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Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de logística reversa estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
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Chamada de Notícias
Logística Reversa
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| | | | | O Fórum Regional Municípios Lixo Zero - Região Sul, conduzido pelo deputado Goura (PDT), apresentou experiências em políticas de coleta, destinação e reciclagem de resíduos sólidos.
Trabalhar por políticas públicas de Estado na gestão dos resíduos sólidos e promover ações nos municípios para acabar com os aterros sanitários e incineradores. O tema foi debatido no “Fórum Regional Municípios Lixo Zero - Região Sul”, audiência pública promovida pela Comissão de Ecologia, Meio Ambiente e Proteção aos Animais, da Assembleia Legislativa do Paraná, na tarde desta quinta-feira (27), em parceria com as Assembleia de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
O evento remoto reuniu representantes de municípios do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul em uma troca de experiências de gestões estaduais e municipais em políticas de logística reversa, coleta seletiva e destinação correta dos resíduos gerados por suas populações.
“Precisamos discutir as políticas de resíduos sólidos da região Sul, discutir as boas práticas e políticas públicas dos municípios que são o ideal de cidades lixo zero, com respeito às pessoas e ao meio ambiente”, afirmou o presidente da Comissão de Ecologia, deputado Goura (PDT), anfitrião do encontro que foi transmitido pela TV Assembleia com retransmissão das Assembleias Legislativas catarinense e gaúcha.
Goura destacou a aprovação pelo Plenário da Assembleia Legislativa, em segunda discussão nesta quarta-feira (26), do projeto de lei 55/2021, do Poder Executivo, que estabelece normas para a elaboração, revisão, complementação, operacionalização e fiscalização do plano Estadual de Resíduos Sólidos do Paraná (PERS-PR). “Podemos ampliar essas políticas regionais para outras esferas para discutir políticas de conservação”, disse.
A audiência pública foi uma preparação para o Congresso Internacional Cidades Lixo Zero (Zero Waste Cities) que acontece em junho em Brasília (DF). Sobre a apresentação das boas práticas do país e exemplos internacionais, o presidente Instituto Lixo Zero no Brasil, Rodrigo Sabbatini, disse que “existe um conceito de que se reutilize todos os recursos sem desperdício, o que desperdiçamos é instrumentos de geração de renda. O material reciclado gera empregos”, explicou.
Ele citou exemplos da americana de San Francisco, no estado da Califórnia, “uma cidade com mais de um milhão de habitantes, que desvia 87% de seu lixo de aterros e incineradores. O índice mínimo da Califórnia é de 65% sem aterro e sem incineração. A gente pode chegar a 90% sem precisar queimar ou aterrar. Como fazemos isso?”, perguntou.
“Precisamos de um novo acordo, de que este material gere emprego, renda e desenvolvimento. O Lixo Zero é uma mudança de paradigma, estudar o início da linha, não deixar a doença tomar conta. Temos uma cultura do descarte há 30 anos, precisamos da cultura do cuidar, evitar as doenças”, afirmou Sabbatini.
Para a deputada estadual Juliana Brizola, do Rio Grande do Sul, o país precisa diminuir a diferença no índice alcançado por países desenvolvidos nas políticas e resultados do Lixo Zero. “O Brasil é um dos maiores importadores de fertilizantes sintéticos do mundo e o descarte de embalagens é deficitário. O plástico e micro plástico contaminam a água e o solo”, citou.
“A Política Nacional de Resíduos Sólidos de 2010 é instrumento de gestão e educação resiliente, as cidades precisam buscar equilíbrio entre o uso dos recursos ambientais e o consumo das cidades. O Fórum Lixo Zero é a oportunidade de reflexão dos governantes e do povo. Precisamos unir e organizar a sociedade civil e o setor privado para defender as populações mais vulneráveis”, afirmou a deputada.
Segundo o deputado estadual catarinense, Kennedy Nunes, a pandemia demonstrou novos desafios para a coleta e destinação dos resíduos no Brasil. “São 220 milhões de brasileiros que estão usando máscaras e luvas sem que saibamos qual a política reversa para este material potencialmente contaminado. Hoje a grande questão mundial são as embalagens do e-commerce, de papelão, plástico e isopor. Precisamos discutir essas políticas”, disse.
