| 10 de novembro de 2021
Quarta-feira
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Em 10/11/2021
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Fonte: BACEN
| | | | | O SINDIMETAL/PR divulga o evento abaixo.
| Sistema Fiep /CIN | | | | A produção industrial teve queda em nove dos 15 locais investigados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional), na passagem de agosto para setembro. Os principais recuos foram no Ceará (-4,4%) e Amazonas (-4,0%). Outros estados com recuos mais intensos do que a taxa nacional (-0,4%) foram Goiás (-2,3%), Mato Grosso (-2,2%), São Paulo (-1,0%), Pará (-0,6%) e Santa Catarina (-0,5%). Os resultados da PIM Regional foram divulgados hoje (10) pelo IBGE.
De todos os estados, a maior influência veio de São Paulo, que responde por cerca de 34% da produção industrial do país. A queda de 1,0% frente a agosto foi pressionada pelo setor de alimentos e, em menor escala, pelo setor de derivados do petróleo. Com isto, o estado se encontra 23,5% abaixo de seu patamar de produção mais alto, atingido em março de 2011, e ainda 1,4% abaixo do patamar pré-pandemia.
Bernardo Almeida, analista da pesquisa, explica que os efeitos da pandemia da COVID-19 vêm sendo atenuados desde agosto de 2020, com a flexibilização das medidas restritivas. “A partir de agosto do ano passado, já temos uma produção mais regularizada. E começamos a perceber as consequências da pandemia para a produção industrial: desabastecimento de insumos, aumento no custo da produção, redução do consumo das famílias por conta de inflação e desemprego. Tudo isso afeta a cadeia produtiva”, comenta Bernardo. “Mesmo com a pandemia desacelerando, as consequências persistem”.
Em setembro, apenas quatro locais apresentavam produção industrial acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020: Santa Catarina (5,2% acima), Rio de Janeiro (1,7%), Paraná (1,6%) e, em destaque, Minas Gerais (10,2% acima), o único que se mantém desde julho do ano passado.
Em relação a setembro de 2020, 11 locais tiveram queda
Na comparação com setembro do ano passado, as quedas mais intensas ocorreram na Região Nordeste (-13,7%), Amazonas (-13,5%), Bahia (-13,3%) e Ceará (-12,3%). No caso da Bahia, especificamente, destacam-se as perdas no setor de veículos, por conta da saída de uma importante indústria montadora do estado. “A queda na produção de automóveis e autopeças teve impacto na região Nordeste como um todo, explica Bernardo Almeida”.
Também houve quedas em Mato Grosso (-8,3%), Goiás (-8,2%), Pará (-7,9%), Pernambuco (-5,8%), São Paulo (-5,6%), Rio Grande do Sul (-4,4%), e Espírito Santo (-0,2%). Já Rio de Janeiro (5,3%) e Minas Gerais (5,0%) tiveram os maiores avanços em setembro de 2021.
Mais sobre a pesquisa
A Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Regional produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativa e de transformação. Traz, mensalmente, índices para 14 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo, 1% no total do valor da transformação industrial nacional e, também para o Nordeste como um todo: Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e Região Nordeste.
| Agência IBGE | | | | Com oscilações nos resultados mensais e desaceleração desde junho deste ano, a produção industrial do Paraná vem perdendo fôlego em 2021. Os indicadores divulgados esta manhã, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que na variação mensal o resultado de setembro foi de queda de 0,4%, mesmo valor do indicador nacional. Na região sul, apenas o Rio Grande do Sul cresceu (0,7%). Das 15 regiões mais industrializadas do país monitoradas pelo instituto, apenas seis registraram alta.
“A avaliação mês a mês tem oscilado este ano no Paraná, mas com uma performance de mais quedas do que altas”, avalia o economista da Federação das Indústrias do Paraná, Evânio Felippe. “Do início ano até agora são cinco resultados de redução contra quatro de resultados positivos. O que sinaliza uma certa fragilidade na produção industrial no estado”, pondera. Mesmo assim, o Paraná está em melhor situação do que o Brasil. O país acumula sete meses de retração contra apenas dois de crescimento.
