| 21 de juLho de 2022
Quinta-feira
- Prêmio Sesi ODS 2022 reconhece boas práticas para promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Senai Paraná lança a Chamada Paranaense de Inteligência Artificial
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Confiança do empresário só deve ser retomada após as eleições, avalia economista
- Pesquisa indica queda no otimismo do industrial paranaense em julho
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Pelo menos 52% das MPEs do comércio investiram em digitalização em 2022
- Indústria gera 35 mil empregos em 2020, mesmo com a pandemia da covid-19
- Julgamento no STF sobre terço de férias pode gerar dívida bilionária para empresas
- Santander é condenado a pagar R$ 275 milhões em indenização por danos morais
- ANS: mudança de rol taxativo pode deixar planos de saúde mais caros
- Acréscimo de R$ 200 no Auxílio Brasil será pago de agosto a dezembro
- Como os impostos avançam cada vez mais sobre a classe média e os mais pobres
- Brasileiros contam como trocam prato de comida por lanche para economizar
- Self-service fica 23,76% mais caro em São Paulo, diz Procon
- Licença PETernidade: empresas dão folgas a 'pais de pets'
- Síndrome respiratória aguda grave: casos crescem rapidamente em regiões do país; Entenda
- Quando acaba a pandemia? Especialistas respondem essa e outras questões
- Cobertura vacinal atinge níveis críticos e ameaça saúde coletiva
- Arrecadação em junho soma R$ 181,040 bilhões, alta de 18% em 1 ano, diz Receita
- Mercosul corta taxa de importação para 87% dos produtos de outros países
- Mercosul autoriza Brasil a manter 2ª redução de 10% na TEC até o fim de 2023
- Exportações no 1º semestre aumentam 20,5% em relação ao mesmo período de 2021
- BCE eleva juros mais do que o esperado em esforço para combater inflação
- FGV: IGP-M desacelera a 0,52% na 2º prévia de julho (0,55% na 2ª leitura/junho)
- Queda nas commodities pode ser primeiro sinal de desaceleração global
- Fortalecimento do dólar traz mais inflação e reduz PIB potencial do Brasil
- Bitcoin sobe 18% na semana e encosta nos US$ 24 mil; entenda os motivos da alta e qual o rumo da criptomoeda
- Adiamento de meta ambiental pode reduzir valor de diesel e gasolina, dizem especialistas
- Após redução pela Petrobras, preço interno da gasolina se iguala ao internacional
- Vendas de gasolina no Brasil crescem 10,8% no 1º semestre, diz ANP; etanol cai 13,9%
- Redução do preço da gasolina era esperada, diz associação de importadores de combustíveis
- Redução de preço anunciada Petrobras vem após três semanas de queda do valor da gasolina na bomba
- Câmara aprovou medidas para amenizar alta dos combustíveis e efeitos da crise econômica
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- Soluções tecnológicas definem o futuro dos postos de combustíveis
- Bateria de veículo deve ter indicativo de carga, estabelece projeto aprovado na Assembleia Legislativa
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- Vendas de pneus caem no primeiro semestre de 2022
- Volkswagen inicia a construção da sua primeira fábrica de baterias, na Alemanha
- Parceria entre Blaser Swisslube e Filtros Transor aumenta performance dos processos de seus clientes
- 8 principais tendências de segurança cibernética para os próximos anos, segundo o Gartner
- Nova ferrovia e melhorias nas estradas são prioridades para lideranças da região Oeste
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- Poderá o aço verde definir o século 21?
- Comissão dos EUA decide revogar tarifas sobre aço laminado a frio do Brasil
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Em 21/07/2022
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Fonte: BACEN
| | | | | As inscrições estão abertas e podem ser realizadas até o dia 25 de agosto. Leia mais!
O Prêmio Sesi ODS 2022, uma iniciativa do Sesi Paraná, está com as inscrições abertas até o dia 25 de agosto. Além de incentivar ações voltadas para as questões ambientais, sociais e de governança corporativa, o Prêmio Sesi ODS tem como objetivo reconhecer e divulgar práticas inovadoras para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Podem participar indústrias e empresas com filiais no Paraná com projetos de impacto local, como também organizações da sociedade civil com atuação em um ou mais estados do Brasil.
“O Prêmio Sesi ODS é um reconhecimento das práticas que impactam de forma positiva os municípios. É um incentivo para que outras instituições desenvolvam novos projetos e, assim, contribuir para a formação de uma rede comprometida com um mundo mais sustentável”, diz Fabrício Luz Lopes, gerente executivo de Tecnologia, Inovação e Responsabilidade Social do Sistema Fiep.
