| Informação Clipping de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 16 de Abril de 2021
Sexta-feira
Câmbio
Em 16/04/2021
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Fonte: BACEN
| | | | | Doze municípios iniciaram nesta quinta-feira (15) a campanha Corujão da Vacinação, mais uma alternativa de imunização para quem não pode comparecer aos postos em horário de expediente. A estratégia se soma à campanha de domingo a domingo, que já tem acelerado a imunização no Estado.
O Paraná iniciou nesta quinta-feira (15) a campanha Corujão da Vacinação, que estende o horário de aplicação das vacinas contra a Covid-19 até a meia-noite. A imunização com horário ampliado começou às 19 horas e foi realizada em 12 municípios: Campina Grande do Sul, Colombo, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Londrina, Maringá, Morretes, Paranaguá, Pinhais, Piraquara, Pontal do Paraná e Quatro Barras.
O chefe da Casa Civil, Guto Silva, e os secretários da Saúde, Beto Preto, e do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas, João Carlos Ortega, acompanharam o lançamento da campanha em Piraquara, no Complexo Vila da Cidadania, onde foram vacinados com a primeira dose idosos acima de 64 anos.
Guto Silva reforçou que o Corujão da Vacinação se soma à campanha Vacina Paraná de Domingo a Domingo para agilizar a imunização no Estado. “O Corujão tem essa finalidade de poder estender o horário para facilitar a vida das pessoas. O Paraná tem pressa e com o apoio de prefeitos, de secretários municipais, montamos uma logística afinada para poder vacinar rapidamente grande parte da população”, disse Guto Silva.
Para ele, além de dar novo ritmo ao programa de vacinação, o Corujão vai ajudar a reduzir o número de pessoas que deixam de tomar a segunda dose porque não podem ou não têm quem as acompanhe aos locais de vacinação durante o expediente. Dados do Ministério da Saúde divulgados no início da semana dão conta que 1,5 milhão de brasileiros estão nessa situação.
MAIS VACINAS – Em Piraquara, o chefe da Casa Civil também informou o Governo aguarda para esta quinta a chegada de um novo lote de vacinas enviado pelo Ministério da Saúde, a maior parte destinada a primeiras doses. “Teremos um grande volume para vacinar no sábado e no domingo. O importante é deixar toda a logística ativa, as secretarias municipais prontas para receber e aplicar rapidamente na população do Paraná”, afirmou.
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, confirmou que estão sendo aguardadas 368.050 vacinas, e que 61% são destinadas à primeira dose. “Em poucas horas vamos receber esse novo lote e amanhã faremos a distribuição para as Regionais de Saúde. Assim que chegarem aos municípios, as vacinas vão rapidamente para os braços dos paranaenses, seja durante a semana, no fim de semana ou à noite”, disse.
Beto Preto afirmou que a capacidade vacinação do Paraná pode chegar a 200 mil doses por dia. “Temos as salas montadas, equipes municipais, agulhas, seringas. Só precisamos de mais vacinas. Toda a estrutura está pronta para vacinar até 200 mil paranaenses por dia”, afirmou.
PANDEMIA – Quem também acompanhou o lançamento do Corujão da Vacinação em Piraquara foi o secretário estadual do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas, João Carlos Ortega, que definiu o Corujão como mais uma resposta do Governo para que o Paraná saia rápido da crise sanitária e da crise econômica causada por ela.
“É uma medida inovadora do nosso governo, em parceria com as prefeituras, que vai acelerar a vacinação no Estado. E isso é muito importante, porque a vacina é o remédio para a pandemia”, afirmou Ortega.
De acordo com o Vacinômetro da Secretaria de Estado da Saúde, 1.350.397 paranaenses receberam a primeira dose da vacina até o final da tarde desta quinta, o que representa cerca de 13% da população.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Atualmente, 100 contaminados pelo Sars-Cov-2 no Paraná transmitem o vírus para uma média de 76 pessoas. Há um mês, Estado se mantém como a menor taxa de transmissão do Brasil.
A taxa de transmissão (Rt) do coronavírus no Paraná é a mais baixa entre todos os Estados brasileiros: 0,76. O número significa que, atualmente, 100 contaminados pelo Sars-Cov-2 contaminam, em média, 76 novas pessoas. O cenário está relacionado às medidas restritivas adotadas pelo Governo do Estado e prefeituras para conter a doença.
