| Informação Clipping de Notícias
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Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 17 de março de 2021
Quarta-feira
- Governo prorroga medidas restritivas no Paraná até 1º de abril
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Ratinho Jr se reúne com governadores do Sul para discutir vacinas e medidas contra a Covid
- Beto Preto usa números para demonstrar a empresários a gravidade da Covid-19 no Paraná
- Sindicato dos Médicos pede 70% de isolamento para frear coronavírus no Paraná
- Carta de hospitais: lockdown, mesmo duro e impopular, “é indispensável”
- Com bandeira vermelha, movimento nos ônibus cai 21% no primeiro dia útil
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Abarrotadas de pacientes, UPAs evidenciam colapso da saúde em Curitiba
- Guaratuba terá lockdown “pra valer” de 77 horas; nem delivery poderá funcionar
- Paraná está com 96% de lotação nas UTIs e Fiocruz vê colapso iminente
- Na pandemia, economia se sobrepôs à saúde e resultado é o colapso no sistema, dizem pesquisadores
- Fiocruz: Brasil vive “maior colapso sanitário e hospitalar da história
- Com saldo de 24 mil empregos em janeiro, Paraná mantém retomada econômica
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Metalúrgicos pedem compra de vacina, fechamento de fábrica e corte de jornada e salário
- RSB 56 - Importância da indústria na visão da população
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Para 9 em cada 10 brasileiros, indústria forte deve ser prioridade
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Curitiba é destacada pelo BID no enfrentamento dos desafios da pandemia
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Empresas de alta tecnologia têm 2º ano de recuo no País
- CNI: maioria da população avalia que indústria forte deve ser prioridade no País
- Para Guedes, Caged de janeiro indica a retomada da economia brasileira
- Copom anuncia hoje se mantém ou muda a taxa de juros no Brasil
- Setor produtivo diz que aumento forte de juros pode ser precipitado
- Banco Central deve elevar juros? Economistas escrevem sobre decisão desta quarta
- Cesta básica fica 33% mais cara sob Bolsonaro, e lista de compras encolhe
- Inflação atinge todas as faixas de renda em fevereiro, diz Instituto
- Governo prevê que o PIB brasileiro vai crescer 3,2% em 2021
- FGV: IPC-S acelera em 6 das 7 capitais pesquisadas na 2ª quadrissemana de março
- IPC-Fipe sobe 0,40% na 2ª quadrissemana de março, ante +0,20% na prévia anterior
- Nova Lei do Gás é uma das grandes apostas para a retomada da economia, avalia CNI
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Firjan: novo marco do gás deve trazer R$ 88 bilhões em investimentos para o País
- Câmara rejeita mudanças do Senado e envia a sanção projeto que pode reduzir preços do gás
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Em 17/03/2021
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Fonte: BACEN
| | | | | Com a prorrogação, as medidas de enfrentamento ao coronavírus em vigor desde 10 de março serão válidas até abril. São mantidas restrições de circulação e de venda de bebidas alcoólicas entre 20h e 5h.
O Governo do Estado prorrogou até as 5 horas do dia 1º de abril as medidas restritivas que estão em vigor no Paraná desde o último dia 10. Com isso, serão mais 16 dias de restrições de circulação. Também estão mantidas as regras para as atividades que têm permissão para funcionar. O Decreto 7.122/2021 foi assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta terça-feira (16).
A decisão endossa a necessidade de controle da circulação do coronavírus no Paraná neste momento. O Estado atravessa um período de elevação dos índices relacionados à doença, como número de casos, óbitos, internações e taxa de transmissão. O governador Ratinho Junior reforçou que o momento de emergência vivido no Estado demanda o cumprimento de medidas mais restritivas. Ele também pediu solidariedade.