Para participar, as empresas e instituições devem apresentar projetos que tenham como objetivo contribuir para alcançar pelo menos um dos 17 ODS. Os projetos que conquistarem uma nota superior a 7,00 receberão o Selo Sesi ODS. Além disso, serão reconhecidos os primeiros colocados de cada subcategoria e receberão o troféu e um curso na temática ESG.
As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas em nosso site. Os resultados do Prêmio Sesi ODS serão divulgados no Congresso Sesi ODS, em data e local a serem definidos.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
Em 2015, líderes mundiais reuniram-se na Organização das Nações Unidas (ONU) e desenvolveram metas e planos de ação para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir paz e prosperidade para todos. Para isto, foram pensados 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Esta lista de tarefas objetiva que, até 2030, seremos a primeira geração a erradicar a pobreza extrema, além de proteger o planeta de efeitos adversos da mudança climática.
| Agência Sistema Fiep | | | | Serão disponibilizados R$3 milhões para o desenvolvimento de projetos de inovação.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Paraná, a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e o Senai Nacional, lançaram a chamada Paranaense de Inteligência Artificial nesta terça-feira (19). Ao todo, R$3 milhões serão destinados ao financiamento de projetos de inovação para o desenvolvimento de produtos e processos inteligentes. Isso acontecerá por meio da formação de competências e aplicação de técnicas de inteligência artificial.
“Nós precisamos de avanço tecnológico na indústria e a inteligência artificial é uma dessas possibilidades. Com esse aporte as empresas podem usufruir de projetos com um objetivo ainda maior, que é desenvolver mão de obra qualificada nessa área. As indústrias paranaenses podem participar e nós já temos uma procura muito grande. É uma tecnologia inovadora e isso nos deixa muito satisfeitos com o aporte financeiro que estamos fazendo”, disse o presidente do Sistema Fiep, Carlos Valter Martins Pedro.
Além dos projetos, profissionais graduados também serão capacitados para o uso da tecnologia de inteligência artificial e aplicação de técnicas de machine learning, com foco na resolução de problemas industriais. Por meio da chamada, empresas de diferentes setores industriais poderão ter acesso a aplicações práticas de tecnologias em inteligência artificial para toda cadeia de valor da empresa. A ideia é que o projeto traga novas soluções e tecnologias para as indústrias.
“As técnicas de inteligência artificial têm um enorme potencial para melhorar produtos, processos e impulsionar a produtividade de negócios. Dentre os principais benefícios da inteligência artificial para as indústrias, podemos destacar a agilidade nos processos, segurança no ambiente de trabalho, redução de custos, aumento da qualidade e produtividade, aperfeiçoamento de produtos e serviços e ganhos de eficiência”, explica Fabrício Lopes, gerente executivo de Tecnologia, Inovação e Responsabilidade Social do Sistema Fiep.
Youtube:
Hub de Inteligência Artificial do Senai Paraná
O propósito do Hub de Inteligência Artificial é promover a adoção desta tecnologia por empresas do Paraná. A instituição oferece ao mercado diferentes programas que apoiam o desenvolvimento de soluções inovadoras aplicadas à indústria, utilizando tecnologias de inteligência artificial em seus diferentes níveis.
De acordo com Lopes, “o Hub de Inteligência Artificial tem se consolidado com um papel estratégico tanto na difusão destas tecnologias quanto na formação de profissionais para resolver problemas da indústria. Pensando nisso, o Senai lança o importante fomento que é a Chamada Paranaense de inteligência Artificial”, detalha o gerente.
O objetivo é otimizar processos produtivos do “chão de fábrica” até ferramentas de inteligência de mercado – business inteligence e big data – para aumento da produtividade e competitividade. Além disso, promove a capacitação de mão de obra em diferentes níveis no tema inteligência artificial.
Como participar
O Senai Paraná está aberto à participação de empresas do setor industrial de todos os tamanhos. Para participar, é necessário enviar a ideia pelo site, normas e cronogramas específicos do edital. As empresas e profissionais residentes podem se inscrever pelo site do Senai Paraná.
Confira as fotos do evento aqui.
| Agência Sistema Fiep | | | | Resultado divulgado pela Fiep interrompe sequência de três meses de alta
Com uma variação negativa de 3,4 pontos em relação ao resultado obtido no mês anterior, a pesquisa da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que o industrial do estado está menos otimista em relação a seus negócios e à economia agora do que estava em junho. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) somou 55,8 pontos, contra 59,2 pontos do estudo anterior.