A vereadora Maria Letícia Fagundes, presidente da Comissão do Meio Ambiente da Câmara de Vereadores de Curitiba, falou das atitudes individuais que devem ser incentivadas e valorizadas. “Viver sem produzir lixo parece um sonho, mas é possível. Tudo começa em atitudes individuais simples e políticas públicas comprometidas com a pauta”, destacou a parlamentar.
Segundo a vereadora por Curitiba, Amália Tortato, “Curitiba recicla 20% de seu lixo. A média nacional é de 3%, mas a inspiração pode ser na Suécia, por exemplo, onde apenas 1% de seu lixo é enviado para o aterro. 52% do lixo é revertido em energia. Precisamos reciclar a política, engajar a população e conscientizar empresários da importância da participação da iniciativa privada”, explicou.
Para Marcos Vieira, vereador curitibano, é preciso promover políticas públicas que levem a informação às pessoas. “Podemos avançar muito, mas isto passa pela educação. Precisamos conscientizar a população, criar o entendimento de que as embalagens precisam ser descartadas com responsabilidade. Este debate tem importância significativa para novas políticas ambientais”, disse.
O vereador de Florianópolis, Marcos José de Abreu, contou que a cidade tem uma lei da compostagem. “Estamos desde 2012 tentando implementar. Ela diz que resíduo orgânico não é lixo, proíbe envio para o aterro e permite compostagem. O aterro sanitário tem um passivo gigantesco para tratar o chorume. Todo resíduo orgânico pode ser destinado a extração de macro e micronutrientes que dá um produto final com características de terra, sem odor e valor para adubar a terra”, afirmou.
Fabiana Campos, diretora Geral da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (CEMA), apresentou estudos da Secretaria Estadual que apontam que 60% dos paranaenses não têm dimensão de separação por categoria de resíduos. “Temos um programa de compra do lixo, o Pago pelo Meu Lixo. Também sistema de consórcios regionais por termos prefeituras sem condições de seguir sozinhas e programa de compra de resultados”, citou.
Ela falou ainda do Programa 5.0, da plataforma que contabiliza resíduos e do programa paranaense de logística reversa, que envolve as cadeias produtivas com o poder público. “Precisamos de comprometimento coletivo que pode nos dar resultados em dez anos, nossa perspectiva de mudança que pode ser exemplo do Paraná para o Brasil”, frisou Fabiana.
De acordo com Alexandre Gaio, promotor de Justiça, representando o Ministério Público do Paraná (MP-PR), “os municípios têm muita dificuldade de fazerem sozinhos suas gestões. É caro, demanda capacitação técnica. Em 46 municípios do estado, ano passado, encontramos dificuldades e irregularidades. Estamos implantando consórcios para políticas de logística reversa e compostagem. Cooperativas de catadores devem ser priorizadas em qualquer política de destinação de resíduos”, falou.
“Cobramos que empresas e municípios destinem seus resíduos a estas cooperativas. Responsabilidade do setor produtivo na logística reversa e responsabilização pela falta dela. E leis que prevejam compras sustentáveis e instituição de benefícios tributários pelo poder público. Leis que prevejam a compra de produtos sustentáveis pelos municípios e pelo estado”, disse o promotor.
Para Roselaine Mendes Ferreira, do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, os catadores tiveram avanços nos últimos 20 anos. “Em Curitiba e região são mais de 100 cooperativas contratadas e que recebem dos municípios, mantém os galpões e equipamentos. As associações possuem empilhadeiras e esteiras, conseguem executar o trabalho com menos precariedade”, explicou.
Ainda segundo ela, Marechal Cândido Rondon, por exemplo, tem um contrato, que remunera os catadores com dignidade e organização. “Marialva tem compostagem adiantada, bons exemplos que reconhecem o trabalho destas pessoas e pagam pelo serviço. Prestamos um trabalho importante à sociedade e precisamos ser recompensados por isso”.