“Contamos com o bom senso de toda a população para seguir as restrições impostas pelo Decreto, como o toque de recolher e o isolamento social mais intenso aos fins de semana. Ainda não é momento de manter uma rotina normal”, afirmou. “Dessa maneira, juntos, podemos conter a contaminação de mais pessoas pelo vírus e reduzir o impacto causado por casos graves no nosso sistema hospitalar”.
Ratinho Junior também destacou que o Governo do Estado apoia decisões administrativas mais restritivas por parte dos municípios paranaenses. “Há um esforço coletivo muito grande no Paraná para interromper a cadeia de transmissão do coronavírus. É momento de preservar vidas, evitar deslocamentos, adiar compromissos. Temos que fazer esse esforço diante dessa nova variante do vírus, que é avassaladora”, acrescentou.
RESTRIÇÕES – Entre as medidas de enfrentamento que continuam vigentes nos próximos dias estão a restrição de circulação de pessoas entre as 20 horas e 5 horas, excetuando-se apenas os profissionais e veículos vinculados a atividades essenciais. Também continua em vigor a proibição da venda e consumo de bebidas alcoólicas em espaços de uso público e coletivo durante o mesmo horário, das 20 horas às 5 horas, em todos os dias da semana.
O documento especifica que serviços e atividades considerados não essenciais devem ser suspensos durante os dois próximos finais de semana. Atividades essenciais (CONFIRA A LISTA), por sua vez, têm seu funcionamento liberado durante todos os dias da semana, inclusive aos finais de semana.
Alguns estabelecimentos comerciais e serviços considerados não essenciais possuem horários de funcionamento específicos. O setor de bares, restaurantes e lanchonetes segue com funcionamento permitido de segunda a sexta-feira, entre 10h e 20h, com 50% de ocupação. Nos finais de semana, o consumo local fica vedado. Já a modalidade de delivery é permitida sem restrições de horário, durante todos os dias da semana.
Shoppings centers têm funcionamento permitido entre as 11h e 20h de segunda a sexta-feira, com 50% da ocupação. Academias de esportes têm limite de 30% da ocupação e podem abrir de segunda a sexta-feira entre 6h e 20h.
Algumas regras para o comércio também variam de acordo com o tamanho dos municípios. Segundo o documento, comércios de rua, galerias comerciais e serviços não essenciais devem seguir o horário das 10h às 17h, de segunda a sexta-feira, e limite de 50% de ocupação nas cidades com mais de 50 mil habitantes. Já municípios com população inferior a 50 mil habitantes devem seguir a orientação de sua própria regulamentação municipal.
ATIVIDADES SUSPENSAS – Continuam suspensas atividades que causem aglomerações, de forma a diminuir a contaminação da população pelo vírus e, consequentemente, reduzir o impacto de casos no sistema de saúde. A fiscalização mais intensa das forças policiais continuará até o dia 1º de abril.
Entre os estabelecimentos cujo funcionamento está suspenso estão aqueles destinados ao entretenimento ou a eventos culturais, como casas de shows, circos, teatros, cinemas e museus; os destinados a eventos sociais e atividades correlatas em espaços fechados, como casas de festas, de eventos, incluídas aquelas com serviços de buffet; os estabelecimentos destinados a mostras comerciais, feiras, eventos técnicos, congressos e convenções; bares, casas noturnas e correlatos; além de reuniões com aglomeração de pessoas, encontros familiares e corporativos.
DEMAIS ATIVIDADES – As aulas presenciais da rede estadual de ensino seguem suspensas, seguindo determinação da última sexta-feira (12). Já as atividades religiosas devem continuar seguindo a regulamentação da Secretaria da Saúde publicada em 26 de fevereiro, especificada na Resolução 221/2021. Segundo o documento, os templos, igrejas e outros espaços devem realizar suas atividades de forma preferencialmente virtual. Em casos de atividades presenciais, deve-se respeitar o limite de 15% da ocupação máxima do local.
| Agência Estadual de Notícias | | | | No primeiro dia útil da bandeira vermelha, o movimento no transporte coletivo de Curitiba caiu 21% em relação à semana anterior. Ao todo, na segunda-feira (15/3) foram 248.220 passageiros nos ônibus da capital. Na segunda-feira da semana passada (8/3), o número de usuários foi de 314.032. Significa que 66 mil usuários deixaram de usar o sistema depois das novas medidas. Os dados são da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o sistema no município.