A queda foi causada principalmente pelo impacto de dois fatores. O primeiro é que o ICEI mensal é formado pelo índice de condições, que avalia a economia e os negócios nos últimos seis meses, e pelo índice de expectativas, que faz a mesma análise em relação ao tempo futuro. Este mês, a queda no primeiro foi de 5,6 pontos, chegando num total de 48,7 pontos. Em junho, este mesmo índice somava 54,3, ainda acima dos 50 pontos e, portanto, na área de otimismo. O indicador de expectativas também caiu, mas com menor intensidade. Saiu de 61,6 para 59,4 pontos agora.
O outro motivo é que o ICEI também é composto pelo indicador da indústria de transformação e da indústria da construção civil. Este último teve queda acentuada de 6,3 pontos em julho, chegando a 50,9 pontos. No mês passado estava em 57,2 pontos. Em maio, estava em 60,4 pontos, o que aponta para uma tendência de queda nos últimos meses. “Na indústria da construção, a falta de insumos e matérias-primas é um problema real que vem se estendendo desde o início da pandemia, deixando o empresário preocupado”, pondera o economista da Fiep, Thiago Quadros.
Apesar disso, ele avalia que o impacto no setor é geral por conta da atual situação econômica do país. “A inflação alta tanto para o consumidor quanto para o produtor, desemprego em patamares elevados, reduzindo o consumo das famílias, e a política monetária que impõe altas taxas de juros e encarece o crédito para as empresas afeta todos os setores da economia”, avalia. Outra consequência é que, diante da instabilidade econômica, os investidores estrangeiros procuram mercados mais seguros, impactando no fluxo de capital no Brasil, isso diminui a circulação de dólar no país, interferindo no valor da taxa de câmbio.
No início do ano, a taxa média chegou a estar abaixo dos R$ 5,00, mas esta semana já opera acima de R$ 5,30. “Tradicionalmente, em ano de eleições majoritárias, a taxa de câmbio tende a se elevar ou a ficar mais volátil, subir e cair rapidamente dependendo do posicionamento adotado. Essa sensibilidade do câmbio é mais um fator que interfere na confiança do empresário”, avalia o economista da Fiep.
Fatores macroeconômicos globais, como a alta taxa de juros e uma possível recessão nos Estados Unidos, a desvalorização do Euro e a previsão de menor crescimento na economia chinesa são outros ingredientes que impactam na percepção do empresário com relação aos seus negócios. “As dificuldades nas maiores economias do mundo e no Brasil, a pressão sobre os custos para as indústrias produzirem, a dificuldade de acesso a insumos e matérias-primas e o momento eleitoral tornam o ambiente desfavorável na visão do empresário. Somados esses fatores interferem na visão dele sobre seus negócios e sobre a economia em geral, como retrata a pesquisa”, pondera Quadros.
Sondagem industrial
A sondagem feita em junho, que tem impacto no resultado no ICEI do mês seguinte, feita pela CNI, mostra que o problema que mais impactou os negócios, para 63% dos entrevistados, foi o alto custos dos insumos. Quase 69% revelaram que identificaram aumento no preço desses produtos no período.
Na sequência, para 38% dos participantes, vem a carga tributária elevada. Outros 28% informaram que a taxa de juros alta é o principal problema. Este, aliás, foi a resposta apontada por 50% das grandes empresas respondentes. Outros 25% culparam a taxa de câmbio como responsável pelos problemas. Para 22%, o alto custo da energia e a demanda interna insuficiente, igualmente, atrapalharam os negócios.
Em relação às operações das indústrias, 72% dos gestores ouvidos na pesquisa disseram que o volume de produção está estável e que o nível de utilização da capacidade instalada está em torno de 67%. Em relação aos empregos, 88% responderam que não se alteraram, apenas 9% demitiram em junho. Para 28% a situação financeira das empresas é ruim ou muito ruim e 31% revelaram ter dificuldade de acesso a crédito. Fator que afeta 40% das grandes indústrias do estado.
Os ingredientes macroeconômicos, segundo a opinião de Quadros, impactam a indústria de forma geral, mas afetam de forma diferente cada segmento. “Atividades que dependem mais da renda do trabalhador, como vestuário, automotivo, alimentos, moveleiro e eletroeletrônico tendem a sentir de forma imediata os efeitos internos da economia, como a queda no consumo. Já outros, como madeira e o agronegócio, são afetados pela situação global e acabam por replicar as consequências na economia local”, conclui.
| Agência Sistema Fiep | | | | Balanço do primeiro semestre mostra ainda aprovação de projetos em favor do setor cultural, de microempresários, enfermeiros e outros
A disparada dos preços dos combustíveis e o repique da pandemia de Covid-19 provocaram respostas da Câmara dos Deputados no primeiro semestre deste ano, com a aprovação de matérias como a PEC do Estado de Emergência, que libera R$ 41,25 bilhões para aumentar gastos sociais; e o direcionamento de R$ 3 bilhões para estados e municípios aplicarem em ações e serviços culturais.
