| 02 de fevereiro de 2022
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Em 02/02/2022
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| | | | | O município de Maringá foi o principal destaque em volume de contratações no ano, com mais de R$ 8,5 milhões. Foi seguido por São José dos Pinhais, com R$ 5,9 milhões, Ponta Grossa, com R$ 5,7 milhões, Foz do Iguaçu, com R$ 5,4 milhões, e Francisco Beltrão, com R$ 4,7 milhões.
Um levantamento da Fomento Paraná mostra que a instituição chegou ao fim de 2021 com operações de crédito contratadas por empresas e empreendedores em 344 dos 399 municípios paranaenses (86%). Os recursos somam R$ 165 milhões e foram destinados a empreendedores informais, MEIs, micro e pequenas empresas de todos os setores da atividade econômica.
O município de Maringá (Noroeste) foi o principal destaque em volume de contratações no ano, com mais de R$ 8,5 milhões. Foi seguido por São José dos Pinhais (RMC), com R$ 5,9 milhões, Ponta Grossa (Campos Gerais), com R$ 5,7 milhões, Foz do Iguaçu (Oeste), com R$ 5,4 milhões, e Francisco Beltrão (Sudoeste), com R$ 4,7 milhões.
“São municípios onde os gestores locais e as entidades representativas estão atentas às oportunidades e parcerias que podem ajudar a movimentar a economia e gerar empregos, renda e progresso, que é o melhor tipo de política pública”, afirma Heraldo Neves, diretor-presidente da Fomento Paraná.
A maior parte dos projetos atendidos teve a participação de agentes de crédito ou correspondentes de municípios ou entidades parceiras da instituição financeira, como associações comerciais, sindicatos patronais e sociedades empresariais credenciadas. Atualmente a Fomento Paraná está presente em 295 municípios com parcerias firmadas em 283 prefeituras e outras 166 entidades atuando como correspondentes.
“A atuação dos agentes e dos correspondentes no contato direto com os empreendedores é fundamental para a economia dos municípios. Fora Curitiba, que recebe pedidos de todo o Estado, pela plataforma digital, um grupo de 33 municípios se destacou com operações que somam mais de R$ 1 milhão”, afirma Neves. “São recursos importantes que ajudam na manutenção dos pequenos negócios e na geração de empregos, como tem determinado o governador Carlos Massa Ratinho Junior”.
JANEIRO EM BOM RITMO – Ainda de acordo com o diretor de Operações do Setor Privado da Fomento Paraná, Renato Maçaneiro, a demanda por crédito permanece em bom ritmo neste início de ano. Até esta segunda-feira (31) foram liberados R$ 16 milhões, referentes a 605 contratos com empreendedores informais, MEIs e microempresas de todas as regiões.
“É disparado o melhor mês de janeiro no histórico de contratações de operações de microcrédito da Fomento Paraná. A melhor marca anterior era de R$ 3,9 milhões em janeiro de 2017”, conta Maçaneiro. “A retomada da atividade econômica exige crédito e a Fomento Paraná possui crédito acessível, com juros baixos e prazos longos”.
Para ele, as melhorias adotadas em processos internos da instituição como a automatização da análise econômica, a entrada em funcionamento do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), em parceria com o Sebrae, e a manutenção de taxas de juros em patamares competitivos foram fatores decisivos para o nível de demanda atual por crédito.
RECORDES EM BELTRÃO – O Banco do Empreendedor de Francisco Beltrão, parceria da Fomento Paraná com o município de Francisco Beltrão, também fechou janeiro com a maior liberação de crédito da história para o mês. Foram atendidas 40 empresas no município e mais de R$ 360 mil liberados para obras de ampliação, reformas ou construções. Somente pela linha Banco da Mulher Paranaense foram 25 clientes atendidas.
“O recurso com taxas acessíveis, a facilidade de análise de crédito e o bom atendimento do Banco do Empreendedor foram primordiais”, afirma a empresária Eliane Nezi, sócia na Variedades Vila Nova, uma loja de utilidades domésticas, artigos de vestuário, eletrodomésticos e equipamentos de informática.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Em dezembro de 2021, a produção industrial avançou 2,9% frente a novembro, na série com ajuste sazonal. No mês anterior, a variação nula (0,0%) havia interrompido cinco meses seguidos de queda na produção, período em que acumulou perda de 3,3%. Frente a dezembro de 2020, a indústria recuou 5,0%, quinta taxa negativa nesse tipo de comparação. No ano, o setor acumulou expansão de 3,9%, interrompendo dois anos consecutivos de queda: 2019 (-1,1%) e 2020 (-4,5%).