A bandeira vermelha, prevista no decreto n° 565/2021, entrou em vigor no sábado (13/3) e ampliou as restrições para conter o avanço da covid-19. Só podem funcionar atividades essenciais, e mesmo assim, com limites de horário, com o objetivo de reduzir a circulação de pessoas, e o contágio do coronavírus. As novas regras valem até o próximo domingo (21/3).
De acordo com o decreto, os ônibus só podem circular com, no máximo, 50% de ocupação – anteriormente o limite era de 70%. Nos terminais, os ônibus estão saindo com 30% de lotação, para chegar até 50% durante o itinerário.
“O movimento no primeiro dia foi tranquilo, mantivemos a frota que vinha circulando de cerca de mil veículos e 100% nas principais linhas. Mas esperávamos uma queda mais expressiva do número de passageiros, já que só podem funcionar os serviços essenciais”, disse Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs). "Vamos acompanhar se nos próximos dias cresce a taxa de isolamento e se teremos uma maior redução na circulação de usuários no sistema ", acrescentou.
A frota está configurada para atender 450 mil passageiros por dia – 200 mil a mais do que a demanda verificada nessa segunda-feira (15/3), mas a Urbs monitora o movimento do sistema e poderá colocar carros extras se for necessário, para manter a ocupação máxima de 50%.
O presidente da Urbs ressalta, no entanto, que o limite de 50% não significa que os ônibus só circularão com passageiros sentados. Em um ônibus biarticulado, por exemplo, a ocupação de 50% equivale a 126 passageiros no veículo (53 sentados e 73 em pé). Nos articulados, são 100 passageiros ( 40 nos bancos e 60 em pé).
| Prefeitura de Curitiba | | | | O Paraná mantém em franca ascensão o processo de recuperação da economia, abalada pela pandemia da Covid-19. O Estado abriu 2021 com um saldo positivo de 24.342 postos de trabalho com carteira assinada. É o quinto melhor resultado do País em janeiro e significa uma expansão de 33,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, período pré-crise sanitária, quando foram criados 18.201 empregos.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (16) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão ligado ao Ministério da Economia. O Brasil apresentou saldo positivo de 260.353 vagas. Ou seja, o Paraná foi responsável por quase 10% do total de postos formais em janeiro. Apenas São Paulo (75.203), Santa Catarina (32.077), Rio Grande do Sul (27.168) e Minas Gerais (25.617) obtiveram desempenho melhor no primeiro mês do ano.
O resultado confirma a expansão da atividade econômica paranaense e reforça os números positivos obtidos pelo Estado ao longo do ano passado. O Paraná abriu 52.670 vagas de emprego em 2020, mesmo em um ano marcado pela pandemia. Foi o segundo melhor resultado do País, com apenas 380 contratações a menos do que Santa Catarina. O Paraná foi responsável por 36,9% do resultado nacional em 2020, que foi de 142.690 novas vagas.
“O Paraná é exemplo para o País por ser um dos principais protagonistas na geração de empregos. Esse é, sem dúvida, o melhor programa social que existe. Aquele que permite ao cidadão cuidar bem da sua família. Melhora a renda das pessoas, das cidades, e faz com que o Estado se desenvolva. Criar emprego é a obsessão da nossa gestão”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Ele destacou que os índices refletem a estratégia do Estado de valorizar a produção local, destravar os negócios e investir em obras estruturantes como base da recuperação de empregos. “Mesmo diante de um cenário complexo, os empreendedores paranaenses se adaptaram rapidamente em relação às medidas sanitárias para continuar desempenhando as suas atividades. Buscamos facilitar o acesso ao crédito como forma de estimular o empreendedorismo, oferecendo um bom ambiente político para que o empresário possa investir no Paraná”, disse Ratinho Junior.
