| Informação Clipping de Notícias
|
|
Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 04 de março de 2021
Quinta-feira
- Governador reforça que cortes de luz, água e gás estão proibidos durante a pandemia
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Sanepar suspende rodízio em Curitiba e RM até segunda-feira (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Com adiamento de parcelas, Fazenda divulga novo calendário do IPVA 2021
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Urbs decide não reduzir frota de ônibus nas ruas apesar da diminuição de passageiros
- Faturamento da indústria cresce 8,7% em janeiro, diz CNI
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Pequenas empresas veem oportunidades geradas pela crise
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Em meio à pandemia, atividade econômica cresce no Norte e Centro-Oeste em 2020, diz BC
- Você conhece os benefícios da digitalização para MPMEs?
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Transformação digital deu salto de seis anos por causa da pandemia
- Artigo: Algoritmos digitais, Big Data e o Direito
- Secretário de Energia Elétrica do MME apresenta propostas para modernização do setor
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Brasil sai da lista das dez maiores economias do mundo, estima agência
- Bê-á-bá da equidade: como fomentar a liderança feminina no ambiente corporativo
- Participação de mulheres no mercado de trabalho tem 5º ano de alta, mas remuneração segue menor que dos homens, diz IBGE
- Estudo revela tamanho da desigualdade de gênero no mercado de trabalho
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Brasil é o 2º país com mais barreiras de entrada no exterior por conta do coronavírus
- Paraná bate recorde de internamentos de pacientes com Covid ou com suspeita
- Governo do Paraná garante estoque de oxigênio com fornecedores
- Veja quais são as exigências do uso de máscara mundo afora
- Vacinar-se não é um salvo-conduto para voltar ao velho normal
- Dia difícil para todos os brasileiros, diz Pazuello após Brasil bater recorde de mortes
- Barroso diz que muitas mortes por Covid eram evitáveis e cita 'sentimento de abandono Brasil afora'
- Vacinação contra a Covid-19 é principal fator para a recuperação da indústria automotiva
- Donos de restaurantes estimam nova onda de quebradeira no setor
- Artigo: O comércio não pode pagar essa conta
- Mercado de trabalho vai enfrentar primeiro semestre desafiador, escreve Sergio Firpo
- O que falta para o governo começar a pagar o novo auxílio emergencial?
- Seguro tende a ficar mais caro com aumento de tributo de instituições financeiras, diz setor
- Na pior década da história, renda dos brasileiros encolhe 5,5%
- Os 7 erros mais comuns ao declarar o Imposto de Renda
- Com queda do PIB, economia chega ao patamar do início de 2019
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- País já recuperou 89% da perda do PIB provocada pela pandemia, mas retomada não deve ganhar ritmo
- Resultado de queda do PIB era esperado, mas setor cresceu 9,36%, diz Abras
- Bolsonaro, sobre queda de 4% PIB: É um dos países que menos caíram no mundo
- Setor externo contribuiu positivamente para PIB em 2020, diz IBGE
- PIB encolheu em 2020, mas poderia ter sido pior
- Após queda histórica do PIB, o que esperar de 2021?, escreve economista da Rio Bravo
- Não há sinal de fim de recessão e economistas já veem 2021 como ano perdido
- Fluxo cambial total no ano até 26 de fevereiro é positivo em US$ 7,155 bi, diz BC
- Lei do gás deve voltar à pauta da Câmara amanhã, diz relator
- Nova tabela do frete é divulgada; veja os reajustes
- Em uma década, frota de veículos no Paraná cresce mais de 50%
|
Câmbio
Em 04/03/2021
|
|
Compra
|
Venda
|
Dólar
|
5,570
|
5,570
|
Euro
|
6,705
|
6,708
|
Fonte: BACEN
| | | | Governador reforça que cortes de luz, água e gás estão proibidos durante a pandemia
Lei sancionada em abril do ano passado veta também cobrança de taxas adicionais por parte dos planos de saúde para o atendimento de pacientes com Covid-19. Proíbe, ainda, que estabelecimentos de saúde da rede privada recusem o atendimento a pessoas suspeitas de terem contraído a doença.
