| Informação sobre os Clippings de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 29 de SETEMBRO de 2020
Terça-feira
- RMC precisa de ao menos três ‘chuvaradas’ por mês para evitar rodízio ainda mais radical
- Confiança da indústria sobe nos 30 setores industriais pesquisados em setembro, diz CNI
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- ICEI - Resultados Setoriais
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Em agosto, venda na indústria paulista foi 3,9% maior que em fevereiro
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Indústria paranaense busca na inovação alternativas para o futuro
- Desafios para empreender no Brasil
- Investir e exportar para crescer
- Confiança de serviços sobe 2,9 pontos em setembro ante agosto, afirma FGV
- Comércio do Paraná cresce pelo terceiro mês consecutivo
- União libera R$ 5 bi para financiar MEI, micro e pequena empresa
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Projeto suspende pagamento de tributos por pequenas empresas
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Bancos emprestam muito pouco a empresas, criticam senadores
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Bolsonaro diz que "superbateria" de nióbio e grafeno vai revolucionar indústria
- Ford anuncia Programa de Demissão Voluntária na fábrica de Camaçari, na Bahia
- Além de mudar sede, Toyota quer cortar 300 em São Bernardo e abre PDV
- Embraer e Sindicato têm nova audiência de conciliação na Justiça do Trabalho após demissões
- 7 soluções de estudantes de robótica contra o novo coronavírus
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Primeira parcela do auxílio residual será paga a partir de quarta
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Para profissionais mais velhos, estar em 'grupo de risco' aumenta preconceito no mercado de trabalho
- Taxa média de juros para famílias cai, diz Banco Central
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- IGP-M: índice que corrige o aluguel dispara para 4,34% em setembro
- IPP sobe 3,28% em agosto ante 3,22% em julho, revela IBGE
- Sem um acordo, governo engaveta ‘nova CPMF
- Auxílio Emergencial: só 56% dos aprovados fora do Bolsa Família devem receber todas as 4 parcelas de R$ 300
- BMW do Brasil vai ampliar núcleo de desenvolvimento de softwares
- Mercedes-Benz investe R$ 107 milhões em modernização da fábrica de ônibus no Brasil
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Em 29/09/2020
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Fonte: BACEN
| | | | | Em 19 setores, a confiança é maior do que há um ano. Os índices de confiança das industrias de transformação, da construção e da extrativa cresceram pelo quinto mês consecutivo. Foram entrevistadas 2.312 empresas
Os três setores da Construção considerados registraram aumento do indicador: Construção de edifícios, Obras de infraestrutura e Serviços especializados para a construção
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) por setor, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), subiu em todos os 30 setores da indústria considerados na pesquisa em setembro. E, em 19 deles, a confiança é maior em setembro de 2020 do que o registrado no mesmo mês do ano passado. A pesquisa foi feita com 2.312 empresas, sendo 904 de pequeno porte, 848 de médio porte, e 560 de grande porte, entre 1º e 14 de setembro.
O ICEI da Indústria de Transformação atingiu 62,6 pontos, 5,1 pontos acima do mês anterior, com alta pelo quinto mês consecutivo. Esse índice é calculado em uma escala de 0 a 100, sendo que todos os valores acima de 50 pontos indicam confiança. O crescimento em setembro é bastante significativo na comparação com abril. No auge da crise, o ICEI estava em 34,3 pontos.
Os setores de atividade de Produtos de minerais não metálicos, Equipamentos de informática, produtos eletrônicos, Madeira, Borracha, Móveis, Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, Máquinas e equipamentos, Químicos, Têxteis, Produtos de material plástico, Bebidas, Veículos automotores, reboques e carrocerias, Calçados e suas partes, Indústria de Transformação, Produtos farmoquímicos e farmacêuticos, Couros e artefatos de couro, Metalurgia, Extração de minerais não metálicos, Celulose, papel e produtos de papel e a categoria de Produtos diversos estão mais confiantes em setembro de 2020 do que estavam em setembro de 2019.