Na comparação com setembro de 2020, a indústria paranaense teve leve elevação de 0,9%, enquanto no acumulado do ano o resultado é melhor, 13,3% de crescimento. “Importante lembrar que a partir de setembro do ano passado, o setor iniciou uma trajetória de recuperação robusta, após o baque inicial da pandemia. Na avaliação com o mesmo mês do ano anterior é possível comparar os resultados estatísticos mais reais do que vinha acontecendo nos meses anteriores, quando as bases comparativas ainda eram muito baixas”, sinaliza. “Agora é possível perceber que percentuais que vinham bem mais elevados tiveram redução no ritmo de crescimento”, acrescenta o economista.
Thiago Quadros, também economista da Federação, lembra que em setembro de 2020 também foi o fim da primeira onda da Covid 19 no Brasil, quando diversas medidas restritivas foram flexibilizadas. “Isso também explica uma base de comparação maior agora. Com a retomada das atividades, o desempenho de alguns segmentos melhorou. Vale destacar que nesta fase a indústria já havia sido considerada essencial e, portanto, não sofreu interrupções como o setor de serviços e comércio, que foram mais prejudicados”, lembra.
Das 13 atividades analisadas pelo IBGE no Paraná, sete tiveram ficaram abaixo do esperado em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Móveis (-20,6%), borracha e material plástico (-8,8%), alimentos (-6,8%), bebidas (-5,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-4,6%). Por outro lado, mostraram recuperação máquinas e equipamentos (35,9%), produtos de metal (11,7%), químicos (7,1%), minerais não-metálicos (6,6%) e madeira (4,2%). Setor automotivo, o segundo mais relevante do estado, ficou estável. “Se o setor alimentício e automotivo, que têm um peso grande na composição da atividade industrial do Paraná, tivessem performances melhores, o resultado geral seria bem melhor”, complementa Quadros.
No ano
De janeiro a setembro, a alta de 13,3% tem sido mantida pela recuperação do segmento de máquinas e equipamentos (73%), automotivo (44,3%), madeira (33,8%), fabricação de produtos de metal (30%) e minerais não-metálicos (20%). “Porém vale destacar que a base de comparação com o mesmo intervalo de 2020 era muito baixa porque foram setores fortemente afetados pela crise sanitária no ano passado”, reforça Evânio Felippe. Das 13 atividades, a produção de alimentos (-6,3%) e de celulose e papel (-1,7%) encolheram.
“Uma das explicações pode ser a alta taxa de desemprego no país e a queda na renda média do brasileiro, que afetam diretamente o poder de compra da população, gerando diminuição no consumo das famílias. O setor de carnes, por exemplo, que representa quase 10% do PIB industrial do Paraná, tem registrado retração por conta do aumento nos preços e dificuldades na exportação do produto. E isso impacta no desempenho da atividade como um todo no estado”, completa. A demanda interna insuficiente tem sido uma queixa frequente dos empresários na Sondagem Industrial Mensal avaliada pela Federação. “A indústria quer produzir, mas quando o consumo é insuficiente, influencia toda a atividade produtiva”, avalia Felippe.
Para Quadros, outro motivo é a situação atual no mercado de trabalho nacional. “As principais oportunidades têm sido no setor informal, que oferece salários menores do que os empregos com carteira assinada. Isso limita o nível de gastos da população e afeta a qualidade de vida e também a retomada do crescimento econômico”, conclui.
| Agência Sistema Fiep | | | | Nesta terça-feira (9), o Sistema Fiep sediou um evento de balanço das atividades da comitiva que promoveu o Estado nos Emirados Árabes, em outubro
O Sistema Fiep sediou, nesta terça-feira (9), um evento de balanço da missão paranaense a Dubai, realizada em outubro, que apresentou o potencial do Estado a investidores estrangeiros. Além da abertura de novas oportunidades de negócios para empresas paranaenses, que já estão sendo concretizadas, foi destacada a grande integração que a missão proporcionou entre integrantes do governo estadual, prefeituras, companhias estatais e empresários de diversos setores econômicos.
A comitiva esteve nos Emirados Árabes Unidos para a acompanhar a programação dedicada ao Paraná na Expo Dubai 2020. O Estado foi o primeiro a ser apresentado no pavilhão do Brasil nessa que é a maior e mais antiga exposição global. Reunindo 191 países. o evento deve receber mais de 25 milhões de visitantes em seus seis meses de duração.