Os dados são do sistema Loft.Science, que calcula o Rt médio de todos os Estados e do Brasil com base em um algoritmo desenvolvido pela empresa. Segundo o sistema, a média de Rt no País está em 0,88.
O Rt indica quando o contágio pelo vírus está acelerado (maior que 1), estável (igual a 1) ou em remissão (menor que 1) – único cenário que aponta uma melhora na situação epidêmica. Quanto mais próximo de zero, menores as chances de contágio.
Segundo o sistema, o Paraná apresenta Rt inferior a 1 desde 17 de março, quando atingiu a taxa de 0,94. Desde então, se mantém neste patamar, oscilando entre 0,95 e 0,74 (verificada em 7 de abril, a taxa mais baixa no Estado desde que o sistema começou a registrar o índice, em abril de 2020). Neste período, apenas o Amazonas apresenta continuamente Rt inferior a 1, e nenhum outro Estado brasileiro mostrou Rt menor que 0,80.
Outro estudo, realizado pelo Laboratório de Estatística e GeoInformação da Universidade Federal do Paraná (LEG/UFPR), também aponta taxa de transmissão abaixo de 1 no Estado. Nesta análise, que é inserida diariamente no Boletim Epidemiológico da Secretaria da Saúde, o Paraná apresenta Rt de 0,93, e tem índice de remissão desde 11 de março. Até 14 de abril, o Rt mais alto foi de 0,96 (em 11 de março) e o mais baixo, 0,79 (18 a 21 de março).
BRASIL – A média de Rt no Brasil está em 0,88. Além do Paraná, outros 15 estados também estão com Rt abaixo de 1. Na sequência, após o Paraná, as duas taxas mais baixas são de Santa Catarina (0,82) e Rio Grande do Sul (0,83). O Estado que apresenta maior taxa de transmissão é o Piauí, com Rt 1,07.
HISTÓRICO – Desde o início da pandemia, este é o quarto período de remissão do vírus no Estado. Entre março e setembro de 2020, o Rt foi sempre superior a 1, apresentando um pico de 1,88 em 8 de abril do ano passado. Entre 10 de setembro e 10 de novembro de 2020 se deu um período de queda, no qual o Rt mais baixo registrado foi de 0,90.
Entre 11 de novembro de 24 de dezembro, o índice ficou superior a 1. Desde o Natal, a taxa tem apresentado mais instabilidade. Ela esteve inferior a 1 por um breve período do Natal a 7 de janeiro, e de 18 de janeiro a 19 de fevereiro. Em 11 de março, apresentou um novo pico, atingindo um Rt de 1,58. Em 17 de março, então, iniciou-se esse novo período de queda.
VACINAÇÃO – Segundo o Informe Epidemiológico desta quinta-feira (15), foram registrados 3.858 novos casos de Covid-19 e 266 óbitos. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná totaliza a soma de 891.407 casos e 19.860 mortes pela doença.
A principal estratégia do Paraná para combater o coronavírus é a vacinação. Até a tarde desta quinta, foram 1.350.397 paranaenses vacinados com pelo menos a primeira dose – o equivalente a 94,1% das doses já distribuídas e a 12,93% da população paranaense. Das doses de reforço, foram 393.757 administradas, 39,9% do distribuído.
“Recebemos esse novo lote e pedimos aos prefeitos para aplicá-las o quanto antes. É natural que as pessoas critiquem a falta de doses, mas o mais importante é que a vacina precisa estar no braço dos paranaenses: tanto a primeira como a segunda dose”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Os imunizantes da Astrazeneca são destinados à primeira dose de pessoas entre 60 e 69 anos. Já os fabricados pelo Instituto Butantan se subdividem entre primeiras doses para trabalhadores de saúde, trabalhadores de segurança pública/Forças Armadas e pessoas entre 60 a 64 anos, e segundas doses para idosos de 65 a 69 anos e trabalhadores de saúde.
| Agência Estadual de Notícias | | | |
Estado registrou 21.717 vagas preenchidas no primeiro trimestre de 2021 por meio das Agências do Trabalhador. O número é 95,7% superior ao do Ceará (11.096), que ocupa o segundo lugar.
O Paraná lidera o ranking do Sistema Nacional de Emprego (SINE) com 21.717 trabalhadores com carteira assinada colocados no mercado de trabalho pelas Agências do Trabalhador no primeiro trimestre de 2021. Os dados são da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego do Ministério da Economia e levam em conta empregos intermediados.