"É importante notar que a alta da confiança foi generalizada, alcançando todos os setores. E aqueles que tinham confiança mais baixa, até por terem sentido com mais intensidade os impactos da pandemia, mostraram em setembro as maiores altas da confiança", afirma o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
Na construção civil, alta acumula 21,9 pontos desde abril
O ICEI da Indústria da Construção alcançou 56,7 pontos, após crescimento de 2,7 pontos em agosto. É a quinta alta consecutiva do índice, que acumula crescimento de 21,9 pontos desde abril. Todos os três setores da Construção considerados registraram aumento do indicador. São eles: Construção de edifícios, Obras de infraestrutura e Serviços especializados para a construção. Na Indústria Extrativa, o índice cresceu 2,7 pontos em setembro, na comparação com agosto, atingindo 59,9 pontos.
| CNI | | | | Retomada da confiança em todos os setores industriais
Em setembro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) mostra confiança em todos os setores da indústria considerados. O ICEI também cresceu em todos os setores da pesquisa.
VEJA A PUBLICAÇÃO COMPLETA
| CNI | | | | Levantamento é da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
Em agosto, o volume de vendas da indústria paulista foi 3,9% superior ao registrado em fevereiro e de 0,6% em relação a julho, de acordo com Levantamento de Conjuntura divulgado hoje (28). Elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o documento também indica um crescimento de 3,3% no total de horas trabalhadas na produção, na comparação com o mês anterior, e de queda de 3,8%, ante fevereiro.
Em nota, a organização aponta que os números indicam a continuidade de uma trajetória de recuperação que se iniciou em maio. "Na mesma direção, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) atingiu 76,9%, um aumento de 2,4 pontos percentuais com relação a julho. Os salários reais também seguiram em recuperação, crescendo 0,6% frente ao mês anterior. Todos os dados estão livres de efeitos sazonais."
O relatório destaca que o Nuci superou o nível pré-pandemia, mas que ainda está 2,5 pontos percentuais abaixo da média histórica (79,4%). Outro aspecto abordado são os salários reais médios, que apresentaram queda de 0,2% quanto ao patamar de fevereiro e aumento de 0,6% em relação a julho.
Sensor
Complementar ao levantamento, com dados do mês corrente, a pesquisa Sensor informa que o mês de setembro fechou em 50,7 pontos, na série com ajuste sazonal. O resultado é superior ao de agosto, de 49,5 pontos e caracteriza melhora no desempenho do setor.
O índice mercado, por sua vez, apresentou aumento em relação ao mês passado, ficando em 55 pontos. Com pouca variação, o indicador de vendas subiu de 52,1 pontos para 52,4 pontos no período, isto é, permaneceu praticamente inalterado, mas ainda sinaliza expectativa de crescimento, uma vez que ficou acima de 50 pontos.
Outro aspecto avaliado é o nível de estoque. Nesse caso, ao ultrapassar a marca de 50 pontos, o indicador demonstra que o volume está abaixo do nível desejado. Nessa última versão do setor, o índice foi atualizado de 49,3 pontos para 52,5 pontos.
No que diz respeito a postos de trabalho gerados pelo setor, o que se confirma é uma "queda moderada", com o indicador emprego atingindo 45,7 pontos. Diante do quadro geral, a participação de investidores tem diminuído ao longo do tempo, de modo que o índice mais recente totalizou 45,9 pontos.
| Agência Brasil | | | | Programa integra pacote de auxílio durante pandemia da covid-19
Os microempreendedores individuais (MEI), as micro e pequenas empresas têm acesso, a partir de hoje (28), à primeira parcela de R$ 5 bilhões do Programa Emergencial de Acesso ao Crédito na modalidade de garantia de recebíveis (Peac-Maquininhas). O programa facilita o acesso ao crédito durante a pandemia da covid-19 para pequenos negócios, que faturam até R$ 4,8 milhões por ano, durante a pandemia de covid-19.
