| Informação sobre os Clippings de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 19 de novembro de 2020
Quinta-feira
- Emprego cresce na indústria com atividade do setor aquecida
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Sondagem Industrial
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- A indústria em números
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Indústria mineira mantém nível elevado de confiança
- Atividade industrial segue em alta, mas estoque está abaixo do desejado, diz CNI
- Índice de Confiança do Empresário cresce 4,78% em novembro, diz FecomercioSP
- Senado aprova terceira rodada do Pronampe e mantém regras para micro e pequenas empresas
- Encerramento do ENAI aponta barreiras e possibilidades para indústria 4.0
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Ampliação de exportações teria impacto de R$ 376 bi sobre a economia
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Confiança do comerciante sobe 4,1% em novembro ante outubro, diz CNC
- Índice de Estoques da FecomercioSP cresce 0,6% em novembro ante outubro
- Copel começa a implantar o Rede Elétrica Inteligente
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Projeto inédito no País vai contratar energia de pequenos geradores
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- Falta de regulamentação para home office faz disparar ações na Justiça
- É preciso assegurar dignidade nas relações de trabalho surgidas na pandemia, diz presidente do TST
- Conglomerado alemão Thyssenkrupp irá cortar 11 mil postos de trabalho
- OMC diz que pandemia desacelerou medidas comerciais de países do G20
- Maia vai ao STF para barrar ação da oposição contra análise da reforma administrativa
- Fitch mantém perspectiva negativa para nota do Brasil
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Economia brasileira cresceu 7,5% no terceiro trimestre, aponta monitor do PIB da FGV
- Guedes: Banco do Brics transferirá US$ 3 bi a Brasil em até três meses
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- Taxa de rejeição do Pix está em 6,5%, diz Campos Neto
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Monitor da FGV sobre PIB aponta alta de 7,5% no 3º trimestre ante 2º trimestre
- Tesla cresce 570% em um ano e Elon Musk torna-se o 3º homem mais rico do mundo
- Pandemia eleva interesse pela compra de carros, mas preços limitam opção
- Fórum AB Diversidade debate caminhos para tornar o setor automotivo mais plural
- Maxion produz rodas de alumínio superleves no Brasil
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Em 19/11/2020
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Fonte: BACEN
| | | | | Sondagem da CNI mostra que indústria operou com capacidade acima do usual para o mês e a produção cresceu pelo quinto mês consecutivo. No entanto, os estoques seguem em queda e abaixo do desejado
A atividade e as contratações na indústria tiveram nova alta em outubro. Segundo a Sondagem Industrial, divulgada nesta quinta-feira (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a produção industrial aumentou pelo quinto mês consecutivo. O índice de evolução da produção atingiu 58,3 pontos no mês passado. Já o emprego cresceu pelo terceiro mês seguido: o índice de evolução do número de empregados ficou em 54,9 pontos. Os índices variam de zero a cem e indicadores acima dos 50 pontos sinalizam aumento da produção e do emprego em relação ao mês anterior.
A utilização da capacidade instalada (UCI) média teve alta pelo sexto mês consecutivo e ficou em 74% em outubro, dois pontos percentuais acima do registrado em setembro. A Sondagem revela ainda que a UCI foi maior do que o usual para o mês de outubro, pois o índice de UCI efetivo em relação ao usual ficou acima da linha divisória de 50 pontos, ao atingir 51,1 pontos.
Emprego cresce na indústria com atividade do setor aquecida
Mesmo com as seguidas altas na produção, os estoques continuaram em queda e abaixo do desejado pela indústria. Enquanto o indicador de nível de estoques marcou 45,5 pontos, o de estoque efetivo ficou em 43,4 pontos, ambos abaixo dos 50 pontos. “Os estoques baixos sinalizam uma necessidade de continuar um nível de produção mais forte”, destaca o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
Otimismo continua elevado
Apesar de todos os índices de expectativa recuarem em novembro, pelo segundo mês consecutivo, o otimismo dos empresários para os próximos seis meses continua elevado. No documento, a CNI explica que a queda dos indicadores se deve possivelmente a uma acomodação após a rápida recuperação dos efeitos da pandemia. “Os índices permanecem em patamares elevados, não só da linha divisória de 50 pontos como de suas respectivas médias históricas”, assinala a Sondagem Industrial.
O índice de expectativa para a demanda caiu 1,8 ponto, para 59,8 pontos em novembro. Em relação às compras de matérias-primas, a queda foi de 2 pontos no indicador, que registrou 58 pontos neste mês. Já o índice de número de empregados recuou 0,9 ponto, para 53,5 pontos, e o de exportação também caiu 0,9 ponto, para 53,9 pontos.
A otimismo em alta reflete-se na intenção dos empresários investirem, cujo indicador cresceu pelo sétimo mês consecutivo e já alcançou os níveis registrados antes da pandemia, com 59,3 pontos registrados em novembro. O índice aumentou 2,1 pontos frente a outubro e acumula alta de 22,6 pontos na comparação com abril.