Em resposta ao alto índice de ocupação na cidade, Governo do Estado abre mais 32 leitos. Hospital Universitário do Oeste do Paraná chegará a 75 leitos voltados para o tratamento da doença.
Como mais uma medida para colaborar com a população paranaense, o Governo do Estado reforça que o fornecimento de luz, água e gás não poder ser interrompido no Paraná enquanto durar a pandemia de coronavírus. A lei número 20.187/2020, assinada por todos os deputados estaduais, foi sancionada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e entrou em vigor em abril do ano passado.
“É mais um auxílio para as famílias, especialmente aquelas mais carentes, que passam por esse momento tão duro da pandemia. No Paraná a proibição do corte desses serviços tem força de lei. Enquanto durar a pandemia, essa regra segue valendo”, afirmou Ratinho Junior.
Estão enquadrados no benefício famílias com renda de até três salários mínimos (R$ 3.300) ou até meio salário mínimo por pessoa (R$ 550); pessoas com mais de 60 anos; com coronavírus, doenças graves ou infectocontagiosas; com deficiência; trabalhadores informais; comerciantes enquadrados como micros e pequenas empresas, além de microempreendedores individuais. Cabe ao Estado regulamentar o pagamento parcelado das dívidas geradas durante o período.
PLANOS DE SAÚDE – Além disso, a lei proíbe também a cobrança de taxas adicionais por parte dos planos de saúde para o atendimento de pacientes infectados pela Covid-19, bem como estabelecimentos de saúde da rede privada a recusarem pessoas suspeitas de terem contraído a doença.
Ainda com base na lei, os estabelecimentos comerciais e industriais passarão a ter a obrigação de esterilizar equipamentos, especialmente balcões, máquinas de pagamento, comandas, carrinhos e cestas de compras, visando a prevenção de doenças contagiosas.
Quem não cumprir as determinações estará sujeito à multa de até 500 UPF/PR (Unidade Padrão Fiscal do Paraná). Com base na UPF/PR de 2021, os valores ultrapassam R$ 55 mil.
Média móvel de casos no Paraná aumentou 48,5% em duas semanas
OUTRAS MEDIDAS – O Governo do Estado preparou um novo pacote de medidas para ajudar empresas e cidadãos a enfrentar a crise. Duas delas já estão em vigor e as próximas serão oficializadas ainda nesta semana.
Na terça-feira (02) foi publicado o Decreto 6.999/2021, que suspende até o dia 31 de março o ajuizamento de execuções fiscais e a apresentação de protesto de certidões de dívida ativa do Estado. Além disso, a Secretaria de Estado da Fazenda adiou em um mês os prazos de pagamento das parcelas a vencer do IPVA 2021 (terceira, quarta e quinta).
Também será publicado nos próximos dias o adiamento do pagamento do ICMS devido por pequenas empresas optantes do Simples Nacional e o parcelamento do ICMS devido por Substituição Tributária.
| Agência Estadual de Notícias | | | | A medida considera o impacto das chuvas dos últimos dias, que elevaram o nível médio do Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba e Região Metropolitana.
A Sanepar está suspendendo o rodízio no fornecimento de água em Curitiba e Região Metropolitana a partir desta quarta-feira (03) até a próxima segunda-feira (08). A medida considera o impacto das chuvas dos últimos dias, que elevaram o nível médio do Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba e Região Metropolitana (SAIC), e o decreto 6.983/2021 do Governo do Estado que prioriza a permanência das pessoas em casa para conter a disseminação do novo coronavírus no Paraná.
Os bairros que estão retornando do rodízio têm normalização prevista para esta quinta-feira (04) às 6h da manhã.
