| 29 de setembro de 2021
Quarta-feira
- ICEI - Resultados Setoriais
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- Índice da CNI capta queda de confiança em todos os 30 setores pesquisados
- CNI publica cartilhas sobre exportação, importação e negócios de impacto
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- Estados do Sudeste e do Sul lideram ranking de inovação
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- Ataques digitais e sequestro de dados crescem e desafiam sistemas de proteção
- CNI apresentará oportunidades de negócios e investimentos no Brasil a empresários da Flórida
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- Prazo para MEI regularizar dívidas termina nesta quinta
- Inflação na indústria sobe 1,86% em agosto com alta em todas as atividades, diz IBGE
- FGV: Confiança de Serviços cai 2 pontos em setembro ante agosto, para 97,3 pontos
- Empresários mostram cautela e confiança de serviços no Brasil cai em setembro, mostra FGV
- Aprovado acordo de livre comércio entre Brasil e Chile
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- CNI | Informativo de CRÉDITO nº 17
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- Comissão promove debate sobre Sistema Nacional de Fomento
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- Com retomada da atividade, Paraná tem cenário mais equilibrado, aponta Fazenda
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- Paulo Guedes estuda baixar tarifas de importação mesmo com obstáculos no Mercosul
- Guedes ignora indicadores e diz que economia brasileira 'está bombando'
- Índice de Preços ao Produtor (IPP) sobe 1,86% em agosto
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- Preços ao produtor no Brasil sobem 1,86% em agosto com alta em todas as atividades
- Relator quer isentar de IR quem ganha até R$ 5.000; governo propôs R$ 2.500
- A inflação brasileira
- País cria 372.265 vagas com carteira em agosto, 8º mês de saldo positivo
- Com melhor resultado do Sul em agosto, Paraná abre 153 mil vagas de emprego no ano
- Pandemia encontrou Brasil despreparado e deve agravar desigualdade social, afirma ONU
- Ranking de competitividade mostra que Brasil não se prepara para economia digital
- “Inflação do aluguel” recua 0,64% em setembro, mas acumula alta de 24,86% em 12 meses
- IPP sobe 1,86% em agosto, com todas as 24 atividades em alta, revela IBGE
- Lira quer votar proposta que prevê valor fixo do ICMS por litro do combustível
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- Câmara pode votar nesta quarta-feira projeto que altera cobrança de ICMS sobre combustíveis
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- Composição do preço varia: entenda o que pesa mais para gasolina, gás e diesel
- Caminhoneiros cogitam greve para fazer governo Bolsonaro baratear diesel
- Como uma montadora do PR tem desafiado campeãs de vendas de caminhões no Brasil
- Apresentações de carros elétricos no Brasil tornam-se palco para falar de etanol tipo exportação
- Toyota antecipa retorno do terceiro turno em Sorocaba
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Câmbio
Em 29/09/2021
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Euro
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Fonte: BACEN
| | | | | Queda de confiança atinge todos os setores da indústria em setembro
Em setembro de 2021, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) mostra queda de confiança em todos os 30 setores da Indústria analisados. É a primeira vez desde março de 2021 que uma forte queda de confiança atinge todos os setores.
| CNI | | | |
O conteúdo explica o que é fundamental para começar a exportar e importar. Também são abordados os critérios que devem ser seguidos para uma empresa ser considerada um negócio de impacto
Existem diferenças operacionais significativas entre exportação e importação
As relações de compra e venda de produtos e serviços com outros países são importantes para o desenvolvimento econômico e político de uma nação. E é importante saber que existem diferenças operacionais significativas entre exportação e importação. Para explicar os detalhes dessas atividades para donos de micros, pequenas e médias empresas (MPMEs), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou uma séria de cartilhas sobre comércio exterior.
A iniciativa é resultado da parceria da Rede de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN) com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). As cartilhas foram publicadas no site do convênio Indústria Global e podem ser acessadas de forma gratuita.
Alguns pontos abordados nas cartilhas publicadas essa semana são as principais etapas de uma importação, como uma empresa se torna apta a exportar, o que são empresas de impacto e quais critérios devem ser atendidos para uma empresa ser considerada "de impacto". Veja, a seguir, o resumo de cada cartilha:
Ao todo, 15 cartilhas estão disponíveis na página de publicações do Indústria Global. Acesse e saiba mais.
| CNI | | | | Presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, terá encontros com câmaras de comércio do estado americano, que é o principal acesso para a relação comercial Brasil-Estados Unidos
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresenta, em 29 e 30 de setembro, oportunidades de negócios e investimentos a empresários e câmaras de comércio da Flórida, nos Estados Unidos. A agenda, realizada a convite do prefeito de Miami, Francis Suarez, tem como objetivo promover a integração comercial e produtiva entre Brasil e os Estados Unidos, via Flórida, que representa o principal acesso na relação bilateral, respondendo, em média, por 28,8% da corrente de comércio nos últimos 10 anos.