Roselaine pediu apoio pela saúde dos trabalhadores da reciclagem. “Temos ainda a demanda da priorização da vacina para os catadores, não sabemos de onde vem o material que é coletado. Pode ser de pessoas contaminadas. Pedimos apoio aos catadores de Curitiba e Paraná entrem nos grupos prioritários”, finalizou.
Práticas dos municípios - A segunda etapa do Fórum Regional Municípios Lixo Zero - Região Sul foi da exposição das experiências dos municípios dos três estados. Carin Taiara Gomes, fiscal de Meio Ambiente de Venâncio Aires no Rio Grande do Sul, falou do programa municipal Biodigestores nas Escolas, nascido em 2019 de um edital do Ministério do Meio Ambiente para a melhoria da gestão de resíduos.
“Serão 23 biodigestores em escolas municipais para que muitos alunos e pais tenham entendimento de como funciona o processo. Estamos distribuindo 1.900 composteiras domésticas para famílias e associações”, explicou.
Adriele Medeiros Martins Perufo, secretária de Meio Ambiente de Santiago, Município do Rio Grande do Sul, falou do Projeto Pila Verde que incentiva a população a separar o lixo orgânico, posteriormente valorizado. “A cada cinco quilos de lixo orgânico é dado pelo município um Pila Verde, uma moeda social que pode ser trocada por produtos nas feiras de orgânicos do município. O produtor troca esta moeda na Secretaria de Meio Ambiente por insumos como adubo”, explicou.
“De junho até agora coletamos 62 toneladas de resíduo orgânico para fazer o adubo que é destinado aos produtores. Na troca de cidadãos e produtores já circularam 8,7 mil Pilas Verdes. O custo que teríamos em aterro sanitário é revertido na compra de mudas, sementes e produtos aos produtores rurais”, disse Adriele. A vereadora Ana Rita da Silva Azambuja, do município gaúcho de Lajeado, falou do projeto de lei Semana Lixo Zero.
Lucas Arruda, superintendente de Saneamento Básico de Florianópolis, falou do programa municipal Capital Lixo Zero 2030. “Meta de reciclar 90% dos orgânicos e 60% do material seco até 2030. O município tem responsabilidade na coleta seletiva com investimentos e incentivo às cooperativas. Temos 100 unidades de coleta de vidro na cidade, coleta seletiva de material verde porta a porta. Vamos extinguir a coleta tradicional e implementar a coleta monomaterial com uma agenda mensal especificada de material”, falou.
A consultora e auditora do Instituto Lixo Zero, Vanusa Maggioni Cella, de Chapecó, falou do programa municipal Lixo Zero Chapecó. Por Santa Catarina falaram ainda Morgana Decker, gerente de Resíduos Sólidos do município de Jaraguá do Sul, sobre o programa municipal Coleta Seletiva; e a diretora do Meio Ambiente de Lages, Silvia Oliveira, sobre o programa Lixo Orgânico Zero.
Leila Maria Zem, bióloga da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba, falou do Programa Eco Cidadão de apoio a associações de catadores de recicláveis e catadores autônomos na capital paranaense. Segundo ela, as parcerias para construção de barracões e estruturas geram o pagamento aos trabalhadores pela prefeitura municipal. Ela destacou o apoio durante a pandemia, citado como o de pior rendimento aos catadores desde que os programas de coleta foram iniciados.
Das experiências paranaenses falaram ainda Guilherme Torrecilia Netzel, gestor ambiental do município de Marialva, sobre Compostagem; Marcos José Chaves, engenheiro Ambiental de Marechal Cândido Rondon, sobre Gestão Integrada de Resíduos Sólidos; e Elizabete Marcheski, assessora do Departamento de Meio Ambiente de Roncador, que falou do programa de coleta seletiva do município.
| ALEP | | | | A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou em terceiro turno e em redação final, em sessão ordinária e outra extraordinária realizadas nesta segunda-feira (31), a proposta que estabelece normas para a elaboração, revisão, complementação, operacionalização e fiscalização do Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Paraná (PERS-PR). O projeto de lei 55/2021, do Poder Executivo, agora segue para sanção, ou veto, do Governo o Estado.