Em paralelo à participação na Expo Dubai, também foram realizados encontros de negócios e relacionamento com empresários e investidores estrangeiros. O principal evento foi o Paraná Business Experience, que apresentou as potencialidades de diferentes segmentos da economia paranaense. Além disso, foram realizadas ainda reuniões com câmaras de comércio de países árabes e assinados termos de cooperação para estreitar as relações comerciais. No total, foram 32 agendas oficiais de negócios, totalizando mais de 70 horas de reuniões.
O presidente do Sistema Fiep, Carlos Valter Martins Pedro, que participou da comitiva e esteve presente no evento desta terça, destacou que, além da exposição internacional do Paraná e de suas empresas no exterior, a missão possibilitou uma grande integração entre os setores público e privado. “A decisão estratégica de o Paraná ter sido o primeiro a ocupar o pavilhão do Brasil foi importante e já tem mostrado resultados”, disse. “Mas o principal foi a integração entre o governo, os secretários e empresas estatais junto com entidades e um grande volume de empresários que estava lá, além das cooperativas e dos prefeitos. É uma integração entre nós que nunca aconteceu, tanto que surgiu a proposta para que fizéssemos um evento similar aqui no Paraná”, completou.
Essa integração também foi destacada pelo industrial Odacir Antonelli, de Guarapuava, que também participou da missão junto com um grupo de aproximadamente 40 empresários do município. “Obtivemos um grande ativo com a participação nessa missão. Houve uma interação entre as empresas brasileiras também que foi altamente positiva”, disse. Antonelli também ressaltou que o Paraná tem potencial para atender muitas das necessidades dos países estrangeiros. “O mundo está pedindo água potável, energia e comida. O Paraná tem tudo para atender o mundo nessas três variantes”, afirmou.
Eduardo Bekin, diretor-presidente da Invest Paraná, agência de promoção comercial do Estado que organizou a missão, ressaltou os resultados que já vem sendo observados. Entre eles, a realização de negócios entre empresas paranaenses e de países árabes, além da prospecção de investidores que pretendem desenvolver projetos no Paraná em diversas áreas. “Isso mostra que tivemos muita assertividade e a marca Paraná é uma coisa que fica desta missão”, disse.
Além de vários outros integrantes da comitiva, também participaram do evento desta terça o diretor de Desenvolvimento Econômico e Relações Internacionais e Institucionais da Invest Paraná, Giancarlo Rocco e o diretor de Relações Internacionais da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), Rui Lemes, que representou o vice-governador e presidente da entidade, Darci Piana.
| Agência Sistema Fiep | | | | A parceria vai apoiar o desenvolvimento de startups e outros empreendimentos inovadores por meio de linhas de crédito e fundos de investimento aos quais a Fomento Paraná tenha acesso como agente financeiro, gestor ou cotista.
Fomento Paraná e diretoria da Fundação Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), em reunião nesta terça, 9, em Curitiba, avançando nas conversações para estruturar a parceria entre as entidades a partir de um protocolo de intenções já assinado com objetivo de fomentar o ecossistema de inovação em Foz do Iguaçu e no oeste do Paraná. - Curitiba, 09/11/2021 - Foto: Fomento Paraná© Fomento Paraná
A Fomento Paraná e a diretoria da Fundação Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) estão negociando uma parceria entre as entidades com objetivo de estimular o ecossistema de inovação de Foz do Iguaçu e do Oeste do Paraná. A ponte surge a partir de um protocolo de intenções já assinado pelas duas partes.
A parceria vai apoiar o desenvolvimento de startups e outros empreendimentos inovadores por meio de linhas de crédito e fundos de investimento aos quais a Fomento Paraná tenha acesso como agente financeiro, gestor ou cotista.
Os projetos poderão ser submetidos às linhas de crédito ou ao Fundo de Capital de Risco do Estado do Paraná (FCR) e ao Fundo de Inovação das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (FIME) e a outros fundos de investimento em participações disponíveis ou em operação ou participação da Fomento Paraná.
De acordo com o diretor-presidente da Fomento Paraná, Heraldo Neves, a parceria com o PTI é muito bem-vinda dentro da estratégia de expansão da rede.
“Teremos condições de colocar em funcionamento um lado importante da Fomento Paraná. Além de linhas de crédito, vamos aportar recursos para participação no risco dos negócios, principalmente para empresas de base tecnológica e startups, por meio de dois fundos que colocaremos em funcionamento em breve. É um passo para alcançar o juro zero para startups”, informou.