“Esses encontros de alto nível com empresários e representantes comerciais que a prefeitura de Miami está promovendo são uma oportunidade ímpar para a indústria brasileira aprofundar relações e avançar em parcerias estratégicas com o estado da Flórida, que, historicamente, é o grande responsável pela integração da indústria brasileira ao maior mercado consumidor do mundo”, diz o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, que representará a indústria brasileira nas agendas.
Na quarta-feira (29), o encontro ocorrerá na Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos da Flórida, entidade que reúne empresas como Itaú, Citi, Diageo e Embraer, onde Robson Andrade fará a palestra Comércio Internacional: oportunidades entre Brasil e Estados Unidos – Visão da indústria. Na quinta-feira (30), haverá reunião com o International Trade Consortium do Condado de Miami-Dade, órgão consultivo da Prefeitura de Miami sobre os temas ligados à agenda comercial internacional da região.
Uma das motivações para esses encontros decorre do fato que as autoridades de Miami Dade, em razão da pandemia, perceberam a necessidade de diversificar fontes de suprimentos. Há uma grande demanda na região, por exemplo, em setores como energia, equipamentos médicos e odontológicos e produtos têxteis, entre outros. “Neste contexto, o Brasil é um parceiro natural e esta é uma grande oportunidade para atrairmos investimentos privados para o país”, diz Robson Andrade.
De acordo com Robson Andrade, a indústria brasileira está se relançando no mercado internacional com o objetivo de integrar-se competitivamente nas cadeias globais de economia. “A Flórida é o ecossistema natural de internacionalização da capital brasileiro nos Estados Unidos. Além de termos uma grande corrente de comércio, o Estado conta com uma comunidade de aproximadamente 500 mil brasileiros, sendo que a maior parte se declara empreendedores”, afirma. O presidente da CNI lembra, ainda, que diversas empresas brasileiras atuam na Flórida, tais como Gerdau, Embraer, Bauducco, Odebrecht, MRV e Klabin, entre outras.
Oportunidades para integração com cadeias globais de valor
A visita é também uma oportunidade para avançar em parcerias estratégicas em inovação e tecnologia. Com um ecossistema de inovação avaliado em US$ 18 bilhões, a região de Miami desponta como um novo hub tecnológico, envolvendo companhias de engenharia, construção e energia na lista das 500 maiores empresas da revista Fortune.
A cidade é a 27ª no ranking da Global City Teams Challenge - GCTC Index, e vive um momento de expansão de aportes em iniciativas tecnológicas e de apoio financeiro ao desenvolvimento. A CNI, por sua vez, tem ampliado esforços para ligar o ecossistema brasileiro de inovação ao do restante do mundo. Em agosto, inaugurou um escritório em Nova York, dentro da plataforma global do SOSA, empresa israelense especializada em inovação aberta, pela qual acelera o acesso da indústria a tecnologias de ponta e projeta startups brasileiras por meio de programas de residência no exterior.
Flórida é um estado estratégico para exportações brasileiras
A reestruturação das cadeias globais pós pandemia abre caminho para um reposicionamento das empresas brasileiras. Uma porta de entrada pode ser pelos Estados Unidos, principal destino das exportações da indústria de transformação brasileira, que responde por 16,2% do valor embarcado em 2020. O país lidera, ainda, como maior receptor dos investimentos brasileiros no exterior, com US$ 5,6 bilhões, 17,6% do total entre 2011 e 2020. Do lado dos investimentos no Brasil, os EUA também saem na frente, com US$ 43,8 bilhões (20,7% do total) no mesmo período.
Os setores brasileiros que mais exportam — como alimentos, metais básicos e veículos automotores — e que mais utilizam insumos importados — liderados por químicos, equipamentos de transporte e farmacêuticos — são candidatos potenciais a uma maior integração comercial e produtiva. Setores que recebem o maior volume de investimento estrangeiro (veículos automotores, metais básicos, alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos e químicos) também podem ser beneficiados.
Perfil da balança comercial Brasil-Flórida
Dentro do território americano, a Flórida é o estado que mais exporta para empresas brasileiras. De 2011 a 2020, a média anual foi de US$ 14,6 bilhões, o equivalente a 37% do total, de acordo com a United States International Trade Commission (USITC). Dos bens exportados, 27,5% são aviões e seus componentes, 9,3% equipamentos eletrônicos 4,0% remédio e equipamentos médicos. A Flórida também lidera como destino das importações de produtos brasileiros, junto com o Texas. São US$ 4,9 bilhões por ano em média, o que representa 17,2% do total, sendo que 61,2% das importações são de aviões e seus componentes.
| CNI | | | | Para o relator, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), relator, o acordo vai agilizar as exportações brasileiras de produtos de origem animal e vegetal para o Chile
O Plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (28), o acordo de livre comércio entre o Brasil e a República do Chile (PDL 288/2021). O documento trata de questões não-tarifárias, como comércio de serviços, telecomunicações e medidas sanitárias. Ele será promulgado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, na forma de um decreto legislativo.