Na alta de 2,9% da atividade industrial, de novembro para dezembro, as quatro grandes categorias econômicas e 20 dos 26 ramos pesquisados mostraram crescimento na produção.
Entre as atividades, as influências positivas mais importantes vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (12,2%) e produtos alimentícios (2,9%). Outras contribuições positivas relevantes vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (12,0%), de metalurgia (3,8%), de indústrias extrativas (1,6%), de produtos de minerais não-metálicos (2,0%), de máquinas e equipamentos (1,3%), de celulose, papel e produtos de papel (1,7%) e de couro, artigos para viagem e calçados (4,5%).
Por outro lado, entre as cinco atividades em queda, a de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-6,9%) exerceu o principal impacto negativo em dezembro de 2021.
Entre as grandes categorias econômicas, as maiores expansões frente a novembro foram registradas por bens de consumo duráveis (6,9%), que acumulam 8,1% em dois meses consecutivos de crescimento, e bens de capital (4,4%), que eliminam a perda de 2,4% registrada no mês anterior. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (1,5%) e de bens intermediários (1,2%) também mostraram crescimento nesse mês.
Média móvel avança 0,8% em dezembro de 2021
Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral da indústria mostrou expansão de 0,8% no trimestre encerrado em dezembro de 2021 frente ao nível do mês anterior, interrompendo a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2021.
Entre as grandes categorias econômicas, a maior taxa foi do segmento de bens de consumo duráveis (2,2%), que interrompeu o comportamento negativo presente desde dezembro de 2020. Já o setor de bens de capital (1,4%) voltou a crescer, após recuar 0,5% em novembro.
Os setores produtores de bens intermediários (0,2%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (0,1%) também mostraram resultados positivos nesse mês, com ambos interrompendo, respectivamente, nove e dois meses seguidos de taxas negativas, com perdas acumuladas de 4,2% e 0,8% nesses períodos.
Indústria recua 5,0% em relação a dezembro de 2020
Frente a dezembro de 2020, a indústria recuou 5,0%, com resultados negativos em três das quatro grandes categorias econômicas, 20 dos 26 ramos, 57 dos 79 grupos e 64,8% dos 805 produtos pesquisados.
Entre as atividades, as principais influências negativas foram: metalurgia (-13,9%), produtos de borracha e de material plástico (-19,9%) e produtos de metal (-19,1%). Vale destacar também as contribuições negativas dos ramos de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-29,5%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-5,9%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20,0%), produtos têxteis (-27,0%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-18,8%), móveis (-25,8%), couro, artigos para viagem e calçados (-19,5%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-10,6%), bebidas (-4,3%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-17,4%) e perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-8,8%).
Por outro lado, entre as seis atividades em alta, a de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,4%) exerceu a maior influência. Outros impactos positivos importantes foram registrados pelos ramos de indústrias extrativas (2,0%), de produtos alimentícios (1,8%) e de celulose, papel e produtos de papel (6,1%).
Entre as grandes categorias econômicas, o segmento de bens de consumo duráveis
(-16,8%) teve a queda mais acentuada. Os setores de bens de consumo semi e não-duráveis (-7,4%) e de bens intermediários (-3,9%) também recuaram. Por outro lado, o segmento de bens de capital (5,8%) teve a única alta entre as grandes categorias econômicas.
No último trimestre do ano, indústria recua 5,8%
No quarto trimestre de 2021, o setor industrial recuou 5,8% e intensificou o comportamento negativo observado no terceiro trimestre do ano (-1,1%), quando interrompeu três trimestres consecutivos de expansão na produção: 4º trimestre de 2020 (3,4%) e 1º (4,3%) e 2º (22,7%) trimestres de 2021, todas as comparações contra igual período do ano anterior.
A perda de ritmo na produção industrial, do terceiro (-1,1%) para o quarto (-5,8%) trimestre de 2021, se deve à desaceleração nas quatro grandes categorias econômicas: bens de capital (de 27,2% para 6,4%), bens de consumo semi e não-duráveis (de -3,0% para -8,1%), bens de consumo duráveis (de -17,4% para -22,3%) e bens intermediários (de -1,8% para -4,4%).
Setor acumula expansão de 3,9% no ano
No índice acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de 3,9%, com resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas, 18 dos 26 ramos, 50 dos 79 grupos e 62,4% dos 805 produtos pesquisados.
Entre as atividades, veículos automotores, reboques e carrocerias (20,3%), máquinas e equipamentos (24,1%) e metalurgia (15,4%) exerceram as maiores influências positivas.
