Grosso do Sul, que praticamente dobra de tamanho a cada dez anos”, afirmou. “É também um grande momento para o Brasil investir em ferrovias. O modal rodoviário já demonstrou que não dá conta de atender sozinho toda a produção do campo e também dos outros setores”.
Segundo ele, é a primeira vez em anos em que há uma equipe focada em fazer um bom projeto. "Tinha muita vontade política, mas o investimento não avançava na parte técnica, que é a principal. Se não tiver a parte técnica dando embasamento à política, o projeto não sai do papel”, salientou o governador. “Os estudos também alinham as questões ambientais, já que nosso objetivo é fazer um projeto ambientalmente sustentável”.
INTEGRAÇÃO – O diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves, destacou o forte alinhamento entre os governos do Paraná e do Mato Grosso do Sul para tirar o projeto do papel. “Há um entendimento não só dos estados, como também do setor produtivo e da sociedade organizada, da importância dessa ferrovia como modal de transporte de cargas, pois garante um ganho de eficiência na importação e exportação de produtos, tanto a granel quanto industrializados. Também representa uma transformação social, ambiental e econômica muito forte, pois prioriza um meio de transporte bem menos poluente que o rodoviário”, salientou Gonçalves.
Para o secretário sul-mato grossense Jaime Verruck, o agronegócio do seu estado terá um ganho logístico, facilitando o escoamento pelo Porto de Paranaguá. A ferrovia também será estratégica para a movimentação da produção agropecuária do Paraguai, que terá acesso a dois terminais de carga, em Foz do Iguaçu e Guaíra.
“A área de influência da ferrovia, na região Sul do Mato Grosso do Sul, concentra 70% da produção agrícola do Estado. O ramal também vai absorver um fluxo maior no futuro, porque temos uma grande capacidade de expansão da área plantada”, afirmou Verruck. “A Nova Ferroeste é um projeto logístico estratégico não só para os dois estados, como para o Brasil e os países vizinhos, que vai ampliar a competitividade e o desenvolvimento socioambiental das regiões impactadas”.
NOVA FERROESTE – O projeto da Nova Ferroeste tem importância estratégica para o País e foi qualificado como prioritário no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), do governo federal. A inclusão garante celeridade na articulação com as entidades intervenientes, aquelas que acabam envolvidas nos processos de licenciamento, como o Ibama, a Funai, o ICMBio e Incra.
Os estudos levam em conta todas essas variantes, e estão sendo elaborados para ter o menor impacto possível em comunidades indígenas, quilombolas, assentamentos e unidades de preservação. Outra preocupação é com as áreas urbanas, evitando trechos que cruzem as cidades. Em Curitiba, por exemplo, os trilhos serão todos desviados, sem a passagem de trens por cruzamentos que podem gerar acidentes.
A ferrovia aproveita o traçado atual da Ferroeste, entre Cascavel e Guarapuava, e moderniza a descida da Serra do Mar, cujo trecho usado atualmente foi construído ainda no século XIX. A previsão é movimentar, já no primeiro ano de funcionamento, até 40 milhões de toneladas por ano no chamado Corredor Oeste de Exportação, que vai até o porto, além de 10,6 milhões de toneladas anuais no terminal de Maracaju e 10 milhões de toneladas no de Cascavel.
Para se ter ideia, o Porto de Paranaguá, que bateu recorde de exportação no ano passado, movimentou 57,3 milhões de toneladas de cargas. “Quando a ferrovia estiver implantada, haverá uma inversão na matriz logística de Paranaguá. Os caminhões, que hoje representam até 80% das cargas, serão substituídos pelos trens, um meio mais seguro, eficiente, econômico e sustentável”, explicou Luiz Henrique Fagundes, coordenador do Plano Estadual Ferroviário do Paraná.
Os terminais de carga estão previstos para serem instalados em Maracaju e Amambaí, no Mato Grosso do Sul e, no Paraná, em Guaíra, Cascavel, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Balsa Nova, Curitiba e no Porto de Paranaguá. São locais de grande zona de tráfego e de integração com outros modais logísticos, principalmente as rodovias.
