| Informação Clipping de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 08 de fevereiro de 2021
Segunda-feira
- Carnaval será ou não feriado na pandemia? Como ficam os trabalhadores? Entenda
- Funcionários do Banco do Brasil em Curitiba e região aprovam paralisação no dia 10
- Com a chegada do quarto lote, Paraná começa a vacinar idosos
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Com mais 12,2 mil doses recebidas, Curitiba inicia nesta segunda-feira (8/2) a vacinação de idosos acamados
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Com Covid-19, participação de industrializados na exportação tem o pior resultado em 44 anos
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Nota Paraná libera R$ 24 milhões em créditos nesta segunda (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Governo prepara a segunda edição do programa Paraná Mais Cidades
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Faturamento da indústria sobe em dezembro, diz CNI
- Cummins Filtros investe cerca de R$ 2 milhões em modernização de fábrica, em SP
- Com conta Covid, reajuste médio da conta de luz deve ficar em 14,5% em todo o país; veja por região
- Para compensar fim do auxílio emergencial, governo estuda benefício de R$ 200 por três meses
- Reforma tributária é 'a mais complexa que temos para fazer', diz Pacheco
- Frente é contra dar prioridade à reforma administrativa
- Indicador antecedente de emprego da FGV recua 2,2 pontos em janeiro
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Governo antecipa abono salarial para nascidos em maio e junho
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- PIS-Pasep 2020-2021: pagamento do abono salarial é antecipado para fevereiro; veja novo calendário
- Agência Brasil explica: mudanças nas aposentadorias e pensões em 2021
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Inflação medida pelo IGP-DI sobe para 2,91% em janeiro (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Projeção do PIB de 2021 passa de +3,50% para +3,47%, projeta Focus
- IPCA para 2021 passa de 3,53% para 3,60%, prevê Focus
- Câmbio para 2021 permanece em R$ 5,01, aponta Focus
- Câmara pode votar na terça-feira novo marco legal do mercado de câmbio
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Mediana para Selic 2021 segue em 3,5% e fica em 5,0% para 2022, diz Focus
- Receita Federal faz alerta sobre golpes para regularização de CPF
- Justiça do trabalho proíbe Ford de demitir em Camaçari e Taubaté
- Iveco inicia 2021 com mais contratações para expandir a capacidade operacional, em MG
- Iveco faz novas contratações e amplia capacidade
- Hyundai e Kia negam conversas com Apple sobre carro autônomo e derrubam bolsa
- Mercado questiona preços da Petrobras
- Aumento do combustível é culpa da Petrobras, dizem secretários estaduais
- 2021 começa com alta na produção de veículos
- Estudo contesta que setor automotivo seja muito subsidiado e gere poucas contrapartidas à sociedade
- Setor de fundição estima crescer 15% em 2021
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Câmbio
Em 08/02/2021
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Compra
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Venda
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Dólar
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5.323
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Euro
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Fonte: BACEN
| | | | | As 71.990 doses da vacina CoronaVac/Instituto Butantan, pouco menos da metade das 147.200 encaminhadas pelo Ministério da Saúde neste domingo (07), já estão com as 22 Regionais de Saúde do Paraná. Material ficará à disposição da população para aplicação a partir desta segunda-feira (08). Prioridade será os idosos com mais de 90 anos.
O Governo do Estado concluiu neste domingo (07) a distribuição de mais 71.990 doses da vacina CoronaVac/Instituto Butantan contra a Covid-19. Os imunizantes são parte do quarto lote, com um total de 147.200 doses, encaminhado ao Paraná neste fim de semana pelo Ministério da Saúde.
Seguindo as recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), parte do quantitativo atenderá a imunização das pessoas acima de 90 anos, em todas as regiões do Paraná. Serão 55.430 doses destinadas a idosos desta faixa etária e 16.560 para seguir o processo de proteção aos profissionais da saúde.
“Conseguimos avançar para a imunização de um novo grupo prioritário. Idosos que estão muito suscetíveis à doença, respondendo por boa parte das internações e óbitos no Paraná", destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Infectado pelo vírus, o secretário está internado desde quinta-feira (04) em uma das unidades do Complexo do Trabalhador, comandando a operação a distância. “Na sequência poderemos aplicar em idosos com mais de 80 anos, depois com mais de 70 anos e assim em diante", disse Beto Preto.
O material já está com as 22 regionais que formam o sistema público de saúde do Paraná e ficará à disposição da população a partir desta segunda-feira (08), nas 1.850 salas de vacinação dos 399 municípios paranaenses.
Diretor-geral da Secretaria de Estado da Saúde, Nestor Werner Junior explicou que como o medicamento necessita de duas aplicações em um intervalo estimado pela bula entre 14 a 28 dias, a outra parte das vacinas, com 75.210 doses, seguirá acondicionada no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), garantido a imunização por completo de quem receber.