Para Rodrigo Regis de Almeida Galvão, diretor de Negócios e Inovação do PTI, um ponto importante da parceria com a Fomento Paraná é entender os ativos de inovação e tecnológicos existentes. “O que a gente quer é dar mais acesso para que as empresas entendam quais são as linhas de financiamento que a Fomento possui e trabalhar de forma conjunta para a construção de mecanismos de inovação”, afirmou.
Ainda segundo Galvão, o principal objetivo é ter linhas de financiamento e mecanismos para estimular ainda mais a indústria de inovação. “Curitiba já é um grande exemplo para esse ecossistema e precisamos interiorizar esse processo, na corrida do Oeste, para desenvolver cada vez mais o Interior do Estado”, disse.
| Agência Estadual de Notícias | | | | A conselheira de Agricultura, Pesca e Alimentação da Embaixada da Espanha no Brasil, Maria Elisa Barahona Nieto, e a cônsul honorária do país europeu em Curitiba, Blanca Hernando Barco, visitaram o Porto de Paranaguá nesta semana.
Nesta terça-feira (09), representantes da diplomacia espanhola no Brasil visitaram o Porto de Paranaguá. A comitiva, integrada pela conselheira de Agricultura, Pesca e Alimentação da Embaixada, Maria Elisa Barahona Nieto, e pela cônsul honorária do país, em Curitiba, Blanca Hernando Barco, foi recebida pela diretoria da Portos do Paraná. Paranaguá, 09/11/2021 - Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná© Claudio Neves/Portos do Paraná
A conselheira de Agricultura, Pesca e Alimentação da Embaixada da Espanha no Brasil, Maria Elisa Barahona Nieto, e a cônsul honorária do país europeu em Curitiba, Blanca Hernando Barco, visitaram o Porto de Paranaguá nesta semana. Paloma Nucete Hernando, responsável pelo comércio exterior da empresa Vale Fértil, também acompanhou o encontro.
Na sede administrativa da empresa pública paranaense Portos do Paraná, elas foram recepcionadas pelo diretor-presidente Luiz Fernando Garcia. Ele destacou que a movimentação pelo Estado (chegada e saída) foi de mais de US$ 233,6 milhões em receita entre janeiro e setembro, o que envolveu cerca de 406.317 toneladas.
“Para nós é um prazer poder mostrar os portos, falar dos projetos em desenvolvimento e da eficiência e das oportunidades que temos a oferecer para o mundo”, afirmou.
A Espanha é o sétimo principal destino das exportações brasileiras, segundo dados do Ministério da Economia (ComexStat). Neste ano, até setembro, foram quase US$ 4,8 bilhões em produtos embarcados para o país europeu. No caminho inverso, entre os 229 países de origem das importações que chegam ao Brasil, a Espanha é o 14º em volume: quase US$ 2,8 bilhões de produtos foram eviados ao Brasil.
Segundo a conselheira de Agricultura, Pesca e Alimentação, uma das principais funções do órgão consular é facilitar os trabalhos e os contatos do Brasil com as empresas espanholas. O Paraná aparece no radar pelo potencial produtivo nessa área, considerado um dos celeiros do mundo.
“Eu tinha muito interesse em conhecer o Porto de Paranaguá, que tem respaldo pela alta eficiência”, disse Maria Elisa. “Vim conhecer as possibilidades que podemos oferecer às empresas espanholas que estejam interessadas em investir em diferentes estados do Brasil”.
Ainda de acordo com a representante diplomática, a impressão do potencial agropecuário do Estado foi “magnífica”. “É incrível o alto desempenho que pude comprovar. Fiquei impressionada”, afirmou.
“Facilitar esse diálogo é fundamental. Além disso, poder atrair e chamar essas pessoas para que conheçam o potencial do Paraná e dos portos do Estado é motivo de orgulho e extrema importância”, completou a cônsul Blanca Hernando
NEGÓCIOS – Segundo a Portos do Paraná, no sentido exportação, os três principais produtos destinados ao país europeu por Paranaguá foram farelo de soja (US$ 92.098.388/225.437 toneladas); soja (US$ 22.919.239/41.280 toneladas); e frango (US$ 9.877.582/5.666 toneladas). Entre os principais produtos importados estão os químicos orgânicos (US$ 52.906.304/35.914 toneladas); as peças industriais (US$ 36.293.951/2.355 toneladas); e veículos, peças e acessórios (US$ 33.077.304/5.721 toneladas).
