| Informação sobre os Clippings de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 30 de SETEMBRO de 2020
Quarta-feira
Câmbio
Em 30/09/2020
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Dólar
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Fonte: BACEN
| | | | | Conteúdos podem ser contratados por empresas de todos os portes, construindo trilhas personalizadas com os cursos que atendem suas demandas
Com o objetivo de apoiar as indústrias neste momento de retorno das atividades pós-pandemia, o Sistema Fiep está oferecendo um portfólio completo de cursos, em sua nova plataforma de educação customizada a distância. Ao todo, são 60 cursos do Sesi, Senai e IEL, selecionados criteriosamente para atender às indústrias, que podem ser combinados de diferentes formas para formar trilhas, sendo uma grande oportunidade para que as empresas ofereçam treinamento a seus funcionários, fazendo com que se adaptem às novas necessidades do mercado.
Para oferecer os cursos, o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) do Sistema Fiep foi totalmente reformulado, seguindo um modelo corporativo e diferenciando-se da plataforma existente, que atendia ao ensino tradicional. Além disso, o formato de cursos livres facilita a flexibilização do ensino in company.
Cursos divididos em três categorias
Os cursos são divididos em três categorias: básicos, profissionalizantes e premium. Como os conteúdos são escaláveis, servem para indústrias de todos os portes, que podem contratar os cursos de acordo com as suas próprias demandas e dividi-los em trilhas do conhecimento. Vale ressaltar, ainda, que o portfólio de cursos e soluções é muito maior e outras opções podem ser ofertadas em um segundo momento.
Os cursos básicos são mais rápidos, tendo carga horária entre 4 e 16 horas, em sua maioria. São cursos introdutórios, para nivelar trabalhadores da indústria com habilidades e competências que seria interessante todos terem. Já os cursos profissionalizantes são um pouco mais longos, com no mínimo 30 horas, e os cursos premium são aqueles que apresentam um material mais denso, com comunicação direto ao ponto e assuntos atuais. Todos têm duração de 12 horas.
| Sistema Fiep | | | | Segue material compilado das Medidas emergenciais anunciadas pelos Governos Federal, Estadual e Municipal atualizado conforme levantamento realizado pela Coordenação de Relações Governamentais da FIEP, sendo incluídas as seguintes informações:
GOVERNO FEDERAL
Instrução Normativa BCB nº 21, de 29 de setembro de 2020, do Ministério da Economia. Altera o Leiaute e as Instruções de Preenchimento do documento 3040 - Dados de Risco de Crédito, do Sistema de Informações de Créditos (SCR), de que tratam a Circular nº 3.870, de 19 de dezembro de 2017, e a Carta Circular nº 3.869, de 19 de março de 2018, tendo em vista as medidas adotadas para o combate dos efeitos da pandemia
GOVERNO ESTADUAL
Diário Oficial do Paraná do dia 29 e 30 de setembro não disponibilizados no Portal de Imprensa Oficial do Estado até às 9h.
GOVERNO MUNICIPAL
Decreto nº 1.110, de Londrina. Estende as medidas de proteção à saúde e à vida da população no Município de Londrina para enfrentamento da pandemia decorrente do novo coronavírus (COVID-19) e dá outras providências.
Decreto nº 1.050, de Londrina. Dispõe sobre a prorrogação do prazo para escrituração e entrega da Declaração Mensal de Serviços- DMS, e do vencimento do ISSQN das competências Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro de 2020.
Decreto nº 1.111, de Londrina. Altera o Decreto Municipal nº 834, de 19 de julho de 2020.
Decreto nº 1.115, de Londrina. Autoriza o uso de videoconferência para as licitações presenciais no âmbito do município de Londrina como medida de enfrentamento e prevenção ao coronavírus (COVID-19).
