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09 de Fevereiro de 2023
Quinta-feira
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Em 09/02/2023
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Fonte: BACEN
| | | | | Setor é o terceiro maior em nível nacional, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, e conta atualmente com 948 mil paranaenses empregados, o que representa 8,2% do total do País.
A indústria de transformação do Paraná superou Santa Catarina e Rio Grande do Sul em termos de receita e ocupa a primeira posição no Sul do Brasil, ficando em terceiro lugar em nível nacional, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. É o que aponta o levantamento mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que se baseia no chamado Valor Adicionado Bruto (VAB), índice utilizado para calcular o valor de cada setor da economia e que difere do PIB apenas por desconsiderar os impostos.
O segmento é responsável pela transformação de matéria-prima em um produto final ou intermediário a ser novamente modificado por outra indústria. Os materiais, substâncias e componentes usados são provenientes de produção agrícola, mineração, pesca, extração florestal e produtos de outras atividades industriais.
De acordo com os dados econômicos consolidados mais recentes sobre o tema, de 2020, o VAB da indústria de transformação do Paraná foi de R$ 67 bilhões, contra R$ 66 bilhões dos gaúchos e R$ 57 bilhões dos catarinenses.
Segundo o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Marcelo Curado, o setor desempenha um importante papel para o desenvolvimento econômico regional. “A indústria de transformação do Paraná é bem distribuída territorialmente, contribuindo de forma relevante para um processo equilibrado de desenvolvimento”, afirmou o economista.
INDÚSTRIA DE EMPREGOS – Estudos do IBGE também apontam o peso crescente da indústria na geração de empregos no Paraná. O instituto aponta que o número de pessoas ocupadas no segmento no Paraná chegou a 948 mil no terceiro trimestre de 2022, o que correspondeu a 16% do total dos 5,9 milhões de paranaenses empregados. O número é o maior da série histórica do IBGE, cuja análise foi iniciada há 10 anos. O índice supera a maior marca até então, de 946 mil trabalhadores no 3º trimestre de 2014.
Além disso, demonstra uma tendência de alta constante, com um período de quatro evoluções seguidas desde o 4º trimestre de 2021, período em que 47 mil novos trabalhadores ingressaram na indústria de transformação.
Com isso, o Paraná representa atualmente 8,2% do total de trabalhadores brasileiros na indústria de transformação, apesar de contar com apenas 5,7% da população do País.
Em alguns municípios paranaenses, o peso da atividade manufatureira ultrapassa 70% do total de empregos formais, segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência de 2021. Santo Inácio foi o que registrou a maior proporção, com 82,97% de trabalhadores no setor, seguido por Matelândia (80,34%), Jaguapitã (70,84%) e Jussara (70,79%).
OUTROS INDICADORES – Os bons números da indústria de transformação se somam a outros indicadores positivos recentemente divulgados pelo IBGE sobre a economia paranaense. É o caso do crescimento de 21% da indústria de bebidas do Estado em 2022, que contribuiu para que o Estado tivesse a maior alta industrial do Brasil em novembro de 2022, além de um saldo de 11.209 empresas abertas no primeiro mês de 2023.
Desde o início deste ano, os dados como estes passaram a ser acompanhados de maneira mais detalhada no Estado pela Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços, criada em 2023 como parte do pacote de reforma administrativa proposto pelo Executivo. A pasta reúne especialistas e técnicos focados em potencializar o bom momento econômico em parcerias com a iniciativa privada, associações e sindicatos.
A pasta é responsável por coordenar as ações de Governo relativas à promoção da produtividade e competitividade de bens e serviços produzidos e comercializados pelas empresas instaladas no Paraná. O órgão também coordena a elaboração e implementação de mecanismos de apoio e fomento aos setores relacionados ao desenvolvimento econômico, especialmente através da Invest Paraná, vinculada à Secretaria.
Na avaliação do secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, a principal meta é fazer com que a economia paranaense, que já vem em uma trajetória de crescimento nos últimos anos, continue em ascensão. “Os dados da indústria de transformação se referem à primeira gestão e demonstram que o Paraná está colhendo os frutos das decisões que foram tomadas lá atrás pela Invest Paraná, Fomento Paraná, federações, cooperativas e o setor produtivo de modo geral, que participaram desse esforço para consolidar a posição de destaque do Estado”, afirmou.
Barros ressalta que o Paraná já é a quarta maior economia do País e cada vez mais esses dados apontam o crescimento no ranking nacional, especialmente importante para dar mais oportunidades e qualidade de vida à população paranaense. “Nós temos um bom ambiente de negócios, infraestrutura robusta, mão de obra qualificada, uma boa rede de comunicação e o melhor Ideb do Brasil no ensino médio. Tudo isso ajuda o empresário a decidir investir aqui e o resultado desses investimentos é o crescimento da produção”, complementou.
| Agência Estadual e Notícias | | | |
Neste episódio do podcast Indústria de A a Z, vamos ouvir histórias de pessoas que participaram do Programa de Imersões em Ecossistemas de Inovação e voltaram transformadas
ouça este conteúdo
A gente sempre fala, mas nunca é demais dizer que empresas mais inovadoras são mais produtivas, competitivas, pagam salários melhores e abrem vagas mais qualificadas no mercado de trabalho. Sabendo dessas premissas, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), coordena o Programa de Imersões em Ecossistemas de Inovação, uma iniciativa da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI).
No primeiro bloco, a conversa é com a Gianna Sagazio, diretora de Inovação da CNI, que vai nos dar uma aula sobre o Programa de Imersão.
Em seguida você conhece a experiência do Cristiano Gonçalves Pereira, gerente de inovação do Instituto Butantan, que correu contra o tempo durante a pandemia da covid-19 para desenvolver a ButanVac, vacina 100% nacional, e implementou uma rede estruturada para identificar novas cepas do coronavírus, um trabalho que ajudou a salvar muitas vidas. Ele participou da edição do Programa de Imersão no Paraná e em Santa Catarina.