A liberação foi possível depois que o Conselho Monetário Nacional (CMN) ampliou, na semana passada, o escopo e o prazo para as instituições financeiras reduzirem o provisionamento (reserva) de recursos em caixa nas operações de crédito com recursos de programas federais. A medida reduz as travas que as instituições financeiras tinham para começar a emprestar.
Instituído pela Lei 14.042, de 19 de agosto, o Peac-Maquininhas oferecerá R$ 10 bilhões de recursos da União, liberados em duas parcelas de R$ 5 bilhões. Por meio do programa, o MEI, micro e pequeno empresário pode pegar empréstimos, fornecendo como garantia os recursos a receber originados nas máquinas de cartão de crédito e de débito.
O valor do crédito está limitado ao dobro da média mensal das vendas de bens e prestações de serviços recebidos pelas maquininhas de cartão, até o valor máximo de R$ 50 mil. Essa média será calculada com base no período de 1º de março de 2019 e 29 de fevereiro de 2020, no período anterior à pandemia.
Garantia facilitada
O Peac-Maquininhas é financiado integralmente com recursos da União. Além dos recebíveis originados nas maquininhas, as operações de crédito têm garantia do Tesouro Nacional. A instituição financeira está proibida de pedir garantias adicionais, como aval ou fiança do contratante.
Em vigor até 31 de dezembro, o Peac-Maquininhas emprestará recursos com juros de 6% ao ano. Os financiamentos têm 30 parcelas e seis meses de carência, com o tomador começando a pagar a primeira parcela apenas no sétimo mês, totalizando 36 meses. A instituição financeira não poderá cobrar quaisquer tarifas, encargos ou emolumentos para a concessão de crédito no âmbito do Peac-Maquininhas.
O MEI, os micro e pequenos empresários poderão pedir empréstimos a partir de quinta-feira (1º) em qualquer canal de atendimento das instituições financeiras habilitadas a participar do programa. Além disso, as próprias instituições participantes do programa poderão oferecer o crédito diretamente na máquina de cartão de crédito e de débito.
A lista das instituições financeiras habilitadas ao Peac está disponível na página do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) na internet. O banco de fomento é o agente operador do programa.
| Agência Brasil | | | |
Um projeto do senador Jorginho Mello (PL-SC) suspende a cobrança de dívidas das pequenas empresas com a Fazenda Pública durante a pandemia de coronavírus. De acordo com o texto, o benefício vale para débitos tributários devidos entre abril e setembro deste ano por empreendedores optantes pelo regime do Simples Nacional. Apresentado em agosto, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 200/2020 aguarda distribuição para as comissões temáticas do Senado.
O projeto isenta os pequenos empresários da cobrança dos tributos incluídos no Simples Nacional: Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), contribuição para o PIS/Pasep, contribuição patronal previdenciária, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Serviços (ISS). A moratória alcança até os tributos parcelados vencidos entre 1º de abril e 30 de setembro de 2020.
De acordo com texto, os beneficiados teriam até o dia 31 de janeiro de 2021 para recolher os tributos devidos. Caso o empresário opte pelo parcelamento do débito até o dia 31 de dezembro de 2020, cada prestação não pode superar 0,3% da receita bruta verificada no mês anterior. No caso do microempreendedor individual, o montante deve ser pago em 60 parcelas, com valor mínimo de R$ 10. Em qualquer caso, a Fazenda Pública não pode cobrar juros.
Exclusão do benefício
O empresário perde o direito ao benefício se deixar de pagar três prestações consecutivas ou seis alternadas do parcelamento. Se a autoridade fiscal constatar qualquer tentativa de fraude para simular a redução da receita, o optante também fica obrigado a pagar todos os débitos imediatamente.
O PLP 200/2020 proíbe que os pequenos empresários sejam excluídos do Simples Nacional caso tenham dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou com as Fazendas Públicas federal, estadual e municipal. Mas isso só vale enquanto perdurar o estado de calamidade pública provocado pela pandemia de coronavírus.