Decreto nº 1.270, de Curitiba. Dispõe sobre medidas restritivas às atividades e serviços para o enfrentamento da Emergência em Saúde Pública, de acordo com o quadro epidêmico do novo Coronavírus COVID-19) e a situação de Risco de Alerta - Bandeira Amarela - conforme Protocolo de ResponsabilidadeSanitária e Social de Curitiba.
| Sistema Fiep | | | | Fabricantes de veículos deverão seguir patamares mínimos de investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (29) a Medida Provisória 987/20, que prorroga o prazo para empresas automotivas instaladas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do País apresentarem projetos de novos produtos para contarem com crédito presumido do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A matéria será analisada ainda pelo Senado.
Foi aprovado o parecer do relator, deputado André de Paula (PSD-PE), que fixa o prazo em 31 de outubro de 2020. O texto original da MP prorrogava o prazo de 30 de junho até 31 de agosto deste ano. As mudanças são na Lei 9.440/97.
O crédito poderá ser usado para descontar o valor a pagar a título de PIS e Cofins em vendas realizadas entre 1º de janeiro de 2021 e 31 de dezembro de 2025. Durante esse período, as empresas precisam respeitar patamares mínimos de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica na região.
O relator propôs as mesmas datas para o benefício fiscal criado pela Lei 9.826/99, que prevê crédito presumido de 32% do IPI. No caso dos automóveis, o IPI varia de 2% a 8%, conforme a potência do motor.
Para compensar a renúncia fiscal com a prorrogação dessa isenção, o texto aprovado determina a cobrança de IOF sobre as operações de crédito realizadas com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). A estimativa da renúncia fiscal com a mudança é de R$ 150 milhões.
Isonomia
Segundo André de Paula, indústrias automotivas que se instalaram na região Centro-Oeste formaram seus parques fabris com base no programa da Lei 9.826/99, cujos prazos não foram prorrogados pela MP original.
Tanto no caso dessa lei quanto da Lei 9.440/97, o Distrito Federal não está contemplado.
“Seria uma quebra da isonomia tributária se o regime vigente para as indústrias do Centro-Oeste viesse a se encerrar em 31 de dezembro de 2020, enquanto os empreendimentos das regiões Norte e Nordeste tiveram seus benefícios assegurados até 31 de dezembro de 2025”, afirmou o deputado.
Ambos os incentivos já foram prorrogados duas vezes, de 2010 para 2015 e de 2015 para 2020.
Mudanças rejeitadas
Foram rejeitados todos os destaques e emendas ao texto:
- emenda da deputada Luiza Erundina (Psol-SP) que pretendia vincular a apresentação dos projetos a ações de redução do impacto da indústria do setor e dos veículos no meio ambiente;
- destaque do Novo que pretendia retirar do texto dispositivo incluído pelo relator destinado a prorrogar incentivo semelhante concedido no âmbito da Lei 9.826/99;
- destaque do PSB que pretendia evitar a cobrança do IOF em operações de empréstimo do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, medida adotada pelo relator para compensar a renúncia fiscal com a prorrogação do incentivo da Lei 9.826/99;
- emenda do deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) que pretendia usar o superávit financeiro do Fundo de Garantia para a Promoção da Competitividade (FGPC) na compensação da renúncia fiscal.
| Agência Câmara de Notícias | | | | Plataforma Inovação para a Indústria seleciona propostas do programa Rota 2030 que estudam propriedades de aços de alta resistência. Material possibilita desenvolver carros com menor peso, consumo e emissão de CO2
Projetos têm potencial de gerar inovação disruptiva para a indústria automotiva
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) selecionou cinco projetos que vão receber R$ 23 milhões do programa federal Rota 2030 meio da Plataforma de Inovação para a Indústria (antigo Edital de Inovação para a Indústria). Além disso, as empresas selecionadas vão aplicar contrapartidas no desenvolvimento das propostas.
Os projetos buscam estudar propriedades de aços avançados de alta resistência e desenvolver novas ferramentas para utilizá-los. O emprego desse material permite à indústria automotiva produzir veículos com maior segurança e reduzir seu peso, o que leva a aumento de eficiência energética e redução na emissão de CO2 na atmosfera.