A Sondagem Industrial ouviu 1.870 empresas entre 3 e 12 de novembro. Dessas, 738 são pequenas, 647 médias e 485 grandes indústrias.
| CNI | | | | Atividade industrial segue aquecida em outubro
A atividade industrial mantém-se em alta, acompanhada por crescimento nas contratações.
A indústria, que já operava acima do usual para o mês em setembro, continuou aquecida em outubro.
Faça o download da última edição na íntegra:
| CNI | | | | A publicação traz indicadores conjunturais e estruturais selecionados – produção, nível de estoques, confiança do empresário, custos, produtividade, entre outros.
Na edição de novembro, o destaque são os dados de emprego. A participação da indústria no emprego formal cresceu de 20,2%, em 2018, para 20,4%, em 2019. É a primeira vez que o indicador cresce desde 2010.
| CNI | | | | Como enfrentar os desafios da 4ª revolução industrial pautou o último painel do Encontro Nacional da Indústria. O evento deste ano aconteceu de forma virtual até esta quarta (18)
Os desafios enfrentados com a quarta revolução industrial e a transformação digital, sob o ponto de vista da educação e de setores importantes para o desenvolvimento do país, pautaram o último painel do 12º Encontro Nacional da Indústria (ENAI). O encerramento ocorreu nesta quarta-feira (18/11), com mediação do diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Eduardo Abijaodi.
Ao questionar os convidados sobre as dificuldades e as iniciativas que estão sendo adotadas para superá-las, ele destacou que o empresário enxerga o alto custo como um dos principais obstáculos para implementação da indústria 4.0.
“Queremos mostrar às indústrias que não é assim, há alternativas. Indústria 4.0 é para todos, não interessa o setor e o porte. É um tema chave para transformação da indústria brasileira e não se resume à aquisição de equipamentos”, pontuou.
No entendimento de Abijaodi e dos representantes do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) e da Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM), a indústria 4.0 se faz com integração das cadeias produtivas, conectividade, internet das coisas, big data, inteligência artificial, entre outros. Ao passar por esse processo, o setor ganha em eficiência e produtividade.
Mudanças e competitividade
O diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi, ressaltou que a internet está cada vez mais onipresente e que, apesar de o Brasil não investir como os países desenvolvidos, há potencialidade.
“China e EUA investem 500 bilhões de dólares, enquanto o Brasil, 40 bilhões. Mas temos ambições e estamos em condição competitiva. As barreiras são os custos de implementação; a falta de trabalhadores qualificados, o que aumenta responsabilidade do Senai; e as linhas de crédito.”
O perfil das indústrias brasileiras - mais de 95% de pequeno e médio porte e baixa produtividade, com equipamentos especializados e menos flexíveis, que restringem a integração e a conexão interna e externa - também precisa ser levado em conta nesse cenário. “Há uma dificuldade com inovação aberta e barreiras até culturais, de basear as decisões em intuição e não em dados”, alertou Lucchesi.
Presidente do Sindipeças, Dan Ioschpe defendeu que são necessárias políticas construtivas e continuadas, planejadas para curto, médio e longo prazo. Além de convergência fiscal, melhora da desigualdade social e sustentabilidade.
“No setor automotivo, o desafio é mais da porta para fora que da porta para dentro. Perdemos o somatório de esforços com os ciclos econômicos”, lamentou. Para ilustrar, ele falou das diferenças entre unidades que pertencem aos mesmos grupos empresariais.
Enquanto na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos, é possível perceber avanços expressivos, aqui há um investimento menor porque “é preciso lidar com um ciclo econômico mais perverso e questões de curto prazo”.
Ciro Marino, presidente da ABIQUIM completou: “Temos em média 10 anos de atraso em relação aos países que compõem a OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]. Hoje, precisamos conectar automação, que já é bem desenvolvida no nosso setor químico, aos processos digitais, como 5G, big data e analytics”.
Oportunidades
Para melhorar esse cenário, os convidados apontaram iniciativas bem sucedidas, como o programa Rota 2030, que promove o fomento à pesquisa e à inovação com contrapartida tributária. Lucchesi destacou ainda os R$ 4 bilhões investidos pelo SENAI em inovação e uma agenda importante, em parceria com o governo federal: o Indústria mais produtiva, de lean manufacturing, com o qual houve um ganho médio de 52%.
Como Abijaodi comentou no início, a CNI aposta na sensibilização, na orientação, no apoio e no fomento às condições competitivas, que incluem fontes de recurso e crédito, para a transformação. Esforço que tem dado resultado. “Não se pode mistificar o assunto. Vimos empresas que já estão nessa jornada sem se dar conta”, comemorou Ioschpe.
| CNI | | | | Alta na participação no comércio mundial de industrializados dos atuais 0,6% para 0,8% contribuirá para crescimento econômico e para a geração de empregos no Brasil
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Uma elevação na participação do Brasil no comércio mundial de produtos industrializados, dos atuais 0,6% para 0,8%, representará uma alta de US$ 21 bilhões por ano nas exportações brasileiras e um impacto de R$ 376 bilhões na economia do país, considerando os impactos diretos, os indiretos e os sobre a renda. Também contribuirá para a sustentação de mais de 3,07 milhões de empregos ao longo da cadeia de produção desses bens.