O texto também permite ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) ter acesso a dados e documentos fiscais e econômicos das empresas. O objetivo é contribuir para execução de políticas públicas relacionadas aos pequenos negócios e ao desenvolvimento territorial.
Para Jorginho, “a grave crise provocada pela pandemia de covid-19” gerou “profunda repercussão e efeitos negativos em todas as atividades econômicas do país. As empresas, assim como os cidadãos, estão enfrentando profundas restrições no capital de giro para honrar seus compromissos junto a instituições financeiras, fornecedores, empregados e com o próprio Fisco”, argumenta.
De acordo com o parlamentar, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, que congrega mais de 27 mil empresas, projeta uma redução de 20% no faturamento médio anual de R$ 177 bilhões. A retração, segundo a entidade, provocará “significativas taxas de demissões” no setor, que emprega 1,5 milhão de trabalhadores — 75% deles, mulheres. Jorginho Mello lembra anda que a taxa média de desemprego no Brasil deve saltar dos 12,6% inicialmente previstos para 18% devido à pandemia.
| Agência Senado | | | |
A atuação dos bancos na liberação de empréstimos via Pronampe, formulado para socorrer pequenos negócios durante a crise da covid-19, foi criticada por parlamentares nesta segunda-feira (28) durante audiência pública, por videoconferência, da comissão mista de acompanhamento das medidas de combate à covid-19.
Depois que o secretário Especial da Fazenda, Waldery Rodrigues Júnior, apresentou dados sobre a situação fiscal, que incluem a liberação de dinheiro para o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), senadores colocaram em xeque a efetividade do programa.
Segundo Esperidião Amin (PP-SC), o governo já liberou R$ 28 bilhões e acena com a possibilidade de injetar mais R$ 10 bilhões no programa, mas os bancos estariam muito “prudentes" e só emprestaram R$ 30 bilhões para fomentar a economia.
Amim citou dados do Sebrae que apontam que cada R$ 1 bilhão liberado pelo governo poderia gerar R$ 15 bilhões em crédito.
— O Sebrae afirma que dá para alavancar até R$ 15 por R$ 1. Bom, R$ 15 por R$ 1 de R$ 28 dá R$ 420 bilhões de empréstimo; R$ 15 por R$ 1 de alavancagem, multiplica R$ 15 por R$ 28 (R$ 27,9), dá mais de R$ 400 bilhões de empréstimo. O governo colocou R$ 27,9 bilhões em duas transferências para emprestar à micro e pequena empresa e empreendedores individuais, e o total de empréstimos feitos foi de R$ 30,45 bilhões, ou seja, a relação ficou em 1,09; ou seja, os bancos emprestaram o que o governo, o que nós colocamos como garantia, só — apontou Amin.
Para Zenaide Maia (PROS-RN), a União abasteceu os bancos, mas o dinheiro não chegou a quem precisa.
— O Brasil foi um dos primeiros do mundo que ofereceram essa liquidez ao Banco Central para, como a gente diz, abastecer os bancos, teoricamente, para fazer empréstimos para micro e pequenas empresas, e a gente não está vendo isso, e não só as micro e pequenas empresas — criticou.
Dívida pública
Durante a audiência, o secretário rechaçou a possibilidade de descumprimento do teto de gastos, regra que impede aumento de despesas apenas pela reposição da inflação acumulada conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Waldery apontou que o teto de gastos é uma “superâncora”.
— Sobre o risco de o teto de gastos ser rompido, não trabalhamos com nenhuma hipótese de risco, de se afetar a integridade do teto de gastos. Essa é, inclusive, uma das premissas que coloquei no primeiro slaide da apresentação, lembrando que o teto de gastos é não somente uma âncora, mas uma superâncora, é a única regra que está em vigência no ano de 2020. O teto de gastos é uma superâncora em 2020 e continuará sendo uma superâncora, mais do que uma âncora fiscal, de 2021 em diante — apontou.