O governador lembrou de outros pontos que indicam a retomada econômica. Citou que o Paraná foi o estado que mais gerou empregos entre os pequenos negócios do Brasil em 2020, segundo um estudo do Sebrae Nacional. O saldo foi de 38.272 novas vagas.
Mencionou, ainda, o fato de ter fechado 2021 com um saldo de 159.398 novas empresas, crescimento de 26,82% com relação a 2019. “O povo paranaense demonstra, mais uma vez, o quanto é trabalhador e, mesmo diante de um cenário de crise, busca novas oportunidades de negócios”, ressaltou.
AGÊNCIAS – Secretário de Estado da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost identifica outro fator que vem colaborando para o sucesso do Paraná na expansão dos empregos: a intermediação promovida pelas Agências do Trabalhador entre empresários e candidatos às vagas.
“Os números demonstram o comprometimento da nossa gestão com a captação de novas vagas de empregos formais por intermédio das Agências do Trabalhador e em parcerias com o setor produtivo. O intuito é sempre de gerar cada vez mais emprego e renda para o trabalhador paranaense, fazendo com que também movimente a economia do Estado”, analisou Leprevost.
O secretário ressaltou que balanço da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego do Ministério da Economia posicionou o Estado na liderança isolada do ranking nacional de colocação de profissionais pelas Agências do Trabalhador em 2020. Foram 74.615 trabalhadores encaminhados para vagas de emprego com carteira assinada.
O resultado coloca o Paraná distante do segundo lugar, o Ceará, que fechou o ano com 30.020 colocações. Em seguida vêm São Paulo, com 29.713; Distrito Federal, com 22.437, e Minas Gerais com 18.282 novos trabalhadores. “É inquestionável o esforço das Agências do Trabalhador para captar vagas e encaminhar profissionais para empregos formais”, afirma Leprevost.
SETORES – Os setores que mais se destacaram em janeiro no Paraná foram a indústria da transformação, com 8.740 novos empregos formais, seguido por serviços (8.479), construção (4.758), comércio (1.790), agricultura (381) e serviços industriais de utilidade pública (194).
MUNICÍPIOS – Segundo o Caged, Curitiba liderou a geração de empregos no Paraná em janeiro. Foram 5.624 novas vagas. Na sequência aparecem Londrina (1.333), Cascavel (1.289), Maringá (1.139) e Ponta Grossa (742). A capital paranaense apresentou resultado negativo de 3.455 empregos formais em dezembro e puxou a retomada.
“O Paraná, em janeiro, mostrou capacidade de recuperação dos empregos formais perdidos durante dezembro de 2020. Foram 24.342 novos empregos formais gerados, o que aponta para uma recuperação dos postos perdidos em dezembro e um avanço significativo sobre janeiro do ano passado, ainda na pré-pandemia”, afirmou Suelen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho.
NACIONAL – O Brasil gerou 260.353 empregos em janeiro, o melhor resultado para o mês de toda a série histórica, iniciada em 1992. De acordo com o Caged foram contratados 1.527.083 trabalhadores formais e demitidos 1.266.730.
Os setores que mais se destacaram foram indústria (90.431 postos), serviços (83.686), construção (43.498), agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (32.986) e comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (9.848).
Em relação às regiões, o Sudeste liderou com a abertura de 105.747 vagas, seguida pelo Sul (83.587), Centro-Oeste (35.741), Noroeste (28.420) e Norte (6.937).
| Agência Estadual de Notícias | | | |
Mais de nove em cada dez brasileiros consideram que a indústria é importante para a criação de empregos, o crescimento econômico, a melhoria do padrão de vida, e a inovação.
| CNI | | | | Pesquisa da CNI mostra que população considera o setor importante para o crescimento econômico. A percepção de importância da indústria aumentou
A pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira: indústria brasileira na visão da população, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que nove em cada dez brasileiros concordam totalmente ou em parte que ter uma indústria forte deve ser prioridade para o país.