Ainda quanto aos combustíveis, outros projetos de lei foram aprovados para impedir a cobrança do ICMS, tributo estadual, em patamares iguais aos incidentes sobre produtos supérfluos e também para prever a cobrança por volume de produção em vez de alíquota sobre o preço.
Para microempreendedores, o Plenário aprovou medida provisória que cria um programa de microcrédito digital a fim de emprestar valores de R$ 1,5 mil a pessoas físicas ou de R$ 4,5 mil aos microempreendedores individuais (MEI). Outros R$ 3 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) serão usados para garantir essas operações.
Neste semestre, o Plenário aprovou 54 projetos de lei, 33 medidas provisórias, 23 projetos de decreto legislativo, 11 propostas de emendas à Constituição, 6 projetos de lei complementar e 2 projetos de resolução. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) aprovou 40 projetos de lei em caráter conclusivo, que não precisam passar pelo Plenário.
Enfermagem
Por meio de um projeto de lei, a Câmara fixou um piso salarial para enfermeiros no valor de R$ 4.750, a ser pago nacionalmente pelos serviços de saúde públicos e privados. Técnicos de enfermagem terão piso equivalente a 70% desse valor e parteiras e auxiliares de enfermagem deverão ganhar, no mínimo, 50% do piso de enfermeiros.
Apesar de uma PEC ter sido promulgada para dar segurança jurídica a essa iniciativa, o projeto depende de fontes de financiamento para ir à sanção.
Violência contra crianças
Com a Lei Henry Borel, em alusão ao menino de 4 anos morto no ano passado por hemorragia interna após seguidos espancamentos no apartamento em que morava com a mãe e o padrasto, no Rio de Janeiro, a Câmara estabeleceu medidas protetivas semelhantes às da Lei Maria da Penha com o objetivo de proteger crianças que sofrem violência doméstica e familiar. O texto também considera crime hediondo o assassinato de crianças e adolescentes menores de 14 anos.
Escritórios de advocacia
Para evitar situações de abuso de poder em ações de busca e apreensão nos escritórios de advocacia, os deputados aprovaram projeto para proibir a concessão de medida cautelar para essa finalidade com base somente em declarações de delação premiada e sem confirmação por outros meios de prova.
Um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) deverá acompanhar o trabalho dos policiais e a análise do material apreendido.
Jogos
Outros temas polêmicos foram enfrentados pelo Plenário da Câmara de fevereiro a julho, como a legalização dos jogos de azar no Brasil, incluindo cassinos, bingos, jogo do bicho e apostas esportivas. A proposta prevê que os cassinos pagarão até 17% de Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Jogos) sobre a renda líquida e deverão ser instalados em resorts como parte de complexo integrado de lazer nas localidades classificadas como polos ou destinos turísticos.
Os deputados aprovaram ainda projeto de lei que permite a concessão de registro temporário de agrotóxicos no Brasil se o prazo de dois anos não for cumprido para analisar o pedido. Com o texto, o Ministério da Agricultura centralizará as tarefas de fiscalização e análise desses produtos para uso agropecuário.
| Agência Câmara dos Deputados | | | | Baterias automotivas fabricadas no Paraná deverão ter dispositivo informando a quantidade de carga disponível para orientar sobre a necessidade de manutenção ou troca do equipamento. O projeto de lei 184/2020, aprovado na Assembleia Legislativa em dois turnos, quer evitar transtornos aos proprietários, condutores e passageiros, além de reduzir riscos em situações inesperadas de descarga que impossibilita o funcionamento do veículo.
A intenção é assegurar a visualização fácil sobre o nível de carga da bateria, um componente indispensável em automóvel, motocicleta, caminhonete, utilitário, ônibus, caminhão, maquinário agrícola e demais veículos.
O projeto de lei obriga aos fabricantes instalar um visor indicativo e cita que alguns modelos já trazem o dispositivo, ou seja, demonstra que é possível implantar em todos os tipos de baterias, e tem como objetivo o acesso rápido à informação que vai permitir ao consumidor acompanhar o funcionamento e programar manutenção ou troca da bateria sem passar por situações vexatórias, de transtornos e também de riscos. Caso sancionada, a lei define o prazo de 180 dias para os fabricantes se adaptarem à nova legislação e passarem a cumprir com a obrigação.
| ALEP | | | | Demandas foram apresentadas durante reunião de atualização do Plano Estadual de Logística em Transporte realizada em Cascavel, nesta quarta (20)
A implantação da Nova Ferroeste – traçado ferroviário que ligará o Mato Grosso do Sul ao litoral do Paraná – e melhorias na malha rodoviária, aumentando a eficiência do escoamento de cargas da região até o Porto de Paranaguá, estão entre as principais demandas do Oeste do Estado na área de infraestrutura. As prioridades foram apontadas por lideranças de diversas entidades em uma reunião realizada nesta quarta-feira (20), em Cascavel, que faz parte do processo de atualização do Plano Estadual de Logística em Transporte – PELT 2035.