Para tentar melhorar a imagem do Brasil, o senador Esperidião Amin (PP-SC) sugeriu avançar no debate sobre a possibilidade de diminuir o impacto das operações do Banco Central na dívida pública brasileira. Atualmente, para enxugar liquidez, o BC faz as chamadas operações compromissadas — operações que envolvem títulos do Tesouro indexados à taxa básica de juros (Selic) em transações com instituições financeiras com prazos curtíssimos — que hoje respondem por quase 25% da dívida pública.
— Nós estamos apresentando ao mundo uma dívida bruta segundo um conceito que não se usa mais e que nos torna mais feios do ponto de vista da saúde econômica e financeira. Retirar as operações compromissadas, que não são dívida, significa reduzir a dívida bruta de 22% a 25%. Ou seja, com o conceito que nós estamos usando, nós aparecemos 25% mais endividados do que somos — disse o senador.
A resposta sobre a questão veio do secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal.
— De fato há alguns conceitos que podem ser analisados, ou seja, a ótica da dívida bruta, a ótica da dívida líquida, o conceito de FMI, mas eu acho que a mensagem geral é: o Brasil já tem um endividamento maior que o dos nossos pares, independentemente da métrica –— se é dívida bruta, líquida ou o conceito de dívida bruta do FMI. E o crescimento da dívida foi bastante significativo ao longo deste ano justamente para fazer frente às demandas sociais por conta da pandemia — afirmou.
Plano
O plano do governo para sair da turbulência econômica causada pela pandemia do novo coronavírus passa pela atração de investimento privado e a continuidade das reformas, como a tributária e a administrativa. Foi o que apontou Waldery Rodrigues Júnior em resposta a indagações de parlamentares sobre os caminhos para tirar o país da recessão.
Segundo o secretário, todas as medidas adotadas pelo governo tem que buscar o crescimento, mas sem comprometer as finanças públicas. Ele aponta que o papel do estado deve ser o de “fomentador” de investimentos privados.
— É claro que o investimento público é importantíssimo, em particular aquele investimento público que, ao ser feito, traga mais investimento. Daí a importância de toda agenda de aceleração e consolidação das concessões, de privatização e dos marcos regulatórios. O setor de saneamento, o novo mercado de gás, como o ministro Paulo Guedes sempre destaca, é importantíssimo — disse.
A taxa de investimento no segundo trimestre de 2020 foi de 15% em relação ao PIB, ficando abaixo da observada no mesmo período de 2019 (15,3%) e mais de 5 pontos percentuais em relação ao pico de 20,9% (2013) da série histórica do IBGE. Para o secretário Especial da Fazenda, é possível elevar os investimentos com maior participação da capital privado.
— O investimento como percentual do PIB, hoje, dado do IBGE, é da ordem de 15,4% do PIB. Até aumentou no segundo trimestre, de 15,2% para 15,4%. Mas nós precisamos do investimento que chegue a valores da ordem de 17% do PIB, 17,5% ou até um pouco mais. E, para tanto, o setor privado tem que protagonizar, tem que ser o setor protagonista.
A audiência cumpre a determinação, estabelecida no plano de trabalho da comissão, de que um representante do Ministério da Economia compareça mensalmente prestar esclarecimentos e avaliar a situação fiscal e a execução orçamentária e financeira das medidas praticadas pelo governo relacionadas à pandemia de covid-19. A reunião foi comandada pelo presidente da comissão, senador Confúcio Moura (MDB-RO).
| Agência Senado | | | | Filtro sanitizante para banheiros, álcool em gel à base de casca de laranja e caixa higienizadora de compras são algumas das inovações criadas por estudantes de todo Brasil
Cerimônia virtual de premiação dos projetos vencedores
O Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19 acabou e eu aposto que você quer saber mais sobre os sete projetos premiados, né? A competição, criada pelo Serviço Social da Indústria (SESI), mobilizou mais de 1.900 estudantes de todo Brasil em busca de soluções para o novo coronavírus. Durante os três meses de desafio, os jovens desenvolveram e apresentaram projetos sobre prevenção, combate e diagnóstico do vírus. Conheça as sete melhores soluções:
1. Freetoilet: filtro sanitizante para vasos sanitários
Após descobrir que o novo coronavírus, presente nas fezes e urina de uma pessoa contaminada, se espalha no ar durante a descarga, os jovens da equipe SESI Big Bang, de São Paulo, criaram uma solução de desinfecção para banheiros: o Freetoilet.