O número é 95,7 % superior ao segundo colocado, o Ceará, com 11.096 colocações no mercado. Em seguida estão Mato Grosso do Sul (6.796), São Paulo (6.371), Minas Gerais (4.525) e Mato Grosso (4.202).
Em relação aos estados do Sul, a diferença é ainda maior. No Paraná, o número de vagas preenchidas com intermédio das agências foi 572% superior ao Rio Grande do Sul (3.792) e 1.040% em relação a Santa Catarina (2.261).
O Paraná tem 216 Agências do Trabalhador no Estado, o que facilita o acesso ao mercado de trabalho a quem busca uma vaga. “Este é um reflexo direto do trabalho proativo de captação de novas vagas de empregos que é desenvolvido pela equipe do Setor de Intermediação de Mão de Obra do Departamento do Trabalho junto às empresas parceiras”, destacou o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.
“A ação da Secretaria complementa a política de atração de investimentos do Estado. Buscamos nos aproximar da iniciativa privada para acelerar a colocação dos trabalhadores no mercado, fazendo com que o Paraná gere mais emprego e renda”, complementou Leprevost.
Os dados foram fundamentais para um primeiro bimestre com saldo positivo nos empregos. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Paraná é o terceiro maior polo gerador de empregos do País em 2021. São 66.763 contratos assinados em dois meses, já considerando as adequações feitas pelo órgão. Apenas São Paulo (203.774) e Minas Gerais (75.483) estão à frente.
OPORTUNIDADE – Thamires Lara é um exemplo dessa evolução. Ela é técnica em saúde e ficou durante seis meses desempregada devido à crise causada pela pandemia, até que conseguiu uma vaga de acordo com o seu perfil por meio da Agência do Trabalhador de Curitiba. Thamires procurou uma vaga pelos canais digitais disponibilizados pelo Governo do Paraná e está empregada.
“Com essa crise que a gente está vivendo, me sinto privilegiada de poder trabalhar de casa, tendo uma renda fixa com carteira assinada. A Agência do Trabalhador me ajudou muito, os profissionais me deram todo o suporte necessário por e-mail para que eu conseguisse, de acordo com meu perfil, me encaixar em uma vaga de trabalho e consegui. Desde fevereiro estou trabalhando”, exemplificou.
Além do emprego, a Secretaria de Justiça, Família e Trabalho também oferece qualificação profissional e apoio à contratação de jovens aprendizes. Estão em andamento, por exemplo, os programas Carretas do Conhecimento e Cartão Futuro. Interessados podem conhecer as regras e as formas de acessar os programas no site da pasta.
VAGAS ABERTAS – Esta semana as Agências do Trabalhador estão disponibilizando mais 3.966 oportunidades de empregos em empresas do Paraná. As principais são para auxiliar de linha de produção (2.778 vagas), operador de telemarketing ativo e receptivo (190), alimentador de linha de produção (139 vagas) e auxiliar administrativo (134 vagas). Destas vagas, 710 estão nas agências de Curitiba e Região Metropolitana.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Reajuste segue previsão de 4,3% do INPC para este ano
O salário mínimo em 2022 será de R$ 1.147 e não terá aumento acima da inflação, anunciou o Ministério da Economia. O reajuste consta do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2022, enviado hoje (15) ao Congresso Nacional.
O reajuste segue a projeção de 4,3% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para este ano. A estimativa também consta do PLDO.
Até 2019, o salário mínimo era reajustado segundo uma fórmula que previa o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) de dois anos antes mais a inflação oficial do ano anterior. Desde o ano passado, o reajuste passou a seguir apenas a reposição do INPC, por causa da Constituição, que determina a manutenção do poder de compra do salário mínimo.
Segundo o Ministério da Economia, cada aumento de R$ 1 no salário mínimo tem impacto de aproximadamente R$ 315 milhões no orçamento. Isso porque os benefícios da Previdência Social, o abono salarial, o seguro-desemprego, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e diversos gastos são atrelados à variação do mínimo.
O valor do salário mínimo para o próximo ano ainda pode ser alterado, dependendo do valor efetivo do INPC neste ano. Pela legislação, o presidente da República é obrigado a publicar uma medida provisória até o último dia do ano com o valor do piso para o ano seguinte.
