| 01 de DEZembro de 2021
Quarta-feira
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Em 01/12/2021
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Fonte: BACEN
| | | | | Emprego estável pelo segundo mês consecutivo
A pausa nas contratações, combinada com a elevada inflação, vem reduzindo a massa salarial real da indústria e o rendimento médio real dos trabalhadores industriais. O faturamento da real presentou mais um mês de queda.
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| CNI | | | | Somente no mês de outubro, o saldo registrado foi de 15.747 vagas. O bom resultado acumulado é consequência de uma performance positiva do Paraná ao longo de todos os meses do ano.
Com saldo de 176.570 vagas com carteira assinada, o Paraná é o quarto estado brasileiro que mais gerou empregos em 2021. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), publicado nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. À frente do Paraná, estão apenas São Paulo (812.484), Minas Gerais (300.660) e Santa Catarina (187.147). O acumulado leva em consideração as vagas formais abertas entre janeiro e outubro.
“O Paraná se aproxima do fim do ano mostrando uma recuperação econômica exemplar após a pandemia, com os setores de comércio e serviços se fortalecendo a cada mês. Essa é a prova de que o nosso Estado une forças para criar a melhor política pública de desenvolvimento que existe, que é a geração de emprego e renda”, celebrou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Somente no mês de outubro, o saldo registrado foi de 15.747 vagas. É o sexto do País em números absolutos, ficando atrás de São Paulo (76.952), Minas Gerais (21.327), Rio de Janeiro (19.703), Rio Grande do Sul (19.478) e Santa Catarina (17.713).
A alta no mês foi puxada pelos setores de serviços, com saldo de 6.800 vagas, e de comércio, com 5.171 vagas. Na sequência, estão a indústria (3.723) e os setores de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (219). O único setor em baixa no período foi o de construção civil, com saldo negativo de 166 vagas.
ALTA CONSECUTIVA – O bom resultado acumulado é consequência de uma performance positiva do Paraná ao longo de todos os meses do ano. Considerando os ajustes aplicados pelo Caged, foram 25.154 vagas abertas em janeiro, 41.388 em fevereiro, 10.549 em março, 9.697 em abril, 15.521 em maio, 15.478 em junho, 13.925 em julho, 21.826 em agosto, 15.059 em setembro e 15.747 em outubro.
O secretário estadual de Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost, ressalta que os números demonstram um alinhamento exemplar entre o Governo do Estado e o setor privado para promover políticas de geração de emprego. “Nossa gestão está comprometida em gerar mais oportunidades. De um lado fomentamos a criação de novas vagas através de diferentes iniciativas. De outro, fazemos a ponte com a empresa através das agências do trabalhador. Assim, movimentamos a economia do nosso Estado”, afirmou.
MUNICÍPIOS – As vagas geradas no mês de outubro mostram uma descentralização dos polos produtivos através de uma performance geral positiva em diferentes regiões do Estado. Dos 399 municípios paranaenses, 264 apresentaram saldo positivo — o equivalente a 66,2% do total.
Os principais geradores de emprego no período foram Curitiba (3.645), Maringá (1.064), Londrina (959), Foz do Iguaçu (745), Cascavel (563), Toledo (482), Pinhais (409), São José dos Pinhais (404), Matelândia (341) e Guarapuava (328). Dentre os demais municípios, 17 tiveram saldo zero e outros 118 apresentaram saldo negativo.
DADOS NACIONAIS – Assim como no Paraná, o emprego formal cresceu no Brasil pelo décimo mês consecutivo. Segundo o Caged, o saldo do mês de outubro em todo o País foi de 253.083 vagas. Já o acumulado dos dez meses do ano chega a 2.645.974 vagas.
Nos últimos 12 meses, o saldo ficou positivo em 2.862.988 empregos, variação de +1,36%. Assim como no acumulado do ano, os últimos 12 meses tiveram crescimento maior do que no período anterior. Em 2018, o saldo tinha ficado positivo em 286.121 vagas.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Reajuste será de 100% do INPC. O valor exato será divulgado no início do ano pelo governador Ratinho Junior. Proposta de reajuste foi encaminhada à Assembleia Legislativa e também define como regra a participação de centrais sindicais e federações patronais nas negociações do piso salarial.
O Paraná deverá seguir com o maior piso regional do País. Nesta terça-feira (30), o Governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa o projeto de lei que propõe o reajuste do piso salarial de 2022 pela aplicação integral do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 2021. O valor exato será divulgado no início do ano pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, mas o cálculo preliminar é que o mínimo regional deverá subir dos atuais R$ 1,4 mil para cerca de R$ 1,6 mil na primeira faixa do piso.