A inovação consiste em um filtro feito de plástico verde – material produzido a partir do bagaço da cana de açúcar – e uma pastilha composta por digliconato de clorexidina e pó de gengibre. O equipamento fica acoplado dentro do vaso sanitário, próximo as saídas de água. Assim quando a água passa pela pastilha, as substâncias combinadas na formulação são liberadas e descontaminam os dejetos e as partículas soltas no ar. Com isso, além de evitar que as pessoas se contaminem no banheiro, o composto que vai para o esgoto também estará livre do coronavírus.
2. Limogel: álcool em gel à base de casca de laranja que evita incêndios e não resseca as mãos
Os estudantes da equipe Titans, do SESI Planalto (GO), já haviam desenvolvido para a temporada Cidades Inteligentes um composto asfáltico a base de Limoneno (substância encontrada na casca de laranja) com comprovado poder desengordurante. Indicada ao Global Innovation, a equipe decidiu aproveitar a pesquisa já realizada para avançar na questão do Covid-19 a partir do problema do aumento (60%) dos incêndios residenciais durante a quarentena por causa do uso do álcool em gel.
Assim, nasceu o Limogel, produto com poder desinfetante, à base de limoneno, que é capaz de afetar e desestabilizar vírus como os da dengue, febre amarela e gripe aviária, além de bactérias, micróbios e fungos. Os estudantes buscam comprovar a eficácia do Limoneno contra o coronavírus, mas acreditam que será possível uma vez que uma substância da mesma família - o Timol -, já foi testada e obteve bons resultados.
3. SafeTrip: sistema que utiliza lâmpada UV para a desinfecção de transportes privados
A fim de prevenir a infecção de Covid-19 por meio dos transportes privados, a equipe Robocoe, do Colégio COESI, de Sergipe, criou o SafeTrip: um sistema que utiliza lâmpada UVC para a desinfecção do ambiente.
Esse sistema é composto por uma lâmpada UVC (luz de frequência germicida) e que fica instalada na parte superior traseira do automóvel junto com um biombo e um inversor, para fornecer a quantidade de energia suficiente para ligar a lâmpada e um sensor de tempo.
Dessa forma, assim que um passageiro sair da corrida, o motorista ligará a lâmpada com um botão, para esterilizar o local. O tempo de esterilização do local, depende da potência e da distância das superfícies. A equipe optou pelo uso de uma lâmpada de 15W, e de acordo com dados fornecidos pela concessionária Nissan a respeito de uma média de distância da superfície mais distante que precisaria ser desinfectada, a desinfecção seria completa em apenas 6 minutos e desligada automaticamente, graças ao sensor.
4. Cabine geradora de ozônio para desinfectar livros em bibliotecas
Ao perceber que o empréstimo de livros poderia ser uma forma de disseminação do novo coronavírus, a equipe Robolife, do SESI Candeias (BA), criou uma cabine geradora de ozônio, onde os materiais são desinfetados. A máquina possui 60 cm X 60 cm X 90 cm, e pode ser instalada dentro de bibliotecas.
Após dois minutos de ozonização na cabine, o gerador da máquina é desligado e um exaustor é aberto na parte superior, para liberar o ozônio gerado para o ambiente externo da biblioteca por um duto que é instalado em uma janela. Todo processo é controlado por um painel que só permite a abertura da porta após finalização do processo.