“Precisamos da segunda dose para que as pessoas tenham a completitude da imunidade. Assim, logo ali na frente, poderemos enxergar a redução dos casos graves, internamentos e dos óbitos”, afirmou. “Mas não é o momento de relaxar. Precisamos seguir com todas as orientações sanitárias de higienização e distanciamento”.
LOGÍSTICA – O lote foi repassado às secretarias municipais de saúde em menos de 24 horas, reforçando a agilidade logística da Secretaria de Estado da Saúde – as doses chagaram ao Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 8 horas deste domingo.
Em números absolutos, a 2ª Regional de Saúde, responsável pela Capital e cidades da Região Metropolitana, foi quem recebeu mais doses: 20.260. Dessas, 12.260 são apenas para Curitiba.
Essa é a quarta remessa de vacinas que o Paraná recebeu do Ministério da Saúde, totalizando 538.900 doses. Foram três grupos do imunizante produzido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, somando 452.400 doses, e 86.500 aplicações do material elaborado pela Universidade de Oxford em conjunto com o Laboratório AstraZeneca/Fiocruz.
A expectativa da Sesa é que com a chegadas dos imunizantes da China para a produção das vacinas no País, tanto pelo Butantan quanto pela Fiocruz, o ritmo de imunização no Paraná ganhe maior celeridade nos próximos dias.
IDOSOS – A população paranaense com mais de 90 anos é estimada pelo Governo Federal em 50.889 pessoas. Segundo avaliação do próprio Ministério da Saúde, foi observado sobrerrisco para morte por Covid-19 relacionado à faixas etárias mais avançadas, chegando a 8,5 para hospitalização e 18,3 para óbito entre os idosos com 90 anos ou mais.
Ainda com esse quarto lote de imunizantes o Estado pretende equalizar a vacinação dos trabalhadores da Saúde, ressaltando a prioridade para aqueles profissionais que estão na linha de frente do combate ao vírus.
A Sesa reforça a orientação para que os gestores municipais agilizem o processo de aplicação das doses dentro dos grupos estabelecidos, utilizando as 1.850 salas de vacinas distribuídas em todas as cidades paranaenses, e para que não deixem vacinas estocadas.
VACINAÇÃO – De acordo com o último boletim de vacinação, divulgado pela Secretaria da Saúde no sábado (06), o Paraná imunizou 198.310 pessoas contra a Covid-19. O número mostra que 83% do total de 238.871 das primeiras doses enviadas aos municípios foram aplicadas.
O balanço é preliminar e foi divulgado pela Secretaria estadual da Saúde a partir de um levantamento interno realizado com as regionais e os respectivos municípios. Por isso, pode haver diferenças entre alguns números de um dia para o outro considerando que os municípios aplicam as doses, registram e fazem ajustes dos registros.
A expectativa é que nos próximos dias o sistema integrado do Ministério da Saúde, Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), funcione corretamente para divulgação de dados.
Veja a quantidade de doses que cada regional de saúde vai receber na distribuição deste 4º lote de imunizantes.
1ª RS – Paranaguá – 1.430 doses
2ª RS – Metropolitana – 20.260 doses
3ª RS – Ponta Grossa – 3.610 doses
4ª RS – Irati – 920 doses
5ª RS – Guarapuava – 2.300 doses
6ª RS – União da Vitória – 980 doses
7ª RS – Pato Branco – 1.610 doses
8ª RS – Francisco Beltrão – 2.170 doses
9ª RS – Foz do Iguaçu – 2.360 doses
10ª RS – Cascavel – 3.750 doses
11ª RS – Campo Mourão – 2.460 doses
12ª RS – Umuarama – 2.320 doses
13ª RS – Cianorte – 1.110 doses
14ª RS – Paranavaí – 2.140 doses
15ª RS – Maringá – 5.660 doses
16ª RS – Apucarana – 2.570 doses
17ª RS – Londrina – 7.590 doses
18ª RS – Cornélio Procópio – 1.820 doses
19ª RS – Jacarezinho – 1.900 doses
20ª RS – Toledo – 2.760 doses
21ª RS – Telêmaco Borba – 890 doses
22ª RS – Ivaiporã – 1.380 doses.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Curitiba recebeu, neste domingo (7/2), nova remessa da vacina Coronavac/ Instituto Butantan, que imuniza contra o novo coronavírus. Foram entregues ao município 12.260 doses, que serão destinadas ao início da segunda fase da vacinação, já nesta segunda-feira (8/2).
Esta segunda etapa será iniciada pela imunização dos idosos acamados com mais de 60 anos, que irão receber as doses em casa, em rotas já definidas pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
As doses também irão contemplar as pessoas com mais de 90 anos na cidade. A vacinação deste grupo terá início nesta quarta-feira (10/2) e será descentralizada, em Unidades de Saúde e pontos estratégicos para vacinação em drive-thru.
A entrega oficial dessa nova remessa foi feita no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar). O documento de recebimento do novo lote foi feito pelo diretor do Centro de Epidemiologia da SMS, Alcides de Oliveira.