A regra de reajuste foi definida em consenso pelo Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda, que é formado por representantes do Governo do Estado, de seis federações do setor patronal e das seis principais centrais sindicais (representando os trabalhadores), e reflete o cenário estadual e nacional de retomada econômica. O acordo contou com a coordenação do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda, da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho.
A proposta encaminhada ao legislativo se refere exclusivamente aos empregados que não tenham piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho, não sendo aplicável à remuneração de servidores públicos do Estado do Paraná e seus municípios.
O projeto de lei propõe, ainda, uma regra para a valorização dos pisos salariais. De acordo com o texto, todos os mínimos regionais fixados a partir de 2023 passarão por uma negociação tripartite entre as Centrais Sindicais e Federações Patronais, com a participação do Governo do Estado, e poderão contar com o acompanhamento do Ministério Público do Trabalho e da Superintendência Regional do Trabalho; Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese).
Esta comissão tripartite será criada até o final do primeiro semestre de 2022. O Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda será responsável pelo monitoramento e avaliação da política estadual de valorização do Piso Salarial no Estado do Paraná.
Para o governador Carlos Massa Ratinho Junior, a regra para a negociação do piso regional é democrática, com representação das centrais sindicais e de federações patronais e a mediação do governo. “O reajuste do piso é um compromisso do nosso governo em valorizar os trabalhadores e é feito de forma democrática, num processo que envolve todos, e que, pela proposta que enviamos ao Legislativo, passa a ser um processo previsto em lei”, afirmou. “Com o reajuste, aumenta o poder aquisitivo dos trabalhadores abrangidos por essa lei. Isso se reflete no movimento do comércio e nos serviços”.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Curitiba está entre as cinco cidades que mais geram empregos com carteira assinada no País. No acumulado de janeiro a outubro, o mercado de trabalho da capital criou 42.320 novas vagas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira (30/11) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
A capital paranaense ficou atrás apenas de São Paulo (329.872), Rio de Janeiro (63.995), Belo Horizonte (56.923) e Brasília (51.077).
Curitiba segue em ritmo de retomada e bateu mais um recorde quando comparada com a série histórica, que começou em 2003. Segundo o Ministério, no entanto, a comparação não é recomendada, porque foram implantadas mudanças na metodologia do Caged a partir do início de 2020.
No mesmo período do ano passado (já com a nova metodolgia), a cidade havia amargado um saldo negativo de 6.037 vagas. O saldo do Caged é medido pela diferença entre admissões e demissões. Assim, quando o saldo é positivo, significa que houve mais contratações do que demissões e vice-versa. Nos dez meses acumulados de 2021, foram 371.881 contratações e 329.561 demissões na capital.
Recuperação
O número consolida o movimento de recuperação, após o impacto da pandemia de covid-19 encolher o mercado de trabalho em todo país, comemora o prefeitro Rafael Greca.
“Os números comprovam que a nossa economia aqui de Curitiba virou a chave da pandemia. Ainda temos desafios, mas vamos em frente com a esperança de dias melhores”, afirmou o prefeito.
O resultado de janeiro a outubro foi puxado principalmente pelos setores de Serviços, com 22.328 novas vagas, Comércio, 6.290, Construção Civil, 8.096, e Indústria, com 5.557.
Com o resultado, Curitiba também liderou a geração de empregos no Paraná no período. Foi responsável por 23% das vagas criadas no Estado, que totalizaram 176.570 no período. Somente no mês de setembro foram 3.645 vagas geradas em Curitiba.
Apoio do município
A Prefeitura de Curitiba mantém programas e ações para dar sustentação à retomada da atividade econômica tanto para trabalhadores quanto para empreendedores. Na reta final do ano, o município antecipou o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário e do salário de dezembro dos servidores, o que deve movimentar pelo menos R$ 276 milhões na economia da cidade.
O pagamento se soma a outras medidas para reduzir o impacto da pandemia sobre a economia. Entre elas, a criação de um fundo de aval, de R$ 10 milhões, com potencial para alavancar até R$ 100 milhões em investimentos por parte das empresas curitibanas.
Para reduzir a burocracia na abertura de negócios, o número de atividades incluídas na lei de liberdade econômica foi ampliado. A lei prevê a dispensa de alguns alvarás para atividades de baixo risco, facilitando o processo. No ano passado, o número de atividades abrangidas pela lei passou de 242 para 545 na capital.
O município também prorrogou o prazo de pagamento de impostos e promoveu um programa de refinanciamento, o Refic-Covid-19, que permitiu o parcelamento de débitos em até 36 meses.