AGENDA NO PARANÁ – As representantes da diplomacia espanhola também fora recebidas pelo vice-governador Darci Piana e pelo secretário de Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. Eles apresentaram projetos na área do agronegócio e planos para o futuro, como o RenovaPR, que está ajudando produtores a implementar fontes alternativas de energia.
| Agência Estadual de Notícias | | | |
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) divulgado hoje (10) pelo IBGE subiu 1,01% em outubro. Trata-se da terceira menor taxa de 2021, ficando 0,13 ponto percentual acima da taxa do mês anterior (0,88%), que foi a menor do ano, e 0,02 p.p. acima de agosto (0,99%), a segunda menor. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 21,22%, pouco abaixo dos 22,06% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. De janeiro a outubro, o resultado fechou em 16,79%. Em outubro de 2020, o índice havia sido de 1,71%.
“A parcela dos materiais é a verdadeira responsável por esse resultado, uma vez que não está havendo movimentação significativa na mão de obra, à exceção dos acordos coletivos homologados”, analisa o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira.
O custo nacional da construção por metro quadrado, passou de R$ 1.475,96 em setembro para R$ 1.490,88 em outubro, sendo R$ 888,45 relativos aos materiais e R$ 602,43 à mão de obra.
A parcela dos materiais subiu 1,27%, numa pequena alta de 0,06 ponto percentual em relação ao mês anterior (1,21%). Considerando o índice de outubro de 2020 (3,17%), a queda foi mais significativa, 1,90 ponto percentual.
Já a parcela da mão de obra, com taxa de 0,64% e um acordo coletivo observado, apresentou alta de 0,24 p.p. frente ao índice de setembro (0,40%). Comparado a outubro de 2020 (0,04%), houve alta de 0,60 p.p.
“Ainda estamos num momento em que as taxas dos últimos meses parecem baixas diante do avanço percebido desde agosto do ano passado, mas quando comparadas com a série histórica, podem ser consideradas altas”, explica Augusto Oliveira.
Os acumulados do ano são 25,08% (materiais) e 6,42% (mão de obra), sendo que em doze meses ficaram em 33,39% (materiais) e 6,88% (mão de obra), respectivamente.
Região Norte registra maior variação mensal
A Região Norte, com alta significativa observada na parcela dos materiais em todos os estados, e acordo coletivo celebrado no Pará, ficou com a maior variação regional em outubro, 2,57%. O Pará, aliás, foi o estado que apresentou a maior variação mensal, chegando a 4,61%.
As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,67% (Nordeste), 1,06% (Sudeste), 0,45% (Sul), e 1,22% (Centro-Oeste). Os custos regionais por metro quadrado foram: R$ 1.475,26 (Norte); R$ 1.395,40 (Nordeste); R$ 1.551,51 (Sudeste); R$ 1.572,52 (Sul) e R$ 1.470,62 (Centro-Oeste).
Mais sobre o SINAPI
O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e índices da Construção Civil – SINAPI, uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal – Caixa, tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e dies para o setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação. As estatísticas do SINAPI são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos. Acesse os dados no SIDRA.
| Agência IBGE | | | | Resumo
No ano marcado pela chegada da pandemia da Covid-19 ao país, apenas 1,4% dos 5.467 que responderam à Munic não adotaram medidas de isolamento social em 2020 e apenas 0,1% não adotou nenhuma ação de enfrentamento.
A obrigatoriedade de máscaras foi adotada por 94,5% destes municípios.
E 99,7% tiveram casos confirmados de Covid-19 em 2020.
Barreiras sanitárias chegaram a ser implantadas em 76,0% dos municípios que responderam à pesquisa.
Apenas 18 municípios informaram não terem tido casos confirmados de Covid-19 em 2020, todos com menos de 10 mil habitantes.
Em 93,8% dos municípios com casos, houve necessidade de internação, sendo que, em 88,8% houve óbitos.
Número de internações ultrapassou a capacidade de leitos e de unidades de tratamento intensivo (UTI) públicos ou privados conveniados ao SUS em 23,6% dos municípios pesquisados.
