| Informação sobre os Clippings de Notícias
|
| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 24 de novembro de 2020
Terça-feira
Câmbio
Em 24/11/2020
|
|
Compra
|
Venda
|
Dólar
|
5,390
|
5,391
|
Euro
|
6,400
|
6,401
|
Fonte: BACEN
| | | | | Resultado foi 31% maior que no mesmo período do ano passado. De janeiro a outubro deste ano, 194.568 empresas foram registradas na Junta Comercial, número superior a tpdp ano de 2019, quando 193.157 empreendimentos foram constituídos.
Mesmo com o impacto da pandemia de Covid-19 na economia, o número de novas empresas abertas cresceu no Estado em 2020. Até outubro, o saldo de aberturas na Junta Comercial do Paraná foi de 136.379 novos empreendimentos, resultado 31% maior que no mesmo período do ano passado. O saldo se refere à diferença entre as novas constituições, que se ampliaram com relação a 2019, e as baixas dos registros na Junta, que foram menores neste ano.
Na prática, mais empresas foram abertas e um menor número encerrou as atividades em 2020. O número total de novas empresas até outubro foi superior a todas as constituições de 2019, quando 193.157 empreendimentos foram registrados no Estado. De janeiro a outubro deste ano, 194.568 empresas foram constituídas no Paraná, contra 166.922 em igual período do ano passado, crescimento de 17%.
Os CNPJs encerrados chegaram a 58.189 nos dez primeiros meses, enquanto no ano passado foram 62.879, uma diferença de 8%. O crescimento aconteceu em todos os meses do ano, com exceção de abril, que teve uma queda 13% com relação ao mesmo mês de 2019. A maior variação foi em janeiro, com aumento de 58% no número de novos empreendimentos.
Mesmo com o resultado positivo, a diferença com o ano anterior foi pequena no período mais crítico da pandemia, com crescimento de 3% em maio e 9% em junho e julho. Em agosto, o salto passou a ser maior, um aumento de 18%, e o crescimento se consolidou em setembro, com ampliação de 23% na abertura de empresas. O mês, inclusive, teve o segundo melhor desempenho do ano, com 22.079 constituições, atrás de janeiro, quando 22.169 empresas foram abertas. As baixas, entretanto, aumentaram nos últimos três meses, mas o resultado geral ainda é inferior ao ano passado.
RECUPERAÇÃO – Para o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o Paraná vem se recuperando aos poucos da crise causada pela pandemia. “Um reflexo dessa retomada está no número de pessoas que estão empreendendo atualmente. Da parte do Estado, cabe dar a garantia, a segurança jurídica e facilitar esse processo, para que haja menos burocracia para quem busca constituir uma empresa”, afirma
Ele lembrou que diversos indicativos positivos ratificam a retomada. A produção industrial paranaense foi a que mais cresceu entre agosto e setembro no País, um avanço de 7,7%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Crescimento também observado pelo IBGE em outros setores, com o comércio, que vem há cinco meses em alta, e o de serviços, que teve variação positiva de 2,6% em setembro, terceira alta consecutiva.
Além disso, o Paraná também fechou quatro meses consecutivos de saldo positivo na criação de empregos com carteira assinada.
De acordo com o levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ligado ao Ministério da Economia, o Estado abriu 19.732 novos postos de trabalho naquele mês.
O presidente da Junta Comercial do Paraná, Marcos Rigoni, também destaca que a facilidade para formalizar um novo negócio no órgão reflete nesse resultado. Desde a criação do programa Descomplica, que desburocratiza os processos de abertura, alteração e baixa de empresas, em somente 15 minutos é possível sair com o CNPJ e o contrato em mãos da Junta Comercial.
“Há um movimento nacional, em que muitas pessoas que perderam seu emprego na pandemia resolveram não ficar paradas e buscaram abrir seus negócios. Mas há também uma confiança em empreender no Paraná, por causa da facilidade e agilidade para constituir uma nova empresa”, diz Rigoni. “Tenho contato diário com contadores do Paraná inteiro e eles afirmam que há confiança na política do governo de diminuir a burocracia, que traz facilidades aos empreendedores”, salienta.
TIPOS DE EMPRESA – Como é tendência em todos os anos, o grosso de novos CNPJs registrados no Estado são de Microempreendedores Individuais (MEIs), que respondem por 140.293 constituições neste ano, quase três quartos do total.