A projeção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), considera o cenário em que o Brasil voltaria ao pico da participação mundial na exportação de manufaturados nas últimas duas décadas, de 0,8%, entre 2005 e 2008. Com isso, a venda desses bens passaria de US$ 82,2 bilhões por ano para US$ 105,3 bilhões por ano, uma alta de 28,1%.
Dados compilados pela CNI, com base nas informações do IBGE, mostram que cada US$ 1 bilhão exportado/ano tem um impacto de R$ 4,4 bilhões sobre a economia brasileira (direto, indireto e sobre a renda) e contribui para a sustentação de 36.004 empregos.
O Brasil ampliou sua participação no comércio mundial ao longo das últimas duas décadas – de 0,9% para 1,2% das exportações mundiais –, mas a fatia nas exportações de produtos industrializados diminuiu, sobretudo desde 2008, período no qual a parcela caiu de 0,8% para 0,6% do total.
O diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi, afirma que, em um mercado cada vez mais competitivo, essa redução nas exportações indica, de um lado, a guinada que o Brasil precisa dar para ampliar sua inserção no mercado mundial. De outro, o quanto esse movimento pode contribuir para a retomada da economia brasileira no pós-pandemia.
“O Brasil precisa desenvolver uma política comercial completa, com uma abertura comercial que seja combinada com o aumento da competitividade de nossos bens e serviços no exterior. A peça-chave dessa agenda de competitividade é a reforma tributária. Sem ela, não há como o país disputar os mercados de igual para igual com as principais economias desenvolvidas e emergentes”, afirma o diretor.
Debates do Encontro Nacional da Indústria 2020
O desafio de recuperação da economia e o papel do comércio exterior serão debatidos no painel Inserção internacional como estratégia para a retomada da indústria, durante o Encontro Nacional da Indústria (ENAI) 2020, de 17 a 18 de novembro.
Confira os destaques do primeiro dia do ENAI
O debate será mediado pelo presidente do Grupo FarmaBrasil, Reginaldo Arcuri. Também terá a participação de Simon Evenett, professor de comércio internacional e desenvolvimento econômico na Universidade de St. Gallen e coordenador do Global Trade Alert, e de Tatiana Prazeres, sênior fellow na Universidade de Negócios Internacionais e Economia em Pequim e ex-secretária de Comércio Exterior do Brasil.
Para Abijaodi, essa agenda inclui um dever de casa que deve ser feito por governo e setor privado no Brasil. Ele vai desde a realização de reformas estruturais para a economia brasileira, como a tributária e a administrativa, até o investimento que empresas precisam realizar em inovação e no desenvolvimento tecnológico de produtos e processos.
Ele observa que, desde 2001, enquanto o Brasil perdeu participação nas exportações mundiais de manufaturados, a China ampliou a sua de 5,2% para 17,6%. De um lado, a China reformulou sua agenda interna, em termos de tributação, inovação e educação, com efeitos positivos no desenvolvimento do país e em sua participação no comércio mundial.
A indústria brasileira tem chamado atenção, no entanto, para a importância de o Brasil ter instrumentos para lidar com concessão de subsídios pela China a alguns setores de sua indústria e a alguns produtos. Estudo da CNI mostra que, apenas em 2019, o Brasil importou US$ 5 bilhões em produtos com subsídios condenados.
“Com o aumento da concorrência desleal no comércio internacional, torna-se ainda mais urgente o fortalecimento de nosso sistema de defesa comercial. Além de combinar nossa agenda de abertura comercial com a redução de custos, nós precisamos nos resguardar de práticas desleais de mercado”, diz Abijaodi.
A agenda defendida pela CNI inclui ainda temas como de governança do comércio exterior; redução de barreiras em terceiros mercados; facilitação e desburocratização do comércio exterior; logística e infraestrutura do comércio exterior; tributação do comércio exterior; e financiamento e garantias às exportações.
“Não podemos perder a oportunidade para enfrentar os problemas internos que prejudicam nossa competitividade. É preciso combinar medidas que enfrentem o Custo Brasil, estimulem a inovação, simplifiquem o pagamento de tributos e melhorem nosso ambiente econômico”, afirma Reginaldo Arcuri, presidente da Coalização Empresarial Brasileira (CEB) e do Grupo FarmaBrasili (GFB).
Com Covid-19, exportações de produtos industrializados brasileiros caiu 20%
Números compilados pela CNI mostram que, com a crise desencadeada pela pandemia de Covid-19, as exportações de produtos manufaturados brasileiros caíram 20% no acumulado de janeiro a setembro, na comparação com o mesmo período de 2019. As importações de industrializados recuaram 13%. Houve uma queda de 8% nas exportações totais e de 14% nas importações na mesma base de comparação.