PROGRAMAÇÃO – O roteiro no Estado também inclui reuniões com a empresa pública Portos do Paraná, com a prefeitura de Paranaguá, visitas técnicas aos portos de Paranaguá e Antonina, ao Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) e os entroncamentos ferroviários do Litoral.
| Agência Estadual de Notícias | | | | A produção industrial fechou o ano de 2020 com queda em 12 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de acordo com dados divulgados hoje (9). Os principais recuos foram registrados no Espírito Santo (-13,9%), Ceará (-6,1%) e São Paulo (-5,7%).
Na média nacional, segundo dados do instituto divulgados na semana passada, a indústria teve queda de 4,5%.
Outros locais que tiveram redução da produção acima da média nacional foram Amazonas (-5,5%), Rio Grande do Sul (-5,4%), Bahia (-5,3%) e Mato Grosso (-5,2%).
Também recuaram no ano passado, porém abaixo da média nacional, os seguintes locais: Santa Catarina (-4,4%), Minas Gerais (-3,2%), Região Nordeste (-3%), Paraná (-2,6%) e Pará (-0,1%).
Três estados fecharam o ano com resultado positivo: Pernambuco (3,7%), Rio de Janeiro (0,2%) e Goiás (0,1%).
Dezembro
Na comparação de dezembro de 2020 com o mês anterior, houve alta em 11 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (5,4%) e Ceará (4,7%). Quatro locais tiveram queda, sendo as maiores delas observadas na Bahia (-4%) e no Amazonas (-3,7%).
Na comparação anual, de dezembro do ano passado com dezembro de 2019, 13 dos 15 locais tiveram aumento na produção. Os destaques foram Rio Grande do Sul (19,7%), Paraná (18,9%), Santa Catarina (18,7%) e Minas Gerais (18,4%). Dois locais tiveram queda: Rio de Janeiro (-3,9%) e Goiás (-3,5%).
| Agência Brasil | | | | Passado o período de férias, é hora do microempreendedor individual (MEI) se organizar para não perder os prazos de algumas obrigações. Atualmente, Curitiba conta com 154.440 MEIs, que têm inúmeros benefícios, como aposentaria por idade, licença maternidade e auxílio-doença.
Segundo Letícia Wolf Moura Justus, coordenadora dos Espaços Empreendedor, unidades da Prefeitura que oferecem gratuitamente serviços aos MEIs, as vantagens de ser um microempreendedor individual são muitas, mas é preciso estar em dia com a contribuição mensal (Documento de Arrecadação do Simples Nacional - DAS), que hoje equivale a 5% do salário mínimo, e enviar até o dia 31 de maio a declaração anual de rendimento do MEI (DASN-SIMEI) para a Receita Federal.
“O MEI deve aproveitar este início de ano para fazer um planejamento financeiro bem estruturado para evitar surpresas desagradáveis, como multas pelo não pagamento em dia da DAS, que podem impactar o orçamento”, recomenda Letícia.
Nesta quarta-feira (10/2), a partir das 18h30, MEIs da capital poderão tirar dúvidas sobre a DASN-SIMEI em um bate-papo por WhatsApp. Também será possível obter mais orientações sobre a impressão dos boletos DAS e como regularizar pagamentos em atraso.
O prazo para o envio da DASN-SIMEI já começou e vai até o fim de maio. O microempreendedor individual também deve observar as mudanças no Portal do Empreendedor, que desde dezembro migrou para a plataforma Gov.br e ganhou novo endereço: gov.br/mei. Para fazer a declaração, basta clicar em “Já sou MEI” e selecionar a opção “Declaração Anual de faturamento” e acessar por meio do CNPJ.
Letícia explica que o MEI que tiver dificuldade em preencher a DASN-SIMEI também poderá agendar atendimento nos Espaços Empreendedor da Prefeitura (https://agendaonline.curitiba.pr.gov.br).
“Nossas equipes estão à disposição para ajudar o empreendedor a preencher e enviar a declaração”, reforça ela.