Para o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), relator do texto, algumas consequências positivas no acordo serão a agilização de exportações brasileiras de produtos de origem animal e vegetal para o Chile e o fim do roaming internacional entre os dois países. Nelsinho disse acreditar, também, que o documento deverá estreitar os laços entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico, bloco econômico integrado pelo Chile que também inclui a Colômbia, o México e o Peru.
O acordo, assinado em 2018, é um protocolo adicional ao Acordo de Complementação Econômica (ACE) firmado em 1996 entre o Chile e o Mercosul. Esse ACE - o primeiro pacto de livre comércio entre o bloco e um terceiro país - fez do Chile o primeiro membro associado do Mercosul.
Membros da embaixada chilena estavam presentes no Plenário durante a votação e acompanharam a aprovação do acordo.
A senadora Kátia Abreu (PP-TO), presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), celebrou a aprovação do acordo como uma ferramenta para acelerar a importação de tecnologias e investimentos. Ela aproveitou para lembrar do acordo do Mercosul com a União Europeia, que está em fase final após mais de 20 anos de negociações.
— O Brasil ainda é um dos países mais fechados do mundo para o comércio. Isso é muito prejudicial à nossa economia. Os ganhos são extraordinários quando o mercado se abre.
Já o senador Paulo Rocha (PT-PA) expressou preocupação com os termos do acordo, argumentando que ele avança sobre temas que ainda não estão normalizados pela Organização Mundial do Comércio (OMC) - como comércio eletrônico e questões trabalhistas.
— Concessões feitas a um país têm que ser estendidas a outros. No caso do Chile pode ser de interesse nacional, mas estender esse tipo de acordo para os Estados Unidos, a China ou a União Europeia pode não ser adequado para o nosso país. Registro nosso inconformismo que não tenha estudos de impactos dessa nova abertura.
| Agência Senado | | | |
O SINDIMETAL/PR divulga a nova edição do Informativo de CRÉDITO, publicação do NAC que traz as principais notícias dos últimos 15 dias a respeito de financiamento para micro, pequenas e médias empresas.
Link de acesso: https://bit.ly/Informativo_crédito_2021_nº17
| CNI | | | |
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados discute nesta quarta-feira (29) o Sistema Nacional de Fomento (SNF). O debate foi solicitado pelos deputados Amaro Neto (Republicanos-ES) e Otto Alencar Filho (PSD-BA).
Amaro Neto explica que o Sistema, representando pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), congrega bancos de desenvolvimento subnacionais, agências de fomento, bancos comerciais estaduais, bancos públicos federais, bancos cooperativos, além da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Sebrae.
"Essas instituições financeiras representam 45% do mercado creditício brasileiro, atuando especialmente em setores e segmentos prioritários para o desenvolvimento sustentável do País, como o financiamento à infraestrutura e o apoio às micro, pequenas e médias empresas", afirma.
O deputado destaca o PL 163/21, do deputado Pastor Gil (PL-MA), que dispõe sobre a criação do Fundo Garantidor de Crédito para Micro e Pequenas Empresas, administrado pelo Sebrae. "Este fundo será um instrumento relevante para ampliar os financiamentos e esses empreendimentos."
Foram convidados para o debate representantes do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Banco do Brasil (BB), do Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes), do Desenvolve SP, da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
| Agência Câmara dos Deputados | | | | A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021 estimava que parte das despesas poderiam não ser realizadas, com déficit na casa de R$ 4,8 bilhões. Ao longo do ano, no entanto, o aumento da receita permitirá o cumprimento de todas as obrigações. Estado também quitou dívidas importantes nos últimos exercícios.
O secretário de Estado da Fazenda, Renê Garcia Junior, apresentou nesta quarta-feira (29), em audiência pública na Assembleia Legislativa, os resultados contábeis do segundo quadrimestre de 2021. É um rito previsto na Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), que exige avaliação periódica do cumprimento das metas fiscais.
Juntamente com técnicos do Governo, Garcia Junior detalhou receitas, despesas, resultados e limites referentes à contabilidade do Estado, além de responder aos questionamentos dos deputados estaduais.
A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021 estimava que parte das despesas poderiam não ser realizadas, com déficit na casa de R$ 4,8 bilhões. Ao longo do ano, no entanto, o aumento da receita permitirá o cumprimento de todas as obrigações. “A trajetória positiva da receita está fazendo com que o Estado honre seus compromissos. Por outro lado, é preciso cautela com as contas públicas, pois o ambiente econômico ainda é de muita incerteza”, disse Junior.