Empresas ouvidas pela CNI relataram que as exportações foram mais afetadas negativamente pela pandemia para Argentina – já impactada por anos de crise econômica no país vizinho –, Chile e Estados Unidos. No caso das importações, as mais as impactadas são as oriundas da China, Estados Unidos e Alemanha. Investimentos foram mais afetados negativamente pela pandemia na China, EUA e Alemanha
Os empresários reportam ainda preocupação com redução nas vendas e na produção e com aumento de preço da matéria-prima.
| CNI | | | | O programa começou a tomar forma nesta semana no Paraná com o início da instalação de 37 mil medidores digitais inteligentes em Foz do Iguaçu. A rede inteligente da Copel será a maior do Brasil, em um modelo que já existe em países como os Estados Unidos e o Japão.
O programa Paraná Trifásico alcançou 2,5 mil quilômetros de novas redes de energia elétrica no Estado. É como se a substituição das linhas monofásicas tivesse sido implementada ao longo do trecho entre Paranaguá e Foz do Iguaçu três vezes, e mais uma vez entre Guarapuava e Curitiba. A inauguração oficial desse primeiro trecho, que representa 10% do programa de 25 mil quilômetros projetados até 2025, ocorreu nesta quarta-feira (18), na sede da C.Vale, em Palotina, na Região Oeste.
A inauguração oficial desse primeiro trecho, que representa 10% do programa de 25 mil quilômetros projetados até 2025, ocorreu nesta quarta-feira (18), na sede da C.Vale, em Palotina, no Oeste. O investimento da Copel apenas em 2020 ultrapassará R$ 235 milhões, superior ao montante planejado inicialmente para este ano, na casa de R$ 210 milhões.
O programa Rede Elétrica Inteligente começou a tomar forma nesta semana no Paraná com o início da instalação de 37 mil medidores digitais inteligentes em Foz do Iguaçu e da conclusão dos projetos das redes e dos medidores em 20 municípios do Sudoeste. O início da fase de obras do programa foi anunciado nesta quarta-feira (18) em uma cerimônia na C.Vale, em Palotina, no Oeste do Estado.
O Rede Elétrica Inteligente conta com investimento de R$ 820 milhões e tem como objetivo modernizar a gestão e a distribuição de energia elétrica no Estado. Na primeira fase serão atendidos 73 municípios das regiões Centro-Sul, Sudoeste e Oeste, beneficiando aproximadamente 1,5 milhão de paranaenses.
Com o novo sistema, as unidades consumidoras terão medidores digitais que se comunicam diretamente com o Centro Integrado de Operação da Distribuição da Copel, facilitando o controle de toda a cadeia, da subestação até o consumidor final. Esse investimento tecnológico permitirá leitura de consumo a distância e autonomia para cidadão monitorar seu consumo em tempo real por aplicativo. Além disso, o programa vai reduzir o tempo de desligamento provocado por intempéries e outros fatores externos ao sistema.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou que a rede será totalmente automatizada e que o programa é um salto histórico que permite, entre várias novas soluções, acabar com furtos de energia, tornar as cidades cada vez mais inteligentes e garantir monitoramento amplo da rede para, inclusive, diminuir as tarifas. O programa será implementado sem qualquer custo adicional para os clientes. Essa primeira fase de implementação deve durar 30 meses.
“Com esse programa teremos um sistema muito mais inteligente, evitando deslocamentos. Também evitaremos furto de energia, rapidez na volta de energia, e diminuir os riscos da operação. A estratégia é ter segurança energética para as próximas décadas”, disse Ratinho Junior.
O investimento nesta primeira fase levará a nova tecnologia para unidades consumidoras residenciais e empresas urbanas e rurais. A rede inteligente da Copel será a maior do Brasil, em um modelo que já existe em países como os Estados Unidos e o Japão. O programa foi idealizado para melhorar a qualidade de energia, dar agilidade ao atendimento dos serviços, garantir gestão energética pelo consumidor, reduzir custos operacionais, possibilitar novas modalidades tarifárias e facilitar a integração nas cidades inteligentes.
Segundo o presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero, o programa é uma revolução tecnológica no setor e coloca o Paraná cada vez mais na vitrine dos investimentos privados, fundamentais, sobretudo, para a recuperação das condições da economia depois da pandemia. Ele ressaltou que o programa atende aos três principais pilares da companhia: redução de despesas, investimento seguro e qualidade de energia para os clientes. “A Copel quer ter a melhor energia, com a rede mais segura e moderna do País”, afirmou.
BENEFÍCIOS – Com os novos medidores inteligentes, a leitura do consumo será online e os clientes poderão acompanhá-la no telefone celular, em tempo real, por meio do aplicativo da Copel. A rede inteligente também terá sensores e dispositivos de controle a distância que permitem que ela se religue sozinha na maioria dos casos e, caso isso não ocorra, que a Copel possa detectar de imediato e sanar eventuais problemas de desligamento a partir do Centro Integrado de Operação da Distribuição, em Curitiba.
Com essa integração, quando houver necessidade de intervenção de técnicos, o centro saberá indicar o ponto exato que gerou a queda de energia. Essa solução elimina a necessidade de percorrer toda a rede afetada presencialmente para identificar o local onde ocorreu o problema. Consequentemente, o tempo para o restabelecimento da energia diminuirá, ampliando a qualidade de vida nos municípios e a segurança para o agronegócio e as indústrias, além de evitar danos aos eletrodomésticos.