No terceiro bloco, a Maitê Guadalupe, proprietária da Nugali Chocolates, vai nos contar como foi a experiência de participar da Imersão em Israel. Ela oi pioneira em estabelecer sua produção "Bean-to-Bar", que tem o rastreio e controle da produção desde a plantação, e ainda mantem um programa de relacionamento e capacitação de produtores.
Programa de imersões em ecossistemas de inovação
Os programas tem por objetivo promover a interação entre empresários, executivos, acadêmicos e representantes do governo brasileiro com atores estratégicos dos principais ecossistemas de inovação do mundo.
Por que participar de uma imersão?
Os Programas de Imersão atualizam as empresas sobre tendências tecnológicas, além de conectá-las com executivos de grandes corporações e centros de conhecimento. É prospecção de parcerias e mapeamento de oportunidades de negócio. São mais de 50 centros de inovação visitados no Brasil e mais de 100 centros visitados no exterior. São dez países parceiros, 23 edições realizadas e mais de 600 pessoas já participaram das imersões da MEI. O programa tem aprovação de 90% em todos os critérios avaliados.
Quais serão os próximos programas de imersão?
Ao longo de 2023 serão realizados trinta programas de imersão que vão atender mais de 800 pessoas, entre programas virtuais e presenciais. Saiba mais aqui
O que está incluso em um programa de imersão?
Ao adquirir um pacote de imersão, você terá a seu dispor:
• Participação no alinhamento conceitual
• Visitas técnicas e reuniões
• Acesso ao Caderno técnico (agenda detalhada, perfis dos participantes e anfitriões)
• Material de referência (entregue em meio digital, ao fim da imersão)
• Traslados para as visitas técnicas
• Tradução simultânea nas edições internacionais
• Certificado eletrônico de participação
• Carta convite para o pedido de visto
• Suporte técnico e acompanhamento da equipe da CNI durante toda a viagem
Qual o formato de um programa de imersão?
As imersões são divididas em duas fases: alinhamento conceitual e visitas técnicas. No alinhamento conceitual são realizados palestras, debates e estudos de caso sobre o tema norteador da imersão, bem como os participantes são apresentados ao ecossistema anfitrião. Nas visitas técnicas os participantes têm a oportunidade de conhecer centros de P, D&I de classe mundial.
Esse é o Indústria de A a Z
Fica ligado que a cada 15 dias teremos um novo encontro por aqui. Vamos trazer os temas da indústria sempre de um jeito muito fácil de entender. Para acompanhar os próximos programas, é só inscrever o Indústria de A a Z no seu tocador de podcast preferido.
| CNI | | | | Em dezembro de 2022, o volume de vendas do comércio varejista caiu 2,6% frente a novembro, na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral foi de -1,1%.
Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista variou 0,4% frente a dezembro de 2021, acumulando alta de 1,0% em 2022.
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas variou 0,4% frente ao mês anterior, recuou 0,6% frente a dezembro de 2021 e acumulou -0,6% em 2022. A média móvel foi de 0,1%.
A queda de 2,6% em dezembro frente ao mês anterior foi a segunda consecutiva e a de maior amplitude no ano. Esse resultado foi impactado pelos setores de Hiper e supermercados, produtos alimentícios e bebidas e Outros artigos de uso pessoal e doméstico. No ano, o crescimento de 1,0% do comércio varejista foi o menor da série positiva iniciada em 2017, incluindo todo o período da pandemia de Covid-19 a partir de 2020.
Sete das oito atividades ficaram no campo negativo, na série com ajuste sazonal
A queda no volume de vendas do comércio varejista, de novembro para dezembro de 2022, teve taxas negativas em sete das oito atividades pesquisadas: Tecidos, vestuário e calçados (-6,1%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,9%), Combustíveis e lubrificantes (-1,6%), Móveis e eletrodomésticos (-1,6%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,8%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,6%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,4%).
Apenas um dos oito grupamentos pesquisados não registrou taxa negativa: Livros, jornais, revistas e papelaria (0,1%). Já o varejo ampliado cresceu 0,4%, com altas em Veículos e motos, partes e peças (2,4%) e em Material de construção (1,3%).
Séries com ajuste sazonal. (2) O indicador do comércio varejista é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 8. (3) O indicador do comércio varejista ampliado é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 10.
Seis atividades do varejo avançaram na comparação com dezembro de 2021
Frente a dezembro de 2021, o varejo apresentou seis setores com resultados positivos: Combustíveis e lubrificantes (23,8%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,5%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,8%), Móveis e eletrodomésticos (0,3%), Livros, jornais, revistas e papelaria (0,3%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,1%). Ficaram no campo negativo Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-8,4%) e Tecidos, vestuário e calçados (-11,9%).
No varejo ampliado, que variou -0,6% nessa comparação, as duas atividades complementares recuaram: Veículos e motos, partes e peças (-1,8%) e Material de construção (-7,1%).
A atividade de Combustíveis e lubrificantes cresceu 23,8% nas vendas frente a dezembro de 2021, contra aumento de 27,0% em novembro de 2022, frente ao mesmo período do ano anterior. A contribuição do setor para a composição da taxa do indicador interanual foi a maior dentre todas as oito atividades: 1,8 p.p. de um total de 0,4%. O setor encerra o ano de 2022 acumulando crescimento, em volume, de 16,6%, acima do crescimento acumulado em 2021, que foi de 0,3%. Vale lembrar que o setor teve trajetória de crescimento pronunciada a partir de agosto de 2022, quando da mudança de políticas de preços dos combustíveis.