Embora a receita tenha aumentado, ainda há despesas sem dotação orçamentária, no total de R$ 459 milhões. “O momento ainda é de muitas incertezas nas diversas atividades econômicas. É necessário manter a prudência. A previsão de receita para 2022 mostra que ela estará aquém da ideal, além da expectativa de aumento das dificuldades no setor elétrico e da elevação da taxa básica de juros”, explicou.
A arrecadação de impostos fez com que a Receita Primária de janeiro a agosto de 2021 crescesse 14% em valores nominais em relação ao mesmo período de 2020, correspondente a R$ 31,4 bilhões. Na outra ponta, previdência, educação, saúde, segurança e encargos especiais representaram 87% das despesas empenhadas no segundo quadrimestre de 2021.
RECEITA CORRENTE – De janeiro a agosto, a receita corrente aumentou 6% em relação ao mesmo período do ano passado, que registrou os primeiros impactos da pandemia. Desse valor total, R$ 18,5 bilhões são de impostos, taxas e contribuições.
“O aumento da inflação tem reflexo para o crescimento da base de cálculo do imposto, além da atividade acima do esperado para o ano”, disse Garcia Junior. Contudo, segundo ele, o crescimento de arrecadação não deve acontecer no último quadrimestre na mesma magnitude.
DESPESA – A despesa com juros e encargos da dívida aumentou em 2021 porque em 2020 foram suspensos os pagamentos. Além disso, todo a despesa anual estimada neste grupo foi empenhada em janeiro, o que não ocorreu ano passado.
O aumento das despesas de capital se deu exclusivamente por amortização da dívida. Em 2020 foi suspenso o pagamento das dívidas com a União e em 2021, com a retomada dessa obrigação, o Estado pagou integralmente o contrato do Rotas Paraná. Destaca-se ainda a operação de refinanciamento da dívida da Copel, que permitirá economia total de aproximadamente R$ 200 milhões.
Ao longo do ano, o Estado do Paraná reduziu seu estoque de dívida em R$ 844 milhões. Houve o pagamento de praticamente toda a rubrica do PASEP da Administração Indireta e de R$ 401 milhões em precatórios, dando continuidade ao plano desses pagamentos.
TRANSFERÊNCIAS – As transferências do FUNDEB e do FPE cresceram 31% (nominal) em relação a 2020. Esse aumento, no entanto, não foi suficiente para superar as transferências de 2020 devido às receitas da LC 173/2020 (lei que instituiu os repasses da União para reequilíbrio das contas estaduais). O resultado foi de queda das transferências em 1,1% nos primeiros oito meses do ano.
LIMITE COM GASTOS DE PESSOAL – O Estado conseguiu baixar o índice de pessoal devido ao aumento extraordinário da receita para 45,3%. Se a despesa exceder o limite prudencial (47%) ficam vedados aumentos e reajustes de salário e provimentos de cargos públicos, admissão e contratação de pessoal. Caso exceda 49%, além das vedações do limite prudencial, o Estado também fica vedado de obter garantia da União para empréstimos e de receber transferências voluntárias, como o convênio da Merenda Escolar.
Mesmo assim, o secretário lembrou que foram pagas as promoções e progressões de cerca de 27,7 mil servidores em agosto de 2021 e disse que está sendo discutida a possibilidade de reajuste a partir de 2022. O investimento com os benefícios quitados nesse ano ultrapassou R$ 150 milhões, destravando um processo congelado pela emergência em saúde pública.
EDUCAÇÃO E SAÚDE – Em relação à educação e saúde, o Estado está próximo do limite constitucional de investimento nas duas áreas. Em educação foram mais de R$ 7 bilhões (27,8% de 30%) e em saúde R$ 2,1 bilhões (8,7% de 12%). Em relação às despesas específicas para a Covid-19, o resultado orçamentário aponta investimento superior a R$ 500 milhões.
MUNICÍPIOS – Dos 399 municípios paranaenses, 308 tiveram números positivos na geração de empregos em agosto, 77% do total. Em nove o número de contratações foi o mesmo que de demissões e, nos outros 82, o saldo foi negativo. No acumulado do ano, o resultado nos municípios é ainda melhor: 93% deles (372), abriram mais vagas do que fecharam. Em dois, essa diferença foi a mesma e em apenas 25 (6%) o saldo de empregos está negativo.
Curitiba lidera a abertura de postos de trabalho formais em agosto, com um saldo de 6.015 vagas. É seguida por Londrina (1.737), Maringá (1.462), São José dos Pinhais (779), Colombo (630), Ponta Grossa (555), Cascavel (510), Toledo (501), Guarapuava (430) e Pinhais (410).
Os melhores resultados nos oito primeiros meses foram observados em Curitiba (36.179), Maringá (7.729), Cascavel (7.191), Londrina (7.119), São José dos Pinhais (5.021), Toledo (4.001), Araucária (3.611), Ponta Grossa (2.706), Apucarana (2.463) e Umuarama (2.262).