As propostas selecionadas foram apresentadas em parcerias das empresas Ford, uma das maiores e mais conhecidas montadoras de veículos; Usiminas, grupo com forte atuação no setor siderúrgico que fornece aço para o setor automotivo; Benteler, player mundial em produção de autopeças; Sodecia do Brasil, empresa que fornece peças estampadas para o setor; e Ferramentaria Gaspec, uma das mais especializadas em projetos e construção de ferramentas para estampagem no Brasil.
“O eixo de produtividade gerenciado pelo SENAI cria alianças entre grandes montadoras e empresas do setor de autopeças, que são seus fornecedores. Esse mecanismo permite uma inovação de maior impacto, como demonstram os projetos selecionados pela Plataforma de Inovação para a Indústria, que têm potencial de gerar inovação disruptiva para a indústria automotiva”, avalia o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi.
“O SENAI, com uma estrutura robusta de inovação e tecnologia, está preparado para dar respostas aos desafios do setor automotivo, especialmente diante da Revolução 4.0”, complementa.
Por meio do Rota 2030, o governo federal isentou o imposto de importação de autopeças que não são produzidas no Brasil e, em troca, as indústrias depositam 2% do valor importado. A previsão é arrecadar R$ 1 bilhão em cinco anos. As empresas beneficiárias do regime de autopeças devem escolher e aportar os recursos obrigatórios em um programa prioritário definido pelo governo federal. Após disputa de propostas, foram selecionadas quatro instituições para realizar ações de melhoria na cadeia automotiva com esses recursos, entre as quais o SENAI, que habilitou-se a gerenciar o eixo de produtividade.
Projeto reduz peso do veículo, consumo e resíduos poluentes
Pesquisa vai acompanhar durante dois anos toda cadeia de produção para validação
Um dos projetos selecionados busca avaliar os efeitos do retorno elástico em componentes estruturais projetados com aço de alta resistência de terceria geração estampados a frio. Esse tipo de aço permite fabricar peças com espessuras mais finas e maior rigidez. Isso resulta em menor peso estrutural do veículo e menor consumo, com menos resíduos poluentes. Apesar de suas características indicarem bons resultados durante a conformação (o dobramento de chapas), os trabalhos apresentados até agora se limitam a ensaios laboratoriais e não cobrem toda a cadeia de produção automotiva.
Pela primeira vez, será feita, durante dois anos, pesquisa detalhada desde o lote recebido do material da siderurgia até a integração do componente estrutural na carroceria veicular, oportunidade única de integração de toda cadeia para validação. “O escalonamento parcial ou total de todos os resultados caracteriza uma inovação radical para o setor automotivo mundial”, justifica o projeto aprovado.
Outro projeto busca entender o efeito da corrosão nas propriedades de componentes estruturais de Aço PHS 2000 sem uso de revestimento externo, que normalmente protege o substrato metálico. A resistência à corrosão é um dos requisitos cruciais da carroceria de um automóvel, especialmente em casos de peças mais expostas ao meio externo. É um elemento valorizado pelo consumidor final, sendo um diferencial especialmente em localidades que apresentem condições atmosféricas mais agressivas.
A pesquisa vai estudar, durante dois anos, as propriedades de resistência à corrosão de peça fabricada por estampagem a quente com novo processo que busca ganho de produtividade, redução de peso do componente e de custos. A literatura envolvendo o aço PHS 2000 utilizado dessa forma praticamente não existe. Os trabalhos relacionados a estampagem a quente e corrosão passaram a ser feitos apenas nos últimos cinco anos.
“Isso significa que a inovação proposta por essa iniciativa é disruptiva e possui caráter de vanguarda mesmo em contexto global”, avalia o projeto apresentado. Segundo os autores, os benefícios e possibilidades de aplicação são bastante amplos, indo além da aplicação em automóveis.