Outras contribuições positivas vieram dos ramos de produtos de minerais não-metálicos (14,0%), outros produtos químicos (5,7%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (10,9%), produtos de metal (5,2%), produtos de borracha e de material plástico (4,3%), produtos de madeira (12,1%), celulose, papel e produtos de papel (3,5%), indústrias extrativas (1,1%), outros equipamentos de transporte (15,6%), produtos têxteis (8,5%), produtos diversos (11,5%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,4%).
Por outro lado, entre as oito atividades que apontaram redução na produção, a principal influência no total da indústria foi registrada por produtos alimentícios (-7,8%), pressionada, em grande parte, pela menor fabricação dos itens açúcar cristal e VHP.
Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os doze meses de 2021 mostrou maior dinamismo para bens de capital (28,3%). Os segmentos de bens intermediários (3,3%) e de bens de consumo duráveis (1,9%) também assinalaram crescimento nos doze meses do ano, mas ambos com avanços abaixo da média da indústria (3,9%). Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,5%) apontou a única taxa negativa em 2021, pressionada, principalmente, pela menor produção vinda do setor de produtos alimentícios.
| IBGE | | | | Volume movimentado no primeiro mês foi 15% maior que no mesmo período de 2020. Recorde anterior para o mês de janeiro foi em 2016.
O ano já começou com recorde na movimentação pelos portos do Paraná. Janeiro fechou com 4,15 milhões de toneladas de cargas, somando exportação e importação. O volume movimentado no primeiro mês é 15% maior que as quase 3,6 milhões de toneladas registradas no mesmo período de 2020 e o melhor janeiro da história dos portos.
“Este foi o melhor primeiro mês que já tivemos em movimentação. É a primeira vez que passamos de quatro milhões de toneladas logo no primeiro mês”, comenta o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. O recorde anterior para o mês de janeiro havia sido registrado em 2016: 3,76 milhões toneladas.
“O novo recorde histórico foi puxado, principalmente, pelo aumento nas exportações, tendo a soja como principal produto”, destaca Garcia. O volume de soja exportado, explica, é inesperado para o mês e segue o ritmo que já vinha desde o final do ano passado. “Em janeiro do ano passado quase não foi embarco soja por aqui. Neste ano, porém, foram 714.870 toneladas”, diz.
Segundo os operadores do segmento, o volume no Porto de Paranaguá seria remanescente da safra passada, que os produtores agora precisam vender para abrir espaço para a nova safra.
EXPORTAÇÃO – De volume exportado em janeiro foram quase 2,19 milhões de toneladas de cargas – 25% a mais que as 1,74 milhão de toneladas registradas em janeiro de 2021. Além da soja, os produtos mais embarcados no último mês pelos portos de Paranaguá e Antonina foram o farelo de soja (345.310 toneladas); açúcar (224.009 toneladas); milho (218.358 toneladas); e frango (176.425 toneladas).
IMPORTAÇÃO – No sentido inverso, o volume de carga importada pelos terminais paranaenses somou 1,8 milhão de toneladas – 7% a mais que as 1,68 milhão de toneladas importadas em janeiro do ano passado. Os produtos descarregados em maior volume nos portos de Paranaguá e Antonina foram os fertilizantes: 903.300 toneladas nos últimos 31 dias - quase 17% maior que as 772.838 toneladas desembarcadas em janeiro de 2021.
Além dos adubos, os produtos mais descarregados no mês de janeiro foram os derivados de petróleo (410.834 toneladas); álcool (70.412 toneladas); e malte e cevada (69.090 toneladas).
| Agência Estadual de Notícias | | | | Curitiba teve um saldo positivo de 42.835 novos empregos em 2021, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência. O resultado alcançado pela capital foi recorde em 20 anos. O volume mais próximo alcançado foi em 2010, com o saldo positivo de 41.201 novas vagas.
O saldo do Caged é medido pela diferença entre admissões e demissões. Assim, quando o saldo é positivo, significa que houve mais contratações do que desligamentos e vice-versa.
Em relação a 2020, ano do início da pandemia da covid-19, o crescimento do saldo na geração de empregos foi gigantesco. A chegada do novo coronavírus encolheu o mercado de trabalho em todo o país. Em Curitiba, o saldo foi de 2.857 novos empregos, uma diferença acentuada, que representa apenas 6,6% do total de vagas criadas no ano passado.
Por outro lado, o ano de 2021 já superou o ano de 2019 em 121,7%, com um saldo positivo de 42.835, contra 19.325 no ano anterior à pandemia.