PAÍS – O Brasil fechou agosto com a abertura de 372.265 de postos de trabalhos formais, um avanço de 22,7% com relação a julho. Todas as unidades da federação tiveram saldo positivo no mês, com os estados de São Paulo (113.836), Minas Gerais (43.310), Rio de Janeiro (22.960), Paraná (21.973) e Santa Catarina (20.305) na liderança.
No acumulado do ano, o País soma 2.203.987 novas vagas, também com todos os estados com resultados positivos. Os que mais abriram vagas em 2021 foram São Paulo (704.174), Minas Gerais (261.586), Santa Catarina (158.946), Paraná (153.696) e Rio Grande do Sul (118.816).
| Agência Estadual de Notícias | | | | Em agosto de 2021, os preços da indústria subiram 1,86% frente a julho de 2021, percentual idêntico ao de julho de 2021 ante o mês anterior. Pela segunda vez na série histórica do IPP, iniciada em 2010, os preços das 24 atividades tiveram variações positivas, sendo que em julho de 2021 foram 20. A alta acumulada no ano atingiu 23,55% e a acumulada em 12 meses chegou a 33,08%.
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis).
As quatro maiores variações se deram entre os produtos das atividades industriais de fumo (3,14%), de minerais não-metálicos (2,98%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (2,89%) e de outros produtos químicos (2,82%). Já em termos de influência, sobressaíram-se alimentos (0,51 pontos percentuais), outros produtos químicos (0,25 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,19 p.p.) e metalurgia (0,19 p.p.).
O acumulado no ano até agosto atingiu 23,55%, contra 21,29% em julho/2021. Entre as atividades que tiveram as maiores variações percentuais na perspectiva deste indicador estão: indústrias extrativas (68,49%), refino de petróleo e produtos de álcool (47,03%), metalurgia (40,59%) e outros produtos químicos (37,34%). Os setores de maior influência foram refino de petróleo e produtos de álcool (3,96 p.p.), indústrias extrativas (3,77 p.p.), alimentos (3,20 p.p.) e outros produtos químicos (2,99 p.p.).
Na comparação com agosto de 2020, a variação foi de 33,08%, contra 34,97% em julho/2021. As quatro maiores variações de preços ocorreram em indústrias extrativas (82,03%), metalurgia (56,98%), refino de petróleo e produtos de álcool (56,84%) e outros produtos químicos (50,49%). E os setores de maior influência foram os de alimentos (6,37 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (4,84 p.p.), indústrias extrativas (4,50 p.p.) e outros produtos químicos (3,98 p.p.).
A variação de preços de 1,86% em relação a julho repercutiu da seguinte maneira entre as grandes categorias econômicas: 1,97% em bens de capital; 1,77% em bens intermediários; e 1,99% em bens de consumo, sendo que 1,25% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e 2,13% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.
A influência das Grandes Categorias Econômicas sobre o IPP foi: 0,13 p.p. de bens de capital, 1,04 p.p. de bens intermediários e 0,68 p.p. de bens de consumo, em que 0,07 p.p. são atribuídos às variações nos duráveis e 0,61 p.p. nos semiduráveis e não duráveis.
No acumulado no ano, as variações de preços da indústria atingiram 23,55%, sendo 14,09% a variação de bens de capital (com influência de 1,03 p.p.), 30,44% de bens intermediários (16,95 p.p.) e 15,04% de bens de consumo (5,57 p.p.), sendo que este último teve influência de 0,73 p.p. dos produtos duráveis e 4,84 p.p. dos semiduráveis e não duráveis.
Na comparação com agosto de 2020, cuja variação foi de 33,08%, contra 34,97% em julho/2021, os bens de capital subiram 17,76% (com influência de 1,35 p.p.); bens intermediários, 42,79% (23,45 p.p.); e bens de consumo, 22,02% (8,28 p.p.), sendo que a influência de bens de consumo duráveis foi de 1,06 p.p. e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis de 7,22 p.p.
A seguir os principais destaques:
Indústrias extrativas: em relação a julho, os preços do setor variaram, em média, 1,16%, terceira taxa positiva consecutiva e a menor delas (8,71% em junho e 3,61% em julho). Com isso, o acumulado no ano acelerou de 66,56%, em julho, para 68,49%. Por fim, em 12 meses, a taxa é de 82,03%, a segunda menor do ano (janeiro, com 54,74%, foi a menor).
O setor teve a maior variação entre todas as atividades industriais, tanto no acumulado no ano quanto frente a agosto de 2020. Além disso foi a segunda maior influência no acumulado no ano (3,77 p.p., em 23,55%) e a terceira no acumulado em 12 meses (4,50 p.p., em 33,08%).