De lá as vacinas seguiram, já no caminhão da Prefeitura de Curitiba e escoltadas pela Guarda Municipal, para armazenamento na Central de Vacinas da cidade, onde todas as doses serão catalogadas no sistema do município.
Mapeamento
Desde última-sexta-feira (5/2), os idosos acamados não atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Curitiba podem comunicar sua condição pela plataforma Saúde Já, via aplicativo ou internet, ou pelo telefone (41) 3350-9000, para que recebam a notificação da vacinação. Os que já são atendidos pelo SUS não precisam fazer já estão cadastrados e não precisam fazer a comunicação.
O mapeamento dos idosos acamados é uma preparação da SMS para a segunda fase de imunização de covid-19, que começa nesta segunda-feira.
Remessas anteriores
Com o lote recebido neste domingo, Curitiba já recebeu 65.250 doses de vacina para o combate do novo coronavírus. As remessas anteriores somavam 52.990 doses de vacinas para serem aplicadas no público prioritário definido na 1ª fase do Plano Municipal de Imunização.
A primeira remessa, recebida em 19 de janeiro, contou com 23.160 doses da vacina Coronavac/Instituto Butantan.
Em 24 de janeiro foram entregues 20.380 doses da vacina produzida pela Universidade de Oxford e pelo Laboratório AstraZeneca, que vieram da Índia para o Brasil. E no dia 29 de janeiro, o Governo do Paraná anunciou o repasse de mais 9.450 doses de Coronavac.
Vacinômetro
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba aplicou, até este sábado (6/2), 44.235 doses da vacina que imuniza contra o novo coronavírus.
Os grupos definidos para receber a vacina na 1ª fase são: os profissionais da enfermagem que estão atuando como vacinadores na campanha; os moradores, funcionários e cuidadores das 147 instituições de longa permanência; os indígenas da aldeia Kakané Porã, na Regional Tatuquara; os profissionais de saúde dos hospitais; e as equipes das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além de profissionais de serviços de remoção médica particulares. Também estão sendo vacinados os trabalhadores das Unidades de Saúde e dos Centros de Atendimento Psicossocial (Caps) de Curitiba.
| Prefeitura de Curitiba | | | | Dados da CNI mostram esse índice foi 43% em 2020, o menor desde 1977. Brasil precisa reduzir o Custo Brasil e avançar na agenda de comércio exterior
Navio cargueiro atracado em porto, sendo abastecido por conteineres.
Com a crise desencadeada pela pandemia de Covid-19, a participação dos produtos industrializados na pauta de exportação brasileira registrou em 2020 o pior resultado em 44 anos. Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que esse índice foi de 43% em 2020, o menor desde 1977. Naquele ano, ele foi de 41%.
O resultado do ano passado ficou 8,6 pontos percentuais abaixo da média registrada na última década. Os números mostram que, na média, os produtos industrializados representaram 51,6% da pauta de exportação entre 2010 a 2019. Na década de 2000, esse percentual era próximo a 70%.
No levantamento, os industrializados incluem tanto produtos manufaturados quanto semimanufaturados.
“É um resultado muito preocupante para a indústria. A perda de agregação de valor na pauta de exportação nessa magnitude preocupa e reflete, claramente, a desindustrialização que vive o Brasil. Esse movimento vem em ocorrendo há mais de uma década e se acelerou nos últimos anos, sobretudo em 2020”, afirma o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi.
Em valores, a exportação de industrializados foi de US$ 90,1 bilhões em 2020. O valor representa uma redução de US$ 16,2 bilhões ou 15,3% na comparação com o resultado de 2019. E também o pior resultado desde 2009, ano da crise causada pela bolha imobiliária nos Estados Unidos. Naquele ano, as vendas de industrializados ao exterior totalizaram US$ 87,8 bilhões.
Por outro lado, mesmo com a crise, a participação de produtos básicos na exportação subiu de 53% em 2019 para 57% em 2020. Em valores, ela passou de U$$ 119,0 bilhões para US$ 119,7 bilhões.
Gráfico (veja gráfico no site) mostra participação de industrializados na pauta de exportação do Brasil desde 1974 até 2020
Processo de desindustrialização atinge emprego e massa salarial
O diretor ressalta que esse processo de desindustrialização atinge a atividade econômica como um todo e o dia a dia das pessoas, provocando o encolhimento do mercado de trabalho e da massa salarial.
Para se ter ideia, dados do IBGE e do governo compilados pela CNI mostram que cada R$ 1 bilhão em exportação da indústria por ano contribui para a sustentação de 36.004 empregos e tem um impacto de R$ 4,4 bilhões sobre a economia brasileira (direto, indireto e sobre a renda).
Na agricultura, esse mesmo R$ 1 bilhão em exportação por ano sustenta 28.136 empregos e gera R$ 2,3 bilhões para a economia. Na mineração, esses números são de 21.556 empregos e R$ 3,4 bilhões de impacto sobre a economia.