Em 91,6% destes municípios houve a necessidade de encaminhar pacientes para outros municípios.
Dentre os municípios com internação, a maior proporção municípios com ocorrência de óbitos estava na região Norte (96,7%) e a menor, nos da Sul (80,5%).
Medidas de isolamento social frente à Covid-19 foram adotadas por 98,6% de um universo de 5.467 prefeituras brasileiras, sendo que 99,7% delas registraram casos confirmados da doença durante o ano. Mas 74 municípios informaram não terem tomado ações nesse sentido. Os dados são da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic 2020), divulgada hoje (10) pelo IBGE.
“Um dos objetivos desta edição da Munic foi o de disponibilizar informações a respeito de quais municípios foram afetados pela pandemia e que ações foram realizadas pelas administrações locais para minimizar os impactos sobre a população”, relata Vânia Pacheco, gerente de Estudos e Pesquisas Sociais.
Dentre as 5.570 prefeituras brasileiras, 103 não responderam esse bloco da pesquisa. Os dados da Munic levam em conta apenas aquelas que responderam ao questionário do IBGE em cada tema (5.467 no caso da Covid).
Dos municípios que informaram terem adotado alguma medida de isolamento social, 81,4% editaram decretos e 18,6% realizaram apenas campanhas publicitárias orientando a população. A obrigatoriedade de máscaras foi adotada por 94,5% dos municípios e mais de 78% deles realizaram ações de desinfecção de bairros e locais públicos, além da testagem da população para a Covid-19. Apenas 0,1% (3) dos municípios informaram não ter realizado nenhuma destas ações.
O mês de edição do primeiro decreto de isolamento social foi março, sendo que essa medida diminuiu significativamente nos meses subsequentes, chegando a apenas quatro municípios no mês de dezembro.
“Além das medidas de isolamento social, outra ação de enfrentamento à pandemia muito observada (76,0% dos municípios) foi a implantação de barreiras sanitárias em vias de acesso, que servem como mecanismos de controle do vírus. Entre as ações realizadas nas barreiras estavam a de não permitir a entrada de pessoas que não comprovaram residência ou trabalho em área essencial e a distribuição de folhetos sobre cuidados preventivos contra o coronavírus, além de aferição da temperatura corporal”, ressalta Vânia Pacheco.
E 99,1% das prefeituras foi realizada pelo menos uma das ações investigadas para a população em vulnerabilidade social. As mais citadas foram a distribuição de máscaras (72,6%) e cestas básicas ou crédito alimentar (66,3%), bem como a viabilização da manutenção do funcionamento dos centros de assistência social como CRAS e CREAS (64,0%). A criação de pontos de acolhimento para a população de rua (9,8%) e o cadastramento de pessoas para recebimento de auxílio emergencial pago pelo município (10,7%) foram as ações menos comuns.
Falta de leitos atingiu 23,6% dos municípios que tiveram casos de Covid-19
Apenas 18 municípios informaram não terem tido casos confirmados de Covid-19 em 2020, todos com menos de 10 mil habitantes. Em 93,8% dos municípios com casos, houve necessidade de internação, sendo que, em 88,8% houve óbitos.
Nos municípios onde internações por Covid foram necessárias, 23,6% informaram que o número de internações ultrapassou a capacidade de leitos e de UTIs públicos ou privados conveniados ao SUS disponíveis. Além disso, 91,6% precisaram encaminhar pacientes para outros municípios.
“Mais da metade (58,2%) dos municípios ampliaram o número de leitos e 12,3% instalaram hospitais de campanha. Mas ainda houve muita necessidade de se referenciar pacientes para outros municípios. E em 39,1% dos municípios pacientes precisaram ser mantidos por mais de 24 horas em unidades sem internação. Sendo que, nos municípios com até 50 mil habitantes a proporção dos que informaram referenciar pacientes era superior aos dos que ampliaram leitos; nos maiores, essa proporção se inverteu. Já entre os que informaram a necessidade de manter pacientes em unidades sem internação, a maior proporção estava nos municípios com mais de 100 mil e menos de 500 mil habitantes”, relaciona Pacheco.