O grupo de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou 2,5% em dezembro de 2022 acima do mesmo mês de 2021, contabilizando cinco meses consecutivos de crescimento, na comparação interanual. Com isso, a atividade registrou a segunda maior contribuição absoluta da taxa, no campo positivo, somando 1,2 p.p. no total de 0,4% do varejo. No ano de 2022, o acúmulo foi positivo em 1,4%, resultado superior a 2021 (-2,6%).
O setor de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria apresentou queda de 0,8% nas vendas frente a dezembro de 2021 (7,8%), contra aumento de 6,4% em novembro de 2022, frentre a novembro de 2021. O acumulado nos últimos doze meses foi de 7,0% até novembro para 6,3% em dezembro, reduzindo a intensidade de crescimento. Já o acumulado no ano foi de 6,3% até novembro para 9,8% em dezembro, a atividade mostra ganho de ritmo.
O grupamento de Móveis e eletrodomésticos registrou variação de 0,3% nas vendas frente a dezembro de 2021, segundo mês no campo positivo após sete meses de quedas. No ano de 2022, o acúmulo foi negativo em 6,7% ante 2021, que já havia recuado 7,0% frente a 2020.
Em dezembro de 2022, a atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria variou 0,3% frente a dezembro de 2021. Na comparação interanual, em 11 meses de 2022 os resuluados superaram os de 2021. A exceção foi abril de 2022, que ficou 0,9% abaixo de abril de 2021. O acumulado no ano foi de 14,8%, o primeiro no campo positivo desde 2013.
O grupo de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação registrou variação de 0,1% em dezembro de 2022 em comparação com o mesmo mês do ano anterior, sendo o segundo mês consecutivo com o indicador interanual próximo à estabilidade: -0,2% em novembro de 2022 contra novembro de 2021. O ano de 2022 fechou, para o setor, com crescimento de 1,7% em relação a 2021, primeiro a fechar no campo positivo após dois anos acumulando perdas: -2.0% em 2021 e -16,2% em 2020.
O setor de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos etc, apresentou queda de 8,4% nas vendas frente a dezembro de 2021, oitavo resultado negativo consecutivo, fazendo com que a atividade exerça a principal contribuição, no campo negativo, dentre as oito agregações que a pesquisa divulga, somando -1,4 p.p. do total de 0,4% do indicador interanual. Com isso, o setor fecha o ano de 2022 acumulando perdas de 8,4% com relação a 2021, sendo a primeira vez desde 2016 a fechar o ano com resultados negativos.
Em dezembro de 2022, o grupamento de Tecidos, vestuário e calçados recuou 11,9% frente a dezembro de 2021, sexta queda consecutiva: -16,2% em julho, -5,5% em agosto, -9,5% em setembro, -15,0% em outubro e -16,4% em novembro. O setor tambémexercendo a segunda maior influência no campo negativo (-1,3 p.p.) sobre o o indicador interanual (0,4%). O acumulado no ano foi - 0,5%, primeiro resultado negativo desde 2020 (-22,5%) .
No âmbito do comércio varejista ampliado, o setor de Material de construção caiu 7,1% nas vendas frente a dezembro de 2021. Nessa comparação interanual, o setor registrou variações negativas em onze dos doze meses de 2022 (o único mês a apresentar crescimento foi março de 2022, com 1,2% acima de março de 2021). A influência, em dezembro de 2022, em relação ao resultado interanual do varejo ampliado (-0,6%), foi de -0,6 p.p. No ano, a perda acumulada foi de 8,7%, primeiro ano a fechar negativo desde 2016 (-10,7%).
Já a atividade de revenda de Veículos e motos, partes e peças caiu 1,8% nas vendas frente a dezembro de 2021, sétima consecutiva e a oitava em nove meses, fazendo com que o ano de 2022 fechasse com perdas acumuladas de 1,7%, no volume, em relação ao ano de 2021. O resultado anual é o primeiro no campo negativo após crescimento no ano de 2021: 14,9% acima de 2020. Ainda sobre o resultado interanual, o setor contribuiu com -0,4 p.p. para o total de -0,6% do comércio varejista ampliado.
No acumulado do ano, varejo avança 1,0%, menor resultado desde 2016
O comércio varejista acumulou alta de 1,0% em 2022, menor resultado desde 2016 (-6,2%). Já o varejo ampliado, acumulou queda de 0,6%, a primeira desde 2020 (-1,4%).
Duas das dez atividades do comércio varejista ampliado, acumularam crescimento de dois dígitos: Combustíveis e lubrificantes (16,6%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (14,8%). Outros três setores também acumularam ganhos em 2022: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,3%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,7%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%).
As demais atividades registraram perdas no ano de 2022: Material de construção (-8,7%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-8,4%), Móveis e eletrodomésticos (-6,7%), Veículos e motos, partes e peças (-1,7%) e Tecidos, vestuário e calçados (-0,5%).
Vendas caem em 19 Unidades da Federação em relação a novembro
Na passagem de novembro para dezembro, o volume de vendas no comércio varejista recuou 2,6%, com resultados negativos em 19 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Distrito Federal (-8,0%), Paraíba (-5,8%) e Amapá (-4,8%). Por outro lado, pressionando positivamente, figuram oito das 27 Unidades da Federação, com destaque para Rondônia (3,3%), Mato Grosso (2,8%) e Tocantins (1,6%).
No comércio varejista ampliado, a variação entre novembro e dezembro foi de 0,4%, com resultados positivos em 15 das 27 UFs, com destaque para: Rondônia (3,7%), Espírito Santo (3,3%) e Alagoas (3,0%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 11 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Distrito Federal (-5,1%), Roraima (-4,2%) e Amapá (-3,6%). Mato Grosso do Sul, na margem, apresentou estabilidade (0,0%).