E outro dado aponta a mesma conclusão: para 84% dos entrevistados, “ter uma indústria fraca é ruim para a população do país”. Foram ouvidas 2002 pessoas, entre 5 e 8 de dezembro de 2020.
A percepção de 97% da população é que, para a economia do Brasil crescer, é necessário que a indústria também cresça e 94% concordam totalmente ou em parte que o Brasil precisa investir mais em sua indústria.
De acordo com o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade a pesquisa reflete o sentimento da população sobre uma realidade: não existe país forte sem indústria forte.
“O Brasil precisa fortalecer o setor industrial, para que ele seja cada vez mais dinâmico e competitivo, ajudando a superar a mais grave crise sanitária, econômica e social que já vivenciamos”, afirma Robson Braga de Andrade.
Praticamente a totalidade dos brasileiros considera a indústria importante para o desenvolvimento econômico. Entre os entrevistados, 98% acreditam que a indústria é importante ou muito importante para a criação de empregos, 96% acreditam que a indústria é importante para o crescimento econômico, 95% para a melhoria do padrão de vida e 93% para a inovação.
A indústria foi eleita pela população, em conjunto com a agropecuária, como os setores mais importantes para o crescimento econômico do Brasil. A indústria foi escolhida como o setor mais importante por 24% dos brasileiros, enquanto a agricultura foi mencionada por 22%.
Emprego na indústria: 80% dos brasileiros encorajariam filho a trabalhar no setor
Oito em cada 10 brasileiros concordam totalmente ou em parte com a afirmativa: “eu encorajaria meu filho (a) a buscar uma carreira na indústria”. Esse dado é seis pontos percentuais superior às respostas da pesquisa anterior feita em 2014, quando 74% responderam positivamente à essa pergunta.
Além disso, 60% da população concordam totalmente ou em parte que os empregos na indústria são mais gratificantes, 55% avaliam que a indústria paga melhores salários do que nos demais setores e 52% afirmam que os trabalhadores da indústria são mais qualificados.
O presidente da CNI ressalta que o poder de alavancagem da indústria também é incomparável: cada R$ 1 produzido pelo setor resulta em um aumento de R$ 2,40 no PIB. Na agropecuária, o resultado é R$ 1,66.
“Nossa indústria também paga os melhores salários. Trabalhadores industriais com ensino superior completo ganham 31,8% a mais do que a média nacional, contribuindo de forma expressiva para o aumento da renda per capita dos brasileiros”, conclui Robson Andrade.
Indústria enfrenta custo elevado, avalia brasileiros
Apesar da importância que dão à indústria, 60% da população avalia que a indústria está desaparecendo e para 85%, a indústria enfrenta custos elevados. Ainda assim, dois em cada três brasileiros consideram a indústria brasileira moderna e capaz de concorrer com as indústrias de outros países.
Mais de 80% da população entendem que o aumento das exportações da indústria gera mais empregos no Brasil e 94% concordam que o Brasil precisa investir mais na indústria.
| CNI | | | | Curitiba é apontada como a cidade que conta com um dos sistemas de inovação mais promissores do Brasil aplicado como ferramenta no combate à pandemia do novo coronavírus. O destaque à capital paranaense foi dado, nesta terça-feira (16/3), pela Gerente Geral do BID LAB, Irene Arias, na Reunião de Prefeitos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Irene foi moderadora do painel “A cidade como Laboratório de Inovação: potencializando soluções para enfrentar os desafios da pandemia”, que contou com a participação do prefeito Rafael Greca.