Reverter a queda depende de redução do Custo Brasil e e de ajuste na política comercial
De acordo com a CNI, para ampliar a inserção internacional das empresas e produtos brasileiros, sobretudo industrializados, o Brasil precisa urgentemente resolver problemas de duas ordens.
De um lado, as questões estruturais que atrasam o progresso do Brasil, desindustrializam a economia, inibem a criação de empregos e, consequentemente, reduzem de forma acelerada a competitividade internacional. De outro, os desafios específicos da falta de uma política de comércio exterior.
Dentro de casa, o Brasil precisa, por exemplo, avançar nas reformas estruturais, como a tributária, e reduzir os demais itens do Custo Brasil. A agenda de comércio exterior envolve desde a melhoria de sua governança, passando pela desoneração da tributação e da melhoria do financiamento, até a abertura comercial por meio de acordos e da redução de barreiras aos nossos produtos em terceiros mercados.
O Brasil também deve fortalecer o sistema de defesa comercial para combater as práticas desleais de comércio, principalmente o dumping e o uso de subsídios em outros países que distorcem a concorrência dentro do Brasil, e avançar na agenda de integração com os seus principais mercados estratégicos.
13 dos 20 principais produtos industrializados registram redução nas exportações
Os resultados do levantamento da CNI mostram que a queda é disseminada entre os produtos. Dos 20 principais produtos industrializados mais exportados pelo país, 13 registraram queda na venda ao exterior em 2020 na comparação com o ano anterior. O mesmo número de queda de produtos se viu na última década.
As reduções mais importantes tanto no último ano quanto na última década foram os seguintes produtos:
Com Covid-19, participação de industrializados na exportação tem o pior resultado em 44 anos
Entre os produtos industriais que tiveram alta, os mais relevantes foram os relacionados a produtos naturais:
Com Covid-19, participação de industrializados na exportação tem o pior resultado em 44 anos
Em contrapartida, na mesma base de comparação, dos 10 produtos básicos mais exportados, sete registraram alta em 2020 na comparação com 2019. Na década, nove registraram alta. As altas mais importantes foram (veja gráfico no site).
Com Covid-19, participação de industrializados na exportação tem o pior resultado em 44 anos
Exportações caem em nove dos 10 principais estados do Brasil
Entre os dez maiores estados exportadores no Brasil, nove deles registraram queda nas exportações de produtos industrializados em 2020 em relação a 2019. Na década, oito registraram redução nas vendas ao exterior (veja gráfico no site).
Em termos de valores, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul foram os que mais perderam exportações de bens industrializados na década. As reduções foram de US$ 18,5 bilhões, US$ 4,8 bilhões, US$ 3,7 bilhões e US$ 3,4 bilhões, respectivamente.
| CNI | | | | Valor é pouco inferior ao de janeiro, mas representa um crescimento de 11% em relação a fevereiro de 2020, quando foram liberados R$ 21,7 milhões. Também será feito o sorteio de prêmios referente às notas fiscais emitidas nas compras de outubro de 2020.
O Programa Nota Paraná, do Governo do Estado, desenvolvido pela Secretaria da Fazenda, libera nesta segunda-feira (08) os créditos para os consumidores que colocaram CPF na nota no mês de novembro. No total, serão R$ 24 milhões: R$ 21,8 milhões para os consumidores e R$ 2,22 milhões para as instituições com CNPJ informado.
O valor é ligeiramente inferior ao de janeiro (R$ 24,2 milhões), mas representa um crescimento de 11% em relação a fevereiro de 2020, quando foram liberados R$ 21,7 milhões.
O cálculo do crédito de cada nota fiscal é feito sempre no terceiro mês após a compra. Por exemplo, as compras efetuadas em fevereiro/2021 serão calculadas em maio/2021, e assim sucessivamente. Esse é o prazo para que as informações necessárias para o cálculo - como o recolhimento do imposto pelo estabelecimento comercial, as notas fiscais com o seu CPF ou as doadas para as instituições sociais - cheguem à Secretaria da Fazenda.
Para acumular créditos, basta pedir ao estabelecimento comercial que registre o seu CPF ou CNPJ no documento fiscal. Após a liberação pela Secretaria de Fazenda, o consumidor poderá selecionar uma das opções de utilização disponíveis no sistema. Mas, para resgatar os créditos, é necessário cadastramento no portal ou no app do Programa Nota Paraná.
SORTEIO – Também nesta segunda-feira será realizado o sorteio de prêmios do Nota Paraná, referente às notas fiscais emitidas nas compras de outubro de 2020.
Mensalmente o programa distribui 40.103 prêmios aos cidadãos cadastrados, totalizando um valor de R$ 2,8 milhões. Já para as entidades assistenciais cadastradas são 20.010 prêmios, totalizando R$ 2,2 milhões.