De acordo com o Executivo, o projeto pretende criar um instrumento de planejamento destinado a organizar e estabelecer a gestão dos resíduos sólidos no Estado. O prazo de vigência do PERS-PR é indeterminado, com um horizonte de atuação de 20 anos, devendo ser revisado a cada quatro anos. O plano deve conter diretrizes, estratégias, programas, ações e projetos para o cumprimento das metas estabelecidas.
O texto prevê que a gestão democrática deve ser garantida por meio da participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade, desde a elaboração até a fiscalização e avaliação, por meio de consultas públicas e debates. A matéria ainda determina que grandes geradores de resíduos sólidos deverão adotar medidas que promovam a redução da geração destes resíduos, principalmente os perigosos, na forma prevista nos respectivos planos de gestão de detritos e nas demais normas aplicáveis.
O PERS-PR vai abranger todo o território do Estado, atendendo as diretrizes e normas definidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ele contempla resíduos sólidos urbanos, incluindo os domiciliares, resíduos da saúde, da construção civil, de serviços de transporte, da mineração, do saneamento básico, os industriais, entre outros.
O Plano adota como estratégias uma série de pontos para minimizar os efeitos dos resíduos sólidos, entre eles a separação e coleta seletiva. O PERS-PR visa ainda o fortalecimento e a expansão da logística reserva de resíduos pós-consumo e a economia circular, promovendo o apoio à implementação de infraestrutura para a segregação e reciclagem, além da erradicação e a recuperação de áreas de depósito final inadequados.
Calamidade – Os parlamentares aprovaram em primeira discussão o projeto de decreto legislativo 15/2021, assinado pela Comissão Executiva da Casa, que renova o estado de calamidade pública nos municípios de Barracão, Chopinzinho, Cruzeiro do Oeste, Novo Itacolomi, Saudade do Iguaçu e Vitorino. Em sessão extraordinária, também realizada nesta segunda-feira, o texto passou em segundo turno. Com isso, a matéria está apta para ser promulgada pelo presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB).
Em 2021, os deputados já renovaram o estado de calamidade em 180 municípios, que diante do agravamento da pandemia, pedem a renovação dos decretos municipais, em consonância com o decreto do Governo do Estado que prorrogou a situação emergencial até o final do primeiro semestre. No ano de 2020 a Assembleia Legislativa reconheceu a situação emergencial em 331 cidades do estado.
O reconhecimento do estado de calamidade pública de um município pela Assembleia Legislativa cumpre o que prevê a Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal. De acordo com os incisos I e II do artigo 65, ficam suspensas as restrições decorrentes de eventual descumprimento aos limites de despesa com pessoal e de dívida consolidada. Da mesma forma, é dispensando o cumprimento de resultados fiscais e a limitação de empenho.
MP-PR – Duas propostas assinadas pelo Ministério Público do Estado do Paraná (MP-PR) avançaram no Legislativo na sessão plenária desta segunda-feira. O projeto de lei complementar 3/2021, que altera a redação dos §§ 4º e 5°, do artigo 28 da Lei Complementar n° 85/99 - Lei Orgânica e Estatuto do órgão, passou em primeira votação. Na justificativa, o MP-PR afirma que as alterações se restringem à mudança da “vedação à reeleição imediata” do membro do Conselho Superior do Ministério Público, titular ou suplente, cujo mandato é de 1 ano “para permissão a uma reeleição imediata”.
Foi igualmente aprovado em primeiro turno o projeto de lei 874/2019, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores do Ministério Público do Estado do Paraná. De acordo com o órgão, a proposta “mantém, por meio de regras claras e precisas, direitos e deveres dos servidores do MP-PR já existentes em legislação específica ou extravagante, bem como outros reconhecidos e consolidados na esfera administrativa e na jurisprudência, nada inovando ou criando de modo a ficar afastada a geração de aumento da despesa”. O texto avançou após receber 31 votos favoráveis, 16 contrários e três abstenções.
Turismo - Assinado pelo primeiro secretário da Casa, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), o projeto de lei 596/2020, que institui a Região Turística Norte do Paraná, o “Portal Turístico Ilha do Sol”, passou em terceira votação. A iniciativa abrange as cidades de Sertaneja e Primeiro de Maio e pretende estimular o desenvolvimento sustentável do turismo nos dois municípios.