Na comparação anual, as vendas sobem em 17 das 27 Unidades da Federação
Frente a dezembro de 2021, a variação das vendas no comércio varejista foi de 0,4%, com resultados positivos em 17 das 27 UFs, com destaque para: Paraíba (22,6%), Mato Grosso (11,6%) e Amapá (8,0%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 10 das 27 UFs, com destaque para Rio de Janeiro (-6,2%), Piauí (-2,3%) e Distrito Federal (-1,9%).
Já no comércio varejista ampliado, a variação de dezembro de 2022 na comparação com o mesmo período do ano anterior mostrou um recuo de 0,6%, com resultados no campo negativo em 15 das 27 UFs, com destaque para: Pernambuco (-15,4%), Bahia (-7,1%) e Rio de Janeiro (-6,3%). Por outro lado, pressionando positivamente, figuram 12 das 27 UFs, com destaque para Paraíba (21,7%), Mato Grosso (11,1%) e Acre (9,2%).
| IBGE | | | | O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro foi de 0,53% e ficou 0,09 ponto percentual abaixo da taxa de dezembro (0,62%). Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 5,77%, abaixo dos 5,79% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2022, a variação havia sido de 0,54%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas Vestuário (-0,27%) teve variação negativa em janeiro. O maior impacto no índice do mês veio de Alimentação e bebidas (0,59%), que contribuiu com 0,13 p.p. Na sequência, veio o grupo Transportes, com impacto de 0,11 p.p. e alta de 0,55%.
Já a maior variação veio de Comunicação (2,09%), que acelerou em relação ao resultado de dezembro (0,50%). O resultado de Saúde e cuidados pessoais, por sua vez, ficou em 0,16%, abaixo do registrado no mês anterior (1,60%). As demais áreas ficaram entre o 0,33% de Habitação e o 0,76% de Despesas pessoais.
No grupo Alimentação e bebidas (0,59%), a variação da alimentação no domicílio (0,60%) ficou abaixo da registrada em dezembro (0,71%). Se, por um lado, houve aumento nos preços da batata-inglesa (14,14%), do tomate (3,89%), das frutas (3,69%) e do arroz (3,13%), por outro houve queda em componentes importantes, como a cebola (-22,68%), o frango em pedaços (-1,63%) e as carnes (-0,47%).
Na alimentação fora do domicílio (0,57%), a maior contribuição (0,02 p.p.) veio do lanche (1,04%). A refeição, por sua vez, teve alta de 0,38%, acima do mês anterior (0,19%). Os preços de refrigerantes e água mineral (0,81%) e a cerveja (0,43%) também subiram.
Nos Transportes (0,55%), os combustíveis tiveram alta de 0,68%, puxados pelo aumento nos preços da gasolina (0,83%) e do etanol (0,72%). Por outro lado, o óleo diesel (-1,40%) e o gás veicular (-0,85%) tiveram queda em janeiro. Outros destaques foram os subitens emplacamento e licença (1,60%), que incorporou pela primeira vez a fração mensal referente ao IPVA de 2023, e automóvel novo (0,83%). No lado das quedas, os preços dos transportes por aplicativo recuaram 17,03%, após subirem 10,67% em dezembro.
Ainda em Transportes, cabe mencionar a alta de 0,91% dos ônibus urbanos, consequência dos reajustes de 6,17% no Rio de Janeiro (4,20%), válido desde 7 de janeiro, e de 7,04% em Vitória (4,61%), vigente desde 8 de janeiro. Também houve reajustes de táxi (3,03%) no Rio de Janeiro (7,74%), onde as tarifas subiram 8,88%, a partir de 1º de janeiro, e em Salvador (15,67%), com aumento de 16,74%, em vigor desde 30 de dezembro. Vale destacar ainda os reajustes em praças de pedágio (4,29%) de São Paulo (5,08%), Vitória (4,12%) e Curitiba (2,14%).
O resultado de Comunicação (2,09%) foi puxado pela alta dos subitens tv por assinatura (11,78%) e combo de telefonia, internet e tv por assinatura (3,24%), que contribuíram conjuntamente com 0,09 p.p. no IPCA de janeiro. Este último foi responsável pelo maior impacto individual no índice do mês (0,05 p.p.). Também houve alta nos preços dos aparelhos telefônicos (0,44%) e nos serviços de acesso à internet (2,09%).
A desaceleração de Saúde e cuidados pessoais (de 1,60% em dezembro para 0,16% em janeiro) deve-se ao recuo de 1,26% dos itens de higiene pessoal. Os preços dos perfumes e dos artigos de maquiagem caíram 5,86% e 1,51%, respectivamente. Já a maior contribuição no grupo (0,04 p.p.) veio do plano de saúde (1,21%), que segue incorporando a fração mensal dos reajustes dos planos novos e antigos para o ciclo de 2022 a 2023.
No grupo Habitação (0,33%), o destaque ficou com a taxa de água e esgoto (1,44%), por conta dos reajustes ocorridos em três áreas: Belo Horizonte (12,73%): reajuste de 14,62%, a partir de 1º de janeiro; Brasília (8,29%): reajuste de 9,51%, vigente desde 1º de janeiro; e Campo Grande (5,56%): reajuste de 6,89%, em vigor desde 3 de janeiro.
Vale ressaltar, ainda, o aumento do gás encanado (4,10%), consequência das altas de 7,92% no Rio de Janeiro, onde as tarifas foram reajustadas em 9,00% no dia 1º de janeiro, e de 3,00% em São Paulo, onde houve aumento de 10,90% a partir de 10 de dezembro e, posteriormente, redução de 0,71% a partir de 1º de janeiro. Já os preços do gás de botijão caíram 1,19%.
Ainda em Habitação, a variação da energia elétrica (0,19%) ficou próxima à do mês anterior (0,20%). Os resultados das áreas foram desde -4,76% em Brasília, onde houve redução de PIS/COFINS, até 8,07% em Salvador, onde o ICMS retornou ao patamar de 27% a partir de 1º de janeiro. Em Rio Branco, a alta de 5,59% na conta de luz está relacionada ao reajuste anual de 14,48% nas tarifas aplicado desde 13 de dezembro.