As demais propostas selecionadas vão estudar a resistência a corrosão dos aços geração 3 em componentes estruturais automotivos estampados a frio e desenvolver rota tecnológica para estampagem a frio desses aços com aplicações de reforço estrutural veicular. Será analisada ainda a soldabilidade do aço PHS 2000 sem revestimento aplicado em componentes estruturais.
Rumo à Industria 4.0
O eixo do programa Rota 2030 gerenciado pelo SENAI é uma jornada rumo à Indústria 4.0. A indústria importadora de peças poderá matricular os gestores de produção e inovação no Master in Business Innovation (MBI) em Indústria 4.0 oferecido pela instituição. A pós-graduação é destinada a dirigentes de empresas que desejam obter ganhos de produtividade por meio da utilização de tecnologias digitais, como internet das coisas, big data e inteligência artificial.
Os fornecedores da cadeia automotiva também vão receber consultoria dos Institutos SENAI de Tecnologia para reduzir desperdícios em seu processo produtivo, por meio de técnicas de manufatura enxuta (lean manufacturing). Outro passo será a digitalização das empresas participantes, por meio do uso de sensores, computação em nuvem e big data. O programa prevê ainda o desenvolvimento de novos produtos e processos na rede de Institutos SENAI de Inovação. Além disso, o SENAI fará um trabalho de projeção do futuro da indústria automotiva, por meio de uma plataforma de geração e disseminação de conhecimento.
Projetos desenvolvidos por meio da rede de inovação do SENAI
Todos os projetos serão desenvolvidos em parceria com o Instituto SENAI de Inovação em Conformação e União de Materiais, localizado em Salvador (BA). O centro faz parte da rede de 27 Institutos SENAI de Inovação distribuídos pelo país. Desde que a estrutura foi criada, em 2013, mais de R$ 1 bilhão foram aplicados em 1.086 projetos concluídos ou em execução. A rede conta com mais de 700 pesquisadores, sendo que cerca de 44% possuem mestrado ou doutorado. Atualmente, 15 centros são unidades Embrapii, e têm verba diferenciada para financiamento de projetos estratégicos de pesquisa e inovação.
A Plataforma de Inovação para a Indústria é uma iniciativa do SENAI e do Serviço Social da Indústria (SESI). Desde que foi criado, em 2004, foram selecionados mais de mil projetos inovadores, nos quais foram investidos mais de R$ 680 milhões. As propostas selecionadas recebem recursos e apoio para desenvolvimento de uma prova de conceito, passando por processos de validação, de protótipo e de teste na rede de inovação e tecnologia do SENAI.
| CNI | | | | Senadores reclamam que bancos só emprestam a pequenas e médias empresas quando amparados por garantias do governo. Esperidião Amin (PP-SC) e Zenaide Maia (Pros-RN) disseram na segunda-feira (28) ao secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Junior, em reunião da comissão mista que analisa ações contra a covid, que temem que a falta de financiamento atrase a recuperação econômica após a pandemia. A reportagem é de Bruno Lourenço, da Rádio Senado.
Ouça o áudio da reportagem acessando o site do Senado AQUI
| Agência Senado | | | | Recursos destinam-se à concessão de garantia a empréstimos feitos pelos bancos a empresas
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (29) a Medida Provisória 977/20, que abre crédito extraordinário de R$ 20 bilhões para a União conceder garantia a empréstimos feitos pelos bancos a empresas com receita bruta entre R$ 360 mil e R$ 300 milhões. A MP perde a vigência à meia-noite de quinta-feira (1º/10) e precisa ser votada ainda pelo Senado.
A matéria foi relatada pelo deputado Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF), que recomendou a aprovação do texto original, sem mudanças.
Segundo a Lei 14.042/20, os empréstimos devem ser realizados no âmbito do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac-FGI) até 31 de dezembro de 2020. Além das pequenas e médias empresas, poderão ter acesso ao empréstimo com garantia também as associações, as fundações de direito privado e as sociedades cooperativas, exceto as de crédito.