A Prefeitura também vem dando apoio ao setor de eventos, com a utilização de R$ 2,7 milhões para projetos desse segmento e moratória de dívidas, até o fim do ano.
Capacitação
A Prefeitura investe ainda em capacitação para trabalhadores e empreendedores.
Os Liceus de Ofício, da Fundação de Ação Social (FAS), promovem cursos e preparam para o mercado de trabalho quem está em busca de qualificação. Além disso, os Espaços do Empreendedor da Agência Curitiba dão suporte a microempresários e microempreendedores individuais. E o Programa 1ºEmpregotech 2021, lançado no ano passado, oferece qualificação na área de tecnologia com aulas e oficinas.
O Fab Lab Cajuru, laboratório de fabricação por prototipagem, por sua vez, gera novas oportunidades para estudantes, empresas e comunidade, que podem compartilhar conhecimentos e colocar em prática ideias inovadoras.
| Prefeitura de Curitiba | | | | O programa desenvolvido pela Prefeitura para aumentar o nível de empregabilidade de adolescentes foi apresentado nesta terça-feira (30/11), durante o evento Curitiba Educadora: Programa de Formação para o Primeiro Emprego. A apresentação fez parte da programação da capital para marcar o Dia Internacional das Cidades Educadoras, comemorado hoje. Desde 2019, Curitiba é signatária do Cidades Educadoras, movimento que nasceu em Barcelona, na década de 1990.
Coordenado pela Fundação de Ação Social (FAS), o PPE é oferecido a jovens de 14 a 17 anos, prioritariamente em situação de vulnerabilidade e risco social, e por ser um processo amplo e que envolve a população ele está alinhado à Carta das Cidades Educadoras e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
“PPE é um programa estruturante e foi pensado como uma forma de transformar a vida dos adolescentes investindo na formação para o primeiro emprego”, disse o presidente da FAS, Fabiano Vilaruel, durante a abertura do evento, no Salão de Atos do Parque Barigui. “Hoje o que vemos são jovens que entram no mercado de trabalho por estarem preparados e não porque foram indicados por uma instituição.”
Inovation Camp
Durante o evento, jovens das equipes vencedoras das quatro edições do Innovation Camp de 2021 apresentaram à plateia as soluções que criaram nas competições deste ano para a busca de se alcançar dois dos 17 ODS. O primeiro deles, o ODS4, trata da educação de qualidade para todos, e o ODS8, busca o acesso ao trabalho decente e desenvolvimento econômico.
O Innovation Camp é uma das atividades que compõem o percurso do PPE. É desenvolvido em parceria com a organização da sociedade civil Junior Achievement e, por meio de metodologias e ferramentas de gestão de projetos, provoca os adolescentes a pensar soluções aos ODS que estão diretamente ligados aos objetivos do PPE.
Durante as competições os jovens podem experimentar o trabalho em equipe focado em soluções, explorar conceitos de viabilidade, escalabilidade, satisfação do público, marketing e pitch (apresentação) de negócio.
“Buscamos desenvolver nos adolescentes a empatia, resiliência, superação, sucesso e espírito empreendedor”, explicou a orientadora de projetos da Junior Achievement, Beatriz de Oliveira.
O adolescente Matheus da Silva Santos, 19 anos, fez parte do PPE em 2019 e contou a experiência que teve até se tonar um empreendedor. “O PPE transformou a minha vida. Desde que fiz o programa, trabalhei em uma agência de marketing, fui sócio de outra e hoje tenho minha própria empresa”, contou o jovem que trabalha como estrategista digital.
O programa
O PPE foi lançado no fim de 2018 e oferece um percurso formativo em que os alunos têm acesso a diversos conteúdos que visam promover o desenvolvimento profissional e comportamental para a ampliação das possibilidades de acesso ao primeiro emprego, preferencialmente na condição de Aprendiz.
Entre as atividades oferecidas estão reforços de Português e Matemática laboral, informática básica, empreendedorismo, descobrem ferramentas de gestão, desenvolvem projetos e são estimulados ao autoconhecimento e percepção das suas relações com o mundo e com os resultados que desejam para si mesmos.
Desde sua implantação ofereceu mais de 2.500 vagas e formou 843 jovens. Atualmente, o programa é executado por meio de parcerias e cooperações com diversas instituições e voluntários.
Presenças
Participam do evento a diretora e a coordenadora de Apoio à Empregabilidade da FAS, Melissa Ferreira e Roberta Carnasciali, respectivamente, o diretor de Relações do Trabalho, Adriano Benedito Laurindo, e a gerente do PPE, Francielle Hass. E, ainda, Lucas Alexandre Michels, que representou o presidente do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), Domingos Murta.
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