O grupo Vestuário (-0,27%) voltou a recuar depois de 23 meses seguidos de altas. A última queda havia sido de -0,07%, em janeiro de 2021. Contribuíram para o resultado do mês principalmente as roupas femininas (-1,37%) e, em menor escala, as roupas masculinas.
(-0,11%) e infantis (-0,21%). Os preços dos calçados e acessórios (0,73%), por outro lado, seguiram em alta, embora esta tenha sido menos intensa que a do mês anterior (1,09%).
Quatorze das dezesseis áreas tiveram alta em janeiro. A menor variação foi em Curitiba (-0,05%), por conta da queda de 3,92% nos preços da gasolina. O maior resultado foi em Salvador (1,09%), onde pesaram as altas na energia elétrica (8,07%) e na gasolina (6,34%).
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 28 de dezembro de 2022 a 27 de janeiro de 2023 (referência) com os preços vigentes de 30 de novembro a 27 de dezembro de 2022 (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
INPC tem alta de 0,46% em janeiro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC teve alta de 0,46% em janeiro, abaixo do registrado no mês anterior (0,69%). O INPC acumula alta de 5,71% nos últimos 12 meses, abaixo dos 5,93% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2022, a taxa foi de 0,67%.
Os produtos alimentícios passaram de 0,74% em dezembro para 0,52% em janeiro. Os produtos não alimentícios (0,44%) seguiram movimento similar, desacelerando em relação ao mês anterior (0,67%).
Apenas duas áreas tiveram variação negativa em janeiro. O menor resultado foi em Recife
(-0,08%), puxado pelas quedas nos preços da gasolina (-3,69%) e dos perfumes (-5,33%). Já a maior variação foi registrada em Salvador (0,95%), influenciada pelas altas de 7,99% na energia elétrica e de 6,34% na gasolina.
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 28 de dezembro de 2022 a 27 de janeiro de 2023 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de novembro a 27 de dezembro de 2022 (base). O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
| IBGE | | | | Incremento foi de 21% no acumulado de janeiro a novembro do ano passado em relação ao mesmo período de 2021. Cenário favorável com incentivos do Governo do Estado, matéria-prima, mão de obra qualificada, água de qualidade e logística favoreceram o resultado no Estado.
A indústria paranaense de bebidas foi a que mais cresceu no segmento em 2022. Dados do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que no acumulado de janeiro a novembro do ano passado a produção no Estado aumentou 21% em relação ao mesmo período de 2021.
Na sequência, os estados com maiores crescimentos, segundo o IBGE, foram Amazonas (18,2%) e Mato Grosso (13,1%). Já o aumento médio nacional da indústria de bebidas no período foi de 3,5%.
“Os produtores de bebidas estão em um momento positivo. E o cenário econômico do Paraná, sob gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior, também está positivo. Por isso o Estado vem atraindo investimentos de grandes grupos internacionais do ramo de bebidas, o que ajuda, inclusive, na atração de ainda mais investimentos ao Estado com a cadeia produtiva”, afirma o secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Bebidas do Paraná (Sindibebidas) e vice-presidente da Associação das Microcervejarias do Paraná (Procerva), Anuar Tarabai, afirma que o crescimento do setor no Estado em 2022 é reflexo da retomada econômica com as melhorias do cenário da pandemia de Covid-19. Recuperação que teve apoio do Governo do Estado.
“O Governo do Paraná teve agilidade em ajudar o empresário na pandemia. Os empresários tiveram acesso ao Governo, que ficou sensibilizado com a situação das empresas”, aponta o dirigente. “O Governo foi ágil no sentido de que o empresário conseguiu ter acesso a refinanciamentos e à renegociação de alguns impostos, que foram postergados para que as empresas pudessem continuar operando no período mais crítico da pandemia”.
Tarabai avalia que o crescimento do setor ano passado é resultado do cenário propício para que os empresários instalem ou aumentem seus negócios no Paraná. “Uma empresa escolhe seu domicílio para investimento a partir da proposta que recebe. Se a proposta for de mão de obra qualificada na região, investimentos e subsídio, ela se instala. Se não tiver essas três coisas básicas, a empresa não se instala. E o Paraná é um estado privilegiado nisso. Tanto que só o setor cervejeiro gera mais de 25 mil empregos diretos no Paraná”, enfatiza.
EXEMPLOS – Um dos investimentos que impactou no bom resultado no Paraná em 2022 é da cervejaria Heineken, que nos dois últimos anos destinou R$ 865 milhões para a planta de Ponta Grossa, nos Campos Gerais.
O aporte foi para aumentar em 75% a capacidade produtiva da unidade, que é a maior produtora da marca Heineken no país e um dos maiores parques industriais nacionais de cerveja, onde também são produzidos os rótulos Amstel e Devassa. Toda a operação da planta em Ponta Grossa é 100% com energia renovável. A fábrica emprega diretamente 576 pessoas da região, além de outras 19.574 de forma indireta ou induzida, segundo dados da própria cervejaria.
“No Paraná, nossa cervejaria está presente há mais de 25 anos, em Ponta Grossa, e é uma unidade extremamente importante, pois contribui com a estratégia que traçamos para o segmento premium. Além disso, a unidade está localizada em um local favorável para o escoamento da produção para mercados-chave, como as regiões Sul e Sudeste”, afirma a direção da Heineken, em nota. “Seguimos comprometidos com o desenvolvimento da cervejaria de Ponta Grossa e o Estado do Paraná, confiantes no futuro da região e da nossa presença no país”.