Em 2021, o salário mínimo está em R$ 1.100. Como o INPC do ano passado encerrou 2020 em 5,45%, puxado pela inflação dos alimentos, o valor do mínimo deveria ser R$ 1.102, mas o governo até hoje não incorporou a diferença de R$ 2 ao salário mínimo. Caso não faça isso antes do fim do ano, o resíduo será incorporado ao salário mínimo em 2022.
| Agência Brasil | | | Durante live, representantes do setor empresarial e dos poderes Legislativo e Executivo reafirmam importância da implementação do tratado para a economia brasileira
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, afirmou nesta quinta-feira (15) que o Brasil reúne todas as condições necessárias para cumprir os compromissos na área ambiental firmados no acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia.
Andrade ressaltou que o Brasil é líder no tema ambiental, com ações nos níveis nacional e internacional, à frente, inclusive, de países com os quais a União Europeia possui acordos comerciais, sobretudo os asiáticos.
“Embora as políticas brasileiras nessa área sejam alvo de críticas, o Brasil reúne todas as condições para cumprir esses compromissos. Somos líderes mundiais na preservação do meio ambiente, e a biodiversidade está entre nossos melhores ativos”, disse o presidente.
“Temos também uma sólida legislação interna, com alguns pontos nos quais somos mais severos até mesmo do que países desenvolvidos. A CNI e as associações setoriais da indústria vão reforçar a divulgação das políticas públicas e das práticas empresariais brasileiras em favor da sustentabilidade”, afirmou Braga de Andrade.
A avaliação foi realizada durante a live Mercosul e União Europeia – Superando obstáculos para a implementação do acordo em 2021, com a participação de representantes dos poderes Executivo e Legislativo.
Reveja a live
Conclusão do acordo Mercosul-UE é a principal conquista recente do Brasil
A conclusão do acordo entre o Mercosul e a União Europeia, em 2019, foi a principal conquista recente do Brasil, do bloco e do setor empresarial na agenda de acordos comerciais. A CNI trabalhou ativamente para a retomada das negociações desse tratado ainda em 2012 e desde então se mantém na linha de frente para garantir a coesão do setor empresarial em prol do seu andamento.
O próximo passo é a internalização do acordo pelos membros dos dois blocos. Para a CNI, é imprescindível que o governo brasileiro continue trabalhando para a sua implementação ainda em 2021.
A senadora Kátia Abreu, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal, ressaltou o quanto, afirmou que o Brasil tem um dever de casa a ser feito no sentido de resgatar a sua credibilidade e apresentar os dados positivos das ações de sustentabilidade no país.
A senadora ressaltou, por exemplo, que o Brasil tem o Código de Defesa Florestal mais duro do mundo e uma sólida política de proteção da água.
“O acordo com a União Europeia não tem preço, ele é fantástico e essencial. Outros países acompanham a decisão da União Europeia nos acordos e, para nós, ele terá efeito de imagem e de continuidade na negociação de acordos”, disse a senadora, que destacou ainda a contribuição que o tratado terá para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro nos próximos 10 anos.
Governo trabalha na revisão legal do acordo
O embaixador e secretário de Negociações Comerciais do Ministério das Relações Exteriores, Pedro Miguel da Costa e Silva, informou que o governo pretende encerrar ainda este ano a revisão legal do acordo para que então ele possa ser aprovado pelo Legislativo nos dois blocos.
“O Brasil está totalmente disposto a sentar e redigir um documento conjunto, e estamos totalmente dispostos também a trabalhar com nossos parceiros para abordar as preocupações deles com a questão climática e com a preocupação com a Floresta Amazônica”, disse Costa e Silva.
“O conceito de desenvolvimento sustentável inclui três pilares: ambiental, social e econômico. Precisamos desmitificar esse acordo, pois ele não possui nada que prejudique o meio ambiente e as questões sociais e trabalhistas. Pelo contrário, ele será um instrumento adicional para o trabalho com a União Europeia”, afirmou o embaixador.
O secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Roberto Fendt, afirmou que o governo federal reconhece a importância do acordo e as oportunidades que ele trará para a economia brasileira. O secretário destacou que há um crescimento de novas barreiras no comércio internacional, o que inclui entraves relacionados à sustentabilidade.