Serviços
Ligados à Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, os Espaços Empreendedor da Prefeitura estão localizados nas Ruas da Cidadania Boa Vista, Bairro Novo, Santa Felicidade, Boqueirão, Cajuru, Fazendinha/Portão, Pinheirinho e na administração regional da CIC. A unidade do Tatuquara está temporariamente fechada, mas moradores da região podem obter orientações pelo email eetatuquara@curitiba.pr.gov.br.
Além da formalização de MEIs, os Espaços Empreendedor oferecem outros serviços gratuitos. A pessoa pode fazer o encerramento do MEI, emitir alvará, fazer a declaração anual e obter informações contábeis sobre a empresa, como débitos em aberto e formas de quitação.
Letícia lembra ainda que, com a pandemia da covid-19, o empreendedorismo tornou-se a alternativa de fonte de renda e emprego para pessoas que precisaram se reinventar devido à perda de emprego e também por quem busca realizar o sonho de abrir o próprio negócio.
Para participar do bate-papo sobre a DASN-SIMEI, o MEI deve fazer inscrição neste link. No dia do evento, os inscritos serão incluídos em um grupo de WhatsApp para tirar suas dúvidas e ter acesso a diversos materiais..
Como se tornar um MEI e os benefícios garantidos:
Formalização - os empreendedores que buscam informações sobre a formalização do seu empreendimento são atendidos gratuitamente nos Espaços Empreendedor da Prefeitura que disponibiliza vários serviços aos Microempreendedores Individuais (MEIs).
Contribuições - mensalmente o MEI precisa fazer o pagamento de seus impostos e a contribuição que, para facilitar ao empreendedor, devem ser pagos em valores fixos. Desta forma, 5% do salário mínimo é destinado à Previdência Social; R$ 1 a título de ICMS (Imposto Estadual) se o empreendedor exercer atividades ligadas ao comércio; indústria; transporte intermunicipal ou interestadual; além de R$ 5 de ISS se exercer atividades no ramo de prestação de serviços;
Previdência Social - é um direito do MEI ter acesso à benefícios previdenciários como a aposentadoria, auxílio doença e licença maternidade.
| Prefeitura de Curitiba | | | | Redução da burocracia e agilidade de processos colocaram Curitiba na posição de capital com o menor tempo de abertura de empresas do País. Segundo o Mapa de Empresas de 2020, ranking divulgado pelo Ministério da Economia, uma empresa é aberta em média em 22 horas na capital paranaense. O índice nacional é de dois dias e 13 horas (61 horas). Ou seja, abrir uma empresa em Curitiba é até 64% mais rápido que a média brasileira.
O levantamento do Ministério da Economia apresenta o desempenho de todos os Estados, das 27 capitais e do Distrito Federal e toma como base o banco de dados digital das Juntas Comerciais do País. Para medir o tempo de abertura de empresas, foram consideradas duas etapas do processo de abertura – a análise de viabilidade e o registro e inscrição na Junta Comercial. Entre as capitais, Curitiba é seguida por Macapá e Goiânia, com tempo de 1 dia e 1 hora cada uma para abertura de uma empresa.
“O tempo de abertura de empresas é um dos aspectos mais importantes para medir a qualidade do ambiente de negócios em um local, porque traduz diretamente como a burocracia afeta a vida de empresários que estão começando seus negócios” diz o diretor do departamento nacional de registro empresarial e integração (DREI) do Ministério da Economia, André Santa Cruz.
“Curitiba acabou capitaneando também a melhora do Paraná no ranking”, completou.
O esforço conjunto das secretarias do Urbanismo, de Finanças, do Meio Ambiente e da Saúde, da Superintendência de Tecnologia da Informação (SIT), da Agência Curitiba de Desenvolvimento e do Instituto Cidades Inteligentes (ICI), nos últimos anos, melhoraram de maneira significativa a vida de quem quer abrir uma empresa em Curitiba.
Também foram fundamentais no processo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Receita Federal do Brasil (RFB), a Junta Comercial do Paraná (Jucepar) e o Corpo de Bombeiros.
Toda a mobilização de órgãos da Prefeitura e instituições integram o Vale do Pinhão, o movimento do ecossistema de inovação para garantir o desenvolvimento sustentável de Curitiba.