Outros dois exemplos de como o bom momento da indústria de bebidas movimenta toda a cadeia produtiva do Estado, conforme cita o secretário Ricardo Barros, são os da Ambev e da Maltaria Campos Gerais.
A multinacional Ambev confirmou no ano passado que vai construir em Carambeí a maior fábrica de garrafas de vidros recicláveis do Brasil. Com investimento de R$ 870 milhões, a planta vai produzir garrafas a partir de cacos de vidros reciclados para os rótulos Brahma, Skol, Budweiser, Stella Artois, Becks e Spaten. A previsão é de que a fábrica comece a operar em 2025, gerando entre 300 e 400 empregos diretos.
Já a Maltaria Campos Gerais recebeu aporte de R$ 3 bilhões das seis cooperativas responsáveis pela planta que está se instalando em Ponta Grossa: a Agrária Agroindustrial (Guarapuava), Bom Jesus (Lapa), Capal (Arapoti), Castrolanda (Castro), Coopagrícola (Ponta Grossa) e a Frísia (Carambeí). A unidade vai fornecer matéria-prima para produção de cerveja na indústria do Paraná e de outros estados, fortalecendo a cadeia estadual de fornecimento do segmento.
“Temos no Paraná matéria-prima, mão de obra qualificada, água de qualidade e logística. Esses fatores, juntos com os incentivos fiscais do Governo do Estado, permitem a consolidação desses investimentos do setor de bebidas no Paraná”, completa o secretário Barros.
O Paraná tem 220 estabelecimentos da indústria de bebidas. Desses, 12 são empresas com 100 empregados ou mais, o que ressalta a importância local do setor. Segundo Julio Suzuki, diretor do Centro de Pesquisa do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o crescimento da atividade no Estado está diretamente relacionado aos investimentos do setor nos últimos anos. “Grandes empresas do ramo realizaram investimentos para a expansão das suas unidades”, afirma.
INVESTIMENTO NA PRODUTIVIDADE – Uma das empresas de bebidas que cresceu em 2022 aproveitando o bom momento econômico no Paraná foi a Cini, de Curitiba. Mais tradicional marca de refrigerantes do Estado, em contagem regressiva para completar 120 anos em 2024, a Cini cresceu 22% o volume de produção de janeiro a setembro do ano passado, mesmo período do levantamento do IBGE.
O diretor da indústria, Nilo Cini, afirma que o ambiente geral ajudou em 2022. Além da retomada econômica com o fim das restrições sanitárias da pandemia, até o tempo colaborou para o bom resultado do setor de bebidas no Paraná.
“Algumas questões colaboraram para nosso crescimento: o inverno mais ameno, o que ajuda nas vendas, além da recuperação econômica, que mesmo sendo tímida ajuda porque bota o dinheiro para circular. Houve também a abertura de eventos, como casamentos e festas, o que favorece o setor”, avalia.
Tal quadro fez com que já em 2022 a Cini aumentasse os turnos dos colaboradores para que desse conta da demanda. E para 2023 o plano é investir na aquisição de equipamentos e maquinários para incrementar ainda mais a produção de refrigerantes.
A meta da empresa é crescer a capacidade produtiva em 30%, passando de 800 mil fardos por mês para 1 milhão de fardos por mês. “Vimos que nesse ano teríamos que fazer investimento para suprir melhor não só nossos clientes, como também nossos revendedores. A hora em que a sazonalidade do setor exige você precisa de volume grande de produção para atender essa demanda de quem consome e de quem revende”, argumenta.
| Agência Estadual e Notícias | | | | Representantes das nove entidades que compõem o Sistema S conheceram a rede de trabalho do Programa de Desenvolvimento Produtivo Integrado da Região Metropolitana de Curitiba (Pró-Metrópole), nesta terça-feira (7/2), no Palácio Belvedere, no bairro São Francisco. O secretário para o Desenvolvimento da RMC, Leverci Silveira Filho, apresentou as principais ações a convite do presidente do Pró-Metrópole, Vitor Tioqueta.
O Sistema S é formado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac); Serviço Social do Comércio (Sesc); Serviço Social da Indústria (Sesi); Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop); Serviço Social de Aprendizagem do Transporte (Senat); Serviço Social de Transporte (Sest); e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
“Trazer o Sistema S para o contexto de trabalho do Pró-Metrópole é importante, pois ao juntar as 29 prefeituras e as instituições privadas espalhadas pelos municípios se fortalece o viés do desenvolvimento”, destacou Tioqueta.
A simbologia do local em que foi realizada a reunião - um mirante de 1915 - foi destacada pelo secretário Leverci, ao citar que no Pró-Metrópole a visão de novos horizontes é permanente. Na sequência, ele relatou a aproximação proposital dos gestores dos municípios da Grande Curitiba para entender as principais dificuldades e também a aplicação da estratégia de valorizar cada local com a visão de consolidar o mercado comum metropolitano.
“Há um abismo entre as condições sociais dos municípios que às vezes acham que o papel deles é muito pequeno. E nós, preocupados com o desenvolvimento, nos desafiamos a organizar o mercado comum metropolitano fixado nos pilares de agricultura, turismo e integração”, explicou.
A superintendente do Sesi, do Instituto Euvaldo Lodi - IEL e diretora regional do Senai, Fabiane Franciscone, contribuiu com a conversa ao citar que nas instituições do Sistema S há disponibilidade de ações de gratuidade que podem fortalecer as parcerias com as prefeituras.
A representante do Senar, Ana Paula Machado, lembrou ainda que, além dos cursos de formação, a instituição pretende retomar o serviço de assistência técnica e consultoria aos produtores, começando pela RMC. Ela considerou bem-vinda a parceria com o Pró-Metrópole.