Com menos chuva em fevereiro, Paraná reforça pedido para economia de água
Segundo o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, a decisão repete o mesmo princípio que orientou a suspensão temporária do rodízio na véspera do Natal no ano passado.
“É antes de tudo uma medida que passa pela compreensão do momento agudo, sensível, pelo qual estamos todos vivendo com o agravamento da crise do coronavírus. É uma forma de a Sanepar colaborar para minimizar o impacto dessa situação”, disse.
Embora reconheça a importância da medida para que as pessoas tenham mais conforto em casa com o abastecimento regular, a Sanepar reforça o pedido de colaboração com o uso racional de água, sem excessos nem desperdício.
O nível médio dos quatro reservatórios está em 53,92% nesta quarta-feira (3). A Sanepar reafirma que quando o nível de reservação estiver em um nível mais elevado, será feita avaliação das condições meteorológicas para definir se haverá alteração no sistema de rodízio.
| Agência Estadual de Notícias | | | | As três parcelas restantes de 2021 terão seus prazos adiados em um mês. Assim, a terceira parcela, que deveria ser paga em março, terá seu prazo postergado para abril, e assim sucessivamente até a quinta e última parcela, em junho. Confira as novas datas.
Em razão do agravamento da pandemia de Covid-19, com a necessidade de suspensão do funcionamento dos serviços e atividades não essenciais, a Secretaria da Fazenda postergou em um mês o vencimento das parcelas vincendas do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A medida foi anunciada pelo governador Ratinho Junior e oficializada por meio da resolução nº 193/2021, assinada pelo secretário Renê Garcia, que altera a resolução SEFA-IPVA nº 135/2021.
A Secretaria da Fazenda já havia autorizado o pagamento do IPVA deste ano em até cinco parcelas mensais, a partir de janeiro. Até então, o parcelamento máximo era de três meses.
Agora, as três parcelas restantes de 2021 terão seus prazos adiados em um mês. Assim, a terceira parcela, que deveria ser paga em março, terá seu prazo postergado para abril, e assim sucessivamente até a quinta e última parcela, em junho.
O objetivo do adiamento é oportunizar ao contribuinte a manutenção de suas obrigações tributárias com o Estado, considerando a vigência do Decreto nº 4.319, de 23 de março de 2020, que declarou estado de calamidade pública em função da pandemia. Leva em conta, também, as medidas restritivas para o enfrentamento da emergência de saúde pública estabelecidas no Decreto nº 6.983, publicado na última sexta-feira (26).
A proposta não acarreta renúncia de receita, mas apenas o deslocamento dos vencimentos parcelados do IPVA 2021. Os demais critérios previstos na legislação, como acréscimos financeiros e quantidade de parcelas permanecem os mesmos.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Faturamento da indústria cresce 8,7% em janeiro, diz CNI
Alta foi de 8,7% no faturamento e de 6,7% nas horas trabalhadas
A atividade industrial brasileira fechou janeiro de 2021 em um nível mais alto do que o registrado em janeiro de 2020, segundo os Indicadores Industriais divulgados hoje (4) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O levantamento destaca a alta de 8,7% no faturamento do setor, e a alta de 6,7% nas horas trabalhadas na produção. A capacidade instalada registrada em janeiro de 2021 ficou em 79% – número que é 2,2 pontos percentuais acima do que foi registrado no mesmo mês de 2020.
De acordo com a CNI, “todos os índices de janeiro deste ano mostram alta na comparação com o mesmo mês de 2020”. O indicador emprego industrial teve um aumento de 0,1% tanto na comparação com janeiro de 2020 como dezembro de 2020.
Já a massa salarial cresceu 0,5% em janeiro, na comparação com janeiro do ano passado, e de 5% na comparação com dezembro. O rendimento médio dos trabalhadores teve um aumento de 0,4% na comparação com janeiro de 2020, e de 5,6% frente a dezembro do mesmo ano.