“A maior inserção da economia brasileira no fluxo de comércio, alinhada à inovação e à competitividade, trará condições benéficas para a sociedade”, disse o secretário, que avaliou que a remoção de barreiras e a intensificação do fluxo comercial se tornam ainda mais importantes agora, na retomada do crescimento econômico no pós-pandemia.
| CNI | | | | Carlos Viana é o relator do projeto que recria os programas com esses incentivos
Foi adiada a votação do projeto que recria, até 31 de dezembro de 2021, os programas emergenciais de estímulo ao crédito e à manutenção do emprego e da renda estabelecidos no ano passado para enfrentamento dos efeitos econômicos e sociais da pandemia de covid-19. Esse projeto (PL 1.058/2021) deve voltar à pauta no final do mês.
O relator da matéria, senador Carlos Viana (PSD-MG), já apresentou voto favorável ao texto, na forma de substitutivo. De autoria do senador Esperidião Amin (PP-SC), o PL 1.058/2021 tramita em conjunto com o PL 6/2021 e o PL 1.416/2021, ambos de autoria do senador Rogério Carvalho (PT-SE).
No final da sessão desta quinta-feira (15), os três senadores reiteraram seu objetivo de recriar esses programas.
Manutenção de renda
O substitutivo do relator autoriza a prorrogação de três medidas do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (Lei 14.020, de 2020): o pagamento do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm); a redução proporcional de jornada de trabalho e de salário; e a suspensão temporária do contrato de trabalho. Essas medidas continuariam observando as condições que já haviam sido estabelecidas no programa, incluindo a garantia de repactuação de operações de crédito e a possibilidade de renovação das operações com carência de até 120 dias para os empregados que forem dispensados até 31 de dezembro de 2021.
Acesso ao crédito
O texto também prorroga o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Lei 14.042, de 2020) nas modalidades de disponibilização de garantias via Fundo Garantidor para Investimentos (Peac-FGI) e de concessão de empréstimo garantido por cessão fiduciária de recebíveis (Peac-Maquininhas). Seriam elegíveis à garantia do Peac-FGI as operações de crédito contratadas até 31 de dezembro. As instituições financeiras participantes do Peac-Maquininhas poderiam formalizar operações de crédito no âmbito do programa até o fim deste ano, observadas as condições definidas no programa.
Suporte a empregos
Outra prorrogação autorizada pela proposta é a do Programa Emergencial de Suporte a Empregos (Lei 14.043, de 2020).
De acordo com o texto, caberá ao Executivo definir o montante global de recursos a serem disponibilizados para a prorrogação dos programas e também regulamentar as condições e procedimentos complementares. O Tesouro Nacional ofereceria os recursos necessários à prorrogação das medidas emergenciais. O projeto autoriza o Tesouro Nacional a emitir títulos públicos para o financiamento dos programas.
Por fim, a proposta define que o Executivo dará ampla transparência às despesas relacionadas aos três programas emergenciais prorrogados, disponibilizando os dados com fácil acesso na internet, com atualização periódica (no máximo, mensal).
Os programas
O Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac) foi criado por meio da Medida Provisória (MP) 975/2020. Após ser aprovada pelo Congresso com modificações, essa proposta foi convertida na Lei 14.042, de 2020. O Peac-Maquininhas, como ficou conhecido, é uma modalidade de crédito garantida por vendas com máquinas de pagamento digital. Destina-se a microempreendedores individuais (MEIs) e pequenas e microempresas.
A MP 936/2020, que permitiu a redução da jornada de trabalho e de salários durante o ano passado, foi aprovada pela Casa em junho e acabou sendo convertida na Lei 14.020, de 2020.
Já o Programa Emergencial de Suporte a Empregos (Pese) foi criado para ajudar as pequenas e médias empresas a pagarem a folha de salários durante a pandemia no ano passado (teve origem na MP 944/2020 e foi convertida na Lei 14.043, de 2020).
| Agência Senado | | | | O Senado aprovou o afastamento de mulheres gestantesas do trabalho presencial durante a pandemia. Pelo projeto, elas ficarão à disposição dos empregadores para a realização de suas tarefas de maneira remota com o mesmo salário.
A relatora, senadora Nilda Gondim (MDB-PB), defendeu o isolamento como maneira de proteger a gestante e o bebê. Já a senadora Daniella Ribeiro (PP-PB) citou a aprovação recente da inclusão das grávidas e das mulheres pós-parto na lista prioritária de vacinação. O projeto segue para a sanção presidencial.
Ouça o áudio acessando o site
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