Para participar, é preciso se cadastrar no site e aderir ao regulamento. Ao solicitar seu CPF na nota você ganhará um bilhete eletrônico pela primeira compra do mês. Depois, a cada R$ 200,00 em notas fiscais dá o direito a um bilhete para o sorteio de seu respectivo período de adesão. Os prêmios do sorteio poderão ser utilizados para abater do IPVA ou creditados na conta bancária do premiado.
VEM AÍ O PARANÁ PAY – A partir de março, os contribuintes cadastrados no Nota Paraná poderão também concorrer aos sorteios do Paraná Pay – que distribuirão 8 mil prêmios mensais de R$ 100 para uso exclusivo em estabelecimentos habilitados no setor turístico, como hotéis, pousadas, parques e restaurantes. Para concorrer, é preciso acessar o portal do Nota Paraná com seu login e senha e concordar com a participação.
CADASTRO – É importante manter o cadastro do Nota Paraná sempre atualizado, facilitando o encontro dos premiados.
Confira os valores dos créditos repassados aos consumidores em 2020/2021:
FEVEREIRO/2021 (compras de novembro): R$ 24 milhões
JANEIRO/2021 (compras de outubro): R$ 24,2 milhões
DEZEMBRO/2020 (compras de setembro): R$ 20,9 milhões
NOVEMBRO/2020 (compras de agosto): R$ 21,9 milhões
OUTUBRO/2020 (compras de julho): R$ 18,9 milhões
SETEMBRO/2020 (compras de junho): R$ 17,4 milhões
AGOSTO/2020 (compras de maio): R$ 16,5 milhões
JULHO/2020 (compras de abril): R$ 8 milhões
JUNHO/2020 (compras de março): R$ 8,5 milhões
MAIO/2020 (compras de fevereiro): R$ 17 milhões
ABRIL/2020 (compras de janeiro): R$ 19,3 milhões
MARÇO/2020 (compras de dez/19): R$ 32,2 milhões
FEVEREIRO/2020 (compras de nov/19): R$ 21,7 milhões
JANEIRO/2020 (compras de out/19): R$ 41,4 milhões
| Agência Estadual de Notícias | | | | Programa é uma parceria entre o Legislativo e o Executivo na distribuição de recursos para o desenvolvimento dos municípios. Em 2020 foram destinados mais de R$ 350 milhões para ações nas cidades. Ele foi tema de reunião de representantes do Governo com empresários e prefeitos do Noroeste.
O Governo do Estado prepara para março a segunda edição do programa Paraná Mais Cidades, uma parceria entre o Legislativo e o Executivo na distribuição de recursos para o desenvolvimento dos municípios. No ano passado, o programa destinou mais de R$ 350 milhões do Tesouro Estadual e da devolução do exercício orçamentário do Legislativo para os municípios por meio de convênios e indicação dos deputados estaduais.
Este ano, segundo o chefe da Casa Civil, Guto Silva, os recursos do programa serão turbinados para atender mais as necessidades de geração de emprego e renda nos municípios.
O Paraná Mais Cidades foi um dos assuntos da reunião do chefe da Casa Civil com prefeitos da Associação do Municípios do Norte do Paraná (Amunop) nesta sexta-feira (05), em Maringá. Silva detalhou este e outros programas de investimentos públicos que o Governo planeja executar em 2021 para impulsionar a retomada da economia.
“O Paraná Mais Cidades é direcionado a obras que melhoram a vida da população, como pavimentação, reforma de escolas e de postos de saúde, entre outros, que geram muitos empregos e fazem a roda da economia girar mais rapidamente”, disse.
Com relação à economia, ainda que o Paraná venha se destacando na criação de postos de trabalho formais, ele afirmou que o esforço do Governo está concentrado em acelerar o ritmo. Além do novo Paraná Mais Cidades, Guto Silva citou o fortalecimento de obras de habitação.
“O Estado tem um problema fiscal, porque a pandemia impactou a arrecadação, mas estamos trabalhando para reduzir custos e poder investir. Vamos ter um grande investimento em casas populares este ano”, afirmou.
Ele também citou a atenção permanente às questões de saúde. "Temos duas preocupações básicas este ano, que são a saúde e a economia”, reforçou. Na questão da saúde, ele disse que a aceleração da vacinação contra o coronavírus deve controlar a pandemia.
AGENDA – A agenda de dois dias do chefe da Casa Civil em Maringá começou na quinta-feira (04) e incluiu também reuniões com os setores de tecnologia, turismo e moda, polos importantes da região. Na conversa com representantes desses segmentos, Silva apresentou o Programa Paraná Pay, que disponibiliza os créditos do Nota Paraná para serem utilizados em estabelecimentos regionais ligados ao turismo, com o objetivo de ajudar e fomentar esse setor.