Romanelli destaca que as belezas e riquezas naturais das duas cidades são um ativo para o turismo do Paraná. “É uma região que tem atraído grandes empreendimentos imobiliários e hoteleiros em razão das suas características únicas, que junta clima ameno, belíssimas paisagens e localização geográfica privilegiada”, afirmou o deputado.
Eixo – Passou em segunda votação a proposta que cria no estado do Paraná o Eixo Socioeconômico dos Municípios Produtores de Pinhão. O projeto de lei 875/2019, assinado pelo deputado Rodrigo Estacho (PV), institui a Política Estadual de Incentivo à Cultura e à Cadeia Produtiva do Pinhão. O objetivo, além de preservar as araucárias e fomentar o plantio de novas mudas da árvore, é desenvolver ações educativas em prol da preservação ambiental e exploração responsável. A proposta ainda visa contribuir na produção periódica de dados e indicadores sobre do número de araucárias existentes no Estado, bem como índices de plantio e desmatamento da espécie. Com a dispensa de votação da redação final aprovada, a matéria segue para sanção, ou veto, do Executivo.
Utilidade Pública – Foi aprovado em segunda discussão o projeto de lei 695/2020, do deputado Alexandre Amaro (Republicanos), que concede o título de Utilidade Pública à Associação Comunitária de Produtores da Agricultura Familiar e Artesanato de Nova Cantu. Com a dispensa de votação da redação final aprovada, a proposta segue para sanção, ou veto, do Governo do Estado. Por fim, passou em primeira votação o projeto de lei 21/2021, que concede o título de Utilidade Pública ao Observatório de Justiça e Conservação, com sede em Curitiba. O texto é assinado pelos deputados Goura (PDT) e Evandro Araújo (PSC).
Retirado – O projeto de lei 151/2021, assinado pelos deputados Ademar Traiano (PSDB), Luiz Claudio Romanelli (PSB) e Alexandre Curi (PSB), que altera a lei nº 11.571, de 5 de novembro de 1996, que torna obrigatória a instalação de porta de segurança nas agências bancárias do Estado do Paraná e dá outras providências, foi retirado da pauta de votações por ofício da presidência da Casa.
Sessão antecipada – Nesta terça-feira (1º), após o encerramento da sessão plenária do dia, será realizada ainda a sessão ordinária antecipada de quarta-feira (2). As pautas de votações podem ser conferidas no www.assembleia.pr.leg.br.
| ALEP | | | | Em 2019, uma pesquisa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) comparou o impacto gerado em diferentes maneiras de preparar o café e as descobertas apontaram que, quando comparado com o café passado em filtros de papel, o cafezinho em cápsula pode ser até 14 vezes mais prejudicial ao meio ambiente.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores consideraram o lixo gerado de acordo com o modo de preparo da bebida. Enquanto as cápsulas são feitas de alumínio e plástico e de difícil reciclagem, os coadores levam apenas fibra de celulose em sua composição.
Por isso, um projeto de lei (489/2019) de autoria do deputado Luiz Fernando Guerra (PSL), prevê a obrigatoriedade de implementação de programas de logística reversa pelos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de café em cápsulas no estado. A proposta teve parecer favorável na reunião remota da Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda realizada nesta segunda-feira (31), pelo relator, deputado Emerson Bacil (PSL). O parlamentar justificou: “A proteção ao meio ambiente e o desenvolvimento econômico do estado são competências dos deputados e por isso, sou favorável”.
De acordo com o autor do projeto, a legislação é um complemento a outras duas leis: a federal, que criou a política nacional de resíduos sólidos e outra estadual, que também tratam do tema logística reversa, que significa que os próprios fabricantes devem dar um destino ambientalmente correto aos produtos que fabricam. Mas ambas não tratavam das cápsulas de café. “Incluem pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e de mercúrio e de luz mista, além de eletrodomésticos e seus componentes “, relata o texto. Por isso, a inclusão das cápsulas, um material inserido no mercado após a sanção das leis. A proposta ainda precisa ser votada pelo plenário.