O dinheiro virá da emissão de títulos públicos e reforçará o Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), gerenciado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Segundo o relatório de acompanhamento da execução orçamentária da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, até o dia 25 de setembro, o governo já alocou no FGI cerca de 75% dos recursos liberados.
| Agência Câmara de Notícias | | | | Elaborado com base em entrevistas com empresários, levantamento revela que insuficiência de recursos próprios e de financiamentos adequados é um dos principais entraves para o desenvolvimento da indústria 4.0 no Brasil
Indústria 4.0 tem como característica a integração da digitalização à atividade industrial
Estudo elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com empresas de diversos portes, nacionais e internacionais revela os gargalos, apresenta perspectivas e soluções para o desenvolvimento da indústria 4.0 no Brasil. Entre as propostas, destaque para a sensibilização dos representantes das empresas e a criação de financiamentos atrativos específicos para a implementação de soluções tecnológicas.
Na avaliação técnica da CNI, a abertura de linhas como a BNDES Crédito Serviços 4.0, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Inovacred 4.0, lançada pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), representam um avanço.
“As principais nações industrializadas inseriram o desenvolvimento da Indústria 4.0 no centro de suas estratégias de política industrial para preservar e aumentar sua competitividade. O Brasil precisa fazer o mesmo. A capacidade da indústria brasileira competir internacionalmente dependerá da nossa habilidade de promover essa transformação”, comentou o diretor de desenvolvimento industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi.
“A crise gerada pela pandemia do novo coronavírus tornou o processo ainda mais urgente”, completou Abijaodi.
Grandes empresas e multinacionais também têm dificuldade para implementar a indústria 4.0
Os resultados confirmaram a hipótese inicial segundo a qual as empresas de menor porte encontram-se mais atrasadas no processo de implantação da Indústria 4.0. Mesmo entre as grandes, no entanto, 42,1% das entrevistadas não haviam iniciado o processo de incorporação de tecnologias nos seus processos.
“Elas conseguiram manter competitividade com base em outros ativos que não a eficiência produtiva e a competência no campo da tecnologia. Apesar disso, é sempre incerto garantir que essa situação se mantenha em um cenário produtivo e em um ambiente competitivo distintos como os que se desenham no momento atual para a atividade industrial brasileira”, destaca o relatório técnico.
A publicação destaca que a origem do capital das empresas não é fator determinante para a implementação de novas tecnologias. O percentual das estrangeiras que não implementaram projetos da Indústria 4.0 (40%) está muito próximo do registrado nas empresas nacionais (50%). Entre as empresas multinacionais entrevistadas foi comum encontrar aquelas que não tinham autonomia decisória e que consideravam sua situação tecnológica atrasada em relação a outras unidades do grupo.
“Uma situação contraditória em que a multinacional tem mais acesso à tecnologia e vantagens decorrentes de pertencer a um grupo econômico mais complexo, mas padece pela importância, geralmente subordinada da unidade brasileira dentro da corporação industrial”, avalia o relatório.
Busca de produtividade no chão de fábrica é a principal motivação da indústria 4.0
Empresas apostam na automação da produção para aumento da produtividade
A Indústria 4.0 tem como uma das principais características a incorporação da digitalização à atividade industrial, integrando tecnologias físicas e virtuais. Entre as principais, destacam-se o big data, robótica avançada, computação em nuvem, impressão 3D, inteligência artificial, sistemas de conexão máquina-máquina, sensores, atuadores e softwares de gestão avançada da produção. O estudo da CNI revela que a indústria 4.0 entra nas empresas principalmente pela automação da produção tendo como a busca pelo aumento da produtividade a sua principal motivação.
Outra motivação relevante é a redução de custos de energia, de outros insumos industriais ou com manutenção e ociosidade de máquinas. De acordo com o levantamento, a introdução das tecnologias da indústria 4.0 tende a ocorrer em maior frequência em algumas fases do processo produtivo.