Redesim
Desde agosto de 2018 com a integração total da Prefeitura de Curitiba à Redesim, o processo para abertura de empresas passou a ser on-line, pelo site Empresa Fácil. A mudança reduziu a burocracia e deu agilidade aos processos. Com a integração, 70% dos alvarás de negócios de baixo risco - que não necessitam de vistoria – passaram a ser emitidos pela Prefeitura de Curitiba em até 24 horas após o registro na Junta Comercial.
“A integração dos sistemas deu muita agilidade na emissão de alvarás desde 2018”, diz Evelize Tarasiuk, gerente de cadastro do departamento de rendas mobiliárias da Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Orçamento.
Limpando as gavetas
Julio Mazza, secretário municipal do Urbanismo, destaca que o processo para reduzir a burocracia e dar agilidade à abertura de empresas teve início logo no primeiro dia de gestão do prefeito Rafael Greca, em janeiro de 2017. Foi quando começaram as reuniões para implementação da Redesim que teve a primeira fase, com a integração da Consulta Prévia de Viabilidade (CPV), aprovada em agosto do ano seguinte.
“Foi uma determinação do prefeito de que trabalhássemos integrados, para que mudássemos paradigmas, garantíssemos agilidade, simplificação de processos, economia de tempo e recursos”, diz Mazza.
“Estimulamos o empreendedor a sair da informalidade, atuamos para acabar com o estigma de que abrir empresa é sempre burocrático, além de criar um ambiente favorável aos negócios na cidade. A publicação deste ranking agora evidencia como Curitiba está se tornado atrativa para os empreendedores”, completou Mazza.
Mutirões foram realizados para tirar das gavetas e resolver centenas de processos acumulados até 2016, na gestão anterior, tornando mais rápida e eficiente a emissão de alvarás comerciais a partir da integração de outras secretarias e órgãos envolvidos na análise das solicitações.
“O trabalho articulado foi fundamental para termos êxito. Exigiu ainda que as equipes superassem resistências, que inovassem e fizessem diferente um trabalho que por décadas acontecia igual”, diz Mara Lúcia Ferreira, superintendente da Secretaria Municipal do Urbanismo.
Liberdade econômica
Para o secretário de Planejamento, Finanças e Orçamento, Vitor Puppi, uma mudança importante também foi a entrada em vigor da lei de liberdade econômica, sancionada em 2019 e que dispensou alvarás de empresas consideradas de baixo risco. No ano passado, como uma das medidas de combate aos efeitos da pandemia de covid-19 na economia do município, o número de atividades incluídas em Curitiba mais que dobrou. Passou de 242 para 545 atividades.
Automatização dos serviços
O superintendente de Tecnologia da Informação da Secretaria de Administração e de Gestão de Pessoal, Leandro Vergara, explica que reduzir o tempo e otimizar recursos exigiu uma ampla revisão dos processos internos que dizem respeito à concessão de alvarás, a integração de sistemas de tecnologia com diferentes complexidades, a simplificação de regras de negócios, automatização de serviços e a troca de informações entre secretarias e órgãos envolvidos.
“Tem sido um trabalho árduo, porém gratificante porque está servido para reaquecer a economia local, melhorar a arrecadação e a vida de quem quer empreender em Curitiba”, avalia Vergara.
Novas empresas
O engenheiro civil Juliano Machado só precisou de 57 minutos para abrir, em dezembro do ano passado, sua empresa na área da construção, a J5 Engenharia. O tempo corresponde ao período compreendido entre a solicitação da Consulta Prévia de Viabilidade (CPV) e o deferimento do processo na Junta Comercial do Paraná.
“Foi rápido e prático, consegui fazer o processo todo sozinho a partir do site Empresa Fácil”, comemora Machado. De posse do CNPJ, o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o engenheiro pode emitir as notas fiscais que precisa.
O trabalho realizado para dar agilidade no processo de formalização de negócios da cidade beneficiou muitos profissionais da área da contabilidade, que estão dando respostas mais céleres aos clientes. Patrícia Manika atua como contadora há cinco anos e percebeu maior velocidade nos trâmites nos últimos seis meses.