Também participaram da reunião Ulysses Rodrigues, do Sesc; Denny Yamashita, do Senac; Roberto Freitas, do Senat; Leonardo Boeshdo Sescoop; Ricardo Dellamea, do Sebrae; Genésio Siqueira e Renato Ribas, da SEDRMC; e Marlon Vaz, da Metaplano.
| Prefeitura de Curitiba | | | | Sair da informalidade e se tornar um Microempreendedor Individual (MEI) só traz benefícios para quem trabalha por conta própria.
Essa foi a tônica da palestra Torne-se um MEI, realizada na tarde desta terça-feira (7/2), no auditório da Rua da Cidadania do Bairro Novo. O MEI é uma figura jurídica do Brasil, é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário.
O evento faz parte do programa Curitiba Empreendedora da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação e do Vale do Pinhão, ecossistema criado para fortalecer e potencializar o ambiente de inovação por meio do empreendedorismo, economia criativa e tecnologia para transformar Curitiba em uma cidade cada vez mais inteligente.
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Informalidade é limitante
De acordo com o consultor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PR), Giancarlo Pienaro Prado, são muitas as desvantagens de quem prefere trabalhar na informalidade.
“Quem trabalha na informalidade não tem direito ao auxílio-doença, auxílio-natalidade e à aposentadoria”, listou.
A formalização através do MEI, prevista pela Lei complementar 128.2008, traz mais segurança para pequeno empreendedor. Ao formalizar sua atividade, ele recolhe em uma única guia a contribuição do INSS, do ISS e do ICMS e com isso pode pleitear toda a assistência dispensada pelo INSS aos trabalhadores do mercado formal, inclusive a aposentadoria.
“Isso sem contar que como MEI vai ampliar a sua área de atuação e poderá concorrer com outras empresas, prestar serviços para prefeitura e governos”, citou Giancarlo.
Abriu a cabeça
Os empreendedores Rafael e Ana Paula Guidini, que trabalham com uma confecção de personalização de uniformes no bairro Água Verde, descobriram a palestra pela página do Instagram do Vale do Pinhão.
“Clareou bastante para nós. Tiramos várias dúvidas, abriu muitas portas. Vamos continuar buscando novas capacitações para ter mais conhecimento e expandir os negócios”, disse Ana Paula.
Adelita Martinez, que pretende lançar uma linha de alimentos à base de aveia (Oat Bars), também foi atrás de conhecimento para empreender.
“Este encontro trouxe muitos insights que vão dar mais força para tirar o negócio do papel. Já deu para perder o friozinho na barriga. Dá mais segurança para colocar a ideia em prática”, disse Adelita.
Sebrae Tec
Os empreendedores também conheceram o Sebrae Tec, programa custeia até 80% de um projeto de uma empresa. Se a empresa for parceira de uma prefeitura, os outros 20% são bancados pela municipalidade.
Informações sobre o Sebrae Tec podem ser obtidas pelo 08005700800 ou pelo site do Sebrae.
| Prefeitura de Curitiba | | | | O boletim semanal da covid-19 em Curitiba, publicado nesta quarta-feira (8/2), mostra que a capital paranaense registrou nos últimos sete dias (de 1/2 a 7/2) 295 novos casos da doença – uma média de 42 por dia, redução de 23% de novos casos com relação à semana anterior, que era de 383.
No mesmo período, foram divulgadas oito mortes por covid-19, uma por dia, em média. As vítimas são cinco homens e três mulheres. Sete tinham mais de 68 anos e todos apresentavam comorbidades.
Nesta terça-feira (7/2), a cidade contabilizava 351 casos ativos da doença, correspondentes ao número de pessoas com potencial de transmissão do vírus.
Balanço da pandemia
Com os novos casos confirmados, 581.229 moradores de Curitiba testaram positivo para a covid-19 desde o início da pandemia, dos quais 572.204 estão liberados do isolamento e sem sintomas da doença.
Até o momento, foram contabilizados 8.674 óbitos por covid-19 na cidade desde o início da pandemia.
Leitos do SUS
Nesta quarta-feira (8/2), não há pacientes internados em leitos de UTI SUS de Curitiba. Há seis pacientes em leitos de enfermaria SUS por covid-19.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) esclarece que os internamentos ocorrem diariamente, assim como as altas, com alteração dos dados ao longo do dia.
Periodicidade dos boletins
Desde o dia 13 de setembro de 2022, os boletins da covid-19 passaram a ter publicação semanal, sempre às quartas-feiras, com os dados dos últimos sete dias consolidados.
Os dados diários permanecem disponíveis no Painel Covid.
Números da covid-19 – semana 1/2/2023 a 7/2/2023
295 novos casos confirmados (média de 42 casos/dia)
8 óbitos (média de um óbito/dia)
Números desde o início da pandemia
Confirmados – 581.229
Casos ativos – 351
Recuperados – 572.204
Óbitos – 8.674
| Prefeitura de Curitiba | | | | São novos contratos com cooperativas, produtores rurais, empresas e a prefeitura da cidade. Iniciativa consolida o banco como grande apoiador de cooperativas e empresas do Sul. Evento teve a participação do governador Ratinho Junior.
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul formalizou nesta quarta-feira (8), durante o Show Rural, cerca de R$ 240 milhões em contratos com cooperativas, produtores rurais, empresas e com a prefeitura de Cascavel. Os financiamentos foram assinados pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, o vice-governador Darci Piana e o presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski, junto aos representantes das instituições.
As contratações das cooperativas Coasul, Copagril, Copacol e Frimesa, das empresas Transvale, Sul América, Pluma Agro, Usina Weidmann, Irmãos Krefta, Agro Diferencial, Pisossul, 3DI Engenharia e JE Construtora, além de produtores rurais, somam aproximadamente R$ 150 milhões. Os recursos vão financiar projetos ligados à inovação, energia fotovoltaica, máquinas e equipamentos, avicultura e expansão dos negócios.