Dentre os 5.109 Municípios onde pessoas que contraíram a COVID-19 tiveram necessidade de internação, 88,8% (4.536) informaram a ocorrência de óbito. A maior proporção de municípios que registraram óbito foi na região Norte (96,7%) e a menor no Sul (80,5%). Com relação à classe de tamanho da população, as maiores proporções estavam nos municípios de maior classe de tamanho da população. Entre aqueles com até 5mil habitantes, 68,2% registraram óbitos; já nos com mais de 5 mil até 10 mil habitantes, 84,8%. Acima de 10 mil habitantes, ocorreram óbitos em 94% dos municípios e, nos acima de 500 mil, 100%.
Nas unidades da federação, se destacaram os estados do Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Ceará e Alagoas, onde 100% dos municípios com necessidade de internação por Covid informaram a ocorrência de óbitos. No Rio de Janeiro (98,9%) e no Espírito Santo (98,7%), o percentual também foi bastante elevado. Por outro lado, o Rio Grande do Sul teve a menor proporção de municípios com essa ocorrência (77,9%), seguido por Minas Gerais e Santa Catarina (ambos com 81,7%).
Nesta edição, como consequência da pandemia global da Covid-19, que gerou impactos sobre a rotina de trabalho do IBGE, a coleta das informações da Munic foi realizada entre setembro de 2020 e março de 2021, por meio de internet, via sistema web, e questionário editável enviado por e-mail para as prefeituras.
| Agência IBGE | | | | A partir desta quarta-feira (10/11), o preço único do quilo das frutas e verduras nos Sacolões da Família será reajustado de R$ 2,49 para R$ 2,89. O novo valor busca repor parte das perdas dos permissionários com os aumentos dos preços praticados no atacado devido à falta de chuvas em algumas regiões produtoras e também pela elevação dos custos de insumos e do combustível para transporte por conta da alta do dólar.
Mesmo com o reajuste, permissionários dos Sacolões da Família estão liberados para trabalhar com preços abaixo do valor único. Promoções são comuns nas 14 unidades do programa municipal.
O secretário Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN), Luiz Gusi, explica que a Prefeitura e permissionários fizeram um grande esforço conjunto para manter o valor único e também um preço abaixo do mercado. “Se compararmos com os preços praticados nos supermercados, continuamos com valores bem abaixo”, reforça ele.
Em supermercados de Curitiba, o preço médio dos hortifrútis estava em R$ 7,05 o quilo, segundo levantamento do Clique Economia na última segunda-feira (8/11). O valor médio dos supermercados é 144% maior do que o preço único dos sacolões da Prefeitura.
Para chegar ao novo valor, a Unidade de Estatística e Análise Econômica da SMSAN pesquisou em vários estabelecimentos da capital.
Gusi lembra ainda que os Sacolões da Família trabalham como reguladores de preços do mercado, sempre praticando valores mais acessíveis que os do comércio local. "Este papel regulador do programa faz com que todo o varejo acabe tendo que rever margens de lucro e valores dos hortifrutigranjeiros. Assim, quem sai ganhando é a população”, acrescenta Gusi.
Confira os endereços dos Sacolões da Família.
Programa
Os Sacolões da Familia oferecem frutas e hortaliças de boa qualidade, a preço único por quilo, no mínimo 40% mais barato que no varejo tradicional. São 14 unidades em locais que suprem, com frutas, legumes e verduras. regiões com pouco comércio, os chamados “vazios urbanos”.
O programa mantém uma “pauta mínima de alimentos”, ou seja, uma lista para garantir o fornecimento
uniforme de alimentos durante todo o ano. No outono-inverno, a pauta mínima é formada por 23 produtos e, na primavera-verão, 30.
Comparativo de preços médios de alguns hortifrútis
Supermercados Sacolão da Família Variação
Abacate R$ 12,24 R$ 2,89 - 76,39 %
Abacaxi R$ 6,63 R$ 2,89 - 56,43 %
Mamão papaia R$ 4,44 R$ 2,89 - 34,89 %
Batata R$ 4,88 R$ 2,89 - 40,83 %
Berinjela R$ 7,92 R$ 2,89 - 63,49 %
Pimentão verde R$ 10,28 R$ 2,89 - 71,88 %
Pimentão vermelho R$ 26,63 R$ 2,89 - 89,15 %
Tomate longa vida R$ 9,10 R$ 2,89 - 68,23 %
Fonte: Pesquisa Clique Economia da SMSAN. Data: 8/11/2021
| Prefeitura de Curitiba | | | |
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