“Houve um caso em que a empresa era de baixo risco e dispensava o licenciamento das atividades, o processo para abertura da empresa no ramo de corretagem de seguros aconteceu em cinco minutos”, contou Patrícia.
Para os casos que necessitam de legislação e procedimentos que envolvem diferentes secretarias municipais, como licenças ambientais e sanitárias, os prazos também estão menores. A empresária Ângela Koide abriu uma nova empresa na área da saúde, no bairro Campo Comprido, em quatro dias.
“Foi muito ágil e sem burocracia, o que de fato precisamos que aconteça quando estamos empenhados em empreender”, avalia Ângela. Ela também abriu empresa no estado de Goiás, porém lá o prazo foi superior a dois meses e meio. “Em Curitiba foi de fato muito rápido”, conclui.
A Jucepar é a instituição integradora da Redesim no Paraná. Segundo Marcos Rigoni, presidente da instituição, a articulação feita por Curitiba é exemplo para outros municípios do Paraná.
“O que está sendo feito na capital faz com que o empresariado acredite na economia local, novas empresas refletem na geração de mais empregos formais que contribuem para o sistema público e faz a economia girar”, avalia Rigoni.
Medidas adotadas em Curitiba para agilizar a abertura de empresas
Para adesão à REDESIM o Município teve que tomar várias providências:
- Realizar mutirão para zerar a análise das consultas comerciais que estavam em estoque (SMU)
- Aumentar o grau de automatização das análises das consultas comerciais (SMU)
- Revisão de legislação e procedimentos (SMU, SMS, SMMA e SMF)
- Adequação do cadastro da SMF de forma a possibilitar a concessão da inscrição para fins tributários de forma desvinculada do alvará comercial (SMF)
- Integração dos vários sistemas utilizados e automatizações do tratamento das solicitações recebidas nos sistemas utilizados pela Prefeitura ao sistema da REDESIM
- Dispensa de licenciamento das atividades de baixo risco (Lei Federal 13.874/2019, Resoluções CGSIM nº 51/2019 e 57/2020):
- Publicação de legislação própria com o decreto 1709/2019. Em agosto de 2020 foi publicado o Decreto 992/2020 aumentando de 242 para 545 atividades dispensadas de licenciamento em Curitiba
- Tratamento da Resolução CGSIM nº 59, de 12 e agosto de 2020, que dispensa o MEI da obrigação de possuir o Alvará de Licença para Localização. Em dezembro de 2020 ocorreu a implantação do sistema que permitiu a dispensa e a inscrição municipal para fins tributários passou a ser gerada no momento do recebimento do arquivo enviado pela REDESIM.
| Prefeitura de Curitiba | | | | Taxa é maior que as de dezembro (0,96%) e janeiro de 2020 (0,48%)
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel, registrou inflação de 2,58% em janeiro deste ano. A taxa é maior que as de dezembro (0,96%) e janeiro de 2020 (0,48%). Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), em 12 meses o acumulado é de 25,71%.
A alta de dezembro para janeiro foi puxada pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, cuja inflação subiu de 0,90% para 3,38% no período.
O Índice Nacional de Custo da Construção também teve alta, ainda que de forma mais moderada, ao subir de 0,88% em dezembro para 0,93% em janeiro.
Já o Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, teve queda ao passar de 1,21% em dezembro para 0,41% em janeiro.
| Agência Brasil | | | | É a maior taxa mensal do indicador desde o início da série histórica
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou inflação de 1,99% em janeiro deste ano. Essa é a maior taxa mensal do indicador desde o início da série histórica, em 2013. Em dezembro de 2020, a taxa havia ficado em 1,94%.
Com o resultado, o indicador acumula taxa de 12,01% em 12 meses. O custo nacional da construção, por metro quadrado, ficou em janeiro em R$ 1.301,84.
O metro quadrado dos materiais de construção teve alta de 2,96% em janeiro e passou a custar R$ 731,37.
A mão de obra subiu 0,78% e passou a custar R$ 570,47 por metro quadrado.
| Agência Brasil | | | |
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