Embora os dois principais produtos do setor, que são “óleo bruto de petróleo” e “minérios de ferro e concentrados (exceto pelotizados ou sinterizados)”, influenciem positivamente os indicadores de mais longo prazo, no caso da comparação agosto/julho, o impacto de “óleo bruto de petróleo” é negativo, em linha com os preços internacionais da commodity.
Alimentos: os preços do setor variaram, em agosto frente a julho, 2,19%. É a sétima taxa positiva observada ao longo do ano (a única negativa foi a de junho, -0,14%) e a segunda maior de 2021 (perde para 2,66%, de abril). Com isso, o acumulado no ano acelerou de 10,06%, em julho, para 12,47%. Como ocorre desde junho, o resultado dos últimos 12 meses é menor do que o observado no mês anterior (junho 2021/junho 2020, 30,96%; julho 2021/julho 2020, 28,19%; e agosto 2021/agosto 2020, 25,72%).
O setor exerceu a principal influência tanto na comparação com o mês anterior (0,51 p.p., em 1,86%) quanto na comparação com igual mês de 2020 (6,37 p.p., em 33,08%). Além disso, foi o terceiro maior impacto no acumulado no ano (3,20 p.p., em 23,55%).
Os grupos cujos preços variaram acima da média do setor, nos três indicadores, foram: “abate e fabricação de produtos de carne” (2,72%, no M/M-1; 14,05%, no acumulado no ano; e 31,42%, no M/M-12), “fabricação e refino de açúcar” (3,64%; 19,07%; e 26,13%) e “torrefação e moagem de café” (6,54%; 25,74%; e 33,39%). “Fabricação de óleos e gorduras vegetais e animais” também se destacou na comparação de 12 meses (34,48%).
Refino de petróleo e produtos de álcool: alta pelo quarto mês consecutivo na comparação com o mês anterior. Em agosto, subiu 1,91%, uma taxa menor que a de julho (3,27%), mas superior às outras duas. Com isso, o acumulado no ano saiu de 44,27%, em julho, para 47,03%, sendo o maior agosto da série. Nos últimos 12 meses, a variação foi de 56,84%, a menor desde março (52,67%). Vale observar que, de dezembro de 2018 (base da série atual) a agosto de 2020, os preços do setor haviam variado em 6,57%, resultado bem abaixo do que ocorreu nos últimos 12 meses (56,84%).
O setor teve a segunda maior variação no acumulado no ano e a terceira na comparação com agosto de 2020. Além disso, foi a segunda principal influência na comparação anual (4,84 p.p., em 33,08%) e a terceira na mensal (0,19 p.p., em 1,86%).
Outros produtos químicos: a indústria química, no mês de agosto, apresentou uma variação de preços de 2,82%, a maior taxa positiva desde abril (4,73%), acumulando variação de 37,34% no ano e de 50,49% nos últimos 12 meses.
O setor de outros produtos químicos teve a quarta maior variação de preços no mês, no acumulado do ano e no acumulado em 12 meses, além de em termos de influência ser a segunda maior no mês (0,25 p.p. em 1,86%) e a quarta tanto no acumulado do ano (2,99 p.p. em 23,55%) quanto no acumulado em 12 meses (3,98 p.p. em 33,08%).
Os resultados estão ligados principalmente aos preços internacionais e à variação de preços de diversas matérias-primas importadas ou não, como a nafta. O maior responsável pelo aumento está no grupo “fabricação de produtos químicos inorgânicos”, mais especificamente nos fertilizantes. A variação de preços, neste grupo, foi de 6,93% no mês, acumulando 65,98% no ano e 73,63% nos últimos 12 meses. Ambos os acumulados são os maiores em toda a série.
Já o grupo de “fabricação de resinas e elastômeros” apresentou pelo quarto mês seguido uma variação negativa de preços, agora chegando a -1,02%, mas, assim mesmo, com variação de 31,12% no ano e de 69,61% nos últimos 12 meses. E, no grupo “fabricação de defensivos agrícolas e desinfestantes domissanitários”, o resultado seguiu o sinal da atividade, com 0,66% no mês, acumulado de 10,68% no ano e 10,79% em 12 meses.
Houve aumento de preços em apenas dois dos quatro produtos que mais influenciaram o resultado (1,68 p.p. em 2,82%), ambos do grupo de produtos químicos inorgânicos, “adubos ou fertilizantes à base de NPK” e “adubos ou fertilizantes minerais ou químicos, fosfatados”. Os outros dois produtos em destaque tiveram variações negativas: “benzeno” e “policloreto de vinila (PVC)”. Os demais 35 produtos pesquisados na atividade, também tiveram, na média, um resultado positivo, com 1,14 p.p. da variação final da atividade.
Metalurgia: alta de 2,58% em agosto frente ao mês de julho, a 14ª taxa positiva seguida na atividade. Com este resultado, o setor de metalurgia acumulou uma variação de 40,59% no ano e de 56,98%, nos últimos 12 meses. Entre dezembro de 2018 (base da amostra atual) e agosto de 2021, os preços do setor tiveram uma variação acumulada de 85,73%, perdendo apenas para a variação de preços das indústrias extrativas, 178,96%, atividade na qual aparece minério de ferro, principal matéria-prima do aço.