Também foram aprovados durante a reunião, os pareceres a outros três projetos: o PL 155/2019, que altera a Lei 18.119, de 24 de junho de 2014, que obriga os postos de combustíveis localizados no Paraná a informar se a gasolina comercializada é formulada ou refinada. O autor é o deputado Emerson Bacil (PSL) e o relator foi o deputado Gugu Bueno (PL). A mudança prevê que a informação deve ser veiculada em cartaz ou banner em local visível aos consumidores com fonte e tamanho legíveis.
Também passou o PL 724/2019, que altera um artigo da Lei N° 16.675 DE 20 de dezembro de 2010, que instituiu a meia entrada para deficientes físicos nos eventos teatrais realizados em todos os locais públicos de cultura, em casa de diversões, espetáculos, praças esportivas e similares do estado do Paraná. Segundo o autor, o deputado Alexandre Amaro (Republicanos), a alteração prevê que o estabelecimento responsável pela venda dos ingressos coloque cartazes que informem o benefício ao público. O relator foi o deputado Professor Lemos (PT).
E o PL 184/2019, de autoria do deputado Márcio Pacheco (PDT), que altera a Lei 13.400, de 21 de dezembro de 2001, que prevê que as instituições bancárias e outras especificadas, devem providenciar medidas para efetivar, em tempo razoável, atendimento aos usuários, que teve como relator o deputado Nelson Justus (DEM). A mudança prevê que o usuário tenha os horários de chegada e de atendimento impressos, para que, em caso de buscar a justiça, ele possa comprovar que a legislação não foi respeitada.
Participaram da reunião também os deputados Francisco Bührer (PSD) e Paulo Litro (PSDB), que é o presidente do grupo.
Comissão de Orçamento - Os deputados membros da Comissão de Orçamento da Assembleia Legislativa do Paraná também se reuniram nesta segunda-feira (31) e aprovaram o projeto de lei nº 221/2021, de autoria do Poder Executivo. A medida aprova crédito especial no valor de R$ 360 mil ao vigente orçamento da Controladoria Geral do Estado. Os recursos visam a criação de atividades de Ética, Compliance, Transparência e Cidadania. Os parlamentares aprovaram o parecer favorável do relator do projeto na Comissão, deputado Luiz Fernando Guerra (PSL).
De acordo com a justificativa do governo, a abertura do crédito é necessária para desenvolver ações que possibilitem a avaliação dos controles internos dos órgãos e entidades da administração pública estadual. Para a cobertura da programação, os recursos decorrem do cancelamento de dotação do próprio órgão.
Além do relator, participaram da reunião os deputados Evandro Araújo (PSC), presidente da Comissão, Ademir Bier (PSD), Márcio Pacheco (PDT) e Anibelli Neto (MDB).
| ALEP | | | | Signatária do Pacto Global da ONU e adepta dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a Companhia está ciente dos desafios que o setor energético mundial tem para zerar as emissões de carbono na próxima década.
Como signatária do Pacto Global da ONU e adepta dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a Copel está ciente dos desafios que o setor energético mundial tem para zerar as emissões de carbono na próxima década.
De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), há cerca de 40% de chance de a temperatura global média anual atingir um aumento temporário de 1,5°C em pelo menos um dos próximos cinco anos. A previsão acende um alerta vermelho por estar abaixo do esperado do que foi combinado em 2016, quando países-membros da ONU assinaram o Acordo de Paris, estipulando metas de redução das emissões de gases de efeito estufa a partir de 2020.
Copel investe R$ 67 milhões no fornecimento de energia aos "pequenos"
O tema já era apontado como prioritário na década de 1980, quando o governo de Portugal escolheu o dia 29 de maio como Dia Mundial da Energia, justamente para incentivar o uso racional e eficiente desse recurso cada vez mais necessário para pessoas, empresas e governos.