“Outros ganhos que a Indústria 4.0 pode apresentar, como flexibilidade de processos produtivos, integração com outros elos das cadeias produtivas, inovações de produto, redução de tempo no desenvolvimento de produtos, entre outros, não foram apontados como motivadores dos projetos 4.0”, pontua o relatório técnico.
Linhas de crédito e sensibilização são fundamentais para o desenvolvimento da indústria 4.0
Com base nas restrições apontadas pelos executivos entrevistados para a implementação da Indústria 4.0, os especialistas recomendam a sensibilização dos empresários e a disponibilização de linhas de crédito especiais para a implementação de novas tecnologias ao setor produtivo. Entre as ações objetivas recomendadas estão:
- Divulgação de cases de adoção das tecnologias habilitadoras da Indústria 4.0 para mostrar aos empresários os ganhos concretos com o investimento;
- Promoção de eventos de informação sobre a Indústria 4.0 para executivos em cargos de direção de empresas do setor industrial;
- O estímulo ao desenvolvimento de planos empresariais estratégicos de digitalização para, por meio do planejamento haver direcionamento dos investimentos de forma correta e de acordo com objetivos claros;
- A concessão de financiamento de baixo custo para a demanda de soluções tecnológicas no padrão da Indústria 4.0.
Nesse contexto, na avaliação técnica da CNI, a implementação da linha Inovacred 4.0, da Finep, no fim de 2019 representou um avanço. Executado com o apoio de 25 parceiros regionais, hoje representa um dos principais programas de financiamento à inovação em micro, pequenas e médias empresas do Brasil. O piloto começou este ano, tem nove projetos na cartela, num total de R$ 7 milhões contratados, de 200 millhões disponíveis.
Na mesma direção, está o financiamento BNDES crédito serviço 4.0. Com carência de até 24 meses e prazo de até 120 meses, a linha vai ser operada de forma indireta via parceiros ou pelo BNDES online e pode arcar com até 100% dos custos de implementação da indústria 4.0 com 30% de capital de giro associado.
Sobre o estudo
O estudo da CNI buscou construir um quadro analítico sobre as motivações, impactos gerados ou potenciais, capacitações existentes nas empresas, restrições à adoção e sugestões de ações relativas à difusão das tecnologias da Indústria 4.0 na indústria brasileira. O levantamento foi feito com base em 24 entrevistas presenciais com gerentes e diretores de empresas do setor industrial. O modelo usado foi o qualitativo, que teve como critérios para constituir a amostra a atividade industrial das empresas, o tamanho das empresas e a origem do capital - nacional ou estrangeiro.
Para a caracterização do tamanho da indústria foi levado em consideração o faturamento, sendo microempresas aquelas com receita operacional bruta anual ou renda anual menor ou igual a R$ 360 mil; pequenas empresas maiores que R$ 360 mil e menor ou igual a R$ 4,8 milhões; média empresa: maior que R$ 4,8 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões; grande empresa: maior que R$ 300 milhões.
| CNI | | | |
Em 19 setores, a confiança é maior do que há um ano. Os índices de confiança das industrias de transformação, da construção e da extrativa cresceram pelo quinto mês consecutivo. Foram entrevistadas 2.312 empresas
Os três setores da Construção considerados registraram aumento do indicador: Construção de edifícios, Obras de infraestrutura e Serviços especializados para a construção
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) por setor, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), subiu em todos os 30 setores da indústria considerados na pesquisa em setembro. E, em 19 deles, a confiança é maior em setembro de 2020 do que o registrado no mesmo mês do ano passado. A pesquisa foi feita com 2.312 empresas, sendo 904 de pequeno porte, 848 de médio porte, e 560 de grande porte, entre 1º e 14 de setembro.
O ICEI da Indústria de Transformação atingiu 62,6 pontos, 5,1 pontos acima do mês anterior, com alta pelo quinto mês consecutivo. Esse índice é calculado em uma escala de 0 a 100, sendo que todos os valores acima de 50 pontos indicam confiança. O crescimento em setembro é bastante significativo na comparação com abril. No auge da crise, o ICEI estava em 34,3 pontos.