Esses novos aparelhos terão potencial para integrar outros serviços, como a microgeração distribuída, tecnologias de armazenamento de energia, controle da iluminação pública e abastecimento de carros elétricos. Com a avaliação de todos os pontos de consumo do sistema de distribuição em tempo real também será possível identificar áreas de perdas e furtos de energia que oneram a tarifa, contribuindo para a eficiência das instalações. A rede inteligente contará, ainda, com reguladores de tensão automáticos.
ETAPAS – Esta primeira fase do programa Rede Elétrica Inteligente foi dividida em duas etapas. Em julho a Copel Distribuição promoveu a maior licitação da sua história para contratar o fornecedor que instalará a tecnologia nas primeiras 73 cidades das regiões Centro-Sul, Sudoeste e Oeste do Paraná. Somente nesta etapa são R$ 252 milhões aplicados já a partir deste ano, com benefício direto a 1,5 milhão de paranaenses (462 mil unidades consumidoras). A implantação definitiva ocorrerá até o segundo semestre de 2022.
“O programa foi anunciado há dois meses, mas estávamos assinando os contratos. É uma fase de recebimento de projetos. É mais elaborada porque integra energia elétrica com comunicação de dados, além da troca de medidores. Vamos ‘iluminar’ as regiões. Nessa primeira fase, no Sudoeste, estamos recebendo os projetos de 20 cidades. E em Foz do Iguaçu fazendo a substituição por medidores inteligentes, com instalação definitiva na segunda etapa, a partir do ano que vem”, explicou Júlio Omori, superintendente de Smart Grid e Projetos Especiais da companhia.
A troca dos equipamentos em Foz do Iguaçu acontece principalmente na região Norte da cidade e será realizada pela empresa parceira Dois Irmãos Instaladora Elétrica. O serviço é totalmente gratuito e envolve exclusivamente o quadro de medição, sem necessidade de acesso ao domicílio do cliente. A Copel vai investir cerca de R$ 15 milhões na modernização do sistema de medição de energia do município até o fim do ano.
A licitação para a segunda etapa do programa está prevista para o começo de 2021. Serão mais R$ 568 milhões, outro investimento histórico da Copel Distribuição, para atender mais 78 municípios das regiões Leste, Centro-Sul, Sudoeste e Oeste do Paraná. A previsão é que a implantação comece no segundo semestre de 2021 e atenda 3 milhões de paranaenses (1 milhão de unidades consumidoras).
Depois dessas etapas o projeto será levado para as outras cidades do Paraná em novas fases de implementação.
HISTÓRICO – O programa Rede Elétrica Inteligente nasceu depois que a Copel instalou o sistema em Ipiranga, cidades dos Campos Gerais, como projeto-piloto, em 2018. Foram cinco mil unidades consumidoras atendidas nas áreas urbana e rural do município e os resultados foram satisfatórios. A duração dos desligamentos de energia, por exemplo, diminuiu 52% na comparação entre os anos de 2018 e 2019.
Em 2019, como parte desse processo, a Copel inaugurou o Centro Integrado de Operação da Distribuição, em Curitiba, e adquiriu a solução ADMS, (Advanced Distribution Management System, ou Sistema Avançado de Gerenciamento de Distribuição), sistema mais moderno do mercado para gestão de redes de energia. O investimento adicional foi de R$ 60 milhões.
PRESENÇAS – Participaram do evento o chefe da Casa Civil, Guto Silva; os secretários Marcel Micheletto (Administração e Previdência) e Norberto Ortigara (Agricultura e Abastecimento); os deputados estaduais Ademar Traiano (presidente da Assembleia Legislativa) e Coronel Lee; o deputado federal Giacobo; o presidente da C.Vale, Alfredo Lang; diretores da Copel; prefeitos e lideranças regionais; além de produtores e cooperados da C.Vale.
| Agência Estadual de Notícias | | | |
Edital foi autorizado pela Aneel atendendo solicitação da Copel para implantar projeto-piloto de cinco anos. Medida abre a oportunidade para pequenas centrais hidrelétricas, produtores de energia a partir de cavaco de madeira, de cana de açúcar, ou biogás com os dejetos de suínos.
O programa começou a tomar forma nesta semana no Paraná com o início da instalação de 37 mil medidores digitais inteligentes em Foz do Iguaçu. A rede inteligente da Copel será a maior do Brasil, em um modelo que já existe em países como os Estados Unidos e o Japão.
A Copel lançou nesta quarta-feira (18), na sede da cooperativa C.Vale, em Palotina, no Oeste do Paraná, uma chamada pública para a contratação de energia proveniente de autogreradores. O edital, inédito no Brasil, foi autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mediante solicitação feita pela Copel para implantar esse projeto-piloto de cinco anos. A previsão é contratar até 50 MW (megawatt) médios de energia nessa modalidade, equivalente a 438 mil MWh/ano ou 1,9% de sua carga anual.