“A atividade industrial segue forte, refletindo a continuidade da trajetória de alta iniciada com a recuperação da atividade. Observamos altas, em alguns casos altas significativas, na comparação com janeiro do ano passado, quando a pandemia ainda não era uma realidade no Brasil”, avaliou o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
| Agência Brasil | | | | Pesquisa foi feita pela Serasa Experian
Apesar de quase metade (49%) das micro, pequenas e médias empresas terem sofrido impactos negativos devido à crise gerada pela pandemia de covid-19, 90% acreditam que o momento abriu novas oportunidades. Esses são os resultados da pesquisa feita pela Serasa Experian ouvindo 521 empreendedores de pequeno e médio porte.
Para 38% dos empresários, a crise abriu espaço para aprender novas modalidades de vendas, 33% acreditam que o momento permite empreender e inovar, enquanto 33% estão revendo as parcerias e os fornecedores. Outras oportunidades citadas pelos micro e pequenos empreendedores foram: aplicar estratégias de acordo com o perfil dos clientes (26%), investir em novas tecnologias (26%) e ter mais tempo para planejamento e gestão (21%).
Mais da metade (52,6%) dos empresários pretende expandir os negócios com o fim da crise e retomada da economia, enquanto 29,2% estimam que conseguiram voltar ao mesmo patamar de antes da pandemia.
Impactos
Fora os 49% que afirmam ter sofrido os efeitos negativos da crise, 36% disseram não ter tido perdas e 15% conseguiram ter um saldo positivo no período.
A principal mudança estrutural promovida pelas empresas foi a alocação de recursos para trabalhar e atender de forma remota, mencionada por 53,2%, seguida pelos investimentos em tecnologia para as vendas não presenciais (51,7%). A gestão financeira foi um ponto em que 39,4% dos empreendedores fizeram alterações importantes para passar pelo período.
| Agência Brasil | | | | Muitas empresas investem na digitalização para agilizar o gerenciamento e o funcionamento diário de suas operações
A digitalização é o processo de converter atividades analógicas e manuais em tarefas automatizadas e digitais. Essa mudança é impulsionada conforme as tecnologias avançam e permitem que empresas de todos os tamanhos se tornem mais eficientes.
A modernização passa pelo mapeamento do modelo de negócios atual e pela criação de novos modelos, baseados em produtos e ferramentas digitais.Também envolve a integração de tecnologias para a criação de um sistema contínuo e eficaz.
A tendência é que essa migração para o ambiente virtual cresça à medida que mais empreendedores entendam os benefícios da digitalização. Você sabe quais são?
O Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC), coordenado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), listou 6 das principais vantagens da digitalização para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Confira:
1. Aumento de produtividade
A digitalização envolve a redução de tarefas repetitivas, que passam a ser realizadas de forma automatizada, por ferramentas digitais que reduzem as chances de erros e liberam os recursos humanos da empresa para atividades mais estratégicas.
Em outras palavras, a digitalização permite que os negócios de uma empresa se tornem mais eficientes. De acordo com estudo realizado pela consultoria McKinsey, as empresas líderes em maturidade digital no Brasil alcançam uma taxa de crescimento até três vezes maior que as demais.
2. Redução dos custos operacionais
A digitalização de negócios também reduz os custos operacionais. Basicamente, ela possibilita uma gestão de fluxo de caixa mais acurada, com controles precisos de gastos, custos e contas a pagar. Além da possível redução de custos, ao incentivar a criação de novos modelos de negócios, a digitalização permite que a empresa descubra novas fontes de receita.
3. Melhora da experiência do cliente
Outra vantagem da digitalização para micro, pequenas e médias empresas é que ela ajuda a fornecer uma melhor experiência ao cliente e melhora a comunicação.
Também possibilita que o negócio funcione além do horário comercial, por meio de novos canais como o e-commerce ou as redes sociais.
4. Integração de processos internos
A digitalização aumenta a consistência na saída do trabalho. Isso porque ela cria padrões para que todos que executam determinada tarefa sigam as mesmas instruções.