Os setores de atividade de Produtos de minerais não metálicos, Equipamentos de informática, produtos eletrônicos, Madeira, Borracha, Móveis, Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, Máquinas e equipamentos, Químicos, Têxteis, Produtos de material plástico, Bebidas, Veículos automotores, reboques e carrocerias, Calçados e suas partes, Indústria de Transformação, Produtos farmoquímicos e farmacêuticos, Couros e artefatos de couro, Metalurgia, Extração de minerais não metálicos, Celulose, papel e produtos de papel e a categoria de Produtos diversos estão mais confiantes em setembro de 2020 do que estavam em setembro de 2019.
"É importante notar que a alta da confiança foi generalizada, alcançando todos os setores. E aqueles que tinham confiança mais baixa, até por terem sentido com mais intensidade os impactos da pandemia, mostraram em setembro as maiores altas da confiança", afirma o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
Na construção civil, alta acumula 21,9 pontos desde abril
O ICEI da Indústria da Construção alcançou 56,7 pontos, após crescimento de 2,7 pontos em agosto. É a quinta alta consecutiva do índice, que acumula crescimento de 21,9 pontos desde abril. Todos os três setores da Construção considerados registraram aumento do indicador. São eles: Construção de edifícios, Obras de infraestrutura e Serviços especializados para a construção. Na Indústria Extrativa, o índice cresceu 2,7 pontos em setembro, na comparação com agosto, atingindo 59,9 pontos.
| CNI | | | | Autor da proposta lembra que o STF já reconhece essa estabilidade; “estamos apenas colocando em lei”
O Projeto de Lei Complementar (PLP) 78/20, do Senado, prevê estabilidade de cinco meses no emprego para trabalhadoras que venham a obter a guarda judicial para adoção de criança nos casos em que houve falecimento da mãe.
O texto em tramitação na Câmara dos Deputados insere dispositivo na Lei Complementar 146/14, para assegurar a estabilidade a partir da adoção ou desde o momento do recebimento da guarda judicial.
“O Supremo Tribunal Federal já admite isso, nós estamos apenas colocando em lei, para não ficar dependendo de interpretações”, afirmou o autor, senador Roberto Rocha (PSDB-MA).
| Agência Câmara de Notícias | | | | É a maior taxa da série histórica iniciada em 2012
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 13,8%, no trimestre de maio a julho de 2020. O percentual representa a maior taxa da série histórica, que começou em 2012. Em relação ao trimestre anterior, corresponde alta de 1,2 ponto percentual. De fevereiro a abril tinha sido de 12,6%.
Na comparação com o mesmo trimestre de 2019 (11,8%) a diferença é maior: são 2 pontos percentuais a mais. A população desocupada chegou a 13,1 milhões de pessoas, o que significa aumento de 4,5% ou 561 mil pessoas a mais em relação ao mesmo período de 2019.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A população ocupada caiu para 82 milhões. É o menor contingente da série histórica da pesquisa. A queda ficou em 8,1%, o que representa menos 7,2 milhões pessoas na comparação com o trimestre anterior, e 12,3% (menos 11,6 milhões) frente ao período de maio a julho de 2019. O nível de ocupação também foi o mais baixo da série, atingindo 47,1%, caindo 4,5 pontos frente ao trimestre anterior e 7,6 pontos contra o mesmo trimestre de 2019.
De acordo com a analista da pesquisa Adriana Beringuy, o mercado de trabalho está em um cenário de avanço em relação à taxa de desocupação e interrompe um processo que vinha sendo observado desde 2017, no qual, à medida em que se aproximava da metade do ano, a tendência era de recuo dessa taxa. “Estamos vivendo um momento de grande impacto no mercado de trabalho, o que mostra também a reversão de uma sazonalidade observada em anos anteriores”, disse.
| Agência Brasil | | | |
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