Também foram abertos 28.735 empreendimentos com Sociedade Limitada, 9.910 com natureza jurídica de Empresário (não MEI), 4.998 Eirelis (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada), 429 Sociedades Anônimas Fechadas, 204 Cooperativas, 89 Sociedades Anônimas Abertas, 58 consórcios e mais 14 empreendimentos com outras naturezas jurídicas.
NOVOS NEGÓCIOS – Entre os tipos de empreendimentos, o que teve um maior número de constituições no ano foi o comércio de reparação de veículos automotores e motocicletas, com 91.011 unidades abertas até outubro. É seguido pela indústria de transformação, com 36.353 novos negócios; construção (31.378); empresas de transporte, armazenagem e correio (30.812); alojamento e alimentação (28.525); atividades profissionais, científicas e técnicas (25.014); e atividades administrativas e serviços complementares (24.820).
| Agência Estadual de Notícias | | | | Experiência paranaense e desafios do setor no combate à crise econômica foram discutidos no Brasil Export, que acontece nesta segunda e terça-feira (23 e 24). O evento reúne autoridades do setor, empresários e usuários de todo o País.
Os desafios em tempos de pandemia e a experiência dos portos do Paraná no combate à crise foram destaque no Fórum Nacional de Logística e Infraestrutura Portuária – Brasil Export, que acontece nesta segunda e terça-feira (23 e 24), em Brasília. O evento reúne autoridades do setor, empresários e usuários de todo o País.
“O Paraná bateu dez recordes de movimentação ao longo de 2020. Foi um ano extremamente difícil, mas estamos muito perto de bater a marca histórica de 53 milhões de toneladas. Os portos de Paranaguá e Antonina movimentaram, juntos, mais de 10,4 mil toneladas de carga por metro linear de cais, os mais eficientes do Brasil”, destacou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
De acordo com ele, o empenho dos trabalhadores e empresas da comunidade portuária foi essencial para manter a agilidade dos serviços, além de contribuir com a economia. Em Paranaguá, a atividade portuária é a maior responsável pela geração de emprego e arrecadação de impostos.
São mais de 44 mil empregos ligados ao setor, que injetam R$ 1,6 bilhão em salários, todos os anos. Além disso, as empresas que atuam nos portos paranaenses são responsáveis por 66% dos valores arrecadados pela prefeitura com o Imposto Sobre Serviços (ISS).
Garcia também destacou os investimentos públicos de R$ 403 milhões nas campanhas de dragagem continuada. “Temos 40 quilômetros de canal e a sedimentação natural exige campanhas de dragagens constantes. Nosso canal representa apenas 2% da baía, mas temos um cuidado muito especial com o meio ambiente, atuando com janelas ambientais, previstas para a nossa licença de operação”, conta.
EXEMPLO - Presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), Jesualdo Silva explicou que o evento nacional foi resultado de uma série de reuniões locais, que aconteceram online, ao longo do ano. “As discussões regionais mostraram as forças e particularidades de diferentes estados. A experiência de cada porto serve também como exemplo para os demais e, assim, o Brasil cresce”, disse.
O Paraná se destacou, ainda, nos cuidados adotados durante a pandemia da Covid-19. Desde março, foram mais de 200 mil triagens iniciais de saúde e equipes médicas atuam 24 horas no cais, Pátio de Triagem, Silo Público e demais prédios da administração portuária.
“A manutenção dos serviços portuários foi essencial para a economia brasileira. Responsáveis por 95% da corrente do comércio exterior, os portos têm impacto na vida da população e abastecem as cadeias produtivas”, destacou o CEO do evento, Fabrício Julião.
ONLINE - O Fórum é transmitido online, de forma gratuita, em bit.ly/brasilexport2020. Na terça-feira (24), além da continuação das palestras e mesas de debate, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, entrega o prêmio “Portos + Brasil”, que reconhece os melhores portos do Brasil em quatro categorias.
| Agência Estadual de Notícias | | | | A indústria brasileira propõe o prazo de cinco anos para transição de créditos gerados via Mecanismo de Desenvolvimento Limpo para o novo modelo e segurança para implementar compromissos do Acordo de Paris
ouça este conteúdo
A indústria brasileira está de olho no mercado de créditos de carbono que, até 2030, deve gerar fluxos de investimentos de R$ 230 bilhões em todo o mundo com a redução de 5 bilhões de toneladas de emissões de gases de efeito estufa, segundo dados da International Emission Trading Scheme, que desenvolve trabalhos sobre mercados de carbono.