Elaborado em uma construção coletiva que envolveu representantes de mais de 20 entidades da sociedade civil paranaense e com coordenação técnica do Conselho Temático de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), o PELT apresenta 97 obras e projetos prioritários para que o Estado elimine gargalos logísticos até 2035. Desde o lançamento da última versão do plano, em 2016, 24% das intervenções foram concluídas. A maior parte, equivalente a 55% das demandas, já está planejada ou em início de execução. E os outros 21% ainda não tiveram avanços.
O vice-presidente da Fiep e coordenador do Conselho de Infraestrutura, Edson Vasconcelos, que é industrial do setor da Construção Civil em Cascavel, destacou a importância do tema para a região. “Para nós, que ficamos no Oeste do Paraná, é fundamental termos uma logística eficiente, por isso é fundamental esse olhar de futuro”, disse. Ele ressaltou, ainda, que esse planejamento conjunto reforça o pleito da sociedade em relação às obras necessárias. “Estamos fazendo essa rodada de atualização para revalidar e realinhar o PELT para que, em um período eleitoral, possamos contribuir com os candidatos, mostrando aquilo que precisamos para que este plano se cumpra. O mais importante é que, quando a sociedade sabe o que quer, fica mais fácil cobrar”, justificou.
Aumento de eficiência
Responsável por boa parte da produção agropecuária do Paraná, com forte presença da agroindústria, a região Oeste reivindica há anos melhorias nas malhas ferroviária e rodoviária, com foco no escoamento de seus produtos até o Porto de Paranaguá. Projetos que ampliem a capacidade e a eficiência do transporte por trens e caminhões são prioridades.
“O projeto da Nova Ferroeste reflete diretamente na região porque vai mudar a visão do transporte das cargas aqui do Oeste para Paranaguá”, explicou o gerente de Assuntos Estratégicos da Fiep, João Arthur Mohr, responsável técnico pela atualização do PELT. “Hoje, 80% das cargas vão por rodovia. O que se quer é inverter essa matriz, levando 40% só por rodovias e 60% por ferrovia”, completou.
Enquanto o projeto da nova ligação ferroviária ainda aguarda a abertura do processo de licitação, e levando-se em conta que os primeiros trechos dessa obra devem levar até sete anos para entrarem em operação, as rodovias seguem sendo as prioridades atuais. “O novo modelo de concessões de rodovias prevê uma série de obras para a região, incluindo duplicações, como a do trecho entre Cascavel e Matelândia, prevista para os primeiros cinco anos da nova concessão. Também a duplicação do trecho urbano de Cascavel, que deve ficar pronta até o terceiro ano da nova concessão, seguindo até a região de Guaraniaçu, passando por cidades como Virmond, Laranjeiras do Sul e Ibema”, detalhou.
Presente na reunião, o vice-presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário do Oeste do Paraná (Sindiwest), Edvaldo Geraldo, afirmou que a melhoria da infraestrutura impactará diretamente nos custos de produção para a indústria da região. “Dependemos de matérias primas que nem sempre estão do nosso lado, então a infraestrutura tem um peso muito grande no preço final do nosso produto. No caso da indústria da confecção, toda matéria prima vem de fora, então se não tiver uma logística de transporte adequada, esse custo vai ser agregado ao produto”, explicou.
Para ele, os investimentos em rodovias são essenciais, mas a nova ferrovia também pode trazer benefícios para seu setor. “O foco da ferrovia vai ser na grande escala do setor agrícola, mas nada impede que esse modal possa ser utilizado também pelo nosso setor para reduzir os custos. Seria uma alterativa de transporte, com um custo muito menor”, disse.
Próximas reuniões
A última versão do PELT 2035 pode ser acessara clicando aqui. Além de Cascavel, as cidades de Londrina e Maringá também já receberam reuniões para atualização do plano. A série de encontros regionais segue nesta quinta (21), em Francisco Beltrão, seguindo depois para Guarapuava (27), Ponta Grossa (28) e Curitiba (29).
| Agência Sistema Fiep | | | |
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