Ele também falou sobre linhas de apoio ao empresariado. No ano passado, a Fomento Paraná atendeu cerca de 700 empreendedores em Maringá, com a liberação de R$ 3,9 milhões em crédito. A Fomento Turismo, linha especial com recursos do Fungetur (Fundo Geral do Turismo), que financia obras e serviços considerados de interesse para o desenvolvimento do turismo em empreendimentos de micro, pequenas e médias empresas de toda a cadeia produtiva do turismo, firmou 11 contratos em Maringá, que somaram R$ 1.249.000,00.
OBRAS E AÇÕES – Entre as obras importantes para a região de Maringá, o chefe da Casa Civil destacou o compromisso do governador Carlos Massa Ratinho Junior com a construção do trevo Catuaí, que está com o projeto executivo sendo revisado, e a duplicação da PR-317, entre Maringá e Iguaraçu, cujos recursos já estão assegurados e a ordem de serviço para início das obras pode ser dada ainda este ano.
Também se comprometeu com o setor de tecnologia a revisar o projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa para incluir Maringá e outros municípios no texto que altera a legislação de polos tecnológicos. “Já pedi para retirar de pauta o projeto de incentivo fiscal para várias cidades, regiões onde têm o setor de Tecnologia da Informação. Nós vamos modular, melhorar esse projeto para que tenhamos várias regiões atendidas, de acordo com suas vocações. Maringá será incluída nesse projeto mais amplo”, afirmou.
| Agência Estadual de Notícias | | | | O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 2,2 pontos em janeiro deste ano ano e chegou a 83,5 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. No mês anterior, o indicador registrou uma alta de 1,2 ponto.
O índice busca antecipar tendências do mercado de trabalho para os próximos meses, com base em entrevistas com consumidores e empresários da indústria e dos serviços.
“A queda do Iaemp em janeiro sugere uma perda de ritmo da recuperação do mercado de trabalho. Nos últimos meses o indicador vinha oscilando, mas ainda em patamar abaixo do que era observado no período anterior a pandemia. A provável desaceleração da atividade econômica no primeiro trimestre e o elevado nível de incerteza ainda não permitem que seja possível imaginar uma melhora desse indicador no curto prazo”, afirma o pesquisador da FGV Rodolpho Tobler.
Outro índice medido pela FGV, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que busca medir a opinião dos consumidores sobre a atual situação do desemprego, por outro lado, teve uma melhora. O ICD, que é medido em uma escala invertida (de 200 a zero ponto) em que quanto menor a pontuação, melhor é o resultado, caiu 3,8 pontos e chegou a 98,8 pontos.
| Agência Brasil | | | | O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) antecipou o pagamento do abono salarial 2020/2021, ano-base 2019, para os trabalhadores da iniciativa privada nascidos em maio e junho. Os recursos, que estariam disponíveis apenas em 17 de março, serão transferidos em 11 de fevereiro, junto com o pagamento daqueles nascidos em março e abril.
A resolução com o novo calendário foi publicada hoje (5) no Diário Oficial da União.
A Caixa Econômica Federal depositará o dinheiro na conta corrente informada pelo trabalhador ou na conta poupança digital, usada para pagar o auxílio emergencial, para quem não é cliente do banco. As poupanças digitais podem ser movimentadas pelo aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), boletos bancários, compras com cartão de débito virtual pela internet e compras com código QR (versão avançada do código de barras) em estabelecimentos parceiros.
A resolução desta sexta-feira também antecipa o pagamento do abono salarial para os funcionários públicos ou trabalhadores de empresas estatais, nesse caso, o calendário é de acordo com o dígito final do número de inscrição do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). A partir de 11 de fevereiro, fica disponível o crédito para inscritos com final 6 e 7, como no calendário original, e para aqueles com final 8 e 9, que serão antecipados. O Pasep é pago pelo Banco do Brasil.
Para os trabalhadores que são correntista da Caixa, no caso do PIS, ou do Banco do Brasil para o Pasep, o crédito em conta será feito a partir de 9 de fevereiro.
Os trabalhadores que nasceram entre julho e dezembro receberam o abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) em 2020. Os nascidos em janeiro e fevereiro tiveram o recurso disponível para saque no mês passado.
Os servidores públicos com final de inscrição do Pasep entre 0 e 4 também receberam em 2020 e com final 5 em janeiro deste ano. O fechamento do calendário de pagamento do exercício 2020/2021 acontece em 30 de junho.
Quem tem direito
Tem direito ao abono salarial 2020/2021 o trabalhador inscrito no PIS há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2019, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou e-Social, conforme categoria da empresa.
Recebem o benefício na Caixa os trabalhadores vinculados a entidades e empresas privadas. Em todo o calendário 2020/2021, a Caixa deve disponibilizar R$ 15,8 bilhões para 20,5 milhões trabalhadores.
As pessoas que trabalham no setor público têm inscrição no Pasep e recebem o benefício no Banco do Brasil. Nesse caso, o beneficiário pode optar por realizar transferência para conta de mesma titularidade em outras instituições financeiras, nos terminais de autoatendimento do BB ou no portal www.bb.com.br/pasep, ou ainda efetuar o saque nos caixas das agências. Para o exercício atual, o banco identificou abono salarial para 2,7 milhões de trabalhadores vinculados ao Pasep, totalizando R$ 2,57 bilhões.