Embora o parque gerador da Copel já seja majoritariamente movido por fontes de energia renovável – são 17 hidrelétricas, 25 eólicas e apenas uma termelétrica entre usinas próprias – a empresa, em 2021, elaborou seu Plano de Neutralidade de Carbono para contribuir de maneira mais efetiva na economia de neutralidade, com metas baseadas em ciência e o objetivo de neutralizar suas emissões até 2030 (ODS 13).
“O inventário de gases de efeito estufa que a Copel mantém desde 2009 aponta emissões mais representativas na queima de combustível e na mudança do solo, como nos casos de supressão vegetal. Além de reduzir emissões, estudaremos alternativas de compensação no caso de ativos que a Companhia detém controle operacional”, afirma a superintendente da Coordenação de Sustentabilidade da Copel, Luisa Nastari.
Outra implantação importante na área ambiental, social e da governança na Copel é a criação de um Comitê de Desenvolvimento Sustentável com a finalidade de auxiliar o Conselho de Administração da empresa na proposição de diretrizes, políticas e principais temas relacionados a ESG (environmental, social and corporate governance). A criação do comitê consta no novo estatuto social da empresa, aprovado em 2021.
OUTRAS FONTES – A Copel também está acompanhando todas as tendências da chamada transição energética, que além da descarbonização também envolve a digitalização e a descentralização da geração de energia elétrica, em sistemas da chamada geração distribuída.
Em março de 2021, a Companhia colocou em operação sua primeira usina solar, no município de Bandeirantes, Norte do Paraná. Com um total de 5,36 MWp (megawatt-pico) de potência instalada, o projeto vai gerar energia suficiente para atender o consumo de aproximadamente 10 mil pessoas.
Programa Paraná Trifásico avança em Umuarama e região Noroeste
Nesse novo tipo de projeto, a empresa implanta e opera as unidades de geração distribuída de energia, e o cliente assina um contrato de aluguel da usina. A energia gerada é usada para compensar o consumo, resultando em desconto na conta de luz.
Com quase dois anos em operação, a primeira usina do Brasil a produzir energia com biogás oriundo do tratamento dos dejetos de suínos também tem participação da Copel. A unidade foi construída em Entre Rios do Oeste e tem capacidade de 480 KW. Ela reúne 18 produtores rurais parceiros e tem potencial para transformar 215 toneladas de resíduos por dia em energia limpa. O investimento da Copel, financiadora do projeto, foi de R$ 17 milhões.
EFICIÊNCIA – A Companhia também estimula projetos que incentivem o uso eficiente de energia, por meio de seu Programa de Eficiência Energética (PEE). Em 2020, a empresa divulgou resultados de uma das suas maiores chamadas públicas na área, que teve recorde de submissões. São projetos nas áreas de condomínios residenciais, consumidores industriais, entidades assistenciais e filantrópicas, instalações do poder público, pontos de comércio e consumidores rurais. Recentemente, a Copel recebeu projetos da Chamada Pública PEE Copel 003/2020 e em breve divulgará resultados dos selecionados.
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ELETROVIA – A Copel também está preparando o Paraná para o futuro da mobilidade elétrica. Em 2020, a maior eletrovia com postos de recarga rápida para carros elétricos do País dobrou o número de recargas.
A eletrovia paranaense foi inaugurada no final de 2018, com a instalação de 12 postos de recarga ao longo de 730 quilômetros ligando o extremo Leste ao extremo Oeste do Estado. No primeiro ano de operação (2019) os eletropostos da Copel somaram 330 recargas, totalizando um consumo de 2.914 kWh de energia.
Em 2020, o número de abastecimentos quase dobrou: foram 600 recargas em toda a eletrovia. A maior parte delas concentrada na estação de Curitiba, localizada no polo da Copel da BR-277, no Mossunguê, com 230 abastecimentos em 2019 e 370 em 2020.
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SUSTENTABILIDADE – Para concentrar todas as informações sobre ações ambientais, sociais e de governança corporativa, a Copel lançou também em 2021 um portal exclusivo: www.copelsustentabilidade.com.
Além de relatórios e publicações da Companhia sobre o tema, o portal reúne as principais informações sobre programas relacionados a biodiversidade, gestão de resíduos, mudanças climáticas, educação e conscientização e responsabilidade social.
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