O setor metalúrgico, entre as 24 atividades da pesquisa, teve a terceira maior variação no acumulado no ano e a segunda nos 12 meses, além da quarta maior influência no resultado do mês (0,19 p.p. em 1,86%).
Considerando os grupos econômicos da atividade, o siderúrgico apresentou uma variação de 2,52%, acumulando 57,09% no ano e 87,41% em 12 meses. Os dois últimos valores estão acima da média da atividade.
Os quatro produtos que mais influenciaram os resultados no mês tiveram variações positivas, sendo três comuns também na influência no ano e no acumulado em 12 meses; são eles: “lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono”, “bobinas a quente de aços ao carbono, não revestidos” e “chapas e tiras, de alumínio, de espessura superior a 0,2 mm”. O produto “bobinas ou chapas de aços inoxidáveis, inclusive tiras” é destaque no resultado do mês enquanto “bobinas ou chapas de aços galvanizadas, zincadas ou cromadas”, nos resultados dos acumulados no ano e em 12 meses.
| IBGE | | | | Com a criação de 21.973 postos de trabalho formais, o Estado teve o melhor saldo em agosto na região Sul e o quarto melhor resultado do País no último mês. Dos 399 municípios paranaenses, 308 tiveram números positivos na geração de empregos em agosto, 77% do total.
A geração de empregos continua a todo vapor no Paraná, confirmando a tendência da retomada da economia estadual. Com a criação de 21.973 postos de trabalho formais, o Estado teve o melhor saldo em agosto na região Sul e o quarto melhor resultado do País no último mês. O Paraná também ultrapassou a marca de 150 mil vagas no acumulado do ano, com um saldo de 153.696 empregos com carteira assinada em 2021.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O saldo do mês se refere à diferença entre as 138.780 contratações e as 116.807 demissões. No ano, foram 1.016.622 admissões contra 862.926 desligamentos.
“Mesmo com o abalo causado pela pandemia de Covid-19 e pela pior crise hídrica da história, o Paraná mostra que está em plena retomada da economia. Temos batido recordes sucessivos na geração de empregos e tivemos um bom resultado no crescimento, com um aumento de 4,2% no PIB no primeiro semestre”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
“Isso demonstra que o governo está alinhado com a iniciativa privada, criando condições para que o Estado esteja cada vez mais aberto a investimentos”, disse.
Terceiro melhor resultado do ano no Estado, o número de vagas abertas no último mês é 35,5% superior a agosto do ano passado, com um avanço de 57,2% com relação a julho.
O saldo de empregos se manteve positivo durante todos os meses de 2021 no Paraná. Foram 25.123 vagas abertas em janeiro, 41.387 em fevereiro, 10.557 em março, 9.712 em abril, 15.499 em maio, 15.471 em junho, 13.974 em julho e os 21.973 postos de agosto. No acumulado dos últimos 12 meses, entre setembro 2020 a agosto de 2021, o Estado soma 224.467 vagas abertas.
"O Paraná é destaque nacional na geração de empregos. São números consistentes ao longo do ano e que mostram que as políticas de intermediação e capacitação da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho dão resultado", afirmou o secretário Ney Leprevost. "Os indicadores de todas as áreas econômicas mostram que o Estado reagiu de maneira rápida aos impactos da pandemia".
“São resultados excelentes, que mostram a recuperação de importantes setores da economia, como o comércio e a indústria, que lideraram a geração de empregos no Estado em agosto”, acrescentou Suelen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho.
| Agência Estadual de Notícias | | | | O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou em Alagoas que pretende colocar em discussão e votação a proposta que unifica em todo o País as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidentes sobre combustíveis (PLP 16/21). A lista inclui gasolina, diesel, biodiesel, etanol e gás natural e de cozinha, além de vários outros derivados de petróleo.
A proposta cria uma alíquota única de ICMS sobre gasolina e diesel, independentemente do Estado, e para todos os outros combustíveis e lubrificantes. Lira anunciou que pretende discutir um valor fixo para o imposto estadual nesta terça-feira (28), ao discursar em evento para entrega de casas populares em Alagoas, na presença do presidente Jair Bolsonaro.
Ele criticou o anúncio da Petrobras de aumento no preço do óleo diesel, o que impactaria mais 22 centavos no tanque para os caminhoneiros. Mais cedo, ele já havia falado que pretende discutir o tema na reunião de líderes desta semana.
“A Câmara Federal cumpre seu papel e dá sustentação a um governo que precisa do apoio do Parlamento para aprovar as reformas que o Brasil precisa. Mas ninguém aguenta dólar alto e combustível alto. E sabe o que faz o combustível ficar caro? São os impostos estaduais”, criticou Lira.