O resultado são saídas mais consistentes — o que, por sua vez, aumenta a satisfação do cliente.
Isso facilita também o alinhamento de objetivos da empresa, dos colaboradores e de clientes. Nesse sentido, as bases de dados adquirem um papel fundamental para a tomada de decisão e para a execução das tarefas.
5. Abertura de novas possibilidades de mercado
Digitalizar o negócio também possibilita explorar novos mercados. O processo elimina barreiras geográficas e facilita a experimentação, permitindo à empresa alcançar diferentes públicos com produtos e serviços inovadores.
6. Fortalecimento da marca
Por último, com processos otimizados e produtos inovadores, é possível conquistar a fidelização do cliente. Além do aumento de receita, isso gera valor à marca e dá ao negócio uma vantagem competitiva no mercado.
Conheça outros temas: Economia, Economia Circular, Propriedade Intelectual, Licenciamento ambiental, Novo Ensino Médio, Reforma Tributária , Retomada do Crescimento
| CNI | | | | Rodrigo Limp participou de reunião do Conselho de Infraestrutura da CNI. Ele defendeu a privatização da Eletrobras e debateu medidas para a retomada do crescimento do setor elétrico
Empenhado na aprovação do Projeto de Lei 414/2021, que está em tramitação na Câmara dos Deputados, o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Rodrigo Limp, pediu o apoio do setor produtivo à proposta que moderniza o setor elétrico. Ele participou nesta quarta-feira (3) da reunião virtual do Conselho Temático de Infraestrutura (Coinfra) da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O PL 414 prevê a portabilidade da conta de luz entre as distribuidoras, a partir da alteração do marco regulatório do setor elétrico, para criar um mercado livre de energia no país. Para Limp, é preciso haver maior abertura desse mercado, que hoje opera muito abaixo de sua capacidade.
Limp apontou medidas que poderão modernizar o setor elétrico, entre as quais o processo de descarbonização da matriz (transição energética), o aumento da segurança e eficiência alocativa, a ampliação do poder de escolha do consumidor, o fomento à concorrência, a racionalização de subsídios e a abertura às inovações tecnológicas.
Em sua visão, os próximos passos da modernização do setor são o aprimoramento na formação de preços, as aprovações dos projetos de lei do gás e do novo marco regulatório do setor elétrico e a expansão da geração distribuída. Outras ações destacadas pelo secretário são o fim da judicialização do risco hidrológico e o retorno da liquidez do mercado de curto prazo, a partir de mudança de normas que levarão segurança jurídica para investidores.
Privatização da Eletrobras permitirá retomada do crescimento do setor elétrico
Limp também pontuou a importância da redução de subsídios no setor elétrico, com medidas como a extinção gradual dos descontos para consumidores rurais e do fim de descontos para a geração de energia das fontes incentivadas. Ele defendeu também a desestatização da Eletrobras. Para o secretário, a edição da Medida Provisória 1.031/2021 é um passo importante para a privatização da estatal, uma vez que permite o início dos estudos para fins de privatizar a empresa.
A MP autoriza o início do procedimento necessário para viabilizar futura troca de controle da Eletrobras e de suas subsidiárias, com exceção da Eletronuclear e de Itaipu Binacional.
"Desestatização será desafio, mas é oportunidade para introduzir mecanismos competitivos", afirmou Wagner Cardoso, da CNI
Para o gerente-executivo de Infraestrutura da CNI, Wagner Cardoso, a privatização da Eletrobras é imprescindível para a retomada do crescimento da área de energia elétrica no Brasil e para a geração de novos negócios no país. Ele avalia que a gestão privada da empresa proporcionará a redução de custos e aumentará a eficiência do setor.
“A desestatização será um desafio para o aperfeiçoamento da regulação e da governança da empresa. É uma excelente oportunidade para a introdução de mecanismos competitivos, aprimoramento da gestão e a conseguinte mitigação de riscos”, afirmou Wagner Cardoso.