Testes realizados pela Wier - empresa que produz geradores de ozônio - no laboratório da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), indicaram que o gás ozônio pode eliminar cerca de 99,9% de microrganismos que estejam presentes em ambientes e superfícies.
5. Bioclean: sistema sanitizante para estabelecimentos comerciais
Para reduzir o contágio de Covid-19 em estabelecimentos comerciais, a equipe do SESI de Barra Bonita (SP) Biotech criou o Bioclean: um sistema sanitizante para ser acoplado ao balcão caixa de comércios, tratando-se de uma passagem pulverizadora pela qual o produto passa e é sanitizado. Com isso o consumidor tem a tranquilidade e a segurança em levar suas compras já higienizadas para casa.
O sistema sanitizante pode ser utilizado em supermercados, farmácias, lojas, quitandas, pois se adequa a vários tipos de balcão, de acordo com a necessidade do estabelecimento.
A Universidade Unicamp propôs uma parceria à equipe para utilizar um sanitizante desenvolvido por eles com uso de química verde e sustável, extremamente eficiente e seguro.
6. EPPE: Empurra a Porta com o Pé
De olho na disseminação do novo coronavírus por maçanetas e puxadores de portas, a equipe Francodroid, do Colégio Liceu Franco-Brasileiro (RJ), desenvolveu o EPPE - Empurra a Porta com o PÉ, que possibilita que portas com algum tipo de resistência, seja por peso ou por empregarem molas, sejam abertas com o mínimo de esforço e utilizando os pés.
A solução consiste em uma peça de alumínio que pode ser presa com fita de fixação. Assim, uma porta que precisava ser puxada, pode ser empurrada, graças à parte protuberante, simplificando o movimento.
O EPPE é ideal para portarias, elevadores e lugares com grande fluxo de pessoas. Também pode ser instalado em portas de correr e nas comuns. Caso haja trinco, só é preciso tapar o orifício de entrada da lingueta com um pedaço de lata e fita, além de adesivos magnéticos na porta e na parede, para garantir que se mantenha fechada.
7. Égide: Adesivo para luvas capaz de estender a duração das propriedades do álcool em gel
Cientes de que a maior forma de transmissão do vírus é por meio do toque das mãos, os jovens do SESI Vila Canaã (GO) criaram um adesivo para luvas que aumenta o tempo de impermeabilização do álcool em gel, chamado Égide.
O adesivo é composto por uma camada de algodão com papel de absorção; uma camada de tecido soft, para equilibrar a passagem dos fluidos diminuindo a taxa de evaporação; e uma camada de tecido bagum - feito a partir do pvc -, servindo como uma camada impermeabilizante. Com isso, ao passar o álcool em gel nas luvas, a junção dos tecidos mantém o efeito de inativação do coronavírus - proporcionado pelo sanitizante - por até 3 horas.
Após a conquista no Desafio Covid-19, a equipe Aghaton está estudando as possibilidade de aprimorar o projeto e, ao invés de adesivos, desenvolver um protótipo de luva para reduzir a contaminação de Covid-19 – transmitido em maior parte dos casos por meio do contato das mãos.
| CNI | | | | Governo divulgou calendário de pagamento no Diário Oficial
A primeira parcela da extensão do auxílio emergencial será paga a partir de quarta-feira (30), segundo calendário divulgado em edição extra do Diário Oficial da União nesta segunda-feira. A Portaria Nº 496 detalha como serão feitos os pagamentos da extensão do auxílio emergencial para os beneficiários que não fazem parte do Programa Bolsa Família, isto é, os brasileiros integrantes do Cadastro Único (CadÚnico) e aqueles que solicitaram o benefício do auxílio emergencial a partir do aplicativo de celular (Extracad).
Segundo o Ministério da Cidadania, 27 milhões de pessoas receberão R$ 300 ou R$ 600 (no caso de mães monoparentais). Assim como ocorreu anteriormente no pagamento do benefício, o calendário seguirá o mês de nascimento dos beneficiários, ou seja, os créditos se iniciarão por aqueles nascidos em janeiro, depois fevereiro, março e assim sucessivamente, em poupança social digital já existente em nome do beneficiário.