Também foi assinado um protocolo de intenções entre o BRDE e a Lar Credi para o desenvolvimento de ações conjuntas, por meio de convênio operacional, para futuras operações de crédito.
“O BRDE sempre foi o grande apoiador das cooperativas e empresas do Sul do Brasil e em especial do Paraná. E nos orgulha muito ver o banco batendo recordes históricos no repasse de recursos para agroindústrias, para o setor industrial e também para fomentar o turismo no Estado”, afirmou o governador. “Também tem batido recordes de lucratividade, o que demonstra a boa gestão que está sendo feita pela diretoria do BRDE, que atualmente é presidido pelo Paraná”.
Para o presidente do BRDE, a instituição consolida seu apoio histórico ao agronegócio, contribuindo com pequenos e médios agricultores até grandes cooperativas agroindustriais. “Temos hoje uma grande capilaridade de recursos. Os grandes investimentos trazem desenvolvimento econômico e social à região, mas temos contratos também de R$ 27 mil a R$ 150 mil. Isso contribui com os resultados do BRDE, que apresentou os melhores balanços nos últimos anos”, salientou Bley.
O BRDE bateu seu recorde histórico em movimentação de negócios na Região Sul em 2022, com um total de R$ 4.418.007.598,71 injetados na economia. Com R$ 1,7 bilhão contratados, o Paraná liderou entre os estados do Sul (Rio Grande do Sul teve R$ 1,5 bilhão e Santa Catarina, R$ 1,2 bilhão) e também superou sua marca histórica.
VEÍCULOS ELÉTRICOS – Além dos novos negócios, o BRDE também assinou com a prefeitura de Cascavel uma operação para a aquisição de 15 veículos elétricos, 13 do modelo convencional e dois articulados, para o transporte coletivo da cidade do Oeste.
O projeto de mobilidade urbana foi financiado no valor aproximado de R$ 66 milhões, e agora foi autorizado um novo enquadramento de cerca de R$ 30 milhões. Além da compra dos ônibus elétricos, o valor também será utilizado na construção de uma plataforma de recarga para os veículos.
O prefeito Leonaldo Paranhos explicou que a prefeitura está fazendo uma nova licitação para o transporte coletivo, com validade de 20 anos. Com esse projeto, 10% da frota, composta por por 150 veículos, será elétrica, uma alternativa sustentável aos ônibus que utilizam combustível fóssil.
“Cascavel sai na frente com esse grande avanço. Não poderíamos fazer um contrato de duas décadas sem iniciar essa transformação ambiental, sustentável e econômica”, explicou Paranhos. “Isso só está sendo possível pelas mãos do governador e do BRDE, que acreditou no nosso projeto e disponibilizou investimentos para a compra dos ônibus e a implantação de todo o sistema de abastecimento”.
O abastecimento da frota também será a partir de uma fonte sustentável, com a implantação de uma usina solar para gerar energia para este fim. Ela será implantada junto ao aterro sanitário do município, onde já existe uma usina de biogás.
A previsão é que o município economize R$ 260 milhões em combustíveis — mais de 10 vezes o valor do investimento — em 25 anos, que é o tempo médio de durabilidade das placas fotovoltaicas. Isso vai possibilitar o barateamento da tarifa do transporte coletivo e a redução do custo operacional do sistema.
Os recursos são de fundos da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), destinados a projetos com impactos sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em especial os voltados ao uso de fontes sustentáveis de energia. Investimentos como este também contribuem com a proposta do BRDE de se transformar em um banco verde, apoiando projetos sustentáveis no Estado e em toda a região Sul.
INOVAÇÃO – Outro foco de atuação do BRDE no Show Rural é a inovação. A instituição assinou com a Iguassu Valley, ecossistema de inovação da região Oeste, uma proposta de ações conjuntas para o desenvolvimento e o apoio a programas de inovação, capacitação e adoção de novas tecnologias que atendam os princípios de sustentabilidade e efetividade.
Na quinta-feira (9), o banco vai assinar um protocolo de intenções com a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e com Fundação Araucária para a criação de um edital que vai apoiar projetos de pesquisas tecnológicas relacionadas ao Fundo Verde e de Equidade do BRDE. No mesmo dia, será feito o pré-lançamento da quarta edição do programa de inovação BRDE Labs Paraná, que terá como tema “Inovação verde e de equidade”, com desafios voltados para a área.
PRESENÇAS – Participaram da coletiva de imprensa o vice-governador Darci Piana, o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega, os secretários da Agricultura e do Abastecimento (Norberto Ortigara), Infraestrutura e Logística (Fernando Furiatti), Comunicação (Cleber Mata) e Cidades (Eduardo Pimentel); o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano; o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken; o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli; além de deputados e autoridades municipais.
| Agência Estadual e Notícias | | | | Em pronunciamento em Plenário nesta quarta-feira (8), a senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) afirmou que a recuperação da indústria nacional passa pela aprovação de uma reforma tributária que não signifique aumento de carga tributária e que reduza a burocracia das regras atuais para estimular o empreendedorismo no país.
— A reforma deve representar, antes e de forma concreta, a isonomia verdadeira, a promoção do desenvolvimento dos estados e jamais ser instrumento de benefícios regionalizados em prejuízo a entes que historicamente foram relegados à margem do sistema. Não podemos ter um Brasil com brasileiros de categorias diferentes. O cidadão brasileiro não aguenta mais trabalhar de sol a sol para pagar mais impostos, cada vez mais caros e abusivos — afirmou.
A senadora destacou também que agora é hora de pacificar o Brasil e olhar para a frente. Segundo ela, o período de disputas eleitorais já acabou e, portanto, as autoridades devem se empenhar na adoção de medidas que gerem emprego e renda. Disse ainda, que não fará oposição sistemática ao novo governo, muito menos, dará apoio “cego e subserviente”. Ressaltou que irá trabalhar para o país "dar certo".
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