Participaram da reunião como debatedores Paulo Pedrosa, presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace); Mário Menel, presidente da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape); Newton Duarte, diretor de energia da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee); Rodrigo Sauaia, CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar); e Reginaldo Medeiros, presidente da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).
| CNI | | | | Levantamento divulgado hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que 54,5% das mulheres com 15 anos ou mais integravam a força de trabalho no país em 2019. Entre os homens, esse percentual foi 73,7%. A força de trabalho é composta por todas as pessoas que estão empregadas ou procurando emprego.
Os dados constam da segunda edição do estudo Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil. Ele traz informações variadas sobre as condições de vida das brasileiras em 2019.
Outros indicadores podem contribuir para melhor compreensão em torno das dificuldades que elas enfrentam para inserção no mercado de trabalho. Na faixa etária entre 25 e 49 anos, a presença de crianças com até 3 anos de idade vivendo no domicílio se mostra como fator relevante. O nível de ocupação entre as mulheres que têm filhos dessa idade é de 54,6%, abaixo dos 67,2% daquelas que não têm.
A situação é exatamente oposta entre os homens. Aqueles que vivem com crianças até 3 anos registraram nível de ocupação de 89,2%, superior aos 83,4% dos que não têm filhos nessa idade. Uma dificuldade adicional para inserção no mercado pode ser observada no recorte racial dos dados. As mulheres pretas ou pardas com crianças de até 3 anos apresentaram os menores níveis de ocupação, inferiores a 50%, enquanto as brancas registraram um percentual de 62,6%.
O levantamento apurou ainda o impacto dos afazeres domésticos. "No Brasil, em 2019, as mulheres dedicaram aos cuidados de pessoas ou afazeres domésticos quase o dobro de tempo que os homens (21,4 horas semanais contra 11,0 horas). Embora na Região Sudeste as mulheres dedicassem mais horas a essas atividades (22,1 horas), a maior desigualdade se encontrava na Região Nordeste", mostrou o estudo.
A renda causa impacto significativo no período dedicado aos afazeres domésticos. Entre as mulheres que integram o grupo de 20% da população com os menores rendimentos, mais de 24 horas semanais foram consumidas por atividades voltadas para a casa. Entre aquelas que integram a fatia de 20% dos brasileiros com os maiores rendimentos, esse tempo se reduz para pouco mais de 18 horas semanais.
"Elas têm mais possibilidade de terceirizar o trabalho. Podem recorrer ao trabalho doméstico remunerado ou contratar uma babá. E também podem colocar as crianças em creches particulares, o que acaba por reduzir a média de horas semanais destinadas às tarefas voltadas para a casa. As mulheres que não têm condições financeiras de arcar com esses custos ficam sujeitas à prestação de serviço público. e nem sempre ele está disponível. Temos necessidade de avançar em políticas públicas de creches", analisa André Simões, um dos pesquisadores que participou do levantamento.
Além de dificultar a inserção no mercado de trabalho, os afazeres domésticos trazem limitações mesmo para as mulheres que conseguem se inserir. A pesquisa mostra que a conciliação da dupla jornada fez com que, em 2019, cerca de um terço delas trabalhasse em tempo parcial, isto é, até 30 horas semanais. Esse tipo de situação se verificou em apenas 15,6% entre os homens empregados.
A diferença de salários e rendimentos também foi apurada no levantamento. Em 2019, as mulheres receberam, em média, 77,7% do montante auferido pelos homens. A desigualdade atinge proporções maiores nas funções e nos cargos que asseguram os maiores ganhos. Entre diretores e gerentes, as mulheres receberam 61,9% do rendimento dos homens. O percentual também foi alto no grupo dos profissionais da ciência e intelectuais: 63,6%.