Ranking
No ano passado, Curitiba ficou entre as quatro cidades brasileiras que mais geraram empregos com carteira assinada. Foram 446.675 admissões, ficando atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Por atividade econômica, a campeã em admissões na capital paranaense em 2021 foi serviços, com 281.828 vagas abertas. Em seguida aparecem comércio (88.555), construção (44.375), indústria (31.593) e agropecuária (324).
Apoio
A Prefeitura de Curitiba mantém programas e ações para dar sustentação à retomada da atividade econômica tanto para trabalhadores quanto para empreendedores. Na reta final de 2021 o município antecipou o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário e do salário de dezembro dos servidores, movimentando a economia da cidade.
Outras medidas foram tomadas para reduzir o impacto da pandemia sobre a economia. Entre elas, a criação de um fundo de aval, de R$ 10 milhões, com potencial para alavancar até R$ 100 milhões em investimentos por parte das empresas curitibanas.
Para reduzir a burocracia na abertura de negócios, o número de atividades incluídas na lei de liberdade econômica foi ampliado. A lei prevê a dispensa de alguns alvarás para atividades de baixo risco, facilitando o processo. Em 2020, o número de atividades abrangidas pela lei passou de 242 para 545 na capital.
O município também prorrogou o prazo de pagamento de impostos e promoveu um programa de refinanciamento, o Refic-Covid-19, que permitiu o parcelamento de débitos em até 36 meses.
Capacitação
A Prefeitura investe ainda em capacitação para trabalhadores e empreendedores.
Os Liceus de Ofício, da Fundação de Ação Social (FAS), promovem cursos e preparam para o mercado de trabalho quem está em busca de qualificação. Além disso, os Espaços do Empreendedor da Agência Curitiba dão suporte a microempresários e microempreendedores individuais.
O Fab Lab Cajuru, laboratório de fabricação por prototipagem, por sua vez, gera novas oportunidades para estudantes, empresas e comunidade, que podem compartilhar conhecimentos e colocar em prática ideias inovadoras.
| Prefeitura de Curitiba | | | | O comércio lidera o número de vagas geradas, concentrando 48.722 postos de trabalho no período, o equivalente a 28,22% do total. Na sequência, está a indústria, com saldo de 46.667 vagas, contabilizando 27,03% do total.
O Paraná fechou 2021 como o Estado que mais gerou empregos formais na Região Sul do País. Foram 172.636 novas vagas entre janeiro e dezembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira (31). O número representa 6,3% do total de vagas criadas no País e foi impulsionado principalmente pelo setor de comércio e indústria, que, juntos, foram responsáveis por 55,25% dos empregos gerados no Estado no ano passado.
O comércio lidera o número de vagas geradas, concentrando 48.722 postos de trabalho no período, o equivalente a 28,22% do total. Na sequência, estão os setores da indústria, com saldo de 46.667 vagas (27,03% do total); serviços, com 40.865 vagas (23,67%); construção, com 10.653 vagas (6,17%); e agricultura e pecuária, com 3.303 vagas (1,91%).
A alta no número de vagas no comércio foi impulsionada principalmente pelas atividades de reparação de veículos automotores e motocicletas. O economista da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Thiago Quadros, explica que um dos fatores que contribuíram para o salto neste setor, principalmente em comparação com a indústria, foi a movimentação econômica, impulsionada pela vacinação em massa no Estado.
“No ano passado tivemos a vacinação e isso possibilitou que ocorresse uma maior flexibilização nas atividades econômicas. As que tinham maior restrição puderam voltar quase que normalmente. Essa nova normalidade possibilitou que os outros setores se recuperassem e tivessem desempenho superior ao da indústria”, disse.
Na indústria, tiveram destaque os segmentos industriais de transformação e extrativo; água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação; eletricidade e gás.
Segundo o economista, o bom desempenho da geração de empregos no setor vem desde 2020, mas em 2021 o resultado se consolidou ainda mais, com o dobro do número de vagas. Para ele, isso ocorreu em razão do perfil versátil da indústria paranaense.
“Temos setores diversos, desde o automotivo, madeireiro, móveis e vestuário. É uma economia que tem diversificação e isso acaba ajudando a passar por momentos de crise, porque quando alguns setores estão sofrendo um pouco mais, outros setores podem contribuir na geração de empregos”, ressaltou.
O especialista ainda destaca a influência do agronegócio no resultado, já que algumas atividades que lideram a produção industrial fazem parte dessa cadeia produtiva. “Nós vemos isso no setor de alimentos, máquinas e equipamentos. São algumas atividades que estão sendo produzidas para atender o agronegócio”, arrematou.