O objetivo da chamada é atrair produtores independentes de pequeno e médio porte, incluindo minigeradores, aproveitando ainda mais o potencial energético do Estado, com capacidade para operar de maneira conectada. Para vender à Copel, os autogeradores terão de constituir uma microrrede - um sistema elétrico independente, que funciona como uma “ilha de energia”, integrando geração, armazenamento e consumo à rede de distribuição.
“A Copel abre a oportunidade para pequenas centrais hidrelétricas, produtores de energia a partir de cavaco de madeira, cana de açúcar, ou biogás com os dejetos de suínos. É mais uma fonte de renda e de oportunidade para os nossos produtores”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “A ideia é fortalecer o campo, a produção de alimentos, colaborando ainda mais com as cooperativas. Com essa chamada e aplicação de recursos em energia, estamos promovendo uma transformação nessas propriedades, possibilitando segurança para os novos investimentos”.
Os autogeradores que constituirão as microrredes poderão vender a energia gerada para a Copel e, com isso, abastecer um grupo de consumidores próximos. Eles também deverão estar inseridos em uma das 32 macrorregiões listadas no Estado. A companhia ficará responsável pelo controle e segurança da operação. A chamada ficará aberta até o dia 16 de fevereiro.
“O Paraná Trifásico dá estabilidade para a energia. O Rede Elétrica Inteligente garante que, em eventual queda, a rede volte com rapidez, em um sistema totalmente interligado. E agora vamos integrar também as microrredes, estimulando o proprietário a produzir energia para a sua comunidade. É uma visão de longo prazo”, disse o presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero. “A Copel quer ter a melhor energia, com a rede mais segura e moderna do País”.
CHAMADA - A chamada vai abranger “acessantes” que geram de 1 a 30 MW (potência capaz de atender 100 mil consumidores), sem restrição da fonte geradora, com custo máximo de venda de R$ 311/MWh.
Os proponentes terão de dar garantias de sustento da sua microrrede e controle sobre a potência por, pelo menos, cinco horas ininterruptas. Esse critério foi estabelecido com base no tempo médio de atendimento da Copel na troca de um poste, por exemplo.
A autorização da Aneel para a chamada pública é denominada sandbox regulatório – espécie de ambiente de teste, conhecido como “caixa de proteção” regulatória. Nessa regra a duração e as condições são previamente delimitadas para que os agentes do setor possam pôr em prática as inovações.
MELHORIAS – O programa piloto servirá para testar o modelo e auxiliará a Copel em casos de contingência. Diante de um eventual problema na linha, a companhia poderá isolar o sistema e manter boa parte dos consumidores do local abastecidos enquanto repara o ponto danificado.
Nesse caso, a inovação terá reflexo direto na melhoria do indicador DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora), que diz respeito à quantidade de tempo que um cliente ou um grupo permanecem sem energia. Outra melhoria é a possibilidade de adiamento de investimentos de médio prazo.
“É um movimento mundial e inevitável para melhoria da distribuição. Queremos garantir que esses geradores tenham acesso à distribuição e mantenham seus processos quando houver algum tipo de problema na rede. Essa é uma ferramenta decisiva para melhorar a qualidade no fornecimento de energia da Copel”, afirmou Júlio Omori, superintendente de Smart Grid e Projetos Especiais da companhia.
“Essas microrredes criam pequenas ilhas constituídas por oásis de conexões perfeitas. Na geração distribuída são dois mil pedidos por mês na Copel, em média. Queremos, agora, utilizar essa energia e esse potencial”.
A maior parte da energia da Copel é adquirida em leilões, sistema invariavelmente mais barato, mas que, ao mesmo tempo, pode ter sido gerada no Norte e Nordeste, mais sujeita a intempéries no caminho. Esse programa piloto é uma maneira alternativa de composição do sistema elétrico estadual e que está ligado a outros projetos da companhia, como o Paraná Trifásico e o Rede Elétrica Inteligente. É um passo fundamental rumo à era das redes hiperconectadas.
QUALIDADE DO SERVIÇO - Na prática, o programa terá repercussão direta na qualidade do serviço prestado pela Copel por causa da redução das perdas e otimização do sistema (controle de tensão e perdas), sinergia com os outros projetos do braço de Distribuição, integração com a central de controle e viabilidade de mais negócios de geração distribuída porque o preço de venda será competitivo. É um incentivo à inovação e integração tecnológica.
“Uma rede normal tem produção, transmissão para a subestação e distribuição para o consumidor final. A novidade da microrrede é isolar uma região enquanto se corrige um eventual defeito. Continuaremos transmitindo energia mesmo com a queda na fonte principal e otimizaremos todo o sistema, que será mais robusto e mais forte”, afirmou Maximiliano Orfali, diretor-geral da Copel Distribuição.
Segundo ele, essa chamada é uma forma de aprimorar a geração distribuída porque o produtor não aproveita todo o potencial energético do seu sistema ou vende em leilões com preço de baixa competitividade. “Agora vamos viabilizar uma nova rede, com garantias e melhorias na distribuição da Copel e incentivo aos produtores locais de energia”, complementou.