“Curitiba é um grande modelo. São incríveis os avanços da cidade. Por isso o motivo de o fórum de 2020 ter apontado Curitiba como o polo de inovação mais promissor do Brasil”, disse Irene Arias.
Transmitido a partir da cidade colombiana de Barranquilla, o evento virtual reúne, desde segunda-feira (15/3), mais de 80 prefeitos das principais cidades da América Latina e do Caribe com foco na recuperação inclusiva e sustentável das cidades.
Convidado do BID para o painel “A cidade como Laboratório de Inovação: potencializando soluções para enfrentar os desafios da pandemia”, Greca foi acompanhado na reunião, pela prefeita de Montevidéu, Carolina Cosse e o prefeito de Lima, Jorge Vicente Martín Muñoz Wells. A prefeita da municipalidade de Providência (uma das 32 comunas de Santiago, capital do Chile), Evelyn Matthei Fornet, foi representada no evento pelo diretor de Desenvolvimento local da cidade de Providência, Patricio Ovalle.
“O vírus é pedagógico. Coloca todos os homens e mulheres em condição de igualdade, humilhados por sua vulnerabilidade. Este é o momento de vermos que a inovação só é válida quando se transforma em processo social”, afirmou Greca durante a sua abordagem.
O prefeito de Curitiba ressaltou que a pandemia trouxe grande impacto no aumento da informalidade, com o desemprego em áreas sensíveis. Para fazer frente à realidade imposta pela covid-19, já em agosto do ano passado, a Prefeitura lançou o Programa de Retomada Econômica Pós-Pandemia.
Greca elencou ainda uma série de medidas colocadas em prática pela Prefeitura de Curitiba, entre elas de ampliação dos serviços públicos on-line, o fundo de aval garantidor, a postergação do pagamento de impostos e a simplificação de serviços para pequenas atividades comerciais, entre outras.
E ainda, como iniciativa da esfera pública, a oferta de aulas remotas pela internet e televisão aberta pela educação municipal e a ampliação dos serviços por aplicativos de saúde, a tele-consulta e o uso da inteligência artificial na atenção à pandemia, com o suporte do Robô Laura.
Inovação como ferramenta
O prefeito curitibano destacou que a inovação é ferramenta da cidade para a retomada econômica e social no pós-pandemia. No contexto macro desta área ele apontou o Vale do Pinhão como o hub de promoção do Ecossistema de Inovação curitibano, que deu suporte ao lançamento de “unicórnios” como a plataforma de pagamentos Ebanx e o Madeira-Madeira, de produtos para a casa, além de inciativas pontuais como os Fablabs públicos pelos quais foram produzidos de 10 mil protetores faciais impressos em 3D.
A cultura de eventos por drive-thru, disseminada em Curitiba, também faz parte do contexto de soluções da cidade para superar o cenário de crise. “Também criamos a cultura do drive-thru, implantado no Natal, em que as pessoas puderam assistir aos espetáculos em segurança, sem sair dos veículos”, lembrou o prefeito.
Para Greca, a própria cidade é a plataforma para a inovação. “As pessoas vivem nas cidades, não nos governos. O ente mais próximo do cidadão é a Prefeitura. É na porta do prefeito que o habitante bate ao primeiro sinal de dificuldade. E é tarefa de quem assumiu a gestão pública dar respostas às demandas dos cidadãos”, frisou.
O prefeito Rafael Greca foi acompanhado em sua apresentação, pelo diretor da Assessoria de Relações Internacionais (Arin), Rodolpho Zannin Feijó, e pela Diretora de Informações do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Liana Vallicelli.
Recuperação inclusiva
A recuperação inclusiva e sustentável das cidades foi o tema geral da reunião de prefeitos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Neste cenário, como investimentos no desenvolvimento urbano, Greca destacou a implantação de ciclovias e melhoria de calçadas para a promoção de deslocamentos não motorizados e sem aglomeração. E ainda o desenvolvimento de propostas e projetos para favorecer o distanciamento de pessoas nas áreas comerciais da cidade, a implantação de hortas urbanas e a incorporação de novas tecnologias para o transporte público em projetos estruturantes já contratados.