Abono 2019/2020
Os trabalhadores que não sacaram o abono salarial do calendário anterior, de 2019/2020, finalizado em 29 de maio do ano passado, ainda podem retirar os valores. O prazo vai até 30 de junho deste ano e o saque pode ser feito nos canais de atendimento com cartão e senha Cidadão, ou nas agências da Caixa.
A consulta sobre o direito ao benefício, bem como ao valor à disposição, pode ser feita por meio do aplicativo Caixa Trabalhador, pelo atendimento Caixa ao Cidadão (0800-726-0207) e no site.
No caso do Pasep, os recursos ficam disponíveis para saque por cinco anos, contados do encerramento do exercício, de acordo com decisão do Codefat. Os abonos não sacados são transferidos automaticamente para o próximo exercício, sem necessidade de solicitação do trabalhador.
| Agência Brasil | | | | Reforma da Previdência estabelece regras automáticas de transição
Quem está prestes a se aposentar ou requerer pensão precisa estar atento. A reforma da Previdência estabeleceu regras automáticas de transição, que mudam a concessão de benefícios a cada ano.
A pontuação para a aposentadoria por tempo de contribuição e por idade sofreu alterações. Regulamentado por uma portaria de 2015, o tempo de recebimento da pensão por morte também mudou na virada do ano. Confira abaixo as mudanças que vigoram desde janeiro.
Aposentadoria por idade
A regra de transição estabelece o acréscimo de seis meses a cada ano para as mulheres, até chegar a 62 anos em 2023. Na promulgação da reforma da Previdência, em novembro de 2019, a idade mínima estava em 60 anos, passando para 60 anos e meio em janeiro de 2020. Em janeiro de 2021, a idade mínima para aposentadoria das mulheres aumentou para 61 anos.
Para homens, a idade mínima está fixada em 65 anos desde 2019. Para ambos os sexos, o tempo mínimo de contribuição exigido está em 15 anos.
Aposentadoria por tempo de contribuição
A reforma da Previdência estabeleceu quatro regras de transição, das quais duas previram modificações na virada de 2020 para 2021. Na primeira regra, que estabelece um cronograma de transição para a regra 86/96, a pontuação composta pela soma da idade e dos anos de contribuição subiu em janeiro: para 88 pontos (mulheres) e 98 pontos (homens).
Na segunda regra, que prevê idade mínima mais baixa para quem tem longo tempo de contribuição, a idade mínima para requerer o benefício passou para 57 anos (mulheres) e 62 anos (homens). A reforma da Previdência acrescenta seis meses às idades mínimas a cada ano até atingirem 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens) em 2031. Nos dois casos, o tempo mínimo de contribuição exigido é de 30 anos para as mulheres e 35 anos para homens.
Pensão por morte
O tempo de recebimento do benefício mudou em janeiro, com um ano sendo acrescido nas faixas etárias estabelecidas por portaria do governo federal editada em 2015. A partir deste ano, o pensionista com menos de 22 anos de idade receberá a pensão por até três anos.
O intervalo sobe para seis anos para pensionistas de 22 a 27 anos, 10 anos para pensionistas de 28 a 30 anos, 15 anos para pensionistas de 31 a 41 anos e 20 anos para pensionistas de 42 a 44 anos. Somente a partir de 45 anos, a pensão passa a ser vitalícia. A medida vale para os novos pensionistas. Beneficiários antigos estão com direito adquirido.
| Agência Brasil | | | | Em 12 meses, índice acumula 26,55%
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve inflação de 2,91% em janeiro deste ano, taxa superior às apuradas em dezembro de 2020 (0,76%) e em janeiro daquele ano (0,09%). Com o resultado, o IGP-DI acumula inflação de 26,55% em 12 meses.
A alta de dezembro para janeiro foi puxada principalmente pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo. A inflação desse grupo subiu de 0,68% em dezembro para 3,92% em janeiro.
O Índice Nacional de Custo da Construção foi outro grupo do IGP-DI que teve alta da taxa, ao passar de 0,70% em dezembro para 0,89% em janeiro.
Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, teve queda na taxa, apesar de continuar registrando inflação, ao passar de 1,07% em dezembro para 0,27% em janeiro.
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| Agência Brasil | | | | Pauta da semana também inclui temas como o combate ao superendividamento e a autonomia do Banco Central
Sessão solene inaugurou ano legislativo com apresentação de prioridades do governo
A Câmara dos Deputados pode votar na terça-feira (9) o projeto de lei sobre novas regras cambiais (PL 5387/19, do Poder Executivo), pautado para a primeira sessão do ano destinada à análise de propostas. O tema está na lista de prioridades do governo, anunciada na abertura do ano legislativo, e também foi considerado prioritário pelos líderes partidários. As votações em Plenário começam às 15 horas de terça.