Lira cobrou sensibilidade dos governadores sobre o tema e afirmou que o Congresso quer debater a proposta para que os combustíveis não fiquem vulneráveis ao dólar e ao barril do petróleo.
“Se a gente colocar um valor fixo de ICMS, o governo do estado vai continuar recebendo o dinheiro dele, mas não vai receber mais do que a gasolina que é vendida nas refinarias para os postos de combustíveis no Brasil”, disse o presidente.
Em fevereiro, o Executivo encaminhou a proposta à Câmara que prevê que a cobrança do ICMS será no local de consumo final. As alíquotas poderão variar conforme o produto e serão definidas depois pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne os secretários da Fazenda dos 26 estados e do Distrito Federal. O ICMS é um tributo de natureza estadual. Atualmente, o imposto é recolhido em geral na origem, e as alíquotas são diferentes nos estados e no Distrito Federal. Variam também conforme o tipo de produto – na média das regiões metropolitanas, são de 14% para o diesel e 29% para a gasolina, por exemplo.
No início do mês, pressionado pelo aumento dos combustíveis, o governo entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão no Supremo Tribunal Federal para obrigar os Estados a adotarem alíquota única de ICMS sobre os combustíveis. O Executivo alega que o Congresso foi omisso ao não editar lei que regule a cobrança de ICMS no País.
| Agência Câmara dos Deputados | | | | A Câmara dos Deputados pode analisar nesta quarta-feira (29) o Projeto de Lei Complementar (PLP) 11/20, do deputado Emanuel Pinheiro Neto (PTB-MT), que prevê a incidência por uma única vez do ICMS sobre combustíveis, inclusive importados. O texto remete ao Conselho de Secretários Estaduais de Fazenda (Confaz) a definição de uma alíquota única. A sessão do Plenário está marcada para as 13h55.
Atualmente, o imposto é recolhido em geral na origem, e as alíquotas são diferentes nos estados e no Distrito Federal. Variam também conforme o tipo de produto – na média das regiões metropolitanas, são de 14% para o diesel e 29% para a gasolina, por exemplo.
Segundo o substitutivo preliminar do relator, deputado Dr. Jaziel (PL-CE), ficarão de fora dessa incidência única os lubrificantes e o gás natural e demais hidrocarbonetos gasosos.
As alíquotas a serem definidas deverão ser uniformes em todo o País, podendo ser diferenciadas por produto, e sua redução e restabelecimento dependerá da noventena, prazo de 90 dias entre a mudança e a sua vigência. Em vez de uma incidência percentual sobre o preço, a alíquota incidirá sobre a unidade de medida (litros, por exemplo).
Os contribuintes do ICMS cobrado dessa forma serão os produtores, os que sejam equiparados a eles e os importadores, abrangendo ainda aqueles que produzem combustíveis de forma residual, os formuladores de combustíveis por meio de mistura mecânica e as bases das refinarias de petróleo.
Entidades beneficentes
Também na pauta consta o Projeto de Lei Complementar (PLP) 134/19, que reformula algumas regras para a certificação de entidades beneficentes às quais a Constituição assegura imunidade nas contribuições para a seguridade social.
Entretanto, permanecem iguais as principais normas sobre como essas entidades devem oferecer serviços gratuitos para contarem com a isenção dessas contribuições.
A reformulação decorre de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou inconstitucionais vários artigos da Lei 12.101/09 porque a regulamentação dessa imunidade deve ser feita por meio de lei complementar.
De autoria do deputado Bibo Nunes (PSL-RS), o texto conta com substitutivo preliminar do relator pela Comissão de Seguridade Social e Família, deputado Antonio Brito (PSD-BA).
Nos requisitos para obter e manter a certificação, o relator incluiu trecho para deixar claro que, na hipótese de prestação de serviços a terceiros, a imunidade não poderá ser transferida a essas pessoas. Isso valerá para terceiros do setor público ou privado, com ou sem cessão de mão de obra.
Vale gás
Já o Projeto de Lei 1374/21, do deputado Carlos Zarattini (PT-SP) e outros, cria o programa Gás Social para subsidiar o preço do gás de cozinha para famílias de baixa renda.
Os beneficiários serão as famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico).
De acordo com o parecer preliminar do relator, deputado Christino Aureo (PP-RJ), o Ministério da Cidadania terá 60 dias para regulamentar os critérios para definir as famílias a serem contempladas, a periodicidade do benefício e a forma de pagamento, cujas parcelas não podem passar de 60 dias de intervalo.
Até que haja condições técnicas e operacionais para implantar de fato o programa, o Poder Executivo será autorizado a pagar um auxílio provisório por até 90 dias às famílias em situação de extrema pobreza.
| Agência Câmara dos Deputados | | | |
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