REGULAÇÃO – Esses novos agentes produtores são sustentados pela Resolução Aneel 482/2012, marco regulatório da agência para micro e minigeradores. A Copel teve papel fundamental na criação do protocolo ao fornecer subsídios de contratação de energia de pequenas centrais geradoras de biogás proveniente de dejetos de animais, que podem compensar energia de outras contas.
Esse projeto-piloto que será realizado pela Copel também pode dar embasamento para a criação de uma resolução específica para o tema por parte da Aneel. Pela legislação atual, as distribuidoras podem adquirir até 10% de sua carga de empreendimentos de geração distribuída, por meio de chamada pública.
PÚBLICO-ALVO – O público-alvo do programa é formado por uma gama de produtores independentes de energia de baixa e média potência e também centrais geradoras hidrelétricas (CGHs), pequenas centras hidrelétricas (PCHs) e centrais geradoras térmicas (CGTs), entre outras.
Os produtores deverão estar localizados em uma das 32 macrorregiões estabelecidas na chamada. Elas são formadas por conjuntos elétricos estabelecidos pela Aneel, com uma ou mais cidades. Segundo a Copel, o projeto atinge cerca de 100 municípios.
As macrorregiões são Almirante Tamandaré, Alto Paraná, Arapoti, Barboza Ferraz, Campo do Assobio, Canteiro Segredo, Cascavel, Castro, Clevelândia, Colombo, Distrito Industrial de Telêmaco Borba, Figueira, Governador Parigot de Souza, Guaraituba, Igapó, Jaguariaíva, Lapa, Marialva, Morretes, Passo do Iguaçu, Piraquara, Pitanga, Ponta Grossa Norte, Ponta Grossa Sul, Pontal do Sul, Quatro Barras, Rio Branco do Sul, Sabará, Salto do Meio, Tafisa, Tunas e União da Vitória.
O Paraná é fértil na produção de energia por causa do potencial de suas águas. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), há 32 PCHs e 69 CCHs em operação no Estado, que somam 404 Megawatts (MW) de potência instalada, 9,47% do total do País.
A Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e Turismo trabalha com um horizonte de 1.100 novos empreendimentos de geração de energia no Estado nos próximos anos, incluindo CGHs, PCHs, Usinas Hidrelétricas, Termoelétricas, Usinas Eólicas, Usinas Fotovoltaicas e Microgeração.
PRESENÇAS – Participaram do evento o chefe da Casa Civil, Guto Silva; os secretários Marcel Micheletto (Administração e Previdência) e Norberto Ortigara (Agricultura e Abastecimento); os deputados estaduais Ademar Traiano (presidente da Assembleia Legislativa) e Coronel Lee; o deputado federal Giacobo; o presidente da C.Vale, Alfredo Lang, diretores da Copel; prefeitos e lideranças regionais; além de produtores e cooperados da C.Vale.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Agência cita riscos fiscais para justificar decisão
A agência de classificação de risco Fitch manteve negativa a perspectiva da nota da dívida pública brasileira. A decisão foi divulgada no fim da tarde desta quarta-feira (18) e ocorre seis meses depois de a agência ter piorado a perspectiva a nota do país.
A perspectiva negativa significa que a agência pode reduzir a nota do país nos próximos meses ou anos. Atualmente, a Fitch concede nota BB- para o Brasil, três níveis abaixo do grau de investimento, garantia de que o país não corre risco de dar calote na dívida pública. A perspectiva estável indicava que a nota não seria alterada tão cedo.
Em comunicado, a agência citou os riscos de descontrole das contas públicas brasileiras, num ambiente de incerteza política e na escalada global de casos de covid-19. O texto destacou os riscos de colapso do teto federal de gastos por causa de contínuas pressões para elevar as despesas da União e o encurtamento do prazo médio da dívida pública federal.
“A perspectiva negativa reflete a severa deterioração do déficit fiscal do Brasil e do fardo da dívida pública durante 2020 e a incerteza persistente quanto às perspectivas de consolidação fiscal, incluindo a sustentabilidade do teto de gastos de 2016, dadas as contínuas pressões sobre os gastos”, afirmou a Fitch no relatório.
A agência recomendou a retomada das reformas estruturais no próximo ano, no entanto, advertiu para o risco das dificuldades políticas para levar adiante essa agenda. “Embora a equipe econômica esteja comprometida em retornar à sua agenda de reformas em 2021, o ambiente político permanece fluido, reduzindo a visibilidade e previsibilidade do processo”, destacou o comunicado.
A Fitch melhorou para 5% a projeção de queda do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Em setembro, a agência projetava encolhimento de 5,8% da economia brasileira em 2020. A dívida pública bruta deverá encerrar o ano em 95% do PIB, com o déficit nominal – resultado negativo nas contas do governo incluindo os juros da dívida pública – subindo para 16,7% do PIB neste ano.
A última vez em que a Fitch tinha rebaixado a nota brasileira tinha sido em fevereiro de 2018, quando a classificação do país foi reduzida para três níveis abaixo do grau de investimento. Essa é mesma nota concedida pela S&P, outra das principais agências de classificação de risco. A Moody’s classifica o país dois níveis abaixo do grau de investimento.