O texto-base do novo marco legal do câmbio foi aprovado na última sessão de trabalhos legislativos do ano passado, na forma do substitutivo do deputado Otto Alencar Filho (PSD-BA). Ainda falta analisar os destaques apresentados pelos partidos na tentativa de mudar o texto.
Entre outros pontos, o substitutivo de Alencar Filho propõe o aumento do limite de dinheiro vivo que cada passageiro pode portar ao sair do Brasil ou nele entrar. Em vez dos atuais R$ 10 mil serão 10 mil dólares (cerca de R$ 50 mil ao câmbio atual) ou o equivalente em outra moeda.
Um dos pontos destacados para votação em separado é o que permite aos bancos e instituições financeiras brasileiros investirem no exterior recursos captados no Brasil ou em outros países. De acordo com o texto do relator, as instituições financeiras poderão usar esse dinheiro também para financiar ou emprestar no País ou no estrangeiro.
Outro destaque pretende retirar a permissão para que exportadores usem o dinheiro obtido com exportações, e mantido no exterior, para realizar empréstimo ou mútuo.
Superendividamento
Para a quinta-feira (11), está marcada a análise do Projeto de Lei 3515/15, do Senado Federal, que cria regras para prevenir o superendividamento dos consumidores, proíbe práticas consideradas enganosas e prevê audiências de negociação.
De acordo com o substitutivo preliminar do relator, deputado Franco Cartafina (PP-MG), o consumidor poderá desistir de contratar empréstimo consignado dentro de 7 dias do contrato sem indicar o motivo. Para isso, o fornecedor da proposta deve dar acesso fácil a formulário específico, em meio físico ou eletrônico, no qual constarão os dados de identificação e a forma de devolução de quantias recebidas e eventuais juros.
No entanto, qualquer tarifa paga pelo consumidor para a contratação do crédito não será devolvida e ele terá de efetuar a devolução em um dia útil contado de quando tiver sido informado sobre a forma de fazê-lo.
Cartafina propõe que será proibido fazer oferta de crédito ao consumidor, seja em propagandas ou não, com expressões enganosas, como “sem juros”, “gratuito”, “sem acréscimo”, “taxa zero” ou expressões semelhantes.
Nessas ofertas de crédito, será proibido ainda dizer que a operação poderá ser concluída sem consulta a serviços de proteção ao crédito ou sem avaliação da situação financeira do interessado.
Pandemia
Caso seja aprovado o regime de urgência, outras matérias podem ser analisadas, principalmente relacionadas à pandemia. Uma delas é o Projeto de Lei 5638/20, do deputado Felipe Carreras (PSB-PE), que cria o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos, com o objetivo de oferecer condições para que o setor possa diminuir perdas financeiras em razão da pandemia de Covid-19.
O projeto prevê, por exemplo, o parcelamento de débitos tributários e não tributários em qualquer estágio de cobrança, inclusive para empresas optantes pelo Simples Nacional, em até 120 parcelas não inferiores a R$ 300. Multas e juros terão desconto de 70%; e os encargos legais, de 100%.
Vacinas
Poderá contar com urgência também o Projeto de Lei 27/21, do deputado Mário Negromonte Jr. (PP-BA), que aumenta a pena para o crime de dano caso a coisa destruída, inutilizada ou deteriorada seja vacina, insumo ou qualquer outro bem destinado ao enfrentamento de emergência de saúde pública.
Atualmente, a pena de dano para os casos gerais é de detenção de 1 a 6 meses ou multa. Já o projeto estipula a pena de reclusão de 1 a 5 anos para a nova hipótese de agravante.
Outro projeto que poderá entrar na pauta, o PL 33/21, do deputado Alex Manente (Cidadania-SP), prevê pena de detenção de 1 a 3 anos e multa para o crime de furar a ordem de prioridade no Plano Nacional de Vacinação.
Esse projeto está apensado ao PL 25/21, do deputado Fernando Rodolfo (PL-PE), que é mais abrangente e cria três novos tipos penais para os crimes de furar a ordem de prioridade na vacinação, desviar vacinas e usar do cargo para inverter a prioridade de imunização.
Independência do BC
Uma das prioridades do governo também depende da votação de regime de urgência. Trata-se do Projeto de Lei Complementar 19/19, do Senado, que garante a autonomia do Banco Central e inclui outros objetivos para a instituição além da estabilidade de preços, como a estabilidade financeira e o cumprimento das metas de política monetária estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
O texto prevê que os mandatos do presidente e dos oito diretores da instituição não coincidam com os do presidente da República.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei complementar
Vários outros projetos em tramitação na Câmara sugerem a autonomia do Banco Central e estão apensados ao mais antigo, o PL 220/89. Um desses projetos é o PLP 112/19, do Poder Executivo.
Confira a pauta completa do Plenário
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