O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse que a extensão do pagamento do auxílio emergencial reforça o compromisso do governo em não desamparar os brasileiros mais afetados pela pandemia. "Nós já estamos em pleno processo de pagamento para as famílias do Bolsa [Família] e essa rede de proteção continua estendida a todos aqueles em situação de vulnerabilidade", disse o ministro.
Os primeiros beneficiados na nova fase são aqueles que foram contemplados com o benefício em abril, atenderam aos critérios previstos na MPV nº 1.000/2020 , e já terminaram de receber as cinco parcelas do auxílio emergencial, ficando sem descontinuidade no recebimento do benefício. As pessoas que se tornaram elegíveis em maio, junho e julho terão os novos valores creditados em outubro, novembro e dezembro, respectivamente, após o fim do pagamento do auxílio. De acordo com a MPV, a extensão será paga em até quatro parcelas, encerrando-se, obrigatoriamente, em dezembro de 2020.
Os valores continuarão sendo depositados na poupança social digital da Caixa, bem como os saques seguirão um calendário diferente, para que o distanciamento social nas agências bancárias continue sendo respeitado, contribuindo para minimizar a disseminação do novo cornonavírus.
Bolsa Família
Os beneficiários do Programa Bolsa Família elegíveis ao auxílio emergencial começaram a receber os novos valores do benefício no dia 17 de setembro. Isso porque o auxílio pago a esse público segue o calendário do Bolsa Família, que respeita o número final do NIS. São 16,3 milhões de beneficiários nesta opção que recebem a extensão do auxílio emergencial.
No total, os públicos CadÚnico, Extracad e Bolsa Família, representam, até o momento, 43,3 milhões de brasileiros beneficiados com a parcela de setembro da extensão do auxílio emergencial, o que totaliza um investimento de R$ 13,3 bilhões.
| Agência Brasil | | | | Taxa do crédito pessoal (não consignado) chegou a 70,3% ao ano
As famílias pagaram taxas de juros mais baixas em agosto, de acordo com as Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgadas hoje (28), em Brasília, pelo Banco Central (BC).
A taxa média de juros para as pessoas físicas no crédito livre chegou a 39% ao ano, recuo de 0,9 ponto percentual em relação a julho. Já a taxa média das empresas ficou estável em 12,4% ao ano.
A taxa do crédito pessoal (não consignado) chegou a 70,3% ao ano, com redução de 12 pontos percentuais em relação a julho. Os juros do crédito consignado caíram 0,1 ponto percentual para 18,9% ao ano. A taxa do cheque especial chegou a 112,6% ao ano em agosto, queda de 0,9 ponto percentual em relação a julho.
Os juros médios do rotativo do cartão de crédito também diminuíram. A taxa chegou a 310,2% ao ano, com queda de 1,8 ponto percentual. No caso do rotativo regular, quando o cliente paga pelo menos o valor mínimo da fatura, a taxa chegou a 270,3% ao ano, queda de 8,9 pontos percentuais.
Rotativo
A taxa do rotativo não regular (dos clientes que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura) subiu e chegou a 335,2% ao ano, alta de 3,5 pontos percentuais em relação ao mês anterior.
Essas taxas são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes. Já o crédito direcionado tem regras definidas pelo governo, e é destinado, basicamente, aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito.
No caso do crédito direcionado, a taxa média para pessoas físicas manteve-se estável em 7,1% ao ano. Para as empresas, a taxa subiu 0,3 ponto percentual para 7,4% ao ano.
Inadimplência
A inadimplência (considerados atrasos acima de 90 dias) das famílias, no crédito livre, caiu 0,3 ponto percentual, indo para 4,8%.
A inadimplência das empresas no crédito livre recuou 0,2 ponto percentual para 1,6%, informou o Banco Central.
| Agência Brasil | | | |
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