"A responsabilidade quase duas vezes maior por afazeres domésticos e cuidados ainda é fator limitador importante para maior e melhor participação no mercado de trabalho, pois tende a reduzir a ocupação das mulheres ou a direcioná-las para ocupações menos remuneradas", diz o estudo.
Educação
O levantamento aponta que não há influência educacional na desigualdade. "As menores remunerações e maiores dificuldades enfrentadas pelas mulheres no mercado de trabalho não podem ser atribuídas à educação. Pelo contrário, os dados disponíveis indicam que as mulheres brasileiras são, em média, mais instruídas que os homens", registra a pesquisa.
Entre a população com 25 anos ou mais, 37,1% das mulheres não tinham instrução ou possuíam apenas fundamental incompleto. Entre os homens, esse percentual alcança 40,4%. "Evidentemente precisamos pontuar as desigualdades entre as mulheres. A taxa ajustada de frequência escolar líquida das mulheres brancas é 40,9% e das mulheres pretas ou pardas, de 22,3%", diz o pesquisador do IBGE Bruno Perez.
Elas levam vantagem também quando se compara a proporção de pessoas com nível superior completo. Entre os homens, esse índice é 15,1%, e entre as mulheres, de 19,4%. Os dados revelam uma mudança do cenário nas últimas décadas, já que entre a população de 65 anos ou mais observa-se situação inversa. Nessa faixa etárias, as mulheres registram nível de instrução ligeiramente inferior ao dos homens.
Evolução tímida
Avanços na área da saúde e dos direitos humanos são relatados no estudo, como o aumento da expectativa de vida e a redução do casamento de menores de idade. Por outro lado, o IBGE chama a atenção para dificuldades do país na produção dos indicadores sobre violência contra a mulher.
Outra observação da pesquisa diz respeito à sub-representação. Na política, a evolução da participação feminina é bem tímida. "Apesar de um aumento no número de deputadas federais entre 2017 e 2020, temos atualmente apenas 14,8% de mulheres em exercício na Câmara dos Deputados. Com esse dado, o Brasil tem a menor proporção entre os países da América do Sul e fica na posição de número 142 em um ranking de 190 países", observa a pesquisadora Luanda Botelho.
De acordo com a pesquisa, apesar de as mulheres serem maioria na população brasileira e mais escolarizadas, somente 16% dos vereadores eleitos no país em 2020 foram mulheres. Comparado com 2016, houve aumento de menos de 3 pontos percentuais.
"A ampliação de políticas sociais ao longo do tempo, incrementando as condições de vida da população em geral, fomenta a melhora de alguns indicadores sociais das mulheres, como nas áreas de saúde e educação. No entanto, não é suficiente para colocá-las em situação de igualdade com os homens em outras esferas, em especial no mercado de trabalho e em espaços de tomada de decisão", acrescenta o levantamento.
Políticas públicas
Para o IBGE, a sistematização de indicadores sociais que retratam desigualdades da sociedade brasileira, como foi feita nesta segunda edição do levantamento sobre as estatísticas de gênero, serve de subsídio para a formulação de políticas públicas. Parte dos indicadores reunidos será divulgada na plataforma da Agenda 2030 para o monitoramento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, pactuados no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU).
A primeira edição do levantamento, publicada em 2014, foi elaborada com base nos resultados do Censo Demográfico 2010. Ela já revelava a maior escolarização das mulheres e a considerável inferioridade de rendimentos na comparação com os homens.
Desde 2012, o Brasil integra o Grupo Interinstitucional de Peritos em Estatísticas de Gênero (IAEG-GS) instituído pela ONU. A entidade tem como objetivos definir áreas prioritárias no debate sobre desigualdades de gênero e fortalecer as capacidades estatísticas para produção de informações relevantes para a temática. Os estudos do IBGE levam em conta recomendações internacionais feitas pelo IAEG-GS, o que permite chegar a indicadores de monitoramento que possam ser comparáveis entre os países.
| Agência Brasil | | | | Em comparação ao último trimestre de 2019, economia ficou 1,2% abaixo
Com a queda de 4,1% em 2020 do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, o Brasil atingiu, no final do ano passado, o patamar equivalente ao registrado entre o final de 2018 e o começo de 2019. Na comparação com o último trimestre de 2019, período pré-pandemia, a economia ficou 1,2% abaixo daquele período.