Com intuito de ajudar a viabilizar esse mercado bilionário, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) entregou a representantes do governo federal nesta terça-feira (24) propostas para a regulamentação do mecanismo de desenvolvimento sustentável (MDS), estabelecido no Acordo de Paris, e que será prioridade na próxima Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP-26), prevista para novembro de 2021.
A indústria brasileira defende, entre outros pontos, o prazo de cinco anos para transição de créditos de carbono gerados via Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), do Protocolo de Kyoto, para o Mecanismo de Desenvolvimento Sustentável (MDS), estabelecido no Acordo de Paris, e o uso desses créditos até 2030. De acordo com a CNI, empresas brasileiras teriam a receber créditos por 380 milhões de toneladas de CO2 que deixaram de emitir por investirem em tecnologias e modelos de negócios menos poluentes e que ainda não foram vendidos pelo fato de o mercado de carbono não estar consolidado.
O MDS deve ser regulamentado até a próxima Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP-26), prevista para novembro de 2021, em Glasgow, na Escócia. Há forte pressão de outros países para que esses créditos do antigo MDL sejam zerados. Segundo dados de 2018 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Brasil investiu cerca de US$ 32 bilhões nos últimos 15 anos em projetos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e deixou de lançar 124 milhões de toneladas de emissões de gases de efeito estufa. Desse total, quase 50% foi pela indústria.
De acordo com o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, não considerar esses créditos de carbono traria ainda mais pressão sobre o Brasil, que já tem a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês) com metas bastante ambiciosas. “Precisamos de uma transição justa e com segurança jurídica no sentido de valorizar os esforços já feitos para atender a um acordo internacional, considerando que o país já é dos que menos emitem CO2 no mundo em proporção ao PIB e, ainda sim, é dos que mais têm contribuído para a agenda climática”, destaca.
“Além disso, projetos de redução de emissões elaborados no âmbito do MDL contam com rigor técnico e bases técnicas validadas pela Organização das Nações Unidas (ONU).”
Tonelada do carbono deve custar mais de US$ 39 para ser viável economicamente
Entre as questões mais críticas para a entrada em vigor do mercado de carbono global, está a adaptação da regulação local ao chamado “ajuste correspondente”, que obriga os países a arrochar as metas estabelecidas na NDC na medida em que comercializam créditos de carbono no exterior. A CNI propõe que o governo brasileiro negocie a inclusão do “ajuste correspondente” após 2030.
Conforme estudo da CNI, para que o ajuste correspondente seja viável ao Brasil, o valor da tonelada de carbono deveria ser superior a US$ 39, além de cumprir os compromissos já estabelecidos em sua NDC, com destaque para as medidas de desmatamento ilegal zero até 2030.
Andrade explica que quando os países elaboraram as NDCs o ajuste correspondente não havia sido estabelecido no Acordo de Paris e, por isso, não fizeram parte nesse planejamento. “Caso essas regras e conceitos específicos tivessem sido levados em consideração na época da formulação das NDCs, os países teriam tido a oportunidade de ter levado esses aspectos em consideração na elaboração das metas. Isso traria muito mais previsibilidade e segurança jurídica para a realização de investimentos em baixo carbono pelo setor privado”, completa.
A CNI também propõe uma espécie de poupança de crédito de carbono, conhecida como unlimited banking. Isso daria mais liberdade para negociar posteriormente os créditos gerados pelo Mecanismo de Desenvolvimento Sustentável. Por exemplo, os investidores podem esperar por um momento em que os créditos estejam mais valorizados no mercado para comercializá-los. “Isso permitiria a indústria planejar investimentos de longo prazo em redução de emissões, a partir do rigor regulatório dos projetos MDS, e assim contribuir para consolidar a economia de baixo carbono em nosso país”, acrescenta Andrade.
| CNI | | | | Sondagem Indústria da Construção mostra também melhora nas condições de negócios, aumento da intenção de investir e elevação na confiança do empresário
ouça este conteúdo
A construção civil está em forte ritmo de crescimento e tem registrado índices mais positivos mês após mês. A Sondagem Indústria da Construção relativa a outubro, divulgada nesta terça-feira (24) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra aumento pelo terceiro mês consecutivo do nível de atividade do setor. Esse aquecimento vem estimulando a alta do emprego, que, em outubro, foi especialmente intensa e disseminada pelas empresas da construção.