SERVIÇOS – A alta de novas vagas dentro do setor de serviços foi impulsionada pelas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com 40.865 postos — 23,67% do total.
As áreas de administração pública — defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais — ficaram em segundo lugar, com saldo de 11.244 vagas, representando 6,51% do total.
Outros segmentos que integraram a alta dos serviços foram alojamento e alimentação (8.831 vagas, 5,11%); transporte, armazenagem e correio (5.780 vagas, 3,34%); e artes, cultura, esporte e recreação (1.099, 0,63%). Outras atividades de serviços ainda somam 2.426 postos (1,40%).
CONSTRUÇÃO – Outra área com saldo positivo foi a de construção, com 10.653 vagas geradas, representando 6,17% do total. O vice-presidente de banco de dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR), Marcos Kahtalian, relata que o saldo positivo foi impulsionado pelo aquecimento do mercado imobiliário em 2021.
“O crédito imobiliário foi responsável pelo crescimento porque expandiu 46% em relação a 2020. Isso gerou impulso na contratação de mão de obra, e é um número bem expressivo porque estamos falando de carteira assinada, um emprego de qualidade”, ressaltou.
Para Kahtalian, o setor impacta todo o Estado, já que a atividade não está concentrada apenas em grandes cidades. “A construção está espalhada por muitos municípios, movimentando uma cadeia que envolve pequenos fornecedores, loja de material, pequenos serviços da construção civil, dinamiza muito a economia”, disse.
De acordo com o especialista, uma série de empregos são gerados por consequência dos avanços na construção, em áreas como o mercado imobiliário, setor moveleiro, decoração, arquitetura, mudanças, transporte, entre outros.
CENÁRIO NACIONAL – No Brasil, o setor de serviços liderou a criação de empregos no acumulado de janeiro a dezembro, com 1.226.026 de vagas: a área é responsável por 44,89% do saldo nacional de 2.730.597 postos. O comércio veio em segundo lugar, com 643.754 vagas (23,57%), seguido pela indústria, com 475.141 (17,40%), construção, com 244.755 (8,96%), e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com 140.927(5,13%)
| Agência Estadual de Notícias | | | | A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba vacinou, até esta segunda-feira (31/1), 1.621.769 pessoas com a primeira dose ou a dose única (Janssen) da vacina anticovid, o que corresponde a 83,2% de toda a população da cidade. Em relação à população completamente imunizada (com duas doses ou dose única), a cobertura chega a 77,1%.
Ao todo, Curitiba já aplicou 3.690.815 unidades do imunizante, sendo 1.583.385 primeiras doses e 1.465.248 segundas doses; 38.384 doses únicas 603.798 doses de reforço (3ª e 4ª doses).
Vacinados com 18 anos ou mais
Entre a população com 18 anos ou mais, 1.424.867 receberam a primeira dose; 1.372.511 receberam a segunda dose e 38.384 pessoas receberam a vacina em dose única.
Curitiba também está aplicando as doses de reforço para quem já completou o ciclo de imunização. Até esta segunda-feira (31/1), 601.275 pessoas receberam a dose de reforço (3ª dose) e 2.523 receberam a segunda dose de reforço (4ª dose, para pessoas imunossuprimidas).
Adolescentes e crianças
Até o momento, a SMS vacinou 123.996 adolescentes entre 12 e 17 anos. Destes, 92.737 já receberam também a segunda dose.
Curitiba iniciou a vacinação de crianças de 5 a 11 anos em 17 de janeiro, com a aplicação da dose pediátrica da Pfizer. Até segunda-feira (31/1), 34.522 crianças haviam recebido a primeira dose.
Doses recebidas
Até o momento, Curitiba recebeu do Ministério da Saúde, repassadas pelo Governo do Paraná, 3.891.507 doses de vacinas, sendo 1.688.612 para primeira dose (dessas, 30.670 são doses pediátricas), 1.584.345 para segunda dose, 38.290 doses de aplicação única e 580.260 doses de reforço. Nesse montante já estão contabilizados os 5% de reserva técnica.
A reserva técnica é uma medida de segurança, faz parte dos protocolos da logística e é necessária para evitar problemas no fluxo de imunização que possam ser causados por imprevistos eventuais, como a quebra acidental de frascos.
O município tem capacidade para vacinar mais de 30 mil pessoas por dia, já tendo aplicado 45,6 mil doses em um único dia, e o avanço do cronograma de imunização ocorre à medida que as doses são enviadas pelo Ministério da Saúde ao governo estadual, responsável por distribuir os lotes do imunizante aos municípios.
| Prefeitura de Curitiba | | | |
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