No início de abril, a S&P tinha rebaixado a perspectiva da nota brasileira. Na ocasião, a agência reduziu a perspectiva de positiva para estável, o que indica que a agência desistiu de melhorar a nota do Brasil nos próximos meses.
| Agência Brasil | | | | Ministro compromete-se a não furar teto de gastos
O Brasil receberá US$ 3 bilhões nos próximos meses do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), disse hoje (18) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Com sede na China, o NBD é formado pelos países do Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
“O banco foi fundado em 2016. O Brasil tinha tomado apenas US$ 700 milhões [emprestados]. Nos próximos dois, três meses teremos US$ 3 bilhões de dólares para entrar em investimentos, para ajudar no [combate ao] coronavírus, para investimentos em infraestrutura”, disse o ministro em evento promovido por uma revista.
Guedes voltou a defender a manutenção do teto de gastos, mecanismo que limita o crescimento das despesas federais à inflação. Ele negou que o governo pretenda introduzir brechas que furem o limite de gastos, dizendo que a equipe econômica não pretende encontrar saídas fáceis.
“Uma saída fácil é furar o teto. Nós não faremos isso porque seria irresponsabilidade com as futuras gerações”, declarou. O ministro vinculou qualquer reforma no teto de gastos a reformas estruturais que reduzam o crescimento dos gastos públicos e o engessamento de 96% do orçamento.
“Enquanto o Brasil não tiver coragem de enfrentar esse problema de indexação automática de despesas, onde a classe política não controla 96% dos orçamentos, não podemos sonhar em abrir mão dessa bandeira do teto”, disse. “O teto foi colocado lá sem paredes. Colocaram o teto, mas não havia paredes, que são as reformas. E o pior, com um piso que sobe o tempo inteiro, espremendo os gastos do governo contra o teto.”
Recuperação
O ministro reafirmou que a economia brasileira está se recuperando em “V” (forte queda, seguida de forte alta) e repetiu declarações dos últimos dias de que a alta da inflação é temporária. Ele disse que, após a recuperação do mercado de trabalho nos últimos meses, o país deverá fechar 2020 com um terço da perda de empregos registrada na crise de 2015.
Guedes acrescentou que, para 2021, o governo acredita num crescimento entre 3% e 4%. Para ele, o próximo ano será “de forte recuperação cíclica”.
| Agência Brasil | | | | Presidente do BC comparou essa taxa com a do DOC que é de 5%
A taxa de rejeição de transferências e pagamentos por meio do Pix ficou entre 6,5% e 6,7% ontem (17), depois de atingir 9% no primeiro dia de funcionamento pleno do novo sistema, na última segunda-feira (16). A informação é do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que participou hoje (18) de evento virtual organizado pelo Itaú BBA.
Campos Neto destacou que essa taxa de rejeição ficou próxima das transferências feitas por DOC, que é de 5%. Ele explicou que a rejeição ocorre quando há inserção de dados incorretos como o número do CPF, e citou também que várias tentativas de achar uma chave fazem o sistema cair, como uma medida de segurança.
Segundo ele, é possível fazer transferências ou pagamentos sem ter uma chave, inserindo os dados da mesma forma que o cliente bancário faz quando envia um DOC. Mas o processo é mais rápido com a chave e há redução da possibilidade de erro. “Entendemos que é um processo que vai avançar bastante nos próximos dias. Isso tende a melhorar à medida que as pessoas cadastrem mais chaves, os negócios usem mais chaves”, disse.
O presidente do BC reforçou que o sistema de liquidação do Pix não apresenta instabilidades e tem capacidade para mais operações de transferências e pagamentos do que as que estão sendo feitas nos últimos dias.
Produção de dados
No evento, Campos Neto também disse que atualmente o “grande ativo do sistema financeiro é o controle de dados”, ao falar sobre a implementação do open banking (compartilhamento de dados e serviços bancários, com autorização dos clientes, entre instituições financeiras por meio da integração de plataformas e infraestruturas de tecnologia), no Brasil. O BC defende que a implementação do open banking dará oportunidade para os clientes encontrem serviços mais vantajosos.
O presidente do BC afirmou que a geração e armazenamento de dados é um valor que não está sendo precificado e não há pagamento de impostos. “Dados têm valor no atingimento de metas das empresas. Quando você compra um guindaste para fazer uma obra ou compra um terreno para plantar, qualquer ativo que ajude uma empresa na produção e no resultado, você paga imposto. Quando produz dados, você não paga imposto”, afirmou.
Segundo Campos Neto, a “corrida do ouro” atualmente está no processo de “verticalização”, com a concentração de dados, pagamentos e vendas em uma única empresa. “A mesma empresa é capaz de fazer a propaganda, vender, fazer o pagamento e avaliar o que o cliente achou do produto. Ainda temos o armazenamento em nuvem, que está 80% concentrado nas mãos de quatro empresas. Se o armazenamento também entra na cadeia, você tem um sistema fechado e impenetrável, acho que essa é a corrida”, disse. Ao mesmo tempo, Campos Neto disse que o avanço tecnológico pode gerar empresas especializadas em segmentos, como liquidação, conectividade e oferta de serviços.
| Agência Brasil | | | |
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