De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a série histórica mostra uma curva crescente no índice de evolução do emprego, que, em setembro, já estava alto (50,1 pontos), e em outubro teve elevação de mais de um ponto, atingindo 51,3 pontos. Esta foi a sexta alta seguida. Foram entrevistadas 450 empresas, sendo 152 de pequeno porte, 197 de médio porte e 101 grandes, entre 1º a 12 de novembro de 2020.
“Os dados da Sondagem Indústria da Construção confirmam a tendência de expansão do setor da construção civil, que despontou com bastante intensidade depois de um forte impacto observado no começo da pandemia, especialmente nos meses de março de abril”, afirma Azevedo.
“É preciso observar, no entanto, que as altas registradas neste momento ocorrem após um momento em que os índices chegaram a um nível consideravelmente baixo”, acrescenta.
Os índices variam de 0 a 100, sendo que valores acima dos 50 pontos refletem crescimento do nível de atividade e do emprego. E quanto mais distantes da linha divisória de 50 pontos mais forte e mais disseminado é esse crescimento.
Intenção de investir aumenta
A intenção de investir também voltou a crescer. O índice de intenção de investimento registrou 42,4 pontos em novembro, uma alta de 1,5 ponto em relação a outubro. Essa alta retoma sequência de altas que havia sido interrompida no mês anterior. O índice, que havia crescido por quatro meses consecutivos antes de registrar queda em outubro, segue acima de sua média histórica de 34,4 pontos.
Confiança do empresário também tem alta
Os números revelam que o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-Construção) voltou a crescer em novembro, para 58,9 pontos, após se manter estável entre setembro e outubro. Houve recuperação da maior parte da confiança perdida em março e abril, mas o índice ainda está inferior aos valores de antes da pandemia, que superavam os 60 pontos.
Segundo a pesquisa, a confiança do empresário aumentou principalmente por conta da melhora da percepção dos empresários sobre as condições atuais de seus negócios e da economia brasileira.
| CNI | | | |
A Indústria da Construção continua sua trajetória de crescimento. Pelo terceiro mês consecutivo, o índice de nível de atividade mostra aquecimento do setor. Esse aquecimento vem estimulando o aumento do emprego no setor, que em outubro foi especialmente intenso e disseminado pelas empresas do setor.
| CNI | | | | Avaliação é do Ministério das Comunicações
Com a aprovação, pelo Senado, do Projeto de Lei (PL) nº 6.549/2019, que cria isenção tributária para dispositivos e sistemas de comunicação máquina a máquina (), a expectativa é que a implementação da internet das coisas e da internet 5G gere mais de 10 milhões de empregos, segundo o Ministério das Comunicações.
“Além de impulsionar o uso de novas tecnologias, tanto dentro de casa como no agro [negócio], a internet das coisas vai também proporcionar a geração de milhões de empregos em todo o Brasil. Mais um passo assertivo para contribuir com retomada da economia em 2021”, disse o ministro das Comunicações, Fábio Faria.
O texto segue agora para sanção presidencial.
Na prática, o PL viabiliza a implementação da chamada internet das coisas - nome dado à integração de equipamentos e máquinas que se comunicam entre si para gerar experiências automatizadas. Essa automação pode ser em larga escala, como carros autônomos ou indústrias robotizadas, ou em pequena escala, como eletrodomésticos inteligentes e relógios de pulso com sensores corporais, chamados de smartwatches.
Segundo o texto aprovado, dispositivos com conectividade 5G serão desonerados a partir de janeiro de 2021 durante 5 anos. Os seguintes tributos serão dispensados: Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública (CFRP), Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), Taxa de Fiscalização da Instalação (TFI) e de Fiscalização do Funcionamento (TFF).
A Agência Brasil fez um especial sobre internet das coisas. Confira:
| Agência Brasil | | | | Ministro estima perda de cerca de 300 mil vagas formais neste ano
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (23) que o país deve perder cerca de 300 mil vagas formais de trabalho neste ano. Apesar da retomada de criação de novos postos de trabalho nos últimos meses, o ministro prevê que haja uma desaceleração na geração de empregos até o fim de 2020.