O encontro do BID tem o objetivo de apoiar o intercâmbio de experiências e boas práticas entre os prefeitos da América Latina e do Caribe com foco no papel fundamental das cidades na recuperação pós-pandemia. A agenda incluiu tópicos como produtividade e crescimento econômico, iniciativas para a reinserção no trabalho com perspectiva de gênero, recuperação verde, assim como o apoio à inovação e à reativação das indústrias criativas e culturais.
| Prefeitura de Curitiba | | | | Projeto aprovado pela Câmara dos Deputados levará segurança jurídica para o setor de gás natural, abrirá mercado e fomentará investimentos no setor que podem chegar a R$ 150 bilhões em 2030
A aprovação do Projeto de Lei nº 4.476/2020 pela Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (16/3), é um importante passo para a abertura do mercado de gás natural no país e uma das grandes apostas do setor produtivo para apoiar a retomada do crescimento econômico, com geração de emprego e renda.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia que um mercado de gás mais moderno e competitivo impulsionará investimentos e terá potencial para reduzir o preço do insumo para a indústria e para o consumidor final.
Desde 2013, a CNI vem apoiando de maneira sistemática a aprovação do novo marco legal, fundamental para o desenvolvimento do mercado de gás natural, e que pode inaugurar um novo ciclo de investimentos para a oferta de um insumo energético mais limpo e barato para a indústria nacional.
O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, destaca que o consumidor brasileiro paga uma das tarifas de gás mais caras do mundo, o que representa um obstáculo à competitividade da economia nacional.
“A abertura do mercado à competição e a queda do preço do gás natural de forma consistente são cruciais para o país superar a grave crise provocada pela Covid-19. A aprovação do PL nº 4.476/2020 demonstra o compromisso da Câmara dos Deputados com a retomada do crescimento econômico", afirma o presidente da CNI.
"O país terá agora melhores condições para atrair investimentos, enfrentar a acirrada concorrência externa e criar empregos no pós-pandemia”, avalia Andrade.
De acordo com um estudo divulgado pela CNI em 2020, a indústria brasileira tem potencial para se tornar uma grande consumidora de gás natural, com possibilidade de triplicar a demanda em uma década em um cenário de queda dos preços de gás pela metade.
Assim, os investimentos no país poderiam chegar a R$ 150 bilhões por ano em 2030, com importantes setores industriais substituindo insumos mais poluentes pelo gás, por ser o combustível fóssil de menor emissão de gases poluentes.
As novidades previstas na Nova Lei do Gás
O projeto de lei estabelece o acesso dos operadores às infraestruturas essenciais, como o escoamento, a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) e terminais de GNL. Além de permitir maior eficiência ao setor, o acesso possibilitará a entrada de uma diversidade de agentes na oferta do gás e dará segurança jurídica aos agentes econômicos. Hoje, existe capacidade ociosa em todas essas infraestruturas.
Essa substituição terá papel relevante na redução de emissão de gases de efeito estufa, com impacto positivo para o meio ambiente. Os maiores consumidores de gás são os setores químico, siderúrgico, de pelotização de minério de ferro, alumínio, cerâmica, vidro e papel e celulose. Juntos, utilizam 80% do gás consumido pela indústria nacional.
Estudo recente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) corrobora com a ideia de que preços competitivos levarão a grandes investimentos pela indústria consumidora de gás e alerta que o arcabouço regulatório tem grande impacto na decisão de investimentos.
O setor industrial está confiante de que a aprovação do PL do Gás, hoje pela Câmara dos Deputados, seguida da sanção presencial e regulamentação da lei, impulsionará a retomada da economia e contribuirá para a competitividade da indústria.
| CNI | | | |
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