Em relação ao auge da pandemia, que foi o segundo trimestre de 2020, o patamar é de 11,0% acima. Na série histórica, que tem como pico o primeiro trimestre de 2014, na comparação o patamar ainda é 4,4% abaixo.
“Não voltamos ao patamar pré-pandemia. Ainda está como se fosse no final de 2018, começo de 2019, ou seja, 1,2% abaixo do período pré pandemia, mas, ao mesmo tempo, em relação ao segundo trimestre do ano passado, que foi o pico do efeito da pandemia sobre a economia, a gente já está 11,0% acima. Em relação ao pico da série toda do PIB que foi o primeiro de 2014, ainda está 4,4% abaixo, ou seja, no patamar entre o segundo e o terceiro trimestres de 2012”, disse a coordenadora de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rebeca Palis.
Na visão da coordenadora, que participou hoje (3) da apresentação dos resultados do PIB em 2020 e no quarto trimestre do ano passado, seria normal que o terceiro trimestre tivesse crescimento elevado por causa do término de medidas de restrição, principalmente de funcionamento de atividade econômica e porque as pessoas começaram a circular também.
“Seria normal que esse crescimento viesse alto no terceiro trimestre em comparação ao segundo, que foi o pico dos efeitos da pandemia sobre a economia. Então, isso era natural e também o crescimento alto no terceiro trimestre, assim como era normal que aquela queda do segundo trimestre não se repetisse depois nos outros”, afirmou.
Impacto
A queda de 4,5% nos serviços, em 2020, representou impacto no resultado anual do PIB. O recuo de 4,1% foi fora do padrão verificado em outras crises econômicas no país, quando a indústria era mais atingida. De acordo com a economista, a pandemia foi um período "muito atípico", justamente pelo fato de os serviços provocarem mais aglomeração, principalmente os prestados às famílias, que terminaram por ser os mais impactados.
“Esse serviços foram os mais afetados durante a crise, inclusive foi o recorde negativo. Se olharmos para as 12 atividades econômicas [do PIB], não tinha sido desse jeito nas outras crises. A gente tem o consumo final e os serviços com recorde negativo na série.”
De acordo com o IBGE, nas atividades que compõem os serviços, as variações negativas foram em outras atividades de serviços, incluindo os prestados às famílias (-12,1%), Transporte, armazenagem e correio (-9,2%); administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (-4,7%); comércio (-3,1%), Informação e comunicação (-0,2%). Apresentaram avanço as atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (4,0%) e as atividades imobiliárias (2,5%).
Apenas a agropecuária, a imobiliária, a extrativa mineral, puxada pelo petróleo e gás; e a financeira tiveram desempenho positivo em 2020, apesar da pandemia, entre as atividades econômicas pesquisadas para o PIB. A coordenadora informou que as atividades com maior crescimento foram a financeira e a de seguros, com a permanência do crescimento do crédito.
Além disso, há um efeito do valor adicionado dos planos de saúde pela queda da utilização, que caiu mais do que a contribuição. Na construção houve um crescimento de residências, conforme comprovou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - (Pnad) Contínua, divulgada anteriormente.
Demanda
A despesa de consumo das famílias, que tem peso de mais de 60% na economia, teve queda de 5,5% e provocou forte impacto no desempenho dos serviços, seguida do recuo de 4,7% na despesa de consumo do governo, as duas com recordes negativos na série do PIB.
Segundo Rebeca Palis, a explicação está na influência das restrições de funcionamento e do isolamento social provocados pela pandemia.
| Agência Brasil | | | |
|
| | |
|
|