“Nós vamos possivelmente chegar ao final deste ano perdendo 300 mil empregos, que dizer, 20% do que perdemos nos anos de 2015 e 2016. No ano que enfrentamos a maior crise da nossa história, uma pandemia global, vamos perder entre um quinto e um terço dos empregos perdidos na recessão anterior”, disse Guedes durante o seminário virtual Visão do Saneamento – Brasil e Rio de Janeiro, promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Segundo o ministro, houve uma perda média anual de cerca de 1,3 milhão de empregos nos anos de recessão de 2015 e 2016.
“O Brasil criou 500 mil empregos em julho, 250 mil em agosto e 313 mil em setembro. Está para sair a qualquer momento [os dados de] outubro. Eu nem acredito que vá continuar nesse ritmo tão acelerado. É natural que dê uma desacelerada”, disse.
De acordo com o ministro, todas as regiões brasileiras e setores econômicos estão criando empregos. “A economia voltou em V como esperávamos. O FMI [Fundo Monetário Internacional] previa uma queda de 9,5% do PIB [Produto Interno Bruto] brasileiro. Vai ser bem menos que a metade”, disse Guedes.
| Agência Brasil | | | | Em 41% das negociações houve reajustes superiores ao INPC
A maioria dos reajustes salariais no país, considerando o período do início do ano até outubro, resultou em ganhos reais para os trabalhadores (acima da inflação). Em 41% das negociações houve reajustes superiores ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Os dados, divulgados hoje (24), são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Segundo o levantamento, 18,3% dos reajustes trouxeram ganhos de até 0,5%; 12,8% tiveram ganhos entre 0,51% e 1%; 6,6%, ganhos de 1,1% a 2%; e 3,3% ganho real acima de 3%. Os reajustes iguais ao INPC foram observados em 31% das negociações; e em 28% ficaram abaixo da inflação medida pelo índice.
Outubro
No décimo mês do ano, 48,3% dos reajustes salariais analisados na data-base de outubro ficaram abaixo do INPC. O percentual de reajustes iguais à inflação atingiu o patamar de 20,7%; e 31% das negociações no mês trouxeram aumentos reais.
Em outubro, ante uma inflação de 3,89% nos 12 meses anteriores (INPC), o percentual de reajustes iguais a 0%, ou seja, a manutenção do salário sem acréscimo nenhum atingiu o patamar de 12,1% das negociações. É a terceira maior incidência no ano, atrás somente de maio (16,4%) e julho (12,6%).
Este ano, 676 negociações não tiveram reajustes, o que representam cerca de 9% do total. Para comparação, em 2019 foram observadas 39 negociações sem reajustes salariais, o que corresponde a 0,3% do total analisado no ano.
| Agência Brasil | | | | Em 41% das negociações houve reajustes superiores ao INPC
A maioria dos reajustes salariais no país, considerando o período do início do ano até outubro, resultou em ganhos reais para os trabalhadores (acima da inflação). Em 41% das negociações houve reajustes superiores ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Os dados, divulgados hoje (24), são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Segundo o levantamento, 18,3% dos reajustes trouxeram ganhos de até 0,5%; 12,8% tiveram ganhos entre 0,51% e 1%; 6,6%, ganhos de 1,1% a 2%; e 3,3% ganho real acima de 3%. Os reajustes iguais ao INPC foram observados em 31% das negociações; e em 28% ficaram abaixo da inflação medida pelo índice.
Outubro
No décimo mês do ano, 48,3% dos reajustes salariais analisados na data-base de outubro ficaram abaixo do INPC. O percentual de reajustes iguais à inflação atingiu o patamar de 20,7%; e 31% das negociações no mês trouxeram aumentos reais.
Em outubro, ante uma inflação de 3,89% nos 12 meses anteriores (INPC), o percentual de reajustes iguais a 0%, ou seja, a manutenção do salário sem acréscimo nenhum atingiu o patamar de 12,1% das negociações. É a terceira maior incidência no ano, atrás somente de maio (16,4%) e julho (12,6%).
Este ano, 676 negociações não tiveram reajustes, o que representam cerca de 9% do total. Para comparação, em 2019 foram observadas 39 negociações sem reajustes salariais, o que corresponde a 0,3% do total analisado no ano.
| Agência Brasil | | | | O SINDIMETAL/PR informa aos seus associados que o Colégio Sesi da Industria do Alto da Glória (Prédio da Fesp), está com vagas ainda disponíveis, para o Ensino Médio Regular.
Preços especiais para Empresas Associadas ao SINDIMETAL/PR
De: R$ 605,00
Por: R$319,00 (*Com declaração do Sindicato)
Informações:
(41)9 9998-7295
Para melhor visualizara imagem, clique AQUI
| SESI/PR | | | | Ministro diz que retomada da economia surpreendeu economistas
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou hoje (23) que inicialmente o governo trabalhou para reduzir despesas e, nos próximos dois anos, seguirá com agenda de reformas e privatizações.
“Dedicamos esse primeiro ano, um ano e meio, para atacar as grandes despesas do governo, jogamos na defesa. Nos próximos dois anos, vamos para o ataque. Vamos para as privatizações, para a abertura, para simplificação, reforma tributária, a reindustrialização em cima de energia barata”, disse o ministro, ao participar do 3º Encontro O Brasil Quer Mais, evento virtual organizado pela International Chamber of Commerce Brazil (ICC).
Segundo Guedes, os três maiores gastos que o governo conseguiu controlar foram com a Previdência, juros da dívida pública e salários de servidores. O ministro explicou que os “privilégios” nas aposentadorias foram vencidos por meio da reforma da Previdência, houve redução dos juros da dívida pública e congelamento de salários de servidores.
Além disso, ele citou a reforma administrativa enviada pelo governo ao Congresso Nacional. “O mais difícil foi o controle de gastos que está sendo implementado há algum tempo. Falta agora o movimento final: pacto federativo, desindexando, desvinculando, desobrigando despesas, travando essas despesas e entregando os orçamentos públicos à classe política”, afirmou.
O ministro da Economia disse, ainda, que na agenda da equipe econômica figuram a abertura da economia brasileira para o comércio internacional, por meio de acordos comerciais, e a aprovação de reformas.
Ele afirmou que espera avançar em reformas onde há consenso político para aprovação, após passar o período de eleições municipais.
“Acho que daqui até o fim do ano vamos aprovar uma pauta comum onde há acordo na Câmara, no Senado e no Poder Executivo”, disse. Segundo o ministro, “bons candidatos” para a aprovação são projetos como de Lei de Falências, o marco regulatório do gás natural e cabotagem, Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, com medidas para controle de gastos, e a independência do Banco Central.
Segundo Guedes, a reforma tributária e as privatizações não avançaram, mas o governo levará essa agenda adiante. “Acho que estamos muito próximos da reforma tributária. A razão de não ter saído ainda é que a política é que dá o timing [momento certo]”, enfatizou.
Retomada da economia
Mais cedo, em outro evento virtual, Guedes reafirmou que a “economia brasileira está voltando com força”. Ele citou que a retomada surpreendeu organismos internacionais e economistas brasileiros.
“São os fatos que nós temos. Existem muitas narrativas. Mas contra os fatos, as falsas narrativas se dissolvem. O fato hoje é que todas as regiões do Brasil estão criando empregos, todos os setores estão criando empregos. A economia brasileira voltou em V [rápida recuperação, após a queda] como nós esperávamos para surpresa de organizações internacionais”, disse, no seminário virtual Visão do Saneamento – Brasil e Rio de Janeiro, promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Ele destacou que, no início da pandemia de covid-19, economistas chegaram a prever queda da economia brasileira em mais de 10% e recuperação lenta. “É importante recuperar essas narrativas falsas e colocarmos os fatos”, disse. Ele citou o crescimento do emprego, aumento das exportações de produtos agrícolas e agroindustriais, retomada da construção civil e expansão do crédito e do consumo.
Pandemia
O ministro reafirmou que as contaminações por covid-19 estão diminuindo, mas pode estar havendo um “repique”. “A doença desceu, é um fato. E agora parece que está havendo um repique, mas vamos observar. São ciclos”, disse.
Segundo o ministro, quando as contaminações pelo novo coronavírus diminuíram, “as pessoas saíram mais, interagiram mais, se descuidaram um pouco. “Pode ser que tenha voltado um pouco. Estamos entrando no verão, vamos observar um pouco em vez de já começar a decretar que a doença está aí [em uma segunda onda]”, finalizou.
| Agência Brasil | | | |
|
| | |
|
|